-
Notifications
You must be signed in to change notification settings - Fork 0
/
Copy pathindex_split_032.html
615 lines (615 loc) · 134 KB
/
index_split_032.html
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
111
112
113
114
115
116
117
118
119
120
121
122
123
124
125
126
127
128
129
130
131
132
133
134
135
136
137
138
139
140
141
142
143
144
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
159
160
161
162
163
164
165
166
167
168
169
170
171
172
173
174
175
176
177
178
179
180
181
182
183
184
185
186
187
188
189
190
191
192
193
194
195
196
197
198
199
200
201
202
203
204
205
206
207
208
209
210
211
212
213
214
215
216
217
218
219
220
221
222
223
224
225
226
227
228
229
230
231
232
233
234
235
236
237
238
239
240
241
242
243
244
245
246
247
248
249
250
251
252
253
254
255
256
257
258
259
260
261
262
263
264
265
266
267
268
269
270
271
272
273
274
275
276
277
278
279
280
281
282
283
284
285
286
287
288
289
290
291
292
293
294
295
296
297
298
299
300
301
302
303
304
305
306
307
308
309
310
311
312
313
314
315
316
317
318
319
320
321
322
323
324
325
326
327
328
329
330
331
332
333
334
335
336
337
338
339
340
341
342
343
344
345
346
347
348
349
350
351
352
353
354
355
356
357
358
359
360
361
362
363
364
365
366
367
368
369
370
371
372
373
374
375
376
377
378
379
380
381
382
383
384
385
386
387
388
389
390
391
392
393
394
395
396
397
398
399
400
401
402
403
404
405
406
407
408
409
410
411
412
413
414
415
416
417
418
419
420
421
422
423
424
425
426
427
428
429
430
431
432
433
434
435
436
437
438
439
440
441
442
443
444
445
446
447
448
449
450
451
452
453
454
455
456
457
458
459
460
461
462
463
464
465
466
467
468
469
470
471
472
473
474
475
476
477
478
479
480
481
482
483
484
485
486
487
488
489
490
491
492
493
494
495
496
497
498
499
500
501
502
503
504
505
506
507
508
509
510
511
512
513
514
515
516
517
518
519
520
521
522
523
524
525
526
527
528
529
530
531
532
533
534
535
536
537
538
539
540
541
542
543
544
545
546
547
548
549
550
551
552
553
554
555
556
557
558
559
560
561
562
563
564
565
566
567
568
569
570
571
572
573
574
575
576
577
578
579
580
581
582
583
584
585
586
587
588
589
590
591
592
593
594
595
596
597
598
599
600
601
602
603
604
605
606
607
608
609
610
611
612
613
614
615
<?xml version='1.0' encoding='utf-8'?>
<html xmlns="http://www.w3.org/1999/xhtml" lang="">
<head>
<title>index</title>
<meta content="pdftohtml 0.36" name="generator"/>
<meta content="pc" name="author"/>
<meta content="2011-04-20T16:04:09+00:00" name="date"/>
<meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"/>
<link href="stylesheet.css" rel="stylesheet" type="text/css"/>
<link href="page_styles.css" rel="stylesheet" type="text/css"/>
</head>
<body class="calibre">
<p class="calibre2"> <i class="calibre3">um querubim</i>. O T.M. diz: <i class="calibre3">ungido</i> (ou "de expansão"; <i class="calibre3">hapax legomenon</i>) <i class="calibre3">que cobre</i> (que faz sombra) <i class="calibre3">e eu te dei</i> (coloquei). <b class="calibre1">Monte santo de Deus. </b> Localizado no recesso do norte (Is. 14:13). Para os fenícios este monte deveria ter sido o Monte Saphôn ou Casius, entre Antioquia e Laodicéia. </p>
<p class="calibre2">Cons. o deus tiro, <i class="calibre3">Baal Saphôn</i>, "senhor do Norte". <b class="calibre1">Brilho das pedras. </b> Pedras que reluziam como fogo (cons. Enoque 18:6-9; 24:1; 25:3); ou, fenômeno que acompanhava a presença divina (cons. Ez. 1:13; 10:16). </p>
<p class="calibre2">Cons. o jardim com árvores cheias de jóias no <i class="calibre3">Gilgamesh Epic</i> (IX, v. vi. ANET, pág. 89 ). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Perfeito eras</b> ( <i class="calibre3">tamîm</i>, "em boa condição, inigualável, inocente") <b class="calibre1">... até que se achou iniqüidade</b> ( <i class="calibre3">'awlaltâ</i>, para o mais costumeiro <i class="calibre3">'awel</i>) <b class="calibre1">em ti. </b> Não há nenhuma referência ao querubim aqui, pois a Bíblia não fala da queda de algum querubim; e os seres celestiais existiram antes da criação (Jó. 38:7). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Na multiplicação do teu comércio. </b> A primeira parte do versículo é provavelmente uma glosa do versículo 5; 26:12; 27:12, 18, antecipando o versículo 17. <b class="calibre1">Pelo que te lançarei profanado fora. </b> O T.M. diz: <i class="calibre3">E eu te profanei</i> (lançando-o fora) <i class="calibre3">do monte de Deus. E o querubim guardião te expulsou</i> (RSV). Esta tradução segue a LXX, <i class="calibre3">we'ibbedka</i> (cons. Gn. 3:24), em lugar do T.M.: <i class="calibre3">E eu te destruí</i> ( <i class="calibre3">wa'abbedka</i>), <i class="calibre3">ó querubim da guarda</i> (cons. Ez. 28:14). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. O teu coração. </b> Esta é uma aplicação direta da história ao rei que representa a cidade (27:3) e os seus habitantes (27:8, 9). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18, 19. Profanaste os teus santuários. </b> O profeta prediz a ruína da própria Tiro. O rei profanou os templos que fadam de Tiro uma ilha santa, provocando a sua destruição por causa do seu próprio pecado. Ele ficou abaixo do padrão da verdade que a sua religião preservou para ele. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">F. Oráculo Contra Sidom. 28:20-26. </b></p>
<p class="calibre2">Outras maldições contra Sidom aparecem em Joel 3:4-8; Zc. 9:2. </p>
<p class="calibre2">Sidom (atualmente Saida, provavelmente ligada ao deus <i class="calibre3">Sid</i>, da raiz <i class="calibre3">sûd</i>, "caçar") está localizada 40 quilômetros ao norte de Tiro. Foi mencionada nas Cartas de Amarna (75, 85, 149, etc.) e por Homero, na Ilíada, 7:290. </p>
<p class="calibre2">A tribo de Aser não expulsou os sidônios (Jz. 1:31; 10:12). Sidom mais tarde ficou sujeita à sua filha, a cidade de Tiro (Josefo, <i class="calibre3">Antiq. </i> IX. 14: 2). </p>
<p class="calibre2">Foi destruída por Esaradom em 677; junto com Tiro ficou sujeita a Faraó Hofra em 588; a Cambises em 526 (Heródoto VII. 89; VIII. 67); vendeu cedros para a reconstrução do Templo de Jerusalém (Esdras 3:7); foi destruída pelos persas em 345; submeteu-se a Alexandre, o Grande, em 333; e passou para os romanos em 64. Em diversas referências do N. T, está ligada a Tiro (cons. introd. ao cap. 26) e Paulo passou por seu porto (Atos 27:3). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20-23. Eis-me contra ti, ó Sidom. </b> A grandeza do Senhor está reconhecida pelos juízos que são proferidos contra Sidom. Sidom, e outras nações, sempre foram "um espinho que pica e um abrolho que causa dor" para Israel (v. 24). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24-26. A casa de Israel. </b> O castigo para as nações resultará na restauração da casa de Israel. A providência de Deus está claramente visível nestes versículos. O cativeiro de Israel entre seus vizinhos (v. 24) resultará no seu arrependimento e restauração (v. 25), no juízo divino dos seus inimigos ímpios e na paz e prosperidade para Israel (v. 26). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">G. Sete Oráculos Contra o Egito. 29:1- 32:32. </b></p>
<p class="calibre2">Outras maldições contra o Egito aparecem em Is. 19; Jr. 46; Zc. 14:18, 19. O pecado do Egito foi o seu orgulho (Ez. 29:3, 9b; 30:10) e o fato de ter afastado Israel do seu Senhor (29:6-9a). </p>
<p class="calibre2">O envolvimento de Israel com o Egito nessa ocasião foi discutido na Introdução a Ezequiel. Considerando que o Egito era um grande poder mundial, que governava nações e aspirava o domínio universal (29:15), o profeta o trata em escala cósmica. O julgamento do Egito seria "o dia do Senhor" (30:3). A queda desta grande nação seria sentida através de todo o mundo (32:10), enquanto até a criação estremeceria (31:15). O mundo ficaria sabendo que Deus é o Senhor (30:19, 26). </p><p class="calibre2">Os sete oráculos descrevem de diversos modos o juízo divino sobre o Egito: 1) Faraó como um monstro marinho ou crocodilo seria lançado fora para ser devorado, e a nação seria restaurada em condição mais humilde depois de quarenta anos (29:1-16). 2) O Egito seria entregue a Nabucodonosor como recompensa por seu cerco inútil a Tiro (29:17-21). </p>
<p class="calibre2">3) O Egito seda vencido junto com os seus afiados, sua riqueza, príncipes e cidades (30:1-19). 4) Os braços do Egito seriam quebrados pelos braços do rei da Babilônia (30:20-26). 5) Numa alegoria, Faraó, o cedro magnífico, é cortado e vai para o além em desgraça (31:1-18). 6) Uma lamentação sobre Faraó, o crocodilo do Egito, destruído pelo rei da Babilônia (32:1-16). 7) Um cântico fúnebre pela descida do Egito ao inferno (32:17-32). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ezequiel 29 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1) A Desolação e a Restauração do Egito. 29:1-16. </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">a) O Destino do Grande Monstro Marinho. 29:1-5. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. No décimo ano, no décimo mês, aos doze dias do mês. </b> Janeiro de 586 (ou 587) A. C., sete meses antes da queda de Jerusalém. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Faraó, rei do Egito. </b> Apries ou Hofra, da vigésima sexta dinastia (588-569). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Crocodilo enorme</b> ( <i class="calibre3">tannîm</i>, em muitos manuscritos). Cons. 32:2; Is. 27:1; 51:9. Gunkel e outros igualaram este crocodilo (dragão) ao mitológico <i class="calibre3">Tiamat</i> dos babilônios. Ele é, também, freqüentemente associado com o leviatã (Is. 27:1; Jó 41:1; Sl. 74:14) e com "Raabe" (Is. 51:9; Jó 26:12, 13. Cons. Barton, <i class="calibre3">Archaeology and the Bible</i>, 279-302; ANET, 61-68, 137). Aqui talvez o dragão seja o crocodilo, pois não há associações mitológicas no presente contexto (cons. A. Heidel, <i class="calibre3">The Babylonian Genesis</i>). O rio, Nilo, <i class="calibre3">yeôr</i>, é uma palavra emprestada do egípcio. Os rios, <i class="calibre3">yeôrîm</i>, são os braços do Nilo no Delta (cons, vs. 4, 5, 10). "O Egito é o presente do Nilo", diz Heródoto, mas Faraó se vangloria: <b class="calibre1">Eu o fiz</b> (cons. v. 9. Também a Siríaca; cons. a LXX). </p><p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Os peixes dos teus rios. </b> A população dos mercenários do Egito. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Aos animais da terra ... te dei por pasto. </b> Sepultamento impróprio era considerado destino terrível no mundo antigo, especialmente para os egípcios, à vista de seu meticuloso cuidado com os mortos (cons. 32:4, 5 ; Jr. 22:18, 19 ). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">b) Uma Espada a Vir Sobre o Egito. 29:6-9a. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. E saberão todos os moradores do Egito. </b> Cons. Êx. 2:3, 5; Is. 19:6; II Reis 18:21. <b class="calibre1">Tremer. </b> Também a Siríaca, uma tradução derivada da transposição de duas letras do T.M., fazer resistir. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. A espada. </b> Isto é, os caldeus. Veja também os versículos 10; 32:11, 12; Jr. 46: 13 e segs. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">c) Desolação e Restauração. 29:9b-16. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Migdol</b> (torre). Tell el-Heir, 19,20 quilômetros a sudoeste de Pelusium, fronteira nordeste do Egito (cons. 30:6; Êx. 14:2; Jr. 44:1). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Sevene</b>. O <i class="calibre3">Sun</i> egípcio (provavelmente significando "elefante"), na primeira queda d’água do Nilo, perto de Assuã, na fronteira meridional do Egito (cons. 30:6), perto da fronteira da <b class="calibre1">Etiópia</b>, ou <i class="calibre3">Kûsh</i> (Josefo, <i class="calibre3">Wars</i> IV. 10. 5). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Pé de homem, nem pé de animal. </b> Cons. 32:13, 15; 26:20. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Quarenta anos. </b> O período da supremacia caldaica, antecipando o versículo 13. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. A terra do Egito em desolação, no meio</b> dos desertos da Arábia e da Líbia (cons. 30:7). Os egípcios seriam dispersos (cons. 30:23, 26). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13-16. Ao cabo de quarenta anos</b> o Egito seria restaurado mas apenas à condição de um reino humilde. Cons. Jr. 46:26. <b class="calibre1">Patros</b> (terra do sul). Egito Superior. Veja também 30:14; Is. 11:11; Jr. 44:15. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2) O Egito Será Dado a Nabucodonosor como Recompensa. 29:17-21. </b></p><p class="calibre2"><b class="calibre1">17. No vigésimo sétimo ano, no mês primeiro, no primeiro dia do mês. </b> Março /abril de 570 (571) A.C. A última profecia de Ezequiel. </p>
<p class="calibre2">Nabucodonosor invadiu o Egito no trigésimo sétimo ano do seu reinado, 568-567 A.C., mas o Egito não veio a ser parte do seu império. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. </b> No árduo cerco feito pelo exército de Nabucodonosor a Tiro (585-573), <b class="calibre1">toda cabeça se tornou calva</b> carregando fardos, e <b class="calibre1">de todo ombro saiu a pele</b> pelo atrito dos pesos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19, 20. </b> O despojo do Egito viria a ser a paga do exército de Nabucodonosor. Cons. 30:10, 24, 25; Jr. 43:10, 11. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Naquele dia. </b> Cons, os versículos 19, 20; 30:9; 24:26, 27. <b class="calibre1">O poder. </b> Símbolo da restauração do poder de Israel (cons. I Sm. 2:1, 10; Sl. 92:10). Salmo 132:17 indica que a dinastia de Davi seria restaurada. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Fales livremente. </b> A confirmação das palavras do profeta aos seus companheiros de exílio (16:63), de que os juízos divinos seriam seguidas por uma nova esperança. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ezequiel 30 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3) Todas as Fases da Vida do Egito Seriam punidas no Dia do Senhor. 30:1-19. </b></p>
<p class="calibre2">Esta seção, de caráter escatológico, é a única que não foi datada mas talvez seja cronologicamente ligada a 29:1-16. Consiste de quatro oráculos, todos começando com "Assim diz o Senhor" (veja vs. 2, 6, 10,13). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">a) O Dia do Senhor Anunciado com Referência ao Egito. 30:1-5. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. O dia do SENHOR. </b> O <i class="calibre3">dies irae</i>, "dia da ira". Veja também 7:7; Amós 5:18-20; Sf. 1:7, 14; Is. 13:6; Joel 1:15; 2:1, 2. Este é o dia do julgamento do pecado e o destino final do mundo pagão, do qual o Egito é o representante. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Fundamentos. </b> As instituições política e social sobre as quais se apoiava o poder do Egito (cons. vs. 6, 8, 13, 15,17). </p><p class="calibre2"><b class="calibre1">5. </b> Os aliados do Egito seriam derrotados. <i class="calibre3">Arábia</i> (RSV). Esta tradução segue o Symachus, Áquila e a Siríaca, em lugar da E. R. C., <i class="calibre3">toda mistura de gente</i>. <b class="calibre1">Os de Cube</b> (Líbia). Ao norte da África, oeste do Egito (cons. Naum 3:9). Leia-se <i class="calibre3">Lûb</i>, de acordo com a LXX e a Siríaca para a desconhecida <i class="calibre3">Chûb</i> do T.M. <b class="calibre1">Outros aliados. </b> Literalmente, <i class="calibre3">e os filhos da terra em aliança com eles</i>. Uma referência aos aliados do Egito e não aos mercenários judeus no exército de Psamtilk II (594-588; veja-se <i class="calibre3">Letter of Aristeas</i>, cap. 13). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">b) O Egito e Seus Afiados Seriam Destruídos. 30:6-9. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Migdol até Sevene. </b> Preferível à E.R.C., <b class="calibre1">desde a torre de Sevene. </b> Cons. 29:10. 7. Cons. 29:12. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Fogo. </b> Figurativo de guerra (cons. vs. 14, 16). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. </b> Com. Is. 18:2. Os atos do Senhor contra o Egito tinham a finalidade de advertir a <b class="calibre1">Etiópia descuidada</b> e o mundo. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">c) A Riqueza do Egito Seria Tomada por Nabucodonosor. 30:10-12. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. A pompa do Egito</b> (cons. 4; 29:19) seria arrasada por Nabucodonosor, pela primeira vez mencionado nominalmente. A referência de 29:17-19 é de uma data posterior. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Terríveis. </b> Cons. 28:7; 31:12; 32:12; 7:24. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Secarei os rios. </b> Secar os afluentes do Nilo (cons. 29:3) seria uma calamidade para o Egito. Cons. Is. 19:5 e segs. <b class="calibre1">Na mão dos maus... estrangeiros. </b> Cons. Hc. 1:6 e segs.,12,13. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">d) Príncipes e Cidades do Egito a Serem Destruídos. 30:13-19. </b></p>
