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<body class="calibre">
<p class="calibre2">está, ò morte, o teu aguilhão?" <b class="calibre1">15. </b> Voltando-se novamente para o juízo imediato de Efraim (que significa fertilidade), Oséias diz : <b class="calibre1">Ainda que ele viceja entre os irmãos, </b> o fustigante vento oriental vindo do deserto trará a desolação sobre a terra. O vento do Oriente parece ser uma alusão à Assíria que logo viria despojar Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. </b> Com a vinda dos assírios, <b class="calibre1">Samaria levará sobre si a sua culpa</b> (literalmente). Os reis de Israel foram culpados de atrocidades semelhantes às descritas neste versículo (cons. II Reis 15:16). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Oséias 14 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">III. A Conversão e Renovação de Israel. 14:1-9. </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A. Chamado ao Arrependimento. 14:1-3. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. </b> Oséias voltou-se para o seu povo com um pedido: <b class="calibre1">Volta ... para o SENHOR. </b> Israel fora infiel, mas o profeta ainda via esperanças se ela se arrependesse do seu pecado. Israel tinha <b class="calibre1">caído</b>. Literalmente, <i class="calibre3">tropeçado</i>. O pecado colocara uma pedra de tropeço em seu caminho. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. </b> Oséias pede a confissão de pecado: <b class="calibre1">Tende convosco palavras. </b> Israel estivera caminhando na direção do julgamento, que só podia ser desviado através de um completo abandono do pecado e da idolatria e uma volta a Deus e às Suas justas reivindicações sobre as vidas do Seu povo; por isso a ordem: <b class="calibre1">Convertei-vos ao SENHOR. </b> A oração: <b class="calibre1">Perdoa toda a iniqüidade, </b> implica em renúncia do pecado. As palavras, <b class="calibre1">aceita o que é bom, </b> são literalmente: <i class="calibre3">toma o bem</i>. O Salmista diz : "é bom cantar louvores ao nosso Deus" (Sl. 147:1). Com referência aos <b class="calibre1">novilhos ... dos nossos lábios, </b> a LXX diz: <i class="calibre3">o fruto dos nossos lábios</i> (cons. Hb. 13:15). Confissão de pecado e renúncia dele na vida de Israel resultaria em bênção, como o conseqüente louvor e ação de graças. O louvor é comparado ao sacrifício que é oferecido pelo crente cheio de gratidão. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. </b> Um partido dentro da corte israelita esperava a ajuda da Assíria, mas Oséias insistia: <b class="calibre1">A Assíria já não nos salvará. </b> Para os que confiavam no Egito, a fonte dos cavalos de guerra (cons. I Reis 10:28; Is. 31:1), o profeta insistia, <b class="calibre1">não iremos montados em cavalos. </b> Israel sentia-se tentada a confiar em um ou outro dos poderes rivais para satisfação de suas necessidades, mas Oséias tentava fazê-la lembrar que tal política resultaria em juízo divino. <b class="calibre1">A obra das nossas mãos</b> refere-se a ídolos que Israel fizera. A salvação não viria da Assíria, Egito, ou dos próprios esforços e invenções idólatras de Israel (cons. Is. 42:17; 54:17). </p>
<p class="calibre2">Nas palavras, <b class="calibre1">o órfão alcançará misericórdia, </b> Israel foi descrito como um órfão sem pai que o sustente. Embora exposto ao perigo da Assíria, do Egito e outros inimigos, Israel em seu desamparo só podia encontrar misericórdia em seu Deus. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">B.A Promessa de Perdão. 14:4-8. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. </b> Quando o povo de Deus clama em genuíno arrependimento, Ele está pronto a vir em seu auxílio e curar a sua infidelidade. O amor do Senhor é motivado pela Sua própria graça e não por algum mérito nos Seus súditos. Ele é dado gratuitamente, uma palavra sugerindo que ele é concedido pela vontade espontânea do próprio Deus. Israel não mereceu o amor de Deus, mas Ele estava pronto a fito dar como um presente. A <b class="calibre1">ira</b> do Senhor fala de Sua reação diante do pecado, o qual sempre provoca a Sua indignação. Pela graça, entretanto, a ira pode ser desviada e o juízo evitado. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. </b> A chuva é escassa em grande parte do Oriente Próximo, e o <b class="calibre1">orvalho</b> é essencial para a vegetação poder crescer. Deus capacitada Israel a florescer: <b class="calibre1">Florescerá como o lírio, </b> sugerindo beleza e fertilidade. Diversas flores têm sido sugeridas como sendo esse lírio. </p>
<p class="calibre2">Pliny falou dos lírios brancos que crescem livremente na Palestina e "são incomparáveis em sua fecundidade, muitas vezes produzindo cinqüenta bulbos em uma simples raiz" (Pliny, <i class="calibre3">Natural History</i> XXI. 5). Também se sugeriu a <i class="calibre3">Anemone coronária</i>. As palavras, <b class="calibre1">raízes como o cedro do Líbano, </b> dão idéia de estabilidade. Não se sabe ao certo se a referência é aos cedros ou às montanhas do Líbano, mas em ambos os exemplos o símbolo é de permanência. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. </b> Os <b class="calibre1">ramos</b> que se estenderão são os brotos ou mudinhas que brotaram das raízes depois que a videira de Israel foi derrubada (cons. Is. 53:2). Oséias dá a entender que a raiz da árvore emitirá muitas plantinhas novas. O fruto da <b class="calibre1">oliveira</b> era elemento principal da economia do antigo oriente. Jeremias 11:16 fala de Israel como "uma oliveira verde, formosa por seus deliciosos frutos". O <b class="calibre1">Líbano</b> tinha o cheiro suave dos seus cedros e arbustos que cresciam sobre suas encostas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7a. </b> Leia-se : "Os que habitam sob a sua sombra tornarão a plantar o grão" (JPS). Deus está falando e declarando que Israel restaurada desfrutará de tais bênçãos, que outros povos serão abençoados através da associação com Israel. Plantarão cereais e farão colheitas sob a proteção de Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. </b> O versículo 8 se entende melhor como um diálogo entre Israel e Deus. Israel pergunta: <b class="calibre1">Que tenho eu com os ídolos? </b> Efraim (Israel) aprendeu a lição e está pronta a renunciar a idolatria. Deus responde: <b class="calibre1">Eu </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">te ouvirei e cuidarei de ti</b>. Deus olha satisfeito para Israel que renunciou a idolatria. Israel torna a falar: <b class="calibre1">Sou como o cipreste verde. </b> Em sua prosperidade Israel se compara à figueira majestosa, ou ao cipreste. </p>
<p class="calibre2">Contudo, a jactância parece presunçosa e Deus faz Seu povo se lembrar: De num se acha o teu fruto. </p>
<p class="calibre2">C. Uma Advertência Final. 14:9. </p>
<p class="calibre2">A pergunta: <b class="calibre1">Quem é sábio que entenda estas coisas? </b> transmite a idéia: "Aquele que for sábio entenda estas coisas". O sábio e o prudente, espera-se que dêem atenção à mensagem do profeta. <b class="calibre1">Os caminhos do </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">SENHOR</b> abrangem a sua Palavra, ou vontade. O termo "caminho" foi usado aqui como metáfora. Os justos podem andar nos caminhos do Senhor sem medo, mas os transgressores encontram pedras de tropeços ao longo da estrada e constantemente têm muitos desgostos. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">JOEL </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1"> </b> <b class="calibre1"> <a href="index_split_000.html#0">Introdução</a></b><b class="calibre1"> </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1"> <a href="index_split_000.html#0">Esboço </a></b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1"> <a href="index_split_000.html#0">Capítulo 1 Capítulo 2 Capítulo 3</a></b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">INTRODUÇÃO </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">O Nome e a História Pessoal do Autor. </b> O autor é intitulado "Joel, filho de Petuel" (1:1). O nome hebraico <i class="calibre3">Yô'el</i> (LXX; <i class="calibre3">Ioél</i>, Vulg.) significa "Yahweh (ou Jeová) é Deus". Por isso, tal como o nome Miquéias, pode indicar uma confissão de fé da parte dos pais da criança. </p>
<p class="calibre2">A história pessoal de Joel está limitada ao que foi sugerido pela própria profecia. Embora mais outras treze pessoas do Velho Testamento tenham o nome de Joel, o profeta não pode ser identificado com nenhuma delas. Sua mensagem se relaciona principalmente com Jerusalém e Judá. Suas referências à terra e à cidade sugerem que ele foi cidadão da Palestina meridional e provavelmente habitante de Jerusalém (Veja "Sião, 2:1, 15, 32; 3:16, 17, 21; os "filhos de Sião", 2:23 ; "Judá" e "Jerusalém", 2:32; 3:1, 16, 17, 18, 20; os "filhos de Judá" e Jerusalém, 3:6, 8, 19). Ele demonstra um conhecimento completo do Templo, seus cultos e pessoal (por exemplo, 1:9, 13, 14,16; 2:14,17). Contudo, sua correção dos sacerdotes parece indicar que não era membro dessa classe. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Data. </b> Até agora os mestres não têm sido capazes de chegar a um acordo sobre a data do livro de Joel. Entretanto, das várias datas propostas, há duas sugestões principais : 1) Uma data precoce, durante o reinado de Joás (ou Jeoás) em Judá, em cerca de 830 A.C. 2) Uma data pós-exílica, em cerca de 400 A.C. – durante o período persa. Há alguns argumentos lógicos que apóiam esta data tardia. De um lado, não há referência no versículo-título (1:1) a um rei regente, como em outros profetas pré-exílicos. Também não se menciona o Reino do Norte (Samaria), portanto evidentemente devia estar há muito extinto. Joel usa a palavra Israel em se tratando de Judá, o que nenhum profeta pré-exílico teria feito. O termo só era usado em relação às dez tribos do norte antes de 722 A.C. (a queda de Samaria). Os sacerdotes, não os nobres ou reis, foram os líderes da sociedade pós-exílica. A referência aos gregos em 3:6 (jônios) indica um período quando os judeus estavam em contato com eles. Também os versículos 1, 2, 17 de Joel 3 indicam que o cativeiro já tinha acontecido. </p>
<p class="calibre2">Por outro lado, os argumentos que defendem uma data pré-exílica também são fortes. O destaque dado aos sacerdotes e a ausência da nobreza deve-se ao fato de que Joiada, o sumo-sacerdote, reinava em lugar de Joás, o rei infante. O argumento do silêncio (veja observação sobre Samaria acima) não tem peso, pois o autor não estava principalmente preocupado com os acontecimentos do Reino do Norte. </p>
<p class="calibre2">O termo Israel podia ser apropriadamente usado com referência a Judá na qualidade de herdeiro legítimo das bênçãos espirituais de Jacó. </p>
<p class="calibre2">Intercâmbio entre os gregos e Tiro poderia ter ocorrido em data precoce, pois a Grécia não foi mencionada como uma nação. A palavra hebraica <i class="calibre3">Yawun</i> (= jônio) poderia referir-se a um grupo de bandos isolados de mercadores de escravos de um país distante. Em Joel 3 não há nenhuma descrição que se encaixe no período pré-exílico. Joel 3-4-6 refere-se aos mesmos acontecimentos descritos no livro de Obadias. Os inimigos mencionados não são os países do Exílio (Assíria, Babilônia e Samaria), mas países pré-exílicos (Fenícia e Filístia; com. II Cr. 21:16, 17). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Autoria. </b> O livro de Joel tem sido tradicionalmente aceito como a obra de um só autor. Contudo, em 1870 aproximadamente, M. Vernes sugeriu que 2:28 – 3:21 (na Bíblia Hebraica, caps. 3 e 4) não foram escritos pelo autor de 1:2 – 2:27 (na Bíblia Hebraica, 1:1 - 2:18). Mais tarde, ele modificou seu ponto de vista e admitiu que o mesmo autor escreveu as duas seções; contudo, ele ainda afirmava que diferenças marcantes existiam entre ambas as seções. Outras tentativas menores também foram feitas para provar que o livro não é uma unidade literária. </p>
<p class="calibre2">Nowack, Marti e outros que tiveram sucesso em contestar a validade desta. escola de pensamento defendem que Joel é uma unidade. O ponto de vista da alta crítica geralmente aceito hoje em dia é que Joel é o autor responsável pelo livro, masque modificações posteriores, expansões e interpolações podem ter ocorrido através dos séculos de transmissão das Escrituras. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Estilo. </b> O estilo de Joel é clássico, fazendo lembrar o de Amós e Miquéias. Se Joel tomou emprestado abundantemente dos profetas que o precederam, ou se ele foi o poço do qual estes beberam, não podemos determinar com certeza; mas a afinidade literária é forte. Compare Joel 3:18 com Amós 9:13; Joel 1:4 com Amós 4:9; Joel 2:11 com Sf. 1:14, 15; Joel 2:3 com Ez. 36:35 e Is. 51:3; Joel 2:11 com Mi. 3:2; Joel 3:10 com Is. 2:4. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ocasião. </b> A ocasião imediata para a criação do livro foi a devastação da terra por uma praga dupla de locustas e uma seca. Em estilo poético de rara elegância e força, o profeta descreve a invasão das locustas na figura de um exército, sugerindo que elas são precursores do ''Dia do Senhor". Ele convoca todas as categorias sociais ao arrependimento, e files promete que se todos preencherem os requisitos de obediência a Deus, a terra será restaurada à sua antiga fertilidade. </p>
<p class="calibre2">Também o Espírito de Deus será derramado sobre toda a carne, o povo da afiança triunfará finalmente sobre todos os seus inimigos, e haverá uma era de santidade e paz universal. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ensinamentos. </b> Que "o Dia do Senhor" está para vir é o ensino central do livro o dia quando o Senhor se manifestar pessoalmente na destruição dos seus inimigos e na exaltação dos seus amigos. Esse dia será acompanhado de grandes convulsões da terra e exibição de extraordinários fenômenos da natureza (2:30, 31). A atitude do coração e da vida do homem diante do Senhor será o fator que determinará sua reação naquele dia. Será um dia de terror para o pecador (1:15; 2:11) e um dia de bênçãos para o santo (2:12-14, 19-29). Aqueles que invocarem o nome do Senhor serão salvos, mas os inimigos do seu povo serão aniquilados (cap. 3). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">ESBOÇO </b></p>
<p class="calibre2">Versículo-título: O Autor da Profecia. 1:1. </p>
<p class="calibre2">I. A praga da locusta como precursora do Dia do Senhor. 1:2 – 2:17. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">A. Uma calamidade tripla: gafanhotos, seca e conflagrações. 1:2-20. </p>
<p class="calibre2">1 . A invasão das locustas. 1:2-12. </p>
<p class="calibre2">2. Chamado ao arrependimento, 1:13, 14. </p>
<p class="calibre2">3. Os terrores do Dia do Senhor. 1:15-20. </p>
<p class="calibre2">B. O flagelo como precursor do dia do juízo. 2:1-17. </p>
<p class="calibre2">1. Um quadro vivo do juízo vindouro. 2:1-11. </p>
<p class="calibre2">2. Uma exortação ao arrependimento. 2:12-17. </p>
<p class="calibre2">II. O afastamento do juízo e a concessão de bênçãos. 2:18 – 3:21. </p>
<p class="calibre2">A. As bênçãos no futuro imediato. 2:18-27. </p>
<p class="calibre2">B. O derramamento do divino Espírito. 2:28-32. </p>
<p class="calibre2">C. Juízo sobre as nações. 3:1-17. </p>
<p class="calibre2">1. A vingança das maldades cometidas contra os judeus. 3:1-3. </p>
<p class="calibre2">2. Julgamento da Fenícia. 3:4-8. </p>
<p class="calibre2">3. Julgamento do mundo. 3:9-17. </p>
<p class="calibre2">D. As bênçãos que se seguirão ao juízo. 3:18-21. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">COMENTÁRIO </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Joel 1 </b></p>
<p class="calibre2">Versículo-título, 1:1 . </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Joel</b> significa Yahweh (ou Jeová) é Deus. <b class="calibre1">Petuel</b> significa <i class="calibre3">persuadido por Deus</i>. No Oriente o uso do nome do pai serve de sinal de identificação. É análogo ao nosso uso de sobrenomes (cons. Os. 1:1; Sf. </p>
<p class="calibre2">1:1; Mq. 1:1). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">I. A Praga dos Gafanhotos como Precursora do Dia do Senhor. 1:2 – 2:17. </p>
<p class="calibre2">A. Uma Calamidade Tripla: Gafanhotos, Seca e Conflagrações, 1:2-20. </p>
