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<body class="calibre">
<p class="calibre2">nação mas também alcançam o mundo, enquanto os versículos 13-20 referem-se à vida pessoal do salmista. Alguns comentadores vêem aqui dois salmos distintos que foram reunidos em um só. Contudo, a experiência corporativa da nação forma um excelente cenário para a experiência individual do autor. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-4. </b> Chamado para o Louvor. <b class="calibre1">Aclamai a Deus ... salmodiai a </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">glória. </b> O salmista se refere a todo o mundo de uma só vez ao proferir o chamado e apresentar as devidas palavras para a expressão do verdadeiro louvor. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5-12. </b> O Testemunho da História. <b class="calibre1">Vinde e vede. </b> Os acontecimentos do êxodo do Egito e a primitiva história de Israel foram suficientemente notáveis para despertar o louvor a Deus pelos povos da terra. Evidências mais recentes de livramento também estão incluirias para justificar este chamamento universal para o louvor. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13-20. </b> A Experiência do Salmista. <b class="calibre1">Vinde, ouvi. </b> Aqueles que temem a Deus são chamados para testemunharem o escritor pagando o seu voto no Templo. Suas ofertas e sacrifícios são suplementados pelo seu testemunho público do que Deus fez por ele. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 67. Hino para uma Festa da Colheita </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Este pequeno salmo de ação de graças é notável por sua beleza, sua simplicidade e seu aspecto mundial. A ocasião de seu uso é provavelmente a que se verifica no versículo 6, onde o clímax está expresso em termos de ação de graças pela colheita. O hino talvez fosse parte de uma música para a Festa do Pentecostes ou a Festa dos Tabernáculos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1, 2. </b> O Propósito das Bênçãos de Deus. <b class="calibre1">Para que se conheça na </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">terra o teu caminho. </b> A conhecida bênção sacerdotal de Nm. 6:24-26 está adaptada para o uso na primeira pessoa a fim de fornecer a base para a grande missão de Israel. A maneira benévola de Deus agir está apresentada como o meio pelo qual todos o-s povos são levados a se voltar para Deus. Israel tem de ser a testemunha pela qual o conhecimento de Deus é espalhado por toda parte. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3,4. </b> Chamado para o Louvor Universal. <b class="calibre1">Louvem-te os povos. </b> O refrão nos versículos 3 e 5 parece introdutório, por causa da presença do <i class="calibre3">selá</i> no final do versículo 4 e por causa do desenvolvimento geral de idéias. Este chamamento para o louvor cheio de regozijo baseia-se na vindicação divina e orientação das nações. Esta é uma nota notavelmente universalista. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5-7. </b> A Esperança da Bênção Continua. <b class="calibre1">Deus ... nos abençoa. </b> O salmista repete o significativo refrão para corresponder às alegações introdutórias dos versículos 1 e 3. A declaração de que <b class="calibre1">a terra deu o seu </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">fruto</b> parece ser uma ligação óbvia do salmo com os alegres festivais da colheita. O versículo 7 desenvolve o pensamento do versículo 1 expressando esperança pela continuada bênção divina a fim de que a nação de Israel seja completa. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 68. A Vitoriosa Marcha de Deus </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Este salmo está composto de tais e tão diversos elementos que desafiam a classificação. Os versículos 1-18 são basicamente uma ode, enquanto os versículos 19-35 parecem-se mais aproximadamente com um hino. Divertes comentaristas têm reconhecido um grande número de formas, classificando-o como uma miscelânea de cânticos e hinos. O tema dominante parece ser a marcha de Deus como o vencedor do passado, presente e futuro. Os antecedentes do material se encontram em sua totalidade na história de Israel mais do que em um livramento específico. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-6. </b> Aparecimento de Deus como Líder. <b class="calibre1">Levanta-se Deus. </b> Isto poderia ser um pedido ("Que Deus se levante !") ou uma referência ao seu aparecimento. A base para esta linguagem se encontra no antigo sinal que se dava para o levantamento da arca (cons. Núm. 10:35). Os justos devem se regozijar diante do Seu aparecimento enquanto os ímpios se desvanecerão. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7-18. </b> A Marcha de Deus Como Libertador. <b class="calibre1">Ao avançares pelo </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">deserto. </b> O quadro ainda é de um líder diante do seu povo, libertando-o através de atos especiais de misericórdia. A marcha começa com o livramento do Egito e termina com a habitação de Deus em Sião. Cons. Ef. 4:8 e segs., onde Paulo aplica o versículo 18 ao ministério do Cristo ressuscitado. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19-23. </b> A Presença de Deus como Salvador. <b class="calibre1">Deus é a nossa </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">salvação. </b> Tal como Deus realizou ates de livramento no passado, Ele continua sendo um auxiliador sempre presente que abençoa diariamente e continua a libertar. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24-27. </b> O Cortejo de Deus como Rei. <b class="calibre1">Viu-se, ó Deus, o teu cortejo . </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">. . meu rei. </b> A cena é na realidade o cortejo de uma ocasião festiva celebrando a vitória e a entronização de Deus como Rei. Benjamim e Judá representam as tribos do sul, enquanto Zebulom e Naftali representam as tribos do norte. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">28-35. </b> A Exaltação de Deus como Senhor. <b class="calibre1">Os reis te oferecerão </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">presentes. </b> Os livramentos do passado e as bênçãos do presente apontam para o futuro triunfo de Deus. Deus é convocado para liderar Suas forças em um ato final de poder. Após a declaração da vitória final, todas as nações são convocadas para exaltar a Deus como Senhor através do Louvor. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 69. Uma Oração Pedindo Retribuição </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Um indivíduo nas profundezas do desespero e da agonia lamenta aqui o seu caso. Sua perseguição é vista como resultado de suas convicções religiosas. Com fervor ele roga por retribuição contra seus perseguidores. Por causa de seu estado de espírito cheio de preocupação, seu humor é variável. Contudo, seu desespero se transforma em triunfo e suas queixas se transformam em louvor depois que expressa seus sentimentos mais íntimos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-6. </b> A Queixa Básica. <b class="calibre1">Salva-me ... Estou atolado em profundo </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">lamaçal. </b> Depois de gritar pedindo socorro em uma frase curta, o salmista descreve sua situação angustiosa. As palavras <b class="calibre1">águas, lamaçal, </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">profundezas das águas</b> e <b class="calibre1">corrente</b>, todas foram usadas para mostrar a natureza extrema de seus problemas. Seus inimigos são numerosos, odiosos e poderosos. Ele está grandemente preocupado com que a sua desgraça não venha a prejudicar outros homens devotos que vêem nele um exemplo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7-12. </b> A Causa Subjacente. <b class="calibre1">Por amor de ti. </b> É por causa de sua lealdade, fidelidade e zelo que tem sofrido. Parece que ele lutava contra o formalismo liberal e popular da expressão religiosa do seu tempo. Por causa de tudo isto ele se transformou no ridículo da comunidade e na galhofa dos bêbados. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13-18. </b> O Apelo Intensificado. <b class="calibre1">Faço a ti ... a minha oração. </b> De maneira sucinta e breve, ele pede o livramento e a vingança. Seus lamentos anteriores repetem-se mas ficam em segundo plano diante do seu pedido de assistência imediata. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19-28. </b> A Amarga Imprecação. <b class="calibre1">Derrama sobre eles a tua indignação. </b> Cada um destes pedidos de retribuição baseia-se na participação divina da amarga indignação do salmista. Aqueles eram inimigos de Deus tanto quanto seus. O clímax é atingido pelo pedido para que sejam completamente eliminados do livro dos viventes (com. Êx. 32:32; F. </p>p
<p class="calibre2">4:3; Ap. 13:8; 20:15). Os escritores do Evangelho deviam certamente ter o versículo 21 em mente quando descreveram a paixão de Cristo (Mt. 27:34; Mc. 15:23; Jo. 19:29). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">29-36. </b> O Livramento Assegurado. <b class="calibre1">Ponha-me o teu socorro, ó </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Deus, em alto refúgio. </b> O voto de ação de graças que se segue parece pressupor uma resposta afirmativa a este pedido de livramento. É interessante notar-se que a maneira do salmista encarar o sacrifício talvez fosse em parte a causa de sua oposição. O salmo termina com uma observação de intenso louvor quando céus e terra são convidados a se unirem no coro. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 70. Um Grito por Socorro Imediato </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Este salmo é um lamento individual, o qual ocorre como parte do salmo 40. Aqui o nome de Deus foi mudado de <i class="calibre3">Yahweh</i> para <i class="calibre3">Elohim</i>, e algumas pequenas variações na redação são evidentes. Sua existência como um salmo independente pode indicar que foi achado em ambas as coleções básicas já mencionadas ou que foi separado do Salmo 40 para uso litúrgico no Templo (cons. Sl. 40:13-17 para notas complementares.) </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 71. A Confiança de um Santo Idoso </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Eis aqui o lamento de um indivíduo que sofreu forte adversidade em seus muitos anos sobre a terra. Perseguições, doenças, calamidades e provações aumentaram os cabelos brancos de sua cabeça. No entanto ele tem mantido sua íntima comunhão com Deus desde a meninice. Seu pedido de ajuda baseia-se mais uma vez nas bênçãos experimentadas no passado. Seu desejo é viver o suficiente para ensinar à presente geração algo do que a vida lhe ensinou. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-3. </b> Sua Confiança em Deus. <b class="calibre1">Em ti, Senhor, me refugio. </b> Estas palavras foram extraídas do Salmo 31 pelo salmista como expressão de sua profunda confiança em Deus. Ele sabe que Deus é o seu <b class="calibre1">refúgio</b> e a sua rocha. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4-13. </b> Seu Apelo por Livramento. <b class="calibre1">Livra-me, Deus meu. </b> Embora seus inimigos sejam hábeis em se aproveitarem de sua fraqueza, Deus tem sido a sua esperança desde o seu nascimento (cons. Sl. 22:9, 10). </p>
