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<body class="calibre">
<p class="calibre2">essas palmas devem ofender a Deus se estão manchadas com sangue de vítimas inocentes que foram oprimidas ou mortas! fracasso em voltar-se dos seus pecados tornava esses crentes inteiramente imundos aos olhos de Deus. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">C. O Convite a que se Escolha Entre o Perdão e a Destruição. 1:16-20. </b></p>
<p class="calibre2">Duas coisas são necessárias para aqueles que pretendem se aproximar de Deus em busca de perdão e favor: arrependimento do pecado (v. 16) e um propósito definido de andar nos caminhos da santidade (v. 17). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Lavai-vos</b> não implica em auto-aperfeiçoamento por meios esforços humanos ou o exercício da força da vontade. Antes, sugere aplicação da graciosa promessa do Senhor de purificar aqueles que vêm a Ele da maneira indicada que é o sacrifício sangrento. Esse modo indicado inclui o abandono de todo o pecado conhecido – <b class="calibre1">cessai de </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">fazer o mal</b> – com um sentimento de ódio para com ele e sincero arrependimento de tê-lo cometido. De diante dos meus olhos dá a idéia de que hedionda afronta é para o homem aparecer, sem arrependimento, diante. de um Deus que tudo pode ver, até mesmo nas profundezas de uma alma culpada. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Aprendei a fazer o bem. </b> Isto é, aprendei a viver virtuosa e honestamente, de acordo com a santa vontade de Deus, e particularmente sendo justos para com os fracos e oprimidos. <b class="calibre1">Atendei à justiça. </b> Tenham um propósito firme e consistente de aplicar os princípios da justiça a situações concretas ( <i class="calibre3">mishpât</i>). A preocupação principal de um crente deve ser a de demonstrar justiça verdadeira e honestidade, até mesmo para com aqueles que são facilmente vitimados e não podem se defender. </p>
<p class="calibre2">Defendei o direito do órfão. <i class="calibre3">Juízo</i> e <i class="calibre3">juiz</i> ambos vêm de <i class="calibre3">shapat</i>, "julgar". </p>
<p class="calibre2">Esta ordem significa: "Sejam justos e imparciais ao tratar dos direitos do órfão". <b class="calibre1">Pleiteai a causa das viúvas</b> emprega outro termo legal, <i class="calibre3">rîb</i>, que significa "argumentar ou pleitear ou pleitear sobre o caso de alguém". A viúva deve receber seus direitos legais mesmo contra um litigante rico ou influente. Naquele tempo, considerando que uma mulher não podia trabalhar na indústria, a perda do marido geralmente significava total ausência de rendimentos. Forçada a hipotecar suas propriedades, logo caía nas mãos de ricos agiotas, que não tinham escrúpulos em lhe tirar as propriedades ou em vender seus filhos como escravos para pagamento do débito. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Vinde, pois, e arrazoemos. </b> Outro termo legal. O Senhor estava dizendo: "Vamos demandar um contra o outro como querelante e defensor em um tribunal". Os defensores neste caso eram os israelitas culpados que tinham se arrependido e demonstravam o desejo de viver piedosamente, conforme descrito em 1:16, 17. Por mais hediondos que fossem os seus crimes, embora eles contivessem a culpa gritante do sangue derramado (e a tintura <b class="calibre1">escarlate</b> e <b class="calibre1">carmesim</b> aqui mencionadas eram absolutamente firmes e indesbotáveis), contudo a graça de Deus era capaz de purificá-los completamente e restaurá-los à brancura imaculada da inocência. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19,20. </b> O destino do povo dependia de sua reação diante desta oferta que exigia que se afastassem de sua maldade para receber as benévolas promessas do Senhor, e se fossem obedientes (isto é, a apresentassem-se como sacrifícios vivos para fazer a vontade de Deus, fazendo disso o propósito principal de suas vidas), então seria certo e próprio que Deus lhes concedesse o Seu favor. Ele indicaria e selaria o Seu favor concedendo-lhes as bênçãos visíveis da prosperidade material, seguramente protegida dos invasores. Mas se eles continuassem rejeitando a Sua oferta benevolente e persistissem em sua rebeldia contra a justa soberania divina sobre os seus corações, Ele teria de desatrelar o invasor gentio sobre eles para criar a devastação no seu meio. <b class="calibre1">Porque a </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">boca do Senhor o disse. </b> Esta fórmula foi acrescentada por se tratar de solenidade especial. Contendo o pronunciamento do próprio Senhor, este aviso preditivo realmente se realizaria; caso contrário Deus não seria mais Deus e a Sua palavra não merecia confiança. Neste caso o cumprimento veio em duas prestações: a invasão assíria em 701 A. C. e as invasões caldaicas em 588-587 A. C. Os judeus foram realmente devorados pela boca da espada. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">D. A Tristeza de Jeová diante do Declínio Moral de Judá. 1:21-23. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. </b> Ao transgredir o relacionamento convencional com o Senhor, Israel cometeu um pecado semelhante ao de uma esposa que se torna infiel ao seu marido. Espezinhar os ternos laços do casamento é ferir o seu esposo no setor em que ele é mais sensível e vulnerável; portanto este é o erro mais cruel que pode ser perpetrado. Houve um tempo em que Israel (no tempo de Josué e Davi) era fiel esposa de Jeová e no seu afeto apegava-se a Ele. Naqueles dias a pureza doutrinaria de Israel era acompanhada de justiça moral e aplicava as leis de modo igual em benefício de todos. Mas quando a nação, mais tarde, se tomou "liberal", pronta a ver "o bem em todas as religiões", logo descambou para a prostituição espiritual, a prostituição da alma com os deuses falsos e abomináveis dos pagãos. O declínio doutrinário foi acompanhado do declínio moral e gangsters assassinos passaram a dominar a vida e a política da Cidade Santa! <b class="calibre1">22. O teu licor se misturou com água. </b> O vinho costumava ser diluído com água antes de ser servido à mesa. Mas os negociantes eram obrigados a lidar honestamente com os compradores vendendo apenas produto puro, não diluído. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. Príncipes ... rebeldes. </b> Isto é, contra a soberania e lei de Deus. </p>
<p class="calibre2">Esses príncipes e autoridades governamentais, que estavam encarregados de manter a lei e proteger o público contra o crime, estavam secretamente aliados com o sub-mundo – <b class="calibre1">companheiros de ladrões. </b> Aqueles que decidiam casos judiciais e estabeleciam o seu custo; o litigante mais rico em cada processo tinha certeza de obter o veredicto favorável. Os pobres e os indefesos, tais como viúvas e órfãos, nem sequer recebiam o direito de serem ouvidos em audiência, porque não tinham direito para subornar o juiz. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">E. Restauração Após o Castigo e o Arrependimento. 1:24-31. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24. O Senhor dos Exércitos, </b> isto é, dos exércitos dos poderosos anjos que servem à Sua disposição. Este título divino implica em Sua onipotência e soberania. Este pensamento está fortalecido pela frase adicional, o Poderoso de Israel, que faz alusão ao poder miraculoso do Senhor (comprovado pelos milagres do Êxodo e da conquista), que agora poderia ser empregado contra a nação convencional apóstata e não mais em seu benefício. <b class="calibre1">Tomarei satisfações. </b> Literalmente, <i class="calibre3">eu me confortarei ou me aliviarei dos meus adversários</i>. Isto é, Ele aliviaria Seus sentimentos de santo desprazer que há muito tempo estavam reprimidos diante da flagrante violação de Sua aliança e da opressão dos fracos em Israel. Ele infligiria o merecido castigo a todo o estado judeu e esmagaria inteiramente seus líderes ímpios. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">25. Voltarei contra ti a minha mão. </b> Literalmente, <i class="calibre3">farei minha mão voltar sobre</i>. Isto indica a especial interferência divina em tomar uma atitude apropriada e sumária contra os ofensores; ou, como aqui, lidar com eles de acordo com suas condições espirituais. Só o fogo da fornalha pode dissolver a mistura deletéria e a escória que há nos metais que estão sendo refinados; por isso a provação abrasadora do sofrimento e do exílio está implícita aqui na promessa divina. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">26. Teus juízes, como eram antigamente, </b> isto é, no tempo de Josué, Davi e Salomão. Deus não ignoraria o livre arbítrio da nação de Israel, mas, não obstante, Ele cuidaria para que o Seu ideal de um povo convencional piedoso um dia se realizasse. Os israelitas, apesar de sua voluntariosa obstinação, não frustrariam permanentemente os Seus propósitos. Ele ainda faria de Jerusalém <b class="calibre1">a cidade de justiça, cidade fiel. </b> Isto se cumpriria espiritualmente na formação da Igreja do N. T. (cons. Hb. 12:22 - "a Jerusalém celestial"). Mas também se cumpriria na gloriosa cidade do Milênio, sob o governo pessoal de Cristo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">27. Redimida, </b> isto é, resgatada ou comprada de volta do seu estado de escravidão. Pela justiça. Não por algum modo de salvação que desvia a culpa do pecado. Um ato judicial que inflige o castigo aos inimigos de Deus (e aos inimigos do Seu povo escolhido), e também sobre o Redentor, como representante dos pecadores, no Gólgota. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">28. Os que deixam o SENHOR</b>; isto é, mesmo que sejam israelitas nominais. Só os crentes convertidos e verdadeiros partilharão do glorioso futuro de Sião. O restante será destruído junto com os pagãos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">29. Porque vos envergonhareis. </b> No juízo Final, quando forem desmascarados como loucos que arriscaram suas almas imortais em uma mentira e selaram seu destino eterno; e até mesmo nesta vida, quando a calamidade e a recompensa flui sobre eles, e seus falsos ídolos comprovam-se incapazes de libertá-los. <b class="calibre1">Carvalhos</b> e <b class="calibre1">jardins</b> referem-se aos bosques supersticiosamente venerados e aos jardins de delícias ligados aos templos da idolatria, onde se realizavam orgias sexuais em conexão com os cultos pagãos (cons. 57:5). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">30. Que não tem água. </b> Contraste com a árvore verdejante "junto a corrente de águas" do Salmo 1, cujas folhas não murcham. Quando não há ligação vital com a vida e o Espírito de Deus, só pode resultar em deterioração. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">31. A sua obra, </b> (pois a palavra "obra" pode ser assim soletrada no hebraico, e torna melhor o sentido neste contexto). Os feitos perversos do pecador nesta vida fornecerão a base para sua condenação e ardente destruição no final. <b class="calibre1">E não haverá quem os apague. </b> Nenhum poder humano pode desviar este castigo ardente dos pecadores não arrependidos, e o castigo será infinito e eterno. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Sermão D. Castigo do Pecado como Preparação para a Glória. 2:1 – 4:6. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 2 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A. O Alvo de Deus para Israel: Conquista Espiritual, Paz </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Duradoura. 2:1-4. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2:2. Monte da casa do SENHOR</b> ( <i class="calibre3">Jeová</i>). A saber, o Monte Moriá (que passou a ser chamado de Sião), sobre o qual foi construído o Templo de Salomão. Mas o Templo literal foi um tipo do templo espiritual - a Igreja do N. T. , ou o corpo de Cristo (Ef. 2:21), a luz do farol do testemunho divino ao mundo. O ajuntamento das nações em Jerusalém com fé sincera significa, portanto, a conversão dos gentios. </p>
<p class="calibre2">Mas, considerando que esta cena diz-se acontecer <b class="calibre1">nos últimos dias, </b> e considerando que outras passagens nos ensinam que o Reino de Deus finalmente vencerá todos os reinos deste mundo, devemos portanto aguardar o tempo da volta de Cristo, no final de nossa presente dispensação, para o cumprimento final desta profecia. Neste versículo somos assegurados com uma visão do alvo final de Deus para Israel e para a raça humana. <b class="calibre1">E se elevará sobre os outeiros. </b> O Reino de Deus será exaltado acima dos reinos deste mundo (Dn. 2:35). <b class="calibre1">Todos os povos. </b> Todos os <i class="calibre3">gôyîm</i>, ou nações gentias, para distinguir do <i class="calibre3">'am</i> ou "povo" de Jeová – os israelitas. Mas estes estão mencionados no versículo 3 como <b class="calibre1">muitas nações, </b> ou <i class="calibre3">'ammîm</i>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. </b> A preocupação primária dos gentios sobreviventes dos "últimos dias" será descobrir a vontade de Deus e fazê-la. E eles estarão ansiosos para levar outros a partilharem das bênçãos do relacionamento da aliança com Deus, pois exortarão e encorajarão uns aos outros a virem a Ele. </p>
<p class="calibre2">Eles procurarão aprender os Seus caminhos e andarão nas Suas veredas de santidade. <b class="calibre1">De Sião ... a lei. </b> Sião aqui representa a revelação divina autorizada, uma vez que foi em Sião que Deus Se encontrou com o homem para sua iluminação e perdão, e em nenhum outro lugar. A lei ou <i class="calibre3">torá</i> aqui significa "instrução revelativa" no sentido mais amplo (uma vez que a <i class="calibre3">torá</i> vem do verbo <i class="calibre3">hôrâ</i> ou <i class="calibre3">yarâ</i>, "instruir"). O verbo <b class="calibre1">sairá</b> também pode ser igualmente traduzido para <i class="calibre3">sai</i> (no tempo presente). </p>
<p class="calibre2">Portanto pode igualmente ser incluído no que as nações convertidas dirão nos "últimos dias" ao perceberem a validade única da revelação hebraico-cristã. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Ele julgará entre os povos. </b> O próprio Jeová (isto é, o Senhor Jesus, de acordo com 11:3, 4) imporá Seu justo governo sobre a terra e competirá as nações a praticar a justiça e a honestidade entre si, Não haverá, portanto, lutas internacionais, nem nações agressoras; todos os países habitarão juntos em paz. <b class="calibre1">Corrigirá. </b> Antes, <i class="calibre3">aconselhará</i> (isto é, como um juiz assentado na cátedra). Uma vez que não haverá apelo às armas ou à violência para acertar as diferenças – pois todos estarão governados pela decisão judicial de casto – as armas de guerra serão convertidas em instrumentos de paz ou em produtividade econômica. O reino milenial será caracterizado por uma sociedade sem guerras. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">B. O Julgamento do Pecado Precederá o Governo do Messias. 2:5 - 4:1. </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1) Uma Nação Amadurecida para o Julgamento. 2:5-11. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. </b> À luz das promessas divinas de perdão para os pecadores arrependidos, e à vista das perspectivas gloriosas da futura conversão dos gentios, o profeta insiste com seus compatriotas a que andem na luz e vivam agradando a Deus, confiando nEle para cumprimento de Sua palavra. Ela deviam fazê-lo ainda que significasse correr contra a corrente dos tempos e opor-se à corrente das inclinações da moda. </p>