<p class="calibre2">No meio de uma terrível calamidade o profeta convoca o povo para uma lamentação universal. Ele interpreta a condição presente como uma precursora do Dia do Senhor (1:2-12). Para desviar os seus terrores ele convoca todas as categorias sociais da população a se voltarem para Deus em arrependimento (1:13, 14). Ele torna a enfatizar a atual situação angustiosa e termina com uma oração pedindo libertação (1:16-20). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">1) A Invasão dos Gafanhotos, 1:2-12. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Ouvi isto. </b> Uma invocação solene para chamar a atenção para o que vem a seguir (cons. Amós 3:1; 4:1; 5:1). <b class="calibre1">Velhos</b>. Não os anciãos oficiais, mas as pessoas idosas que transmitem o saber do passado para a próxima geração. <b class="calibre1">Nos dias de vossos pais. </b> Entre o povo do Oriente as lembranças do passado eram transmitidas de geração para geração. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. </b> A resposta à pergunta do versículo 2 não está declarada. Só poderia ser Não! <b class="calibre1">Narrai. </b> A palavra hebraica <i class="calibre3">sâpperû</i> (um radical intensivo) vem da mesma raiz da qual vela a palavra "livro". Aqui o verbo significa a transmissão de informação cuidadosa e detalhada. </p>
<p class="calibre2">(Quanto à transmissão do registro do pronunciamento e revelação divinos deste modo, veja Dt. 4:9; 6:6, 7; 11:8; Sl. 78:5). Agora o mesmo procedimento devia registrar esta calamidade sem precedentes. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Gafanhoto cortador ... migrador ... devorador ... destruidor. </b> Literalmente, descrevendo quatro das oitenta ou noventa espécies de gafanhotos no Oriente. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Ébrios, despertai-vos. </b> Chegou a hora de se acordar do sono intoxicante! Os ébrios representam as classes ricas, que aqui são convocadas a chorar e gritar por cama da destruição das vinhas que acabou com seus estoques. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6, 7. </b> A razão da angustiosa situação, isto é, do imenso número de inimigos, suas armas horríveis e os horríveis resultados do seu ataque. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Povo</b> (Heb. <i class="calibre3">gôy</i>). Os enxames de gafanhotos são como um povo; devastam a terra como um exército invasor. <b class="calibre1">Veio ... contra. </b> Um termo militar usado quando da aproximação de um inimigo (cons. I Reis 20:22; Is. 21:2). <b class="calibre1">Dentes</b>. Os "dentes caninos" ou "presas". As mandíbulas de alguns gafanhotos são denteados como serras. Com tais mandíbulas conseguem roer madeira e couro, além de verduras. <b class="calibre1">Destroçou</b> (ou <i class="calibre3">lascou</i>). É uma hipérbole. Os gafanhotos não poderiam destroçar uma figueira, mas poderiam reduzir o valor de urna figueira a meras lascas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Tirou-lhe a casca. </b> Literalmente: <i class="calibre3">Desnudando-a, desnudou-a</i>. Roendo constantemente, os gafanhotos desnudaram a figueira de suas flores, folhagens e casca. <b class="calibre1">Brancos</b>. Não à aparência de um campo queimado, mas o de solo coberto com neve, devido à brancura de árvores e ervas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Lamenta</b> (heb. <i class="calibre3">'êlî</i>). Este verbo foi usado somente aqui, mas o significado está claro no aramaico e siríaco. A forma é feminina porque o discurso é dirigido a toda a comunidade. <b class="calibre1">Com a virgem</b> (heb. <i class="calibre3">betûlâ</i>). </p>
<p class="calibre2">Literalmente, <i class="calibre3">uma que está separada</i> de todos os outros, que não conheceu ainda nenhum homem (Gn. 24:16). <b class="calibre1">Marido da sua mocidade. </b> Viúva antes de se casar. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. </b> A justificação para a convocação à lamentação universal. <b class="calibre1">A </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">oferta de manjares e a libação. </b> Representam os sacrifícios diários (cons. Nm. 15:5; 28:7; Êx. 29:38). No Judaísmo daquele período nada era mais temido que a suspensão do Tamid (veja Dn. 8:11; 11:31; 12:11). Josefo achou que esta ausência dos sacrifícios diários foram a calamidade mais terrível e sem precedentes no cerco de Jerusalém (Antiq. xiv. 16:2; <i class="calibre3">Wars</i> vi 2.1). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11, 12. </b> O profeta faz um convite ao lavrador e ao vinhateiro. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Envergonhai-vos. </b> Os fazendeiros, tal como os vinhateiros, ficariam em dificuldades. Joel descreve homens, colheitas e campos, todos se lamentando juntos. Jerônimo faz aqui uma alegoria e afirma que os lavradores e vinhateiros são os sacerdotes e pregadores. A <b class="calibre1">figueira</b> é nativa na Ásia ocidental e muito encontradiça na Palestina. Era muito estimada e freqüentemente mencionada junto com o vinho (cons. Dt. 8:8; Jr. 5:17). "Assentar-se sob a videira e a figueira de alguém" era símbolo de prosperidade e segurança (I Reis 4:25; Mq. 4:4). Os figos eram desidratados e prensados em bolos para servir de alimento (I Sm. 25:18) e como cataplasmas (II Rs. 20:7; Is. 38:21). Uvas e figos são mencionados por Josefo como as principais frutas da terra ( <i class="calibre3">Wars</i> iii. x. </p>
<p class="calibre2">8). Ainda hoje em dia muitas casas no Oriente Próximo estão inteiramente cobertas com videiras e ficam completamente escondidas sob figueiras. <b class="calibre1">Romeira</b>. Há muitas referências feitas a esta árvore nas Escrituras (por exemplo, Nm. 13:23; 20:5; Dt. 8:8; I Sm. 14:2; Cantares 4:3, 13). É um arbusto ou árvore de porte pequeno, de 3 a 4, 6 metros de altura, com folhas pequenas e verde escuras. Tem um fruto do tamanho de uma laranja, doces ou ácidas conforme a qualidade. A polpa é muito refrescante ao paladar. O suco da qualidade ácida era adoçado e usado como bebida (Cantares 8:2). Também era usada em saladas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Palmeira</b>. A palmeira tem existido desde os tempos pré-históricos em uma vasta área na zona quente e seca que se estende do Senegal até a bacia do Indus principalmente entre o décimo <b class="calibre1">quinto</b> e trigésimo grau de latitude. É muito comum na Palestina. A moeda cunhada para comemorar a tomada de Jerusalém em 70 d.C. representava uma mulher chorando (o símbolo da terra) assentada sob uma palmeira; tinha a inscrição <i class="calibre3">judaea capta</i>. <b class="calibre1">A macieira. </b> Diversas sugestões já foram feitas para a identificação desta árvore, a saber, marmelo, limão, laranja, abricó e maçã. De acordo com os Cantares era uma árvore majestosa própria para se assentar em sua sombra, com seus galhos se espalhando sobre uma tenda ou casa, com fruto agradável ao paladar e cheiro apetecível, refrescante. <b class="calibre1">As árvores ... se secaram </b>Literalmente, <i class="calibre3">se envergonharam</i>. </p>
<p class="calibre2">O mesmo verbo aparece nos versículos 10, 11, 12. Esta freqüente repetição da palavra "envergonhado" é um chamado indireto ao arrependimento no versículo 13. Quando a alegria desaparece, chega o momento da penitência. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">2) Chamado ao Arrependimento. 1:13,14. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. </b> O pensamento volta ao versículo 9. Os sacerdotes estão sendo convocados com base no mesmo princípio dos ébrios no versículo 5. </p>
<p class="calibre2">Com o fracasso das colheitas, seu ministério terminaria, pois já não haveria mais primícias e os sacrifícios logo se acabariam. <b class="calibre1">Cingi-vos de </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">pano de saco. </b> O uso de pano de saco pelos sacerdotes acrescentaria solenidade à ocasião. <b class="calibre1">Lamentai. </b> A palavra é usada especialmente com referência às lamentações pelos mortos - expressão de sofrimento intenso (LXX, <i class="calibre3">Feri-vos no peito</i>). <b class="calibre1">Meu Deus ... vosso Deus. </b> Contraste agudo! O Deus do profeta exigia arrependimento; o Deus dos sacerdotes exigia oferta de manjares e libação. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. </b> Joel apela aos sacerdotes a que convoquem <b class="calibre1">uma assembléia </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">solene, </b> um ajuntamento religioso público, do qual todos deveriam participar. <b class="calibre1">Os anciãos. </b> Embora autoridades, estavam sujeitos aos sacerdotes em questões religiosas. <b class="calibre1">Casa do SENHOR. </b> O Templo. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">3) Os Terrores do Dia do Senhor. 1:15-20. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. O dia do SENHOR. </b> O homem tem o seu dia e anda pelos seus próprios caminhos, mas finalmente tem de vir o Dia do Senhor! À luz do pecado humano, o Dia do Senhor deverá ser um dia de vingança. Todo-poderoso. O hebraicos <i class="calibre3">Shadday</i> é usado como nome de Deus, com referência distinta ao poder divino (usado trinta e uma vezes no Livro de Jó). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Diante dos vossos olhos. </b> Os judeus não tinham meios de evitar a destruição. <b class="calibre1">A alegria e o regozijo. </b> A <b class="calibre1">alegria</b> da convocação religiosa e a apresentação das primícias. Estas deviam ser oferecidas no Templo com regozijo (Dt. 26:1-11). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. </b> Até os animais irracionais são representados chorando em agonia. <b class="calibre1">Geme</b> ( <i class="calibre3">soluça</i>). O <b class="calibre1">gado</b> participa da tristeza do homem. <b class="calibre1">Estão </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">perecendo, </b> como se fossem culpados. As pobres, inocentes e desamparadas bestas tinham de arcar com o pecado do homem. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19, 20. </b> Enquanto as bestas só podem gemer e sofrer, as almas humanas podem clamar ao Senhor. Os postos do deserto. (Terras sem cultivo onde as ovelhas pastavam; cons. Amós 1: 2). <b class="calibre1">O fogo ... a chama. </b> Calor e seca que acompanhavam a praga dos gafanhotos. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Joel 2 </b></p>
<p class="calibre2">B. A Praga como Precursora do Dia do Juízo. 2:1-17. </p>
<p class="calibre2">O profeta visualiza uma praga ainda mais terrível que está por vir. </p>
<p class="calibre2">Em termos altamente poéticos ele descreve os enxames de gafanhotos como se fossem um exército hostil, vindo como o exército do Senhor para julgamento (2:1-11). Mas a porta da misericórdia, ele diz, ainda está entreaberta! Se o povo se voltar para o seu Deus com coração contrito, a calamidade pode ser evitada (2:12-14). O profeta convoca toda a comunidade para uma reunião de oração e jejum na casa do Senhor (2:15-17). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">1) Um Quadro Vivo do Juízo Vindouro. 2:1-11. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Tocai a trombeta. </b> Um aviso de perigo (veja Jr. 6:17; Ez. 33:3; Os. 8:1). <b class="calibre1">Perturbem-se. </b> Está passando da hora e é preciso despertar da indiferença descuidada. A convocação é para atos de penitência diante do flagelo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2, 3. </b> Uma descrição mais real do Dia já percebido pela atual calamidade. <b class="calibre1">Dia de escuridade e densas trevas, ... nuvens e negridão. </b> Quatro sinônimos foram usados para dar ênfase, significando escuridão intensa, impenetrável (cons. Sf. 1:15; Ez. 34:12). Três das palavras foram usadas em Dt. 4:11 falando da escuridão que envolveu o Sinai quando o Senhor desceu sobre nuvem de fogo. A quarta palavra foi aplicada em Êx. 10:22 à praga das trevas. <b class="calibre1">A alva por sobre os montes. </b> Os bandos de gafanhotos são comparados à alva, ou por causa de sua aparência robusta, ou porque o amanhecer é envolvido em massas de nuvens e neblina, e assim o dia fica excluído. Um viajante conta ter visto um enxame de gafanhotos que tinha dois quilômetros e meio de largura e que, à distância, parecia uma nuvem negra. <b class="calibre1">Fogo devorador. </b> Tudo está perdido; a linda terra transformou-se em deserto despovoado. Tudo está estorricado, queimado ou reduzido a cinzas. <b class="calibre1">Jardim do Éden. </b> Esta e Ez. 36:26-35 são as únicas referências ao jardim fora do livro de Gênesis. </p>
<p class="calibre2">Antes da destruição a terra era rica em vegetação, agradável de se ver; agora era um deserto desolado, como o Egito e Edom. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. </b> O profeta descreve de maneira viva o aparecimento dos exércitos e seu terrível avanço. <b class="calibre1">Como ... cavalos. </b> "O gafanhoto tem . . , o rosto de um cavalo, o olho de um elefante, o pescoço de um boi, os chifres de um veado, o peito de um leão o ventre de um escorpião, as asas de uma águia, as coxas de um camelo, os dentes de uma avestruz, o rabo de uma serpente" (um ditado árabe, citado por Pursey em <i class="calibre3">The Minor Prophets</i>, I, 174). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. </b> O barulho que acompanha o avanço de incontáveis cavalos é comparado ao matracolejar de carros – veículos baixos de duas rodas usados com propósitos militares. O espantoso ruído dos gafanhotos pode ser ouvido a 9,6 quilômetros de distância. É comparável ao som de uma catarata, uma torrente, um vento impetuoso, ou um fogo furioso. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. </b> Joel começa comparando este bando com um exército bem equipado. O avanço é irresistível; não há confusão entre as fileiras de guerreiros; eles escalam os mais altos muros; penetram no recesso mais íntimo das casas. <b class="calibre1">Correm</b> para o assalto, prontos para atacar. <b class="calibre1">Não se </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">desvia da sua fileira. </b> Literalmente, <i class="calibre3">não mudam de caravana</i>; cada esquadrão permanece compacto, como os regimentos de um exército. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Lanças</b> ou mísseis. Os gafanhotos desafiam todas as armas que possam ser arregimentadas contra eles. São tão numerosos que, mesmo depois que milhões foram destruídos, os enxames avançam como se nada tivesse acontecido. Só se pode eliminá-los pela destruição dos seus ovos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Como ladrão. </b> As portas são fechadas, mas os invasores passam pelas janelas sem vidros. Esta imagem indica que o profeta não está se referindo a um exército atacante, mas apenas a gafanhotos. A mesma imagem foi usada no N.T, para com a vinda do Senhor (Mt. 24:43, 44; Lc. 12:39; I Ts. 5:2; II Pedro 3:10). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. A sua voz. </b> Na terrível tempestade descrita em 2:10, o profeta ouve a voz de Deus (cons. I Sm. 12:18; Sl. 18:14; 46:8). <b class="calibre1">Quem o poderá </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">suportar? </b> Por trás e além da destruição dos gafanhotos, do terremoto e da tempestade, espreita o Dia do Senhor, trazendo um exército ainda mais inconquistável, uma hoste ainda mais irresistível e um castigo ainda maior e mais terrível. Quem poderá suportá-lo? Aparentemente <i class="calibre3">ninguém</i>! Mas ainda há esperanças. A porta da misericórdia está aberta! Se o povo se voltar para Deus em verdadeiro espírito de arrependimento, Ele pode perdoar! </p>