<p class="calibre2">Estes inimigos, que crêem que Deus o abandonou, são repreendidos pela má interpretação de sua aflição. Seu apelo baseia-se tão somente em sua confiança no poder de Deus e a prontidão em livrá-lo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14-16. </b> Sua Esperança em Deus. <b class="calibre1">Quanto a mim, esperarei sempre. </b> Aqui se vê o ponto decisivo do salmo, quando o apelo muda da esperança para o louvor. O passado cede lugar ao futuro. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17-21. </b> Seu Testemunho da Revelação. <b class="calibre1">Tu me tem ensinado. </b> Com base no ensino especial de Deus, ele tem podido ensinar aos outros. </p>
<p class="calibre2">Agora ele pede mús tempo a fim de mostrar aos outros a força, o poder e a justiça de Deus (vs, 18, 19). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22-24. </b> Seu Voto de Louvor. <b class="calibre1">Eu também te louvo. </b> O salmista promete louvar com a voz, com instrumentos, com os lábios, com a língua e com todo o seu ser. Ele tem a certeza intima de que será vindicado tal como pediu (v. 13). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 72. Bênçãos para o Rei </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Esta é a oração de um súdito leal que deseja as mais ricas bênçãos divinas para um jovem rei. Todas as esperanças da nação descansam sobre este rei, que é o representante de Deus. A descrição foi inspirada no reinado ou ascensão de Salomão, mas pode ter sido aplicada a mais de um rei em seu uso histórico. Há através de todo ele a figura de um rei ideal, e assim o salmo tem significado messiânico. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-7. </b> Oração por Justiça e Retidão. <b class="calibre1">Concede ao Rei, ó Deus, os teus </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">juízos. </b> Esta oração começa apropriadamente com um pedido pelas duas mais importantes características reais – justiça e retidão. É com base nos juízos divinos que o rei pode agir com justiça. A frase, <b class="calibre1">ao Filho do Rei, </b> provavelmente se refere ao novo rei que é jovem e faz paralelo com a primeira linha do versículo. Os verbos traduzidos como futuros podem expressar confiança profética ou traduzir orações, isto é, <i class="calibre3">que ele venha a julgar</i> ou <i class="calibre3">possa julgar</i>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8-14. </b> Oração por Domínio e Paz. <b class="calibre1">Domine ele. </b> Com base na justiça, retidão e domínio do rei, haverá paz para os seus súditos. Os verbos nos versículos 12-14 são devidamente indicativos ("ele poupa ... salva ... redime", etc.), e destacam as recompensas públicas advindas dessas características ideais. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15-17. </b> Oração por Fama e Bênção. <b class="calibre1">Subsista para sempre o seu </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">nome, e ... nele sejam abençoados todos os homens. </b> Esta seção também é uma oração. O salmista ora pedindo que a fama do rei ( <i class="calibre3">seu nome</i>) perdure muito tempo depois de sua morte, até entre as outras nações que ele governa. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18-20. </b> Doxologia de Louvor e Conclusão. <b class="calibre1">Bendito seja o Senhor </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Deus. </b> Estes versículos foram acrescentados como doxologia finalizando o Livro II do Saltério. O versículo 20 é uma nota editorial que originalmente separava a coleção precedente dos salmos relacionados com Asafe que vem a seguir. Alguns manuscritos não incluem o versículo 20 aqui. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">LIVRO III. Salmos 73-89 </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">A terceira e maior divisão do Saltério, que é muito mais curta do que os dois livros anteriores, só incluem dezessete salmos. Os primeiros onze estão ligados ao nome de Asafe, que foi um dos principais músicos sob o governo de Davi. Os outros dois músicos importantes de Davi foram Hemã e Etã, cada um dos quais está ligado com um salmo neste livro. Um dos salmos é atribuído a Davi, enquanto os quatro salmos restantes são associados aos filhos de Coré. Novamente não se torna necessário atribuir autoria àqueles que estão ligados a esses títulos. </p>
<p class="calibre2">Exatamente como os filhos de Coré formavam uma associação levita, os tubos de Asafe continuaram ocupando lugares de liderança musical. </p>
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<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 73. A Prova da Fé </b></p>
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<p class="calibre2">Eis aqui outro aspecto do problema da prosperidade dos ímpios. </p>
<p class="calibre2">Embora o salmista esteja perturbado pelo seu próprio sofrimento, ele se sente mais perplexo pela falta de castigo dos ímpios. Este salmo penetra mais profundamente no problema do que os Salmos 37 e 49, e o autor encontra a paz na comunhão espiritual com Deus. Pode ser. classificado como um hino de fé, com nuances que o ligam aos escritores da Sabedoria. O propósito didático está evidente através de todo ele, mas está interligado com a confissão de um homem cuja fé foi duramente provada. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. </b> Sua Conclusão. <b class="calibre1">Com efeito Deus é bom. </b> O salmista declara primeiro a confiante conclusão que tirou de seu supremo teste da fé. Ele usa a partícula hebraica ‘ <i class="calibre3">ak</i>, que pode ser traduzida de diversos modos – “<b class="calibre1">agora</b>”, “verdadeiramente”, “certamente”, “somente”, “afinal”. Aqui e nos versículos 13 e 18 ficaria provavelmente melhor traduzido para <b class="calibre1">certamente</b>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2-12. </b> Seu Problema. <b class="calibre1">Ao ver a prosperidade dos perversos. </b> Contrastando coma conclusão generalizada do escritor está sua peregrinação pelo vale das dúvidas, introduzida pela enfática expressão <b class="calibre1">quanto a mim</b>. Ele estava em perigo de completa apostasia por causa da inveja que sentia dos ímpios. Ele descreve o comportamento arrogante, a ausência de sofrimento, o orgulho despótico e a zombaria deles para com Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13-22. </b> Sua Luta. <b class="calibre1">Com efeito, inutilmente conservei puro o coração. </b> Esta não é a sua conclusão conforme declarado no versículo 1, mas um relato da tentação durante a sua luta com as dúvidas. Ele se recusa a exibir suas dúvidas para não influenciar os outros adversamente. Embora lutasse com suas indagações, não conseguiu encontrar alívio até que entrou no Templo. Ali recobrou seu equilíbrio espiritual ao receber uma visão do futuro reservado para os ímpios. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23-28. </b> Sua Vitória. <b class="calibre1">Todavia, estou sempre contigo. </b> Agora o escritor encontrou vitória completa sobre suas dúvidas. Sua loucura é coisa do passado, porque Deus é o seu guia e sua força. A frase, <b class="calibre1">depois </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">me recebes na glória, </b> pode bem se referir a uma esperança além da vida; o mesmo verbo que aqui foi traduzido para "me recebes" foi usado na experiência de Enoque (Gn. 5:24) e Elias (II Reis 2:10; cons. Sl. 49:15). Contudo, o salmista enfatiza o senso da proximidade divina ao experimentá-la em suas circunstâncias presentes. </p>
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<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 74. Um Apelo por Vingança </b></p>
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<p class="calibre2">Este salmo é a expressão da lamentação nacional por Israel após um desastre extremo. O sentimento generalizado é de que Deus abandonou e esqueceu o Seu povo. A destruição da cidade e do Templo sugere que a ocasião seja a da conquista babilônica. Esta é a única ocasião conhecida quando o Templo foi queimado até os alicerces. As condições são semelhantes àquelas descritas no livro das lamentações. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-3. </b> O Apelo da Nação. <b class="calibre1">Lembra-te da tua congregação. </b> O salmista profere o apelo básico para que Deus se lembre de Seu relacionamento de amor com Israel. Mesmo quando a ira divina está evidente na presente tragédia, é incompreensível ao salmista que o Senhor, como o Pastor de Israel, possa abandonar Suas ovelhas. Por isso, ele roga a Deus que dê os gigantescos passas necessários para redimir o Seu povo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4-11. </b> A situação Angustiosa da Nação. <b class="calibre1">Os tem adversários bramam. </b> Em vez de se encher de crentes felizes, a área do templo está cheia de inimigos que rugem. Em lugar dos emblemas das tribos, vêem-se as bandeiras do inimigo. A paciente e silente obra através da qual o Templo foi edificado tem sido nulificada pelos machados cruéis e martelos dos invasores. As perguntas apresentadas por até quando e por que expressam a natureza intensificada da lamentação, e relacionam o apelo básico ao desastre específico. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12-17. </b> O Rei da Nação. <b class="calibre1">Deus, meu rei, é desde a antiguidade. </b> Aqui se descreve o poder do Rei supremo de Israel. Usando linguagem simbólica e terminologia descritiva extraída da mitologia dos cananeus, o Salmista insiste que foi Deus que obteve as imensas vitórias do passado. Enquanto as figuras de linguagem derivam das antigas histórias da criação, o salmista as aplica à divina exibição de poder no Êxodo e nas peregrinações no deserto. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18-23. </b> A Oração da Nação. <b class="calibre1">Levanta-te, Ó Deus, pleiteia a tua </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">própria causa. </b> O primeiro apelo é levado a um nível mais elevado com este pedido veemente. Esta causa não é simplesmente a causa de Israel, mas também a causa de Deus. Portanto, o salmista ora para que Deus cuide de Seu povo indefeso, lembre-se da aliança de amor e mantenha os olhos nos inimigos que gritam. </p>