<p class="calibre2">As oito principais cidades, três no Egito Inferior e cinco no Superior, são destacadas para a destruição. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Ídolos ... imagens. </b> As palavras <i class="calibre3">gîllûlîm</i>, "troncos, blocos" e <i class="calibre3">'elîlîm</i>, "não deuses", só se encontram aqui em Ezequiel, mas com freqüência em Isaías. Uma sugestão é ler-se <i class="calibre3">gedôlîm</i>, "nobres" e <i class="calibre3">'êlîm</i>, "chefes" (LXX). </p><p class="calibre2"><b class="calibre1">Mênfis</b> (gr.). Ou <i class="calibre3">Noph</i> (heb.), <i class="calibre3">Menofri</i> (egípcio), perto de <i class="calibre3">mit Rahîneh</i>, 16 quilômetros ao sul do Cairo. O lar de Ptah, o deus do fogo, e do boi Apis. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Patros. </b> Cons. 29:14. <b class="calibre1">Zoã. </b> O <i class="calibre3">S'nt</i> egípcio, ou Tanis grego. </p>
<p class="calibre2">Avaris, a capital hicsa, atual Sân el-Hagar, no Delta oriental do Nilo, a oeste de Pelusium. <i class="calibre3">Tebas</i>. Ou <b class="calibre1">Nô</b>, No-Amom, em egípcio Net, capital do Egito Superior, 640 quilômetros de Mênfis, lar de Amom, o deus do sol. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. </b> <i class="calibre3">Pelusium</i> (RSV). Também na Vulgata. No T.M. <b class="calibre1">Sim</b> (só nesta passagem de Ezequiel). Identificada como Tell-Foramen. Era uma fortaleza de fronteira, nos limites nordésteos, nas vizinhanças de Pelusium, 36,80 quilômetros ao sudeste de Port Said. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. </b> De <i class="calibre3">Pelusium</i> (<b class="calibre1">Sim</b>) a <i class="calibre3">Tebas</i> (<b class="calibre1">Nô</b>) é o Egito todo de norte a sul. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Áven. </b> Em egípcio <i class="calibre3">'nw</i>, no grego Heliópolis. A atual Tell Hasn, ou 'Ain Shems, "fonte do sol", localizada cerca de 11,20 quilômetros a nordeste do Cabo. Era a sede de Ra, o deus do sol. Foi também o lar do sogro de José (Gn. 41:45, 50). <b class="calibre1">Pi-Besete. </b> Em egípcio, <i class="calibre3">Pi Bastis</i>, no grego <i class="calibre3">Bubastis</i>. Atualmente Tel Basta, 48 quilômetros nor-nordeste do Cairo. Foi o lar da deusa Bast, à qual eram consagrados os gatos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Tafnes. </b> Em outros lugares <i class="calibre3">Tahpanhes</i>. Em grego <i class="calibre3">Daphnae</i>. A moderna Tell Defenneh, sobre a margem pelusíaca do Nilo. Era uma fortaleza sobre a fronteira oriental, cerca de 48 quilômetros a sudoeste de Pelusium. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Executarei juízo. </b> O propósito do juízo era a revelação do Senhor e o reconhecimento de sua divindade. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4) Os Braços de Faraó Seriam Quebrados. 30:20-26. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. No undécimo ano, no mês primeiro, aos sete dias do mês. </b> Março/abril de 586 (ou 587) A.C., três meses depois de 29:1, e quatro meses antes da queda de Jerusalém. Nos versículos 21-23 o Senhor é o destruidor de Faraó; nos versículos 24-26, o rei da Babilônia é o Seu agente. </p><p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Eu quebrei o braço de Faraó. </b> Provavelmente uma referência a uma recente derrota de Faraó Neco (Jr. 37:5-8; 34:21). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. </b> A quebra de ambos os braços de Faraó, <b class="calibre1">tanto o forte como o ... quebrado, </b> refere-se ao exército ainda no Egito para a defesa e o outro derrotado e em fuga. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. Espalharei os egípcios. </b> Cons. o versículo 26; 29:12. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24. Fortalecerei os braços do rei de Babilônia. </b> Isto se refere à espada do Senhor na mão de Nabucodonosor. Cons. 21:9. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">25. E saberão que eu sou o SENHOR. </b> Veja também os versículos 8, 19, 25. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ezequiel 31 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5) Alegoria do Cedro Gigantesco. 31:1-18. </b></p>
<p class="calibre2">No presente capítulo, prediz-se a derrota do poder de uma <b class="calibre1">terra</b> importante (em contraste com o poder <b class="calibre1">marítimo</b> no cap. 26). Ezequiel torna a usar uma alegoria, agora descrevendo Faraó, representante do Egito, como um cedro gigantesco, que vai até as nuvens, em cuja fronde se abrigam aves e animais (vs. 1-9). Na alegoria o orgulhoso cedro é cortado e despojado como advertência às outras árvores, isto é, nações (vs. 10-14). A natureza estremece sob a queda da árvore, enquanto as árvores na terra do além são confortadas com a sua descida (vs. 15-18). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">a) Grandeza do Cedro. 31:1-9. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. No undécimo ano, no terceiro mês, no primeiro dia do mês. </b> Maio/junho de 586 (ou 587) A.C., cerca de dois meses antes da queda de Jerusalém. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. </b> <i class="calibre3">Eu te compararei a um cedro no Líbano</i> (RSV). O T.M, diz: <b class="calibre1">Eis que a Assíria era um cedro. </b> O capítulo nada tem a ver com a Assíria, nem há qualquer motivo para se comparar o Egito com a Assíria. </p>
<p class="calibre2">Acrescentando uma letra ausente de <i class="calibre3">'ashshûr</i>, temos <i class="calibre3">te'ashshûr</i>, com a tradução: "Eis um sherbin, um cedro no Líbano". Cons. 27:5. Com relação à figura, veja 17:3; Dn. 4:10 e segs. <b class="calibre1">Cujo topo estava entre as </b></p><p class="calibre2"><b class="calibre1">nuvens. </b> Leia-se <i class="calibre3">'abôt</i>, de acordo com a LXX, em lugar do <i class="calibre3">'abôtîm</i> do T.M., "ramos espessos". Esta tradução se aplica sempre aos versículos 10, 14. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. As águas. </b> Do Nilo. <b class="calibre1">Profundezas</b> ( <i class="calibre3">tehôm</i>). Os recursos subterrâneos de todas as fontes e rios. (Cons. 26:19; 29:3; Hc. 3:10). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. As aves e os animais, </b> isto é, as nações, habitavam <b class="calibre1">debaixo da sua fronde, </b> a proteção do Egito. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8, 9. </b> As folhosas árvores do Éden, o <b class="calibre1">jardim de Deus</b> invejavam-na. </p>
<p class="calibre2">Cons. 28:13; SI. 104:16; 31:16, </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">b) Queda da Árvore e seu significado. 31:10-14. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Como sobremaneira se elevou. </b> O orgulho do Egito (cons. 29:3, 9) cairia sob o poder caldeu (vs. 11, 12). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Da mais poderosa</b> (lit., <i class="calibre3">um carneiro</i>) <b class="calibre1">das nações. </b> Cons. 17:13. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Os mais terríveis estrangeiros. </b> Cons. 28:7; 30:11; 32:11, 12. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. </b> A árvore caída, como a carcaça de 29:5, viria a ser presa de animais e aves. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. </b> A queda do grande cedro seria uma advertência contra o orgulho. A última parte do versículo, começando em <b class="calibre1">porque todos ... estão entregues à morte</b>, pertence ao tema da próxima estrofe. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">c) Consternação diante da Queda do Cedro e Sua Descida ao Inferno. 31:15-18. </b></p>
<p class="calibre2">Há um certo número de referência ao além neste parágrafo (com, observação feita a 26:20). O mundo do além ( <i class="calibre3">'eres tahtît</i>) está localizado profundamente no seio da terra (26:20; 31:14, 16, 18; 32:18, 24). <b class="calibre1">À cova</b> ( <i class="calibre3">bôr</i>). Nome dado ao mundo do além por ser a sua boca. Indica a entrada do Sheol, e freqüentemente é uma palavra que lhe é paralela (26:20; 31:14, 16; 32:18, 23, 24, 25, 29, 30). Inferno ou Sheol ("lugar de interrogações" para a necromancia; lugar que não cessa de "pedir", Pv. 20:15, 16; "lugar vazio", "mundo inferior"). O grande cemitério da terra, cheio de sepulturas (31:15, 16, 17; 32:21, 27. Cons. shahat, 28:9). </p><p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Fiz eu que houvesse luto. </b> O mundo da natureza poria luto por causa do Egito. O Líbano, "Branco", se vestiria de negro. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. As árvores do Éden ... se consolavam nas profundezas da terra</b> (RSV, no além). Cons. Is. 14: 9-11; Enoque 25:4-6. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Com ele passarão para o além. </b> Mais especificamente, <i class="calibre3">também descerão</i> (perfeito profético) <i class="calibre3">para o Sheol</i> (RSV). Os aliados de Faraó iriam perecer juntamente com ele (cons. v. 18). Faraó jazeria <b class="calibre1">no meio dos incircuncisos ... com os que foram traspassados à espada. </b> Cons. 28:10; 32:19-21. Os egípcios também praticavam a circuncisão. Cons. ANET, pág. 326. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ezequiel 32 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6) Lamentações sobre Faraó e o Egito. 32:1-16. </b></p>
<p class="calibre2">a) O Monstro do Egito Apanhado, Morto e Devorado. 32:1-10. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. No ano duodécimo, no duodécimo mês, no primeiro dia. </b> Fevereiro/março de 584 (585) A.C., um ano e sete meses depois da queda de Jerusalém. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Lamentações</b> (19:1). Aqui, um cântico trágico com acusações "Faraó, jovem leão das nações, você está destruído!" Não passas de um crocodilo ( <i class="calibre3">tannîm</i>; cons. 29:3), perturbando as nações. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4, 5. Então te deixarei. </b> O monstro seria morto e sua carcaça arremessada fora para presa de animais selvagens e aves. Cons. 29:3-5. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7, 8. Quando eu te extinguir. </b> Faraó está sendo comparado a um astro cuja extinção escurece os céus e as estrelas. Cons. 30:18; Amós 5:18, 20; Is. 13:9, 10; 14:12. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9, 10. Afligirei o coração de muitos povos. </b> A queda do Egito deixada impressão profunda sobre as nações. Cons. capítulos 30 e 31. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">b) A Devastação do Egito pelo Rei da Babilônia. 32:11-16. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11, 12. </b>A espada do rei de Babilônia e seus guerreiros viriam sobre o Egito (cons. 21:19; 29:8; 30:11). </p><p class="calibre2"><b class="calibre1">13, 14. Farei perecer. </b> Um quadro dramático do Egito desabitado. </p>
<p class="calibre2">Cons. o versículo 2; 29:11. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Então farei assentar as suas águas. </b> O lodo assentaria e as águas se tornariam limpas e os rios correriam como o azeite, sem que homens ou gado os perturbassem. Esta é a única comparação de um regato deslizando mansamente com azeite. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. </b> O propósito do julgamento. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. A lamentação</b> cantada pelas <b class="calibre1">filhas das nações. </b> Pessoas contratadas para prantear (cons. v. 18; 19:14; Jr. 9:16, 17). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7) A Descida do Egito para o Além. 32:17-32. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. No ano duodécimo, aos quinze do primeiro mês</b> (de acordo com o T.M.). Com base em 32:1, pode-se deduzir que este oráculo estava datado do décimo mês, duas semanas mais tarde. </p>
<p class="calibre2">Este oráculo contém um quadro vivíssimo da Cova ou do Sheol no V. T. É a habitação internacional dos mortos, cheia de sepulturas (vs. 22, 23), habitado por nações antes importantes (vs. 18,29, 30); nações estão em honra ou desonra (vs. 23-25, 30); os reis em seus tronos estão rodeados por seus súditos (cons. Is. 14: 9, 10, 18, 19); guerreiros são sepultados com suas armas sob as cabeças (v. 27); as nações estão enfraquecidas (vs. 20, 21; Is. 14:10; cons. também Jó 3:17-19). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. </b> O Egito estaria consignado entre os incircuncisos. Cons. 31:18. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22-30. </b> <i class="calibre3">Seis nações dão as boas-vindas ao Egito no Sheol</i>. A repetição, 24-27, 32, concede uma qualidade de luto ao oráculo. Seu tema geral é: "Aqueles que vivem da espada morrerão pela espada". </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22, 23. Assíria</b> ficaria consignada ao fundo do Sheol. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24, 25. Elão</b> ( <i class="calibre3">região montanhosa</i>), mencionada apenas aqui em Ezequiel, estava localizada a leste do Rio Tigre e ao norte do Golfo da Pérsia. Sua capital era Susã (Susa; Ne. 1:1; Dn. 8:2). Os elamitas não eram um povo semita. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">26-28. Meseque e Tubal. </b> Cons. 27:13. </p><p class="calibre2"><b class="calibre1">27. </b> A LXX e a Siríaca omitem o <b class="calibre1">não</b>, traduzindo para: <i class="calibre3">eles jazem com os homens poderosos</i>, mortos na antiguidade, tendo suas armas sepultadas com eles. O modo de morrer e sepultá-los estaria de acordo com a sua vida sanguinária e violenta. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">29. Edom. </b> Cons. 25:12-14. Os edomitas eram circuncidados, mas aqui jazeriam com aqueles que não eram. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">30. Os príncipes</b> (ou <i class="calibre3">chefes</i>, <i class="calibre3">nashîk</i>, de <i class="calibre3">nashak</i>, "instalar"; cons. Josefo 13:21; Mq. 5:4; Sl. 83:11; Dn. 11:8) <b class="calibre1">do Norte</b> ( <i class="calibre3">Sapôn</i>); isto é, dos estados sírios fazendo limites com o Monte Saphon (cons. 28:14). Os sidônios, ou fenícios em geral. Cons. Dt. 3:9; I Reis 16:31. O povo dos estados sírios e os sidônios eram circuncidados, e por isso o texto deveria ser, como no versículo 29, "eles jazem com os incircuncisos". </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">31, 32. Faraó os verá. </b> Faraó seria miseravelmente confortado sabendo que não se encontrava sozinho no seu destino. Cons. 14:22; 31:16. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">III. As Profecias da Restauração de Israel. 33:1 – 39:29. </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">A queda de Jerusalém assinala um ponto decisivo no ministério de Ezequiel. Os até agora ameaçadores oráculos contra Judá (caps. 1-24) e seus inimigos pagãos (caps. 25-32) cedem lugar às mensagens exortativas de um pastor para o seu povo arrasado (caps. 33-39). Após o colapso do estado (33:21) e a completa prostração das mentes dos indivíduos sob suas calamidades (33:10), o profeta declarou que o Senhor não acabara com Israel (contraste ao cap. 35). Para ela havia uma nova era à frente. Em palavras comoventes, Ezequiel fala aqui de purificação, restauração e paz de Israel (caps. 34; 36:16 e segs.; 37). </p>
<p class="calibre2">Em primeiro lugar o profeta foi recomissionado como atalaia para preparar o seu povo para uma nova era (cap. 33). Um novo governo sob Davi, o servo de Deus, suplantaria a antiga dinastia, cujos perversos pastores (governantes) deixaram as ovelhas se dispersarem (cap. 34). A integridade territorial de Israel seria assegurada pela desolação do Monte Seir e outros inimigos (cap. 35), enquanto Israel experimentaria tanto a restauração exterior (36:1-15) quanto a restauração interior (36:16-38). A reintegração do povo em uma só nação sob um só rei, Davi, está simbolizada pela ressurreição dos ossos secos e pela junção de dois pedaços de pau (cap. 37). A paz de Israel restaurada será perpétua, pois o Senhor protegê-la-á milagrosamente da invasão ameaçadora de Gogue nos últimos dias (caps. 38 e 39). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ezequiel 33 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A. A Função do Profeta na Preparação para a Nova Era. 33:1-33. </b> Neste capítulo transitório, Ezequiel indica que o profeta não passa de instrumento através do qual os princípios do novo reino e da maneira de se entrar nele são anunciados. Exatamente como o atalaia deve advertir os habitantes de uma cidade quanto aos perigos, assim o profeta deve fazer soar a advertência divina contra o pecado (vs. 1-9). Em resposta ao desespero do povo diante do seu castigo, Ezequiel enuncia lembretes da boa vontade de Deus e sua perfeita justiça (vs. 10-20). Os presunçosos sobreviventes da queda de Jerusalém em Judá não teriam futuro (vs. 21-29), mas antes, os propósitos divinos seriam elaborados através dos que estavam no exílio (vs. 30-33). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1) O Profeta Designado como Atalaia do Seu Povo. 33:1-9. </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">a) A Parábola. 33:1-6. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Atalaia. </b> O hebraico <i class="calibre3">sôpeh</i>, "alguém que cuida, espia, vigia". </p>