<p class="calibre2">2) Uma Exortação ao Arrependimento. 2:12-17. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Ainda assim, agora mesmo. </b> Na hora undécima, quando a destruição parece iminente! Convertei-vos a mim. Abandonem seus próprios caminhos de rebeldia; tenham juízo; reconheçam-me como o seu Deus ; e sigam rainhas instruções. Este é o apelo de todos os grandes profetas (por exemplo, Os. 14:1; Is. 1:2; Amós 4:6). <b class="calibre1">Convertei-vos</b> enfatiza a idéia de conversão. <b class="calibre1">De todo o vosso coração. </b> A sede não só das emoções, mas de todos os poderes da personalidade, intelecto, sensibilidade e vontade. Todas as atividades do espírito humano (todos os pensamentos, todas as afeições e todas as aspirações) devem se centralizar no Senhor. A mudança interior (no coração) se manifestará por si mesma na mudança externa de atitudes. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes. </b> Uma exigência de religião moral e ética. A penitência tem de ser profundamente sentida; não deve ser uma questão de simples ritual. Joel, como todos os verdadeiros profetas, exige "coração arrependido e uma vida limpa subseqüente" (com. Ez. 36:26; Sl. 51:19). A penitência não é um <i class="calibre3">opus operatum</i> ("um trabalho realizado", isto. é, uma obra meritória), um rasgar de vestes (cons. esta expressão de tristeza em Lv. 13:45; Jr. 36:24), mas uma tristeza interior, um anseio, uma angústia e um rasgar do coração! <b class="calibre1">Compassivo</b>. Literalmente, inclinado a perdoar o pecador arrependido. <b class="calibre1">Misericordioso</b>. Possuindo abundância de misericórdia – equivalente a "cheio de compaixão". <b class="calibre1">Tardio em irar-se. </b> Literalmente, <i class="calibre3">longo como o respirar às narinas</i> na ira. O Senhor não permite que Sua ira irrompa imediatamente como uma avalanche quando descobre o pecado, mas Ele aguarda para ver se o pecador não se arrepende. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Grande em benignidade. </b> A palavra hebraica <i class="calibre3">hesed</i>, usada para 1) o amor de Deus aos homens, 2) o amor do homem ao homem e 3) o amor do homem a Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Quem sabe. </b> Talvez Ele se volte e se arrependa. Deus não é homem que pudesse se arrepender ; Ele não pode voltar-se e converter-se como um homem. Contudo Ele tem os Seus próprios meios divinos de se arrepender e voltar-se. Embora imutável em Sua atitude para como pecado, Deus pode demonstrar misericórdia para com o Seu povo pecador. <b class="calibre1">Uma bênção. </b> Uma nova colheita, que tornará possível novamente a oferta de manjares e as libações. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15, 16. Uma assembléia solene. </b> Primeira vez convocada em terror em 1:14 e 2:1, <i class="calibre3">agora</i> está sendo convocada em esperança de misericórdia divina. Todas as classes sociais de todas as idades da população estão sendo convocadas para esta grande e expectante reunião de arrependimento! Até os noivos, que tinham o direito de se afastar dos deveres públicos durante o período de um ano, estão incluídos (cons. Dt. 24:5). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Os sacerdotes, ministros. </b> Os mediadores entre Deus e o povo <b class="calibre1">Chorem. </b> De tristeza e arrependimento ao conduzir o povo. Entre <b class="calibre1">o </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">pórtico e o altar. </b> A parte interna do pátio dos sacerdotes (cons. Ez. 8:16). Aqui Zacarias ficou quando foi martirizado (II Cr. 24:20-22; Mt. 23:35). <b class="calibre1">Poupa</b>. Tenha misericórdia e impeça juízo futuro. <b class="calibre1">Teu povo ... tua herança. </b> A base do apelo (cons. Dt. 9:25, 29). O Senhor está intensamente interessado em seu bem-estar. <b class="calibre1">Opróbrio. </b> Novamente o Todo-poderoso é lembrado que, se Ele abandonar Israel e permitir que seja destruída, Seu poder será posto em dúvida. <b class="calibre1">Onde está o seu Deus? </b> Uma zombaria à vista do relacionamento entre o Senhor e o Seu povo. A única maneira de evitar essa zombaria, seria Deus desviar a calamidade (cons. Êx. 32:12; Sl. 79:10). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">II. O Juízo é Desviado e Bênçãos são Concedidas. 2:18 - 3:21. </p>
<p class="calibre2">A. As Bênçãos no Futuro Imediato. 2:18-27. </p>
<p class="calibre2">Este é o ponto crucial do livro. Evidentemente o povo reagiu favoravelmente ao convite do profeta. A solene convocação foi feita, o povo se arrependeu e o Senhor perdoou. Conseqüentemente, agora Ele promete remover os gafanhotos e restaurar a prosperidade da terra. </p>
<p class="calibre2">Agora todos saberão que o próprio Deus habita com o Seu povo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Então. </b> O tempo não foi definitivamente declarado, mas dá a entender que o povo voltou-se para o Senhor em Penitência de coração. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Se mostrou zeloso ... Compadecer-se. </b> O zelo divino se fundamenta na afiança (cons, relacionamento conjugal entre o Senhor e o Seu povo em Is. 54:5; 62:5; Os. 2:19). Seu zelo é despertado quando o Seu povo despreza o Seu amor. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. O exército que vem do norte. </b> O Nortista. Os terríveis gafanhotos serão retirados e espantados no deserto. o Mar Morto e o Mar Mediterrâneo. O profeta visualiza a invasão da terra pelos exércitos da Assíria e Babilônia vindos do norte, tipificados pelos gafanhotos. <b class="calibre1">Agiu </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">poderosamente. </b> Dois sujeitos estão implícitos, um imediato – os gafanhotos, e um mais remoto – o Nortista. O exército de gafanhotos é considerado como instrumento do Senhor. Tão terríveis e repulsivos como são, os gafanhotos levaram o povo a Deus em arrependimento. O mau cheiro dos gafanhotos mortos geralmente é citado como intolerável e motivo de pragas. Agostinho cita Julius Obsequens mostrando que uma grande nuvem de gafanhotos que caiu no Mar Africano veio à praia em massa pútrido e houve uma praga que matou 800.000 pessoas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. </b> Os animais, homens e todos os sofredores do capítulo 1 agora são convocados a lançarem fora o seu temor e a se regozijarem. <b class="calibre1">O </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">SENHOR faz grandes coisas. </b> Um perfeito profético (ação completada). </p>
<p class="calibre2">O profeta está tão certo, baseado em autoridade divina, dos acontecimentos, que fala como se já tivessem acontecido. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. Regozijai-vos no SENHOR. </b> No meio de seu regozijo devem se lembrar que foi a misericórdia divina que tornou tudo isso possível. <b class="calibre1">Em </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">justa medida a chuva</b> (hammôreh <i class="calibre3">lisedaqâ</i>). Não há dúvida de que <i class="calibre3">môreh</i> na última cláusula do versículo significa chuva temporã. Mas o Targum, a Vulgata e os escritores judeus, seguidos por Keil, Pusey e outros, traduzem "Instrutor da justiça" – o Messias. O líder da comunidade Qumran usava este título. Contudo, o contexto não permite essa tradução, a qual Calvino intitulou de "uma estranha exposição". <b class="calibre1">A </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">chuva temporã e a serôdia. </b> As chuvas de setembro-outubro e março-abril eram necessárias para a fertilidade da terra da Palestina. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24, 25. </b> Mais uma vez os céus se abrirão, a seca terá um fim, os gafanhotos desaparecerão, as colheitas retornarão e a presença do Senhor será percebida. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">26. </b> O resultado da restauração generosa: os judeus reconhecerão o Senhor como o seu Deus e o louvarão por sua divina intervenção. <b class="calibre1">O </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">nome do SENHOR. </b> Equivalente à pessoa do Senhor (com. Amós 2:7; Mq. 5:4). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">27. Eu sou o SENHOR vosso Deus. </b> Todo o líder religioso do tempo de Moisés insistia que o Senhor era o Deus de Israel (veja, por exemplo, Êx. 20:2; Dt. 5:6), mas o povo com muita freqüência se esquecia disso e por isso "se prostituta após outros deuses" (Os. 2:5, 8). </p>
<p class="calibre2">O Senhor, a fim de fazê-lo perceber a realidade, tinha de derramar o juízo sobre eles muitas e muitas vezes. Contudo, o presente golpe haveria de curá-los de uma vez para sempre; eles o reconhecerão como seu único Deus. <b class="calibre1">Não há outro. </b> Os deuses que no passado seduziam o povo são sem valor. Não possuem poder de proteger ou ajudar. </p>
<p class="calibre2">Acrescentam fardos e não os aliviam (veja Os. 2:7; Is. 1:29-31; 45:5, 6, 18). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">B. O Derramamento do Espírito Divino. 2:28-32. </p>
<p class="calibre2">Na Bíblia Hebraica, os versículos 28-32 constituem o capítulo 3. A palavra <b class="calibre1">depois</b> considera um período bem além da praga dos gafanhotos e o arrependimento e restauração de Israel. Pois aqui o profeta desvia-se do físico e material para o espiritual e eterno. Através de sua visão profética, Joel eleva-se acima da experiência religiosa da atual praga dos gafanhotos para um quadro histórico mais amplo. Ele mergulha no futuro e vê o reavivamento espiritual de Israel e o livramento de todos os inimigos que a cercam. Sua visão assim antecipa um cumprimento primo do dia de Pentecostes e uma realização final na vitória completa do reino do Senhor Cristo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">28. Derramarei o meu Espírito. </b> Com grande abundância (Calvino). O Espírito é o princípio da vida no homem (com. Gn. 1:2; Jó 33:4), o poder invisível para o qual revertem todas as ações externas, e que concedeu aos heróis de Israel energia guerreira (por exemplo, Juízes 3:10; 11:29). O Espírito produz poder profético em sua forma mais elevada e mais simples (I Sm. 10:6, 10; 19:20; Is. 61:1). <b class="calibre1">Toda a carne. </b> Não os animais, mas <i class="calibre3">toda a humanidade</i> profetizará, sonhará, terá visões. Nesta futura manifestação do Espírito, nenhuma distinção será feita com base em sexo, idade ou posição; mas ela será feita nos diferentes métodos pelos quais a revelação for recebida e o dom profético exercido. Isto é, seus filhos, filhas, pessoas idosas e jovens receberão o Espírito do Senhor com todos seus variados dons. </p>
<p class="calibre2">Profetizarão. Virão a ser "órgãos da revelação divina" diante de todas as nações! <b class="calibre1">29. Até</b> (E.R.C., <b class="calibre1">também</b>). Algo extraordinário. No Período Messiânico não se fará nenhuma distinção entre o escravo e o livre. Em Ez. 39:29 e em Zc. 12:10 o Espírito é prometido a Israel, à casa do rei e aos favorecidos habitantes de Jerusalém. Mas Joel vai mais além e inclui todas as categorias sociais, no espírito do universalismo que também caracteriza o livro de Jonas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">30. </b> Haverão maravilhosos presságios da aproximação do juízo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Prodígios</b>. Fenômenos extraordinários sobre a terra e no céu. <b class="calibre1">Sangue, </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">fogo e colunas de ramo. </b> Terrores de guerra, derramamento de sangue, violência e colunas de fumo subindo das cidades queimadas. Guerras em escala sem precedentes serão os precursores do Dia do Senhor (cons. Is. 13:6; Sf, 1:7). Alguns mestres entendem que são "fenômenos atmosféricos anormais", ou resultados do holocausto nuclear. <b class="calibre1">Sangue</b>. A cor vermelha da lua. <b class="calibre1">Fumo</b>. Talvez nuvens de fumaça enchendo o ar como resultado de erupções vulcânicas. <b class="calibre1">Fogo</b>. Relâmpagos, considerando que tempestades geralmente acompanham os terremotos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">31. </b> Fenômenos no céu. O escurecimento do sol e a extinção dos luminares celestes são freqüentemente mencionados nas Escrituras como precursores do Dia do Senhor ou da aproximação do juízo (2:2, 10; 3:15; Is 13:10; 34:4; Jr. 4:23; Mt. 24:29; Mc. 13:24; Lc. 21:25; Ap. 6:12). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">32. </b> Um grande e horrível dia para as nações (3:2), mas os verdadeiros adoradores do Senhor não precisam temer! <b class="calibre1">Invocar o nome </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">do SENHOR. </b> Não numa cerimônia fria ou insensível repetição de frases, mas em adoração espiritual e sincera. Aquele que <i class="calibre3">invoca</i> o Senhor é aquele que o <i class="calibre3">adora</i>. O caminho da fuga é através da participação na comunidade do verdadeiro Israel, não o Israel segundo a carne, mas o Israel segundo o Espírito. Esta participação se evidencia através de verdadeira e sincera devoção ao Senhor. <b class="calibre1">Sobreviventes</b> (heb. <i class="calibre3">pelêtâ</i>). </p>
<p class="calibre2">Todos os que escaparam (AV, o <i class="calibre3">remanescente</i>). O remanescente em Jerusalém abrange todo aquele que crê ou crerá de todas as nações, povos e línguas! O Apóstolo Pedro citou 2:28-32 depois do derramamento do Espírito Santo no Pentecostes, considerando cumprido aquele evento. Contudo, o derramamento do Espírito no Dia de Pentecostes foi simplesmente o começo. Continuará até que toda a carne seja equipada com iluminação divina. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Joel 3 </b></p>
<p class="calibre2">C. O Julgamento das Nações. 3:1-17. </p>
<p class="calibre2">Quando o grande dia anunciado por fenômenos extraordinários realmente irromper, seus terrores só sobrevirão aos inimigos de Israel. </p>
<p class="calibre2">Este juízo é duplo: primeiro, consumar uma separação completa e final entre os fiéis e os inimigos de Deus ; segundo, estabelecer o reino do Senhor sobre a terra em glória triunfal. Este conflito será travado no vale de Josafá (lit. <i class="calibre3">o juízo do Senhor</i>; 3:1-3). Talvez este vale deva ser identificado com o Quidrom. As nações que tiverem exibido a maior hostilidade sofrerão mais (3:4-8); não obstante sua superioridade numérica, serão totalmente aniquiladas e os habitantes de Jerusalém não experimentado dano nenhum (3:9-17). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">1) A Vingança das Maldades Cometidas Contra os Judeus. 3:1-3. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. </b> O versículo 1 começa o capítulo 4 no hebraico. <b class="calibre1">Eis</b> liga 3:1 com 2:32. Ele introduz a explicação do profeta sobre o .livramento dos judeus somente; as outras nações serão destruídas. <b class="calibre1">Naqueles dias, e naquele </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">tempo. </b> Não se refere retroativamente a 2:28, mas ao futuro, quando do livramento dos judeus (Jr. 33:15). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Congregarei todas as nações. </b> Todas aquelas que tiverem maltratado o povo de Deus. <b class="calibre1">Vale de Josafá, </b> ou vale do juízo divino. </p>
<p class="calibre2">Este nome é dado ao cenário do conflito final por causa do significado do nome – <i class="calibre3">o Senhor julga</i>. <b class="calibre1">Espalharam ... repartindo. </b> Duas acusações especificas contra as nações: eles deportaram os israelitas; e dividiram a terra entre eles. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. </b> Destaca-se o tratamento ignominioso dado aos judeus desamparados pelos conquistadores. <b class="calibre1">Lançaram sortes. </b> Um costume comum entre os povos antigos (cons. Ob. 11; Na. 3:10; Tucídides, <i class="calibre3">History</i> iii, 50). Isto tornava os prisioneiros propriedade absoluta dos seus senhores. <b class="calibre1">Meninos</b>. Considerando que eles não tinham serventia imediata, trocavam-nos por meretrizes a fim de satisfazer a sua sensualidade. <b class="calibre1">Meninas</b>. Jovens demais para os seus propósitos; ou, após satisfazerem sua sensualidade, eles as trocavam por vinho, para satisfazer seus anseios de orgias licenciosas. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">2) O Julgamento da Fenícia. 3:4-8. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. </b> O profeta volta-se para o lado momentaneamente, para se dirigir às nações que foram especialmente hostis para com o povo da aliança. </p>