<p class="calibre2">6. Judá adotara avidamente as novas idéias dos pagãos e aceitara muitos elementos das religiões e da moral pagã. <b class="calibre1">... se encheram da </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">corrupção do Oriente. </b> Literalmente. Estavam cheios de idéias e influências da Assíria e Babilônia. Dos seus vizinhos filisteus na costa ocidental, adotaram a fé nos <b class="calibre1">agoureiros</b> ( <i class="calibre3">'onenín</i> provavelmente significava originalmente "aqueles que ajuntam presságios nas nuvens"). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">E se associam ... </b> Antes, <i class="calibre3">eles aplaudem com</i> os filhos dos estrangeiros, um termo usado em relação aos pactos e à defesa comum das causas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. </b> As campanhas triunfantes e as operações mercantis de Uzias resultaram em considerável prosperidade econômica em Judá, mas esta riqueza só serviu para encorajar os judeus no materialismo e na negligência do Deus da Bíblia. De tal carnalidade de ponto de vista foi fácil e natural passar para a idolatria e juntar-se ao resto do mundo na "adoração da criatura mais do que ao Criador". </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. </b> Diante dos mais abomináveis ídolos – Baal, Astarote, Milcom, Dagom e Hadade e todos os outros – tanto as classes mais elevadas de Judá quanto o povo comum se inclinavam em adoração pagã. Permitir este pecado permanentemente e sem castigo lançada o maior descrédito sobre a causa divina e comprometeria a Sua glória. Por isso Isaías orou pedindo que vindicasse a sua verdade punindo aqueles que vergonhosamente a pisaram com os pés. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. </b> Como se fosse assegurado que Jeová certamente visitaria com o juízo todos aqueles que desprezavam a Sua Palavra revelada, o profeta exorta os que não se arrependeram de todas as gerações a que busquem abrigo, se puderem. Pois todas as nações serão assoladas com terríveis revides e toda a civilização que ignora a mensagem da Bíblia. Aqui notamos a insinuação dos horrores incomparáveis da Grande Tribulação que está para vir. A referência imediata, contudo, é sem dúvida aos juízos históricos das invasões assíria e caldaica. Não apenas Israel e Judá, mas todas as nações pagãs daquele período igualmente experimentariam golpes esmagadores de tragédias conforme cada império sucessivo se levantasse e caísse. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2) O Orgulho do Homem a Ser Esmagado no Dia do Senhor. 2:12-22. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. O dia do SENHOR</b> ( <i class="calibre3">Jeová</i>). Um termo matas vezes repetido nos livros proféticos. Refere-se à intervenção divina especial na história humana de impor às nações e aos impérios juízos catastróficos. Como um processo, o Dia do Senhor ocorre sempre que Deus esmaga as pretensões e o poder da sociedade humana em revolta contra Ele; por exemplo a queda de Nínive e do Império Assírio em 612 A.C., a queda de Jerusalém em 587 e a queda da Babilônia em 539. Mas como uma ocorrência escatológica, o Dia do Senhor é aquele acontecimento final para o qual todos esses juízos anteriores e parciais apontam profeticamente, aquela derrota final de todo o poder humano que precederá a segunda vinda de Cristo (de acordo com II Ts. 1:7 - 2:12; II Pe. 3:12; Atos 2:20). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Cedros</b> e <b class="calibre1">carvalhos. </b> Símbolos de orgulho, os líderes auto-suficientes da sociedade (como em 10:33, 34). Semelhantemente os <b class="calibre1">montes</b> e os <b class="calibre1">outeiros</b> são símbolos das cidadelas nos altos dos outeiros e os reinos por elas governados (como em 2:2), com a conotação inclusa do orgulho e da auto-confiança humanos na frase <i class="calibre3">todo o que se exalta</i>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Os navios de Társis. </b> Um termo que se aplica, é o que parece, de maneira ampla, especialmente aos grandes navios mercantes, capazes de fazer a viagem à distante Társis (provavelmente Sardenha e também Espanha) – quer estivessem ou não realmente ocupados no comércio de Társis (como os construídos em Eziom-Geber certamente não estavam; II Cr. 20:36). <b class="calibre1">Tudo o que é belo à vista. </b> Ou, <b class="calibre1">agradáveis imagens. </b> Provavelmente os lindos objetos de arte e destreza manual que esses navios mercantes trariam aos ricos compradores. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Nas cavernas das rochas. </b> Cavernas menores, um tradicional esconderijo em ocasião de invasão ou calamidade maior (cons. I Sm. 14:11). Mas isto parece referir-se definitivamente aos acontecimentos de Ap. 6:15. À vista das modernas armas de destruição, necessidade de se abrigar sob a terra ou nas cavernas das montanhas para escapar a uma força esmagadoramente destrutiva parece muito atualizada. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. </b> O completo colapso de todas as defesas e medidas de segurança sobre as quais as pessoas mundanas descansam, resultarão finalmente em sua angustiada rejeição de todos os falsos deuses e das sus filosofias que eles colocaram no lugar do único Deus verdadeiro. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. Afastai-vos, pois, do homem. </b> Cessem de pôr sua confiança no homem (em contraste a Deus, o único verdadeiro refúgio). <b class="calibre1">Fôlego ... no </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">seu nariz. </b> Um lembrete da frágil mortalidade do homem. Uma vez cessando o fôlego no seu nariz, a vida do homem é extinguida e o seu poder se vai (mesmo sendo um Senaqueribe ou um Tirraca). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3) Todas as Escalas Sociais Devem Ser Humilhadas e Castigadas. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1"> 3:1 - 4:1. </b> </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 3 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Sustento</b> é simplesmente a forma masculina da palavra hebraica para <i class="calibre3">cajado</i>. Ambas as palavras significam <i class="calibre3">aquilo sobre que alguém se apóia</i>. Neste caso as colheitas e as chuvas são mencionadas como apoio ou base para o bem-estar material da nação. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2, 3. </b> Além da seca e da fonte que assediaria a terra de Judá, também as classes dirigentes da sociedade judia seriam removidas do sua posição no governo e no exército; e até mesmo os artífices capacitados, responsáveis pelos produtos manufaturados, seriam removidos. A terra ficada sem liderança e sem recursos. Esta sentença foi gradualmente executada pelas sucessivas invasões de Nabucodonosor, particularmente a de 597 A. C., quando "levou cativos ... os homens principais da terra ... todos os homens valentes, até sete mil, e os artífices e ferreiros até mil, todos eles destros na guerra" (II Rs. 24:15, 16). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Meninos por príncipes. </b> Crianças não apenas quanto à idade (o perverso e degenerado Rei Manassés, que reinou de 698 a 642 A. C., tinha apenas doze anos quando começou a reinar), mas especialmente quanto à prudência e capacidade política. Tais foram Joaquim, Jeoaquim e Zedequias. Estes reis, por causa de sua tola vacilação entre o Egito e a Babilônia, levaram a sua terra à completa destruição dentro de vinte anos após a morte do bom Rei Josias. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Tu tens roupa, </b> isto é, roupas externas ou um manto ( <i class="calibre3">simlâ</i>), que destacaria um homem como relativamente rico nesse dia futuro de miséria. Ele estada, portanto, capacitado a governar sobre os demais, que seriam pobres demais para possuírem esse tipo de roupa. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Médico. </b> Um confortador, alguém que possa cuidar dos outros que esmo feridos ou passando necessidade. Tão desprezada seria a nação que os homens não considerariam uma honra governar sobre ela. </p>
<p class="calibre2">Aqueles que fossem convidados a fazê-lo se escusariam com base em sua pobreza. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Jerusalém está arruinada. </b> Literalmente, <i class="calibre3">tropeçou e caiu</i>. Sua destruição vindoura já fora decidida por Deus, embora não devesse ser consumada até mais ou menos 150 anos mais tarde. <b class="calibre1">A sua gloriosa </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">presença. </b> literalmente. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Porque fazem mal a si mesmos. </b> Ferem-se a si mesmos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Os opressores do meu povo são crianças. </b> Incompetentes, governadores degenerados, que não tinham mais capacidade de governar do que crianças instáveis e imprevidentes, influenciados por suas amantes manhosas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13-15. </b> Esses governadores e aristocratas tirânicos podiam ser imunes ao castigo dos tribunais humanos merecido por sua cruel exploração do povo de Jeová; mas o próprio Deus os castigaria por causa de sua infidelidade para com o que lhes fora confiado, o que constituía uma injúria pessoal a Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16-26. </b> A elegante sociedade feminina de Jerusalém entregara-se aos flertes e ao coquetismo para atrair os maridos de outras mulheres. Elas se entregavam às últimas modas em jóias, penteados e roupas. Elas só se preocupavam com os enfeites, não com a lei de Deus ou sua sagrada missão na vida. Mas todas essas bugigangas espalhafatosas através das quais vendiam suas almas lhes seriam arrancadas nas próximas invasões (da Assíria e Babilônia). Sua nudez seria descoberta quando fossem levadas como miseráveis escravas por seus conquistadores (v. 17). Ou elas se agachariam em algum canto miserável, cheias de desespero e cobertas de saco e cinzas. Todas suas propriedades terrenas seriam destruídas ou arrebatadas e seus homens seriam mortos. (O Pergaminho de Isaías no Qumran diz, em 3:24: "... uma vestimenta de saco; certamente, em lugar de beleza haverá vergonha".) </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 4 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. </b>Tão poucos seriam os elementos masculinos da população, após a matança da guerra, que cada homem sobrevivente seria importunado por diversas mulheres solteiras para que se casasse com elas, estando prontas a se sustentarem. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">C. Bênçãos Finais do Israel Reavivado Sob o Governo do Messias. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4:2-6. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Naquele dia</b> não se refere ao período que acabou de ser descrito, exceto no que se refere à devastação assíria e caldaica prefigurando a tribulação dos'"últimos tempos". Antes, refere-se ao período do fim, quando o Messias virá para reinar sobre a terra. Esta é a força que geralmente possui a frase, "naquele dia", através de todos os livros proféticos do V.T. <b class="calibre1">O Renovo</b> ( <i class="calibre3">semah</i>) refere-se ao próprio Cristo como descendente da prometida linhagem de Davi. A mesma palavra, literalmente, broto, foi usada com referência ao Messias em Jr. 23:5; 33:15; Zc. 3:8; 6:12. Nele se encontrará a verdadeira beleza e glória de Israel (conforme contrastadas com a beleza falsa e mundana da sociedade feminina de Jerusalém). Observe a prosperidade final prometida apenas aos de Israel que forem salvos ( <i class="calibre3">peletâ</i>). Embora a nação como um todo precisasse ser rejeitada por causa da desobediência, o Senhor continuaria a operar no Seu propósito com os verdadeiros crentes remanescentes (conforme Paulo mais tarde destacou em Rm. 11:5). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. </b> Só aqueles que têm sido santificados com o novo nascimento e que foram intimamente transformados para refletir a santidade de Cristo serão alistados como cidadãos da Jerusalém espiritual. Purificados da carnalidade e do mundanismo, as mulheres dessa santa cidade se destacarão completamente daquelas da geração de Isaias. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. </b> Mas esta nova ordem não prevalecerá até que o Espírito de Deus tenha purificado a cidade de sua perversidade e idolatria com fogo do juízo e do sofrimento. Naquele dia futuro a presença de Jeová será novamente coisa certa para Israel como nos dias do Êxodo, e o Senhor protegerá Seus piedosos filhos de todas as calamidades e adversidades. </p>
<p class="calibre2">(Este sermão conclui, conforme começou em 2:2, com um quadro resplandecente de um cumprimento final do plano convencional divino para Israel.) </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 5 </b></p>
<p class="calibre2">Sermão III. O Juízo e o Exílio Preparados para Israel. 5:1-30. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A. Produto Mau da Vinha do Senhor. 5:1-7. </b></p>
<p class="calibre2">Cronologicamente, esta é a primeira vez que a vinha aparece como símbolo de Israel. No V.T, a figura toma a aparecer em Jeremias 12:10 e no Salmo 80. No N. T. ela aparece na Parábola dos Lavradores Perversos (Evangelhos Sinóticos), e, com adaptação especial, no discurso de Cristo sobre a videira e os ramos (Jo. 15). <b class="calibre1">Meu amado</b> talvez se refira não a Deus (pois este termo, <i class="calibre3">dôd</i>, não foi usado desta forma em nenhum outro lugar), mas a algum amigo de Isaías que sofreu tal desapontamento em sua vinha. Contudo, a maneira pela qual o profeta se identifica com este "amado" em Is. 5:4 indica uma união mística entre eles que melhor se aplica ao relacionamento de um profeta com Deus cujo porta-voz ele é. </p>
<p class="calibre2">Que pecado indesculpável foi o de Israel, produzir fruto tão mau quando Deus lhe concedeu todas as vantagens possíveis em uma terra linda e fértil! Seu inevitável castigo devia ser a remoção de sua cerca protetora e a sua devastação pelos invasores. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">B. O Veredicto do Juiz: Culpado em Sete Enquadramentos. 5:8 -23. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8, 9. Culpado de ganância. </b> Por execução de hipotecas e por forçar a venda de terras, os ricos proprietários adquiriam todas as fazendas vizinhas para formar grandes patrimônios. Mas tudo isso lhes seria arrancado: suas mansões seriam abandonadas em ruínas fumegantes e suas férteis terras ficariam quase estéreis quando os invasores estrangeiros acabassem sua obra sinistra. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11-17. Culpado de frívolos divertimentos e dissipação viciosa. </b> Eles se levantavam cedo, não para começar o dia com Deus em oração, mas para começá-lo com suas garrafas de bebidas, em bebedeiras. E terminavam o dia com bebedices e música. Ignorando a Deus e a Seus santos propósitos para suas vidas, seu castigo temporal seria o cativeiro, o exílio e a fome (v.13); e o seu castigo eterno seria a destruição no Hades (sheol) com todas as suas espalhafatosas possessões. Seus lindos patrimônios reverteriam em simples pastagens (v. 17). A justiça de Deus receberia inteira vindicação no seu destino (v. 16). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18,19. Culpado de materialismo cínico. </b> Como adoradores de ídolos puxando o carro de um grande ídolo em uma procissão festiva, esses apóstatas arrastavam o ídolo de sua iniqüidade, desafiando o Santo de Israel como se este fosse incapaz de intervir na história humana para exercitar a sua soberania. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. Culpado de reverter os padrões da moralidade. </b> Proclamavam a depravação do caráter como força viril e a impureza sensual como verdadeira virtude e poder. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Culpado de orgulho intelectual e auto-suficiência. </b> Consideravam-se mais sábios que Deus e imaginavam-se mais experientes que as gerações do passado. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. Culpados de indulgência alcoólica. </b> Mediam a força pela dissipação e os excessos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. Culpados de corrupção. </b> Vendiam a sua integridade por prata quando em exercício de cargos públicos e roubavam ao pobre inocente seus direitos legais nos tribunais. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">C. A Sentença de Deus: Derrota e Devastação por um Inimigo </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Estrangeiro. 5:24-30. </b></p>
