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<body class="calibre">
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1 CORÍNTIOS </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1"> Introdução </b></a></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1"> Esboço </b></a></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1"> Capítulo 1 Capítulo 5 Capítulo 9</b></a><b class="calibre1"> <a href="index_split_000.html#0">Capítulo 13 </a></b></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1"> Capítulo 2 Capítulo 6 Capítulo 10</b></a><b class="calibre1"> <a href="index_split_000.html#0">Capítulo 14 </a></b></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1"> Capítulo 3 Capítulo 7 Capítulo 11</b></a><b class="calibre1"> <a href="index_split_000.html#0">Capítulo 15</a></b></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1"> Capítulo 4 Capítulo 8 Capítulo 12</b></a><b class="calibre1"> <a href="index_split_000.html#0">Capítulo 16</a></b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">INTRODUÇÃO </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A cidade de Corinto. </b> Corinto era um rico centro comercial, situado sobre o estreito istmo que liga o território da Grécia propriamente dita com o Peloponeso. Sua história pode ser convenientemente dividida em duas partes. A cidade, que de acordo com a lenda, era o lugar onde a Argo de Jasom foi construída, sendo destruída por Lúcio Múmio Acaico, o cônsul romano, em 146 a.C. Foi o fim do primeiro capítulo de sua história. Era inevitável, entretanto, que uma cidade tão favoravelmente localizada fosse ressuscitada. Por isso, em 46 a.C., a nova cidade foi construída por Júlio César, recebendo o "status" de colônia romana. </p>
<p class="calibre2">Rapidamente readquiriu sua importância comercial e, em aditamento, tomou-se sob diversos aspectos a principal cidade da Grécia. A importância da cidade deve ter influenciado o apóstolo Paulo em seus esforços missionários. Sendo o ponto central do comércio norte-sul e leste-oeste e contendo uma população de caráter misto – romanos, gregos e orientais – Corinto era um centro estratégico. Na verdade, era chamada "o Império em miniatura"; – "o Império reduzido a um só Estado" (ICC, pág, xiii). Uma mensagem proclamada e ouvida em Corinto encontraria o seu carrinho, às mais distantes regiões do mundo habitado. Não foi por menos, então, que Paulo fosse "constrangido pela Palavra" (Atos 18:5) a testificar em Corinto. Com a pressão interna feita 1 pelo Senhor e pela Palavra, poderia também haver uma pressão externa – a porta aberta na Corinto cosmopolita. </p>
<p class="calibre2">E finalmente, o caráter moral de Corinto era solo fértil para as gloriosas boas novas do Messias. A velha cidade possuía o formoso Templo de Afrodite, onde mi prostitutas sagradas estavam à disposição dos seus devotos. O mesmo espírito, se não o mesmo templo, prevalecia na nova cidade. O provérbio, de significado sexual, "nem todos podem visitar Corinto", era voz corrente (cons. MNT, pág, xviii). A palavra grega <i class="calibre3">Korinthiazomai</i>, que literalmente significa, agir como um coríntio, passou a significar "fornicar" (cons. LSJ, pág. 981). </p>
<p class="calibre2">"Todo grego" escreveu Moffat, "sabia o que significava a expressão - moça coríntia" (MNT, <i class="calibre3">loc. cit. </i>). O popular comentador escocês, William Barclay disse: "Aelian, o falecido escritor grego, conta-nos que sempre que um coríntio aparecia no palco, em uma peça grega, aparecia bêbado" (William Barclay, <i class="calibre3">The Letters to the Corinthians</i>, pág. 3). Não é necessário multiplicar referências e ilustrações; Corinto era conhecida por tudo o que fosse depravação, dissolução e devassidão. Foi providencial que Paulo se encontrasse em Corinto quando escreveu a Epístola aos Romanos. De nenhuma outra cidade ele teria recebido tal incentivo, para escrever sobre o pecado do homem, e em nenhuma outra cidade ele teria a oportunidade de ver melhor exemplo dele. </p>
<p class="calibre2">Contemplando as pessoas enquanto esteve hospedado em casa de Gaio, ele teve ocasião de catalogar os pecados humanos apresentados em Romanos 1:18-32. Com tal cenário por fundo, surgiu a Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios, a epístola da santificação. É como se hoje em dia alguém enviasse uma carta sobre santidade para um grupo de crentes em Paris ou Singapura. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Origem da Igreja. </b> A história da organização da igreja em Corinto foi narrada por Lucas, em Atos 18:1-17. Paulo chegou à cidade em sua segunda viagem missionária, em 50 A.D., e logo foi o primeiro a pregar ali o evangelho. Enquanto morava e trabalhava com Áqüila e Priscila, começou o seu ministério na sinagoga, um ministério que se estendeu 1 por dezoito meses. Um notável aspecto do método de pregação do apóstolo encontramos no texto ocidental de Atos 18:4, <i class="calibre3">E entrando na sinagoga todos os sábados ele discursava, intercalando o nome do Senhor Jesus, e tentava persuadir não apenas os judeus mas também os gregos</i>. <b class="calibre1">Intercalando o nome do Senhor Jesus</b> deve se referir à aplicação das Escrituras do Velho Testamento a Cristo. Em outras palavras, ele pregava Jesus de Nazaré como cumprimento da profecia messiânica. Ele, portanto, seguia a metodologia do próprio Senhor, o qual, na Estrada de Emaús, com os dois discípulos, começou em Moisés e todos os profetas e lhes expôs todas as Escrituras, que lhe diziam respeito (cons. Lc. 24:27). A reação diante da pregação de Paulo foi diferente da reação diante do ensino de Jesus. Na maioria das vezes, os corações dos ouvintes de Paulo não queimavam com interesse pela verdade; queimavam com a oposição à verdade. E Paulo foi obrigado a partir (Atos 18:6). Mudando-se para a casa de Tito Justo (possivelmente o Gaio de I Co. 1:14 e Rm. 16:23; William Ramsay, <i class="calibre3">Structures of the Apostolic Church</i>, pág. 205), Paulo continuou pregando "em fraqueza, temor, e grande tremor" (I Co. 2:3). E quem não temeria naquelas circunstâncias? O lugar de reuniões da pequena assembléia ficava ao lado da sinagoga! O Senhor, entretanto, apareceu a Paulo em uma visão e o encorajou com a promessa que Ele tinha "muito povo" em Corinto (cons. Atos 18:9, 10). Esta promessa deve ter constituído um grande conforto para o apóstolo nos anos subseqüentes, quando a frouxidão moral dos crentes devia ter-lhe dado motivos de duvidar da genuinidade do trabalho ali. Depois de concluir seu ministério em Corinto, Paulo retornou a Jerusalém e Antioquia. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Autoria da Carta. </b> As evidências externas e internas da autoria Paulina da carta são tão fortes, que realmente torna-se desnecessário dar ao assunto mais do que uma atenção superficial. Clemente de Roma, que escreveu em 95 A.D, mais ou menos, refere-se à epístola dizendo-a do "bendito Paulo, o apóstolo". Esta é a mais antiga citação de um escritor do Novo Testamento, identificado pelo nome (ICC, pág. xvii). Inácio, 1 Policarpo e outros fornecem abundantes evidências externas adicionais. </p>
<p class="calibre2">As evidências internas – de estilo, vocabulário e conteúdo – harmonizam-se com o que sabemos de ambos, Paulo e Corinto. Este é um genuíno produto do apóstolo Paulo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Lugar onde foi escrita. </b> Paulo escreveu a carta em Éfeso (cons. I Co. 16:8), não de Filipos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Data quando foi escrita. </b> A data não pode ser fixada com certeza absoluta, mas parece provável que a epístola foi escrita durante a última parte, da prolongada permanência de Paulo em Éfeso (cons. Atos 19:1 - 20:1). Isto seria em cerca de 55 A.D. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ocasião quando foi escrita. </b> Antes de dar uma idéia da ocasião em que foi escrita a carta, seda sábio fazer um esboço da ordem dos contatos e correspondência que Paulo manteve com a assembléia de Corinto. </p>
<p class="calibre2">Embora quase todos os pontos do esboço sejam discutíveis, a defesa não está dentro do propósito desta breve introdução. </p>
<p class="calibre2">1. O primeiro contato de Paulo com eles foi o acima mencionado, a visita na qual as boas novas foram pela primeira vez pregadas aos coríntios. De acordo com 2:1, 3:2 e 11:2, parece que esta foi a única visita antes da composição da canônica I Coríntios. </p>