<p class="calibre2">Ele destaca as maldades especiais e promete às nações retribuição imediata e justa pelos seus crimes. <b class="calibre1">Tiro e Sidom. </b> As duas principais cidades da Fenícia. Originalmente Tiro estava localizada no continente, mas foi transferida, por questões de segurança, para uma ilha rochosa próxima. <b class="calibre1">Regiões da Filístia. </b> O distrito ao sudoeste da Palestina cobrindo uma área de cerca de 64 quilômetros de comprimento por 24 quilômetros de largura. Os filisteus foram excessivamente hostis para com os israelitas através de sua história cheia de altos e baixos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. </b> Estas nações trataram o Senhor com total desprezo. Roubaram Seu ouro e a Sua prata, encheram seus templos com essas preciosidades e venderam Seus filhos como escravos. <b class="calibre1">A minha prata e o meu ouro, e </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">as minhas jóias preciosas. </b> Isto incluía as coisas tomadas das casas dos ricos além daquelas que foram tiradas do Templo. Antigamente, a espoliação sempre se seguia à conquista de uma cidade (por exemplo, I Reis 14:26; II Reis 14:14). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Os gregos. </b> lateralmente, <i class="calibre3">jônios</i>, ou Javã (cons. Gn. 10:2-4; Is. 66:19; Ez. 27:13, 19). A literatura pós-bíblica menciona o comércio de escravos dos fenícios (com. Ez. 27:13; I Mac. 3:41). Contudo, os escritores gregos provam que os fenícios e os gregos desfrutavam de intercâmbio comercial desde um período mais precoce. <b class="calibre1">Para os apartar </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">para longe dos seus termos. </b> Portanto não trilham mais esperanças de retornarem. Foi um golpe severo para os judeus, pois consideravam imundas as nações e os países estrangeiros. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7, 8. </b> Tudo o que os inimigos tinham feito seria retribuído <i class="calibre3">lextalionis</i> (isto é, pela lei da retaliação). <b class="calibre1">Os</b> (pronome oblíquo). Os filhos de Judá e Jerusalém. Serão despertados para a atividade e voltarão para a sua terra natal; as bênçãos do Senhor os tornarão fortes e poderosos. Os judeus, por seu lado, serão usados por Deus para invalidar os tiros, sidônios e filisteus – para vendê-los como escravos! <b class="calibre1">A uma nação remota. </b> Uma nação comerciai célebre na Arábia. <b class="calibre1">Porque o SENHOR o disse. </b> Uma fórmula comum de afirmação no V.T. (por ex., Is. 1:20; 22:25; Ob. 18). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">3) O Julgamento do Mundo. 3: 9-17. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Proclamai isto entre as nações. </b> O profeta retoma ao aviso que interrompeu no versículo 3. Insiste-se com as nações a que se preparem para o conflito e se reúnam no vale de Josafá. Ali serão convocadas por ordem do Senhor, mas serão aniquiladas. <b class="calibre1">Apregoai guerra santa</b> (lit., <i class="calibre3">santificai-vos para a guerra</i>). Tragam os sacrifícios, executem os costumeiros rituais religiosos que precedem à batalha. <b class="calibre1">Suscitai</b>. </p>
<p class="calibre2">Despertem os heróis, pois a ocasião não é para sono. <b class="calibre1">Cheguem-se, </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">subam. </b> Termos militares técnicos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Relhas de arado, e lanças das ... podadeiras. </b> Os implementos (pacíficos) da agricultura devem ser transformados em anuas de guerra. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Apressai-vos. </b> <i class="calibre3">A toda pressa</i>! O assunto deve ser resolvido rapidamente. <b class="calibre1">Os povos em redor. </b> Não apenas os vizinhos imediatos mas todas as nações gentias. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12, 13. </b> A réplica de Deus à sucinta oração é que Ele cuidará do Seu povo. Ali me assentarei, para julgar. Não para atender à pedidos adicionais mas para enunciar a sentença. O julgamento é descrito por meio de uma figura dupla – a colheita do grão e o esmagamento das uvas (veja também Ap. 14:15, 16, 19, 20). <b class="calibre1">Madura</b>. São tão pecadoras que estão prontas para o juízo (cons. Amós 3). <b class="calibre1">Cheio</b>. Uma figura adicional de pecado extremo. <b class="calibre1">Os seus compartimentos transbordam. </b> As uvas do pecado são tão abundantes e tão maduras que antes mesmo de serem artificialmente esmagadas, o suco está sendo espremido pelo seu próprio peso. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. </b> A figura do juízo começa aqui. <b class="calibre1">Multidões, multidões. </b> Literalmente, tumultos. Isto é, grandes multidões. A repetição é a bem da ênfase. <b class="calibre1">Vale da decisão. </b> O juízo será decisivo! As nações estão reunidas porque o juízo está prestes a irromper. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15, 16. </b> Estas trevas, símbolo do juízo, como na crucificação, talvez signifique que diante da grande luz de Deus, as luzes menores se apagam. Mas a referência é mais provavelmente ao terror diante da ira de Deus (veja 2:10, 31; Is. 13:10; Ez. 32:7; Mt. 24:29; Mc. 13:24). <b class="calibre1">O </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">SENHOR brama. </b> O verbo descreve a ira do leão quando salta sobre a sua presa. Sob a figura de um leão enfurecido (cons. Amós 1:2; Jr. 25:30), o Senhor é representado pronto para saltar sobre as nações. <b class="calibre1">E se </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">fará ouvir. </b> O aparecimento de Deus, no V.T., costuma ser descrito freqüentemente sob a imagem de uma tempestade com travões. <b class="calibre1">Sião ... Jerusalém. </b> O Templo do Monte Sião em Jerusalém é a habitação terrena do Senhor, a base de Suas operações. O fato de Deus não abandonar o Templo é um sinal favorável para com o Seu povo. <b class="calibre1">Os céus e a terra </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">tremerão. </b> Um terremoto severo acompanhará a tempestade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. </b> A crise atual, isto é, a destruição das nações e o livramento de Israel, ensinará ao povo de Israel que o Senhor é o seu Deus. Agora o reconhecerão como ser supremo (2:27; cons. Os. 2:8; Ez. 28:23). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Jerusalém será santa. </b> Separada, inteiramente consagrada a Deus. </p>
<p class="calibre2">Estranhos. Estrangeiros, cidadãos de outras terras, que não se interessam nem amam as coisas que são preciosas para os judeus redimidos (cons. Os. 7:9; Jr. 30:8). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">D. As Bênçãos Subseqüentes ao Julgamento. 3:18-21 . </p>
<p class="calibre2">Após o julgamento das nações, Judá sob o cuidado e a mão protetora do Senhor, desfrutará da plenitude da bênção divina. A sede dos antigos poderes mundiais se transformará em um deserto estéril, mas em Judá haverá fertilidade e paz. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Naquele dia. </b> O começo da Era Messiânica – o dia do juízo dos inimigos de Deus e o livramento dos judeus. Uma figura hiperbólica de extrema fertilidade é o que vem a seguir. O território de Judá estava coberto com rochas calcárias, e o solo produzia apenas uma escassa colheita em troca do trabalho mais árduo. Mas nesta nova era, descreve-se a fertilidade em termos de <b class="calibre1">montes</b> e <b class="calibre1">outeiros</b> que <b class="calibre1">destilarão mosto</b> e <b class="calibre1">manarão leite. </b> Canaã é chamada de ''terra que mana leite e mel" (Êx. 3:8). <b class="calibre1">Águas</b>. A água em Judá era parcamente racionada. A maior parte dos riachos secavam inteiramente durante a estação da seca. Na nova era não haveria mais secas. Haverá abundância de água para homens e animais. <b class="calibre1">Uma fonte da casa do SENHOR. </b> De Jerusalém brotará uma fonte, ou do Templo do Senhor (Ez. 47:1-12; Zc. 14:8). <b class="calibre1">O Vale de </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Sitim. </b> Literalmente, o vale das Acácias – um lugar seco e sedento. Este foi o nome do último acampamento dos israelitas antes de entrarem em Canaã (Nm. 25:1; Js. 3:1). Ezequiel descreve a água correndo na direção leste atravessando o Jordão. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. </b> Enquanto Judá prospera, a maldição da ruína (cons. 2:3) recairá sobre Edom e o Egito por causa dos crimes que cometeram contra os israelitas. <b class="calibre1">Egito</b>. O velho opressor. <b class="calibre1">Edom</b>. O espinho constante na carne de Israel, que venceu os israelitas e se beneficiou comas calamidades de Israel (SI. 137:7; Lm. 4:22; Ez. 25:12; 35:15; 36:5; Ob. 10-14). Esta violência consistia não apenas no derramamento do sangue dos judeus durante a guerra, mas também do massacre sem provocação de judeus pacíficos que viviam nessas terras (Amós 1:11; Ob. 10). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. </b> Enquanto as nações vizinhas ficarem arruinadas, Judá e Jerusalém florescerão para sempre. <b class="calibre1">Será habitada. </b> Literalmente, assentada – uma expressão poética indicando habitação e prosperidade contínuas. Para sempre (heb. <i class="calibre3">'ôlam</i>). Um período sem fim – sinônimo de <b class="calibre1">geração em geração. </b> Nem os romanos nem os turcos realmente reduziram este pequeno pais de Judá à ruína. Atualmente os israelitas estão reconstruindo suas cidades, rejuvenescendo sua terra e restaurando sua glória antiga! <b class="calibre1">21. Eu expiarei</b> (purificarei, AV). O julgamento das nações será uma prova decisiva de sua culpa e da inocência das vítimas judias. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Porque o SENHOR habitará em Sião. </b> Uma reiteração da maior de todas as promessas. Com a execução do juízo, o Senhor se estabelecerá para sempre em Sião. Jamais tornará a abandonar o Seu povo de modo que este. não tornará a constituir objeto de desprezo dos seus inimigos. </p>
<p class="calibre2">No Livro de Joel temos a descrição da passagem de Israel de Cidade de Destruição para Cidade Celestial. A luminosa promessa destes versículos finais fazem paralelo com o glorioso final do Evangelho de Mateus! </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">AMÓS </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1"> </b> <b class="calibre1"> <a href="index_split_000.html#0">Introdução</a></b><b class="calibre1"> </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1"> <a href="index_split_000.html#0">Esboço</a></b><b class="calibre1"> </b></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1"> Capítulo 1 Capítulo 4 Capítulo 7 </b></a></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"> <b class="calibre1">Capítulo 2 Capítulo 5 Capítulo 8</b></a></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1"> Capítulo 3 Capítulo 6 Capítulo 9 </b></a></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">INTRODUÇÃO </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A Data e os Antecedentes. </b> O primeiro versículo da profecia de Amós, junto com 7:10-13, coloca o profeta no meio do século oitavo A.C., contemporâneo com Uzias de Judá e Jeroboão II de Israel. Uzias, rei de Judá, reinou cerca de cinqüenta anos (791-740 A.C.), e teve sucesso num certo sentido. Ele derrotou os inimigos de Judá e fortaleceu os muros de Jerusalém. O país foi próspero sob a sua liderança, e durante algum tempo a influência de Amós foi espiritualmente construtiva. </p>
<p class="calibre2">Mas Uzias estava provavelmente sob a influência de Jeroboão, rei de Israel. O reinado de Jeroboão de aproximadamente quarenta anos (793 - 753 A.C.) foi extremamente auspicioso, e sua influência eclipsou o de Uzias em praticamente todos os setores. Em sua liderança religiosa, Jeroboão, tal como o primeiro Jeroboão, filho de Nebate, encorajou deliberadamente a prática dos cultos à fertilidade (II Rs. 14:24, 25). Ele não excluiu a adoração de Jeová, mas paganizou-a pelo acréscimo de colunas, imagens e terafins (Os. 2:13, 16, 17; 3:4; 4:12; 10:2; 11:2). A vida social da nação foi caracterizada pelo adultério, furtos e assassinatos. O luxo dos ricos era baseado na injustiça e na opressão dos pobres (Amós 2:6-8; 3:15; 4:1; 5:7-12; 6:3-6; 8:4-6; Os. 4:1, 2, 11-13; 6:8, 9; 12:7, 8). </p>
<p class="calibre2">Crê-se generalizadamente que Amós profetizou em cerca de 760 A.C. O período de Amós foi um período de segurança política para Israel, que se refletiu no orgulho e negligência das classes governantes. </p>
<p class="calibre2">A luta com a Síria terminou com a vitória de Israel; Jeroboão tinha restabelecido "os termos de Israel, desde a entrada de Hamate até ao mar da planície" (II Rs. 14:25). Esta atitude de negligência caracterizou os últimos anos do reinado de Jeroboão e não o princípio dele. A ameaça do poder assírio sob Tiglate-Pileser III (745-727 A.C.; veja comentário sobre Amós 1:14) ainda não se desenvolvera. O terremoto mencionado em 1:1 não ajuda na determinação mais definida da data do ministério do profeta. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A Vida de Amós. </b> Amós era nativo de Tecoa, localizada no deserto de Judá, 19,2 quilômetros ao sul de Jerusalém. Era um pastor, que suplementava seus ganhos tomando conta de sicômoros (figueiras bravas; 1:1; 7:14, 15). Não há registro de sua família. Deus o chamou enquanto apascentava seu rebanho. Sua declaração de que o Senhor o chamou diretamente (7:15) coloca-o ao lado de todos os profetas que experimentaram uma revelação direta de Deus. Embora Amós fosse nativo de Judá, profetizou no Reino do Norte. Sua pregação despertou tal antagonismo, entretanto, que ele retornou a Judá, onde registrou a sua mensagem. A maneira de Amós escrever indica que ele não era uma pessoa inculta, mas tinha profundo conhecimento de história e dos problemas de sua época. Sua linguagem, rica em figuras e símbolos, está ao lado dos mais finos estilos literários do Velho Testamento. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A Mensagem de Amós. </b> A grande proclamação no começo desta profecia (1:2) estabelece o tom da mensagem de Amós. A voz do Senhor, como o rugido de um leão, será ouvida em julgamento desde Sião. O profeta revela a corrupção espiritual sob o formalismo religioso e prosperidade material da época (5:12, 21). Ele castiga os líderes pela deterioração da justiça social e da moral (2:7, 8), e destaca seu total desrespeito para com a personalidade e direitos humanos (2:6). Ele insiste que o povo de Deus deve buscar o Senhor e se arrepender e que deve impor a justiça para que haja vida (5:14, 15). Mas como o povo de Israel não se arrependia, nada mais restava para ele a não ser a destruição (9:1-8). O Dia do Senhor será uma asserção das reivindicações do caráter moral de Deus sobre aqueles que o repudiaram. Quando isto for reconhecido, ficará estabelecida a glória do prometido reino davídico; e esse dia é inevitável (9:11-15). A mensagem de Amós é principalmente um "grito por justiça". </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">ESBOÇO </b></p>
<p class="calibre2">I. Profecias contra as nações, 1:1 – 2:16. </p>
<p class="calibre2">A. Sobrescrito e proclamação. 1:1, 2. </p>
<p class="calibre2">B. Acusação das nações vizinhas. 1:3 – 2:3. </p>
<p class="calibre2">C. Acusação de Judá. 2:4, 5. </p>
<p class="calibre2">D. Acusação de Israel. 2:6-16. </p>
<p class="calibre2">II. Três sermões contra Israel. 3:1 – 6:14. </p>
<p class="calibre2">A. Uma declaração de juízo. 3:1-15. </p>
<p class="calibre2">B. A depravação de Israel. 4:1-13. </p>
<p class="calibre2">C. Uma lamentação pelo pecado e destino de Israel. 5:1 – 6:14. </p>
<p class="calibre2">III. Cinco visões da condição de Israel. 7:1 – 9:10. </p>
<p class="calibre2">A. Os gafanhotos devoradores. 7:1-3. </p>
<p class="calibre2">B. O fogo consumidor. 7: 4-6. </p>
<p class="calibre2">C. O prumo. 7:7-9. </p>
<p class="calibre2">D. Oposição eclesiástica. 7: 10-17. </p>
<p class="calibre2">E. O cesto de frutos maduros. 8: 1-14. </p>
<p class="calibre2">F. O julgamento do Senhor. 9:1-10. </p>
<p class="calibre2">IV. A promessa da restauração de Israel. 9:11-15. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">COMENTÁRIO </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">I. Profecias Contra as Nações. 1:1 - 2:16. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Amós 1 </b></p>
<p class="calibre2">A. Sobrescrito e Proclamação. 1:1, 2. </p>
<p class="calibre2">O sobrescrito (1:1) serve de título para todo o livro e identifica o escritor. Ele coloca o livro em seu encaixe histórico. A proclamação (1:2) cria o espírito e o caráter da profecia como um todo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Palavras, que ... vieram a Amós. </b> Às vezes um profeta refere-se à sua profecia como "a palavra de Jeová" (por exemplo, Joel 1:1; Jonas 1:1; Mq. 1:1). Mas nesta declaração (cons. meu 1:11) as palavras da profecia são declaradas serem as palavras de Jeová. A origem divina das palavras do profeta está enfatizado pela frase, em visão. A palavra <i class="calibre3">hazah</i>, "ele viu", geralmente caracteriza o método sobrenatural da recepção da mensagem divina (cons. Is. 1:1). A mensagem era de Deus e não de Amós. <b class="calibre1">Que era entre os pastores. </b> A palavra hebraica para pastores não é a palavra comum para pastor, <i class="calibre3">ro'eh</i>, mas <i class="calibre3">noqêd</i>, que significa que o rebanho de Amós não era do tipo comum. A palavra se refere a alguém que cuida de ovelhas anãs, de pernas curtas. Ajuda a explicar a expressão árabe, "mais vil que um naqqad". Esta raça de ovelhas é valiosa por sua lã boa e abundante. Além desta referência em Amós, <i class="calibre3">noqêd</i> só se encontra em II Rs. 3:4, onde se refere a Mesa, rei de Moabe, e foi traduzido para "criador de gado". Os arqueólogos encontraram-na na linha 30 da Pedra Moabita de Mesa. Com base em II Rs. 3:4, os judeus têm insistido que Amós era um rico proprietário de ovelhas, com outros interesses além de suas ovelhas (cons. Amós 7:14) e que ele voluntariamente se submeteu à aflição por causa dos pecados de Israel. Mas esta interpretação não é um resultado espontâneo. Tecoa. </p>