<p class="calibre2">Cons. II Sm. 18:25; II Reis 9:17,18. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Espada. </b> Cons. 21:1-19. <b class="calibre1">Trombeta</b>. Veja Os. 8:1; Jr. 6:1; Ne. 4:19, 20. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">b) Sua Aplicação. 33:7-9. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. A ti ... te constitui por atalaia. </b> O profeta recebe uma nova tarefa como atalaia do povo. O conceito que Ezequiel tinha da seriedade de sua tarefa tem tido um profundo efeito sobre todos os servos de Deus. </p>
<p class="calibre2">Cons. Is. 21:6; 56:10; Jr. 6:17; Hc. 2:1. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2) A Mensagem do Profeta aos Exilados Desesperados. 33:10-20. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Nós desfalecemos. </b> Cons. 4:17; 24:23. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11, 12. </b> Duas palavras graciosas são concedidas aos exilados atordoados pelo sentimento de destino irrevogável: 1) Deus não tem <b class="calibre1">prazer na morte do perverso</b>, mas quer que ele se converta do seu <b class="calibre1">caminho</b> e viva. 2) O passado não é irrevogável para os homens, pois eles são livres para se arrependerem ou pecarem. Cons. 18:21-32. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. </b> Sobre ''viver" e "morrer", veja comentário em 18:4; cons. 18:24, 26. 14. Cons. 3:18; 18:27. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Estatutos da vida. </b> A "vida", nesta e em outras passagens relacionadas, é "o deleite do favor divino e a prosperidade externa que é o reflexo e o selo dele" (Davidson, <i class="calibre3">Cambridge Bible</i>). Cons. 18:7; 20:11. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. </b> Cons. vs. 18-22. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17-20. </b> Cons. 18:24-30. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3) As Notícias da Queda de Jerusalém e a Mensagem do Profeta aos Sobreviventes em Judá. 33:21-29. </b></p>
<p class="calibre2">Jerusalém caiu no undécimo ano, quarto mês e nono dia do reinado de Zedequias (Jr. 39: 2 comparado com 52:5-7 e II Reis 25:2), e foi incendiada um mês depois (Jr. 52:12-14 comparado com II Reis 25:8-10). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. No ano duodécimo ... aos cinco dias do décimo mês. </b> A tradução do T.M, implica em que os fugitivos alcançaram o exílio, ano e meio depois da queda de Jerusalém. Stuernagel defende que o ano de Jeremias começava no outono, enquanto que o de Ezequiel, seguindo a contagem babilônica, começava na primavera. Assina o undécimo ano de Jr. 39:2 e o mesmo duodécimo ano de Ez. 33:21 e a notícia alcançou Ezequiel em Janeiro de 585 A.C. </p>
<p class="calibre2">E. Auerbach (V.T. , X, 1960, 69, 70) e M. Noth (ZDPV, LXXIV, 1958, 133-157) acumularam dados para mostrar que no fim da monarquia o ano começava na primavera. Oito manuscritos, a LXX, Luciano e a Siríaca dão <i class="calibre3">ano undécimo</i>. Datando este oráculo do ano undécimo, décimo mês, quinto dia, permite que seja encaixado antes de 26:1, que deve ter sido transmitido no décimo primeiro ou décimo segundo mês do undécimo ano. A notícia teria chegado seis meses após a queda de Jerusalém, isto é, cerca de Janeiro, 585 A.C. Cons. a viagem de Esdras, 108 dias (Esdras 8:31; 7, 8, 9 ). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. </b> O profeta estivera em êxtase <b class="calibre1">pela tarde</b> e o Senhor abriu a sua boca quando o homem chegou na manhã seguinte (cons. 3:26, 27; 24:27). Uma tradição identifica o mensageiro com Baruque (Jr. 45:5; Baruque 1:2). Agora Ezequiel estava livre para se dedicar ao trabalho pastoral, antes já insinuado. Cons. 16:60 e segs.; 17:22 e segs.; 20:33 e segs. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24. Os moradores destes lugares desertos</b> (lit., <i class="calibre3">ruínas</i>; cons. II Reis 25:12, 22), que sobreviveram à destruição de Jerusalém, continuaram <b class="calibre1">dizendo: Se Abraão ... só ... possuiu esta terra</b> (Is. 51:1, 2), certamente eles, seus inúmeros descendentes, tinham mais direito de fazê-lo (cons. Mt. 3:9). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">25, 26. Dize-lhes. </b> Os sobreviventes de Jerusalém, tão confiantes em sua segurança antes da queda da cidade (11:3-12), são acusados de seis pecados específicos (cons. 18:6, 10-12, 15; 22:6, 9), que os desqualificavam para qualquer herança. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">27. </b> Aqueles que se escondiam nas "ruínas", nos campos despovoados e nas <b class="calibre1">fortalezas e cavernas</b> cairão diante das três forças destrutivas de 5:12; 14:13-20. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">28. Os montes de Israel</b> (cons. 6: 2, 3). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">29. </b> A visitação de Deus sobre a terra levaria os israelitas apóstatas a reconhecerem que Ele é o Senhor, uma lição geralmente necessária aos pagãos (25:7, 11, 17). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4) Um Oráculo para os Exilados. 33:30-33. </b></p>
<p class="calibre2">Considerando que as profecias de Ezequiel foram tão notavelmente cumpridas, os exilados interessaram-se nele; mas o seu entusiasmo foi superficial. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">30, 31. </b> Neste fragmento da vida oriental, os exilados são vistos falando um com o outro sobre Ezequiel, assentados diante dele (cons. 8:1; 14:1; 20:1). Gostavam de suas mensagens sobre a futura restauração e as profecias contra as nações, mas não obedeciam às condições morais e religiosas sem as quais não participariam da nova era. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">32. Canções de amor</b> ("amor sensual", <i class="calibre3">'agab</i>). Cons. I Sm. 16:17; Sl. 33:3; 137:3. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">33. Quando vier isto</b> (o julgamento ou a crise), saberão que deram ouvidos a um profeta do Senhor e não a um cantor mercenário. Cons. 2:5. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ezequiel 34 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">B. Os Pastores de Israel e Suas Ovelhas. 34:1-31. </b></p>
<p class="calibre2">Considerando que os pastores e governantes desta alegoria foram negligentes e egoístas, o Senhor os punirá (vs. 1-10). Ele mesmo irá procurar as ovelhas e será o Bom Pastor (vs. 11-16). Ele julgará entre uma ovelha e outra, protegendo as fracas das violentas (vs. 17-22). O Senhor estabelecerá Davi como o pastor (vs. 23, 24) e fará uma aliança de paz para a terra (vs. 25-31). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1) Julgamento dos Pastores Egoístas e Negligentes. 34:1-10. </b></p>
<p class="calibre2">A palavra pastor, <i class="calibre3">rô'eh</i>, aparece dezesseis vezes neste capítulo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Pastores de Israel. </b> Governantes como Jeoaquim e Zedequias. </p>
<p class="calibre2">Veja 19:1-9; Jr. 22:10 - 23:4; veja também Jr. 25:34-38; Mq. 5:5; Zc. 10:2, 3; I Reis 22:17. (Cons. Homero, <i class="calibre3">Ilíada</i> 1. 273; 11. 85; Dante, <i class="calibre3">A Divina Comédia</i>, "Paraíso", xxvii, 55, 56; Milton, <i class="calibre3">Lycidas</i>, 112 e segs. </p>
<p class="calibre2">Sobre o rei e deus como pastor em outras obras da literatura, cons. G.E. </p>
<p class="calibre2">Wright, "The Good Shepherd", BA, 2, 1939, 44-48 ). </p><p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Comeis a gordura. </b>Ou, <i class="calibre3">o leite</i>; isto é, coalhada (também a LXX e a Vulgata). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Fraca ... doente ... quebrada ... desgarrada ... perdida. </b> Cinco casos de negligência do pastor. Cons. versículo 16; Jr. 50:6; Mt. 18:12-14; Lc. 15:4; 19:10. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Assim se espalharam, por não haver pastor. </b> Cons. I Reis 22:17; Mt. 9:36; Mc. 6:34. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Como eu vivo. </b> Cons. 5:11. <b class="calibre1">As feras do campo. </b> As nações exploradoras, especialmente a Babilônia. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2) O Senhor é um Bom Pastor para o Seu Povo. 34:11-16. </b></p>
<p class="calibre2">O Senhor procurará as suas ovelhas (v. 11); livra-las-á (v. 12); introduzi-las-á na sua terra (v. 13); apascenta-las-á em bons pastos (v, 14); e será o pastor das Suas ovelhas (15, 16). Ezequiel, tal como o Senhor, tinha coração de pastor. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. </b> O Senhor se identifica como o bom pastor. Cons. Is. 40:11; Jr. 31:10; SI. 23:1; 30:1; 95:7. No N.T. Cristo é o bom pastor. Veja Lc. 15:3-7; João 10:10-16; Hb. 13:20; I Pedro 2:25; 5:4; Ap. 7:17. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3) O Senhor Protege as Ovelhas Fracas das Violentas. 34:17-22. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. </b> O Senhor julgará entre <b class="calibre1">ovelhas</b> e <b class="calibre1">ovelhas</b> ( <i class="calibre3">seh</i>). Isto é, entre as fracas e os líderes, os carneiros e os bodes, que oprimem os pobres. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18, 19. </b> Maldades cruéis das classes superiores são destacadas. Com. </p>
<p class="calibre2">Is. 1:23; 3:14, 15; 5:8; Os. 4:7-11; 7:1-6; Amós 3:9, 10; 4:1, 6; Mq. 3:1-3. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4) Davi Empossado como Príncipe-Pastor. 34:23, 24. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23,24. </b> Em lugar de muitos pastores indignos haverá <b class="calibre1">um só pastor . </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">. . o meu servo Davi ... príncipe. </b> Aqui não há uma referência à ressurreição de Davi. Antes, o governante ideal do futuro será como Davi, um servo do Senhor, comportando um governo universal, e assegurando a paz para o povo (Is. 55:3, 4; Jr. 23:5, 6). Ele será o vice-rei ou príncipe do Senhor ( <i class="calibre3">nasî</i>) para sempre. Cons. 37:24, 25. Cristo na qualidade de bom pastor (João 10:14-18) e de "Filho de Davi" preenche inteiramente as promessas que se encontram em II Sm. 7:13; Jr. 23:5, 6; Mq. 5:2-5; Is. 9:6, 7; Dn. 9:25, 26; cons. Mt. 1:1; 22:41-45; Lc. 1:31-33; João 1:43; 4:25; Atos 2:29-33; 13:22, 23, citando alguns poucos. A profecia messiânica indica todas as profecias que tratam da pessoa, obra ou reino de Cristo. Por extensão ela inclui aquelas passagens que falam da futura salvação, glória e consumação do reino de Deus até mesmo onde o mediador não está especificamente citado. O período messiânico compreende a era que Cristo inaugurou e dirige como rei mediatorial, quer visto em sua inteireza, quer somente em alguns dos seus aspectos. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5) Aliança Divina de Paz para a Terra. 34:25-31. </b></p>
<p class="calibre2">A aliança divina de paz removerá da terra tudo o que seja danoso (vs. 25, 28). Ela proverá <b class="calibre1">chuvas de bênção</b> (v. 26) e restaurará a produtividade da natureza (vs. 27, 29). E o melhor de tudo é que ela estabelecerá a presença de Deus com o seu povo, as ovelhas do seu pasto (vs. 30, 31). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">26. Chuva a seu tempo ... chuvas de bênção. </b> As palavras comuns para chuva são: <i class="calibre3">yôreh</i>, "a chuva precoce " dos fins de outubro ao começo de dezembro (Os. 6:3); <i class="calibre3">malkôsh</i>, "a chuva serôdia, chuva de primavera" de março-abril (Os. 6:3); <i class="calibre3">geshem</i>, "chuva", a palavra usada aqui; e <i class="calibre3">matar</i>, "chuva" (Êx. 9:33), ambas usadas em relação às pesadas chuvas de inverno dos meados de dezembro até março. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">27. </b> Cons. Os. 2:22; Joel 3:18; Amós 9:13; Zc. 8:12. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">31. Vós . . , ovelhas do meu pasto. </b> Cons. Sl. 74:1; 79:13; 95:7; 100:3. A LXX B, Antiga Latina de Ranke e a Arábica omite <b class="calibre1">homens</b> (<b class="calibre1">vós ... homens sois</b>, ou <i class="calibre3">vós sois Adão</i>). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">C. A Integridade Territorial de Israel Assegurada. 35:1 - 36:38. </b></p>
<p class="calibre2">Após a promessa de um bom pastor para substituir os pastores perversos que governaram sobre Israel, seguem-se três oráculos de segurança da própria terra. O Monte Seir, por causa de sua hostilidade para com Israel, seria deixado deserto (35:1-15); enquanto as montanhas de Israel, que tinham sido arruinadas pelas nações, ficariam luxuriantemente frutíferas (36:1-15). O Senhor faria todas essas coisas pelo Seu povo por amor do Seu nome (36:16-38). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ezequiel 35 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1) A Desolação do Monte Seir. 35:1-15. </b></p>
<p class="calibre2">O presente oráculo, muito mais detalhado do que em 25:12-14, foi devido ao comportamento hostil de Edom contra Judá depois de 586 A.C. Israel precisava ficar livre dos vizinhos hostis antes das bênçãos da nova dispensação começarem (36:1-7). A desolação do Monte Seir e a restauração das montanhas de Israel formam um contraste gritante (35:3, 4, 7-9, 15; 36:1-6, 8). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. O monte Seir</b> ( <i class="calibre3">cabeludo</i>, isto é, coberto com mato). As terras montanhosas a leste da Arábia, que se estendem do Mar Morto até o Golfo de Ácaba, eram o lar de Edom (Gn. 36:8, 9; Dt. 1:2; I Cr. 4:42). </p>
<p class="calibre2">Os edomitas são culpados de: "1) por causa de sua <b class="calibre1">inimizade perpétua</b> contra Israel (v. 5a; cons. Gn. 25:15; 27:41; e referência a Ez. 25:12. </p>
<p class="calibre2">Veja N. Glueck, <i class="calibre3">The Other Side of the Jordan</i>, págs. 50-113; <i class="calibre3">Rivers in the Desert</i>); 2) ter abandonado <b class="calibre1">Israel à violência da espada</b> durante a queda de Jerusalém (v. 5b, cons. Ob. 10-14; Sl. 137:7, 8); 3) ter planejado apossar-se do território de Israel depois da dizimação de seus habitantes (v. 10; cons. v.12), sem autorização de Nabucodonosor ou do Senhor (36:5). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6-9. </b> Edom tinha de receber a retribuição. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. As duas terras. </b> Israel e Judá (cons. Jr. 33:24). Depois da queda de Jerusalém, os edomitas gradualmente penetraram em Judá, ocupando-a até o Hebrom (com. Ez. 25:12 e segs.). <b class="calibre1">Ainda que o SENHOR se achava ali. </b> O Senhor retirara Sua presença visível do Templo e da cidade (10:18; 11:22, 23), irias não renunciara a Seus direitos à terra (36:5). Um Israel purificado, declara esta profecia, retornará e Jerusalém receberá um novo nome (48:35). </p><p class="calibre2"><b class="calibre1">14, 15. </b> Como Edom se regozijou sobre a destruição de Judá, assim toda a terra se regozijará quando o Senhor desolar a Edom. Observe a freqüência dos pronomes na primeira pessoa através de todo o capítulo, aplicado à obra do Senhor. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ezequiel 36 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2) A Restauração das Montanhas de Israel: a Restauração Exterior. 36:1-15. </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">a) Julgamento das Nações. 36:1-7. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Montes de Israel, </b> denunciados por causa da idolatria em 6:1-7, recebem promessas misericordiosas neste capítulo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. O inimigo. </b> Edom e as outras nações (vs. 3.7). Cons. 35:3, 5, 10, 11. Observe que nos versículos 2-7, "assim diz o Senhor" aparece seis vezes. Os versículos 3-7, 14, todos começam com <i class="calibre3">laken</i>, "portanto". </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. No fogo do meu zelo. </b> Cons. v. 6; 5:13; 23:25; 38:19; 39:25. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. </b> Cons. os versículos 2, 3; opróbrio das nações. Zombada e ocupada por elas (veja v. 2; 34:29). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Jurei. </b> Literalmente: <i class="calibre3">Levantando eu a minha mão jurei</i> (cons. 20:5, 6). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">b) Restauração de Israel. 36:8-15. </b></p>