<p class="calibre2">Como planta murcha, podre nas raízes, que subitamente se desintegra na baga, ou como restolho seco que subitamente começa a queimar ao contato da fagulha mais insignificante, assim tão rapidamente Israel se desintegrada. Sua secura espiritual brotava de sua rejeição insolente da Palavra de Deus (v. 24). Por isso o Senhor <i class="calibre3">estende</i> <b class="calibre1">a sua mão</b> (v. 25); isto é, seu poder miraculoso seria voltado contra eles e não contra os seus inimigos. Seus cadáveres jazeriam como lixo nas ruas. Os agentes desta vingança seriam os invasores de uma terra distante (a Assíria e a Babilônia, por exemplo) – e não da Síria ou outras terras vizinhas, – e seus ataques seriam espetacularmente súbitos. Os guerreiros inimigos seriam ferozes e cruéis, e seus exércitos engoliriam a Palestina como a maré alta. (Estas especificações se cumpriram em Nabucodonosor depois de sua vitória em Carquemis, em 605 A.C.). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 6 </b></p>
<p class="calibre2">Sermão IV. O Profeta Purificado e Comissionado por Deus. 6:1-13. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A. A Visão de Deus em Sua Santidade. 6:1-4. </b></p>
<p class="calibre2">A morte de Uzias em 740 ou 739 A. C. marcou a passagem de uma idade de ouro, de vigor espiritual em Judá (pelo menos até que o rei pecasse por presunção dez anos antes de sua morte); e Acaz, seu neto incrédulo, talvez já exercesse alguma influência no governo de Jotão. </p>
<p class="calibre2">Para o desanimado profeta, ao se ajoelhar em oração no Templo em Jerusalém, o Senhor concedeu uma visão transformadora de Sua glória . </p>
<p class="calibre2">Assim ele assegurou a Isaías que, apesar da aparente vitória da maldade sobre a terra, o Senhor Jeová continuava reinando onipotente sobre o Seu trono celestial, adorado pelos poderosos anjos celestiais (simbolicamente representados pelos querubins de seis asas). Até os alicerces do Templo terrestre tremeram sob o estrondo do coro angelical, e o santuário se encheu de fumaça do incenso da oração de adoração. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">B. Confissão, Purificação e Santificação. 6:5-7. </b></p>
<p class="calibre2">Como poderiam os lábios impuros repetir o hino angélico? Sua consciência pesava sob o sentimento de uma fraqueza e fracasso pessoais. Ele nada mais podia fazer que confessar a sua incapacidade e condição decaída. Mas a graça redentora de Deus apressou-se em atender à sua necessidade, aplicando aos seus lábios uma brasa do altar do incenso (originalmente do altar do holocausto; cons. Lv. 16:12). Isaías foi assim purificado e equipado para o louvor, a oração intercessória e proclamação da palavra de Deus. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">C. Resposta e Comissionamento do Crente Submisso. 6:8-13. </b></p>
<p class="calibre2">Cada crente é salvo para servir; ele é, <i class="calibre3">ipso facto</i>, uma testemunha divina desde o momento da conversão. Mas observe que Isaías foi convidado por meio da pergunta: <b class="calibre1">Quem há de ir por nós? </b> (v. 8). Deus só pode usar serviço espontâneo e cheio de amor. Ao lado da tripla exclamação "Santo" de 6:3, esta referência feita a nós talvez aponte para a pluralidade trinitária que há em Deus (embora possa também incluir os anjos como associados a Deus em ponto de vista e propósito comuns). </p>
<p class="calibre2">Isaías foi desse modo comissionado a pregar a mensagem de Deus fiel e destemidamente, embora o seu ministério pudesse resultar em rejeição e aparente fracasso. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. </b> Traduza isto, como exige a sintaxe hebraica: <i class="calibre3">Continue ouvindo</i> e <i class="calibre3">continue vendo</i>. Tendo sido prevista a rejeição da mensagem de Isaías por Israel, ela já seria como se não tivesse sido ouvida. E a sua falta de vontade em lhe dar ouvidos resultaria em cegueira judicial dos seus corações. (Por amor da clareza sua resposta negativa está no modo imperativo, embora é claro que o profeta não teria citado essas palavras exatas ao se dirigir ao povo.) <b class="calibre1">13. </b> Todavia seu trabalho não seria em vão, pois após a total destruição da invasão caldaica aqui profetizada (resultando em completa despovoação da tona), a declina parte da população deportada de Judá retomaria – <b class="calibre1">tomará</b> (pois é assim que este verbo deveria ser traduzido à vista do significado do nome do filho de Isaías, <i class="calibre3">Shear-jashub</i> – <b class="calibre1">Um-resto-volverá</b> – no próximo capítulo). Isto é, um restante retornaria à Palestina pela fé, confirmando nos promessas divinas de estabelecê-los. </p>
<p class="calibre2">Contudo, até esse remanescente. seda consumido pela invasão e pela guerra (notadamente no tempo de Antíoco IV da Síria). Israel só se perpetuaria pela fidelidade de um remanescente ainda menor, <b class="calibre1">a santa </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">semente</b>, que brotaria do toco da derrubada árvore de Judá. (O terebinto e o carvalho são especialmente sujeitos à produção de tais brotos em seus tocos.) </p>
<p class="calibre2">VOLUME II. EMANUEL. 7:1 - 12:6. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 7 </b></p>
<p class="calibre2">Sermão l. O Emanuel Rejeitado pela Sabedoria do Mundo. 7:1-25. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A. O Povo de Deus Enfrenta o Perigo. 7:1, 2. </b></p>
<p class="calibre2">A Síria e o Reino do Norte, Israel, formaram uma aliança contra o perigo de um império assírio reavivado, e tomaram a decisão de introduzir Judá em sua coligação, ainda que significasse depor Acaz e substituí-lo por um rei fantoche, o filho de Tabeel (veja Albright, "The Son of Tabeel", BASOR, § 140, págs. 34, 35). Conduzindo seus exércitos nas invasões vitoriosas registradas em II Cr. 28, eles fizeram tremer de medo aos homens de Judá, mesmo em número bem menor, comandados por seu rei ímpio. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">B. A Promessa do Livramento de Deus. 7:3-9. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. </b> Acaz inspecionou o suprimento de água da cidade preparando-se para o cerco que estava para vir (provavelmente em 735 A. C.). Deus revelou ao profeta os pensamentos exatos que passavam pela mente do rei e orientou-o a enfrentar Acaz, levando consigo o jovem <i class="calibre3">Shear-</i></p>
<p class="calibre2"> <i class="calibre3">Jashub</i>, provavelmente por causa da bendita promessa contida em seu nome – <b class="calibre1">Um-resto-volverá</b> (do cativeiro). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. </b> Sem mencionar anteriormente os pecados não renunciados do rei, Deus, através de Isaías, fez-lhe uma promessa de livramento prático, tratando-o com benevolência, ainda que não merecida. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Dentro de sessenta e cinco anos Efraim será destruído. </b> Isto é, em cerca de 669 A. C. (computando a partir de 735). Realmente, Samaria caiu dentro de onze anos. (722 A. C.) e sua população foi deportada além da Assíria. Mas o estabelecimento de colonizadores não israelitas pelo governo parece que não aconteceu de maneira generalizada até o reinado de Assurbanipal (669-626) – um fato mencionado em Esdras 4:10, onde os imigrantes referem-se ao rei da Assíria, chamando-o de Asnapar (ou <i class="calibre3">Osnapar</i>). Com este fluxo estrangeiro, o Reino do Norte foi realmente "destruído" etnicamente, e os poucos israelitas nativos que ficaram na terra foram assimilados. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. </b> Aqui está implícita uma ameaça a Peca, embora não seja explícita. Observe que os judeus (vós) tinham de aceitar e confiar nesta promessa divina se quisessem "permanecer", isto é, receber benefícios práticos do juízo derramado sobre seus aliados do norte. Se deixassem de fazê-lo, suas condições piorariam pois se tornariam súditos da Assíria. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">C. A Promessa Divina Desdenhada pela Incredulidade. 7:10-12. </b></p>
<p class="calibre2">O Senhor ofereceu um milagre confirmatório para incentivar a fé de Acaz, convidando-o a pedir o que quisesse. Podia ser qualquer coisa entre os céus e a terra em baixo. Mas Acaz, tendo resolvido colocar sua confiança na Assíria, despediu Isaías com um pretexto hipocritamente piedoso de uma proibição generalizada em Dt. 6:16. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">D. O Livramento Divino Reafirmado e a Promessa do Seu </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Libertador. 7:13-25. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Eis que a virgem conceberá. </b> A palavra para <b class="calibre1">virgem</b> aqui foi cuidadosamente escolhida. Etimologicamente <i class="calibre3">'almâ</i> não significa necessariamente uma <i class="calibre3">virgo intacta</i> (virgem intacta). Contudo, no uso real das Escrituras Hebraicas, só se refere a uma virgem casta e solteira (até onde o contexto o prova). Isto se encaixa bem na mãe em perspectiva mencionada nesta situação. Julgando de 8:1-4, a mãe típica era uma profetiza que veio a ser a esposa de Isaías pouco tempo depois desta profecia ter sido pronunciada. Portanto ela era uma virgem no tempo em que esta promessa foi feita. Ela serve como figura da Virgem Maria, que permaneceu virgem até mesmo depois da milagrosa conceição pelo Espírito Santo. O filho desta profetiza, de maneira correspondente, era uma figura do Emanuel Messiânico, conforme logo veremos a seguir. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Manteiga e mel</b> era a dieta padrão daqueles que viviam na terra devastada que revertera em pastagens. Tal dieta o filho da profetiza deveria comer como resultado das depredações assírias, como também das depredações das nações vizinhas (cons. II Cr. 28). Leia conforme a E.R.A., quando souber, e não conforme a E.R.C., até que saiba (no hebraico, ambos os significados são admissíveis). Isto é, quando atingir a idade da responsabilidade legal (sem dúvida os doze anos de idade). Isto deveria ter acontecido em 721, após as campanhas destruidoras de Salmaneser V e Sargão. Certamente por volta de 721 Damasco foi abandonada (tendo sido capturada pela Assíria em 732) e Samaria do mesmo modo (que caiu em 722). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. O Senhor fará vir sobre ti. </b> Sobre Acaz e seu povo, porque recusaram-se a confiar nEle. O rei da Assíria, isto é, opressão sem paralelo e a tirania do Império Assírio. Este castigo por vir sobre Judá está detalhadamente descrito no restante do capítulo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Às moscas que há no ... Egito, e às abelhas ... na terra da </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Assíria. </b> Uma advertência sobre o encontro entre os exércitos (notadamente em Elteke em 701) das forças rivais do Egito e da Assíria. </p>
<p class="calibre2">Suas tropas sem dúvida varreram toda a terra de Judá em busca de provisões e suprimentos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. Uma navalha alugada</b> era o futuro rei Senaqueribe, que arrasou a maior pane de Judá em 701, destruindo quarenta e seis cidades (de acordo com seus próprios registros) e levando cativos cerca de 200.000 pessoas. Os assírios eram alugados no sentido de que foram primeiramente subornados por Acaz para intervirem no Ocidente (II Cr. 28:21). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21, 22. </b> Aqui encontramos novamente a <b class="calibre1">manteiga e mel</b> como o alimento de sobreviventes esparsos em uma terra de campos e pomares arruinados e cidades desoladas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. </b> Naturalmente em tais áreas as terras ficariam desvalorizadas e os campos reverteriam em jovens florestas nas quais seria possível caçar animais selvagens (v. 24) ou onde se poderia criar gado (v. 25). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Sermão D. O Livramento Messiânico Prefigurado. 8:1 – 9:7. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 8 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A. O Nascimento de uma Criança Prefigurando a Queda dos </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Inimigos de Judá. 8:1-4. </b></p>
<p class="calibre2">Deus disse a Isaías, antes mesmo que se casasse com sua noiva, que ela lhe daria um filho, ordenando-lhe que inscrevesse o nome da criança em uma tábua como se fosse um registro público diante de duas testemunhas de boa reputação. <i class="calibre3">Maher-Shalash-Hash-Baz</i>, significando <b class="calibre1">"Rápido-despojo-presa-segura" </b>, devia indicar o assalto vitorioso da Assíria em Damasco e Samaria. Este assalto esmagaria nimbos esses reinos antes que o menino atingisse idade suficiente para dizer "mamãe" ou "papal", isto é, dentro de três anos. (Esta profecia se cumpriu na tomada de Damasco e na espoliação de Sanaria em 732 por Tiglate-Pileser III.) </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">B. A Louca Escolha da Sabedoria Deste Mundo. 8:5-8. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. As águas de Siloé</b> ou Siloam. Uma fonte agradável e benéfica que havia em Jerusalém, tipo do reino de Deus no coração do crente submisso. O povo que se esquecera de Deus regozijava-se em (ou melhor, por causa de) Rezim de Damasco e Peca de Samaria, por terem sido derrotados por Tiglate-Pileser. (Deduz-se daí que esta parte do capítulo foi escrita dois ou três anos mais tarde que o episódio do cap. 7.) <b class="calibre1">8. </b> As palavras <b class="calibre1">ó Emanuel</b> aqui são muito significativas. O filho de Isaías era nada mais nada menos que um tipo de Emanuel, <b class="calibre1">Deus </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">conosco. </b> O nascimento da criança devia ter evocado esta grata exclamação dos pais enquanto observavam o cumprimento da palavra de Deus. Mas desse momento em diante, Israel se tornou a terra do prometido Redentor, o antitipo messiânico de <i class="calibre3">Maher-Shalash-Hash-Baz</i>. </p>
<p class="calibre2">Apesar de assolada pela invasão assíria, ela permaneceu a terra da promessa por causa do Messias. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">C. Triunfo Final da Graça de Deus. 8:9-15. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. </b> Embora os povos pagãos se esforçassem ao máximo para extinguir a luz de Israel, finalmente teriam de fracassar, porque "Deus está conosco" ( <i class="calibre3">'immânû'el</i>). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. </b> Isaías e seus discípulos não deviam ser intimados com a <b class="calibre1">conjuração</b> de seus compatriotas que os acusavam de conspiradores contra o seu país em oposição à aliança de Acaz com a Assíria. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. </b> Por mais desfavoráveis que as presentes circunstâncias fossem, os verdadeiros crentes santificariam a Jeová. continuando a considerá-Lo supremo no governo dos negócios humanos e como cumpridor de Suas promessas. Eles deviam temer e reverenciar tão somente a Ele. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. </b> Os apóstatas de Judá tropeçariam em Sua palavra (a qual desprezaram), o que lhes resultaria em destruição e danação. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">D. O Remanescente Fiel Confia em Deus Somente. 8:16-22. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. </b> Agora que a profecia de Isaías se tornara pública, ela devia ser selada até o dia de seu cumprimento, quando Deus a autenticaria com os acontecimentos da história. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Os filhos que o Senhor me deu</b> eram, sem dúvida, <i class="calibre3">Shear-Jashub</i> e <i class="calibre3">Maher-Shalash-Hash-Baz</i>, com seus nomes de significado profético. </p>