<p class="calibre2">Uma vila em Judá, 9,60 quilômetros a sudoeste de Belém e 19,20 quilômetros a sudoeste de Jerusalém. As terras à volta da colina sobre a qual Tecoa estava localizada eram rochosas mas ricas em pastagens. <b class="calibre1">A </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">respeito de Israel. </b> Embora haja alusões a Judá na profecia, as palavras de Amós destinavam-se a Israel. <b class="calibre1">Uzias ... Jeroboão. </b> Veja <b class="calibre1">Data e </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Antecedentes. </b> Dois anos antes do terremoto. O terremoto mencionado tem a intenção de ser uma observação cronológica. Devia ter sido um terremoto fora do comum para ser assim mencionado, uma vez que os terremotos eram muito comuns naquela região. O profeta Zacarias também se refere a este terremoto (14:5). Josefo ( <i class="calibre3">Antiq</i>. xi. 10:4) relaciona-o com o pecado de Uzias em agir como sacerdote (II Cr. 26:16). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Rugirá. </b> O verbo hebraico <i class="calibre3">sha'ag</i> descreve o rugido de um leão quando este salta sobre a sua presa. Expressa a proximidade do juízo; pois quando o pastor ouve o rugido, ele sabe que o ataque já está sendo efetuado, e é tarde demais para salvar as ovelhas. A palavra reflete a origem de Amós, que, na qualidade de pastor, estava familiarizado com o terror que o salto do leão encerrava, e o usou simbolicamente, aplicando-o ao juízo do Senhor que era iminente (cons. Joel 3:16). Este versículo é o texto do livro. <b class="calibre1">Sião ... Jerusalém. </b> Aos verdadeiros adoradores do Senhor, estes termos representavam o centro da teocracia e da vida nacional. <b class="calibre1">Os prados ... estarão de luto. </b> <i class="calibre3">As pastagens secarão</i>. </p>
<p class="calibre2">Isto reflete novamente a vida pastoril de Amós. <b class="calibre1">Secar-se-á o cume do </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Carmelo. </b> <b class="calibre1">Carmelo</b> significa <b class="calibre1">terra ajardinada</b> e é a terra mais fértil do pais. O fato indica a severidade da seca que haveria (com. Is. 33:9; Na. </p>
<p class="calibre2">1:4). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">B. Acusação das Nações Vizinhas. 1:3 – 2:3. Amós foi um profeta de Israel, mas ele deu início à sua pregação com o aviso de que o juízo estava para se desencadear sobre as nações vizinhas. Deste modo ele foi capaz de mostrar que, desde que as outras nações iam ser castigadas, Israel também não poderia escapar. Tendo ela pregado a verdade através dos profetas do Senhor, sua condenação era maior que a das nações que não possuíam esta verdade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Por três transgressões ... e por quatro. </b> A palavra traduzida para transgressões, na realidade significa <i class="calibre3">rebeliões</i>, e a expressão se refere aos inumeráveis atos maus cometidos e à verdade que Deus é longânimo e não age apressadamente em juízo. <b class="calibre1">Damasco. </b> De acordo com a tradição da região, é a cidade mais velha do mundo, e os árabes acham que ela é o jardim do mundo. Era a capital da Síria, o maior dos reinos armênios. <b class="calibre1">Não sustarei. </b> Ou, <i class="calibre3">não intervirei</i>. E uma referência ao rato de que na natureza das coisas, por causa das rebeldias de Damasco, o juízo era inevitável, a não ser que Deus interviesse. <b class="calibre1">Trilharam a </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Gileade. </b> Os corpos das vítimas eram rasgados pelos dentes das debulhadoras. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. À casa de Hazael. </b> Hazael, cuja subida ao trono foi predita por Eliseu (Il Rs. 8:7-13), foi o fundador da dinastia síria que governou no tempo de Amós. Ele foi contemporâneo de Jorão (li Rs. 8:29), Jeú (lI Rs. </p>
<p class="calibre2">10:31, 32) e Jeoacaz (II Rs. 13:22). <b class="calibre1">Casa de Hazael</b> é uma referência ao seu palácio real, conforme indicado pelo paralelismo da parte seguinte do versículo. <b class="calibre1">Ben-Hadade. </b> O filho e sucessor de Hazael (II Rs. 13:3, 25). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. O ferrolho de Damasco. </b> Os ferrolhos eram usados para trancar os portões das cidades antigas. Por meio de sinédoque referem-se às defesas. de uma cidade (Juízes 16:3; I Rs. 4:13; Jr. 51:30; Lm. 2:9). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Biqueate-Áven. </b> Um vale cerca de quatro horas de viagem de Damasco. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ao que tem o cetro. </b> O mais alto oficial. <b class="calibre1">Bate-Éden. </b> Não o Éden de Gn. 2:8, mas a residência de verão do rei, não muito longe de Damasco. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Quir. </b> De acordo com Amós 9:7, foi o lar original dos sírios (armênios), e foi para Quir que foram exilados (II Rs. 16:9). Sua localização é desconhecida. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Gaza. </b> Este juízo é contra os filisteus em geral, mas especialmente contra Gaza, a cidade mais importante das cinco cidades filistéias (I Sm. 6:17). Gaza, que fica sobre uma junção de rotas comerciais, era culpada de tráfico de escravos. Comunidades israelitas inteiras eram vendidas a Edom, o mais acerbo inimigo de Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Muros. </b> Uma referência à força da cidade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Asdode... Ascalom ... Ecrom. </b> Amós omite Gade entre as cinco cidades filistéias importantes, talvez porque já perdera a sua influência (II Cr. 26:6). <b class="calibre1">O resto ... perecerá. </b> A destruição será completa. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Tiro. </b> Tiro, com sua localização sobre uma ilha e seus dois portos, veio a ser muito poderosa. Era grande centro comercial (Is. 23:1-3), e tal como Gaza, ocupava-se com o tráfico de escravos. <b class="calibre1">Não se </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">lembraram da aliança de irmãos. </b> Uma referência a uma aliança entre Salomão e Irão de Tiro (I Rs. 5:12), que tinha implicações espirituais além de acordos políticos (I Rs. 5:7), e talvez também proibisse o comércio de escravos hebreus. Irão chama Salomão de "irmão" (I Rs. </p>
<p class="calibre2">9:13), e diversas passagens indicam que durante um longo período Israel e Tiro desfrutaram de relações amistosas (II Sm. 5:11; I Rs. 5:1-12; 16:31). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Edom. </b> As Escrituras traçam a inimizade entre Edom e Israel até a rivalidade existente entre Jacó e Esaú, dos quais as duas nações descendiam. A palavra significa <i class="calibre3">vermelho</i> (Gn. 25:25, 30). <b class="calibre1">Perseguiu o </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">seu irmão à espada. </b> Não é uma referência a qualquer exemplo específico mas uma descrição da atitude tradicional de Edom para com Israel (Nm. 20:17-21; II Cr. 21:8-10; II Rs. 8:20-22). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Temã. </b> Outro nome para Edom (Jr. 49:7; Ob. 8, 9; Hc. 3:3). </p>
<p class="calibre2">Usado paralelamente com Edom em Jr. 49:20. <b class="calibre1">Bozra</b>. Uma das importantes cidades de Edom (Is. 63:1; Jr. 49:22). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Filhos de Amom. </b> Descendentes de Ben-Ami, filho de Ló e uma de suas filhas (Gn. 19:38). Eram mais nômades que os vizinhos moabitas. <b class="calibre1">Rasgaram o ventre às grávidas de Gileade. </b> Esses crimes talvez aconteceram quando Hazael (Amós 1:3, 4) também atacou Gileade (II Rs. 8:12; 10:32, 33). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Rabá. </b> Uma referência a "Rabá dos filhos de Amom" (Dt. 3:16; II Sm. 12:26-31; Jr. 49:2; Ez. 21:20). Era a capital dos amonitas. Esta profecia talvez fosse cumprida com a invasão de Amom pelos assírios. </p>
<p class="calibre2">Tiglate-Pileser. III (745-727 A.C.), o Pul de II Rs. 15:19, em suas inscrições menciona Sanipu, Reis de Amom, em uma lista de reis que foram obrigados a lhe pagar tributo. Outros da lista eram Salamanu de Moabe, Qaushmalaca de Edom, Mitinti de Asquelom, Hanno de Gaza, Acaz de Judá e Menaém de Samaria. O assírio Senaqueribe (705-681 A.C.) diz que Buduilu de Amom, Etbaal de Sidom, Mitinti de Asdode e outros pagaram-lhe tributo e lhe beijaram os pés. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Amós 2 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2:1. Moabe. </b> Uma nação descendente de Moabe, filho de Ló com sua filha mais velha (Gn. 19:37). Os moabitas eram intimamente relacionados com os israelitas e amonitas. <b class="calibre1">Queimou os ossos do rei de </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Edom. </b> Isto talvez acontecesse em relação com o que está registrado em II Rs. 3, quando Mesa, o rei de Moabe, foi temporariamente vitorioso em sua rebelião. O acontecimento também foi descrito na Pedra Moabita, gravado por Mesa, que era rei de Moabe naquele tempo (II Rs. 3:4). <b class="calibre1">A </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">cal. </b> Ou, <i class="calibre3">a pó</i>. A LXX diz a <i class="calibre3">konia</i>, que era o pó fino com o qual se cobria o corpo dos lutadores depois de untados. Isto garanti ao oponente a vantagem de agarrá-lo firmemente. A Vulgata diz <i class="calibre3">a cinzas</i>. O Targum indica que o rei de Moabe usava o pó para rebocar a sua casa. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Queriote. </b> Talvez a capital de Moabe, chamada de Quir de Moabe em Is. 15:1. Foi citada sobre a Pedra Moabita como o sítio de um templo de Camos, um deus moabita. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Juiz. </b> A palavra hebraica é <i class="calibre3">shôpet</i>, que às vezes refere-se a um juiz no sentido usual do termo. Também se usa em relação a um rei (cons. Mq. 5:2) que executa as funções de juiz (II Sm. 8:15; Jr. 21:12), e pode ser usado em relação a um alto funcionário no palácio de um rei (cons. II Rs. 15:5). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">C. Acusação de Judá. 2:4, 5. As profecias contra as nações vizinhas levaram às profecias contra Israel. As predições punitivas do profeta contra as nações circunvizinhas provavelmente despertaram a simpatia de seus conterrâneos judeus, pelo menos no começo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Judá. </b> As únicas referências específicas a Judá fora deste juízo se encontram em 1:2; 6:1; 7:12; 9:11. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Os castelos de Jerusalém. </b> Jerusalém, até mesmo para o Reino do Norte, era um símbolo de Jeová, que unta os Reinos do Norte e do Sul em adoração. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">D. Acusação de Israel. 2:6-16. Israel ia agora aprender que o seu relacionamento especial com Jeová não a excluía do castigo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Vendem o justo por dinheiro. </b> Uma figura da injustiça e da opressão em Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Coabitam com a mesma jovem. </b> Uma referência às prostitutas religiosas que executavam suas práticas dentro do ritual do culto à fertilidade dos cananitas, no qual os israelitas tinham se envolvido. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Roupas empenhadas. </b> Eram roupas entregues pelos pobres em penhor de alguma dívida. Eram mantidas em penhor de um dia para outro pelos credores, em violação à Lei (Êx. 22:25, 26; Dt. 24:12). A Lei dizia que, tendo o pobre necessidade de suas vestes para dormir, tinham de ser devolvidas no final do dia. <b class="calibre1">Bebem o vinho dos que foram </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">multados. </b> O vinho realmente pertencia àqueles que o tinham empenhado. O versículo apresenta um quadro de cruel execução de hipoteca contra devedores honestos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Amorreu. </b> Um nome generalizado dado ao povo a leste do Jordão e aos cananitas a oeste do rio. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Nazireus. </b> A lei dos nazireus está em Nm. 6:1-21. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Eis que farei oscilar a terra debaixo de vós. </b> Antes: <i class="calibre3">Eu os forçarei a permanecerem em seu lugar como um carro carregado de feixes</i> (ASV). Como oscila um carro. Israel experimentaria a pressão esmagadora de um carro totalmente carregado sobre o solo em que viaja. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Naquele dia. </b> O Dia do Senhor, quando o juízo de Deus recaíra sobre Israel. Os versículos 14 e 16 descrevem um desastre esmagador. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">II. Três Sermões Contra Israel. 3:1 - 6:14. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Amós 3 </b></p>
<p class="calibre2">A. A Declaração do Julgamento. 3:1-15. Esta parte do livro é uma expansão do tema dos dois primeiros capítulos. Amós começa mostrando o relacionamento único que Israel desfruta para com Jeová. Mas sob a compulsão de sua responsabilidade profética, o profeta também fala da mensagem de condenação e adverte da destruição. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Toda a família. </b> Amós torna claro que o juízo recairá sobre todas as doze tribos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. A vós outros vos escolhi. </b> O verbo hebraico traduzido para "escolher", quando usado para expressar o relacionamento entre duas pessoas, freqüentemente descreve a intimidade do casamento (Gn. 4:1). </p>
<p class="calibre2">Deus escolheu Israel acima de todas as nações para desfrutar de um relacionamento especial com Ele e para executar um serviço particular diante do mundo. Esta doutrina é peculiar aos profetas de Israel, e não tem panfleto entre as outras nações. Isto naturalmente coloca Israel em uma posição de responsabilidade especial. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Se não houver entre eles acordo. </b> A ASV diz: a <i class="calibre3">não ser que tenham concordado</i>, isto é, tenham assumido um compromisso. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Laço, </b> o mecanismo que abre a armadilha. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Tocar-se-á a trombeta. </b> A trombeta era tocada para se advertir de um ataque ou para se convocar à batalha (cons. Ez. 33:3; Joel 2:1). </p>
<p class="calibre2">Sem que o povo se estremeça? As advertências de Amós deviam ser levadas em consideração. <b class="calibre1">Mal. </b> Não uma referência ao pecado mas à calamidade e ao desastre. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. O SENHOR Deus não fará coisa alguma. </b> Quando Deus envia uma calamidade, Ele também revela o propósito da calamidade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Rugiu o leão. </b> O profeta ouviu o rugido no marchar do exército assírio. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Asdode ... Egito. </b> Às vezes os profetas destacam a superioridade moral das nações pagãs sobre o Israel rebelde. <b class="calibre1">Os montes. </b> Ebal e Gerizim, dos quais podia-se avistar Samaria. <b class="calibre1">Samaria</b>. Fundada por Onri (I Rs. 16:24). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Não sabe fazer o que é reto. </b> Perdeu todo o senso de orientação moral. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Um inimigo. </b> O rei da Assíria. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Livra da boca do leão. </b> A declaração reflete os antecedentes de Amós. Os restos de um animal eram às vezes exibidos como evidência (Ex. </p>
<p class="calibre2">22:13). A insignificância do que restava servia para enfatizar a comparação. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">O canto da cama. </b> A ASV e a RSV dizem <i class="calibre3">o canto de um sofá</i>. O canto era o lugar de honra. <b class="calibre1">E parte do leito. </b> Ou, <i class="calibre3">sobre as almofadas de seda de um leito</i> (ASV). A figura se refere a uma sala de conferências em Samaria onde os líderes da nação descansavam de suas obrigações. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. A casa de Jacó. </b> Uma referência às dez tribos, conforme indicado pela menção de Betel no versículo seguinte. <b class="calibre1">O SENHOR </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Deus, o Deus dos exércitos. </b> Esta é a forma mais extensa do nome de Deus na Bíblia, e aparece apenas aqui no V.T. Enfatiza de maneira especial a onipotência de Deus com o propósito de engrandecer o efeito do julgamento predito. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. As pontas do altar. </b> As pontas do altar simbolizam o poder e eram sagradas para os israelitas (I Rs. 1:50). Eram importantes porque o sangue do sacrifício era aplicado nelas (Lv. 4:30). Cortá-los fora era um ato de profanação. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Amós 4 </b></p>