<p class="calibre2">2. Depois dessa visita inicial, Paulo escreveu uma carta à igreja, a qual se perdeu (cons. 5:9). </p>
<p class="calibre2">3. Quando notícias perturbadoras chegaram sobre os crentes e uma carta pedia informações, Paulo escreveu I Coríntios. </p>
<p class="calibre2">4. Ao que parece, os problemas na igreja não foram resolvidos pela epístola, pois o apóstolo viu-se forçado a fazer à igreja uma visita apressada e difícil (cons. lI Co. 2:1; 12:14; 13:1, 2). </p>
<p class="calibre2">5. Seguindo essa visita penosa, o apóstolo escreveu à igreja uma terceira carta de caráter muito severo, à qual ele se refere em II Cor. 2:4. </p>
<p class="calibre2">6. A ansiedade do apóstolo por causa da igreja era tão grande, que não quis ficar esperando por Tito em Trôade, o portador da carta severa, mas dirigiu-se apressadamente à Macedônia. Ali encontrou-se com Tito e ficou sabendo que a carta produzira resultados; tudo ia bem em 1 Corinto. Da Macedônia Paulo escreveu a canônica II Coríntios (cons. II Co. 2:13; 7:6-16). </p>
<p class="calibre2">7. Ele, então, seguiu sua última carta com sua última visita à igreja, da qual temos evidência (cons. Atos 20:1-4). </p>
<p class="calibre2">A ocasião em que foi escrita I Coríntios pode ser descoberta por diversas indicações. Em primeira lugar, o apóstolo recebera. de duas fontes notícias de divisões dentro da igreja (cons. I Co. 1:11; 16:17). O mais sério dos elementos alienígenas pode ter sido os judaizantes (cons. 1:12; 9:1). Em segundo lugar, vindos da igreja de Corinto, chegaram a Éfeso, Estéfanas, Fortunato e Acaico (cons. 16:17). O trio trouxe uma carta dos crentes na qual havia uma série de perguntas para Paulo responder. As perguntas podem ser encontradas na frase-chave freqüente, "quanto às cousas" ( <i class="calibre3">peri de</i>; veja 7:1, 25; 8:1; 12:1; 16:1, 12). </p>
<p class="calibre2">Em terceiro lugar, certos assuntos parecem ser simplesmente "o resultado espontâneo dos pensamentos preocupados do apóstolo por causa da Igreja de Corinto" (ICC. pág, xxi). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Principais Características da Carta. </b> Talvez o aspecto principal desta epístola seja a ênfase dada à vida da igreja local. A ordem e os problemas da igreja primitiva estão diante do leitor. Se Romanos pode ser chamada de carta teológica, I Coríntios é certamente uma obra prática. Se em Romanos Paulo parece um professor moderno de Teologia Bíblica, em I Coríntios ele parece um pastor-professor, enfrentando o cuidado com a igreja na linha de frente da guerra cristã. </p>
<p class="calibre2">Por outro lado, a carta não é totalmente prática na sua ênfase. O mais importante capítulo do Novo Testamento, que fala da ressurreição de Jesus Cristo, é provavelmente I Coríntios 15, e certamente a mais importante seção do Novo Testamento, sobre os dons espirituais, encontra-se em I Coríntios 12, 13,14. </p>
<p class="calibre2">E, é claro, esta grande carta tem sido conhecida principalmente pelo seu grande lirismo sobre o amor, no capítulo 13. Aí se vê até que altura pode um homem subir na obra espiritual, quando despertado pelo 1 Espírito Santo de Deus. A genialidade do homem Paulo irrompe aqui com efeito indescritível. </p>
<p class="calibre2">Finalmente, é interessante mencionar que esta é a mais longa epístola de Paulo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Plano da Carta. </b> A argumentação paulina é simples e clara, assunto seguindo assunto, ordenadamente, com as divisões claramente demarcadas. O esboço abaixo é utilizado na exposição. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">ESBOÇO </b></p>
<p class="calibre2">I. Introdução. 1:1-9. </p>
<p class="calibre2">A. Saudação. 1:1-3 . </p>
<p class="calibre2">B. Ação de Graças. 1:4-9. </p>
<p class="calibre2">II. As divisões na igreja. 1:10 - 4:21. </p>
<p class="calibre2">A. O fato das divisões. 1:10-17. </p>
<p class="calibre2">B. As causas das divisões. 1 : 18 - 4 : 5. </p>
<p class="calibre2">1. Causa 1: Má interpretação da mensagem. 1:18 - 3:4. </p>
<p class="calibre2">2. Causa 2: Má interpretação do ministério. 3:5 - 4:5. </p>
<p class="calibre2">C. Aplicação e conclusão. 4:6-21. </p>
<p class="calibre2">III. As desordens na igreja. 5:1 - 6:20. </p>
<p class="calibre2">A. Ausência de disciplina. 5:1-13. </p>
<p class="calibre2">B. Os litígios diante dos pagãos. 6:1-11. </p>
<p class="calibre2">C. A frouxidão moral da igreja. 6:12-20. </p>
<p class="calibre2">IV. As dificuldades na igreja. 7:1 - 15:58. </p>
<p class="calibre2">A. Conselho relativo ao casamento. 7:1-40. </p>
<p class="calibre2">l . Prólogo. 7:1-7. </p>
<p class="calibre2">2. Os problemas do casamento. 7:8-38. </p>
<p class="calibre2">3. O "postscript". 7:39, 40. </p>
<p class="calibre2">B. Conselho relativo às coisas sacrificadas aos ídolos. </p>
<p class="calibre2">8:1 - 11:1. </p>
<p class="calibre2">1. Os princípios. 8:1-13. </p>
<p class="calibre2">2. A ilustração dos princípios. 9:1-27. </p>
<p class="calibre2">3. Advertência e aplicação aos coríntios. 10:1 - 11:1. </p>
<p class="calibre2">1 C. Conselho referente ao véu usado pelas mulheres nos cultos públicos. </p>
<p class="calibre2">l. Razão teológica. 11:2-6. </p>
<p class="calibre2">2. Razões bíblicas. 11:7-12. </p>
<p class="calibre2">3. Razões físicas. 11:13-16. </p>
<p class="calibre2">D. Conselho referente à Ceia do Senhor. 11:17-34. </p>
<p class="calibre2">1. A indignação de Paulo. 11:17-22. </p>
<p class="calibre2">2. Revisão de instruções passadas. 11:23-26. </p>
<p class="calibre2">3. Aplicação aos coríntios. 11:27-34. </p>
<p class="calibre2">E. Conselho referente aos dons espirituais. 12:1 - 14:40. </p>
<p class="calibre2">1. A validade do pronunciamento. 12:1-3. </p>
<p class="calibre2">2. A unidade dos dons. 12:4-1 1. </p>
<p class="calibre2">3. A diversidade dos dons. 12:12-31a. </p>
<p class="calibre2">4. A primazia do amor sobre os dons. 12:31b - 13:13. </p>
<p class="calibre2">5 . A superioridade da profecia, e o culto público da igreja. 14:1-36. </p>
<p class="calibre2">6. Conclusão. 14:3-40. </p>
<p class="calibre2">F. Conselho relativo à doutrina da ressurreição. 15:1-58. </p>
<p class="calibre2">1. A certeza da ressurreição. 15:1-34. </p>
<p class="calibre2">2. A consideração de certas objeções. 15:35-5 7. </p>
<p class="calibre2">3 . Apelo final. 15:58. </p>
<p class="calibre2">V. Conclusão: Assuntos práticos e pessoais. 16:1-24. </p>
<p class="calibre2">A. A coleta para os pobres. 16:1-4. </p>
<p class="calibre2">B. A planejada visita de Paulo. 16:5-9. </p>
<p class="calibre2">C. Recomendações, exortações, saudações e bênção apostólica, 16:10-24. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">COMENTÁRIO </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1 Coríntios 1 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">I. Introdução. 1:1-9 </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A. Saudação. 1:1-3. </b></p>
<p class="calibre2">A introdução, formada de saudação e ação de graças, abre o caminho para i discussão a seguir e, no verdadeiro estilo paulino, contém importantes indicações quanto à responsabilidade da carta. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Chamado apóstolo</b> (gr. um apóstolo por vocação, força do adjetivo verbal) acentua a iniciativa divina na convocação de Paulo para o ofício. Esta frase, com o reforço, <b class="calibre1">pela vontade de Deus, </b> tem a intenção de atingir àqueles em Corinto, que possam ter duvidado do seu direito de falar com autoridade (cons. 9:1). <b class="calibre1">Irmão Sóstenes</b> (lit. <i class="calibre3">o irmão</i>) pode indicar o chefe da sinagoga mencionada em Atos 18:17, mas isto não se pode provar. O artigo definido pode significar nada mais que o fato de ser ele um cristão muito conhecido. Se, no entanto, este é o Sóstenes coríntio da narrativa de Lucas, então o espancamento que recebeu dos gregos foi uma bênção; tornou-se cristão! <b class="calibre1">2. </b> A igreja é <b class="calibre1">a igreja de Deus, </b> não de Cefas, ou Apolo, ou mesmo de Paulo (cons. 1:12). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Santificados em Cristo Jesus</b> introduz uma importante doutrina, ainda que muito mal-interpretada. O termo grego <i class="calibre3">hagiazo</i> significa "santificar", não no sentido de "tornar santo", mas no sentido de "separar" para posse e uso de Deus (cons. Jo. 17:19). Os cristãos não são sem pecado, ainda que deveriam pecar menos. A santificação bíblica é quádrupla: 1) primária, equivalente à "graça eficaz" da teologia sistemática (cons. lI Ts. 2:13; I Pe. 1:2); 2) posicional, uma posição perfeita na santidade, verdadeira para todos os crentes, desde o momento da conversão (cons. Atos 20:32; 26:18); 3) progressiva, equivalente ao crescimento diário na graça (cons. Jo. 17:17; Ef. 5:26; II Co. 7:1); 4) prospectiva, para final semelhança com Cristo posicional e praticamente (cons. I Ts. 5:23). O uso do particípio perfeito aqui, refere-se à santificação posicional. Agora os crentes são santos, não por canonização humana, mas por operação divina. O alvo de Paulo na carta era despertar a vida prática dos coríntios, para uma conformação mais definida com sua posição em Cristo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso. </b> Não estende a saudação a todos os cristãos, mas previne contra a tendência de confinar os ensinamentos apenas a Corinto (cons. I Co. 4:17; 7:17; 11:16; 14:33, 36), uma confirmação adicional da unidade do corpo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. </b> As já familiares <b class="calibre1">graça e paz</b> referem-se à graça e paz na vida cristã. Não se referem à graça, que introduz um homem nesse tipo de vida, nem à paz que se lhe segue (cons. Jo. 1:16; 14:27). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">B. Ação de Graças. 1:4-9. </b></p>
<p class="calibre2">A ação de graças não é irônica, nem foi dirigida apenas a uma certa parte da assembléia. Muito menos é simplesmente uma tentativa cortês de "ganhar amigos e influenciar pessoas", embora seja verdade que "a censura fica melhor quando vem depois do louvor" (MNT, pág. 7). É, antes, uma verdadeira estimativa da posição dos coríntios em Cristo, e forma a base para o apelo que Paulo faz em prol da conformidade prática com isto. O apóstolo destaca seus dons de palavra e conhecimento com ênfase especial. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Graças a meu Deus. </b> Aquele que é o responsável pelos dons espirituais mais tarde mencionados. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Palavra. </b> Provavelmente inclui mais do que o dom de línguas (cons. 12:8-10, 28-30). Os coríntios tinham uma grande coleção de dons da palavra (veja 14:26). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. </b> O resultado de seu enriquecimento é que <b class="calibre1">de maneira que não </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">nos falte nenhum dom. </b> Enquanto a palavra <i class="calibre3">karisma</i>, traduzida para <b class="calibre1">dom</b>, tem uma grande variedade de significados, aqui provavelmente se refere aos dons espirituais no sentido técnico (cons. 12:1 – 14:40). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Aguardando</b>, uma palavra composta de forte sentido duplo, significando <i class="calibre3">esperar ardentemente</i> ou <i class="calibre3">ansiosamente</i> (Arndt, pág. 82), expressa a atitude dos crentes quando usam os dons no culto a Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Confirmará</b> foi usada no grego koinê, como termo legal técnico, referindo-se a uma segurança devidamente garantida ( <i class="calibre3">ibid</i>, pág, 138). </p>
<p class="calibre2">1 Eles tinham a garantia divina que compareceriam diante dEle na volta de Cristo. <b class="calibre1">Irrepreensíveis</b>. Literalmente, <i class="calibre3">inacusáveis</i>, ou "incontestáveis" (Leon Morris, <i class="calibre3">The First Epistle of Paul to the Corinthians</i>, pág. 37). </p>
<p class="calibre2">"Isto implica não em simples absolvição, mas na ausência de qualquer gravame ou acusação contra uma pessoa" (W.E. Vine, <i class="calibre3">Expository Dictionary of New Testament Words</i>, 1, 131; Rm. 8:33). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. </b> Tudo se baseia no fato de que <b class="calibre1">fiel é Deus. Comunhão</b> tem como seu primeiro impulso o conceito de uma participação em algo, e depois de uma participação comum. Assim, todos os crentes têm uma participação em Cristo e, conseqüentemente, uma participação de uns com os outros. Esse é o ponto principal sobre o qual Paulo ataca o espírito partidário, o clímax do ataque sendo alcançado em 3:21-23. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">II. As Divisões na Igreja. 1:10 - 4:21. </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A. O Fato das Divisões. 1:10-17. </b></p>
<p class="calibre2">A primeira e principal responsabilidade da carta, a dissensão na vai ser agora considerada. O não a abandonará até o momento que escrever as palavras, "Que quereis? Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão?" (4:21). Os versículos introdutórios da passagem (1:10-17) declaram os fatos conforme trazidos pelos servos da casa de Cloe. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Porém</b> (E.R.C.) (adversativa de "mas") que introduz o diagnóstico de Paulo. Suas palavras iniciais são um apelo para o bem da união. <b class="calibre1">Sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental. </b> Uma palavra grega versátil, usada com referência ao ajustamento de partes de um instrumento, na colocação dos ossos no lugar feita por um médico, no remendar de redes (Mc. 1:19), como também com referência ao preparo de um navio para uma viagem. Ajustamento tendo em vista a união é o apelo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Pois. </b> Introduzindo a razão para o apelo. <b class="calibre1">Contendas</b>. Uma obra da carne (cons. Gl. 5:20), revelando a presença de divisões. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Refiro-me ao fato. </b> Antes, <i class="calibre3">o que eu quero dizer</i>. O grupo de <b class="calibre1">Apolo</b> parece que era um grupo que preferia um estilo mais polido e retórico do talentoso alexandrino. Existem muitos membros modernos desse tipo de facção, tais como a mulher que confessou : "Eu quase choro, sempre que ouço meu pastor pronunciar essa bendita palavra <i class="calibre3">Mesopotâmia</i>!" O partido de <b class="calibre1">Cefas</b> ao que parece duvidava das credenciais de Paulo, preferindo manter o elo com Jerusalém através de Pedro. Aqueles que eram <b class="calibre1">de Cristo</b> desprezavam qualquer ligação com os outros, formando assim um partido isolado. As palavras que se seguem dão a entender que Paulo desaprovava este grupo (cons. ICC, pág. 12; II Co. 10:7). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. </b> As interrogações apelam para a unidade do corpo de Cristo e para a identificação dos crentes com ele. Barclay comenta sobre a expressão <b class="calibre1">em nome</b> de (lit., <i class="calibre3">dentro do nome</i>) assim: "Dar dinheiro dentro do nome de um homem era pagar algo para seu crédito, para sua posse pessoal. Vender um escravo dentro do nome de um homem era entregar este escravo à posse absoluta e indisputável dele. Quando um soldado jurava lealdade <i class="calibre3">dentro do nome</i> de César; ele pertencia absolutamente ao Imperador" ( <i class="calibre3">op. cit. </i>, pág. 18). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14,16. </b> Paulo dá <b class="calibre1">graças a Deus</b> pela providência que o levou a batizar tão poucos em Corinto. Está claro que aqui ele não pretende depreciar o batismo; ele apenas o coloca em seu devido lugar, como ato simbólico, que aponta o fato real da identificação com Cristo pela fé. </p>
<p class="calibre2">Está claro também que Paulo batizava. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Porque. </b> A razão que ele deu não enfatiza o batismo. Sua tarefa primária foi a de pregar as boas novas. Teria Paulo pronunciado estas palavras, se o batismo fosse necessário à salvação? (cons. 4:15; 9:1,22; 15:1, 2). Dificilmente. Sua incumbência também não envolvia embelezamento da verdade com palavras floreadas da retórica profissional (cons. ICC, pág. 15), esvaziando assim o Evangelho do seu conteúdo. A tradução <i class="calibre3">seja feita sem nenhum efeito</i> deixa muito a desejar. </p>