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<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 75. A Gratidão da Nação </b></p>
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<p class="calibre2">Enquanto as primeiras palavras deste salmo são uma expressão de ação de graças nacional e a conclusão se relacione com um indivíduo, a porção central é difícil de classificar. Alguns comentaristas sugerem que o versículo 1 foi acrescentado à uma oração pela vitória individual a fim de adaptar o salmo para o culto público. Embora este possa ter sido o caso, o salmo apresenta um cuidadoso arranjo poético além de uma seqüência progressiva de pensamentos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. </b> A Invocação de Israel. <b class="calibre1">Graças te rendemos. </b> Por trás desta declaração sucinta de gratidão parece que há realmente uma libertação histórica. A realidade de uma manifestação recente de poder proporciona a confiança de que a natureza revelada de Deus (seu <i class="calibre3">nome</i>) está perto. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2, 3. </b> A Resposta de Deus. <b class="calibre1">Hei de julgar retamente. </b> Este oráculo divino dá a base para os pronunciamentos que sé seguem. É no <b class="calibre1">tempo </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">determinado</b> (v. 2; <i class="calibre3">mô'ed</i>, não o <b class="calibre1">lugar determinado</b>. E.R.C.), quando Deus tomar Seu lugar no tribunal. Seu controle do universo assegura que o julgamento será certo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4-8. </b> A Advertência do Salmista. <b class="calibre1">Digo aos soberbos ... e aos ímpios. </b> Os soberbos e os ímpios são advertidos que a força levantada altivamente não vem do leste, oeste ou sul. Só Deus pode abater e exaltar (v. 7), pois Ele é quem executa o juízo e faz os ímpios beberem a taça de Sua ira (Sl. 11: 6; Ap, 14:10). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9,10. </b> O Triunfo dos Justos. <b class="calibre1">Quanto a mim, exultarei para sempre. </b> Falando como representante de Israel, o salmista faz voto de louvor perene. Com esses votos vem a certeza de que o arrogante cairá do lugar onde se colocou, enquanto o justo ganhará o lugar a que tem direito. </p>
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<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 76. Um Cântico de Vitória </b></p>
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<p class="calibre2">Este cântico está intimamente relacionado com os Salmos 46, 48 e 75 em sua celebração de vitória militar. Muitos comentaristas procuram os antecedentes comuns a estas quatro peças na derrota dos assírios em 701 A.C. Ainda que algum acontecimento histórico possa ter inspirado o poema original, o presente salmo parece ter sido adaptado para o culto no templo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-3. </b> A Fama de Deus. <b class="calibre1">Em Judá ... em Israel ... Em Salém ... em </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Sião. </b> A reputação divina propagou-se por toda parte por causa de suas vitórias. Jerusalém é o centro de sua fama porque o quartel general de suas guerras fica ali. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4-6. </b> O Poder de Deus. <b class="calibre1">Tu és ilustre, e mais glorioso. </b> O Senhor deu, na batalha, a prova de ser mais poderoso do que todos os seus inimigos. Facilmente Ele conquista <b class="calibre1">os de ânimo forte</b> e <b class="calibre1">dos valentes. </b> Ele é glorioso e majestoso, mais majestoso ainda do que as montanhas eternas (cons. LXX). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7-9. </b> O Juízo de Deus. <b class="calibre1">Tu, sim, tu és terrível. </b> O pensamento vai além do cenário da batalha quando Deus toma o Seu assento no céu. Ele é o juiz que deve ser temido, que fere o homem com o terror. Toda a terra permanece quieta enquanto o Senhor salva os povos oprimidos, dos quais Israel é representante. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10-12. </b> A Homenagem Devida a Deus. <b class="calibre1">Fazei votos, e pagai-os ao </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Senhor vosso Deus. </b> Esta convocação para se dar louvor e fazer ofertas baseia-se sobre a ousada afirmação de que o Senhor pode transformar até a paixão mais perigosa do homem em instrumento de glória A última gota da ira dos seus inimigos só pode aumentar a glória de Deus, quando ele se envolve nela. </p>
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<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 77. Relembrando as Obras de Deus </b></p>
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<p class="calibre2">O lamento é entremesclado de louvor neste salmo. Os primeiros versículos (1-9) constituem a 1alnentação de um indivíduo, que talvez represente a nação em aflição. Os versículos restantes (10-20) silo palavras de louvor que claramente complementam a seção introdutória. </p>
<p class="calibre2">Os versículos 16-19 exprimem um estado de espírito diferente e exibem um estilo diferente e um ritmo do restante do salmo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-3. </b> A Perplexidade do Seu Espírito. <b class="calibre1">Elevo a Deus a minha voz ... a minha alma recusa consolar-se. </b> Nessas cláusulas a profunda angústia do salmista e a sua ansiedade foram vivamente descritas. Sua mão estendida procura a Deus, mas não encontra conforto. Suas meditações e pensamentos só sobrecarregam o seu espírito. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4-9. </b> Sua Busca de Respostas. <b class="calibre1">O meu espírito perscruta. </b> A preocupação e a ansiedade ainda governavam sua vida de modo que ele não podia dormir. Ele contava os dias do passado, em vez de contar ovelhas. Finalmente, ele proferiu as seis perguntas que o deixavam perplexo e o perturbavam. Ele não conseguia entender por que o Deus de misericórdia e compaixão podia permanecer silencioso e inativo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10-15. </b> Sua Solução na História. <b class="calibre1">Recordo os feitos do Senhor. </b> Recordando as maravilhas de Deus no passado, o salmista sente esperanças. Deus provou ser alguém capaz de feitos gloriosos; Ele mostrou o Seu poder e redimiu os tubos de Israel. O pedido não pronunciado é que Deus agiria assim novamente. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16-19. </b> Sua Confiança no Poder de Deus. <b class="calibre1">Viram-te as águas ... e </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">temeram. </b> Estes versículos, que ocupam o lugar de um hino dentro de um hino, diferem grandemente no espírito e na forma do restante do poema. Embora a nota dominante desta seção saia o poder de Deus sobre a natureza em geral, a posição da passagem, entre os versículos 15 e 20, relaciona-a com o livramento no Mar Vermelho. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. </b> Sua Certeza da Liderança Divina. <b class="calibre1">O teu povo, tu o conduziste. </b> Este versículo enuncia novamente o pensamento do versículo 15, com a implicação vigorosa de que Deus pode fazê-lo novamente. </p>
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<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 78. Sabedoria da História </b></p>
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<p class="calibre2">Aqui está um bom exemplo dos propósitos didáticos dos escritores da Sabedoria. Os maravilhosos atos de libertação efetuados por Deus, a bênção e a orientação são relembradas para servir de lição para a geração do salmista. O ensinamento é dirigido aos habitantes de Judá, exemplificando a escolha de Jerusalém feita por Deus e a linhagem davídica como recipientes de Suas promessas em lugar da tribo de Efraim, a qual desqualificou-se pela rebeldia (vs. 9-11, 57, 60, 67, 68). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-11. </b> As Advertências do Passado. <b class="calibre1">Publicarei enigmas dos tempos </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">antigos. </b> O propósito didático do salmista está declarado. Uma observação geral destacando a responsabilidade dos "pais" de ensinarem os filhos, e o perigo da apostasia serve de introdução aos muitos exemplos históricos que se seguem. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12-39. </b> As Experiências do Deserto. <b class="calibre1">Prodígios fez ... mais ainda </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">assim prosseguiram em pecar. </b> As obras de Deus estão descritas detalhadamente: a travessia do mar, a nuvem e a coluna de fogo como guias, a provisão da água, o maná, as codornizes. Mesmo diante dessas bênçãos constantes, o povo continuou pecando e tentando a Deus. Aras apesar do seu pecado, Deus demonstrou Sua compaixão e compreensão, perdoando-os. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">40-55. </b> A Libertação, do Egito até Canaã. <b class="calibre1">Não se lembraram do </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">poder dele. </b> A mesma história trágica se repetiu. Desta vez a ênfase foi colocada sobre as pragas como exemplos do livramento divino. Embora só sete das dez pragas sejam citadas e não estejam na mesma ordem do Livro de Êxodo, servem de exemplos vivos da fidelidade divina. O salmista conta como Deus conduziu o Seu povo até Canaã e como o provocaram voltando-se para a idolatria tão logo tomaram posse da terra. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">56-72. </b> As Escolhas do Deus de Israel. <b class="calibre1">Abandonou ... despertou ... escolheu. </b> A sujeição de Israel durante o período dos juízes está destacada como evidência do abandono de Deus. Então, em linguagem ousada, o salmista sugere que o Senhor despertou para as necessidades de Israel. A rejeição das tribos do norte confirmou que Deus escolhera Judá. O estabelecimento de Jerusalém como o centro religioso de Israel e a confirmação de Davi como rei destacaram as tribos do sul como líderes indiscutíveis do povo de Deus. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 79. Uma Oração por Vingança </b></p>