<p class="calibre2">B. A Depravação de Israel. 4:1-13. </p>
<p class="calibre2">Amós acusa as mulheres de serem responsáveis pela maioria dos males de Israel. Ironicamente o profeta insiste com Israel a continuar praticando os cultos formais paganizados em seus santuários. Deus já demonstrara repetidas vezes a Sua desaprovação da conduta de Israel, mas sem resultados. Conseqüentemente, o castigo era inevitável. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Vacas de Basã. </b> <b class="calibre1">Basã</b>, que ficava a leste do Mar da Galiléia, era famosa por seu trigo e seus pastos, e especialmente por seu gado gordo e luzidio (Dt. 32:14; Sl. 22:12; Ez. 39:18). É uma censura às bem-alimentadas mulheres de Samaria, que eram parcialmente responsáveis pela injustiça que faziam aos homens por causa de sua vida luxuosa. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Pela sua santidade. </b> A santidade de Deus será vindicada através do castigo do pecado. É uma expressão do monoteísmo ético de Amós, pois a santidade descreve o ser essencial de Deus. <b class="calibre1">Com anzóis. </b> Como animais levados por meio de ganchos ou argolas em suas narinas. <b class="calibre1">As </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">vossas restantes</b>, ou <i class="calibre3">até os últimos de vós</i>, segundo a RSV. <b class="calibre1">Com fisga </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">dê pesca. </b> Quando os ganchos se esgotassem por causa do grande número de prisioneiros, estas seriam usadas para os outros. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Brechas. </b> As mulheres serão levadas prisioneiras através das aberturas feitas pelo inimigo nos muros da cidade. <b class="calibre1">E vos lançareis para </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Harmom, um lugar de cativeiro. </b> <b class="calibre1">4. Transgredi ... e multiplicai as transgressões. </b> A ironia da declaração tem a intenção de mostrar que quanto mais os israelitas visitavam os seus santuários, mais se afastavam de Deus. Mesmo se ofereciam seus sacrifícios anuais (I Sm. 1:3, 7, 21) todas as manhãs e o dízimo do terceiro ano (Dt. 14:28; 26:12) cada três dias (cons. ASV), seus sacrifícios seriam viciados por sua apostasia. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Levedado. </b> O fermento era proibido em Êx. 23:18 e Lv. 7:12. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ofertas voluntárias</b> referem-se às ofertas espontâneas (Dt. 12:6, 7), que eram a mais sincera expressão da religião. <b class="calibre1">Porque disso gostais. </b> Ou, <i class="calibre3">com isso vos agradais</i> (ASV). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Dentes limpos. </b> Nada para se comer. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Retive ... fiz chover. </b> Destaca-se o fato de que foi o poder de Deus que foi revelado nos negócios das nações. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Contudo não vos convertestes a mim. </b> Esta frase periódica revela a ternura de Deus, que procurou, mesmo na severidade do juízo, fazer o Seu povo chegara um entendimento mais profundo da Sua pessoa. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. À maneira do Egito. </b> Uma referência à severidade especial e destrutividade das pragas egípcias. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Isso te farei. </b> Amós prediz dramaticamente o castigo final sem que realmente o descreva. <b class="calibre1">Prepara-te ... para te encontrares com o </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">teu Deus. </b> Não é um desafio a que Israel se prepare para enfrentar o castigo, mas um chamado ao arrependimento (LXX diz: <i class="calibre3">para clamar ao teu Deus</i>). Cada profecia de juízo é uma exortação ao arrependimento. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. É ele quem forma. </b> Amós torna a declarar que as forças da natureza são uma revelação da majestade de Deus. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">C. Uma Lamentação sobre o Pecado e Destino de Israel. 5:1 – 6:14. </p>
<p class="calibre2">Amós exorta o povo a que ouça a Sua lamentação por Israel. O profeta enfatiza a necessidade do arrependimento e especifica alguns dos pecados dos quais o povo era culpado. Considerando que sua persistente idolatria estabelecera um padrão de vida, o castigo na forma do cativeiro era inevitável. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Amós 5 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5:1. Ouvi esta palavra. </b> Esta introdução a um novo discurso tinham o propósito de despertar a atenção e o temor nos corações do povo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. A virgem de Israel. </b> Israel é chamada de <b class="calibre1">virgem</b> por causa do tempo que permaneceu inconquistada. A designação destaca o contraste. </p>
<p class="calibre2">entre o seu passado e futuro. <b class="calibre1">Nunca mais tornará a levantar-se. </b> Nenhum poder seria capaz de ajudá-la. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Conservará cem ... conservará dez. </b> O versículo descreve uma terrível matança na guerra, com 90 por cento de dizimação do exército. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Não busqueis a Betel ... Gilgal. </b> Centros de cultos corruptos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Vós que converteis o juízo em alosna. </b> Isto é dirigido aos líderes. A figura é extraída de uma erva amarga e venenosa (Jr. 9: IS; Dt. 29:18). Aqueles que têm a responsabilidade de administrar a justiça produziam injustiça. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. O que faz o Sete-estrelo, e o Órion. </b> Essas constelações são mencionadas no V.T. (Jó 9:9; 38:31) em demonstração do poder criativo de Deus. <b class="calibre1">O que chama as águas. </b> O versículo não se refere apenas ao controle divino das forças da natureza, mas provavelmente ao dilúvio de Noé. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Que faz vir súbita destruição sobre o forte. </b> O poder irresistível de Deus destrói aquilo que é a base do orgulho humano. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Na porta ao que vos repreende. </b> O poder de qualquer cidade era o lugar onde a justiça era administrada (Dt. 22:15). Um juiz ou profeta que repreendia a injustiça perdia em popularidade (Is. 29:21). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. O que for prudente guardará então silêncio. </b> O homem que entendia a natureza do pecado de Israel percebia a futilidade de se condená-la. É um contraste penetrante aos ataques diretos contra os pecadores do seu tempo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. O restante de José. </b> A doutrina do remanescente (isto é, haverá alguns poucos salvos e purificados, nos quais a maior pane das profecias do V.T. se cumprirá) é proeminente nos profetas (Is. 11:11; Mq. 2:12; 4:7). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. O dia do SENHOR. </b> O dia quando o Deus de Israel se revelará com grande poder. Havia pessoas que criam que esse dia seria o dia da vingança de Israel contra os seus inimigos, mas Amós fez ver que o Dia do Senhor poderia significar apenas a destruição de uma nação apóstata. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Se encontrasse com ele o urso ... fosse mordido de uma </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">cobra. </b> O versículo enfatiza o súbito aparecimento da catástrofe, quando e onde ela não for esperada. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. Não me agradarei deles. </b> Um repúdio não qualificado dos sacrifícios de Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24. Juízo ... justiça. </b> Não era um apelo a que Israel se voltasse para a justiça, mas uma proclamação de que a única coisa que restava era o juízo e a destruição. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">25. Apresentastes-me, vós, sacrifícios e ofertas de manjares no </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">deserto ... ? </b> A implicação é que os israelitas no deserto não ofereceram simples sacrifícios e ofertas (cons. Jr. 7:22, 23). Eles ofertaram algo mais que cerimônias formais. Amós não diz que nenhum sacrifício foi oferecido no deserto. A conexão é com o que vem a seguir. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">26. Levastes Sicute, vosso rei, Quium, vossa imagem, e o vosso </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">deus estrela. </b> Ainda é impossível identificar-se <b class="calibre1">Sicute</b>. <b class="calibre1">Quium</b> era um deus babilônio às vezes identificado com Saturno. Os ídolos podiam ser levados ao exílio pelos seus adoradores. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">27. Além de Damasco. </b> Para a Assíria. Estêvão diz Babilônia em vez de Damasco (At. 7:43). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Amós 6 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6:1. À vontade em Sião. </b> Amós adverte os homens e mulheres despreocupados de Judá, como também os de Israel, dizendo que sua temeridade resultará em desastre. <b class="calibre1">Vivem sem receio no monte de </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Samaria. </b> Deve ser entendido como confiança no grande poder da fortaleza da montanha da cidade, mas também poderia ser uma referência ao sentimento de segurança e confiança em suas próprias forças da parte daqueles que habitavam em Samaria. <b class="calibre1">Aos quais. </b> Os juízes e líderes de Israel, aos quais o povo da nação duna em busca de justiça. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Calne. </b> O sítio é incerto. Hamate. Uma importante cidade sobre o rio Orontes. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Estar longe o dia mau. </b> Agiam como se o dia da calamidade não existisse. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Dormis em camas de marfim. </b> A estrutura de seus leitos era incrustada de marfim. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. E inventais como Davi instrumentos músicos para vós mesmos. </b> Na tradução que a LXX faz do Saltério, Davi é citado dizendo: "Minhas mãos fizeram um instrumento e meus dedos formaram um saltério" (cons. II Cr. 29:26, 27). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Taças. </b> As taças comuns não eram suficientemente grandes; por isso, em sua auto-indulgência, eles se apropriavam dos vasos comumente usados com propósitos sacrificiais (Êx. 38:3; Zc. 14:20). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Jurou o SENHOR Deus por si mesmo. </b> O juramento foi feito por Sua santidade. Esta expressão foi usada apenas em Amós 4:2 e Jr. 51:14. Veja expressões similares a estas em Gn. 22:16 e Hb. 6:13. A soberba de Jacó. Isto não se refere como poderia parecer, ao que Israel era em si mesma, mas aos seus palácios e cidades, dos quais ela se vangloriava e orgulhava (com. Na. 2: 2). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Se ... ficarem dez homens. </b> Os que não morressem na guerra pereceriam numa praga. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. O qual os há de queimar. </b> Uma referência não à cremação mas ao costume de se homenagear os mortos queimando especiarias (Jr. 34:5; II Cr. 16:14; 21:19). <b class="calibre1">Não menciones o nome do SENHOR. </b> Quando um único sobrevivente da praga fosse encontrado em uma casa, os parentes e amigos teriam o cuidado de evitar a menção do nome do Senhor por causa do temor do juízo de Deus (cons. Amós 8:3; Hc. 2:20; Sf. 1:7). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Poderão correr cavalos na rocha? </b> Há uma ordem espiritual e moral no universo que é tão impossível de se ignorar quanto a ordem natural. É tão sem sentido perverter a justiça quanto esperar que os cavalos corram sobre rochas ou que os bois puxem o arado sobre elas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Com Lo-Debar. </b> Com ninharias. O povo tinha confiança naquilo que apenas existia em sua imaginação. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Hamá. </b> Sobre a fronteira setentrional da terra (Nm. 13:21). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ribeiro de Arabá, </b> que flui para o Mar Morto entre Edom e Moabe. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">III. Cinco Visões da Condição de Israel. 7:1 – 9:10. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Amós 7 </b></p>
<p class="calibre2">A. Os Gafanhotos Devoradores. 7:1-3. </p>
<p class="calibre2">Uma visão dos gafanhotos destruidores, cuja invasão devastadora foi impedida pelo Senhor quando o profeta orou. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Isto me fez ver o SENHOR Deus. </b> Esta fórmula introduz todas as visões que se seguem, exceto a quinta (9:1). <b class="calibre1">Ele formava gafanhotos. </b> Eram locustas em estágio larval. Em 4-9 o Senhor diz que enviou locustas para destacar o pecado de Israel, o que foi na realidade uma revelação da misericórdia de Deus. Aqui a misericórdia de Deus está revelada no afastamento das locustas antes que destruíssem completamente as colheitas. As duas narrativas falam da mesma praga e revelam os dois lados da misericórdia de Deus em primeiro lugar o lado ativo, e aqui o lado passivo. <b class="calibre1">A erva serôdia. </b> O capim que cresce depois das chuvas tardias de março e abril. <b class="calibre1">As ceifas do rei. </b> O primeiro corte de capim era deixado de lado para alimentação dos cavalos do rei, antes que o povo cortasse tudo. O pensamento do versículo é que "desde o brotar da erva até o seu crescimento total", as locustas. estavam em estágio de larvas ; depois das "ceifas do rei", desenvolveram-se em locustas adultas. </p>
<p class="calibre2">Assim Amós advertiu Israel de uma completa destruição das colheitas quando o calor do verão estivesse começando. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Tendo eles comido de todo a erva. </b> A destruição não foi completa. Como subsistirá Jacó? Ou, quem levantará a Jacó? Pois ele é pequeno. Apesar de sua vanglória (cons. 6:1), Jacó era pequeno. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. O SENHOR se arrependeu. </b> É uma expressão antropomórfica (cons. 7:6; Gn. 6:7; I Sm. 15:35; Jonas 3:9). Deus não muda de pensamento, como os homens, mas muda o curso de Suas ações, o que é consistente com sua eterna imutabilidade. Foi em resposta ao grito de Amós: "Senhor Deus, perdoa" (7:2). De acordo com alguns mestres, Amós tinha em mente a praga das locustas propriamente dita; de acordo com outros, ele pensava em um ataque dos assírios. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">B. O Fogo Devorador. 7: 4-6. Uma visão do fogo devorador, cujo trabalho destruidor é interrompido pelo Senhor quando o profeta ora. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. O SENHOR Deus chamou o fogo. </b> O Senhor estava agora em constante conflito com o Seu povo (cons. Is. 66:15-18; 3:13; Jr. 2:9; Os. 4:1). Ele executaria o Seu juízo através do fogo. <b class="calibre1">Consumiu o grande </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">abismo, e devorava a herança. </b> O calor do verão foi tão severo que consumiu as fontes subterrâneas das nascentes e dos rios e assim afetou a terra. O fogo simboliza um castigo mais severo que o das locustas. As duas primeiras visões são paralelas com os castigos de Amós 4:6-11. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">C. O Prumo. 7:7-9. Uma visão do prumo e da destruição completa. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Sobre um muro. </b> <i class="calibre3">Ao lado de um muro</i> (ASV) é melhor. O muro é o reino de Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Eis que eu porei o prumo. </b> Medir um muro é o símbolo da conduta de Israel sendo experimentada (cons. II Sm. 8:2; II Rs. 21:13). <b class="calibre1">E </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">jamais passarei por ele. </b> Ou, <i class="calibre3">não perdoarei</i>. Nas visões anteriores Deus ouvira aos rogos do profeta, mas agora Ele não permitiu que houvesse intercessão. O castigo justo tinha de acontecer. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Os altos. </b> O povo fazia os seus cultos nos chamados altos, que eram colinas naturais ou elevações artificiais. Outras nações também usavam esses altos (Dt. 12:2; Is. 15:2; 16:12). Esses altos, com sua influência pagã, finalmente vieram contribuir para a corrupção de Israel (I Rs. 12:31-33; 13:32-34). <b class="calibre1">De Isaque. </b> Muitas e variadas interpretações desta passagem têm sido apresentadas, mas está claro que Amós usa o nome como sinônimo de Israel, a nação. <b class="calibre1">Serão... destruídos os </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">santuários de Israel. </b> O paralelismo desta declaração com o que a precede está evidente. A espada. Um símbolo do exército assírio (Amós 6:14). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">D. Oposição Eclesiástica. 7:10-17. Amazias, o sacerdote de Betel, acusou Amós de conspirar contra Jeroboão, e ordenou-lhe que retornasse a Judá. Amós respondeu que ele falava pela ordem de Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. E ali come o teu pão. </b> Amazias mandou que Amós fosse ganhar o seu pão profetizando em Judá. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Boieiro. </b> Amós negou que fosse um profeta no sentido profissional, mas disse que era pastor e <b class="calibre1">colhedor de sicômoros. </b> O <i class="calibre3">sicômoro</i> produz um figo de categoria inferior, que precisa ser aberto com um instrumento especial para soltar o excesso de suco antes de amadurecer. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. O SENHOR me tirou ... e me disse. </b> A repetição do nome de Deus destaca nitidamente que Amós profetizava não pela vontade do homem mas por vocação direta de Deus, que o fez profeta. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Tua mulher se prostituirá. </b> Violada pelos soldados invasores. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Amós 8 </b></p>