<p class="calibre2">O verbo <i class="calibre3">kenoo</i> significa "esvaziar", isto é, despojar de sua substância. O 1 Evangelho não apela para o intelecto do homem, mas aos seus sentimentos de culpa do pecado. A cruz revestida de sabedoria de palavras corrompe este apelo. O Evangelho não deve nunca ser apresentado como um sistema de filosofia humana; deve ser pregado como salvação. <b class="calibre1">Sabedoria de palavra</b> (lit. <i class="calibre3">sabedoria de palavra</i>) marca a transição para a análise de Paulo da causa da dissensão em Corinto, este amor à falsa sabedoria. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">B. As Causas das Divisões. 1:18 - 4:5. </b></p>
<p class="calibre2">Em primeiro lugar, eles não entenderam a natureza e o caráter da mensagem cristã, a verdadeira sabedoria (1:18 – 3:4). Em segundo lugar, seu espírito sectário indica que eles não tinham compreensão real do ministério cristão, sua participação com Deus na propagação da verdade (3:5 - 4:5). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1) Causa primeira: Falsa Interpretação da Mensagem. 1:18 – 3:4. </b></p>
<p class="calibre2">Primeiro, o apóstolo mostra que o Evangelho não é uma mensagem para o intelectual (1:18-25). Essa verdade foi amplamente demonstrada pelo fato de que a igreja em Corinto continha poucas pessoas sábias segundo o mundo (1:26-31), e que Paulo não pregara uma mensagem assim quando estivera em Corinto (2:1-5). Então, o apóstolo expõe a verdadeira sabedoria de Deus, destacando seu caráter espiritual (2:6-12), e seu alcance espiritual (2:13-16); e conclui com uma declaração franca, dizendo que a carnalidade é o motivo das divisões(3:1-4). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Porque</b> (E.R.C.) introduz o motivo porque ele não veio em sabedoria do mundo. Para os que perecem, a cruz deve sempre parecer uma loucura. <i class="calibre3">Pregação</i> (lit. <i class="calibre3">palavra</i>) evidentemente faz contraste com <b class="calibre1">palavra</b> (v. 17, lit., <i class="calibre3">palavra</i>). Paulo considera a cruz como instrumento salvador de Deus. <b class="calibre1">Perdem</b> e <b class="calibre1">salvos</b> (tempos presentes, mais freqüentativos do que durativos) descrevem a corrente de perdidos caindo na eternidade sem Cristo, e o número menor, mas ainda 1 constante, da corrente dos salvos entrando pela porta da comunhão eterna com Cristo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19,20. Pois está escrito. </b> Um apelo às Escrituras para apoio. Boa prática paulina (cons. Is. 29:14; 19:12; 33:18). As palavras são uma denúncia divina da política dos "sábios" em Judá, que procuraram uma aliança com o Egito quando foram ameaçados por Senaqueribe. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Aprouve</b> é a mais do que uma declaração de boa-vontade; refere-se ao alegre propósito e plano divino (cons. Ef. 1:5). Pregação refere-se ao conteúdo da proclamação não ao método de livramento (cons. I Co. 2:4); ela é a <i class="calibre3">mensagem</i> (E.R.C., <i class="calibre3">pregação</i>) que salva, a mensagem destinada àqueles que simplesmente <b class="calibre1">crêem</b> (crentes). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22-25. </b> Paradoxalmente Paulo proclama que os <b class="calibre1">chamados</b> (cons. v. 2) obtiveram o que os judeus, que buscavam sinais e os gregos, que amavam a sabedoria (v. 22), ou os gentios (v. 23; a E.R.C, diz <i class="calibre3">gregos</i> novamente, mas a confirmação é fraca) procuravam, o <b class="calibre1">poder de Deus, e </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">sabedoria de Deus. </b> <b class="calibre1">Cristo crucificado</b> é o segredo. Judeus e gregos não reconhecem o seu pecado. O Cristo crucificado o expõe; portanto, Ele é o poder e a sabedoria de Deus. O uso da palavra <b class="calibre1">crucificado</b> sem o artigo, enfatiza fortemente o caráter no qual Paulo pregou Cristo, como <b class="calibre1">crucificado</b> (cons. 2:2; Gl. 3:1). Um Cristo sem uma cruz não salvaria. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">26. Porque</b> (E.R.C.) introduz o " <i class="calibre3">argumentum ad hominem</i> irrespondível" (ICC, pág. 24). "Pois olhem para suas próprias fileiras, meus irmãos", como traduziu Moffatt (MNT, pág. 19). Um lançar de olhos para a sua própria igreja comprovada o ponto defendido por Paulo, pois ali não eram <b class="calibre1">muitos</b> os <b class="calibre1">sábios</b> e os <b class="calibre1">poderosos</b>. <b class="calibre1">Vocação</b> continua enfatizando a iniciativa de Deus na salvação do homem. Na tradição paulina encaixara-se as formosas últimas palavras de John Allen do Exército da Salvação: "Eu mereço o inferno; eu devia estar no inferno; mas Deus interferiu!" <b class="calibre1">27,28. </b> O triplo <b class="calibre1">Deus escolheu</b> continua com a ênfase. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">29. </b> O propósito da metodologia divina foi negativamente apresentada aqui e positivamente no último versículo do capítulo. Como 1 Bengel disse certa vez, "Não se glorie <i class="calibre3">diante</i> dEle, mas <i class="calibre3">nEle</i>". Jonas estava absolutamente certo quando disse "Ao Senhor pertence a salvação" (Jn. 2:9; cons. Jr. 9:23, 24). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">30. Mas</b> introduz o bendito contraste. <b class="calibre1">DEle</b> e não da sabedoria eram os coríntios, <b class="calibre1">em Cristo Jesus. </b> Eis aí o único alicerce sólido para se gloriar. Devido à construção da sentença grega, está claro que sabedoria é a palavra dominante, e que as palavras <b class="calibre1">justiça, santificação e redenção</b> amplia o significado de sabedoria. A sabedoria, aqui, portanto, não é a sabedoria prática, mas a sabedoria posicional, o plano de Deus para nossa completa salvação. A <b class="calibre1">justiça</b> é argumentativa, a justiça que nos foi dada na justificação, ou aquela que Paulo expõe em Rm. 1:1 – 5:21. A <b class="calibre1">santificação</b> foi usada em seu sentido imediato e completo (cons. I Co. 1:2). A justiça capacita-nos a comparecermos diante de Deus no tribunal da justiça divina, enquanto a santificação equipa-nos a servi-Lo no templo do serviço divino. É o que Paulo esboça em Rm. 6:1 – 8:17. A <b class="calibre1">redenção</b>, à vista da ordem das palavras, é provavelmente a redenção final do corpo (cons. Rm. 8:23), aquela de que se ocupou o apóstolo em Rm. 8:18-39. 31. Para que. O alvo desta obra de Deus é o de glorificá-Lo na graça, um propósito que foi gloriosamente alcançado. Pois os que são sábios de conformidade com este mundo foram reduzidos a nada, e os chamados que creram, desfrutam agora de uma salvação soberanamente concedida suficiente para todas as exigências do tempo e da eternidade. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1 Coríntios 2 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2:1-5. </b> O tema continua, apresentando agora o escritor seu próprio testemunho entre os coríntios. Ele, também, não se baseava na sabedoria deste mundo, nem a sua mensagem (vs. 1, 2), método (vs. 3, 4) ou motivos (v. 5). <b class="calibre1">Eu</b> faz a ligação. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1,2. Testemunho</b> (intrinsecamente preferível à <i class="calibre3">mistério</i>, tradução de muitos manuscritos antigos). Não há nenhuma indicação nesta passagem, nem em Atos 17, que Paulo pregasse a mensagem simples de Cristo <b class="calibre1">crucificado</b> por causa de algum sentimento de fracasso (como 1 alguns têm sugerido) em face do modo filosófico de tratar do assunto em Atenas. Na realidade, em Atenas, o método de Paulo não foi basicamente filosófico. O sermão de Paulo começou com a revelação bíblica da criação (cons. Atos 17:24) e terminou com a nota da Ressurreição (Atos 17:31). Moffat está certo ao dizer: "Em Atenas ele não pudera começar com qualquer crença na ressurreição, como podia fazê-lo numa sinagoga" (MNT, pág. 22; cons. N.B. Stonehouse, <i class="calibre3">Paul Before the Aeropagus and Other New Testament Studies</i>, pág. 25-27). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3,4. </b> Em vez de persuasão humana, o método de Paulo envolvia <b class="calibre1">demonstração do Espírito e de poder. </b> A palavra <b class="calibre1">demonstração</b> refere-se à produção de provas em uma argumentação diante de um tribunal (MM, pág. 60, 61). A nova vida dos coríntios era prova conclusiva do poder de Deus neles (cons. I Ts. 1:5). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Para que</b> introduz o motivo. A pregação simples de Paulo tinha o intuito de evitar que os coríntios se apegassem a uma fé que dependesse de lógica e argumentação filosófica, uma fé à mercê de outros argumentos dessa mesma natureza. "O que depende de um argumento inteligente, fica à mercê de outro argumento mais inteligente" (ICC, pág. 34). Uma fé, entretanto, que se baseia <b class="calibre1">no poder de Deus</b> tem fundamento sólido e duradouro. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2:6-12. </b> A esta altura alguém pode deduzir, que Paulo não dava valor à sabedoria e que ele considerava a verdade cristã fora do reino do intelecto. O apóstolo explica isso mostrando que o Evangelho contém uma sabedoria, mas uma sabedoria espiritual. As palavras introdutórias, <b class="calibre1">Entretanto, expomos sabedoria</b> faz a ligação ( <i class="calibre3">sofian</i>, "sabedoria", está em posição de ênfase no texto grego). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Experimentados, </b> maduros nas coisas de Deus (cons. 14:20; F. </p>p