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<p class="calibre2">Este salmo é o lamento coletivo da comunidade de Jerusalém em período de calamidade nacional. A descrição da profanação do Templo e a devastação da cidade apontam para uma séria destruição, tal como a da conquista babilônica em 586 A.C. Há aqui íntima afinidade com os antecedentes do Salmo 74, onde a destruição babilônica parece ser a mais apropriada. Os judeus há muito usam estes dois poemas com o dia do jejum que comemora as duas destruições de Jerusalém, em 586 A.C. e em 70 A.C. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-4. </b> O Pesar em Jerusalém. <b class="calibre1">As nações invadiram. </b> A cidade de Jerusalém é descrita como se encontrando em verdadeiro estado de emergência. Os gentios profanaram o Templo, deixando a cidade em ruínas e os mortos insepultos. Toda esta devastação e matança resultara em zombada e ridículo da parte dos vizinhos gentios de Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5-8. </b> O Pedido de Misericórdia. <b class="calibre1">Até quando, Senhor? </b> Este freqüente clamor dos desesperados é seguido imediatamente da segunda pergunta: <b class="calibre1">Será para sempre? </b> A dor amarga do salmista está evidente quando implora a Deus para tomar vingança dos ímpios antes mesmo de lhe pedir que estenda as Suas ternas misericórdias ao Seu povo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9-12. </b> A Oração Pedindo Auxílio. <b class="calibre1">Assiste-nos ... livra-nos ... perdoa-nos ... por amor do teu nome. </b> Além de reconhecer os pecados dos seus antepassados, o salmista também confessa o pecado de sua própria geração. Ele não destaca nenhum desejo egoísta, mas a glória do nome de Deus. Afinal, o nome de Deus foi abusado na profanação do Templo e na zombaria dos pagãos. O salmista clama a Deus para que lhes retribua sete vezes mais. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. </b> O Voto de Louvor. <b class="calibre1">Para sempre te daremos graças. </b> Se Deus responder a oração pedindo ajuda, Seu povo cumprirá um voto duplo. </p>
<p class="calibre2">Eles tomaram a decisão de louvar a Deus dando-Lhe graças continuamente e publicamente declarando o seu louvor. </p>
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<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 80. Um Pedido de Restauração </b></p>
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<p class="calibre2">Aqui está outra expressão da lamentação nacional em um período de angústia. O salmista tem interesse sincero no Reino do Norte, como observador ou como habitante daquela região. Provavelmente é á primeira situação, pois a angústia parece estar associada com o Exibo. A ocorrência irregular de um refrão, nos versículos 3, 7 e 19, com uma forma abreviada no versículo 14, torna a estrutura do salmo difícil de explicar. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-3. </b> O Grito à Procura do Pastor. <b class="calibre1">Dá ouvidos, ó pastor de Israel. </b> Embora a frase, <b class="calibre1">pastor de Israel, </b> não se encontre em nenhum outro lugar do V.T., a figura ocorre com freqüência. As três tribos, Efraim, Benjamim e Manassés, todas descendem de Raquel e representam o Reino do Norte. O grito tem a intenção de provocar uma atitude divina a fim de restaurar o Seu povo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4-7. </b> A Situação Angustiante do Rebanho. <b class="calibre1">Dás-lhe a comer pão de </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">lágrimas. </b> Como nos Salmos 74 e 79, o salmista exclama: <b class="calibre1">Até quando? </b> Ele quer saber quanto tempo ainda Deus vai continuar enfurecido. </p>
<p class="calibre2">Embora o Senhor não seja mencionado como pastor nestes versículos, a metáfora continua na expressão "pão de lágrimas". </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8-13. </b> O Trato da Videira. <b class="calibre1">Trouxeste uma videira do Egito. </b> Outra metáfora foi usada aqui para mostrar como Deus cuidou do povo escolhido. Depois de transplantar a videira do Egito para Canaã, o Senhor fê-la cobrir as colinas e espalhou-a do Mediterrâneo ao Eufrates. </p>
<p class="calibre2">Como versículo 12, o cuidado do passado está comparado com a presente rejeição. A videira foi devastada pelo homem e pelas bestas ao passarem por ali. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14-19. </b> O Apelo ao Dono da Videira. <b class="calibre1">Volta-te ... e visita esta vinha. </b> Uma vez que Deus plantou o cuidou da vinha, ele devia prosseguir cuidando dela. Foi a ira de Deus que provocou a sua queima e desde então o povo estava em perigo de aniquilação. Se Deus reanimar e restaurar o Seu povo, será por Ele adorado. A última vez que o refrão aparece está intensificado pelo uso do nome de Deus empregado na aliança. <b class="calibre1">O que a tua mão direita plantou. </b> O salmista ora pedindo ajuda para Israel, o povo de Deus, que foi plantado pela mão direita de Deus. </p>
<p class="calibre2">Em última análise, é claro que o Messias tornou-se o cumprimento desta oração (cons. o uso da frase, "Filho do homem" nos Evangelhos e referências a Cristo assentado à direita da Majestade nas alturas (Hb. 1:3; 8:1; 10:12; Atos 7:56). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 81. Uma Advertência Extraída da Experiência </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Um hino de louvor introduz este salmo, e um pronunciamento profético o conclui. A mudança abrupta no fim do versículo 5 tem sugerido a muitos comentaristas que fragmentos de dois salmos foram reunidos aqui. Contudo, este ponto de vista não é imperativo, pois um festival solene seria a ocasião para tal recital do relacionamento de Deus com Israel. O termo especial para o festival, o tocar da trombeta, as referências à luz nova e à lua cheia provavelmente fornecem uma dupla referência do poema à Festa das Trombetas e à Festa dos Tabernáculos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-5. </b> Uma Convocação para o Festival. <b class="calibre1">Cantai de júbilo ... celebrai. </b> Este chamado é uma figura do ritual introdutório de um grande festival. </p>
<p class="calibre2">Provavelmente a convocação era enunciada por um sacerdote, que chamava o povo para juntar suas vozes em alegres cânticos com o coro dos levitas que participava com salmos e instrumentos e os sacerdotes que tocavam os chifres. O <b class="calibre1">tempo marcado</b> (E.R.C.) do versículo 3 fica melhor traduzida para <b class="calibre1">lua cheia</b>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6-10. </b> Um Testemunho Divino. <b class="calibre1">Livrei os seus ombros do peso. </b> Em declarações concisas, os livramentos do Êxodo são recordados por um profeta que age como porta-voz de Deus. Uma vez que Deus sempre satisfez as necessidades de Israel, Ele promete continuar enchendo sua boca contanto que a abra em completa confiança. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11-16. </b> Uma lamentação Divina. <b class="calibre1">Mas o meu povo não me quis </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">escutar a voz. </b> O pronunciamento profético continua como Um lamento por causa da ingratidão de Israel. A exclamação do versículo 13 intensifica a tristeza do lamento. Como as coisas teriam sido diferentes se pelo menos Israel tivesse andado nos caminhos de Deus! Então ela teria alcançado a vitória e as bênçãos em vez de derrota e miséria. </p>
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<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 82. A Autoridade Final </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Uma cena do julgamento da injustiça foi apresentada neste poema didático. A devida interpretação de todo o salmo repousa sobre a identidade do segundo <i class="calibre3">Elohim</i> no versículo 1. Alguns comentaristas o traduzem literalmente como <i class="calibre3">deuses</i> e o relacionam a um conceito de deuses subordinados em um conselho celestial. Outros o traduzem como <i class="calibre3">anjos</i> e o ligam a um conceito menos politeísta. Outros intérpretes ainda traduzem-no como <i class="calibre3">juízes</i> e o fazem referir-se aos homens injustos com autoridade. Esta última interpretação parece a preferível. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. </b> O Juiz Supremo. <b class="calibre1">Deus assiste . .. estabelece o seu julgamento. </b> A cena é uma visão da assembléia sobre a qual Deus preside. Isto pode ser identificado com a nação de Israel (com. Ne. 13:1, onde encontramos a frase sinônima, <i class="calibre3">qehal ha'elohim</i>). Assim Deus toma Sua posição na Sua nação e julga entre os juízes humanos colocados sobre Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2-4. </b> Os Juízes Corruptos. <b class="calibre1">Até quando julgareis injustamente. </b> A denúncia envolve os juizes da nação reunidos em assembléia; a acusação relaciona-se com as decisões injustas que proferiram. O problema básico envolve os juízes favorecendo homens influentes nos tribunais. Essas autoridades injustas são advertidas a que cessem com sua parcialidade, façam justiça e defendam os oprimidos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5-7. </b> A Sentença Justa. <b class="calibre1">Morrereis ... haveis de sucumbir. </b> Considerando que esses juízes tinham falta de entendimento, a qualidade essencial da justiça, o juízo tornou-se inevitável. Eles receberam funções semelhantes às dos deuses quando foram nomeados juízes, mas agora tinham de cair como todos os homens que pervertem a justiça. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. </b> O Juiz Soberano. <b class="calibre1">Levanta-te, ó Deus, julga a terra. </b> O salmo termina com um apelo a Deus para que complete Sua obra de Juiz Soberano de todas as nações. Ele deve tomar posse como também proferir a sentença para que a verdadeira justiça possa perdurar. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 83. O Julgamento das Nações </b></p>