<p class="calibre2">(Hb. 2:13 indica que aqui baías fala de si mesmo e seus filhos como figuras de Cristo e Seus filhos comprados com Seu sangue, que são sinais e maravilhas do Senhor.) <b class="calibre1">19. </b> Espíritos familiares e feiticeiros eram muito consultados naquele tempo em que o povo tinha perdido a fé nas Escrituras. Como os espíritos hoje em dia, pretendiam ter comunicação com os mortos. Eis a razão da pergunta retórica: A favor dos vivos se consultarão os mortos? <b class="calibre1">20. </b> Todas as opiniões, religiões ou filosofias humanas são válidas apenas quando concordam com a Palavra de Deus – a única medida absoluta de verdade espiritual. 21,22. Uma descrição da desilusão e desespero trágico daqueles que confiam em alguma coisa além da Palavra de Deus. Jamais verão a alva ou, o livramento jamais se files despontará. Eles mergulharão na noite eterna da perdição com maldições amargas e vãs em seus lábios. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 9 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">E. Livramento Vindouro Através de um Rei Divino. Reis 9:1-7. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. </b> Este versículo deve ter a seguinte construção: <b class="calibre1">Mas para a terra </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">que estava afligida não continuará a obscuridade</b> (isto é, a terra da Galiléia). <b class="calibre1">Nos primeiros tempos tornou desprezível a terra de Zebulom </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">e ... Naftali</b> (permitindo que se colocassem sob o jugo direto da Assíria; cons. II Rs. 15:29); mas nos últimos tempos tornará glorioso o caminho do mar, etc. (enviando Seu Filho a morar na Galiléia e a desempenhar a principal pane do seu ministério ali; cons. Mt. 4:13-17). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3-5. Tens multiplicado este povo; </b> isto é, com o acréscimo da igreja gentia, a qual, no século vindouro, se uniria aos cristãos judeus para cumprimento da Grande Comissão de Cristo, fazendo a colheita dos redimidos de toda a terra. Compare com a declaração de Cristo sobre a alegria dos trabalhadores em Jo. 4:36. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. </b> No tempo por vir, todos os inimigos e perseguidores do povo de Deus serão totalmente esmagados (como a hoste midianita foi derrotada por Gideão há muito tempo atrás). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Porque toda bota</b> (E.R.A.; melhor do que a tradução da E.R.C., <b class="calibre1">armadura</b>) <b class="calibre1">Com que anda o guerreiro no tumulto da batalha, e toda </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">veste revolvida em sangue serão queimadas, servirão de pasto ao fogo. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isto se refere à destruição completa de todas as armas de opressão</b> – tanto no julgamento temporal da queda dos impérios, como no Armagedom nos "últimos tempos". </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. </b> Aqui temos delineado o caráter do Emanuel que efetuará este livramento. Ele virá ao mundo como criancinha nascida ao povo hebreu, um presente misericordioso de Deus para eles. (Contraste com a violenta negativa da fé muçulmana que declara que Deus jamais teria um filho, conforme a Sura 112 do Corão.) Ele regerá o reino de Deus com autoridade divina. Ele será <b class="calibre1">Maravilhoso, Conselheiro. </b> Isto é, como pessoa de duas naturezas distintas – Deus e Homem – será realmente uma maravilhosa vinda de Jeová; e como Aquele único que tem as palavras de vida eterna, será um conselheiro sem igual. Como Deus Forte (um termo explicitamente aplicado a Jeová em Dt. 10:17; Is. 10:21; Jr. 32:18), Ele será o irresistível campeão nas batalhas (conforme esta palavra "forte" dá a entender) que ganhará a vitória final na arena da história. Como <b class="calibre1">Pai da Eternidade</b> (literalmente), Ele será não só o Senhor da eternidade mas também o autor da vida eterna dos redimidos. </p>
<p class="calibre2">Como o <b class="calibre1">Príncipe da Paz</b> Ele concederá o que <i class="calibre3">shalom</i>, "paz", implica em seu sentido completo: saúde para a alma doente de pecado; um relacionamento forte e sadio entre os pecadores e Deus, como também entre os pecadores e seus companheiros; e uma condição estável de justiça e prosperidade universais prevalecendo no mundo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. </b> Como antítipo do Rei Davi, e como seu descendente e herdeiro, este Prometido reinará sobre o povo de Deus para todo o sempre (cons. II Sm. 7 :16). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Sermão III. A Orgulhosa Samaria Destinada ao Exílio. 9:8 – 10:4. </p>
<p class="calibre2">Mesmo depois da desastrosa invasão do Reino do Norte por Tiglate-Pileser em 732 (o ano no qual ele também destruiu o Rei Rezim de Damasco), os efraimitas continuaram cegamente ignorando a última advertência de Deus. Eles se vangloriavam de que reconstruiriam sua terra devastada tornando-a mais forte e mais gloriosa do que fora antes (vs. 9b, 10). Mas logo viria o dia quando até mesmo seus antigos aliados da Síria e Filístia se ajuntariam aos exércitos atacantes da Assíria para a final extinção de Samaria. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14, 15. </b> Todas as camadas dirigentes, que não se arrependeram nem se voltaram para Deus e que foram infiéis à sua responsabilidade, seriam totalmente destruídas, com os seus filhos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18-21. </b> O pecado traz em si mesmo as sementes de sua própria retribuição e destruição. Além das agonias da fome haveria os horrores da guerra civil entre Efraim e Manassés, as duas tribos principais componentes do Reino do Norte (sem dúvida envolve as outras tribos também). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 10 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10:1-4. </b> Aqueles juízes injustos e oficiais do governo que abusavam do poder oprimindo o seu povo e pronunciando sentenças e decretos injustos para seu próprio ganho pessoal teriam suas iniqüidades devidamente castigadas diante do tribunal da justiça de Deus. Perderiam todas as suas propriedades desonestamente adquiridas quando os invasores estrangeiros os despojassem de tudo o que tinham, levando-os como miseráveis prisioneiros para o cativeiro. A vossa glória. Os tesouros e valores que tinham em substituição de Deus (a verdadeira glória de Israel). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Sermão IV. O Império Mundial Esmagado; o Glorioso Império Futuro. 10:5 - 12:6. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A. O Instrumento do Juízo Divino a Ser Julgado Por Sua Vez. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10:5-34. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5,6. </b> Não através do seu próprio poder humano, mas pela ação soberana de Deus é que a Assíria tinha poder para castigar Israel e pôr em ação o desprazer punitivo de Deus contra as nações pagãs. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. </b> As cidades aqui mencionadas eram notadamente poderosas e defendidas por fortes exércitos mas ficaram desamparadas diante do avanço da Assíria. Os vencedores se vangloriavam que venceram sozinhos todos esses reinos e os deuses que ali se adoravam. A insignificante e pequena Judá com seus deuses débeis, declararam, cairia facilmente. Mas tal desacato para com Jeová resultaria em completa destruição deste império altivo quando dele não precisasse mais. Os governadores humanos não passam de instrumentos nas mãos de Deus, e eles são loucos quando se vangloriam contra Aquele que os usa para Seus próprios propósitos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. </b> Deus aqui foi chamado de <b class="calibre1">Luz de Israel. </b> Seu fogo de julgamento consumiria os pagãos tão ferozmente como se seus invencíveis exércitos não passassem de um simples canteiro de sarça. A floresta das árvores vistosas, representando seus altivos líderes, seria de tal maneira devastada por este fogo que uma criancinha contaria facilmente o número dos restantes. (Tudo isto se cumpriu entre 612, a queda de Nínive, e 605, a Batalha de Carquemis.) <b class="calibre1">20-23. </b> Enquanto os impérios pagãos tivessem o seu dia de glória e desaparecessem, o senhor declarou, o fraco e desprezado povo de Deus continuaria existindo através da história. Através de disciplina divina seria ensinado a confiar só no Senhor para sua salvação. Novamente a esperança de Israel torna a ser colocada no remanescente dos verdadeiros crentes que retornariam do cativeiro. Por menor que fosse o seu número, depois que o juízo de Deus se desencadeasse sobre a nação apóstata, o futuro seria deles. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24-27. </b> Eles deviam confiar nestas promessas de Deus e não temer os conquistadores cruéis que pareciam conseguir realizar tudo o que desejavam. Pois esses inimigos também seriam rapidamente destruídos, como foram os midianitas por Gideão, Ou os egípcios que afogaram no mar Vermelho. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">28-34. </b> No presente, os assírios irresistivelmente passariam de uma fortaleza judia para outra (seu plano de marchar está predito em detalhes); mas eles um dia seriam decepados e cairiam como gigantesca árvore sob o machado do lenhador. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 11 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">B. O Messias Para Restaurar e Reinar. 11:1-16. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1, 2. </b> O Messias (que estabelecerá um império justo e piedoso, o oposto da Assíria) será um descendente da prometida linhagem de Davi, Deus o declara aqui. Depois de derrubada a árvore de Davi ficando apenas o toco, este <i class="calibre3">neser</i> ou <b class="calibre1">rebento</b>, um significativo título messiânico, brotará. Ele será sobrenaturalmente dotado pelo sétuplo Espírito Santo de Deus. Portanto, ele administrará um governo perfeitamente justo, pois nenhum litigante ou requerente astuto será jamais capaz de enganá-lo com falsas evidências (v. 3). Mais ainda, ele defenderá os direitos dos indefesos- e dos pobres (especialmente dos mansos que são perseguidos por sua fidelidade a Deus) contra os ricos e influentes. Tal como um cinto mantém a roupa no lugar, assim o padrão divino de santidade será a constante e unificadora força do governo do Messias (v. 5). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6-9. </b> As condições do império de Cristo serão de harmonia e paz, com base na verdadeira religião. A figura dos ferozes animais predatórios vivendo em paz com os fracos e indefesos simboliza a remoção de toda a hostilidade natural e temor entre os homens. (As referências ao <b class="calibre1">pequenino</b>, no v. 6, e à <b class="calibre1">criança de peito, </b> no v. 8, claramente impedem que interpretemos as bestas como diversos tipos de homens.) <b class="calibre1">9. </b> A base desta harmonia edênica será o conhecimento pleno e adequado de Deus que toda a humanidade possuirá então, e que até a criação refletirá (cons. Rm. 8:21). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10-16. </b> O reino messiânico será introduzido por uma segunda (v. 11) restauração dos judeus (que claramente exclui a referência ao retorno com Zorobabel em 537 A. C. e indica uma restauração nacional de magnitude comparável). Desta vez o povo esparso virá de todas as direções geográficas: leste – Assíria, Elão, Shinar; oeste – as ilhas do mar; norte Hamate ; e sul – Egito, Patros ou Egito Superior, e Cush ou Etiópia. Todas essas diferentes regiões não foram envolvidas no retorno de 537 A.C. Não só os judeus, mas também as nações gentias ( <i class="calibre3">gôyîm</i>) se reunirão sob o padrão da cruz (v. 12), para formação de uma Igreja Judio-Gentia até os últimos tempos. Mais ainda, naquele tempo não haverá mais uma fenda entre as tribos do norte e do sul, mas os israelitas cristãos constituirão um povo único e harmonioso. Além disso, o povo de Deus triunfará sobre todas as nações ainda não convertidas à sua volta (como a Filístia, Edom e Moabe que cercavam a antiga Israel). As barreiras naturais do Eufrates e do Nilo serão removidas e a comunicação entre todas aquelas regiões antes hostis será fácil e desimpedida quando o Príncipe da Paz governar sobre elas. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 12 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">C. Ação de Graças e Triunfo dos Redimidos de Cristo. 12:1-6. </b></p>
<p class="calibre2">Temos aqui uma linda peã de louvor expressando a alegria de um povo completamente submisso à vontade de Deus e à Sua disciplina, e completamente contente com Sua graça. Este hino dos crentes do milênio fornece certeza de que apesar dos impedimentos apresentados pelos desobedientes e apóstatas da raça escolhida, o perfeito plano de Deus para essa raça será completamente realizado no final da história humana. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">VOLUME III. TEMA DO JUÍZO SOBRE AS NAÇÕES GENTIAS. </p>
<p class="calibre2">13:1 - 23:18 Sentença I. Queda da Babilônia; e a Descida do Seu Rei ao Hades. </p>
<p class="calibre2">13:1- 14:27. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 13 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A. A Queda da Babilônia. 13:1-22. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. </b> Sentença ( <i class="calibre3">massa’</i>) também traduzido por oráculo, como se significasse um simples elevar da voz do profeta (de <i class="calibre3">nasa’</i>, "elevar"). </p>
<p class="calibre2">Mas a julgar pelo seu uso, parece melhor entendê-lo como aquilo que se levanta – um peso. Isto é, um peso de juízo divino que um ofensor deve carregar. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Tiranos. </b> Os chefes babilônios. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. </b> Os persas sob Ciro, o Grande, são profeticamente chamados de <b class="calibre1">meus consagrados</b> por Deus porque Ele lhes ordenou que derrubassem a Babilônia. Observe que eles deviam vir de <b class="calibre1">um país remoto</b> (v. 5) e não de alguma região vizinha. A Pérsia ficava bem a leste do Elão, cerca de 560 quilômetros da Babilônia. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. </b> Aqui o <b class="calibre1">dia do SENHOR</b> ( <i class="calibre3">Jeová</i>) declaradamente não é escatológico, mas refere-se aos acontecimentos de 539 A. C. Contudo esta queda da Babilônia é profeticamente típica da derrota da Babilônia dos últimos tempos (Ap. 14 :8), à qual o terrível fenômeno meteórico de 13:10 se aplica particularmente (cons. Mt. 24:29). Isto se deduz pela referência ao <b class="calibre1">mundo</b> ( <i class="calibre3">tebel</i>) em 13:11, e não ao Império Caldaico apenas. </p>
<p class="calibre2">Mas os versículos <b class="calibre1">14-16</b> certamente se aplicam a 539, pois a menção dos <b class="calibre1">medos</b> no versículo 17 torna isto claro ("Medos" era um nome mais familiar no tempo de Isaías do que "Persas", que ainda era então desconhecido aos asiáticos ocidentais). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19-22. </b> Nestes versículos o Senhor prediz muito definidamente a final extinção da Babilônia histórica de maneira totalmente permanente. </p>
<p class="calibre2">Posteriormente a história comprova o cumprimento literal desta profecia, pois a Babilônia ficou completamente desabitada lá pelo século XVII A.C. O local abandonado tem sido supersticiosamente considerado terrível pelos povos da língua árabe, o <i class="calibre3">árabe</i> (v. 20), desde então. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 14 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">B. A Queda do Rei da Babilônia. 14:1-27. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1,2. </b> O ímpio Poder Mundial da Babilônia será esmagado, mas o povo de Deus emergirá triunfante no final. Até as nações pagas se file ficarão sujeitas (através da conquista espiritual do Evangelho e mediante a poderosa imposição do governo de Cristo no "final dos tempos"). Os gentios ajudarão na restauração de Israel à posição de terra prometida. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3-11. </b> Um hino de triunfo sobre a Babilônia derrotada (tanto a cidade histórica como a escatológica) <b class="calibre1">8. Ciprestes e cedros. </b> Ambos são literais (uma vez que foram poupados do desflorestamento dos madeireiros caldeus) e simbólicos – representando outras nações na floresta da humanidade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. </b>O <b class="calibre1">Além</b> ou o <i class="calibre3">Sheol</i>. Um nome para a habitação generalizada dos mortos antes da ressurreição de Cristo. Mas aqui representa a habitação dos espíritos dos altivos governantes que desafiaram a Deus nas dispensações passadas. Estes estão representados como dando as boas vindas à chegada do rei da Babilônia com maliciosa satisfação, pois toda a sua breve glória terrena já terá sido extinguida, como foi a deles. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12-20. Lúcifer. </b> O nome romano para a estrela da manhã (heb. </p>