<p class="calibre2">3:15), foi igualado por Paulo com <b class="calibre1">espiritual</b> (I Co. 2:15). A cláusula, <b class="calibre1">Entretanto, expomos sabedoria entre os experimentados, </b> pode ser uma declaração que resume a seção. A sabedoria seria o assunto dos versículos 6-12, o <i class="calibre3">falar</i>, ou ensiná-la, o assunto do versículo 13 (observe o " <b class="calibre1">falamos</b>"), e <b class="calibre1">os experimentados, </b> o assunto do restante da seção (F. </p>
<p class="calibre2">1 Godet, <i class="calibre3">Commentary on St. Paul's First Epistle to the Corinthians</i>, I, 135). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7-9. </b> Um <b class="calibre1">mistério</b>. Não alguma coisa misteriosa, mas um segredo divino, uma verdade que não se pode descobrir sem a revelação divina. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10-12. No-lo</b> (posição enfática no texto grego) contrasta os crentes com o mundo. A eles <b class="calibre1">Deus... revelou</b> sua sabedoria <b class="calibre1">pelo seu Espírito, </b> o qual foi dado <b class="calibre1">para que conheçamos o que por Deus nos foi dado </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">gratuitamente. </b> <b class="calibre1">13. </b> Paulo passa de maneira natural para o método de comunicação. </p>
<p class="calibre2">Esta sabedoria, diz ele, <b class="calibre1">falamos ... </b> (palavras) <b class="calibre1">ensinadas pelo Espírito </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Santo</b> – uma declaração enfática de que o conhecimento da verdade divina não pode ser atribuído ao intelecto e capacidade mental, em primeiro lugar. Paulo busca sua origem na posse do Espírito de Deus, o Professor perfeito e o Juiz perfeito da doutrina. As <b class="calibre1">palavras</b> têm sido usadas para sustentar os proponentes da inspiração verbal (a verdadeira doutrina). Mas aqui Paulo escreveu falamos e não <i class="calibre3">escrevemos</i>, referindo-se assim à apresentação oral. A cláusula final apresenta um problema de difícil interpretação. <b class="calibre1">Conferindo</b> pode estar certo, pois a palavra significa isto mesmo na única vez em que aparece em outro lugar do N.T. (II Co. 10:12). O contexto, entretanto, esta decididamente contra o significado fora do comum da palavra. Ela pode também ter o sentido de "interpretando", ou " explicando" (cons. Gn. 40:8; Dn. 5:15-17, LXX). A tradução seria então, <i class="calibre3">explicando coisas espirituais a homens espirituais</i>. </p>
<p class="calibre2">Ou teria o significado comum da palavra, "combinando", e poderia então traduzir para <i class="calibre3">combinando coisas espirituais com palavras espirituais</i> (preservando a referência que acabou de ser feita à palavras). Isto parece preferível, e Paulo, por isso, refere-se ao "aliar palavras e pensamentos relacionados" (Exp GT, lI, 783). O apóstolo recebeu esta verdade de Deus e revestiu-a na linguagem dada pelo Espírito Santo. Sua reivindicação é que seus pronunciamentos eram dados por Deus e orientados pelo Espírito. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. </b> A percepção subjetiva desta verdade toma-se agora o tópico. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ora</b> introduz o contraste com <b class="calibre1">o homem natural, </b> o que não é cristão (cons. Judas 19; Rm. 8:9). A palavra grega traduzida para <b class="calibre1">natural</b> significa "dominado pela alma", o princípio da vida física. Este homem dominado pela alma <b class="calibre1">não aceita</b> (lit, <i class="calibre3">aceitar bem</i>; cons. Atos 17:11; I Ts. </p>
<p class="calibre2">1:6) as verdades divinas, nem pode entendê-las, pois <b class="calibre1">se discernem </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">espiritualmente</b> (pelo Espírito) (cons. I Co. 2:10, 11). Ouvidos humanos não percebem a alta freqüência das ondas do rádio; homens surdos não são capazes de servirem como juízes em concursos de música; homens cegos não podem desfrutar da beleza dos cenários, e os que não são salvos são incompetentes para julgarem as coisas espirituais, as verdades práticas mais importantes. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15,16. </b> O homem <b class="calibre1">espiritual</b> tem a potencialidade de entender <i class="calibre3">tudo</i>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ele mesmo não é julgado por ninguém. </b> <b class="calibre1">Por ninguém</b> (que não seja espiritual), pois o que não é espiritual não tem o relacionamento necessário com o Espírito para julgar o espiritual. Isto explica porque tão freqüentemente os cristãos constituem verdadeiros enigmas para os que são do mundo, e às vezes enigmas para os cristãos currais. Muita controvérsia entre os cristãos pode remontar à origem deste princípio. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1 Coríntios 3 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3:1-4. </b> A aplicação passa a ser feita à condição dos coríntios, indicada pela mudança da primeira pessoa (2:6-15) para a segunda (3:1-4). <b class="calibre1">Eu, porém, irmãos, não vos pude falar</b> torna fácil a ligação. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. </b> Por causa da imaturidade deles, Paulo não pôde alimentá-los com carne em sua primeira visita. A palavra grega usada para <i class="calibre3">carnal</i> (de <i class="calibre3">sarkinos</i>) significa literalmente, <i class="calibre3">feito de carne</i>, sendo equivalente da expressão, <i class="calibre3">na carne</i> (A-S, pág. 402). Por trás de <i class="calibre3">sarkinos</i> está o pensamento de fraqueza (cons. Mt. 26: 41), conforme a palavra <b class="calibre1">crianças</b> confirma. Na primeira visita de Paulo, os coríntios eram fracos, pelo simples motivo de que eram recém-convertidos. O apóstolo não os acusa por causa dessa condição. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2,3. </b> Uma séria acusação de incapacidade espiritual se encontra em <b class="calibre1">nem ainda agora podeis</b> (uma expressão muito forte em grego). O motivo disso é que ainda eram carnais. Uma importante troca de palavras deve ser observada. <b class="calibre1">Carnais</b> aqui não é <i class="calibre3">sarkinos</i>, mas <i class="calibre3">sarkikos</i> que significa, literalmente, <i class="calibre3">caracterizado pela carne</i>, sendo equivalente a <b class="calibre1">segundo a carne</b> (cons. Rm. 8:4). Por trás dela está a idéia de teimosia, e Paulo culpa os que se encontram nessa condição. Fraqueza prolongada se transforma em obstinação. A recusa em se aceitar o leite da Palavra, não dá lugar à recepção da carne da Palavra. <b class="calibre1">E dissensões. </b> (E.R.C.) <i class="calibre3">Divisões</i> (AV) não é uma tradução genuína, embora o pensamento esteja no contexto (I Co. 3:4). </p>