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<p class="calibre2">O Salmo 83 é uma lamentação nacional típica em tempo de grande perigo. Considerando que os inimigos de Israel eram automaticamente os inimigos de Deus, o nome de Deus (Yahweh) está em jogo. A ocasião não pode ser identificada com certeza, porque em nenhum período da história de Israel existiu tal confederação de nações. O salmo talvez se refira a um acontecimento não registrado em outro lugar qualquer da história de Israel, ou talvez se refira a grupos tribais que simplesmente deram apoio moral em um período de crise. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-8. </b> Um Apelo Para que Haja Ação. <b class="calibre1">Ó Deus, não te cales. </b> No hebraico este é um apelo forte para que haja atividade, repetido de três maneiras. O silêncio divino devia ser quebrado porque essas nações também eram inimigas suas. Elas faziam grande alarde sobre a sua conspiração para exterminar o nome de Israel. A maior parte desses povos mencionados eram tribos nômades que habitavam ao sul e a leste de Israel. Filístia e Tiro são exceções; ocupavam o território a oeste e norte respectivamente. A maioria delas eram inimigos tradicionais de Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9-18. </b> Uma Oração Para que Haja Vingança. <b class="calibre1">Faze-lhes. </b> Com imprecação empolada o salmista apela pela destruição total desses inimigos supostos. Ele usa a derrota dos cananeus e midianitas como exemplo do tipo de destruição que deseja. A severidade de suá oração é amenizada nos versículos 16-18 quando insere base moral de conversão e expressa um desejo de outros poderem aprender por causa dessa destruição. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 84. Uma Peregrinação Jubilosa </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Este é o cântico de um peregrino cujo alvo é quase atingido. </p>
<p class="calibre2">Através de todo ele há um sentimento de paz e comunhão que transcende o ritual e outros aspectos externos do culto. Embora o poema reflita os sentimentos dos peregrinos de qualquer período, parece que vem do período da monarquia em uma ocasião quando o Templo ainda estava de pé. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-4. </b> Saudades da Casa de Deus. <b class="calibre1">A minha ama suspira e desfalece. </b> Depois de exclamar, quão amáveis são os teus tabernáculos, o salmista participa sua saudade intensa, que está para ser satisfeita. Todo o seu ser anseia pela comunhão com Deus. Ele inveja as aves que vivem nos recintos do templo. Ele reconhece como são afortunados aqueles servos que vivem dentro dos edifícios do templo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5-8. </b> A Peregrinação à Casa de Deus. <b class="calibre1">Bem-aventurado o homem </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">cuja força está em ti. </b> A felicidade do morador constante reflete-se no peregrino. Ele tem um senso especial da força de Deus e temem seu coração <b class="calibre1">os caminhos aplanados</b> para Sião. Quando passa pelo vale desprovido de águas, onde só o bálsamo cresce, surge uma mudança. O vale seco é transformado em lugar de fontes quando o peregrino recebe e transmite as bênçãos de Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9-12. </b> A Alegria da Adoração na Casa de Deus. <b class="calibre1">Pois um dia nos </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">teus átrios vale mais que mil. </b> Após proferir uma pequena oração pelo rei ungido de Deus, o salmista descreve a alegria de se juntar. aos outros no culto de adoração. Um dia no local do culto, ele sente, vale mais que mil dias em qualquer outro lugar. Ele preferida ser o mais humilde servo do Templo, do que ter um lugar de habitação permanente onde a impiedade abunda. <b class="calibre1">É sol e escudo. </b> Deus, como o principal corpo celeste no reino físico, é a única fonte de todo o nosso poder espiritual, energia e luz. Ele é a nossa proteção, e Ele concede a graça necessária nesta vida e glória na vida por vir. Feliz ou bem-aventurado. A felicidade é enfatizada novamente por aquele que refugiou-se em Deus através da adoração espiritual. </p>
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<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 85. Um Grito Pedindo Perdão </b></p>
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<p class="calibre2">Embora basicamente um lamento nacional, este salmo tem um forte elemento profético também. Em sua primeira parte (vs. 1-3) parece referir-se ao retorno do cativeiro, mas estes versículos são idealizados além da situação conhecida naqueles dias. O salmista usa esta figura ideal para mostrar o forte contraste entre o presente e a certeza do futuro. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-3. </b> O Ideal do Perdão. <b class="calibre1">Favoreceste, Senhor. </b> As figuras do favor, da restauração, do perdão e interrupção da ira divina estabelecem o ideal do relacionamento perfeito com Deus. Os verbos nestes versículos, embora traduzidos para tempos passados, são provavelmente passados proféticos, indicando que o salmista considera os acontecimentos que prediz tão certos como se já se tivessem realizado. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4-7. </b> A Realidade do Presente. <b class="calibre1">Restabelece-nos ... e retira de </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">sobre nós a tua ira. </b> A situação atual destaca-se em alto relevo quando visto em relação ao ideal profético. A ira de Deus ainda é evidente e parece ser sem fim. O salmista faz um apelo a Deus a que torne a vivificá-los mostre a Sua misericórdia e conceda a Sua salvação. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8-13. </b> A Resposta da Esperança. <b class="calibre1">Escutarei o que Deus, o Senhor, </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">disser. </b> De maneira profética o salmista faz uma pausa para Ouvir a mensagem divina em resposta à Oração do povo. Ele tem certeza de que Será uma mensagem de paz. Por meio de vivas personificações, ele descreve a realidade da salvação de Deus. A união da misericórdia ou do amor que Deus demonstrou através da aliança com a nossa <b class="calibre1">verdade</b> ou fidelidade, de Sua <b class="calibre1">justiça</b> e a <b class="calibre1">paz</b> de nosso coração, da terra com os céus, é coisa certa quando Deus e os homens se encontram. Como resultado deste encontro, Deus proverá pelas necessidades dos homens e os conduzirá por caminhos certos. Para nós hoje, o lugar da reunião só pode ser ao pé da cruz. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 86. Uma Oração Pelo Favor Divino </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">No Salmo 86 reconhecemos a sincera oração de um indivíduo que atravessa um período de infortúnios pessoais. A natureza generalizada desses infortúnios faz a mensagem se aplicar a qualquer pessoa em dificuldade. É esta falta de detalhes específicos que tem levado diversos comentaristas a considerar o salmo como corporativo e não individual. </p>
<p class="calibre2">Embora seja basicamente uma meditação pessoal, o autor às vezes identifica-se com sua comunidade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-5. </b> Um Pedido Geral de Auxílio. <b class="calibre1">Inclina ... e responde-me. </b> Em termos gerais o salmista apresenta suas necessidades. Cada pedido leva em si o motivo porque Deus deveria atendê-lo. Ele clama a Deus que o ouço por causa de sua condição necessitada, que o preserve por causa de sua natureza piedosa, que o salve por causa de suas orações contínuas e que o alegre por causa de suas devoções sinceras. Sua fé se baseia sobre o fato de Deus ser "perdoador" que demonstra misericórdia e concede perdão. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6-10. </b> Esperança Confiante na Resposta. <b class="calibre1">Escuta ... porque me </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">respondes. </b> A majestade e o poder de Deus torna a confiança possível. </p>
<p class="calibre2">Enquanto que as outras nações têm seus próprios deuses, nenhuma delas pode realizar as poderosas obras do Senhor. Sua grandeza levará finalmente essas nações a adorar Aquele que é o único Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11-17. </b> Uma Oração Pedindo Orientação e Proteção. <b class="calibre1">Ensina-me ... dispõe-me o coração. </b> São os ensinamentos divinos que capacitarão o salmista a andar na verdade. Ele deseja união de propósito para poder dignamente louvar e glorificar o nome do Senhor. Com a humildade de um escravo ou do filho de uma serva, ele pede a misericordiosa proteção divina e pede algum sinal do favor divino para com ele. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 87. A Cidade de Deus </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">O salmista canta um cântico em louvor de São como centro de adoração do mundo. O estilo abrupto e severo, que identifica o salmo com oráculos proféticos, também traduz diversas frases obscuras é difíceis. O destacado universalismo aponta para o contato do autor com os profetas maiores. A menção do Egito e da Babilônia juntas como potências mundiais sugerem o período do Exílio como sendo a ocasião da composição do poema. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-3. </b> As Glórias de Sião. <b class="calibre1">Gloriosas coisas se têm dito de ti. </b> Essas glórias incluem o fato do próprio Deus ter fundado Sião, de tê-la escolhido de preferência a qualquer outro lugar habitado por israelitas e porque ela é realmente a <i class="calibre3">cidade de Deus</i>. Outros fatos gloriosos são mencionados nos versículos seguintes. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4-6. </b> Os Cidadãos de São. <b class="calibre1">Lá nasceram. </b> Estas palavras são como um refrão neste pronunciamento profético. Os egípcios ( <i class="calibre3">Raabe</i>), os babilônios, os filisteus, os fenícios ( <i class="calibre3">Tiro</i>) e os etíopes, todos virão a ser cidadãos de São. A certeza deste edito está assegurada porque Deus os registrou no recenseamento das nações que "lá nasceram". O conceito da futura Jerusalém como a mãe de todos os povos desenvolveu-se em Is. 60; 66:7-13, 20, 23; e foi mencionada em Gl. 4:26 e Hb. 12:22. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. </b> O Regozijo em Sião. <b class="calibre1">Todas as minhas fontes são em ti. </b> Os músicos são instruídos a cantarem: <b class="calibre1">Todas as minhas fontes são em ti. </b> <b class="calibre1">Ti</b> é feminino, referindo-se a São. O salmista exulta ao chamar a cidade sagrada de mãe ou berço das futuras gerações de Israel. Com referência a <i class="calibre3">ma'yan</i> "fontes", no sentido de esposa ou mãe, a fonte da prole, veja Pv. 5:16; Cant. 4:12, 15; Is. 48:1. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 88. As Trevas do Desespero </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Esta lamentação e oração individual completamente envolvidas em desânimo e desespero termina sem uma resposta ou mesmo um vislumbre de esperança. Embora alguns intérpretes considerem o salmo como uma continuação corporativa de porções do livro das lamentações, os aspectos pessoais são intensos demais para uma tal interpretação nacional. O salmista não pode ser localizado dentro da história, pois seus sofrimentos têm uma qualidade sem ligação alguma com o tempo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1, 2. </b> Seu Apelo. <b class="calibre1">Chegue à tua presença a minha oração. </b> No meio dos seus sofrimentos ele demonstra sua fé através deste apelo direto ao Senhor, Deus da minha salvação. Este não é o seu primeiro pedido a Deus mas a continuação de uma oração que começa de dia e atravessa a noite. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3-8. </b> Suas Queixas. <b class="calibre1">A minha vida já se abeira da morte. </b> Seu problema é tão sério que ele se sente como se já estivesse para mo«er. </p>