<p class="calibre2">E. O Cesto de Frutos Maduros. 8:1-14. Amós teve uma quarta visão de destruição, representando a prontidão de Israel para o juízo. Esta visão deu lugar ao discurso que vem a seguir. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Frutos de verão. </b> A palavra significa verão avançado ou outono e portanto inteiramente maduros. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Chegou o fim. </b> Uma reiteração do pensamento da terceira visão. </p>
<p class="calibre2">Israel estava madura em seus pecados e o fim estava próximo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Os cânticos do templo. </b> Alguns, de acordo com a LXX, interpretam <b class="calibre1">cânticos</b> como mulheres cantoras e não cânticos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. A lua nova ... o sábado. </b> Os dias sagrados que as ocupações eram proibidas. <b class="calibre1">Diminuindo o efa, e aumentando o siclo. </b> Os comerciantes usavam medidas menores que as justas e pesos mais pesados para enganar, recebendo mais que o devido nos negócios. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Como o Nilo</b>; ou <b class="calibre1">como o grande rio</b> (E.R.C.). O texto hebraico diz na verdade <b class="calibre1">como a luz</b>, mas os mestres têm concordado que é uma referência ao Nilo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Naquele dia. </b> O Dia do Senhor, que será caracterizado por mudanças no mundo natural. <b class="calibre1">Entenebrecerei a terra. </b> Isto provavelmente se refere a um eclipse. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Filho único. </b> Descrição da mais intensa tristeza (Jr. 6:26; Zc. 12:10). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Enviarei fome. </b> O povo ansiaria por ouvir as palavras que há tanto ignoravam. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Ídolo de Samaria. </b> O hebraico diz <i class="calibre3">a culpa de Samaria</i>, que é uma referência aos cultos idólatras ali executados. Alguns preferem dizer <i class="calibre3">Ashima</i>, o nome da deusa pagã adorada em Samaria (II Rs. 17:30). <b class="calibre1">O </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">culto de Berseba. </b> Ou, <i class="calibre3">o caminho de Berseba</i>, referindo-se às peregrinações ao santuário pagão. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Amós 9 </b></p>
<p class="calibre2">F. O Julgamento do Senhor. 9:1-10. </p>
<p class="calibre2">A quinta visão foi a do Senhor executando o julgamento do qual era impossível escapar. Segue-se uma descrição viva da devastação. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Vi. </b> A introdução desta visão difere das quatro primeiras. Aqui o próprio Senhor apareceu e por isso Amós não usa mais símbolos. <b class="calibre1">Junto </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">ao altar. </b> A destruição começou no centro da idolatria. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Desçam ao mais profundo abismo. </b> Uma referência ao Sheol, o lugar dos mortos (Is. 14:9), como lugar inacessível. <b class="calibre1">Subirem ao céu. </b> Os céus e o inferno são às vezes usados como símbolos de total oposição (Jó 11:8). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Carmelo. </b> Um símbolo de inacessibilidade. <b class="calibre1">A serpente. </b> Uma palavra usada com referência ao monstro do abismo (Is. 27:1). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Como o Nilo. </b> Cons. 8:8. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. As suas câmaras no céu. </b> Um quadro da vastidão do universo. <b class="calibre1">A </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">sua abóbada. </b> No hebraico, <i class="calibre3">ligar junto</i>. A primeira parte do versículo é uma descrição do vasto arco do céu, que parece estar firmemente estabelecido sobre a terra. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Etíopes. </b> Antes, cusitas. <b class="calibre1">Caftor</b>. Geralmente considerado como referência à Creta. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">IV. A Promessa da Restauração de Israel. 9:11-15. </p>
<p class="calibre2">Esta última seção da profecia dá uma descrição do reino davídico restaurado. Destaca o alvo do controle de Jeová na história. A idéia de que a vontade de Deus deverá ser feita na história era parte integrante do pensamento de Amós. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Naquele dia. </b> O Dia do Senhor. <b class="calibre1">O tabernáculo ... de Davi. </b> Para castigar Israel, a casa de Davi foi reduzida a uma cabana. É um quadro da futura restauração de Israel, quando o trono de Davi será restabelecido (cons. Atos 15:15-17). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. O restante de Edom. </b> A visão de Amós do reino messiânico sob o trono de Davi representa-o como universal, incluindo os gentios. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. O que lavra segue logo ao que ceifa. </b> Uma predição da fertilidade milenial da terra. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Mudarei a sorte do meu povo. </b> Uma promessa de que Israel seria restaurada à sua terra, que seria reconstruída e prosperaria. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Plantá-los-ei na sua terra</b> (cons. Jr. 24:6; 32:41; 42:10). O retorno seria um ato direto de Deus. <b class="calibre1">E, dessa terra que lhes dei, já não </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">serão arrancados. </b> Uma promessa incondicional de possessão permanente, que ainda não foi cumprida (II Sm. 7:10; Is. 60:21; Joel 3:20). <b class="calibre1">O SENHOR teu Deus. </b> As palavras finais da profecia foram a base da certeza de Israel de que essas coisas realmente aconteceriam. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">OBADIAS </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1"> </b> <b class="calibre1"> <a href="index_split_000.html#0">Introdução Esboço Capítulo 1</a></b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">INTRODUÇÃO </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Título. </b> O Livro de Obadias nem identifica o profeta (além de declarar o seu nome) nem fornece alguma declaração que especifique claramente a data de sua composição. Aproximadamente uma dúzia de homens do Velho Testamento são chamados de Obadias, mas nenhum corresponde ao profeta cuja obra foi preservada. Seu parentesco, status social e ocupação na vida permanecem obscuros. O nome do profeta significa "Servo do Senhor", ou "Adorador do Senhor". É um composto de <i class="calibre3">'obed</i>, "servo", e <i class="calibre3">yâ</i>, uma forma abreviada do nome de quatro letras yhwh, pronunciado <i class="calibre3">adonay</i> pelos judeus piedosos, e traduzido para Senhor ou Jeová nas versões. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Autoria. </b> Os nove primeiros versículos deste livro, que é o mais curto de todos os livros do Velho Testamento, fazem paralelo íntimo com partes de Jeremias 49, embora a seqüência do material seja diferente (cons. Ob, vs. 1-4 com Jr. 49:14-16; Ob. vs. 5, 6 com Jr. 49:9, 10; Ob, vs. 8, 9 com Jr. 49:7-22). A questão é: Qual o profeta que usou o outro? O mais aceitável é que ambos os escritores usaram uma profecia anterior e bem conhecida. Sem dúvida a atual disposição deste livro é obra de Obadias. Certamente todo o livro é um oráculo do Senhor (1a). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Data. </b> A profecia de Obadias faz alusão a uma situação histórica na qual os idumeus aliaram-se aos inimigos de Israel e participaram no saque de Jerusalém (vs. 10-14). Jerusalém foi despojada pelos filisteus e árabes durante o tempo de Jeorão (II Cr. 21:16, 17), nos meados do século nono mais ou menos. Edom foi mencionada aqui tendo mais de um aliado (vs. 7, 11). Sabe-se que Edom aliou-se aos babilônios e outros quando da queda de Jerusalém em 587-586 A.C., e participou do saque da cidade. Provavelmente a profecia de Obadias encaixa-se melhor nesse período. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Resumo da Mensagem. </b> O tom emocional da profecia de Obadias é forte mas não suficientemente amargo para justificar a acusação de que é um hino de ódio. A intensidade do poema está cingida de um profundo senso de justiça. Parentes violaram os laços que mantinham as tribos unidas e cometeram crimes terríveis. Seus pecados trilham de ser castigados! Os israelitas não se encarregaram de punir os idumeus. Pelo contrário, reconheceram o seu Deus como Juiz de todas as nações e creram que Ele executada a justiça com base nos crimes cometidos (v. 15). Deus aqui é considerado como universal em Seu poder, de modo que nenhuma nação pode escapar ao Seu olho onipresente. Deus está preocupado com os oprimidos e os levantará, restaurando o que lhes foi tirado. Há uma forte nota de esperança e conforto na profecia. A soberania de Deus, entretanto, jamais se perde de vista. Ele é o Juiz no começo do livro e o Reino final. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">ESBOÇO </b></p>
<p class="calibre2">I. Sobrescrito. Versículo 1a. </p>
<p class="calibre2">II. As nações dispostas contra Edom. Versículo 1b. </p>
<p class="calibre2">III. O Inimigo Público Número Um é denunciado. Versículos 2-7. </p>
<p class="calibre2">IV. Edom é acusado. Versículos 8-14. </p>
<p class="calibre2">A. A intenção do Juiz. Versículos 8, 9. </p>
<p class="calibre2">B. O caso contra Edom. Versículos 10-14. </p>
<p class="calibre2">V. Edom é sentenciado. Versículos 15-20. </p>
<p class="calibre2">A. Julgamento. Versículos 15, 16. </p>
<p class="calibre2">B. Vingança. Versículos 17-20. </p>
<p class="calibre2">VI. O Senhor será Rei. Versículo 21. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">COMENTÁRIO </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Obadias 1 </b></p>
<p class="calibre2">I. Sobrescrito. Versículo 1a. (veja Introdução). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">II. As Nações Dispostas Contra Edom. Versículo 16. </p>
<p class="calibre2">A profecia de Obadias foi disposta em forma de um processo criminal. Identifica-se um fora da lei, ele é julgado e sentenciado. <b class="calibre1">O </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">SENHOR Deus</b> é o juiz que fala contra o fora da lei – <b class="calibre1">Edom. Temos </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">ouvido as novas ... foi enviado um mensageiro. </b> Antes do julgamento, arautos do Juiz proclamara o acontecimento às nações, convocando-os a comparecerem a fim de estarem preparadas para a batalha (cons. Jr. 49:14). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">VI. O Inimigo Público Número Um É Denunciado. Versículos 2-7. </p>
<p class="calibre2">O Juiz divino torna público Sua própria opinião sobre o criminoso que está sendo convocado a prestar contas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Eis que te fiz pequeno. </b> Edom considerava-se uma nação superior (vs. 3, 4), mas à vista de Deus era insignificante. Não seria acidental se as outras nações a desprezassem; seria operação do Senhor. </p>
<p class="calibre2">A força do verbo hebraico não se refere à ação passada mas a uma certa ação futura. Ironicamente, Edom desejava desesperadamente ser igual às demais nações, mas nenhuma a considerava como tal. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. A soberba do teu coração te enganou. </b> A opinião que Edom tinha de si mesmo inflou-se além das proporções do seu verdadeiro poder. Ela veio a depender grandemente da proteção de suas fortalezas nas montanhas. <b class="calibre1">Nas fendas das rochas. </b> A inacessibilidade do Monte Seir fizera da montanha um refúgio para os idumeus muitas vezes. É uma cadeia de montanhas de granito, da largura de 24 a 32 quilômetros, na direção norte-sul, com rochas que atingem 615 m de altura. Sua fortaleza é uma rocha elevada e achatada com o nome de <b class="calibre1">Sela</b> no Velho Testamento, mas mais popularmente conhecida por Petra hoje em dia. A fortaleza só podia ser alcançada através de uma ravina estreita de encostas rochosas. Edom viera a crer que nenhum inimigo conseguiria derrubar suas defesas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Como águia. </b> A fortaleza estava localizada tão alto na montanha que foi comparada ao ninho de uma águia entre as estrelas. Contudo o Senhor declarou que Edom não estava fora do Seu alcance. Ele a derrubaria e a julgaria na presença das nações. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Ladrões... roubadores ... vindimadores. </b> Apelando para uma prática comum, o divino Juiz descreve de maneira extraordinária o fim do poder de Edom. Ladrões e assaltantes (os idumeus eram conhecidos como ladrões e assaltantes) geralmente levavam por despojo apenas aquilo que julgavam valioso. Do mesmo modo os vindimadores só colhiam uvas maduras. Mas a fortaleza de Edom seria destruída e <i class="calibre3">todas</i> as suas propriedades seriam arrancadas dos seus esconderijos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Os teus aliados. </b> Através de fraudes Edom seria entregue ao Juiz por seus próprios afiados. Aqueles mesmos que Edom alimentara se voltariam contra ela. </p>
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<p class="calibre2">IV. Edom é Acusada. Versículos 8-14. </p>
<p class="calibre2">A. A Intenção do Juiz. Versículos 8, 9. O Juiz declara que pretende expor a frivolidade da sabedoria e do poder de que Edom se jactava. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Os sábios</b> não serão capazes de inocentar Edom. Ficarão confundidos com a força dos argumentos do promotor. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Os teus valentes. </b> A habilidade e destreza dos guerreiros não livraria Edom desta vez. <b class="calibre1">Temã</b> era a principal colônia edomita perto da fortaleza, <i class="calibre3">Sela</i> ou Petra. A justiça obteria uma condenação bem definida e conseguiria uma sentença de morte. </p>
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<p class="calibre2">B. O Caso Contra Edom. Versículos 10-14. A exposição dos pecados de Edom é devastadora e assombrosa. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Violência feita a teu irmão Jacó. </b> O antepassado dos idumeus era Esaú, o irmão gêmeo de Jacó. Embora Jacó agisse erroneamente para com Esaú (Gn. 25:33; 27:36), este file perdoara (Gn. 33:4). Agora a violência substituía o perdão. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Tu mesmo eras um deles. </b> Quando estrangeiros levaram os descendentes de Jacó para o exílio e tomaram a Cidade Santa, os descendentes de Esaú não foram ajudar Judá contra o inimigo, mas aliaram-se ao invasor. Edom participou do saque da cidade. Esta situação se encaixa melhor nos acontecimentos relacionados com a queda de Jerusalém em 587-586 A.C. e o período que se lhe segue imediatamente. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Mas tu não devias ter olhado com prazer o dia de teu irmão. </b> Nos versículos 12, 13, 14, esta frase aparece sete vezes: <b class="calibre1">não devias, </b> ou equivalente. Destaca os crimes específicos cometidos pelos idumeus. </p>