<p class="calibre2">Paulo descreveu quatro tipos de homens. O primeiro, <i class="calibre3">o homem natural</i>, é o homem sem o Espírito, que precisa do novo nascimento (cons. Jo. 3:1-8). O segundo é o <i class="calibre3">homem carnal e fraco</i> (I Co. 3:1), o menino em Cristo, que precisa crescer através da recepção do leite da Palavra. O terceiro tipo é <i class="calibre3">o homem carnal e obstinado</i>, mais velho, mas ainda imaturo, um cristão que precisa da restauração da comunhão, ou de uma condição sadia de recepção de alimento, pela confissão de sua teimosia, ou pecado (cons. I Jo. 1:9). O quarto é o <i class="calibre3">homem espiritual</i> ou <i class="calibre3">amadurecido</i>, que aceitou o leite e cresceu até chegar à maturidade espiritual, de modo que é forte e capaz de aceitar a torne da Palavra (I Co. 2:15; 3:2). Este é o homem que Deus quer que todo cristão seja. Que Paulo iguala o homem amadurecido com o homem espiritual está evidente na comparação de 2:6 com 2:15 (cons. 3:1; ele contrasta <b class="calibre1">as </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">crianças</b> com os <b class="calibre1">espirituais</b>. Ele também declara que a sabedoria de Deus é para os <b class="calibre1">perfeitos</b> mas ele nunca usa o termo novamente na seção. </p>
<p class="calibre2">Em vez disso, ele escreve do homem <b class="calibre1">espiritual</b> (2:15; 3:1), que tem capacidade ilimitada de <i class="calibre3">julgar</i> <b class="calibre1">todas as coisas</b>. A analogia da vida física com tudo isto é a melhor ilustração que possa haver. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2) Causa segunda: Má interpretação do Ministério. 3:5 – 4:5. </b></p>
<p class="calibre2">O segundo motivo para as divisões, a má interpretação do ministério de Cristo, passa agora a ser discutido. Ministros são simples servos; na verdade, é Deus que opera 13:5-9). Eles são responsáveis pelo material adequado na construção do templo de Deus, a Igreja (3:9-17). </p>
<p class="calibre2">Ninguém deve se gloriar em algum desses homens, pois todos eles pertencem a cada crente (3:18-23) e só serão julgados por Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Quem. </b> Literalmente, <i class="calibre3">o que</i>. Isto chama a atenção para a função, desviando-a dos homens (Morris, <i class="calibre3">op. cit. </i>, pág. 64). Paulo e Apolo nada mais eram que <b class="calibre1">servos</b>, ministros de Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. </b> Paulo plantou e Apolo regou, mas só Deus pode fazer a semente crescer. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8,9. </b> No trabalho Paulo e Apolo eram um, isto é, estavam em harmonia. Entretanto, na questão do <b class="calibre1">galardão</b>, serão feitas distinções. </p>
<p class="calibre2">De <b class="calibre1">Deus cooperadores</b> pode significar que eles eram companheiros de trabalho que pertenciam a Deus, ou companheiros de trabalho com Deus. </p>
<p class="calibre2">O contexto favorece o primeiro. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Edifício de Deus</b> (v. 9) leva a uma discussão de sua construção. </p>
<p class="calibre2">Deve-se enfatizar que Paulo tinha em mente <i class="calibre3">construtores</i> e <i class="calibre3">obras</i>, e não <i class="calibre3">crentes</i> e <i class="calibre3">vida</i>; <i class="calibre3">serviço</i>, e não <i class="calibre3">salvação</i> é o tema. A <b class="calibre1">graça de Deus</b> é a capacitação divina concedida a Paulo, para o estabelecimento de igrejas. </p>
<p class="calibre2">Deus poderia ter usado anjos, ou mesmo pecadores, mas usar o "principal" dos pecadores (cons. I Tm. 1:15) era uma maravilha sem fim para o amado apóstolo. <b class="calibre1">Pus eu</b> (tempo aoristo, enfatizando o acontecimento) aponta para a pregação inicial, enquanto <b class="calibre1">outro edifica</b> (tempo presente, indicando contínua construção) inclui a obra de Apolo (cons. I Co. 3:6). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. </b> É preciso ter cuidado, pois <b class="calibre1">Jesus Cristo</b> é o único fundamento (cons. Jo. 8:12; 10:9; 14:6; Atos 4:12). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. </b> Há três tipos de construtores - o homem sábio (vs. 12, 14), o que não é sábio (v. 15), e o tolo, que prejudica o edifício (v. 17). Três diferentes resultados se seguem. Mesmo entre os trabalhadores de Deus, 1 dois tipos de trabalhos podem ser feitos, um sólido e duradouro, e outro perecível e passageiro (o trabalhador tolo não pertence a Deus; v. 17). </p>
<p class="calibre2">13. A frase, <b class="calibre1">a obra de cada um, </b> aponta para a responsabilidade individual. O dia é o dia do tribunal de Cristo (cons. 4:5; II Co. 5:10), diante do qual só os crentes comparecerão. <b class="calibre1">Qual seja</b> indica que a base do julgamento é a qualidade do trabalho, não a quantidade, coisa confortadora para aqueles que têm poucos dons (cons. I Co. 4:2). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. </b> Paulo não explica a natureza da recompensa (cons. II Jo. 8). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Sofrerá</b> prejuízo. Prejuízo ou recompensa, não perda de salvação. Não existem diferenças entre as <i class="calibre3">ovelhas</i> do Senhor; podem haver diferenças entre seus <i class="calibre3">servos</i> (cons. Lc. 19:17). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Mas eu mesmo</b> (enfático) contrasta a pessoa com a sua obra e claramente sustenta a segurança do crente. <b class="calibre1">Pelo fogo</b> (E.R.C.). Melhor, <b class="calibre1">através do fogo. </b> O pensamento é de alguém correndo através de um incêndio, enquanto o edifício se desmorona (a preposição é local; cons. ICC, pág. 65). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16,17. </b> O terceiro tipo de construtor, que prejudica o edifício, é o professo que não é cristão, que não é o proprietário (cons. Gl. 2:4; lI Pe. </p>
<p class="calibre2">2:1-22). <i class="calibre3">Corromper</i> ou <b class="calibre1">destruir</b> são as traduções da mesma palavra grega, que é muito mais forte do que <i class="calibre3">sofrer dano</i> (I Co. 3:15). O <b class="calibre1">santuário</b> é a igreja local, mas certamente a igreja local sendo a manifestação local de um único e verdadeiro templo de Deus, a Igreja Invisível, composto de todos os crentes verdadeiros em Cristo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18-23. </b> Segue-se uma advertência àqueles que pensam que são sábios (vs. 18-20), e uma exortação a se gloriarem na posse de todas as coisas, incluindo Paulo, Apolo e Cefas (vs. 21-23). <b class="calibre1">Se tem por. </b> Ou, <i class="calibre3">pensa</i>. Todo crente pertence a Cristo, não a algum servo humano (repreensão aos seguidores de Paulo, Apolo e Cefas) e todos os crentes Lhe pertencem (repreensão ao partido de Cristo; cons. 1: 12). Paulo é o mestre por excelência! </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1 Coríntios 4 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4:1-5. </b> A análise das causas da divisão chega a um final aqui. Os ministros de Deus são servos, cuja única responsabilidade é serem fiéis (vs. 1, 2). Seu julgamento pertence somente ao Senhor (vs. 3, 4). </p>
<p class="calibre2">Portanto, todo julgamento deve aguardar a Sua vinda (v. 5). Não haverá nenhum tribunal preliminar! <b class="calibre1">1. Ministros</b> (em grego, diferente da palavra em 3:5) dá a idéia de subordinação, a palavra originalmente se referindo a alguém que rema na fileira inferior de um trireme (cons. Lc. 1:2). <b class="calibre1">Despenseiros</b> são administradores responsáveis por grandes propriedades; o pensamento é de privilégio orientado. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. </b> Fidelidade é a virtude necessária a todos os servos e despenseiros, especialmente nas coisas de Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. </b> Paulo repudia o julgamento dos outros, como também o próprio. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Tribunal humano</b> (lit. <i class="calibre3">dia do homem</i>) pode estar retrocedendo a 3:13. </p>