<p class="calibre2">Aproximando-se a época da regeneração, a terra se tornará frutífera (vs. 8, 9); populosa (vs. 10-12); livre da escassez (vs. 13, 14); e livre do opróbrio (v. 15). Cons. Is. 54:1-8. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. O meu povo de Israel ... está prestes a vir do exílio. </b> Cons. 4:5, 6. 10. Toda a casa de Israel. Israel e Judá (cons. 37:16 e segs.). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Como dantes. </b> No tempo do Êxodo (Os. 11:1-4; Jr. 2:1-3, 6, 7). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12b, 13, 14. </b> As montanhas, flageladas pela fome e pelos animais selvagens, são comparadas a animais de rapina que devoram seus habitantes ou <i class="calibre3">desfilham</i> o seu povo (cons. Nm. 13:32). Em Ez. 36:13, 14, 15, Israel é chamado de <i class="calibre3">goy</i> ou nação, designação costumeira para os pagãos (cons. 2:3). Leia-se a palavra como singular, de acordo com a anotação hebraica marginal, <i class="calibre3">ketib</i>, e as versões. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Ignomínia ... opróbrio. </b> Ocupação pelos vizinhos hostis (v. 6), destituição e empobrecimento (v. 30). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3) Restauração do Povo de Israel: Restauração Interna. 36:16-38. </b></p>
<p class="calibre2">Esta seção contendo unta filosofia de história divinamente conferida declara que os pecados de Israel mereciam o castigo do exijo (vs. 16-21); masque o Senhor restaurará Israel, não por causa de algum merecimento seu, mas para santificar o Seu nome. As gloriosas circunstâncias Concomitantes da restauração são enumeradas (vs. 22-32). Em dois apêndices o Senhor prediz que a prosperidade de Israel e sua população acrescida levará as nações a reconhecerem a Sua grandeza (vs. 33-36, 37, 38). </p>
<p class="calibre2">Os versículos 16-23 constituem a lição profética ou <i class="calibre3">haphtarah</i> da leitura sabática semanal, Nm. 19:1-22:1, o <i class="calibre3">Parah</i>, "A Vaca Vermelha". </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">a) Israel Exilada por causa dos Seus Pecados. 36:16-21 . </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. A imundícia de uma mulher. </b> Figura de idolatria. Compare com 7:19; 18:6. (Com relação à figura, veja Lv. 15:19 e segs.). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Ídolos</b> ( <i class="calibre3">gillîlîm</i>). Cons. 6:4; 20:7, 8; 30:13. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. Profanaram o meu santo nome. </b> O exílio de Israel levou à profanação do santo nome do Senhor pelas nações. Observe a expressão "meu santo nome" nos versículos 20-23. Cons. comentário sobre 20:9, 14, 22. <b class="calibre1">O povo do SENHOR. </b> Cons. Êx. 6:7; Lv. 20:24; Dt. 4:20; 7:6. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">b) Restauração de Israel. 36:22-32. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. Vindicarei a santidade. </b> Ou separarei como coisa sagrada. A volta de Israel depois do seu castigo manifestará às nações que o Senhor é o Deus supremo e santo, e que Ele deseja revelar-se a todo o mundo. </p>
<p class="calibre2">Veja também os versículos 36; 29:6; 37:28; 39:7; Ml. 1:11; Ef. 1:3-10. </p><p class="calibre2">A próxima passagem, os versículos 25-29, embora se refiram principalmente a Israel, é usada na liturgia cristã, e preciosa a toda a igreja. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">25-27. </b> Os passos na redenção de Israel são o perdão, a regeneração e o dom do Espírito de Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">25. Então aspergirei água pura sobre vós. </b> Ezequiel, o sacerdote, recorda o ritual mosaico (cons. Êx. 30:17-21; Lv. 14:5-7, 9; Nm. 19:9, 17-19) que é um quadro do perdão. Veja também Sl. 51:7; Jr. 33:8; Hb. 9:13; 10:22. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">26. Coração novo ... espírito novo. </b> Aqui se destaca a parte divina na regeneração. Cons. 11:19; 18:30-32. Veja também Jr. 31:31-34; Sl. 51:10-12. Sobre coisas novas no esquema redentor divino, veja também Is. 42:9, 10; 62:2; II Pedro 3:13; Ap. 5:1; 21:1, 5. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">27. Porei dentro em vós o meu Espírito. </b> A aspersão do Espírito de Deus tem de constituir um aspecto da futura dispensação (cons. 37:14; 39:29; Is. 42:1; 44:3; Joel 2:28, 29; Ageu 2:5; Atos 2:16-21; Rm. 8:23; Ef. 1:13, 14; 4:30). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">28-32. </b> Os resultados da regeneração de Israel serão: sua permanente ocupação da terra (v. 28a); um relacionamento convencional com Deus (v. 28b); proteção contra a reincidência da idolatria (v. 29a); o suprimento abundante de todas as necessidades (vs. 29b, 30); a auto-humilhação e arrependimento devido ao pecado passado (vs. 31, 32; cons. Plumptre, <i class="calibre3">Pulpit Commentary</i>, in toco). Tais benefícios são de pura graça (v. 22). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">c) O Efeito da Prosperidade de Israel Sobre as Nações. 36:33-36. </b></p>
<p class="calibre2">A restauração de Israel levará os transeuntes (v. 34b) das <b class="calibre1">nações</b> (AV, pagãos) <b class="calibre1">que tiverem restado ao redor de vós</b> (v. 36) a reconhecer a supremacia do Senhor. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">35. </b> A história vai do Éden ao Éden. <b class="calibre1">Cidades ... fortificadas. </b> Compare com 38:11. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">d) A População de Israel Aumentada. 36:37, 38. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">37a. Que seja eu solicitado. </b> Agora Deus está pronto a ouvir Israel, contrastando com Sua atitude no tempo do seu pecado (14:3; 20:3, 31). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">37b, 38. </b> A terra será repovoada com <b class="calibre1">homens como rebanho, </b> numerosos como os cordeiros oferecidos ao Senhor em <b class="calibre1">Jerusalém nas suas festas</b> (Dt. 16:16 e segs.; cons. I Cr. 29:21; II Cr. 7:4 e segs. ; 29:33; 36:7-9; Josefos <i class="calibre3">Wars</i> VI. 9. 3). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ezequiel 37 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">D. Reintegração do Povo de Israel em uma Só Nação. 37:1-28. </b></p>
<p class="calibre2">Com a visão dos ossos secos restaurados à vida, o Senhor, através de Ezequiel, proclama a Israel a próxima ressurreição de sua vida nacional (vs. 1-14): Ele profetiza através de ato simbólica da junção de dois pedaços de pau a futura união dos dois reinos sob um só líder, Davi (vs. 15-28). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1) A Visão dos Ossos Secos. 37:1-14. </b></p>
<p class="calibre2">Esta porção do capítulo constitui o <i class="calibre3">haphtarah</i> (leitura dos Profetas) para a Páscoa e seu Sábado na sinagoga. Toda a igreja tem usado esta passagem em cultos públicos e particulares. Um quadro sobre a cena, pintado em 244-245 d.C., se encontra nos restos de uma sinagoga em Dura-Europos (cons. RB 43, 1934, 117, 1 18). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">a) Visão para os Exilados que Temiam a Aniquilação Nacional. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">37:1-10. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. A mão do SENHOR</b> (cons. 1:12, 20; 3:14) levou Ezequiel, em êxtase profético (cons. 1:3; 3:14) a um vale (cons. 3:22, 23) juncado de ossos secos de corpos humanos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. </b> Ezequiel recebe a ordem de profetizar aos ossos a promessa de vida. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Eis que farei entrar o espírito em vós. </b> A palavra hebraica <i class="calibre3">rûah</i> traduz-se por "hálito" nos versículos 5, 6, 8, 9, 10, "ventos" no versículo 9, e "espírito" nos versículos 1, 14. O contexto geralmente determina a tradução. Hálito é um sinal de vida, o mesmo acontecendo como vento ou o ar, e vem a ser, nesta profecia, o próprio principio da vida, o espírito. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. </b> O hálito da vida é soprado <b class="calibre1">dos quatro ventos</b> do céu (cons. Jr. 49:36), um símbolo da concessão universal de vida pelo Espírito de Deus (v. 14). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">b) A Explicação da Visão. 37:11-14. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Estes ossos são toda a casa de Israel</b> (tanto Israel como Judá, vs. 16, 22), cujos sobreviventes dizem: <b class="calibre1">Pereceu a nossa esperança. </b> O profeta freqüentemente cita ditados do povo (por exemplo, 11:13; 12:22, 27; 16:4; 18:2; 20:49; 36:20). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. </b> A figura passa dos mortos no campo de batalha para os mortos nas sepulturas. <b class="calibre1">E vos farei sair</b> de vossas sepulturas e vos trarei de volta, da negrura do cativeiro, <b class="calibre1">à terra de Israel</b>. Veja também os versículos 14, 21; 36:24. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Porei em vós o meu Espírito, e vivereis. </b> O Espírito do Senhor dá vida. Cons. o versículo 10; Sl. 104:30. Em 36:27, 28, Ele é o Espírito regenerador. Cons. Is. 49:8-12; 61:1. </p>
<p class="calibre2">O profeta aqui não está falando da ressurreição física, embora haja insinuação da doutrina no V.T. , particularmente em Is. 25:8; 26:19; Dn. 12:2. Foi "nosso Salvador Jesus Cristo que aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a imortalidade através do evangelho" (II Tm. 1:10). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2) Um Símbolo da Reunião de Judá e Israel. 37:15-28. </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">a) Os Dois Paus Juntos. 37:15-17. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Um pedaço de pau. </b> Hebraico <i class="calibre3">'es</i>, "árvore, madeira, cajado" (também vs. 17, 19, 20). Cons. Zc. 11:7. Talvez uma tabuinha de madeira. <b class="calibre1">Para Judá e pelos filhos de Israel, seus companheiros, </b> como, por exemplo, Benjamim, Simeão, Levi. <b class="calibre1">José</b> ou <b class="calibre1">Efraim</b> representam as tribos do norte. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">b) Explicação do Símbolo. 37:18-20. </b></p>
<p class="calibre2">Exatamente como os pedaços de pau foram unidos em um só, Israel e Judá serão reunidos em um só reino. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">c) As Bênçãos Resultantes da Unificação. 37: 21-28. </b></p>
<p class="calibre2">Cinco grandes bênçãos são prometidas aqui: 1) O povo seria trazido de volta ao lar (vs. 21, 22). <b class="calibre1">Uma só nação . . , e um só rei . .. nunca mais ... duas nações. </b> Os profetas consideravam Israel do norte como ainda existente (Os. 1:11; 8:3, 4; Jr. 3:12-15; Is. 43:5-7; 49:5, 6). </p>
<p class="calibre2">Observe a disposição das doze tribos no novo reino (cap. 48). 2) Eles serão purificados da idolatria (v. 23; cons. 36:25). 3) Davi será empossado como rei sobre eles (vs. 24, 25). Ele é chamado rei ( <i class="calibre3">melek</i>) aqui e no versículo 22, mas "príncipe" em outros lugares. </p>
<p class="calibre2">25. Cons. 36:28. <b class="calibre1">Meu servo Jacó. </b> Jac�� era antepassado de Israel, como Abraão (Os. 12:12; Is. 29:22). <b class="calibre1">Seu príncipe eternamente. </b> Cons. 34:23, 24. Um governante ideal semelhante a Davi, e não uma referência a Davi ressuscitado reinando para sempre. 4) Uma aliança de paz será estabelecida (v.26a). Cons. 34:25. 5) Deus habitará no meio deles (vs. 26b-28). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">26. Meu santuário</b> ( <i class="calibre3">miqdash</i>). O Templo como habitação do Senhor, santo por causa de sua presença. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">27. O meu tabernáculo</b> ( <i class="calibre3">mishkan</i>) <b class="calibre1">estará com eles. </b> Literalmente, <i class="calibre3">sobre eles</i>, isto é, num nível mais elevado (veja 40:2; Is. 2:2; Mq. 4:1), protegendo-os ou santificando-os. <b class="calibre1">Eu serei o seu Deus. </b> Veja também 11:20; 14:11; 36:28. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">28. Eu ... santifico a Israel. </b> Deus desceu para habitar com o homem, transformando a terra em céu (cons. 43:7, 9; 48:8, 10, 21). Os versículos 26-28 levam à reconstrução do Templo (cap. 40 e segs.). </p><p class="calibre2">Esta profecia, como a precedente, ainda não se cumpriu historicamente, pois até agora Israel ainda não cumpriu as condições. </p>
<p class="calibre2">Seu cumprimento jaz no futuro quando um Israel convertido fizer parte do corpo de Cristo. Prevê um futuro quando o Tabernáculo de Deus estará com o seu povo (Ap. 21:3). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">E. O Senhor Protege Israel Contra Gogue e Seus Aliados. 38:1 – 39:29. </b></p>
<p class="calibre2">Estes capítulos descrevem de maneira apocalíptica o livramento divino do Seu povo de uma invasão sem paralelos por um inimigo temível. Israel estará restaurada em sua terra (34:12, 13, 15, 23, 27) e convertida (36:24.28). Deus habita no meio deles (37:21-28), e a nação vive em prosperidade e segurança (38:8, 11, 12, 14). Seus inimigos vizinhos já não a molestam (25-32; 36:36). Então no futuro distante (38:8, 16), tem lugar uma invasão anteriormente predita (38:17; 39:8) por nações habitando nos limites do mundo (cons. Is. 66:19). Elas vêm como uma nuvem (38:9, 16) – Gogue da terra de Magogue, e seus afiados, Rosh (?), Meseque e Tubal (38:2, 3), das regiões do extremo norte (38:15; 29:2), junto com a Pérsia, Cush e Pute (38:25) e Gômer e Togarma, com suas hordas do norte (38:6). As nações comerciantes de Seba, Dedã e Társis e suas cidades (38:13) também estão interessadas nesta invasão. Gogue vem orientado pelo Senhor (38:4-7, 16; 39:2, 3), mas também por sua própria iniciativa, incitado por sua ganância (38:10-14). De todos os profetas Ezequiel é o único que coloca "aquele dia" (38:10, 14, 18, 19; 39:11) depois de Israel desfrutar a restauração e a prosperidade em sua terra. Veja também Ap. 19:11; 20:7. </p>
<p class="calibre2">Israel é milagrosamente preservada, mas as hordas de Gogue são destruídas por um terremoto, lutas internas, pragas, chuvas torrenciais, fogo e enxofre (38:19-22), como também pela derrota na batalha (39:3, 4). Suas armas abandonadas servirão de combustível para Israel durante sete anos (39:9, 10). Serão precisos sete meses para o sepultamento dos seus cadáveres (39:11-15), e também os seus corpos e sangue virão a ser uma festa para as aves e os animais (39:17-20). O resultado desta batalha será que as nações hão de saber que Deus é o Senhor (38:16, 23; 39:6, 7, 21, 23; cons. Is. 45:23), enquanto que Israel jamais precisará duvidar da proteção do seu Deus (39:22; com. 39:25 -29 ). São três as opiniões divergentes sobre estes capítulos. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">1) Eles apresentam uma <b class="calibre1">descrição literal</b> de um futuro ataque a Israel. Desde Jerônimo até os nossos dias, Gogue tem sido diversamente identificado como os babilônios; os citas; Cambises, rei da Pérsia; Alexandre, o Grande; Antíoco, o Grande; Antíoco Epifânio; Antíoco Eupator; os partas; Mitrídates, rei do Ponto; os turcos de Suleiman; os turcos e os cristãos; os descendentes armênios dos citas; e uma confederação dos poderes do norte da Europa incluindo a Rússia (Rosh; Meseque e Tubal como Moscou e Tobolsqui) e a Alemanha (Gômer). </p>
<p class="calibre2">Damos a seguir as objeções às interpretações literais (cons. Fairbairn, 414-431, esp. pág. 421; Keil, II, 432; Faussett, JFB, IV, 348 e segs.): </p>
<p class="calibre2">a) A impossibilidade de identificar Gogue e Magogue com uma pessoa ou lugar históricos. </p>
<p class="calibre2">b) A improbabilidade de um tal exército conglomerado formando uma coligação milita. </p>
<p class="calibre2">c) O tamanho desproporcional do exército invasor em comparação a Israel e seus produtos. </p>
<p class="calibre2">d) Os problemas envolvidos no sepultamento dos cadáveres durante sete meses e no uso de armas abandonadas como combustível durante sete anos. </p>
<p class="calibre2">e) A rude carnalidade da cena sendo inconsistente com os tempos messiânicos. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">2) Eles são uma <b class="calibre1">descrição simbólica</b> de algum acontecimento futuro. Alguns mestres adotam a opinião de Hengstenberg de que esta seção descreve o conflito final da nação de Israel com inimigos não identificados. A interpretação mais tradicional de Havernick e Keil vê isto como a luta final e catastrófica entre a Igreja e as forças do mundo, e o triunfo da verdade divina sobre todas as formas de mundanismo. Este ponto de vista permite que a narrativa seja uma fonte de conforto para Israel e para a Igreja, mas restringe-a a um cumprimento muito distante. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">3) Eles constituem uma <b class="calibre1">parábola profética</b> ilustrando uma grande verdade e não se referindo a nenhum acontecimento histórico específico. </p>