<p class="calibre2">Nada lhe resta além da sepultura e do Sheol. Seu termo mais descritivo para o Sheol é a <b class="calibre1">cova</b> (v. 4), lugar de trevas onde os mortos são deixados fora do alcance de Deus. Parece que ele sente que o Senhor já não se lembra dele, uma vez que é considerado pertencente ao número dos mortos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9-12. </b> Sua Urgência. <b class="calibre1">Dia após dia venho clamando a ti, Senhor. </b> Ele tem certeza de que estará fora do alcance do auxilio de Deus quando realmente passar para o Sheol. Portanto, Deus deve agir imediatamente se pretende dar provas de Suas maravilhas, Sua bondade, fidelidade e justiça. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13-18. </b> Seu Desespero. <b class="calibre1">Mas eu, Senhor, clamo a ti. </b> Seu pedido se torna mais apaixonado em cada exclamação. Agora, completamente desesperado, ele pergunta muitas vezes: <b class="calibre1">Por que ... ? </b> Tendo orado continuamente pedindo alívio desde a sua mocidade, resta uma única conclusão: "Tudo resulta da ira de Deus". Nada mais ele pede, mas deixa o seu fardo com o Senhor. Como difere da esperança neotestamentária da vida com Cristo. após a sepultura (cons. Fp. 1:21, 23; II Co. 5:1-8). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 89. Um Apelo às Promessas de Deus </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Este salmo é basicamente o lamento de um indivíduo que fala pela nação. O lamento propriamente dito está prefaciado por uma longa introdução, que consiste de um hino de louvor e um oráculo. Estes elementos divergentes têm sugerido a alguns comentaristas que esta peça é composta de dois ou três poemas originais. Embora seja possível que o autor tenha reunido poemas existentes, o assunto principal está arranjado de maneira lógica. O hino e o oráculo ambos apresentam a base deste lamento. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-4. </b> A Bondade Sem Limites de Deus. <b class="calibre1">Misericórdia ... fidelidade </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">... aliança. </b> Nesta linda introdução o salmista apresenta os temas que ele vai desenvolver. O Senhor tem demonstrado a sua bondade (v. l) em Seus atos de livramento. Sua fidelidade é a garantia de Sua bondade contínua. Sua afiança fornece poder constringente àqueles importantes atributos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5-18. </b> A Incomparável Fidelidade Divina. <b class="calibre1">Pois quem nos céus é </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">comparável ao Senhor? </b> A excepcionalidade divina tanto ao céu como entre os Seus santos dentro de Israel serve de justificativa diante de Deus e conforto para o povo. A referência a Raabe (v. 10) emprega um termo extraído de uma antiga lenda do Oriente Próximo que fala da vitória divina sobre o Egito no Mar Vermelho (cons. Jó 9:13; Sl. 74:13-15; 87:4; I Sm. 30:7; Is. 51:9, 10). Outras alusões são feitas aqui para intensificar a figura do poder divino na criação, sua vitória sobre toda oposição, e o seu domínio sobre o céu e a terra. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19-37. </b> A Promessa que Deus jurou. <b class="calibre1">Outrora falaste em visão. </b> O motivo da aliança com Davi toma-se agora central, embora ainda ligada à bondade e fidelidade divinas (cons. 24, 28, 33). O salmista primeiro fala da promessa divina feita a Davi. A antiga promessa feita à nação na qualidade de primogênito de Deus quanto a sua apreciação (Êx. 4:22) está agora focalizada sobre o rei; o epíteto do versículo 27 estende-se a toda a sucessão davídica, culminando em Jesus, o ungido de Deus (o Messias). Depois a ênfase passa, no versículo 29, para o cumprimento da promessa através da semente de Davi. Enquanto ele apela para o testemunho divino no qual jurou que a aliança permanecerá, ele reconhece que o castigo tem de vir sobre a semente de Davi por causa de sua infidelidade (vs. 30-32). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">38-51. </b> A Aliança Divina Arruinada. <b class="calibre1">Tu, porém, o repudiaste e o </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">rejeitaste. </b> O enfático tu, porém marca um contraste agudo entre as promessas de Deus e a situação presente. A aliança foi anulada, os muros da cidade foram derrubados, a terra foi despojada, a batalha está perdida, e o trono abatido. O encurtamento da mocidade do rei talvez se refira a Jeoaquim, que tinha apenas dezoito anos quando foi levado prisioneiro. </p>
<p class="calibre2">Depois de apresentar a presente situação angustiosa da nação, o salmista volta-se para o seu apelo no versículo 46. A transitoriedade da vida humana, o poder divino para salvar, e sua antiga bondade, tudo está ligado à afiança feita com Davi no quem refere aos motivos urra restauração imediata. Embora nenhuma esperança esteja expressa, o entusiasmo das porções anteriores sugere uma expectativa positiva de esperança. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">52. </b> Bênção Final. <b class="calibre1">Bendito seja o Senhor para sempre! </b> Esta bênção não é uma parte do salmo propriamente dito, mas uma doxologia acrescentada como conclusão formal ao Livro III. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">LIVRO IV. Salmos 90-106 </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">A quarta divisão principal no Saltério é na realidade uma parte de uma coleção maior incluindo os salmos 90-150. A brecha no Salmo 106 parece ter sido feita por conveniência, uma vez que o mesmo pensamento dominante continua no Salmo 107. Enquanto os salmos no Livro I eram principalmente pessoais e os dos Livros II e II eram generalizadamente nacionais, o restante do Saltério é basicamente litúrgico. A ênfase foi colocada sobre a adoração do povo de Deus quando de sua ação de graças e louvor de maneira conveniente para o culto no templo. Yahweh, o nome dado a Deus na aliança, é o que predomina. Aparece em cada salmo do Livro IV e está ausente apenas em dois salmos no Livro V. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 90. Nosso Auxílio no Passado </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Embora esta possa ser a meditação de um indivíduo, está claro o seu propósito de proferir o pedido feito por um grupo corporativo. O autor volta os olhos para um longo período da história por vir segundo o seu conceito da ira de Deus. À vista da fragilidade e brevidade da vida humana, ele roga pela restauração do favor de Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-6. </b> A Vida Humana em Contraste com a Eternidade de Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Senhor, tu tens sido o nosso refúgio. </b> O salmista começa citando sua confiança na natureza eterna de Deus (cons. Dt. 33:27). Verdadeiramente todas as gerações o têm confirmado. O Senhor é imortal; o homem é mortal. O Senhor está acima da limitação do tempo; o homem sempre está consciente do tempo. O Senhor é de eternidade à eternidade; o homem, como a relva, tem a vida curta. Os símiles dos versículos 4-6 não enfatizam só a brevidade ou fragilidade da vida, mas também a dependência humana do Eterno. O homem certamente está à disposição de Deus, retornando ao pó quando Ele ordena e sendo varrido como por uma enchente. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7-12. </b> O Homem Consumido pela Ira de Deus. <b class="calibre1">Pois somos </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">consumidos pela tua ira. </b> Agora o salmista interpreta a razão da transitoriedade da natureza humana e seus sofrimentos. Ele percebe a partir da história e da experiência pessoal que a face divina é como a luz do sol em seu poder de sondar as profundezas do ser humano. </p>
<p class="calibre2">Comparado com a eternidade de Deus, o período de vida de setenta ou oitenta anos parece deploravelmente curto. Além disso, este período de anos está cheio de tristeza e sofrimentos. Fora desta visão pessimista da vida parte o clamor plangente para que se conceda ensinamento e sabedoria para auxilia um homem a discernir o verdadeiro significado da vida. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13-17. </b> O Homem Busca o Favor Divino. <b class="calibre1">Volta-te, Senhor .. . </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Sacia-nos. </b> O apelo introduzido no versículo 12 continua através do poema. O escritor deseja que Deus garanta ao seu povo a felicidade na proporção dos sofrimentos que suportaram sob a Sua ira. O salmo terna com um pedido para que a beleza ou formosura (sua graça) seja a base para o Senhor preparar e estabelecer (cf. com Efésios 2:10) todas as tarefas diárias no futuro (veja, a obra de nossas mãos; cons. Dt. 2:7; 14:29; 16:15; 24:19). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 91. A Segurança da Fé </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Neste poema associado ao Salmo 90 o salmista canta um nobre hino de fé, mas ele tem também um propósito didático. O oráculo profético no final acrescenta uma nota de autoridade à confiança expressa através de todo ele. As profundezas da fé e a confiança sossegada sugerem que esta seja uma meditação individual. Contudo, seu possível uso como cântico antifonário torna-o adaptado ao uso congregacional. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1,2. </b> Proteção Divina. <b class="calibre1">Meu refúgio e meu baluarte. </b> O escritor começa com uma poderosa apresentação do seu tema – a segurança daquele que confia completamente em Deus. <b class="calibre1">Esconderijo</b> é tradução melhor que <i class="calibre3">lugar secreto</i>, pois o seu significado faz paralelo com o conceito de <b class="calibre1">sombra</b>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3-8. </b> Providência Divina. <b class="calibre1">Pois ele te livrará ... cobrir-te-á. </b> A idéia de proteção está ampliada para incluir os muitos atos do cuidado providencial além do livramento ativo. Por causa das referências feitas à pestilência e às doenças, muitos comentaristas tratam todo o salmo como se fosse uma polêmica contra o uso de fórmulas mágicas para repetir demônios. Realmente, o Talmude sugere que o salmo seja usado no caso de ataques demoníacos. O <b class="calibre1">terror noturno</b> talvez se refira a Lilite, o demônio da noite, enquanto que <b class="calibre1">a seta ... de dia</b> talvez descreva os ardis dos demônios perversos. <b class="calibre1">A peste ... nas trevas</b> talvez tenha afinidade com o demônio Nantar, enquanto a <b class="calibre1">mortandade ... ao meio-dia</b> talvez se refira a um demônio que só tinha um olho, também mencionado na tradição rabínica. Mesmo que tais idéias estivessem ausentes dos pensamentos do autor, faziam parte integrante do salmo em seu uso real entre os judeus. <b class="calibre1">O laço do passarinheiro</b> é uma referência às armadilhas feitas pelos adversários (cons. Sl. 124:7). <b class="calibre1">A peste que se propaga</b> é, literalmente, <i class="calibre3">morte de destruição</i>, talvez se referindo a uma morte violenta. O salmista estava cônscio do cuidado divino nas diversas circunstâncias da vida. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9-13. </b> Recompensa Divina. <b class="calibre1">Fizeste do Altíssimo a tua morada. </b> O salmista, voltando ao seu tema principal, prossegue com a idéia à recompensa mencionada no versículo 8. Assegura-se ao homem de fé que Deus enviará anjos guardiões para protegê-los das pragas e do tropeço. Satanás citou estas palavras quando tentou Jesus (Mt. 4:6; Lc. 4:10). De acordo com o Talmude, cada homem tem dois anjos que o assistem durante toda a sua vida. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14-16. </b> Promessa Divina. <b class="calibre1">Porque a mim se apegou com amor. </b> A autoridade que sustenta a idéia da recompensa é fortalecida pelo oráculo divino. A promessa inclui as bênçãos do livramento, exaltação, resposta à oração, vida longa e vitória. Estas bênçãos e mais outras são prometidas àquele que ama e confia em Deus. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 92. Um Hino de Gratidão </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Um indivíduo com grande confiança no justo juízo de Deus expressa aqui sua ação de graças. Sua confiança vai além da teoria e da teologia formal, pois deriva-se de experiência pessoal. O uso do salmo como hino na guarda semanal do sábado é comprovado por antigas fontes judias. A citação explícita, no versículo 3, dos instrumentos a serem usados mostra que provavelmente ele se destinava ao culto corporativo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-4. </b> O Prazer do Louvor. <b class="calibre1">Bom é render graças ao Senhor, e </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">cantar louvares. </b> O salmista expressa seu deleite pessoal no serviço do Templo. Após enumerar os instrumentos envolvidos, ele claramente apresenta a base do louvor público. São as maravilhosas <b class="calibre1">obras</b> de Deus que alegram os crentes. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5-8. </b> A Soberania de Deus. <b class="calibre1">Quão grandes, Senhor, são as tuas </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">obras. </b> A natureza soberana e sublime de Deus conforme expressa em Suas obras e pensamentos está colocada em contraste coma falta de compreensão do <b class="calibre1">inepto</b> e do <b class="calibre1">estulto</b>. Em comparação com a destruição certa desses homens que têm falta de percepção e compreensão, Deus permanece inabalável <b class="calibre1">eternamente</b>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9-15. </b> A Certeza do Juízo. <b class="calibre1">Os teus inimigos perecerão ... porém tu </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">exaltas o meu poder. </b> Os inimigos do escritor são considerados novamente inimigos de Deus também. O salmista está certo que Deus dará a retribuição devida, pois ele se sente como se fosse um com o Senhor, que ele é inseparável do triunfo vingador da justa causa de Deus. </p>
<p class="calibre2">Ele termina com uma linda descrição da porção feliz do justo, que foi transplantado para a casa do Senhor (v. 13). Seguindo o padrão da antiguidade, ele se regozija por causa dessa destruição certa, mas retoma rapidamente à descrição da porção feliz dos justos. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 93. O Rei Eterno </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">A ênfase dada à entronização de Jeová como Rei dá a este salmo grande afinidade com o Salmo 47 e 96-99. Por causa disso, estes seis poemas são geralmente chamados de Salmos Reais ou Salmos da Entronização. Mowinckel e outros fizeram extensas pesquisas numa tentativa de reconstruírem uma verdadeira cerimônia de entronização em conexão coma celebração do Ano Novo. Estes salmos teriam significado maior se pudéssemos comprovar que foram usados em tal cerimônia. </p>
<p class="calibre2">Contudo, evidências positivas de tal prática são realmente insignificantes. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1,2. </b> A Realeza Divina. <b class="calibre1">Reina o Senhor. </b> Estas palavras de introdução ficariam melhor traduzias assim: <i class="calibre3">Jeová é Rei</i> ou <i class="calibre3">tornou-se rei</i>. </p>
<p class="calibre2">Ele se revestiu de majestade, cingiu-se de poder e está preparado pua a ação. O salmista apressa-se a declarar que o poderio do Senhor não é coisa nova, mas desde a antiguidade está firme (cons. Jz. 8:23), enquanto Deus mesmo é dedo a eternidade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3,4. </b> O Poder Divino. <b class="calibre1">Mais poderoso do que o bramido das </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">grandes águas. </b> É o poder de Deus que assegura a permanência e imutabilidade do Seu governo. Tempestades violentas e ondas furiosas não podem abalar Seu trono eterno. A supremacia do Senhor na criação é o que se pretende falar aqui, como também de Sua vitória sobre o poder dos pagãos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. </b> O Governo Divino. <b class="calibre1">Fidelíssimos são os teus testemunhos. </b> A realeza divina e o seu poder são evidências de suas leis ou decretos morais. Permanência e imutabilidade caracterizam a santidade que Deus transmite à Sua casa. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 94. Pedido de Vingança </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Embora este lamento abranja toda a comunidade, está permeada de um profundo elemento pessoal. Alguns escritores consideram o salmo composto, mas há pouca justificação para negarmos sua unidade básica. </p>
<p class="calibre2">Sua posição entre dois salmos alegres destaca-o fortemente. Embora saia possível que os opressores estrangeiros sejam os considerados, o autor está principalmente preocupado com aqueles líderes de Israel que oprimem os justos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-7. </b> O Juiz Solicitado. <b class="calibre1">Resplandece. Exalta-te. </b> O salmista apela para o Senhor como o Deus das <b class="calibre1">vinganças</b> e <b class="calibre1">juiz da terra, </b> como Aquele que tem o poder de punir e o direito de retribuir. A grande questão não é se Deus pode vingar o mal praticado, mas <b class="calibre1">até quando</b> será necessário esperar que Ele faça justiça. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8-11. </b> Os insensatos Repreendidos. <b class="calibre1">Atendei, ó estúpidos ... e vós </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">insensatos. </b> Estes dois epítetos classificam os opressores como cruéis e faltos de senso comum. O discurso direto (v. 8) insiste em que Deus está cônscio de tudo o que acontece no mundo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12-15. </b> Os Justos Vingados. <b class="calibre1">Bem-aventurado o homem. </b> Feliz é o homem que é educado por Deus. Ele terá forças nos dias difíceis e certeza da vindicação final. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16-23. </b> O Julgamento Realizado. <b class="calibre1">Quem se levantará a meu favor, </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">contra os perversos? </b> De sua experiência com Deus, o salmista responde sua própria pergunta: Deus realmente executará a vingança que ele busca (cons. v. 1). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 95. Um Chamado para o Culto </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Este salmo combina um hino e um oráculo profético para culto em grupo. A última parte tem o propósito claramente didático de lembrar aos crentes os fracassos de seus antepassados para que não incorram nos mesmos erros. A parte do hino tinha sem dúvida o propósito de servir de hino para ser cantado pela congregação reunida durante o cortejo do culto no sábado. Junto aos outros salmos deste grupo (95-100), parece ter sido composto para ser usado nos cultos do Segundo Templo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1, 2. </b> Anuncia-se o Chamado. <b class="calibre1">Vinde, cantemos. </b> Esta convocação era provavelmente cantada pelo coro dos levitas quando o cortejo para o Templo começava. Os crentes felizes rapidamente se lhes juntavam fazendo muito barulho e louvando exuberantemente no estilo oriental. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3-5. </b> O Senhor Descrito. <b class="calibre1">Deus supremo e grande rei. </b> A base para a convocação dos versículos 1 e 2 está em verdadeiro estilo hínico. A grandeza de Jeová como Rei e Criador e Pastor está lindamente expressa. </p>