<p class="calibre2"> <i class="calibre3">hêlêl</i>, "a brilhante"), a qual logo desaparece diante do esplendor muito maior do sol. Este título foi concedido ao rei da Babilônia, não se referindo a ele como indivíduo humano específico (como Belsazar, por exemplo), mas como representante ou incorporação de Satanás, que é considerado o poder por trás do trono real. O orgulho titânico e a ambição expressas nos versículos 13, 14 estão deslocados em quaisquer lábios que não sejam os de Satanás. A poesia épica do ugarita cananeu geralmente se refere à "montanha do Norte" ou <i class="calibre3">Sapunu</i> (equivalente ao heb. <i class="calibre3">sâphôn</i> usado aqui) como sendo a habitação dos deuses. A ignominiosa queda do tirano da Babilônia, aqui descrito profeticamente, cujo cadáver jaz insepulto e desonrado, reflete Satanás, seu senhor. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21-27. </b> Esta passagem reverte mais particularmente à queda da Babilônia histórica em 539, e a permanente extinção de seu poder e posteridade. Como confirmação antecipada desta promessa referente à Babilônia, o Senhor predisse a catástrofe mais iminente dos exércitos da Assíria (o suserano da Babilônia na ocasião) na Palestina (v. 25), que aconteceu quando da invasão de Senaqueribe em 701 A. C. Todos esses desastres nas nações vizinhas demonstrariam o poder de um Deus único e verdadeiro, o Deus de Israel (vs. 24, 27). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Sentença II. A Queda da Filístia. 14:28-32. </p>
<p class="calibre2">Os filisteus, em sua guerra contra Acaz, tinham recentemente tomado quatro grandes cidades judias (II Cr. 28:18). Mas aqui são advertidos da retribuição vindoura através de Ezequias, a serpente do versículo 29, e dos posteriores príncipes judeus da dinastia hasmoneana (como Jônatas Macabeu, que incendiou Asdode e Asquelom e competiu Gaza a se render). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">31. Do norte vem fumaça</b> refere-se às devastações futuras de Sargão (20:1) e Senaqueribe (mencionada em seu registro de campanhas em 701). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">32. </b> Os enviados filisteus tinham portanto de ser enviados para casa com a declaração de que a única e verdadeira -segurança de Judá se encontrava em Jeová, o seu Deus. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Sentença III. A Queda de Moabe. 15:1 – 16:14. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 15 </b></p>
<p class="calibre2">Temos aqui uma visão das terríveis depredações que os assírios infligiram às diversas cidades de Moabe que ao mencionadas através de todo o capítulo 15. Embora os moabitas tenham sido implacáveis inimigos de Israel, o profeta só podia chorar de compaixão diante do espetáculo da sangrenta crueldade do conquistador e das deprimentes fileiras dos refugiados infligindo de suas cidades condenadas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. As águas de Dimom ... cheias de sangue. </b> Um jogo de palavras entre o hebraico <i class="calibre3">dâm</i>, "sangue", e <i class="calibre3">Dimom</i>, que talvez seja uma variação sinistra do nome Dibom mais familiar. Os <b class="calibre1">leões</b> aqui mencionados talvez se refiram à Judá triunfante em um período posterior, ou talvez a Esaradom, o assírio (que registra a vitória sobre Mutsuri, o rei moabita), ou até mesmo aos caldeus de um período subseqüente. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 16 </b></p>
<p class="calibre2">O capítulo 16 apresenta um pronunciamento relacionado mas separado, ocasionado pela futura fuga dos refugiados moabitas a Sela, capital de Edom (que era aliada de Moabe). De seu asilo em Edom eles foram convidados a se submeterem ao povo de Deus, pois Jeová é o seu único refúgio seguro. Seu trono será um dia estabelecido em Jerusalém, a capital de Davi (uma predição sobre a segunda vinda de Cristo). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16:3. </b> Uma convocação a Judá para que mantenha um testemunho piedoso e para que demonstre compaixão para com os refugiados moabitas. 6-12. O profeta apresenta os motivos da tragédia moabita: seu orgulho arrogante (tão claramente evidenciado na "Pedra Moabita" do Rei Mesa). Ele prossegue com uma descrição de sua futura devastação às mãos de Senaqueribe (que registra a submissão de Quemosnadade, rei de Moabe). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. </b> Quanto aos <b class="calibre1">fundamentos</b> (E. R. C.) de Quir-Haresete, traduza de acordo com a E.R.A., <b class="calibre1">pastas de uvas. </b> Eram ofertas que já não poderiam mais ser feitas aos ídolos adorados por causa da destruição de todas as vinhas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Mar. </b> Possivelmente o Mar Morto, ou ainda os celebrados tanques de Hesbom. Isaías não podia deixar de lamentar a destruição derramada por toda a bela e sorridente terra de Moabe. Em vão seus crentes rodeariam os altares pagãos de seus altos; seus deuses imaginários seriam desprovidos de poder para salvá-los. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13, 14. Dentro em três anos. </b> Uma data mais precisa para esta invasão. O tempo foi sem dúvida revelado em 704 A. C. e referia-se à vinda de Senaqueribe, três anos mais tarde. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 17 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Sentença IV. A Queda de Damasco e Samaria. 17:1-14. </b></p>
<p class="calibre2">Este capítulo é contemporâneo de Isaías 7, e prediz a queda da coligação do norte no reinado de Acaz. Tiglate-Pileser deixada Damasco em um montão de ruínas em 732 A.C.; do mesmo modo suas cidades vassalos, tais como Aroer perto de Rabate-Amom. A glória de Damasco seria removida junto com a do Israel do Norte (que alcançara tais alturas sob o governo de Jeroboão II, 782-753 A. C.). Só um remanescente lamentavelmente pequeno das dez tribos é o que restaria, como as últimas espigas de trigo ou as últimas olivas deixadas após a colheita. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7-11. </b> Uma predição dizendo que estes últimos sobreviventes dos trágicos acontecimentos de 722 (quando Samaria seria tomada por Sargão e de portada para a Assíria) se arrependeriam. Renunciariam às suas imagens de escultura e os seus <b class="calibre1">postes-ídolos</b> (v. 8; <i class="calibre3">'asherîm</i> pilares de madeira ou troncos de árvores representando a esposa consorte da divindade adorada nos "altos"). Eles se voltariam com fé para Jeová o <b class="calibre1">Santo de Israel</b> (v. 7). (Cons. o registro da grande celebração da Páscoa em II Cr. 30:1-22, na qual participaram os crentes dos sobreviventes samaritanos. Mas talvez a perspectiva aqui também seja escatológica.) O motivo dessa futura devastação era, obviamente, o fato de terem abandonado o verdadeiro Deus, que era sua única força verdadeira para resistir aos conquistadores pagãos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12-14. </b> Uma descrição gráfica da invasão futura pelos exércitos assírios, com seus vários contingentes de súditos-aliados sob a liderança de Senaqueribe (herdeiro dos conquistadores de Damasco e Samaria). </p>
<p class="calibre2">Deus subitamente repreenderia os assírios, declara a profecia, em uma noite de terrível praga e destruição. Assim Ele fará finalmente com todos os Seus inimigos e os exércitos que estes comandam contra a Sua causa. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 18 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Sentença V. A Queda e Conversão da Etiópia. 18:1-7. </b></p>
<p class="calibre2">Sob a liderança de Pianqui, os etíopes estabeleceram a Vigésima Quinta Dinastia no Egito, e Sabaca, o filho de Pianqui (chamado "Sô" em II Rs. 17:4) encorajou Oséias de Israel na última revolta infrutífera contra a Assíria. Sabaca também se aliou a Merodaque-Baladã da Babilônia, e foi mais tarde um incentivo para Ezequias se rebelar contra Senaqueribe, que finalmente esmagou as forças etíope-egípcias em Elteque, em 701. Tirraca, o sobrinho de Sô, dirigiu um novo esforço egípcio, mas foi finalmente esmagado por Assurbanipal em 567. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. </b> Aqui os etíopes são identificados como oriundos da terra onde o Nilo Azul se ajunta ao Nilo Branco – <b class="calibre1">cuja terra os rios dividem</b> – sendo de estatura alta e de pele lisa. Eles seriam podados como ramos, diz o profeta, e suas carcaças cairiam na batalha para serem consumidas pelos abutres. Contudo, algum dia, os etíopes prestariam o seu tributo a Deus e viriam a Sião como verdadeiros crentes. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Sentença VI. As Aflições do Egito. 19:1 - 20:6. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 19 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A. A Subjugação do Egito. 19:1-25. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-10. </b> Isaías apresenta as aflições da guerra civil, da conquista assíria, da seca e da devastação que sobreviria ao Egito nas próximas décadas. Jeová demonstraria Sua soberania para descrédito dos falsos deuses do Egito. A guerra civil começaria através da Dinastia Líbia (XXII) entrechocando-se com os etíopes e com os saítas da Dinastia XXIV, e assim loucamente prepararia o caminho através do mutuamente destrutivo conflito para a cruel subjugação de todos por Esaradom da Assíria (v. 4). Isto aconteceria em 671, e o governo assírio duraria dezenove anos. A ruína economia do Egito ficaria assegurada por uma seca prolongada e terrível (vs. 5, 6), na qual o Nilo não transbordaria. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. A relva que está junto ao Nilo. </b> Portanto não haveria peixes para pescar nem linho para fiar. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Grandes (fundamentos, </b> E. R. C.). Antes, <i class="calibre3">tecelões</i>. Portanto, traduza-se: <i class="calibre3">E seus tecelões serão esmagados, todas os jornaleiros andarão de alma entristecida</i>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11-15. </b> Os egípcios se orgulhavam de serem o povo mais sábio e mais culto. Mas se comprovariam ser totalmente loucos e incapazes ao se depararem com os futuros golpes da tragédia e seus líderes conflitantes os levariam à ruína. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Zoã</b> ou Tanis era uma capital no norte perto das fronteiras do Sinai. <b class="calibre1">Mênfis</b> ficava mais ao sul no ápice do Delta. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. </b> Todas as camadas sociais seriam lançadas em estado de desemprego e necessidade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16-25. </b> Mas Deus ainda tinha um brilhante futuro guardado até mesmo para esta terra excessivamente pagã. Em primeiro lugar, os egípcios tremeriam diante do poder terrível do Deus de Israel quando Ele os julgasse, especialmente quando os exércitos vingadores de Nabucodonosor invadissem sua terra em perseguição aos judeus que ali se refugiassem (cons. Jr. 46:24-26). Então eles reconheceriam que Jeová intervirá na história. Mais tarde, os imigrantes judeus exerceriam uma influência poderosa sobre o Egito. Estabeleceriam colônias judias consideráveis em pelo menos cinco das cidades egípcias, uma das quais seria Heliópolis. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. </b> A palavra <i class="calibre3">Heliópolis</i>, "Cidade do Sol", aqui foi deliberadamente alterada, em um jogo de palavras, traduzindo-se para <i class="calibre3">cidade da destruição</i>. Haveria até um altar erguido para Jeová no Egito (v. 19; levantado por um sacerdote chamado Onias no refilado de Ptolomeu VI), como um penhor da posterior conversão de egípcios ao cristianismo. </p>
<p class="calibre2">Deus lhes enviaria um salvador (Alexandre, o Grande) para libertá-los dos seus opressores persas, como garantia desse Salvador divino que os libertaria do governo de Satanás. 21-22. Provavelmente uma referência à cristianização da terra. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23-25. </b> Uma previsão do relacionamento harmonioso a ser estabelecido pela expansão do Evangelho por todas as terras do Crescente Fértil antes da conquista maometana. E isto, por sua vez, não passa de um vislumbre dessa paz final e mais duradoura que será estabelecida entre o Oriente e o Ocidente no tempo do Messias. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 20 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">B. O Egito Será Dominado pela Assíria. 20:1-6. </b></p>
<p class="calibre2">Este oráculo foi provavelmente revelado um pouco depois daquele do capítulo 19, pois desenvolve a predição feita em 19:4. Pelo menos, ficou claro o ano exato do cumprimento da profecia. Foi em 711 A. C. </p>
<p class="calibre2">quando o Rei Sargão enviou Tartã (v. 1; <i class="calibre3">tartanu</i> em acadiano), seu "principal general", para tomar a cidade filistéia de Asdode. Azuri, rei de Asdode, foi deposto (de acordo com os <i class="calibre3">Anais</i> de Sargão), e uma revolta iniciada por Iatna foi abafada. Esta profecia sobre a desgraça e derrota do Egito foi feita cerca de quarenta anos antes da Conquista Assíria. O Egito mereceu severo castigo porque pretendeu servir de libertador de Israel e lhe fez promessas que não foi capaz de cumprir, desviando os hebreus de uma confiança integral em Deus somente. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 21 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Sentença VII. A Babilônia Será Derrotada e Seus Ídolos </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Destruídos. 21:1-10. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. O deserto do mar. </b> A planície aluvial da Babilônia, formada pelo Eufrates e o Tigre com seus diversos tributários. Numerosos pântanos e lagos pouco fundos sempre se formavam quando os canais de drenagens eram negligenciados ou ficavam avariados. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. O pérfido ... destruidor</b> ( <i class="calibre3">comerciante</i>) aqui mencionado é a Babilônia caldaica, amadurecida para o juízo. <b class="calibre1">Elão</b>. Pérsia. O Elão era mais conhecido como Pérsia no tempo de Isaías, e foi mais tarde incorporado ao território da Pérsia propriamente dita. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3,4. </b> Para um homem com a natureza compassiva de Isaías, a visão da sangrenta carnificina nas cidades invadidas da Babilônia, quando os exércitos de Ciro forçavam o caminho para a Capital, teve um efeito profundamente perturbador, como o de um terrível pesadelo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. </b> Na visão profética ele viu os príncipes da Babilônia, descuidados em seu falso sentimento de segurança, banqueteando-se com Belsazar. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Uma tropa. </b> Contingentes da cavalaria e homens a camelo eram pane característica dos exércitos medo-persas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Então gritou como um leão. </b> Tão intenso foi o sentimento do atalaia profético. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. </b> Este é o primeiro pronunciamento de juízo sobre a civilização degenerada e idólatra que a Babilônia representava; a última se encontra em Apocalipse 14 e 17. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. </b> Isaías viu a Babilônia totalmente derrotada e batida, como trigo sobre a eira. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Sentença VIII. Derrota de Edom; Vitória de Israel. 21:11,12. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Dumá. </b> Edom. Ao que parece um jogo de palavras agourento, segundo o qual a sílaba principal do nome se encaixa em uma palavra que significa <i class="calibre3">silêncio</i> (usado em relação ao reino dos mortos no Sl. 94:17; 115:17). Isaías, como o atalaia, anuncia aos idumeus do Monte Seir que a manhã do livramento está ralando para Israel, mas a noite da derrota e da escravidão logo cairá sobre Edom. Que os idumeus, portanto, busquem a Jeová em arrependimento e fé. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Sentença IX. Dedã e Quedar Serão Derrotadas. 21:13-17. </p>