<p class="calibre2">As ilustrações de Ezequiel freqüentemente têm detalhes que não podem ser literalmente forçados (por exemplo, 16:46-51, 53-56, 61) mas fazem parte do aspecto da história. Aqui as imagens elaboradas e misteriosas expressam uma grande verdade. Para Israel na Babilônia esta profecia dava a certeza de que, uma vez restaurada à sua terra, o poder de Deus a protegeria dos piores inimigos imagináveis. Para a Igreja sofrendo nas mãos de seus mais implacáveis perseguidores, esta é uma promessa do livramento divino. O triunfo final do Messias no tempo do fim também está implícito nesta parábola. Este ponto de vista torna a passagem pertinente a cada período da história. O propósito das obras apocalípticas como esta é o "desvendamento" do futuro, mostrando o Senhorio de Deus sobre ele. Assim elas orientam e fortalecem o povo de Deus em períodos de trevas (por exemplo, Daniel, Apocalipse. Cons. H.H. Rowley, <i class="calibre3">The Relevance of Apocalyptic</i>). </p>
<p class="calibre2">Na sinagoga, 38:18 – 39:16 é o <i class="calibre3">haphtarah</i> para Êx. 33:12 – 34:26 e Nm. 29:26-31 para o Sábado dentro do festival de Sucote. </p>
<p class="calibre2">Os capítulos contêm sete oráculos introduzidos pela fórmula, "Assim diz o Senhor" (veja Introdução abaixo, 38:1, 2; também os vs. 3-9, 10-13, 14-16, 17.23; 39:1-16, 17-24; conclusão, vs. 25-29). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ezequiel 38 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1) A Invasão de Gogue e Sua Destruição. 38:1-23. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">a) Introdução. 38:1, 2. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Gogue</b> (nos caps. 38; 39; Ap. 20:7) não se baseia em Gogaia das Cartas de Amarna, nem Gyges, rei da Lídia (670-652), mas nas profecias transmitidas. <b class="calibre1">Da terra de Magogue. </b> A localização deste lugar é desconhecida. Talvez fique entre a Capadócia e a Média; ou talvez o termo se refira aos citas (Josefos Antq. 1. 6.1). <b class="calibre1">Príncipe de Rôs, de Meseque e Tubal</b> (cons. 27:13). Leia-se o T.M, <i class="calibre3">nesî'rô'sh</i> em aposição, <i class="calibre3">príncipe de, cabeça de Meseque e Tubal</i>. A palavra <i class="calibre3">rô'sh</i> significa "cabeça" ou "chefe". O T.M, também pode ser traduzido para "príncipe de Rosh, Meseque e Tubal". <b class="calibre1">Rôs</b> não tem sido identificado. </p>
<p class="calibre2">Possivelmente se refere a alguma tribo cita na região das montanhas Taurus. </p>
<p class="calibre2">Sobre as últimas batalhas com Gogue e Magogue, veja Enoque 56, 57; Livros Sibilinos (Oráculos), III, 319, 320; II Esdras 13; Talmude Babilônico, <i class="calibre3">Aboda Zara</i>, 3b; <i class="calibre3">Berakoth</i>, 7, 8; G.F. Moore, Judaísmo, II, 344, 348. Cons. as batalhas sangrentas de Anate, ANET, 136, 137. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">b) Gogue e Suas Hordas Conduzidas pelo Senhor. 38:3-9. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Far-te-ei que te volvas. </b> A figura é a de se fazer uma besta fera voltar-se de suas inclinações sem significado para cumprir propósitos divinos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Persas e etíopes</b> ( <i class="calibre3">Kûsh</i>), <b class="calibre1">e Pute</b> ( <i class="calibre3">Lídia</i>). Cons. 27:10; 30:5. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Gômer</b> (Gn. 10:2). Os gimirrai dos assírios; os cimérios dos gregos, que moravam ao sul do Mar Negro, provavelmente na Capadócia. <b class="calibre1">Togarma</b> (cons. 27:14) da banda do norte. (Das partes extremas do norte, RSV). Do mesmo modo Roma nos Sal. de Salomão, 8:16. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Serve-lhe de guarda</b> ou líder para os exércitos invasores. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Depois de muitos dias ... no fim dos anos. </b> Uma expressão usada com referência ao futuro escatológico (cons. introd. observações sobre os caps. 38 e 39). </p><p class="calibre2"><b class="calibre1">9. </b> Gogue e seus aliados vir��o <b class="calibre1">como tempestade ... como nuvem</b> (cons. v. 16; Is. 21:1; Jr. 4:13) contra o Israel pacífico e próspero (cons. vs. 8, 11, 12). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">c) O Propósito Maligno de Gogue na Invasão. 38:10-13. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. No teu coração. </b> Os planos do homem são apenas parte dos extensos propósitos divinos. Veja, por exemplo, 39:2; Is. 10:5, 6. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. No meio</b> (lit. , no umbigo) da terra. Cons. 5:5. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Sabá e Dedã ... mercadores de Tarsis. </b> Cons. 27:22, 20, 12. <b class="calibre1">E todas as suas cidades</b> (RSV). Também a LXX e a Siríaca, dão <i class="calibre3">ke'parîm</i> em lugar do T.M. <i class="calibre3">kepîrîm</i>, "jovens leões". O clamor das nações comerciantes talvez saia irônico ou talvez uma aprovação dos lucros antecipados que aguardam. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">d) A Vinda de Gogue Determinada pelo Senhor. 38:14-16. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Quando o meu povo Israel habitar seguro. </b> Cons, os versículos 8, 11, 12. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Meu povo... minha terra. </b> Um ataque contra a terra do Senhor é um ataque contra Ele. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">e) A Destruição de Gogue. 38:17-23. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Os profetas ... os quais . . , profetizaram. </b> Esta invasão foi prevista, ou na precedente profecia de Ezequiel, ou nas profecias que já não existem mais (cons. 39:8; Sf. 1:14 e segs.; Jr. 3-6; Joel 3; Zc. 14). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19-22. </b> A destruição de Gogue se efetua por meio de um terremoto (v. 19) que aterroriza toda a natureza (v. 20), por meio de um pânico sobrenatural entre os seus soldados (v. 21.), por meio de pestilência e derramamento de sangue e visitações da natureza (v. 22). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. </b> Cons. 36:23. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ezequiel 39 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2) Retomada da Profecia Contra Gogue. 39:1-29. </b></p><p class="calibre2">Esta não é uma segunda invasão mas uma narrativa paralela. </p>
<p class="calibre2">Ezequiel costuma repetir seus ensinamentos. Cons. capítulos 1 e 10; 2:3-7 e 8:4-11; 3:17-21 e 33:1-19; capítulos 16 e 23. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">a) A Destruição e o Sepultamento das Hordas de Gogue. 39:1-16. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1"> 1. Profetiza ... contra Gogue. </b> Cons. 38:2, 3. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Far-te-ei que te volvas. </b> (Eu te impelirei, RSV). Cons. 38:4. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Gogue cai nas montanhas. </b> Cons. o versículo 17; 38:21. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. As terras do mar</b> (ilhas, E.R.C) também sentirão o fogo que fere Magogue. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Farei conhecido. </b> Isto expressa o propósito de Deus através da invasão (cons. 38:16, 17, 23): o reconhecimento de sua santidade por Israel e pelas nações. Veja também os versículos 13, 21, 25-28. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. As armas</b> dos inimigos servirão de combustível para Israel durante sete anos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. </b> Os cadáveres de Gogue serão sepultados no Vale dos Viajantes ( <i class="calibre3">ha'ôbe'rîm</i>), ao oriente do mar. Este lugar tem sido identificado como Wady Fejjas, milha e meia ao extremo sul do Lago de Quinerete (Mar da Galiléia), ou Vale de Abarim ( <i class="calibre3">há'abarîm</i>) em Moabe, a leste do Mar Morto (Dt. 32:48), chamado o <b class="calibre1">Vale das Forças de Gogue. </b> <b class="calibre1">12, 13. </b> Todo o povo leigo (veja obs. sobre 44:25) se ocupará <b class="calibre1">sete meses</b> no sepultamento. O número sete (vs. 9, 14) significa a totalidade da limpeza da terra dos seus inimigos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14-16. Serão separados homens que sem cessar percorrerão a terra</b> (lit. homens de continuidade), que porão <b class="calibre1">um sinal</b> ( <i class="calibre3">sîyûn</i>, indicação, monumento) junto a qualquer ossada não sepultada para ajudar os <b class="calibre1">enterradores</b> a limpar a terra. <i class="calibre3">Ali está a cidade de Hamonah</i> (forma fem., "multidão", RSV). De acordo com o Targum <i class="calibre3">sham</i>, "ali", em lugar de <i class="calibre3">shem</i>, "nome". É uma cidade de sepulturas (cons. Josefos <i class="calibre3">Life</i> 54). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">b) Aves e Feras Convidadas a Festejarem com as Hordas de Gogue. 39:17-24. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17-20. </b> Aves e animais necrófagos fazem a limpeza (cons. Is. 63:1-6; Ap. 19:17-21). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17, 18. </b> A matança dos animais era originalmente um ato sacrificial (cons. Lv. 17; Is. 34:6; Sf. 1:8). Aqui as <b class="calibre1">aves</b> e os <b class="calibre1">animais</b> são convidados a um <b class="calibre1">sacrifício grande</b> ... com <b class="calibre1">a carne dos poderosos e ... o sangre dos príncipes, </b> que são comparados aos animais <b class="calibre1">engordados em Basã</b> (cons. 27:6), uma região pastoril famosa por seu gado (Dt. 32:14; Amós 4:1). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. </b> Geralmente, a gordura e o sangue, as partes mais santas do sacrifício, eram oferecidas ao Senhor (Lv. 3:11 e segs., 17). Aqui elas são comidas pelas feras. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. Cavalos</b> e <b class="calibre1">cavaleiros</b> (LXX, <i class="calibre3">rokeb</i>, "cavaleiro" em lugar do T.M. <i class="calibre3">rekeb</i>, "carro"; mas cons. II Sm. 8:4, "cavalos de canos") são o preço pago aos necrófagos convocados à mesa do Senhor. Esses horrendos detalhes dão força à parábola profética de Ezequiel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21-24. </b> <i class="calibre3">Lições da grande destruição</i>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Manifestarei a minha glória entre as nações. </b> O grande poder de Deus será revelado às nações através da destruição de Gogue (38:16, 23). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. </b> Israel jamais duvidará de Sua proteção <b class="calibre1">desse dia em diante. </b> <b class="calibre1">23, 24. </b> As nações ficarão sabendo que o povo de Israel foi levado <b class="calibre1">para o exílio</b> e caiu <b class="calibre1">à espada</b> não por causa da incapacidade do Senhor em proteger (36:20), mas por causa de sua <b class="calibre1">iniqüidade</b> e perfídia, que o levaram a esconder deles o Seu rosto. Que lição para os nossos dias cheios de armas poderosas! </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">c) Conclusão: A Restauração da Sorte de Jacó. 39:25-29. </b></p>
<p class="calibre2">Nesse parágrafo, que não faz parte do Apocalipse, o profeta volta ao ponto de vista dos capítulos 33.37, prevendo a restauração de Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">25. Zelo pelo meu santo nome. </b> Cons. 20:9, 14, 22, 44. </p><p class="calibre2"><b class="calibre1">26. Esquecerão</b> ( <i class="calibre3">wenashû</i>, portanto ketib) <b class="calibre1">a sua vergonha, </b> isto é, opróbrio (cons. Is. 54:4). <i class="calibre3">Qerê</i>, diversos manuscritos e as versões dão: <i class="calibre3">eles suportarão</i> ( <i class="calibre3">wenaseû</i>) <i class="calibre3">a sua vergonha</i>, isto é, um sentimento interno de indignidade diante da bondade de Deus (cons. 16:52, 54). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">27, 28. Quando eu tornar a trazê-los. </b> Através da história do seu povo, Deus se revela a ambos, às nações e a Israel. 29. Derramarei o meu Espírito. Cons. 36:25-31; Joel 2:28; Zc. 12:10. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">IV. Uma Visão da Comunidade Restaurada. 40:1 – 48:35. </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Primeiramente Ezequiel mencionou os pecados que provocaram a queda de Judá (caps. 1-24), e anunciou a humilhação de seus vizinhos hostis (caps. 25-32). Então ele descreveu a gloriosa restauração do seu povo à sua terra (caps. 33-39), sua regeneração (36:22-32) e a habitação do Senhor no seu meio para sempre (37:26-28). Como um vidente prático, sob a orientação divina, a próxima preocupação do profeta era dar atenção à organização da vida religiosa na comunidade restaurada (caps. 40-48). </p>
<p class="calibre2">Estes capítulos finais apresentam vastas dificuldades. Os rabis do Talmude ( <i class="calibre3">Menahot</i> 45a) comentam que apenas o profeta Elias, que será o arauto da redenção final, é que elucidará as discrepâncias com as leis do Pentateuco e os termos que não aparecem em nenhum outro lugar. </p>
<p class="calibre2">Além disso, dizem eles, se não fosse pelo Rabi Chanina ben Ezequias ( <i class="calibre3">Babylonian Talmud, Hagiga</i> 13a), que explicou diversas dessas dificuldades, o livro de Ezequiel seria excluído do Cânon das Escrituras. </p>
<p class="calibre2">Corrupções textuais e os desnorteantes detalhes arquitetônicos e rituais desconcertam o leitor. Mas o problema mais persistente é o da interpretação desses capítulos, sobre os quais mestres piedosos têm discordado através dos anos. Será que os múltiplos detalhes desta visão (Ez. 40:2) pretendem ser atualizados em data futura? Que parte os sacrifícios sangrentos executarão em alguma futura economia (40:38-43; 43:18-27; 45:13-17; 46:13-15)? Será que o sacerdócio de Zadoque, sem um sumo-sacerdote, funcionará novamente (40:45, 46; 42:13, 14; 43:18-27; 44:15-31; 45:18-20; 46:19-24)? Quem é este príncipe e quais os seus filhos (44:3; 45:7-12, 13-17, 21-24; 46:1-8, 12, 16-48)? Quem são os levitas decadentes (44:10-14), os estrangeiros incircuncisos excluídos do santuário (44:5, 9) e os estrangeiros residentes que recebem propriedades (47:22, 23)? Como os problemas geográficos se relacionam com 1) as águas que brotam do Templo (47:1.12) e 2) com a divisão da terra entre as doze tribos (47:13 - 48:29) para serem explicados? A ênfase sobre as cerimônias, formas e instituições conduziram à acusação de que Ezequiel transformou os ideais dos profetas em leis e dogmas e assim veio a ser "o pai do Judaísmo". Ezequiel, é verdade, cria que a nova época exigia a expressão dos seus conceitos religiosos em forma concreta externa. A comunidade judia pós-exílica ainda precisava do Templo, dos sacerdotes e de sacrifícios. Duvidamos que tivesse sobrevivido sem eles. Como os profetas do século oitavo, Ezequiel estava interessado em uma vida justa (por exemplo, os caps. 3; 18; 33). </p>
<p class="calibre2">Os regulamentos dos capítulos 40-48 são destinados a um povo regenerado (cons. caps. 33-37). </p>
<p class="calibre2">As interpretações da visão do templo basicamente aparecem sob duas categorias – a literal e a figurada. Damos abaixo um resumo das principais opiniões referentes à narrativa do templo na "Utopia política" ou "nomocracia" (o governo por meio de estatutos; de acordo com Joseph Salvador, citado em J. Clausner, <i class="calibre3">The Messianic Idea in Israel</i>, pág. 131) de Ezequiel nos capítulos 40-48. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">1) Alguns defendem que é uma <b class="calibre1">descrição do Templo de Salomão</b>, preservada para que os exilados, ao retomar, pudessem reconstruir o seu santuário. Na realidade, as especificações para o Templo de Ezequiel eram diferentes e maiores do que as do Templo de Salomão. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">2) Outros dizem que ela representa <b class="calibre1">um ideal elevado, um padrão geral para guiar os exilados</b>, que retomavam, na sua edificação. Toda a seção é considerada como uma constituição para a teocracia pós-exílica. </p>
<p class="calibre2">Mas em parte nenhuma dos livros pós-exílicos do V.T. há uma referência ao Templo de Ezequiel, nem há alguma indicação dele na obra de Zorobabel e Josué, Ageu e Zacarias (Esdras 3:8-13; 5:1, 2, 13-17; cons. 1:2-4; 6:14; Ageu 1:2, 7-15; 2:1-9; Zc. 6:9-15), ou Esdras (Esdras 7:10, 15, 16, 20, 27) e Neemias (8-9) que este fosse o tipo de templo que deviam edificar. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">3) Alguns comentaristas judeus têm defendido que <b class="calibre1">o Rei Messias, na sua vinda, completará o Templo</b> e instituirá os detalhes do ritual. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">4) Do mesmo modo há alguns cristãos que defendem que existirão <b class="calibre1">um Templo literal, sacrifícios e um sacerdócio durante o Milênio</b>, de acordo com as especificações apresentadas por Ezequiel. </p>
<p class="calibre2">Entre as sérias objeções a este ponto de vista, estas devem ser observadas: a) A expiação de nosso Senhor Jesus Cristo anulou os sacrifícios do V.T. para sempre (Hb. 9:10-15; 10:1-4, 18). </p>
<p class="calibre2">b) O velho sistema era de natureza provisional, ao qual os crentes em Cristo não precisam reverter (Gl. 3:23-25; 4:3.9; 5:1; Cl. 2:16, 17; Hb. 10:11-14). </p>