<p class="calibre2">Um parente era obrigado, por laços de sangue, a ajudar outro parente em perigo. Edom recusou-se a ajudar a Jacó (Israel) quando foi preciso. Veja em Jz. 5:23 um exemplo da condenação de uma pessoa que deixou de prestar auxílio a um parente em uma case. <b class="calibre1">Nem te alegrado. </b> Edom, além de não prestar ajuda, chegou a se regozijar coma derrota dos israelitas. Os idumeus falaram <b class="calibre1">de boca cheia, </b> ou se vangloriaram diante dos outros sobre o fato dos israelitas merecerem o seu castigo. Assim, à injúria acrescentaram o insulto. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Entrado pela porta do meu povo. </b> Edom deixou de ser um alegre espectador e começou a participar ativamente do saque de Jerusalém. Este crime está enfatizado neste versículo através de mais duas declarações paralelas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Parado nas encruzilhadas. </b> A acusação representa Edom primeiro como espectador alegre, depois como participante da pilhagem da cidade e então servindo nas barricadas que bloqueavam as estradas de escape da cidade jornada, cruelmente prendendo os fugitivos e entregando-os como escravos ao invasor. Uma atitude covarde e digna do mais severo castigo! </p>
<p class="calibre2">V. Edom Sentenciada. Versículos 15-20. </p>
<p class="calibre2">A. Julgamento. Versículos 15, 16. O promotor fundamentou o seu caso contra Edom e, agora, o Juiz esboça a base para punir o criminoso. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. O dia do SENHOR. </b> O Dia do Senhor é o dia em que Deus vai julgar a perversidade e vingar a justiça. Deus é misericordioso, mas não vai tolerar o pecado para sempre. Quando o pecador, individual ou nação, ignora completamente as regras divinas, Ele vem para julgar e vingar (cons. Joel 2:1; Amós 5:18-20; Sf. 1:7, 8, 14-18; Ez. 25:12-14; 35:1-15). <b class="calibre1">Como tu fizeste, assim se fará contigo. </b> Os juízos do Senhor se basearão sobre a justiça, não no capricho ou na vingança. O castigo não será menor nem maior que os crimes cometidos. (Veja em Os. 8:7 uma forma pitoresca de declarar este mesmo princípio.) A sentença de um pecador não será desproporcional aos seus pecados, mas por ter certeza de que sofrerá por seu pecado. </p>
<p class="calibre2">Historicamente, Edom veio a conhecer a realidade desta verdade. </p>
<p class="calibre2">Logo após este período, Edom foi expulsa de seu antigo lar pelos nabateanos, de modo que precisou se mudar para o lado oeste do Mar Morto. Hebrom passou a ser a capital de seu novo lar ao sul de Judá. Os macabeus, especialmente João Hircano (cerca de 125 A.C.), subjugou e judaizou os edomitas. Foram finalmente destruídos com os judeus em 70 d.C. por Tito, o general romano. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Como bebestes ... assim beberão ... todas as nações. </b> O sofrimento resultante do castigo é às vezes descrito pelos profetas como sendo comparável ao beber do vinho forte. Vejam em Jr. 25:15-28 uma aplicação mais extensa desta analogia. Deus não usaria Edom simplesmente como exemplo mas julgaria igualmente todas as nações pelos seus pecados. </p>
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<p class="calibre2">B. Vindicação. Versículos 17-20. Deus não castigada simplesmente os perversos; Ele também libertaria os oprimidos de sua miséria. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Mas no monte de Sião haverá livramento. </b> Na destruição do Monte Sião, Israel foi castigada pelos seus pecados; mas Israel também veria o livramento. Por trás dos juízos divinos há o amor de Deus. O castigo tem de ser punido, mas Deus deseja muito mais dar a libertação àqueles que se voltam para Ele. A queda de Jerusalém acabou com o Reino de Judá, mas a preocupação de Deus com o Seu povo não acabara. </p>
<p class="calibre2">Ele traria de volta ao Monte Sião um remanescente do cativeiro. <b class="calibre1">O </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">monte será santo. </b> No V.T., a santidade significa principalmente separação para Deus (Dt. 7:6; Jr. 1:5), mas também significa separação de tudo o que é impuro (Lv. 20:7; 21:6; 22:9). O povo libertado seria o povo de Deus, mas também teria de ser purificado das práticas idólatras que provocaram a destruição da nação. <b class="calibre1">Os da casa de Jacó possuirão. </b> A terra prometida retornaria aos exilados que voltassem, e as casas e porções da terra que pertenceram a seus pais seriam suas novamente. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Será fogo, e ... chama. </b> No Dia do Senhor, o relacionamento entre Israel e Esaú será invertido. <b class="calibre1">A casa de Jacó ... e a casa de José</b> (sinônimos de Israel) seriam senhores sobre <b class="calibre1">a casa de Esaú</b> (Edom) e seriam instrumentos nas mãos de Deus para execução do juízo divino sobre Edom. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Os de Neguebe possuirão o monte de Esaú. </b> Outra tradução diz: <i class="calibre3">Eles possuirão o Neguebe; isto é, o Monte Esaú</i>. As fronteiras do reino davídico seriam restauradas no sul e na <b class="calibre1">planície</b> dos <b class="calibre1">filisteus</b> o que incluiria as cidades de Gade, Ecrom, Asdode, Asquelom e Gaza. (Todas essas regiões com exceção de Gaza fazem parte atualmente do território de Israel.) Então, para o norte, <b class="calibre1">os campos de Efraim e os campos de </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Samaria</b> retornariam aos exilados repatriados. A tribo de Benjamim se moveria através do Rio Jordão e retomaria Gileade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. </b> As fronteiras davídicas se estenderiam pela inclusão dos cananeus (fenícios) até o extremo norte em <b class="calibre1">Sarepta</b>, atualmente conhecida por Sarafanda. Fica localizada entre Tiro e Sidom sobre a costa do Mediterrâneo. <b class="calibre1">Sefarade</b>. Mais provavelmente Sardis, a capital de Lídia a oeste da Ásia Menor. </p>
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<p class="calibre2">VI. O Senhor Será Rei. Versículo 21. </p>
<p class="calibre2">Assim como a profecia de Obadias começa com o Senhor dominando o cenário, ela termina com a proclamação de que Ele será o Rei de todos. <b class="calibre1">Salvadores. </b> A LXX diz: <i class="calibre3">aqueles que foram salvos</i>; mas o hebraico parece se referir aos vitoriosos, isto é, aos exilados que voltaram, que tornarão a governar em Jerusalém sobre a terra de Edom. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">E o reino será do SENHOR. </b> Os exilados que retornassem ficariam sob o governo teocrático do próprio Deus. Esta foi a grande visão de Obadias e outros profetas – que o Senhor será o Rei de Israel e que do Monte Sião ele governará o mundo. (cons. Zc. 14:9-11). </p>
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<p class="calibre2"><b class="calibre1">JONAS </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1"> </b> <a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1"> Introdução </b></a></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1"> Esboço </b></a></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1"> Capítulo 1</b></a><b class="calibre1"> <a href="index_split_000.html#0">Capítulo 2 Capítulo 3 Capítulo 4</a></b></p>
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<p class="calibre2"><b class="calibre1">INTRODUÇÃO </b></p>
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<p class="calibre2"><b class="calibre1">Título. </b> O livro recebe o seu nome do personagem principal da narrativa. Jonas ( <i class="calibre3">pombo</i>) está identificado como o filho de Amitai. Diz-se que um profeta com este mesmo nome, que aparece em uma curta narrativa de II Rs. 14:25, veio de Gate-Hefer, localizado no território de Zebulom, hoje conhecido por Galiléia. Este profeta previu as triunfantes conquistas de Jeroboão II na primeira metade do século oito A.C. Poucas são as dúvidas de que esse profeta de Gate-Hefer seja o mesmo profeta deste pequeno livro. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Data e Autoria. </b> Em nenhum lugar do texto há qualquer declaração de que o profeta mesmo tivesse escrito o livro, embora a oração do capítulo 2 esteja na primeira pessoa do singular. Contudo, a tradição tem firmemente mantido que Jonas mesmo foi o autor. Nos últimos anos muitos têm defendido que o livro é sobre Jonas e não escrito por ele. </p>
<p class="calibre2">Este ponto de vista se baseia sobre diversas observações: os capítulos 1, 3 e 4 foram escritos na terceira pessoa; há expressões recentes das línguas hebraica e aramaica no livro; o grande número de milagres registrados impossibilita estabelecer-se uma base histórica; e a ênfase dada à misericórdia de Deus para com um povo estrangeiro sugere uma data pós-exílica. Mestres conservadores têm consistentemente defendido que esses fatores em si mesmos não são suficientemente importantes para excluírem a possibilidade do profeta ter vivido no século oito ou ter escrito o livro naquela época. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Antecedentes Históricos. </b> Assumindo que seja uma narrativa histórica de um profeta ativo no período de Jeroboão II, rei de Israel, os acontecimentos do livro poderiam ter acontecido em algum período entre 780 e 750 A.C. Jeroboão II tivera sucesso em restabelecer o poder de Israel sobre a maior parte do território ao norte de Judá controlado por Davi e Salomão. No século anterior o império assírio fora uma ameaça ao longo da costa oriental do Mediterrâneo, e se tornara bem conhecido como opressor cruel e desapiedado. Durante Q reinado de Jeroboão II, embora o poder da Assíria tivesse se aquietado, ainda se devia contar com ele. Nínive ainda não era a capital do império, mas Calá, uma das partes do complexo da antiga cidade-estado que incluía Nínive, foi a capital entre 880 e 701 A.C. </p>
<p class="calibre2">Não há nenhuma inscrição assíria declarando que um reavivamento como o descrito neste livro tivesse acontecido ali; mas durante o período em que a Rainha Semíramis foi co-regente de seu filho Adade-Nirari III (810-782), houve um pequeno impulso na direção do monoteísmo. Se os frutos do ministério de Jonas e esta purificação do culto assírio devem ser identificados um com o outro é difícil de se dizer. Houve duas pragas severas na Assíria em 765 e 759 A.C., como também um eclipse total em 763 A.C., os quais eram normalmente considerados pelos antigos como evidências de juízo divino e deveriam ter preparado os corações do povo para a pregação de Jonas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Interpretações do Livro. </b> Muita controvérsia tem sido suscitada em relação ao significado do Livro de Jonas, e isto tem produzido uma grande série de pontos de vista. O livro já foi interpretado como uma lenda, uma parábola, -um mito e uma alegoria profética; e também já foi aceito como história de significado messiânico. </p>
<p class="calibre2">Já se sugeriu (R.H. Pfeiffer, <i class="calibre3">Introd. to the O. T. </i>) que o livro é uma ficção baseada sobre um possível caráter lendário cujo nome real se perdeu. De acordo com este ponto de vista, o autor desconhecido extrai seus milagres das histórias de Elias e Eliseu (comp. Jonas 4:3 com I Rs. </p>
<p class="calibre2">19:4b e Jonas 4: 5, 6 com I Rs. 19:4a, 5a) e a cena da lamentação de Joel. </p>
<p class="calibre2">Assina o livro teria apenas a intenção de ser um protesto contra o nacionalismo estreito dos judeus, que se guiavam pelos ensinamentos de Esdras. O salmo de Jonas 2 é a oração de ação de graças de um homem salvo do afogamento. </p>
<p class="calibre2">A interpretação do livro como parábola (IB) é muito semelhante ao ponto de vista que o considera lendário. De acordo com este segundo ponto de vista, o caráter de Jonas é uma análise e uma crítica ao Judaísmo Pós-Exílico, e a cidade de Nínive representa o vasto mundo não judeu que aguarda o despertamento que só a verdadeira mensagem de Deus pode produzir. A parábola procura descrever a justiça e a misericórdia de Deus para com qualquer homem ou grupo que venha a se arrepender dos seus pecados. </p>
<p class="calibre2">Aqueles que entendem que a história de Jonas é um mito revestido de imaginação judia, encontram nela semelhanças com as antigas fábulas pegas. Um rei de Tróia acorrentou sua filha Hesione a uma rocha à beira-mar. Pretendia oferecê-la a Netuno, o qual, com a aparência de um tubarão, viria na maré alta e a devorada. Contudo, Hércules lutou contra o monstro e o destruiu, salvando a moça. </p>
<p class="calibre2">De acordo com a interpretação alegórica popular (veja <i class="calibre3">Abingdon Bible Commentary</i>), Jonas se identifica com Israel. </p>
<p class="calibre2">A verdadeira missão de Israel é declarar a verdade de Deus ao mundo, mas ela fracassou nisso. O "grande peixe" é Babilônia, que engoliu os israelitas (levando-os para o exílio). O fato de Jonas ter sido vomitado sobre a terra representa o retorno dos judeus do exílio. A insatisfação de Jonas com o arrependimento dos pagãos é um paralelo do espírito do Judaísmo depois de seu retorno. </p>
<p class="calibre2">Aqueles que defendem o caráter histórico do livro têm argumentado que um verdadeiro profeta (Jonas) viveu o que ficou registrado e assim cumpriu, parcialmente,a tarefa missionária de Israel na antiguidade. Para esses (veja Unger, <i class="calibre3">Introd. Guide to the O.T. </i>) a história real também tem um significado oculto – messiânico e típico. Passagens importantes que sustentam este ponto de vista são cenas declarações que Jesus fez referente a Jonas como um sinal de Sua morte e ressurreição (Mt. 12 :40; Lc. 11:30). Aqueles que defendem este ponto de vista usam estas referências num duplo sentido: para verificar a historicidade da narrativa e para apresentar seu significado típico. A posição deste comentário é que a história de Jonas é uma narrativa histórica. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A Mensagem do Livro. </b> A narrativa propriamente dita não é complicada, mas rápida e comovente. Jonas, um profeta, é enviado pelo Senhor a pregar aos ninivitas. Mas ele foge e compra passagem em um navio que se destina ao outro lado do mundo. Ele se isola e vai dormir. </p>
<p class="calibre2">Logo após o navio ter partido, desencadeia-se uma severa tempestade que provoca ondas gigantescas e os marinheiros aterrorizados jogam fora a carga e começam a orar freneticamente aos seus deuses. Por meio de sortes Jonas é identificado como o criminoso que ofendeu a Providência. </p>
<p class="calibre2">A tempestade cessa só depois que Jonas, à sua própria sugestão é lançado no mar. Ele foi engolido por um grande peixe. Agora inteiramente arrependido, ele ora sinceramente pedindo salvação, quando Deus o coloca ileso sobre a praia. </p>
<p class="calibre2">Dessa vez o profeta obedece a ordem de ir a Nínive e proclama em altas vozes, por toda a cidade, sua sucinto mensagem de desgraça. O povo de Nínive, desde o rei até o mais insignificante súdito, reage com sincero arrependimento, até vestindo de saco os próprios animais. O Senhor ouve o seu clamor e revoga a ameaça de destruição. Jonas, contudo, vê no livramento de Nínive apenas uma negação de sua profecia, e queixa-se ao Senhor em oração. A fim de ensinar uma lição ao profeta, Deus prepara uma planta de rápido crescimento para protegê-lo do sol, mas na noite seguinte permite que um verme a destrua. Depois envia um quente vento oriental. Resulta daí que Jonas desfalece e deseja a morte. A história termina com a declaração que assim como Jonas se preocupa com abóboras, Deus está preocupado com a salvação dos homens pecadores. </p>
<p class="calibre2">Alguns dos ensinamentos religiosos básicos do livro são: a) Deus se preocupa com os pagãos e pede aos Seus servos que os adviria do juízo. </p>
<p class="calibre2">b) Diante de uma tarefa difícil, os homens se sentem mais inclinados a fugir à responsabilidade, c) Deus é poderoso e pode, se quiser, usaras forças da natureza para os Seus próprios propósitos. </p>
<p class="calibre2">d) Embora Deus venha a punir a desobediência, Ele deseja contudo demonstrar Sua misericórdia. </p>
<p class="calibre2">e) Os campos missionários menos promissores são geralmente os mais receptivos, f) Acima de tudo, Deus anseia por tratar com o homem com misericórdia e bondade. </p>
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<p class="calibre2"><b class="calibre1">ESBOÇO </b></p>
<p class="calibre2">I. Fugindo. 1:1-17. </p>
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