<p class="calibre2">Não significa nada a Paulo que o homem tenha o seu dia de julgamento hoje. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Porque</b> explica suas razões. <b class="calibre1">De nada me argúi a consciência</b> (lit, <i class="calibre3">contra mim não há nada</i>) é uma declaração notável. Paulo experimentou comunhão ininterrupta (cons. 1:9); sua prática harmonizava-se com a sua posição. Ele não falhara no cargo de despenseiro. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Portanto</b> (a conclusão), já que só o Senhor pode julgar, é preciso esperar que Ele venha. No <b class="calibre1">tempo</b> apropriado Ele o fará cabal e completamente, desmascarando <b class="calibre1">as coisas ocultas das trevas. </b> Esse tempo é a sua vinda (cons. 1:7). E – maravilha das maravilhas! – <b class="calibre1">cada </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">um</b> (cada crente) <b class="calibre1">receberá o seu louvor da parte de Deus. </b> </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">C. A Aplicação e Conclusão. 4:6-21. </b></p>
<p class="calibre2">Agora Paulo apresenta um grupo de perguntas iradas para demonstrar o orgulho dos crentes coríntios (vs. 6-13), e depois conclui com uma nota de delicadeza, fazendo-os lembrar o relacionamento que 1 há entre eles (vs. 14-21). Ele era o pai deles, e por isso eles, os filhos, deviam segui-lo. Caso contrário tecla de usar a vara quando os visitasse (v. 21). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Apliquei-as figuradamente</b> é a tradução de um verbo que significa "mudar a aparência externa", a coisa permanecendo a mesma (cons. Frederick Field, <i class="calibre3">Notes on the Translation of the New Testament</i>, pág. 169). <i class="calibre3">Eu adaptei</i> seria boa tradução. As ( <i class="calibre3">estas coisas</i>) refere-se a 3:5 – 4:5, não a 1:10 – 4:5. Paulo e Apolo foram simples ilustrações da situação dos coríntios. O escritor omite om nomes dos verdadeiros acusados para evitar ressentimentos. <b class="calibre1">Não ultrapasseis o que está </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">escrito</b> é uma boa tradução; ou, <i class="calibre3">viver de acordo com as Escrituras</i>. O apóstolo desejava que andassem pela Palavra (cons. R.A. Ward, "Salute to Translators", <i class="calibre3">Interpretation</i>, 8:310, July, 1914; C.F.D. Moule, <i class="calibre3">An Idiom Book of New Testament Greek</i>, pág. 64. Um glossário marginal é a sua solução). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Pois</b> explica a inutilidade do orgulho. Os pronomes estão no singular; Paulo dirige-se ao indivíduo. Agostinho viu a verdade da graça de Deus através da segunda pergunta deste versículo. " <b class="calibre1">Já</b> (MNT, pág. 48) volta-se para o <b class="calibre1">antes de tempo</b> (v. 5). A era messiânica, que começará depois do tribunal de Cristo, já começara para os coríntios, escreveu Paulo, reprovando-os. "Alcançaram um milênio particular só deles" (ICC, pág. 84). O versículo fornece algumas provas para o conceito paulino do Reino. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. </b> Os apóstolos, em agudo contraste, estavam longe de entrarem no Reino. Na verdade, estavam destinados a morrer, Como Criminosos condenados, ou prisioneiros, que lutavam com feras e raramente sobreviviam até o fim nos festivais e exibições dos pagãos. Ou, talvez Paulo tivesse em mente a entrada triunfal de um general romano, ao final da qual vinham os soldados capturados, que eram levados à arena para lutarem com feras (Cons. 15:32; II Co. 2:14-17). Na arena do mundo dos homens e anjos, os apóstolos condenados eram um <b class="calibre1">espetáculo</b> (a palavra <i class="calibre3">teatro</i> em português deriva da palavra grega, fazendo um quadro vívido). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10-13. </b> Uma série de contrastes cáusticos entre os apóstolos e os Coríntios, destinados a admoestar os crentes. A nova dispensarão ainda não chegara para os apóstolos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Filhos meus amados</b> introduz a terna solicitude de um pai pelos filhos espirituais. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Porque. </b> Paulo explica por que ele pode exortá-los como um pai. <b class="calibre1">Preceptores</b> (instrutores) eram os escravos guardiões dos romanos, responsáveis pela supervisão geral das crianças, até que atingissem a maioridade e pudessem vestir a <i class="calibre3">toga virilis</i> (cons. Gl. 3:24). Era como se o apóstolo dissesse que os coríntios tinham muitos supervisores em sua vida espiritual, mas só um que lhes dera a vida. <b class="calibre1">Gerei</b> introduz uma terceira figura em seu relacionamento com eles (cons. I Co. 3:6, "plantei", e 3:10, "pus o fundamento"). Ele não lhes transmitira a vida com bons conselhos, mas por meio das boas novas, <b class="calibre1">pelo evangelho</b>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. </b> Paulo era o raro pregador que podia dizer, <b class="calibre1">sejais meus </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">imitadores</b> (lit.). A maioria dos homens deveria dizer: "Façam o que eu <i class="calibre3">digo</i>, não o que eu <i class="calibre3">faço</i>" (cons. Barclay, <i class="calibre3">op. cit. </i>, pág. 46). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17-20. </b> Timóteo devia lembrá-los. Dr. Johnson observou que mais gente precisa ser lembrada do que instruída (MNT, pág. 51). Isto não é bem verdade, mas há uma grande carência do ministério da lembrança. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">O reino de Deus</b> (cons, v. 8). O reino dos coríntios era um reino <b class="calibre1">em </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">palavra</b>, não <b class="calibre1">em poder</b>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. </b> Um desafio conclui. Eles escolherão a <b class="calibre1">vara</b> da disciplina, ou o <b class="calibre1">amor e espírito de mansidão</b> produzidos pela restauração da comunhão? A resposta depende deles. A vara introduz a nota da disciplina, predominante na próxima seção da carta. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">III. As Desordens na Igreja. 5:1 - 6:20. </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1 Coríntios 5 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A. A Ausência de Disciplina. 5:1-13. </b></p>
<p class="calibre2">1 Diz-se freqüentemente que a única Bíblia que o mundo lerá é a vida diária do cristão, e do que o mundo precisa é uma versão revisada! Os próximos dois capítulos foram escritos por Paulo com a intenção de produzir uma versão revista coríntia, de modo que a ortodoxia pudesse ser seguida pela "ortoprática" (cons. Roy L. Laurin, <i class="calibre3">Life Matures</i>, pág. </p>
<p class="calibre2">103, 104). O capítulo 5 trata de um conhecido caso de incesto na igreja. </p>
<p class="calibre2">Os crentes, em vez de lamentar o fato, estavam complacentemente permitindo que o caso permanecesse sem julgamento, talvez até mesmo se orgulhando de sua liberdade (vs. 1, 2; cons. 6:12). Paulo expressa sua posição no assunto (5:3-5), insiste com a igreja a exercer disciplina (vs. 6-8), e conclui com um esclarecimento das instruções da carta anterior (vs. 9-13). <b class="calibre1">Ensoberbecidos</b> (v. 2) indica uma leve ligação com o precedente (cons. 4:6, 18, 19), mas a verdadeira ligação é com os seguintes (com. v. 1; 6:9, 13-20). Ambos os capítulos tratam de desordens. A falta de um conectivo em 5:1 o confirma, e dá também às palavras de introdução uma força explosiva nos ouvidos dos serenos coríntios, calmamente descansando "à vontade em Sião". </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Geralmente. </b> Seria melhor, <i class="calibre3">na verdade</i> (cons. Arndt, pág. 568). </p>
<p class="calibre2">A fornicação era incesto, proibido pela Lei (Lv, 18:8; Dt. 22:22). <b class="calibre1">Há</b> (tempo presente) sugere algum tipo de união permanente (cons. Mt. 14:4). O destaque dado ao homem pode indicar que a mulher, sua madrasta, não era cristã. O pai talvez estivesse morto ou fosse divorciado. <i class="calibre3">Menciona</i>. Omitido em vista de fracas confirmações textuais. </p>
<p class="calibre2">O pecado era proibido pela lei romana. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Ensoberbecidos</b> pela falsa liberdade, os crentes estavam "inchados". Uma igreja não pode prevenir o mal de modo absoluto, mas deve sempre praticar a disciplina. <b class="calibre1">Não chegastes a lamentar, para que </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">fosse tirado</b> refere-se à censura eclesiástica ou a exclusão. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3,4. </b> Paulo já julgara o assunto em espírito. Suas palavras davam a orientação quanto a atitude própria a ser tomada. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. </b> A substância do seu julgamento aqui. <b class="calibre1">Entregue a Satanás</b> é de difícil interpretação (cons. I Tm. 1:20). Provavelmente se refere ao 1 entregar o homem ao mundo como se pertencesse a Satanás (cons. I Jo. </p>