<p class="calibre2">c) Todos os crentes, quer judeus ou gentios, são semente de Abraão. </p>
<p class="calibre2">(Gl. 3:7, 16, 29), e membros do "Israel de Deus" (Gl. 6:16), um relacionamento baseado na fé, não na genealogia (Rm. 4:11, 14, 16; 8:17; 9:6-8). Cristo derrubou "a parede da separação" (Ef. 2:11-22), de modo que as diferenças judeu-grego, circuncisão-incircuncisão, escravo-livre, macho-fêmea já não têm nenhum mérito superior (Gl. 3:28; Cl. </p>
<p class="calibre2">3:11; Ef. 3:6; Rm. 2:28, 29). </p>
<p class="calibre2">d) O N.T. refere-se à Igreja como sendo o Novo Israel, no qual os adeptos do velho Israel podem participar aceitando Cristo (I Pedro 2:3-5, 8-10). As promessas feitas ao velho Israel se alargam para incluir a Igreja universal (Atos 2:39; 10:43 e segs.; 13:26; 15:14-18; Rm. 15:9-12). </p>
<p class="calibre2">e) Não uma específica tribo ou família, mas todos os crentes são sacerdotes e têm acesso direto a Deus através do sangue de Cristo (veja Hb. 8:8-13, cumprindo Jr. 31:3-34; Lc. 22:20; Hb. 9:26; 10:4-10). É um culto espiritual, não ritual, que Deus reconhece (João 4:21-24; Atos 7:48-50). </p>
<p class="calibre2">f) Quando João emprega estes capítulos para descrever a Igreja de Cristo, ele remove os elementos especificamente judeus (Ap. 21:9 – 22:5). Insistir em uma explicação literal da visão não nos parece necessária. Rejeitar uma interpretação literal não impossibilita a defesa de uma doutrina milenista. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">5) Ainda outros defendem que <b class="calibre1">o Templo de Ezequiel é uma figura representando os redimidos</b> de todas as idades adorando Deus nos céus. Contudo, muitos dos detalhes terrenos da visão, como, por exemplo, a oferta pelo pecado, negam a sugestão de que este seja um retrato da perfeita adoração nos céus. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">6) O <b class="calibre1">ponto do vista simbólico típico</b>, ou, mais acertadamente, o alegórico, foi preferido pelos Pais da Igreja e pelos Reformadores. Eles descobriram no príncipe, nos sacerdotes, nas ofertas, nas medidas do templo, na corrente que brota do santuário, nas divisões tribais, etc., elementos descrevendo Cristo e as perfeições espirituais da Igreja através da dispensação do Evangelho. Esta opinião sofre da excentricidade do subjetivismo e rouba à passagem o significado para o tempo de Ezequiel. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">7) Alguns vêem nela simplesmente <b class="calibre1">uma parábola profética</b>. Esses capítulos, dizem, apresentam grandes verdades espirituais em linguagem e pensamentos padrões de Ezequiel, o sacerdote. São caracterizados pela mesma minuciosidade de detalhes observada em suas visões (cap. 1), alegorias (caps. 16-23), pregações (cap. 18) e previsões (caps. 26-28; 29-32), transmitindo assim o sentido da segurança divina. </p>
<p class="calibre2">Ezequiel e outros profetas concebiam o ideal da vida futura vivida no corpo, nesta terra (veja coment. sobre 18:4; cons. Is. 66:20; Jr. 33:17, 18). A verdadeira perfeição religiosa, eles ensinavam, só se pode atingir através da presença pessoal do Senhor entre o Seu povo (cons. 48:35b). </p>
<p class="calibre2">Assim, para os contemporâneos de Ezequiel no exílio da Babilônia, e para as gerações futuras, a descrição do novo Templo, culto e terra trazia conforto e edificação. </p>
<p class="calibre2">A Igreja Cristã, através de toda a sua história, extrai desses capítulos, não detalhes minuciosamente alegóricos ou tipológicos de sua vida, mas o grande princípio geral da presença de Deus com o Seu povo e do poder frutificante do seu Santo Espírito. Eles apontam para a Igreja, especialmente em sua adaptação em Ap. 21 e 22, para a consumação que aguarda o povo de Deus na <i class="calibre3">parousia</i> (segunda vinda) do seu Filho, que tem preparado lugares de habitação para os seus na casa do Pai. Eles fazem a Igreja se lembrar de seu caráter peregrino neste mundo, enquanto aguarda os "novos céus e a nova terra onde habita a justiça" (II Pedro 3:13). </p>
<p class="calibre2">A visão de Ezequiel da comunidade restaurada abrange um novo Templo, ao qual a glória do Senhor retorna (caps. 40-43), um novo culto de adoração, com um ministério e sistema sacrificial ideais (caps. 44-46) e uma nova terra santa redividida entre as tribos sobre novos princípios (caps. 47 ; 48). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A. Um Novo Templo. 40:1 - 43:27. </b></p>
<p class="calibre2">A área do templo, conforme descrita por Ezequiel, consiste de três terraços, sendo que no mais elevado deles, que dá para o leste, fica o Templo com os seus anexos, o átrio do templo e um grande edifício diretamente por trás dele. No terraço do meio estão as cozinhas e dependências dos sacerdotes, o átrio contendo o altar dos holocaustos e os átrios internos com três pórticos elaborados. O terraço inferior, rodeado por um muro externo, contém os átrios externos com três pórticos e as cozinhas e dependências para o povo. </p>
<p class="calibre2">1) O Plano do Novo Santuário, com seus Átrios e Quartos. 40:1 - 42:20. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ezequiel 40 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-4. </b> Introdução. O profeta é transportado em visão para o monte do templo, onde um guia celestial o conduz em uma visita ao Templo, começando pelo portão do átrio externo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. No ano vinte e cinco ... no princípio do ano, no décimo dia do mês. </b> Março/abril 572 (573) A.C. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Em visões. </b> Cons. 8:3; 11:22-25. <b class="calibre1">Um monte muito alto. </b> O Monte Sião idealizado (cons. SI. 48:2; Is. 2:2; Mq. 4:1; Zc. 14:10). Nas visões, o natural e o sobrenatural misturam-se livremente. O Templo parecia <b class="calibre1">como edifício</b> (AV, estrutura) <b class="calibre1">de cidade. </b> <b class="calibre1">3. Um homem cuja aparência era como a do bronze. </b> Um personagem sobrenatural (cons. Ap. 21:10-27). Um cordel de linho, para tomar medidas longas. Uma cana de medir, para medidas mais curtas. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">a) As Medidas dos Átrios. 40:5-47. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5-27. </b> <i class="calibre3">O pátio externo e seus três portões</i>. </p>
<p class="calibre2">Um <b class="calibre1">muro</b> rodeava <b class="calibre1">toda a casa</b> (v. 5), com <b class="calibre1">uma cana</b> de espessura e uma cana de altura (v. 6), com três elaboradas <b class="calibre1">portas</b> ou portões no oriente (vs. 5-16), no norte (vs. 20-23) e no sul (vs. 24-27). <b class="calibre1">Sete degraus</b> levavam a esses portões (v. 6; LXX 22, 26) que davam para o terraço ou plataforma sobre a qual estava situada toda a área do templo (v. 18). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5-16. </b> <i class="calibre3">O portão do oriente</i>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. </b> O côvado hebraico tinha 17,58 polegadas ou 44,65 centímetros. </p>
<p class="calibre2">O côvado mais longo tinha 52,31 centímetros e a com de Ezequiel tinha cerca de 3,16 metros. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. A porta</b> ( <i class="calibre3">sha'ar</i>) do templo é de 50 côvados de comprimento (v. 15) e 25 côvados de largura (v. 13). Contém um <b class="calibre1">limiar</b> externo de 6 côvados de profundidade e 10 côvados de largura (vs. 6, 11) com três <b class="calibre1">câmaras</b>, saletas ou salas da guarda de cada lado, cada um com 6 côvados quadrados (v. 7), com janelas chanfradas (v. 16) e protegidas do lado do corredor por um gradil ou muro baixo de 1 côvado de espessura (v. 12); umbrais ou colunas de tijolos de 5 côvados quadrados entre as passagens com aberturas chanfradas e esculpidas com <b class="calibre1">palmeiras</b> em relevo (v, 16); um <b class="calibre1">limiar</b> interno de 6 côvados de profundidade (v. 7); um <b class="calibre1">vestíbulo</b> ou <i class="calibre3">varanda</i> de 20 côvados por 8 côvados na extremidade interna da passagem, com janelas chanfradas (vs. 8, 16); e <b class="calibre1">pilares</b> ou colunas de 2 côvados de espessura (v. 9). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17-19. </b> <i class="calibre3">As trinta câmaras no pátio externo</i>. Atravessando o portão oriental, Ezequiel e seu guia entraram no átrio exterior, situado sobre o pavimento ou terraço inferior (v. 17). Dispostas em redor do átrio há trinta curaras (para uso do povo e dos levitas que adoram no átrio exterior) defronte deste pavimento, talvez dez a leste, ao norte e ao sul, cinco de cada lado da passagem. O pavimento é de cinqüenta côvados de largura, a pardo comprimento das portas externas (v.18, 15). Os quatro cantos abrigam as cozinhas do povo (46:21-24). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Desde a dianteira da porta</b> exterior até a margem externa do <b class="calibre1">átrio interior</b> são <b class="calibre1">cem côvados. </b> <b class="calibre1">20-27. </b> <i class="calibre3">Os portões do norte e do sul</i>. Os detalhes para os portões do norte o do sul correspondem aos do portão oriental, com a menção específica dos <b class="calibre1">sete degraus</b> que dão para a plataforma (vi. 22, 26). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">28-47. </b> <i class="calibre3">O átrio interno e seus três portões</i>. O <b class="calibre1">átrio interior</b> está localizado 100 côvados adentro dos portões externos (v. 19) sobre uma plataforma de oito degraus mais alta que a do átrio externo (vs. 31, 34, 37). Entra-se nele por meio de portões ao sul (vs. 28-31), a leste (vs. 32-34) e ao norte (vs. 35.37). No vestíbulo da passagem oriental há dispositivos para a manipulação dos sacrifícios (vs. 38-43). Nos lados orientais das passagens internas ao norte e ao sul há câmaras para os sacerdotes responsáveis pelo cuidado das dependências do templo e do altar (vs. 44-46). Dentro do átrio interno está o átrio do altar (v. 47), um quadrado de 100 côvados de lado, situado a leste do Templo, no centro do qual está o altar dos holocaustos (43:13-27). As cozinhas e quartos dos sacerdotes estão situados no extremo oeste do átrio interno (42 : 1.14). O Templo propriamente dito está sobre uma plataforma de dez degraus mais alta que o átrio interno (v. 49). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">28-31. </b> <i class="calibre3">O portão sul do átrio interno</i>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">28. </b> Do portão sul do átrio externo (vs. 24-27), Ezequiel é levado para o <b class="calibre1">átrio interior</b> através de sua <b class="calibre1">porta do sul</b>. Os portões do átrio interno correspondem às do átrio externo em todos os aspectos com exceção de seus vestíbulos que ficam no extremo exterior da passagem, perto do átrio externo (vs. 31, 34, 37). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">31. Oito degraus</b> levavam do pavimento inferior para o terraço que sustentava o átrio interior. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">32-37. </b> <i class="calibre3">Os portões interiores a leste e ao norte</i>. Esses portões são parecidos em descrição ao portão do sul. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">38-43. </b> <i class="calibre3">O vestíbulo do portão oriental interior e os dispositivos para o sacrifício</i>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">38. </b> Uma <b class="calibre1">câmara</b> construída dentro do <b class="calibre1">vestíbulo</b> da porta oriental (cons. vs. 40, 44. 43:17b; 46:2 e segs.), onde os sacerdotes e levitas em exercício lavariam os holocaustos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">39. No vestíbulo da porta havia duas mesas</b> do cada lado, sobre as quais se preparava a carne para o <b class="calibre1">holocausto</b> ( <i class="calibre3">'olâ</i>; Lev. 1, "aquilo que sobe", um animal ou ave totalmente consumidos sobre o altar simbolizando a submissão total do ofertante a Deus), <b class="calibre1">a oferta pelo pecado</b> ( <i class="calibre3">hatta't</i>; Lv. 4:1 – 6:13, em expiação do pecado) e a oferta <b class="calibre1">pela culpa</b> ( <i class="calibre3">'asham</i>; Lv. 5:14 - 6:7), na qual se faz a restituição. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">40. Da banda de fora da subida para a entrada da porta do norte</b> (Cook, ICC) estão mais quatro mesas, totalizando as <b class="calibre1">oito mesas</b> (v. 41) para os sacrifícios mencionados no versículo 39. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">42. </b> Há também quatro mesas, ou pedestais, de <b class="calibre1">pedras lavradas</b> sobre as quais <b class="calibre1">se punham os instrumentos com que imolavam o holocausto. </b> <b class="calibre1">43. Ganchos</b> ou cavilhas <b class="calibre1">estavam fixados</b> na parede externa do vestíbulo sobre os quais se colocava as carcaças dos animais antes de esfolá-las. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">44-46. </b> <i class="calibre3">As câmaras dos sacerdotes nos lados orientais dos portões do norte e do sul</i>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">44. Há duas câmaras ... no átrio de dentro, </b> uma (v. 45) para o lado oriental <b class="calibre1">da porta do norte e olhava para o sul, para os sacerdotes</b> (levitas, 44:10-14) <b class="calibre1">que têm a guarda do templo</b> e a outra no lado leste da porta do sul, de frente para o norte <b class="calibre1">para os sacerdotes que têm a guarda do altar</b> (v. 46). Os sacerdotes zadoquitas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">47. </b> <i class="calibre3">As medidas do átrio do altar</i>. Dentro do átrio interno está o átrio do altar, um quadrado de 100 côvados de lado diante (isto é, a leste) do templo, no qual fica o altar dos holocaustos. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">b) As Medidas do Templo Propriamente Dito e seus Arredores. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">40:48 – 41:26. </b></p>
<p class="calibre2">O templo do século oitavo em Tell Tainat na Síria e o recentemente escavado templo cananita em Hazor tinham uma divisão tripla de vestíbulo, nave e recinto interior, parecido com a disposição dos planos das estruturas de Salomão e Ezequiel. O Templo de Ezequiel ficava sobre uma terceira plataforma, dez degraus mais alta que o átrio interno (v. 49). Consiste de três partes, o vestíbulo (vs. 48, 49), a nave (41:1, 2) e o Lugar Santíssimo (41:3, 4). Um anexo de câmaras laterais limita-se com os três lados do Templo (vs. 5-11) e por trás dele há um grande prédio (v. 12). São dadas as dimensões do Templo (vs, 13-15a) e uma pequena descrição do seu interior (15b-26). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">48, 49. </b> <i class="calibre3">O vestíbulo ou alpendre</i> ( <i class="calibre3">'ûlam</i>). </p>
<p class="calibre2">O <b class="calibre1">vestíbulo</b> (cons. I Reis 6:3) é de 20 côvados de largura do norte para o sul e 12 côvados de profundidade do leste para o oeste. Sua <b class="calibre1">entrada</b>, de 14 côvados de largura, trilha uma <b class="calibre1">parede lateral</b> de 5 côvados de cada lado. Além dos <b class="calibre1">umbrais</b> de 5 côvados de espessura havia duas <b class="calibre1">colunas</b> (cons. I Reis 7:15-22, onde são chamadas de Jaquim e Boaz). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ezequiel 41 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">41:1, 2. </b> <i class="calibre3">A nave ou Lugar Santo</i> ( <i class="calibre3">hêkal</i>). A <i class="calibre3">nave</i> é de 40 côvados de comprimento de leste a oeste e de 20 côvados de largura de norte a sul. </p>
<p class="calibre2">Sua <b class="calibre1">entrada</b> é de 10 côvados de largura com <b class="calibre1">paredes laterais</b> de 5 côvados de largura de cada lado e <b class="calibre1">umbrais</b> de 6 côvados de espessura (cons. I Reis 6:5). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3, 4. </b> <i class="calibre3">O lugar santíssimo</i>. Ou <i class="calibre3">recinto interno</i> ( <i class="calibre3">qodesh haqqodashîm</i>). </p>