<p class="calibre2">Aliados aos filisteus, esses árabes do norte saquearam Jerusalém no reinado de Jeorão (cerca de 845 A.C.). Mais tarde foram derrotados por Uzias. Mas aqui são advertidos dos golpes mortais que receberiam dos assírios (como Senaqueribe, por exemplo) e dos caldeus (como Nabonidus, que fez de Tema sua segunda capital). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 22 </b></p>
<p class="calibre2">Sentença X. Previsão da Queda de Jerusalém; Eliaquim Substitui Sebna. 22:1-25. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A. A mundana Jerusalém Será Destruída. 22:1-14. </b></p>
<p class="calibre2">Jerusalém está localizada sobre duas ou três colinas no meio de vales rodeados por notáveis cadeias de montanhas. Como cenário das revelações concedidas aos profetas de Deus, esse local foi apropriadamente intitulado <b class="calibre1">o Vale da Visão. </b> Os jerusalemitas, do alto dos telhados de suas casas, descortinariam a aproximação dos exércitos atacantes da Babilônia. Apesar do iminente perigo, os judeus se entregaram aos frívolos prazeres e à indulgência carnal. E se deparariam com a tragédia total. Seu rei (Zedequias) tentada inutilmente fugir da cidade. Destruição lamentável seria destinada à cidade e ao povo (v. 4). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5-11. </b> O profeta dá detalhes do cerco que está por vir (589-587 A.C.), no qual os soldados súditos de Quir lutariam nas fileiras dos persas do Elão (cons. 21:2). Os arranjos materiais para a defesa da cidade (a refortificação das brechas e a guarda do precioso reservatório de água) seriam inúteis, porque os judeus se recusariam a confiar no seu Deus, sua única defesa garantida contra o mundo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12-14. </b> A insistência do Senhor a que se arrependessem foi recebida com cinismo e indulgência carnal crassa. Mas o amor paternal de Deus não pode ser assim tão espalhafatosamente ignorado e desprezado sem as mais severos conseqüências. Este oráculo deve certamente se referir ao começo da invasão de Senaqueribe, quando Judá errou e preferiu confiar na ajuda do Egito, enfrentando a vingança da Assíria. Foi preciso os horrores da invasão de 701 A.C. para fazer Jerusalém se arrepender e renovar sua submissão a Deus. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">B. Um Corrupto Oficial Substituído por um Servo Público </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Piedoso 22:15-25. </b></p>
<p class="calibre2">À luz do contexto precedente, parece que podemos presumir que Sebna, o tesoureiro real, era um líder da facção pró-Egito nos conselhos de estado. Na confiança de que sua posição era segura, ele ordenou que lhe preparassem uma suntuosa tumba, não percebendo que poderia ser demovido de seu cargo, morrendo pobre em uma terra distante. (Em 701 ele foi realmente substituído por Eliaquim, de acordo com II Reis 18:18, embora ainda fosse secretário do serviço governamental.) Mas Eliaquim ( <i class="calibre3">Deus estabelecerá</i>) era um verdadeiro e devotado seguidor de Deus e portanto representa o remanescente dos verdadeiros crentes que se opuseram à aliança com o Egito idólatra. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22, 23. A chave da casa de Davi</b> refere-se à posição de alta confiança e influência que Eliaquim desfrutava como primeiro ministro de Ezequias (Ezequias era da dinastia de Davi). Sua posição era tão firme quanto uma <b class="calibre1">estaca</b> na parede de uma casa, e sua glória e prosperidade passariam à sua família e descendentes. Muitos interpretam o versículo 25 como uma predição da queda final de Eliaquim. Mas à vista do <b class="calibre1">lugar firme</b> do versículo 23 (o qual, certamente, foi declarado pelo próprio Deus) parece melhor entender isto como referindo-se não a Eliaquim, mas a outros que falsamente se supunham tão seguramente estabelecidos quanto ele, mas que não deram seus corações a Jeová como ele fizera, e que portanto um dia seriam destituídos. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 23 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Sentença IX. Queda e Escravidão de Tiro. 23:1-18. </b></p>
<p class="calibre2">Tiro representa o materialismo desapiedado de um grande centro comercial. Através de Jezabel, filha do rei de Sidom e Tiro, ela exercia uma influência perniciosa em Samaria, e dirigia um comércio vigoroso de escravos israelitas (Amós 1:9). Foi forçada a capitular diante da Assíria em 664; Nabucodonosor arrasou-a deixando apenas a cidade da ilha, no século sexto; e Alexandre demoliu completamente a cidade da 1flla em 332 A. C. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. De Quitim</b> (E. R. A.) ou <i class="calibre3">Chipre</i>, viriam as melancólicas notícias da queda de Tiro. Isto significaria a ruína do comércio com Társis (localizada na Sardenha ou Espanha) e para as colônias fenícias por todo o Mediterrâneo generalizadamente. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. </b> Não mais poderiam os produtores do <b class="calibre1">Egito</b> – <i class="calibre3">Shior</i> (ASV), um tributário do Nilo – vender seus bens preciosos nos mercados de Tiro. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Sidom</b> seria envolvida na mesma calamidade, e sua população dizimada seria reduzida. 8-12. Jeová seria o autor desse destino (como o cumprimento desta predição demonstrada amplamente), que serviria de juízo não só para Tiro mas a todo o ponto de vista mundano por ela representado. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Canaã</b> ( <i class="calibre3">cidade mercante</i>). Originalmente o nome da lã púrpura tingida com múrice fenício, que formava a base do comércio com outras nações. Então o nome passou a ser aplicado aos mercadores generalizadamente. Mesmo em Chipre os refugiados não encontrariam segurança (pois esta ilha se tornaria tributária da Assíria e seus sucessores). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13-18. </b> Tiro se eclipsaria durante setenta anos, entre o desastroso cerco de Nabucodonosor e a queda da Babilônia em 539. A Versão de Berkeley faz de <b class="calibre1">terra dos caldeus</b> (v.13) um vocativo, dando a entender diretamente que os tiros é que não mais seriam; os assírios tornariam sua terra em um lugar para as bestas feras perambularem. Foram presumivelmente os caldeus que inventaram as máquinas usadas nos cercos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. </b> Tendo perdido sua independência, a cidade teria de alcovitar a luxúria e os desejos dos seus conquistadores, como se fosse uma mulher das ruas. Sob os persas, Tiro desfrutou de muitos favores e recuperou-se bem da repressão dos caldeus. Mas mesmo o persa Ciro competiu Tiro e Sidom a contribuir materialmente para a reconstrução do Templo de Jeová em Jerusalém (Ed. 3:7) – um cumprimento parcial de Is. 23:18. </p>
<p class="calibre2">Atualmente Tiro é praticamente uma região deserta, e muito provavelmente vai continuar servindo apenas como símbolo histórico do futuro poder comercial e materialismo capitalista dos "últimos tempos". </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">VOLUME IV. REPREENSÕES E PROMESSAS GENERALIZADAS. I. </p>
<p class="calibre2">24:1 – 27:13. </p>
<p class="calibre2">Delitzsch descreve estes quatro capítulos como um final apropriado, um aleluia conclusivo, da narrativa reveladora da justiça divina para com as nações. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 24 </b></p>
<p class="calibre2">Sermão I. Juízo universal para o Pecado Universal. 24:1-23. </p>
<p class="calibre2">O juízo que foi particularizado nos capítulos 13-23 para cada uma das nações envolvidas com a Palestina agora está sendo apresentado como iminente a ser derramado sobre a terra como um todo. O verso 4 torna claro que terra aqui deve significar "todo o mundo habitado" e não simplesmente a <b class="calibre1">terra</b> (da Palestina), como a <b class="calibre1">terra</b> do v. 3 poderia ser diferentemente interpretada. Aqui se tem em vista justamente duas classes de homens: a sociedade perversa e corrupta deste mundo; e o povo fiel a Deus. Sem distinção quanto à classe ou condição, a ira do Todo-Poderoso está para ser derramada sobre todas as pessoas do mundo; e todos os prazeres do pecado ser-lhe-ão arrancados. Só um mínimo remanescente (vs. 6, 13) sobreviverá a esta destruição geral. </p>
<p class="calibre2">Por outro lado, haverá um grupo de crentes por todo o mundo que se regozijará com esta operação da justa condenação do pecado por Deus (vs. 14-16). No presente, conforme Isaías reconhece com tristeza (v. 16b), parece que a impiedade triunfa vitimando o devoto povo de Deus. Mas um destino terrível aguarda cada cidadão da terra conforme o mundo se aproxima de um catastrófico fim (v. 19). E os altivos governadores humanos serão lançados na prisão do inferno para aguardarem o juízo final de Deus (v. 22). Então a glória de Deus será revelada (quando Cristo retornar para reinar sobre a terra) em tal resplendor que a luz do sol e da lua empalidecerão de insignificância. Jerusalém será a capital do império messiânico, e seus fiéis seguidores se aquecerão na sua radiância (cons. os vinte e quatro anciãos em Ap. 4:4; 7:11; 14:3) </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 25 </b></p>
<p class="calibre2">Sermão II. Jeová Louvado como Libertador e Confortador de Sião. </p>
<p class="calibre2">25:1-12. </p>
<p class="calibre2">Como porta-voz do povo da aliança divina, o profeta dá expressão ao louvor de adoração do Senhor por Sua maravilhosa providência e Sua conduta para com os homens. Através dos séculos o Santo impõe as suas leis a todos aqueles ofensores que a transgrediram. A mais forte será destruída e desfeita em ruínas se os seus habitantes não tiverem fé em Deus. Mal os fiéis e obedientes serão preservados e protegidos através dos anos. Apesar das provas e desvantagens, eles sobreviverão através dos séculos mesmo depois que os mais arrogantes impérios humanos tiverem se desfeito em pó. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Neste monte. </b> Monte Sião. <b class="calibre1">Todos os povos</b> sem dúvida inclui os cristãos gentios, que estarão incluídos nas bênçãos do Israel espiritual. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Coisas gordurosas. </b> Pratos especiais preparados com azeite de oliva e tutano, grandemente apreciados pelos semitas. <b class="calibre1">Vinhos velhos bem </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">clarificados</b> (ou "sem resíduo") eram vinhos filtrados, constituindo uma bebida transparente e muito saborosa. Estes detalhes sobre alimento e bebidas simbolizam os deleites e as satisfações nutritivas do Evangelho. </p>
<p class="calibre2">Talvez também simbolizem "a ceia das bodas do Cordeiro" (Ap. 19:9). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. A coberta. </b> O véu de cegueira espiritual que encobre as almas dos incrédulos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Para sempre</b> e não <i class="calibre3">em vitória</i> (uma vez que <i class="calibre3">lanesah</i> tem esse significado em qualquer outro lugar; contudo <i class="calibre3">nesah</i> significa "glória" em duas outras passagens do V. T. ). Esta promessa se refere à vitória final dos céus (cons. I Co. 15:54; Ap. 21:4). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Moabe</b> representa aqui o mundo obstinadamente hostil e incrédulo, cujas tropas que se opõem a Deus serão exterminadas na destruição final. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Seus muros. </b> Dirige-se diretamente a Moabe. Todas as fortificações do mundo rebelde se comprovarão incapazes contra Deus. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 26 </b></p>
<p class="calibre2">Sermão III. Hino de Ajuda pela Consolação de Judá. 26:1-21. </p>
<p class="calibre2">1. Os santos redimidos virão em multidões aos portões de Jerusalém no final dos tempos, cantando hinos de louvor (donde a propriedade de chamá-los de Judá, pois <i class="calibre3">Yehûdâ</i> significa "Louvor"). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. </b> Constituirão <b class="calibre1">a nação justa</b> porque estará revestida da justiça de Crista e habitada pelo Espírito de Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. </b> Sua característica fé evangélica será expressa como fé completa na suficiência de Deus e na perfeição de Sua vontade. Perfeita paz. Mais literalmente, <i class="calibre3">paz paz</i> ( <i class="calibre3">shalom shalom</i>), que significa "uma paz que realmente é paz", e não essa paz espúria e temporária que é tudo que os homens podem conceder. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Confiai. </b> Os redimidos testificarão prontamente da fidelidade eterna de Jeová. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. </b> Os <b class="calibre1">aflitos</b> e os <b class="calibre1">pobres</b>. Aqui (como acontece nos profetas e nos Salmos) os humildes, os perseguidos, o povo de Deus desprezado que sofre dificuldades e discriminações nesta vida. Eles verão o poder e as pretensões do mundo esmagados. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. O desejo da nossa ama. </b> Eles serão totalmente envolvidos pela verdade e glória de Deus. Isto inclui tudo o que Ele tem revelado sobre a Sua pessoa e vontade (pois tudo isto se entende pelo uso da palavra <i class="calibre3">nome</i> no hebraico), especialmente no Seu caráter de Jeová (o Deus misericordioso que mantém a Sua aliança), pois esse é o Seu "nome comemorativo". Seu desejo e oração mais ardentes (v. 9) serão "Venha a nós o teu reino!" <b class="calibre1">10. Perverso. </b> Os pecadores obstinados, os réprobos que rejeitam a fé no Evangelho (cons. "os ímpios" do Sl. 1). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Tu as fazes. </b> Os redimidos confessarão que não são justos à parte de Jeová, e foi Ele que realizou Suas próprias boas obras através deles (quando Lhe entregaram seus membros como instrumentos de Sua justiça). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Outros senhores. </b> Provavelmente deuses falsos e não governadores estrangeiros. São considerados como alternativas falsas do Senhor, que eles perversamente preferiram em outros tempos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. </b> Agora estão <b class="calibre1">mortos, </b> pois suas "vidas" dependiam de seus agora desaparecidos devotos; também não <b class="calibre1">tornarão a viver</b>, pois seu culto foi para sempre abandonado. (O cristianismo aboliu para sempre o culto de todos os deuses pagãos conhecidos pelos israelitas.) <b class="calibre1">15. Aumentaste o povo. </b> Este notável <i class="calibre3">aumento</i> do povo de Deus aponta para a inclinação da Igreja Gentia mundial; eis também o motivo do alargamento das fronteiras do Reino. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16, 19. Derramaram as suas orações. </b> Israel clamou a Jeová repetidas vezes em períodos da mais. profunda desgraça (comparados à agonia do parto) e frustração pungente – (<b class="calibre1">o que demos à luz foi vento</b>). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Não nasceram. </b> Antes, <i class="calibre3">não caíram</i>. Isto é, "não caíram em combate sob nossa violenta investida" (não se refere ao parto, como alguns mestres interpretam). Judá, aquele que fala aqui, refere-se aos santos mortos (v.19) chamando-os de <b class="calibre1">nossos mortos</b> – falando a Deus – <b class="calibre1">e meu </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">cadáver</b>. Esta é a mais explícita profecia do V. T. sobre a ressurreição corporal dos crentes. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20, 21. </b> O convite confortador de Deus ao Seu povo. Eles deverão se refugiar nEle durante o sinistro período da Tribulação, quando Ele estiver punindo os não convertidos por causa de sua rebeldia e por causa de seus crimes sangrentos, que serão trazidos à luz no Juízo Final. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 27 </b></p>