<p class="calibre2">5:19). <b class="calibre1">Para destruição da carne</b> tem sido aceito no sentido moral da anulação dos apetites carnais. <b class="calibre1">Destruição</b> é forte demais para esse ponto de vista, embora, é claro, a disciplina tem de ser curativa. Provavelmente é melhor ver aqui a idéia de um castigo corporal, ao qual o pecado persistente conduz, de acordo com m ensinamentos do N.T., não apenas nem carta (cons. I Co. 11:30), mas também outros lugares (cons. I Jo. </p>
<p class="calibre2">5:16, 17). O propósito da ação foi apresentada na cláusula seguinte. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. </b> O princípio que apóia a necessidade de disciplina é este. "Nunca diga, desculpando-se, que afinal de contas este caso é único. Um só, mas poderá contaminar <b class="calibre1">a massa toda</b> (xv. 33)" (MNT. pág. 57). O pecado sempre se alastra e contamina se não abandonado, exatamente como o veneno, as ervas daninhas e o câncer. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Pois</b> (E.R.C.). Uma atitude decisiva torna-se necessária. <b class="calibre1">Como </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">sois de fato sem fermento</b> expressa a posição dos crentes, à qual a condição deles deve corresponder. Sua purificação deve se manifestar na vida limpa. <b class="calibre1">Pois</b> explica. Os antecedentes das observações do apóstolo são as Festas da Páscoa e dos Pães Asmos. A Páscoa (cons. Êx. 12:1-28) prefigurava o Cristo na qualidade do Cordeiro de Deus, que tiraria o pecado do mundo através do seu sacrifício no Gólgota (cons. Jo. 1:29). A Festa dos Pães Asmos (cons. Êx, 12: 15-20; 13:1-10), durante a qual os israelitas não deviam ter fermento em suas casas (o fermento referindo-se tipicamente ao pecado, é claro), prosseguia durante a semana que se seguia à morte do cordeiro. Esta festa prefigurava a vida de santidade que devia seguir-se à morte do cordeiro e conseqüente alimentação dos que participavam, sendo os sete dias um círculo de tempo completo. A Páscoa, então, é típica e ilustrativa da obra de Cristo que morreu pelos seus. Isto aconteceu, escreveu Paulo, <b class="calibre1">foi imolado</b> <i class="calibre3">por nós</i> (tempo aoristo, encarando o acontecimento como uma coisa feita de uma vez por todas). A Festa dos Pães Asmos é uma ilustração da vida de santidade do crente, uma coisa contínua, e assim Paulo escreve, por isso celebremos a festa (v. 8; tempo presente, ação duradoura). E exatamente como uma 1 migalha de fermento na casa do israelita significa julgamento (cons. Êx. 12:15), assim o pecado na vida do crente significa julgamento. Eis aí a necessidade da disciplina. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. </b> A conclusão (<b class="calibre1">por isso</b>) da exortação de Paulo encontra-sé aqui. A pureza e a retidão devem caracterizar o crente, não a perversidade do homem e da igreja nesta questão do incesto. Essas virtudes divinas deviam ser o alimento da festa cristã. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. </b> Agora o apóstolo esclarece instruções dadas em uma carta anterior (veja Introdução), uma carta atualmente perdida. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10,11. </b> Um cristão deve ter um certo contato com o mundo; caso contrário teria de <b class="calibre1">sair do mundo, </b> uma impossibilidade manifesta (pelo menos até o advento da era espacial!). A chave para compreensão da ordem do versículo 9 é o verbo <i class="calibre3">associar-se</i> (vs. 9, 11), que significa literalmente misturar-se com (cons. Arndt, pág. 792). A idéia é da comunhão em família. O apóstolo sabia que uma certa comunhão com o mundo devia existir nas atividades diárias da vida. Entretanto, ao irmão sob disciplina era preciso negar comunhão, e particularmente os crentes não deviam <b class="calibre1">com esse tal nem ainda</b> <i class="calibre3">comer</i>, a mais evidente demonstração de comunhão. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Pois</b> explica que Paulo, na carta perdida, não se referia ao mundo, mas aos irmãos, quando falava da negação da verdade. Ele não se preocupava com aqueles <i class="calibre3">que estão de</i> <b class="calibre1">fora</b>; estavam em território divino (cons. A.R. Gausset, em JFB V, 297). Os coríntios, entretanto, tinham obrigação de julgar os que estão dentro. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. </b> O <b class="calibre1">pois</b> deveria ser omitido, o qual dá à sentença final da excomunhão, uma enfática força sumária (cons. Dt. 24:7). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1 Coríntios 6 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">B. Os Processos Diante dos Tribunais Pagãos. 6:1-11. </b></p>
<p class="calibre2">A discussão das desordens continua. Embora não haja partícula conectiva em 6:1, a idéia do juízo liga claramente os dois capítulos. A competência judicial da igreja para resolver casos entre os seus membros 1 está visível em ambos. Godet o expôs muito bem: "Além de vocês não julgarem aqueles que vocês tem obrigação de julgar,(os que estão dentro); mas, pior ainda, vocês procuram ser julgados por aqueles que estão em situação inferior ( <i class="calibre3">os que estão de</i> <b class="calibre1">fora</b>)!" ( <i class="calibre3">op. cit. </i>, 1, 284). A questão dos processos foi introduzida (v. 1) e então solucionada (vs. 2-11). A solução apresenta a tripla ocorrência do <b class="calibre1">não sabeis? </b> ( Gr., <i class="calibre3">ouk oidate</i>, vs. 2, 3, 9). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Aventura-se algum de vós</b> (muito enfático no texto grego). Que audácia dos <b class="calibre1">santos</b> (justificados; embora os gregos fossem dados aos litígios) comparecerem diante dos injustos para buscar justiça! (cons. v. 11). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. </b> O primeiro ponto da refutação é o fato conhecido que <b class="calibre1">os santos </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">hão de julgar o mundo, </b> por causa de sua união com o Messias, a quem todo o julgamento está entregue (cons. Jo. 5:22; Mt. 19:28). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. </b> O segundo ponto é o fato conhecido que <b class="calibre1">havemos de julgar os </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">próprios anjos. Quanto mais as coisas desta vida. </b> (cons. Jo. 5:22; Judas 6; lI Pe. 2:4, 9). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Entretanto</b> introduz uma inferência, um tanto anuviada por um problema de tradução. <b class="calibre1">Constituís um tribunal</b> (estabelecer por juiz) pode ser entendido como imperativo ou como indicativo. Se for indicativo, também pode ser declarativo ou interrogativo. Provavelmente o indicativo, com força interrogativa, deve ser o preferido, ficando o sentido assim, <b class="calibre1">constituís um tribunal</b> (estabeleceis por juízes) <b class="calibre1">daqueles </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">que não têm nenhuma aceitação na igreja! </b> Uma sugestão muito irônica de que não havia nenhum homem sábio entre os "sábios" coríntios! <b class="calibre1">7,8. </b> Sugere-se uma atitude melhor. <b class="calibre1">Derrota</b>, indica que recorrer à lei contra um irmão, já constitui uma perda da causa em si mesmo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. </b> O terceiro ponto defendido por Paulo é um apelo aos "princípios mais amplos" (ICC, pág. 117). Os não justificados, ou injustos, não estão qualificados para julgar; só os crentes, os justos, podem julgar. A negativa foi apresentada primeiro (vs. 9,10), seguida pela afirmação positiva (v. 11). A ênfase colocada sobre reino de Deus repousa sobre a 1 palavra Deus; os injustos não têm lugar no seu reino. A lista de pecados que se segue prova que Paulo e Tiago concordam basicamente. Ambos afirmam que a fé genuína produz boas obras (cons. Ef. 2:8-10), e que a </p>
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