<p class="calibre2">O anjo sozinho entrou no <i class="calibre3">recinto interno</i>, ou <b class="calibre1">Santo dos Santos</b>, além da nave, que tinha 20 côvados por 20. Sua entrada, paredes laterais e umbrais medem 6, 7 e 2 côvados respectivamente (cons. I Reis 6:16; 7:50; 8:6). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5-11. </b> <i class="calibre3">As câmaras laterais do anexo</i>. <b class="calibre1">Por todo o redor</b> das três paredes do Templo havia câmaras laterais para fins de armazenagem em 3 andares, 30 em cada andar (v. 6; cons. I Reis 6:5-10). <b class="calibre1">A grossura da parede das câmaras laterais</b> era de 5 côvados de espessura (v. 9), e a fileira inferior de câmaras era de 4 côvados de largura (v. 5), cada andar ficando mais largo, <b class="calibre1">correspondendo às reentrâncias do templo de andar em andar ao redor</b> (v. 7). Com base no Templo de Salomão (I Reis 6:6), as paredes do templo tinham provavelmente 6 côvados de espessura no primeiro andar, com uma câmara de 4 côvados de largura (v. 5), 5 côvados de espessura no segundo andar, dando lugar a uma câmara de cinco côvados e 4 côvados de espessura no terceiro andar com urna câmara de seis côvados. Escadas, possivelmente em caracol, ligavam os andares (v. 7; cons. I Reis 6:6). Tanto o Templo como o bloco lateral estavam sobre uma plataforma de 6 côvados de altura (v. 8), os dez degraus de 40:49 e 5 côvados de largura (v. 9), que davam acesso às câmaras laterais do norte e do sul (v. 11). Esta, por sua vez, estava rodeada por um pátio ou <i class="calibre3">lugar separado</i> de 20 côvados de largura (vs. 10, 12). </p><p class="calibre2"><b class="calibre1">12. </b> <i class="calibre3">O edifício</i> ( <i class="calibre3">binan</i>) <i class="calibre3">por trás do Templo</i>. O propósito do edifício grande (90 X 40 côvados, com paredes de 5 côvados de espessura) por trás ou a oeste do Templo, de frente para o átrio do templo ("lugar separado", <i class="calibre3">gizrâ</i>, 41:12-15; 42:1, 10, 13), não está explicado. É chamado de <i class="calibre3">parwarim</i> em II Reis 23:11, onde os reis guardavam os cavalos consagrados ao sol, e <i class="calibre3">parbar</i> em I Cr. 26:18. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13-15a. </b> <i class="calibre3">As medidas do Templo</i>. O Templo do leste a oeste é de 100 côvados de comprimento (v. 13; umbrais do vestíbulo, 5 côvados, vestíbulo, 12; umbrais da nave, 6; nave, 40; umbrais do Santíssimo, 2; o Santíssimo, 20; paredes, 6; câmaras laterais, 4; paredes externas do edifício lateral, 5 = 100). <b class="calibre1">Assim mediu o templo cem côvados de comprimento, </b> de norte ao sul, incluindo o pátio (v. 14; largura do Templo, 20; parede lateral 6 + 6; câmaras laterais, 4 + 4 e suas paredes, 5+5; plataforma elevada, 5+5; pátio, 20 + 20 = 100). O pátio e o edifício ocidental com suas paredes era de 100 côvados de comprimento de leste- a oeste (vs. 12,13). O comprimento do edifício ocidental de norte a sul, mais suas paredes era de 100 côvados. Havia portanto três quadrados adjacentes de 100 côvados: o pátio do altar (40:47); o Templo e os pátios do norte e do sul; e o edifício ocidental com seu pátio diante dele. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15a-26. </b> <i class="calibre3">Descrição do interior do Templo</i>. As três partes do Templo – nave, sala interior e vestíbulo externo (15b) são revestidos e guarnecidos com madeira (ou " <i class="calibre3">sehîp</i>"; Ak. palavra emprestada para indicar preciosa madeira negra; cons. G.R. Driver, "Notes on Hebrew Lexicography", JNT 23 (1922), 409), <b class="calibre1">desde o chão até as janelas</b> (v.16). As janelas com molduras em nicho (cons. 40:16) eram cobertas ou esculpidas (v. 16). As paredes da sala interna e da nave eram esculpidas com figuras de querubins com dois rostos alternando com palmeiras (vs. 17, 18). <b class="calibre1">Um rosto de homem e um rosto de leãozinho</b> olhavam para as palmeiras de ambos os lados (cons. 1:6; 10:14, 21; I Reis 6:29 e segs.). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">As ombreiras do templo eram quadradas. À entrada do Santo dos Santos</b> (RSV; isto é, Lugar Santíssimo), há uma mesa de madeira parecida com um altar de 3 X 2 X 2 côvados, possivelmente para os pães da propiciação (v. 22; cons. Êx. 25:23 e segs.; Lv. 24:5-9). <b class="calibre1">O templo e o Santíssimo</b> tinham cada um uma porta dupla (v. 23), com duas folhas de vai-e-vem para cada porta (v. 24), sobre as quais se encontram esculpidas <b class="calibre1">querubins e palmeiras</b> (v. 25). Um dossel ou cornija de madeira se encontra sobre o lado de fora do vestíbulo. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ezequiel 42 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">c) Outros Edifícios no Pátio Interno. 42:1-20. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-14. </b> <i class="calibre3">As câmaras dos sacerdotes</i>. Os edifícios contendo as câmaras dos sacerdotes estão localizados, ao que parece, no extremo ocidental do pátio interno, entre os pátios norte e sul do templo (vs. 1, 10; cons. 41:10, 12) e na extremidade interna do pátio externo (v. 3). As câmaras do norte são descritas pormenorizadamente (vs. 1-10a) e as do sul lhes correspondem (vs. 10b-12). Os detalhes são obscuros e o texto é corrompido. Aparentemente há duas estruturas, uma correndo paralela ao pátio do templo, 100 X 20 côvados (v. 2), com uma passagem do lado de 10 côvados de largura (v. 4), do outro lado da qual, dando para o pátio externo, fica a segunda estrutura, 50 X 20 côvados (v. 8). As duas estruturas mais a passagem perfazem uma largura total de 50 côvados (v. 2). As câmaras dentro dessas estruturas podem ser arranjadas em três andares (v. 6) ou em três fileiras sobre terraços descendo para o pátio externo. Em algum lugar da extremidade oriental da série mais curta das câmaras fica uma entrada, dando acesso a um lance de dez degraus (40:49) do pátio externo para as câmaras dos sacerdotes (v. 9). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13, 14. </b> <i class="calibre3">O uso dessas câmaras pelos sacerdotes</i>. As câmaras serão usadas pelos sacerdotes para comer as ofertas sagradas, para depositá-las até serem assadas nas cozinhas (cons. 44:29; 46:20), e para guardar as roupas sacerdotais quando os sacerdotes não se encontram no cumprimento do dever (cons. 44:19; 46:20). A seção das cozinhas dos sacerdotes (46:19-24) talvez façam pane delas. </p><p class="calibre2"><b class="calibre1">15-20. </b> <i class="calibre3">As medidas gerais da área do templo</i>. A área total do templo é um quadrado de 500 côvados de cada lado (v. 20; 45:2), não um quadrado de 500 canas, o que totalizaria 3.000 côvados (cons. A. </p>p
<p class="calibre2">21:13). O propósito da parede ao redor é o de fazer uma <b class="calibre1">separação entre o santo e o profano</b> (v. 20). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ezequiel 43 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2) A Volta do Senhor à Casa Preparada para Ele. 43:1-12. </b></p>
<p class="calibre2">Cerca de dezoito anos e meio antes, Ezequiel tivera uma visão da partida da glória do Senhor do Templo (10:19; 11:22, 23). Agora que todas as coisas estavam prontas, ele via o retorno da glória (Vs. 1-5). O Senhor entronizado diz que o Templo é O Seu trono e instrui o profeta a ensinar o povo os regulamentos do templo (vs. 6-12). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">a) A Volta do Senhor. 43:1-5. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. À porta que olha para o oriente</b> o profeta viu a manifestação visível da presença do Senhor do modo pelo qual a vira quando Ele viera <b class="calibre1">destruir a cidade</b> (v. 3; cons. caps. 8-11) e em sua visão inaugural junto ao rio Quebar (1:28; 3:12, 23). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. A glória do SENHOR</b> entrou pelo portão oriental e o Espírito o levantou (v. 5; cons. 2:2; 3:12-14; 8:3) e o levou ao átrio interior. O profeta não consegue atravessar o portão oriental depois que o Senhor passa por ele (cons. 44:2). Quanto à glória do Senhor enchendo o Tabernáculo e o Templo, veja Êx. 40:34, 35; I Reis 8:11. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">b) A Exortação de Deus a Israel de dentro do Santuário Interno. 43:6-12. </b></p>
<p class="calibre2">O Senhor (não o homem ao seu lado, v. 6) fala a Israel através de Ezequiel relativamente à santidade do Templo (vs. 7-9). Sua exortação forma uma conclusão aos capítulos 40-42; e os regulamentos do templo (vs. 10-12) formam uma introdução ao capítulo 44 e os capítulos seguintes. </p><p class="calibre2"><b class="calibre1">7. </b> O Templo de Jerusalém está aqui representado como o trono de Deus (veja também Jr. 3:17; 14:21; 17:12. Quanto ao céu como o <b class="calibre1">trono</b> de Deus, veja Is. 66:1; Sl. 2:4; 11:4; Mt. 5:34; 23:22). Ezequiel descreve o céu descendo à terra (cons. 37:26-28). <b class="calibre1">Prostituições</b> do templo (II Reis 23:7); ou idolatria (cap. 8). <b class="calibre1">Cadáveres dos seus reis. </b> Os sepulcros reais ficavam na mesma elevação do Templo, separadas deles apenas por uma parede (II Reis 21:18, 26). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. </b> Anteriormente o Templo e o palácio eram contíguos (I Reis 7:8; II Reis 20:4, corrigido). <b class="calibre1">Limiar e ombreira</b> talvez se refiram às sepulturas dos reis com feitio de casas (Is. 14:18; Jó 17:13). </p>
<p class="calibre2">Os versículos 10-27 constituem o <i class="calibre3">haphtarah</i> da Sinagoga para o Êx. 27:20 – 30:10. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. </b> Cons. 40:4; 44:5. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. A lei do templo</b> está declarada nos capítulos 40-42. Toda a área do templo sobre o cume do monte foi declarada santíssimo (41:4; 45:3; 48:12). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3) O Altar das Ofertas Queimadas e Sua Consagração. 43:13-27. </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">a) A Descrição do Altar. 43:13-17. </b></p>
<p class="calibre2">Compare os diversos altares: no Tabernáculo (Êx. 27:1-8), no Templo de Salomão (II Cr. 4:1); no Templo de Zorobabel (Esdras 3:2, 3; I Mac. 4:47); no Templo de Herodes (Mishna <i class="calibre3">Middoth</i> IV, 1a, 3b, 4. </p>
<p class="calibre2">Josefos <i class="calibre3">Wars</i> V. 5, 6; <i class="calibre3">Letter of Aristeas</i>, 87). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. </b> O <b class="calibre1">altar</b> das ofertas queimadas (cons. 40:47), feito de material não especificado, possivelmente pedra, consistia de quatro barras transversais quadradas, diminuindo em tamanho, colocadas umas sobre as outras. A base era de 18 X 18 côvados e um côvado de altura, com uma margem externa de meio côvado de altura, provavelmente como uma calha para o sangue do sacrifício. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. </b> Sobre esta descansava a barra mais baixa de 2 côvados de altura e 16 X 16 côvados de largura. Logo a seguir vinha a barra superior e mais alta, de 4 côvados de altura e 12 X 12 de lado, com chifres de um côvado de altura, saindo dos quatro cantos. O nome <i class="calibre3">har'el</i> (v. 15), ou <i class="calibre3">'ariel</i>, tem afinidade com o acadiano <i class="calibre3">arallû</i> "submundo", ou com a "montanha dos deuses" (Albright, <i class="calibre3">Arch. and the Religion of Israel</i>, págs. 150-152), e seu desenho é reminiscência do zigurate da Babilônia (Nielson, <i class="calibre3">Journal of the Palestine Oriental Society</i>, 13 (1933), 203 e segs.). Sua altura total, incluindo os chifres, era de 12 côvados. Degraus no lado oriental levavam o sacerdote oficiante a olhar para o Templo e não para o sol (cons. 8:16; Êx. 20:26). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">b) A Consagração do Altar. 45:18-27. </b></p>
<p class="calibre2">O altar era consagrado com a aplicação do sangue da oferta pelo pecado durante sete dias sobre os quatro chifres, nos quatro cantos da barra superior, e sobre a beirada da base, para <i class="calibre3">limpar</i> ( <i class="calibre3">hitte</i>, remover o pecado, "despecar", pela aplicação do sangue sacrificial sobre o objeto), e para <i class="calibre3">purgar</i> ( <i class="calibre3">kipper</i>, "expiar por um ato ritual"), (v. 20; cons. Êx. 29:12; Lv. 8:15). Por causa dos objetos usados no culto entrarem em contato com a corrupção do homem pecador, o sangue, como a sede da vida, era aplicado sobre eles para remover a impureza e transmitir santidade (cons. Lv. 16:15-20). A oferta pelo pecado no primeiro dia era um <b class="calibre1">novilho</b> (v. 19) e nos dias seguintes da semana um <b class="calibre1">bode</b> (vs. 22, 25). </p>
<p class="calibre2">Seguindo a oferta diária pelo pecado, um novilho e um carneiro aspergidos com sal eram oferecidos como oferta queimada (23, 24). O sal, originalmente acrescentado às ofertas de cereais (Lv. 2:13) e ao incenso (Êx. 30:35), foi mais tarde também colocado sobre as ofertas queimadas (Mc. 9:49; Jos. Antiq. III. 9. 1). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">26. E assim o consagrarão. </b> Literalmente, <i class="calibre3">encherão a sua mão</i>, isto é, conferirão dignidade, e serão investidos do seu ofício (cons. Êx. 28:41; Lv. 16:32; I Cr. 29:5). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">27. Ao oitavo dia, dali em diante, </b> as ofertas queimadas e ofertas pacíficas regulares ( <i class="calibre3">shelem</i>, Lv. 3, significando paz e comunhão com Deus; também incluíam ação de graças, votos e ofertas voluntárias, Lv. 7:12, 16a, 16b) podiam ser oferecidas sobre ele. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">B. Um Novo Culto de Adoração. 44:1 – 46:24. </b></p>
<p class="calibre2">As ordenanças seguintes tratam de: 1) quem podia ministrar no Templo (cap. 44); 2) as rendas dos sacerdotes, dos levitas e do príncipe, e as obrigações do príncipe para com o Templo (45:1-17); e 3) as ofertas festivas e diárias no Templo, e as ofertas especiais do príncipe (45:18 - 46:24). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ezequiel 44 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1) Aqueles que Podiam Ministrar no Templo. 44:1-31 . </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">a) O Portão Oriental Externo é Fechado. 44:1-3. </b></p>
<p class="calibre2">Ezequiel, levado pelo anjo até o portão oriental externo (v. 1), é informado de que o portão permanecerá fechado depois que o Senhor entrar por ele, para que a passagem de um modal não o contamine (v. 2). </p>
<p class="calibre2">A "Porta do Ouro" no muro oriental da Velha Jerusalém encontra-se atualmente murada. O muro foi construído pelo sultão otomano, Suleiman, o Magnífico, em 1542. Ele mandou fechar a porta para evitar a comemoração dos festivais da "recuperação da Santa Cruz". O <b class="calibre1">príncipe</b> não podia passar pelo portão mas tinha permissão de comer da refeição sacrificial em seu vestíbulo (v. 3; cons. Jr. 30:21). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">b) Restrições sobre o Serviço no Templo. 44:4-14. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. A glória do Senhor. </b> Cons. 43:3. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. </b> Cons. 40:4. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Porquanto introduzistes estrangeiros ... no meu santuário. </b> Escravos estrangeiros ou prisioneiros de guerra trinam até então ajudado na oferta dos sacrifícios e realizado tarefas de menor importância (Dt. 29:11; Js. 9:23, 27; I Sm. 2:13; Zc. 14:21; Ed. 8:20; 2:43-54). </p><p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Estrangeiros</b> ficavam agora excluídos por serem espiritual e fisicamente impróprios (cons. Nm. 3:10; 16:40; Ageu 2:14; Esdras 4:3; Ne. 13:7-9, 30). O Templo Herodiano continha letreiros no átrio externo, advertindo os que não eram judeus, a que não transpassassem os limites sob pena de morte (Josefos <i class="calibre3">Wars</i> V. 5.2; J.E. XII. 85). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Os levitas</b> (cons. 48:11, ou Israel, v.15; 14:11 ), que se desviando afastaram o povo (v. 12; Jz. 17:7-13; 18:18, 19; 30; Dt. 33:8-11), seriam rebaixados de posto. Eles passariam a guardas dos portões (com. 40:7), ajudariam o povo no átrio externo e matariam seus sacrifícios e assariam os mesmos (v. 11; cons. 46:24; Nm. 3:5 - 4:33). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">c) Regulamentos para os Sacerdotes Zadoquitas. 44:15-31 . </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Os sacerdotes levíticos, os filhos de Zadoque, </b> eram descendentes de Zadoque, um contemporâneo de Davi e Salomão (II Sm. 8:17; 15:24-29; 20:25; I Reis 2:27, 35) e Arão através de Eleazar (I Cr. 6:50-53). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. </b> Os fiéis sacerdotes ministrarão diante de Deus. <b class="calibre1">Eles se chegarão à minha mesa. </b> Cons. Ml. 1:7,12. <b class="calibre1">Para me servirem. </b> Cons. 40:45, 46. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17-19. </b> Estes versículos descrevem suas roupas (cons. Lv. 13:47, 48; Jr. 13:1; Heródoto ii. 37). Eles deviam retirar suas roupas de linho antes de sair, <b class="calibre1">para que com as suas vestes não santifiquem o povo, </b> uma santidade ritual que temporariamente desqualificava as pessoas para as obrigações quotidianas (cons. Lv. 6:18, 27; Êx. 29:37; 30:29; Ageu 2:10-12). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20, 21. </b> Sobre o cortar os cabelos, veja Lv. 21:5; 10:6; 21:10. Sobre o beber vinho durante o exercício de suas obrigações, veja Lv. 10:9; Os. 4:11; Pv. 20:1 (Cons. Jos. Antiq. III. 12. 2). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. Não se casarão. </b> Cons. Lv. 21:7, 13, 14. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23, 24. A meu povo ensinarão. </b> Esses versículos apresentam as obrigações dos sacerdotes para com o povo: instrução cerimonial (cons. 22:26; Lv. 10:10; Ageu 2:11; Ml. 2:7); orientação para administração da justiça (Dt. 17:8-13; 33:10; I Sm. 4:18; 7:1 5; Os. 4:6); <b class="calibre1">as minhas leis e os meus estatutos</b> (cons. 5:6; Lv. 26:46); orientação para a guarda dos <b class="calibre1">sábados</b> (cons. 20:12). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">25-27. Não se aproximarão de nenhuma pessoa morta. </b> Regulamento para o necessário contato dos sacerdotes com as pessoas mortas. Eles não podiam pôr luto a não ser pelos parentes consangüíneos mais achegados (cons. Lv. 21:1-3, 11; Nm. 19:14 e segs.). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">26. Depois de ser ele purificado. </b> Cons. Nm. 19:14-19. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">27. Apresentará. </b> Cons. Lv. 4:3. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">28-31. </b>Nestes versículos providencia-se pela manutenção dos sacerdotes. Eles viveriam das ofertas, das coisas dedicadas ao Senhor (Nm. 18:14 e segs.; Lv. 28:28, 29), das primícias (Nm. 8:13; Dt. 18:4), das contribuições ( <i class="calibre3">terûmâ</i>; cons. 20:40), talvez dos dízimos (Nm. 15:19; 18:19). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">30b. Bênção. </b> Cons. Ml. 3:10. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">31. Que de si mesma haja morrido. </b> Cons. 4:14; Lv. 22:8. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ezequiel 45 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2) As Porções da Terra para os Sacerdotes, os Levitas e o Príncipe. 45:1-17. </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">a) Território Sagrado do Templo e Seus Arredores. 45:1-8. </b></p>