<p class="calibre2">Sermão IV. Os Opressores Serão Punidos mas o Povo de Deus Preservado. 27:1-13. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. O dragão. </b> Uma criatura simbólica (refletindo os mitos dos semitas pagãos), representando o mundo arrogante e turbulento em revolta contra Deus. Mais particularmente representa os sucessivos impérios mundiais do Egito, da Assíria (associados com o Tigre de águas ligeiras) e da Babilônia (associada com o Eufrates serpenteante). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. </b> No final dos tempos haverá ocasião para uma bendita contraparte do fúnebre Hino da Vinha de Isaías. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. </b> Israel redimido constituirá uma vinha que o Deus santo devidamente protegerá contra os seus inimigos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. </b> Leia-se de acordo com a Versão Berkeley: <i class="calibre3">Não há indignação em mim. Quem me dera encontrar espinheiros e abrolhos</i> (nela), <i class="calibre3">para repeli-los e queimá-los totalmente</i>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Que ... se apoderem. </b> Até mesmo um espinheiro, isto é, um inimigo do povo de Deus, terá oportunidade de receber o perdão e a graça. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Dias virão em que Jacó lançará raízes ... </b> Quando se fala de Israel enchendo a terra com frutos, a referência é à expansão do Cristianismo (que é a fé do verdadeiro Israel de Deus). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7-12. </b> Deus revela o Seu plano para o futuro de Israel: sobrevivência através da provação; purificação pelo sofrimento; e destruição para todos os seus inimigos. Traduza-se o versículo 7 de acordo com Delitzsch: <i class="calibre3">Ele a feriu</i> (isto é, Israel) <i class="calibre3">como fere o seu feridor, ou foi ela morta como morreram aqueles que Ele matou? </i> Isto é, Deus feriria Israel apenas para castigá-la; Ele feriria seus inimigos para destruí-los para sempre. Leia-se o versículo 8 (Berkeley): <i class="calibre3">Expulsando-a, mandando-a embora, Ele contendeu com ela. Ele a removeu com Seu rude sopro como no dia do vento oriental</i>. Isto se refere, naturalmente, ao cativeiro da Babilônia. O vento oriental duna do cálido Deserto da Síria. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. </b> A profecia se refere ao futuro completo abandono da idolatria da pane de Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Cidade fortificada. </b> As aparentemente inexpugnáveis capitais dos conquistadores de Israel, como, por exemplo, Nínive e Babilônia. </p>
<p class="calibre2">Seus habitantes não tinham entendimento espiritual; eles não receberiam compaixão (tal como seria concedida à exilada Judá.) <b class="calibre1">12. O seu cereal. </b> O remanescente reunido e convertido de Israel. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">VOLUME V. MALDIÇÕES SOBRE OS INCRÉDULOS DE ISRAEL. 28:1 - 33:24. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 28 </b></p>
<p class="calibre2">Sermão I. Julgamento dos Bêbados Efraimitas e Zombadores Judeus. 28:1-29. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A. Destino dos Bêbados de Efraim. 28:1-8. </b></p>
<p class="calibre2">O moribundo Reino do Norte foi apresentado como uma advertência para o Reino de Judá. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. </b> Embora o <b class="calibre1">certo homem valente e poderoso de Deus, </b> a Assíria, se destinasse a desferir o golpe final da destruição, os efraimitas continuaram a confiar na fertilidade do seu solo e na sua prosperidade econômica, vivendo uma vida de libertinagem e deboche – na qual até mesmo os homens religiosos participavam com excesso repulsivo (vs. 7, 8). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. </b> Em contraste com esta glória evanescente e carnal de Efraim está o próprio Senhor, que é a verdadeira e única glória de Israel, e que um dia será reconhecido como tal pelo remanescente dos verdadeiros crentes. Ele os fortalecerá com justiça no juízo e vitória na guerra. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">B. A Zombaria de Judá Respondida com as Promessas </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Messiânicas de Deus. 28:9-22. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9,10. </b> Estes versículos dão-nos a resposta sarcástica do partido pró-assírio do Rei Acaz, que resistiu ao impacto das palavras de Isaías registradas nos parágrafos anteriores. Eles zombavam de suas observações chamando-as de "moral de Escola Dominical" apropriada para as crianças, mas inteiramente irrelevante para homens adultos que entendiam a arte da política prática. Eles repudiavam os ensinamentos proféticos como se fossem triviais <b class="calibre1">preceito sobre preceito, preceito e </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">mais preceito. </b> <b class="calibre1">11-13. </b> A solene resposta a essas zombarias. Deus lhes oferecera segurança e paz se confiassem nEle e se Lhe submetessem; mas eles preferiram confiar na Assíria (contra a Coligação do Norte). Portanto teriam de aprender com seus próprios erros pelo castigo recebido através daqueles que falavam uma língua estrangeira (pois a língua assíria era totalmente incompreensível para os hebreus, embora distantemente aparentada com a sua língua). Pelos golpes do martelo da desgraça e infortúnio cumulativos, teriam de aprender a amarga lição do <b class="calibre1">preceito </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">sobre preceito, preceito e mais preceito. </b> <b class="calibre1">14,15. </b> Estes zombadores são identificados como os altos oficiais do governo, que apoiaram a política estrangeira de Acaz de subornar a Assíria a que entrasse em um tratado de aliança. A Assíria manejava o seu poder nos interesses do inferno, e espalhava a morte e a destruição por onde passava. No entanto os judeus a escolheram, e não a Deus, para ser sua protetora, inutilmente supondo que poderiam assim escapar ao seu poder devastador. Fizeram um pacto com um poder pagão que considerava os tratados inconvenientes, como simples pedaços de papel – <b class="calibre1">por nosso refúgio temos a mentira. </b> <b class="calibre1">16. </b> Em contraste com esta supostamente inteligente diplomacia de poder político, Deus declara a verdadeira base da segurança de Israel: a pessoa e a obra do Redentor Messiânico. <b class="calibre1">Uma pedra</b> dá a entender que a obra expiatória de Cristo é a base sobre a qual Israel e a Igreja são edificadas; sem Ele e os Seus méritos, não haveria nenhuma Igreja. <b class="calibre1">Em </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Sião. </b> O indicado lugar de revelação, o único lugar de divulgação do único Deus verdadeiro; e do sacrifício sangrento, o único caminho da salvação. <b class="calibre1">Pedra já provada</b> (lit., <i class="calibre3">pedra de toque</i>), isto é, uma pedra sem defeitos ou rachaduras. Cristo provou ser capaz de enfrentar as mais sutis e astuciosas tentações que Satanás podia colocar em Seu caminho. <b class="calibre1">Pedra </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">preciosa, angular. </b> Ele vale mais que o mundo. Só Ele faz a diferença entre o céu eterno e o inferno eterno para o pecador. <b class="calibre1">Não foge. </b> Antes, <i class="calibre3">não fica nervoso</i> ou <i class="calibre3">alarmado</i> (cons. I Pe. 2:6). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. </b> O falso fundamento dos sábios do mundo teriam de ser violentamente varridos na catástrofe da invasão assíria, e o tratado da aliança feito por Judá se comprovada ser um refúgio falso. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. A vossa aliança com a morte. </b> A aliança com a Assíria seria anulada quando o governo assírio se voltasse contra Judá para tratá-la como um inimigo subjugado. Então Judá se juntaria a uma conspiração de revolta contra Sargão, mas mais especialmente contra Senaqueribe, quebrando assim solenes juramentos de fidelidade ao governo assírio. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. </b> As incursões punitivas dos assírios seriam periódicas e de intensidade crescente, até a terrível campanha de 701. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. A cama será tão curta. </b> Mesmo com a ajuda do Egito, os recursos de Judá seriam desgraçadamente insuficientes para enfrentar a pressão da Assíria. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Monte Perazim. </b> O lugar onde Davi, com a ajuda de Deus, derrotou os filisteus (lI Sm. 5:20). Mas agora esse poder de Jeová seria voltado contra Seus próprios filhos da aliança – <b class="calibre1">ato inaudito, </b> ao qual Deus foi competido por causa de sua desobediência. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23-29. </b> A situação de Judá está exposta como uma parábola. O fazendeiro não passa o arado por prazer, mas antes a fim de preparar a terra para a pretendida semeadura. Assim também Deus prepara o Seu jardim para a lavoura que pretende cultivar – da justiça de um povo santo. Para tal fim Deus tem de empregar a força cortante e esfaceladora dos juízos disciplinantes, perfeitamente ajustados às necessidades espirituais de Israel, exatamente como o fazendeiro (usando a inteligência que Deus lhe deu) usa os devidos instrumentos debulhadores para cada tipo de grão. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 29 </b></p>
<p class="calibre2">Sermão II. O Desastre Aguarda os Hipócritas. 29:1-24. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-4. </b> Os descuidados judeus tinham de ser humilhados e chamados à sobriedade diante de Deus. <b class="calibre1">Ariel</b> (E.R.C.), que significa <b class="calibre1">Lareira de Deus, </b> é um nome simbólico para Jerusalém, dando a entender que o fogo do juízo divino queimaria lá (quando os invasores espalhassem o fogo e a devastação até os seus portões). <b class="calibre1">Deixai as festas que completem o seu </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">ciclo</b> e não <i class="calibre3">que matem os sacrifícios</i> (AV). Os judeus eram fiéis na celebração das festas da Páscoa, do Pentecostes e dos Tabernáculos todos os anos, ainda que com mãos culposas, sem arrependimento. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Cercar-te-ei. </b> Por meio da instrumentalidade dos assírios em 701. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Desde o pó. </b> Jerusalém seria colocada em abjeta humilhação e extrema posição de súplica. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5-8. Como sonho ... será a multidão de todas as nações. </b> O Senhor subitamente dispersaria e destruiria esses pagãos assediadores. </p>
<p class="calibre2">Os exércitos de Senaqueribe interromperam o cerco para lutar contra os egípcios em Elteque. Foi na volta desta sua campanha vitoriosa que este golpe devastador predito por Deus aqui, caiu sobre eles. A perda de 185.000 homens em uma só noite foi como a devastação destruidora de uma tempestade ou de um redemoinho fortíssimo. Para os judeus o súbito desaparecimento do inimigo seria como o esmaecer de um pesadelo quando aquele que sonha desperta de seu torturado sonho. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9-12. </b> Uma reprimenda aos patrícios espiritualmente cegos de Isaías. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Estatelai-vos, e ficai estatelados, cegai-vos e permanecei cegos; </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">bêbedos então ... </b> Tal como o beberrão teria evitado sua condição de embriaguez abstendo-se do álcool, assim aqueles que a si mesmo se cegaram com a loucura do pecado e incredulidade, esquivaram-se de sua condição. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. O Senhor ... fechou os vossos olhos. </b> Cegueira judicial foi o resultado natural de terem inicialmente fugido da vontade de Deus revelada. Até mesmo os profetas profissionais perderam o contato com Deus e já não recebiam dEle nenhuma mensagem. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. De um livro selado. </b> A Bíblia e os oráculos dos profetas verdadeiros e fiéis de Deus permaneceram incompreensíveis e </p>
<p class="calibre2">irrelevantes aos "homens modernos" do século oitavo, que achavam que trilham avançado além dos seus antepassados na sua submissão fora de moda à autoridade da revelação de Deus. Não tendo portanto nenhuma autoridade fora de si mesmos e do seu raciocínio, não viam nem pé nem cabeça na mensagem de Deus para eles através das Escrituras. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13-16. </b> Estes versículos anunciam a sentença divina de cegueira judicial sobre todos aqueles que se iludiam com piedade simulada ou submissão dissimulada. Simples mandamentos de homens. Um simples princípio intelectual ensinado pela filosofia moral não é um substituto satisfatório para a verdadeira submissão do coração. O seu temor para com#o, ou piedade, era uma simples forma artificial, que não partia de um sincero amor a Deus sem segundas intenções. Qualquer noção de verdade espiritual que ainda tivessem lhes seria tirada até que ficassem sem nada além do agnosticismo estéril ou superstição pagã. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Escondem profundamente o seu propósito. </b> Os judeus viviam fazendo intrigas secretas com seus aliados pagãos, para cujo poderio militar eles olhavam com esperanças de livramento, quando deviam fazê-lo para Jeová. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Que perversidade a vossa! </b> Eles tentavam inverter os verdadeiros valores, colocando o homem no alto da escada e Deus em baixo, supondo que a coisa criada tivesse mais valor que o criador. Mas Deus não ficaria sujeito ao julgamento mesquinho do homem nem toleraria seu comportamento como se ele existisse de si próprio, independentemente da vontade divina. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17-24. </b> Uma profecia da final remoção da cegueira de Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Líbano</b> provavelmente representa o homem em seu orgulho. O orgulhoso será abatido; mas por causa desta humilhação, o arrependimento resultante faria o solo desobstruído brotar como um jardim frutífero ou um pomar ( <i class="calibre3">karmel</i>). Mas aqueles que agora produzem os frutos da justiça poderão mais tarde, por causa da falta de cuidado e negligência, reverter para uma floresta desordenada. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18, 19. </b> Deus promete um reavivamento em Israel, centralizado nos humildes e pobres do rebanho do Senhor. Então a cegueira e a surdez espirituais cederão lugar a uma prontidão para com as gloriosas verdades do Evangelho, e o resultado será um grupo alegre e cantante de crentes. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20, 21. Os que cogitam da iniqüidade. </b> Os materialistas rudes e inescrupulosos que dominavam a vida econômica e política de Israel deviam receber sua justa retribuição e serem removidos do reino de Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22-24. </b> O Redentor certamente fará executar o Seu plano perfeito para Israel, moldando os israelitas em um povo piedoso e reverente, depois que tiverem se arrependido e aberto os seus corações às verdades de Cristo. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 30 </b></p>