<p class="calibre2">O Templo de Ezequiel, além de se encontrar em um alto monte (40:2) e de ter átrios murados (caps. 40-42) e além de ser protegido pelas medidas de precaução de 44:4 e segs., ainda era protegido de profanação estando localizado no meio de território sagrado rodeado pelas dependências dos sacerdotes (48:8-22). Uma porção ( <i class="calibre3">terûmâ</i>, "parte elevada ou separada do todo") da terra santa em toda a sua extensão (v. 1). </p>
<p class="calibre2">A área consiste de três tiras paralelas, indo de leste a oeste, formando um quadrado de 25.000 X 25.000 côvados. A tira do meio, de 25.000 x 10.000 côvados, era separada para os sacerdotes e suas casas (vs. 3, 4). No meio dela um quadrado de 500 x 500 côvados para o santuário era rodeado por um espaço aberto de 50 côvados de todos os lados (vs. 1, 2). Ao norte dele ficava a área dos levitas e suas cidades, 25.000 X 10.000 côvados (v. 5, LXX; Nm. 32:5; Js. 14:4). Ao sul ficava uma seção de 25.000 X 5.000 côvados, no centro do qual ficava um quadrado de 5.000 côvados de lado para a cidade santa, com campos cultivados de ambos os lados (cons. 48:15-20), propriedade de todas as tribos (v. 6). De ambos os lados desta porção santa ficava a porção de terra designada para o príncipe, 25.000 côvados de largura, que se estendia desde o termo ocidental até ao tenro oriental da terra (vs. 7, 8). </p>
<p class="calibre2">Em contraste com os maus pastores do passado, os seus <b class="calibre1">príncipes nunca mais oprimirão o ... povo</b> (cons. 22:25; 34:1 e segs.). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">b) Obrigações dos Príncipes. 45:9-12. </b></p>
<p class="calibre2">Os príncipes do futuro reino deviam afastar a dolência (Amós 3:6; Jr. 6:7) executar a justiça (Jr. 22:3, 15; 23:5) e acabar com os desapossamentos (v. 9; cons. 46:18; I Sm. 8:14; Is. 5:8; I Reis 21:9). Não devia haver um reavivamento da monarquia com o poder e a pompa de antigamente. A principal função do príncipe era providenciar as ofertas. </p>
<p class="calibre2">Através dele a unidade da nação seda expressa em sua adoração (45:6, 17, 21-25; 46:1-12). Ele não tinha poder sacerdotal nem autocrático. O Senhor é o verdadeiro proprietário da terra. O príncipe devia estabelecer um sistema de medidas (vs. 10, 11) e pesos (v. 12; cons. G.A. Barrois, "Chronology, Metrology, etc. , of the Bible", IB, 1, 142.164) carreto. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">c) As Ofertas do Povo ao Príncipe e as Ofertas do Príncipe ao Templo. 45:13-17. </b></p>
<p class="calibre2">O povo devia fazer ofertas específicas de suas colheitas (v. 13), azeite (v. 14) e ovelhas (v.15) para o príncipe (v.16), que por sua vez forneceria as diversas ofertas para as <b class="calibre1">festas, luas novas, sábados e todas as festas fixas, </b> a fim de se fazer expiação por Israel (v. 17). </p>
<p class="calibre2">Os capítulos 45:16 – 46:18 é o <i class="calibre3">haphtarah</i> para Êx. 12:1-20. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3) As Ofertas para as Diversas Estações Sagradas. 45:18 - 46:24. </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">a) Ofertas nas Festas. 45:18-25. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18-20. </b> <i class="calibre3">Purificação semi-anual do Templo</i>. O santuário devia ser purificado semi-anualmente por meio do sangue da oferta do pecado no primeiro dia do primeiro mês, março-abril (vs. 18, 19) e através de ritos similares "no sétimo mês" (set./out.) "no primeiro dia do mês" (v. 21, LXX) <b class="calibre1">assim expiarás o templo</b>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21-25. </b> <i class="calibre3">Ofertas na Festa da Páscoa e Festa dos Tabernáculos</i>. </p>
<p class="calibre2">Durante a <b class="calibre1">páscoa</b> na primavera (cons. Êx. 12:6; Dt. 16:1) e os sete dias dos <i class="calibre3">pães asmos</i> (cons. Êx. 13:6, 7; Dt. 16:8), o <b class="calibre1">príncipe</b> devia fornecer <b class="calibre1">por si e por todo o povo</b> a devida oferta pelo pecado, um holocausto e a oferta de manjares (vs. 21, 24). No <b class="calibre1">sétimo mês</b>, ele devia providenciar ofertas semelhantes para a festa das cabanas ou <i class="calibre3">sukkoth</i>, o grande festival da colheita (cons. Êx. 23:16; 34:22; Dt. 16:13 e segs.). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ezequiel 46 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">b) Ofertas nos Sábados e Luas Novas. 46:1-12. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-5. Sábados. </b> O portão oriental do átrio interno, fechado durante os seis dias de trabalho, devia ser aberto no sábado (v. 1). O príncipe entraria por ali e adoraria no seu limiar, onde poderia ver os sacrifícios sobre o altar (v. 2). Do lado de fora do portão, o povo adoraria, vendo através dele (v. 3). O príncipe forneceria o holocausto, a oferta de manjares e as ofertas voluntárias (vs. 4, 5; cons. Nm. 28:11-15). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6-8. Lua Nova. </b> Ofertas semelhantes deviam ser fornecidas pelo príncipe para as luas novas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. </b> Ele <b class="calibre1">entrará pelo vestíbulo ... e sairá pelo mesmo caminho. </b> Isto é, sem colocar o pé no átrio interior. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9, 10. Quando vier o povo da terra. </b> Para evitar confusão, o povo vindo às festas entraria por um portão e sairia pelo outro. O príncipe adoraria com o povo como se fosse igual. </p><p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Nas solenidades e nas festas fixas, </b> a oferta de manjares devia acompanhar o holocausto, como nos sábados. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. </b> As ofertas <b class="calibre1">voluntárias</b> deviam ser preparadas pela comunidade. </p>
<p class="calibre2">Sobre a contínua oferta queimada ( <i class="calibre3">tamid</i>), veja Êx. 29:42; Nm. 28, 29; Dt. 8:11-13. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">c) O Príncipe e Suas Propriedades Fundiárias. 46:16-18. </b></p>
<p class="calibre2">Estes versículos suplementam 45:8, 9. <b class="calibre1">Quando o príncipe der</b> qualquer propriedade em terras a seus filhos, ficará sendo deles (v. 16). </p>
<p class="calibre2">Se ele der terras a seu servo, <b class="calibre1">será deste até ao ano da liberdade</b> (v. 17), provavelmente o Ano do Jubileu, cada décimo quinto ano (cons. Lv. 25:10; Jr. 34:14; Is. 61:1). O príncipe não deveria desapossar o povo de suas propriedades (v. 18; cons. 45:8, 9). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">d) Cozinhas para as Refeições Sacrificiais. 46:19-24. </b></p>
<p class="calibre2">As cozinhas para os sacerdotes (vs. 19, 20) ficavam no extremo oeste das câmaras sacerdotais, descritas em 42:1-14). <b class="calibre1">Para</b> ( <i class="calibre3">não</i>) <b class="calibre1">santificarem o povo. </b> Veja 44:19. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21-24. </b> As cozinhas para cozimento das refeições sacrificiais do povo ficavam localizadas nos quatro cantos do átrio externo. Em cada um deles havia pátios ou cercados menores, de 40 X 30 côvados de tamanho, para abrigar as cozinhas, onde os levitas (44:10-14) serviam o povo. </p>
<p class="calibre2">O circuito dos prédios do templo está agora completo, e introduz-se um novo tópico. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">C. Uma Nova Terra Santa. 47:1 – 48:35. </b></p>
<p class="calibre2">Depois de uma descrição da corrente que dá vida à terra (47:1-12), indica-se os limites da terra (47:13-23) e a disposição das tribos dentro dela (48:1-35). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ezequiel 47 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1) A Torrente que Proporciona Vida e Sai do Templo. 47:1-12. </b></p>
<p class="calibre2">O profeta é levado do átrio externo (46:21) ao vestíbulo do Templo (40:48, 49). Ali ele vê uma torrente brotando de sob a soleira do Templo, vinda do leste, passando ao sul do altar (v. 1) e ao sul do portão oriental externo (v. 2). A 1.000 côvados do portão, as águas já davam pelos artelhos (v. 3), mas aos 4.000 côvados já tinham se transformado em um <b class="calibre1">rio</b> ( <i class="calibre3">nahal</i>), bastante profundo para se nadar nele (vs. 4, 5). </p>
<p class="calibre2">Ao longo das margens do rio cresciam <b class="calibre1">árvores</b> sempre verdes (v. 7) que davam <b class="calibre1">novos frutos</b> todos os meses e cujas folhas serviam <b class="calibre1">de remédio</b> (v. 12). As águas desciam para o Arabá, a depressão do Vale do Jordão que vai até o Golfo de Ácaba, transformando-o, <b class="calibre1">e entram no Mar Morto, cujas águas ficarão saudáveis</b> (v. 8) e cheias de vida (v. 9), tal como o Mar Mediterrâneo (v. 10). <b class="calibre1">Junto a ele se acharão pescadores</b> (junto ao Mar Morto), <b class="calibre1">desde En-Gedi</b> ( <i class="calibre3">fonte do cabrito</i>, no meio da praia ocidental do Mar Morto, um oásis de fertilidade por causa de suas abundantes águas; Cons. Cantares 1:14) <b class="calibre1">até En-Eglaim</b> (v. 10); "fonte dos dois bezerros"?), possivelmente perto da atual Ain Feshka, cerca de 3,2 quilômetros ao sul de Khirbet Qumran, onde se encontraram os Códices do Mar Morto. <b class="calibre1">Os seus charcos ... não serão feitos saudáveis, </b> isto é, continuarão salgados (v, 11). A transformação da terra será devida à presença de Deus (cons. 34:26-30; 36:8-15, 30-36; 37:26-28). </p>
<p class="calibre2">Observe a influência desta visão sobre os outros escritores: Joel 3:18; Zc. 13:1; 14:8; João 4:14; 7:37, 38; Ap. 22:1, 2; também Sir. 24:34, 35; Enoque 26:2, 3. Para o crente cristão, ela fala de vida, cura, paz e prosperidade, tudo ao seu alcance através do Espírito Santo. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2) Os Limites da Terra. 47:13-23. </b></p>
<p class="calibre2">Compare Nm. 34:1-12, onde as fronteiras do norte ao sul medem cerca de 448 quilômetros. A nova terra seria divida igualmente entre as doze tribos (vs. 13, 14). </p><p class="calibre2"><b class="calibre1">14-17. </b> <i class="calibre3">Os limites do norte</i>: <b class="calibre1">desde o Mar Grande</b> (o Mediterrâneo) <b class="calibre1">caminho de Hetlom</b> (Heitela, 9, 60 quilômetros ao norte de Trípoli, ou Adlun, entre Zarepta e Tiro) <b class="calibre1">até</b> ( <i class="calibre3">a entrada de</i>, LXX) <b class="calibre1">Hamate</b> sobre o Orontes (184 quilômetros ao norte de Damasco, Amós 6:2) <b class="calibre1">até Zedade</b> (Sadad, a sudoeste de Homs), <b class="calibre1">Berota</b> (pertencente a Zoba, II Sm. 8:8; ou Beraitan perto de Baalbeque), <b class="calibre1">Sibraim</b> (Zifrom, entre Hamate e Homs, Nm. 34:9) até <b class="calibre1">Hazer-Haticom</b> (Hazer central = Hazer-enam?) que está junto ao termo de <b class="calibre1">Haurã</b> (a leste do Jordão, sul de Damasco). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. </b> <i class="calibre3">Os limites orientais</i>. Cons. Nm. 34:10-12. RSV.: Desde <i class="calibre3">Hazer-</i></p>
<p class="calibre2"> <i class="calibre3">Enom</i>, ao longo do Jordão, <i class="calibre3">até ao mar do oriente</i> (o Mar Morto), até Tamar (talvez Kurnub, 40 quilômetros a sudoeste do extremo do Mar Morto; cons. I Reis 9:17). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. </b> <i class="calibre3">Os limites ao sul</i>. <b class="calibre1">Desde Tamar até às águas de Meribá-Cades</b> (Cades-Barnéia; Nm. 27:14; Js. 10:41; etc., geralmente identificada com 'Ain Qadeis, cerca de 80 quilômetros ao sul de Berseba) <b class="calibre1">junto ao ribeiro do Egito</b> (Nm. 34:5; o Wadi el-arish) <b class="calibre1">até ao Mar Grande. </b> <b class="calibre1">20. </b> <i class="calibre3">Os limites ocidentais</i>: Do Mar Mediterrâneo até um ponto oposto à entrada de <b class="calibre1">Hamate</b> (provavelmente ao extremo norte da planície el <i class="calibre3">Biqâ</i>, entre o Líbano e Anti-Líbano). </p>
<p class="calibre2">As terras a leste do Jordão estão excluídas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21-23. Segundo as tribos. </b> Os estrangeiros que morassem entre as tribos deviam receber a sua herança na tribo em que morar. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ezequiel 48 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3) A Disposição das Tribos na Terra. 48:1-35. </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">a) Sete Tribos ao Norte da Porção Sagrada. 48:1-7. </b></p>
<p class="calibre2">Sete tribos – Dã, Aser, Naftali, Manassés, Efraim, Rúben e Judá – receberiam tiras de terra de leste a oeste a partir das fronteiras ao norte até a terra da Porção Sagrada. As dificuldades físicas e topográficas são ignoradas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">b) A Porção Sagrada. 48:8-22. </b></p>
<p class="calibre2">Quanto a uma descrição paralela veja 45:1-8a. Uma tira de terra de 25.000 côvados de largura que ia da fronteira oriental à ocidental da terra foi separada para uso sagrado. No centro dela ficava o distrito santo (vs. 8, 9, 20; cons. 45:1, 2). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10-12. </b> <i class="calibre3">A porção do sacerdote</i>. Cons. 45:3, 4. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13, 14. </b> <i class="calibre3">A porção dos levitas</i>. Cons. 45:5. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15-20. </b> <i class="calibre3">A porção da cidade</i>. Com. 45:6. No meio da terceira tira da porção sagrada, de 25.000 X 5.000 côvados, ficava a cidade (v.15), um quadrado de 4.500 côvados de cada lado (v. 16), rodeada por uma tira larga de 250 côvados de arredores (E.R.C., arrabaldes; v. 17). Os 10.000 côvados de terra de cada lado da cidade tinham propósitos de agricultura, cujo produto será para os operários e lavradores (v.18). Os membros de todas as tribos tinham de trabalhar nela (v. 19). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21, 22. </b> <i class="calibre3">A porção do príncipe</i>. O que restar será para o príncipe. </p>
<p class="calibre2">Cons. 45:7, 8a. Seu território está limitado por Judá ao norte e Benjamim ao sul. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">c) As Cinco Tribos ao Sul da Porção Sagrada. 48:23-29. </b></p>
<p class="calibre2">Benjamim, Simeão, Issacar, Zebulom e Gade receberiam seções de terra de leste a oeste, a partir da área do templo até as fronteiras meridionais da terra. </p>
<p class="calibre2">Esta divisão não segue a disposição original das tribos. Toda a nação está aqui unida a oeste do Jordão. Considerando que o Templo tinha de permanecer em Jerusalém, sete tribos ficaram localizadas ao norte e cinco ao sul dela. As tribos de Lia e Raquel ficaram localizadas mais perto do Templo, enquanto as tribos de Bila e Zilpa ficaram mais afastadas. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">d) A Nova Cidade de Jerusalém. 48:30-35. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">30-34. As saídas da cidade</b>; isto é, as portas da cidade. Cada lado da cidade era de 4.500 côvados de comprimento, com três portões de cada lado, cada um segundo uma tribo de Israel. Ao norte, os portões de </p>
</body></html>