<p class="calibre2">Sermão III. Confiança no Egito Versus Confiança em Deus. 30:1-33. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A. A Futilidade da Aliança com o Egito. 30:1-17. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-5. </b> Aqui o Senhor pronuncia uma maldição sobre aqueles que buscam conselho humano em vez de divino, e seguem as regras da sabedoria do mundo. A <b class="calibre1">aliança</b> (E.R.A.; <b class="calibre1">conselho</b>, E.R.C.). Uma aliança secreta com o Egito para se desvencilhar do jugo da Assíria (uma política na qual Ezequias foi insensatamente atraído com a morte de Sargão, 705 A.C.). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Os príncipes. </b> Os nobres judeus incluídos na embaixada enviada à corte egípcia, que dirigiu as negociações em Hanes (a antiga <i class="calibre3">Hwtnn'-</i></p>
<p class="calibre2"> <i class="calibre3">nsw</i> egípcia – "Casa do filho do rei" – Heracleópolis), 80 quilômetros ao sul de Mênfis, como também em Zoã (ou Tanis) a noroeste de Delta. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6-17. </b> O Senhor aqui condena a embaixada ao Egito. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. A Besta do Sul</b> (ou Neguebe, o extremo sul de Judá, que se liga ao deserto do Sinai). Aquele que levava os enviados judeus e seus presentes destinados ao rei do Egito (Sabaca). O Neguebe é, certamente, a terra onde essas criaturas barulhentas viviam. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Gabarola</b> significa "insolente arrogância". Que nada faz. Mais literalmente, estão assentados; isto é, são indolentes. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. </b> Isaías devia inscrever em uma tabuinha, como num registro público, que Deus estava aborrecido com o povo de Judá que rejeitava a Sua palavra e pretendia esmagá-lo totalmente por causa de sua desobediência teimosa. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Dizei-nos coisas aprazíveis. </b> É muito atualizada esta exigência da congregação a que seus dirigentes temperem suas mensagens de acordo com os desejos e preferências do povo, e que não preguem alguma doutrina pouco popular derivada da Palavra de Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Não faleis mal do Santo de Israel. </b> Eles não queriam mais ouvir sobre o Deus da Bíblia, mas apenas sobre um Deus de amor injusto que não os perturbaria seriamente quando andassem buscando seus próprios desígnios e desejos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. </b> A parede de obstinação que edificaram para sua proteção entrada subitamente em colapso sobre eles e os esmagaria mortalmente. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. </b> Deus despedaçaria sua iniqüidade (ou o muro que a simbolizava) como se fosse um vaso de barro. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Não o quisestes. </b> Por intermédio dos seus profetas Deus os tinha advertido a que "retornassem" para Ele ; isto é, a que se arrependessem, e a que "descansassem" ou confiassem nEle, pois então Ele os libertaria do jugo da tirania do senhorio assírio. Mas eles preferiram depender dos carros egípcios, como se os cavalos e não o forte braço do Senhor dos exércitos pudessem garantir-lhes a vitória. Nos problemas que estavam para enfrentar, despojados do favor divino, eles não seriam nem sequer capazes de resistir a uma força inimiga que eles excederiam em número de mil para um (v. 17) e só alguns poucos refugiados esparsos sobreviveriam. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">B. Conforto para o Povo de Deus Castigado e Arrependido. 30:18-26. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Por isso o SENHOR espera. </b> Apesar da falta de fé da nação como um todo, Jeová tratava os israelitas com paciência (e não os destruiria totalmente) até que um remanescente penitente se voltasse com fé para Ele; pois Ele prazerosamente demonstrada neles as riquezas de Sua bondade e graça. Aqueles crentes perseguidos e altos que olhavam para Ele à espera de livramento veriam um dia o juízo que Ele infligiria aos ímpios. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. O povo habitará em Sião. </b> O propósito final para o Seu povo é que possa habitar em segurança e paz na santa cidade. Por isso tinha de prepará-los e ensiná-los (traduza <b class="calibre1">Mestre</b> no v. 20 e não <i class="calibre3">mestres</i>) através de aflição e provações, dando-lhes orientação certa para cada passo, impedindo que se desviassem. Assim, através do sofrimento Ele levaria Israel a desprezar seus falsos deuses, que não podiam salvá-los do desastre (v. 22) e a abjurar totalmente a idolatria. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23-26. </b> Evidentemente uma das glórias do Milênio (uma vez que este tipo de prosperidade não é adequada à existência celestial). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">25. No dia da grande matança</b> refere-se ao Armagedom, quando os baluartes dos perversos terão se desfeito em ruínas. A luz intensificada de 30:26 é símbolo do glorioso livramento e paz que haverá quando o reino de Davi for estabelecido sobre a terra. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">C. Destruição do Poder Mundial. 30:26-33. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">27, 28. </b> O profeta descreve, com rico simbolismo, a terrível devastação a ser executada sobre as nações rebeldes da terra no último grande conflito, um sinal da qual seria a imediata destruição do exército de Senaqueribe. Mas mesmo quando essas taças da ira divina estivessem sendo derramadas sobre o mundo perverso, o redimido povo de Deus habitaria em paz e alegria, reconhecendo que Ele está operando Seus propósitos de justiça e vindicando a autoridade de Sua santa lei diante dos anjos e homens. Os tamborins e as harpas de 30:32 constituem a orquestra que fada ecoar louvores ao Senhor em Jerusalém quando o exército assírio fosse destruído de maneira sobrenatural. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">33. Tofete</b> (E.R.C.). O nome de um lugar onde se adorava Moloque no Vale dos Filhos de Hinom, exatamente do lado de fora da extremidade sudoeste de Jerusalém. Ali, judeus idólatras, desde o tempo de Acaz, executavam abomináveis sacrifícios de crianças (II Reis 23:10), utilizando fornos especiais com este propósito. Possivelmente o rei aqui mencionado não é o rei da Assíria (pois Senaqueribe não teve um rim assina), mas antes Moloque, o deus-rei. Uma fornalha ou o Tofete da destruição estava sendo preparado para a Assíria semelhantemente à fornalha dos sacrifícios no Vale de Hinom. Talvez deva-se entender aqui o fogo do inferno do juízo final. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 31 </b></p>
<p class="calibre2">Sermão IV. Deus, não o Egito, Deve Ser a Defesa de Jerusalém. </p>
<p class="calibre2">31:1-9. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-3. </b> O desastre está aguardando aqueles que confiam na força humana mais do que em Deus. Os auxiliares (v. 3) eram, certamente, os egípcios, e os ajudados eram os judeus que efetuaram uma aliança com eles contra a Assíria. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4-9. </b> Deus defenderia Jerusalém sem ajuda humana. Primeiro Ele foi comparado a um leão, invencível e intrépido diante de todos os atacantes quando protege os seus. Depois o Seu cuidado atento foi comparado ao das aves que protetoramente pairam sobre os ninhos quando ameaçados. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Poupa-la-á</b> no versículo 5 é da mesma raiz de <i class="calibre3">pesah</i> ou Páscoa. A intimação a que se arrependam e abandonem a idolatria (v. 6) está acompanhada de uma garantia que os judeus sitiados em Jerusalém, na pior das situações, com os assírios trovejando diante dos seus portões, abandonariam os seus ídolos e se lançariam totalmente sobre Jeová. O versículo 8 contém uma predição muito notável que diz que nenhum exército humano destroçará o inimigo, mas um golpe direto de Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. A sua rocha, </b> isto é, a força dos assírios desapareceria da Palestina, fugindo para Nínive. A bandeira. Talvez a bandeira que os judeus usavam na batalha, a qual sem dúvida trazia o nome de Jeová sobre ela. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 32 </b></p>
<p class="calibre2">Sermão V. Livramento Final de Israel e Sua Renovação Espiritual. </p>
<p class="calibre2">32:1-20. </p>
<p class="calibre2">A destruição do exército assírio aponta profeticamente para o final conflito mundial, o qual introduzirá o governo de Cristo, o perfeito Rei de Israel. O reino de Cristo preencherá o ideal divino de uma nação santa, administrando uma justiça perfeita por toda a terra. O Rei divino fornecerá abrigo total a todos os que procurarem se refugiar nEle e satisfará suas almas sedentas com água viva. (Observe como todas essas bênçãos já estão à disposição na presente dispensação para aqueles que são cidadãos espirituais do seu reino invisível.) Ele concederá aos crentes a visão espiritual e um poder de ouvir que jamais falharão, um coração compreensivo e um testemunho luminoso resultantes da completa transformação do novo nascimento. Sob o Seu governo e influência, os homens já não serão mais enganados pelo príncipe das mentiras mas verão claramente a diferença entre a sabedoria moral e a loucura, discernindo como é fátua a vida entregue ao mal. Os padrões divinos de juízo finalmente se tornarão os padrões humanos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9-14. </b> O profeta emite uma advertência severa à sociedade feminina mundana de Jerusalém para que saiba a devastação da guerra acabará com seus rendimentos e a lançará na pobreza (v. 10). Elas, as mulheres, teriam de enfrentar grandes apuros e tristes lamentações quando suas mansões fossem destruídas e suas propriedades arruinadas se transformassem em lugares desertos na passagem do flagelo de Senaqueribe. (Virtualmente toda cidade judia além de Jerusalém foi saqueada e queimada na campanha de 701, e as localidades do interior ficaram despovoadas pela passagem dos assírios.) <b class="calibre1">15-20. </b> A luminosa promessa que apontava o futuro era que depois da completa devastação da terra (isto parece apontar para a futura invasão caldaica e mais além), o Espírito Santo seria derramado sobre o povo de Deus. Isto aconteceria no Pentecostes, como já sabemos agora, e o deserto árido de almas não convertidas seria transformado em jardins frutíferos. Mas à luz de 32:18 é necessário que se veja nisto também uma promessa do grande reavivamento dos "últimos dias". Junto com aquele misericordioso derramamento viria prosperidade sem precedentes e fertilidade, até mesmo em terras então estéreis. E as condições da justiça e paz salvaguardariam os produtos do trabalho de cada homem. A guerra seria completamente abolida, depois que a floresta do poder e orgulho humano fosse derrubada pelo granizo do juízo divino. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. </b> Isto parece se aplicar às terras bem aguadas e frutíferas a serviço de Israel nos últimos tempos, onde seu gado pode pastar desimpedido. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 33 </b></p>
<p class="calibre2">Sermão VI. Castigo aos Traidores e Triunfo de Cristo. 33:1-24. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-6. </b> Uma profecia do triunfo de Jeová sobre os assírios traidores. </p>
<p class="calibre2">Veja II Reis 18:14-36 quanto à narrativa de como Senaqueribe primeiramente aceitou a indenização que arruinou Ezequias, exigindo depois rendição incondicional. Os versículos 2, 3 expressam o apelo dos judeus crentes a Jeová pedindo livramento na crise vindoura, e sua admiração e louvor diante de Sua intervenção especial e derrota dos gentios invasores. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. O vosso despojo. </b> O profeta dirige-se diretamente aos assírios considerando-os um inimigo derrotado. O versículo 5 é uma afirmação da gloriosa soberania de Deus, que seria demonstrada no desastre assírio. </p>
<p class="calibre2">Em Sua Palavra revelada e no Seu santo Templo Ele encheu Sião de bênçãos de justiça e integridade, manifestando estas qualidades em Sua própria e maravilhosa maneira de tratar com Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Sabedoria e conhecimento. </b> Uma referência às bênçãos do reavivamento sob a liderança de Ezequias, especialmente nos últimos anos do seu reinado. <b class="calibre1">Teu</b> se refere à Judá daquela geração. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7-12. </b> Um quadro da situação de Judá quando Senaqueribe devastaria a terra, rejeitando desdenhosamente a paz oferecida por Ezequias. A anterior aceitação da indenização por parte dos assírios implicava em uma aliança de paz, que ele quebraria. Na situação extrema de desamparo em que Judá se encontrava, Jeová se levantaria para destruir o exército invasor, denunciando seu orgulho como coisa sem valor, e sua provocação como ocasião propícia para cumprimento de seu destino terrível. <b class="calibre1">Como se queima a cal</b> (v. 12) dá a entender que é uma queima tão completa, que só cinzas restariam, como o montinho que resta depois que a cal é quebrada. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13-16. </b> O Senhor faz todos os observadores notarem a moral do Seu juízo para com Senaqueribe. Os pecadores não convertidos de Judá ficariam consternados diante desta prova do poder de Deus, pois implica em uma ameaça que suas próprias iniqüidades também seriam visitadas. </p>
<p class="calibre2">Eles veriam que apenas um crente sincero e honesto pode se sentir seguro diante da chama perpétua da justa vingança de Deus – <b class="calibre1">chamas </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">eternas</b> (v. 14). A única segurança verdadeira é a vida piedosa que segue as leis divinas do modo prático. Nenhum lugar é tão seguro como o centro da vontade de Deus. Ali o crente está rodeado pelo cuidado protetor do Senhor e fica defendido contra todos os possíveis assaltos (v. 16). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17-24. </b> Esta passagem, a julgar pela declaração que Jerusalém será inviolável, é um vislumbre do reino milenial. Portanto o rei de Israel (v. 17) deve ser Cristo em seu esplendor real, reinando sobre um território mundial. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18, 19. </b> O Todo-poderoso profetiza a remoção completa do cenário dos "assírios" dos últimos tempos, depois de seu abortivo cerco a Jerusalém. O sossego imperturbável da Cidade Santa indica um período após a conclusão do "tempo dos gentios" (cons. Lc. 21:24). A presença de Jeová em uma Sião obediente e fiel assegurará sua defesa inexpugnável (v. 21). Ela será como uma cidade rodeada por fossos protetores – impenetráveis aos navios inimigos – e correntes férteis. Não um simples homem governa sobre Israel, e mas o próprio Deus Jeová, e isto garante sua libertação final. Mas o navio invasor da Assíria (figuradamente falando) cairá desamparado por terra, com suas talhas soltas; e todo o seu conteúdo será o despojo dos defensores hebreus. Até mesmo os judeus aleijados (v. 23) serão capazes de subir a bordo para pilhar o desamparado atacante. Não haverá mais doença espiritual na terra limpa e perdoada do Israel dos últimos tempos. </p>
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<p class="calibre2">VOLUME VI. REPREENSÕES E PROMESSAS GENERALIZADAS, II. </p>
<p class="calibre2">34:1 – 35:10. </p>
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<p class="calibre2"><b class="calibre1">Isaías 34 </b></p>
<p class="calibre2">Sermão I. Destruição Total do Poder do Mundo Gentio. 34:1-17. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-7. </b> A ira judicial de Deus será derramada sobre todas as nações rebeldes da terra e poderes satânicos. Aqui temos descrita a cena da carnificina que resultará da Batalha do Armagedom. O exército dos céus (v. 4) parece referir-se às forças angélicas que se opõem a Deus, em colaboração com a humanidade não convertida (cons. Ef. 6:12 – "as forças espiritual do mal, nas regiões celestes"; cons. Mt. 24:29; Ap. 6:12). </p>
<p class="calibre2">Também está envolvida uma remoção ou alteração dos céus (inferiores?) como são atualmente constituídos, introduzindo os '"novos céus e uma </p>
</body></html>