<p class="calibre2">A ameaça de crenças estrangeiras torna necessário que se declare explicitamente a natureza de Deus em preparação para o culto. </p><p class="calibre2"><b class="calibre1">6,7. </b> O Chamado é Repetido. <b class="calibre1">Vinde, adoremos. </b> A procissão agora alcança os portões do templo. Os cânticos alegres cedem lugar aos atos mais solenes do culto, tais como o inclinar-se e ajoelhar-se diante de Deus. A ênfase dada à soberania de Deus sobre a Sua criação cósmica cede lugar a um lembrete feito aos crentes sobre o Seu relacionamento especial com Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8-11. </b> A Advertência Enunciada. <b class="calibre1">Não endureçais o vosso coração. </b> O lembrete do pecado de Israel no deserto serve de advertência àqueles que aguardam o momento de entrar no Templo. O <b class="calibre1">descanso</b> de Deus refere-se historicamente à entrada na Terra Prometida, que foi negada àqueles que duvidaram. Aqui os crentes são exortados a manterem seus corações sensíveis ao Senhor para que Ele também não os rejeite. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 96. A Glória de Deus </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Aqui está um hino de louvor que termina com uma nota escatológica. O notável universalismo que o atravessa de ponta a ponta demonstra a visão ampliada dos exilados que retornaram do cativeiro. A LXX identifica a ocasião como o tempo em que "a casa estava sendo construída depois do cativeiro". A freqüente citação de outros salmos (9, 29, 33, 40, 48, 95, 98, 105), o universalismo e o conceito da nulidade dos deuses, tudo tende a confirmar a ocasião indicado pela LXX. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-3. </b> A Missão Israelita do Louvor. <b class="calibre1">Cantai ... anunciai entre as </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">nações a sua glória. </b> Um cântico novo era necessário para a expressão do louvor de Israel pelo livramento do cativeiro. O povo é exortado a cantar a Deus e a bendizê-Lo, tornando conhecida a Sua salvação com novas explosões de louvor cada dia. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4-6. </b> A Gloriosa Natureza de Deus. <b class="calibre1">Grande ... e mui digno de ser </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">louvado. </b> Como no salmo anterior, o povo é exortado a louvar a Deus, porque o grande Deus é digno de grande louvor. <b class="calibre1">Glória e majestade .., </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">força e formosura, </b> embora aqui estejam personificadas, no pensamento ainda se relacionam às características de Deus. </p><p class="calibre2"><b class="calibre1">7-9. </b> O Dever do Louvor da Humanidade. <b class="calibre1">Ó família dos povos. </b> De acordo com a missão universal de Israel, todas as nações são chamadas para louvarem a Deus. São convidadas a prestarem o devido louvor, a trazerem suas ofertas, a entrarem nos recintos sagrados e a adorarem a Deus. Observe que devem adorar devidamente ataviadas – <b class="calibre1">na beleza da </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">sua santidade</b> (vestuário sagrado) e com atitudes apropriadas – com temor ou reverência. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10-13. </b> O Governo Justo de Deus. <b class="calibre1">Reina o Senhor. </b> A tradução literal desta frase é: <i class="calibre3">Jeová é Rei</i> ou <i class="calibre3">tornou-se Rei</i>. Talvez isto se refira à entronização cerimonial que devia fazer parte das celebrações do Ano Novo. Contudo, a ênfase principal é escatológica; Deus é representado como Rei das nações e Juiz da terra. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 97. A Soberania de Deus </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Neste hino de louvor proclama-se o princípio teocrático da realeza de Deus. Uma nota escatológica predomina na primeira metade do salmo, que então se aplica ao povo. Todo o hino talvez se destinasse como um comentário sobre o último versículo do salmo precedente, ou talvez fosse colocado na presente porção por causa do intimo relacionamento de idéias. Embora quase cada uma de suas frases já tenha sido usada por outros escritores, a capacidade deste salmista de tecer as frases umas com as outras evidencia-se de ponta à ponta. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-6. </b> A Manifestação do Rei. <b class="calibre1">Reina o Senhor. </b> Novamente a idéia é esta: <i class="calibre3">“Jeová tornou-se Rei” </i>. Todos aqueles que se beneficiarão são convocados para se regozijarem na verdade deste domínio escatológico. </p>
<p class="calibre2">Mistério e majestade impressionante caracterizam a vinda do Rei. </p>
<p class="calibre2">Contudo, a justiça do governo de Deus ultrapassa toda essa impressionante exibição de poder. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7-12. </b> O Efeito sobre a Humanidade. <b class="calibre1">Sejam confundidos .... se </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">regozijem. </b> A manifestação de Deus como Rei torna evidente um agudo contraste. Aqueles que adoram ídolos são envergonhados, enquanto os que adoram o Senhor ficam alegres. Com este contraste na mente, a conclusão que se segue é que Israel tem um dever especial para com Deus. Aqueles que se regozijam com a vinda do Rei devem desde agora amar o Senhor, odiar o mal, regozijar-se e dar graças. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 98. O Louvor de Toda a Natureza </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">O Salmo 98, um hino de louvor, faz eco aos pensamentos de muitos outros salmistas. É uma parte integra da coleção que enfatiza a realeza divina (Sl. 95-99). A referência feita a Deus como rei no versículo 6 e a nota escatológica nos versículos finais são o ponto de ligação deste salmo com os precedentes. Toda a natureza está sendo aqui convocada a se juntar para proclamar os louvores devidos a Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-3. </b> Louvor ao Libertador. <b class="calibre1">Cantai ao Senhor um cântico novo. </b> Este cântico novo, embora extraído de fontes anteriores, foi ocasionado por algum livramento recente. Deus fez coisas maravilhosas, concedeu a vitória e produziu o livramento. Tudo isto se baseia sobre a declaração de Sua justiça para com as nações e a lembrança de Sua misericórdia e veracidade para com Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4-6. </b> Louvor ao Rei. <b class="calibre1">Celebrai com júbilo ao Senhor ... que é rei. </b> Considerando que toda a terra viu como Deus libertou Israel, todos os homens são convocados a se juntarem aos israelitas na adoração. Este é um chamado para a participação universal, de acordo com a ampla visão de Isaías 40-66. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7-9. </b> Louvor ao Juiz. <b class="calibre1">Ruja o mar ... porque ele vem julgar a terra. </b> Embora esta estrofe continue com o apelo da estrofe precedente, um novo elemento foi introduzido aqui. Deus, o Rei, vem como o Juiz da terra. Considerando que toda a criação deve ser julgada, todas as coisas criadas devem se juntar ao louvor. O salmo termina com a predição de que o julgamento se caracterizará pela <b class="calibre1">justiça</b> e <b class="calibre1">eqüidade</b>. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 99. A Santidade de Deus </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">A ênfase neste hino de louvor está sobre a natureza sublime de Deus, expressa por Sua santidade. Embora o hino se baseie no conceito da realeza divina, este salmo apresenta menos o fator escatológico que os quatro precedentes. O refrão nos versículos 3, 5 e 9 expressa fortemente o ensino distintivo da santidade de Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-3. </b> O Deus Santo é Soberano. <b class="calibre1">Reina o Senhor. </b> Novamente a tradução deveria ser: <i class="calibre3">Jeová é Rei</i> ou <i class="calibre3">tornou-se Rei</i>. Deus é descrito entronizado sobre o propiciatório, entre os querubins, o lugar de Sua manifestação terrena no Templo. Ele também está representado tomando o lugar no Seu trono terrestre em Sião, um conceito que relaciona este salmo explicitamente com uma celebração de entronização. Tal manifestação do Eterno provoca o temor do homem e da natureza, mas resulta em louvor ao Seu nome. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4, 5. </b> O Deus Santo é Justo. <b class="calibre1">Justiça ... eqüidade ... juízo. </b> Além de Deus ser soberano no Seu governo mundial, Ele também é justo em Seu julgamento dos homens. Ele não empunha o Seu poder arbitrariamente mas de acordo com Sua natureza justa e reta. Novamente, esta justiça está resumida nas palavras do refrão, <b class="calibre1">ele é santo</b>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6,9. </b> O Deus Santo é Fiel. (Eles) <b class="calibre1">clamavam ... ele os ouvia. </b> Moisés, Arão e Samuel são citados como grandes intercessores do passado. Esta é a única passagem do V.T. onde Moisés está classificado como sacerdote, embora ele exercesse algumas funções sacerdotais e tivesse acesso ao Tabernáculo. Embora Deus atendesse as orações desses gigantes espirituais de Israel, ele ainda achou necessário punir o Seu povo por causa da persistente prática do mal. O chamado final para exaltação e adoração ocasionado pela fidelidade do Senhor baseia-se em Sua santidade. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 100. Os Pontos Essenciais do Culto </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Um chamado duplo para o culto caracteriza este curto mas eloqüente hino de louvor. O salmo foi sem dúvida usado como hino processional e parece que foi escrito com este propósito. Os versículos 3 e 5 fazem uma declaração concha da doutrina do Judaísmo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-3. </b> Uma Procissão Cheia de Alegria. <b class="calibre1">Celebrai com júbilo ao </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Senhor. </b> Este primeiro chamado para o culto pode muito bem ter sido cantado por um coro fora dos recintos do Templo. O fundamento elementar dessa adoração é o conhecimento de Deus; isto é, um reconhecimento de que o Senhor é Deus, Criador e Pastor do Seu povo, Israel. E este conhecimento conduz ao louvor cheio de alegria, expresso em cânticos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4, 5. </b> Uma Entrada Cheia de Gratidão. <b class="calibre1">Entrai por suas portas com </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">ação de graça. </b> Este segundo chamado para o culto talvez fosse o convite feito por um coro dentro dos recintos do Templo. Os crentes, aproximando-se das portas, eram convidados a continuarem o seu culto entrando por elas e, então, nos átrios. Os fundamentos elementares seguintes são a ação de graças, louvor, oração e conhecimento adicional do caráter de Deus. Os atributos divinos de bondade, amor e fidelidade devem ser reconhecidos pelos crentes em qualquer período de tempo. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 101. Um Código Real de Ética </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Isto fica melhor classificado como salmo real uma vez que é uma declaração de princípios pelos quais o governante pretende reinar. Estes princípios, ou resoluções, são expressos na forma de promessas feitas a Deus e portanto dirigirias a Ele. Embora nenhum rei seja mencionado no corpo do salmo, a nobreza de expressão certamente se encaixa à personalidade e caráter de Davi. Como ideal de realeza, poderia ter sido usado por muitos governantes em Israel, fosse qual fosse a ocasião de sua composição. </p><p class="calibre2"><b class="calibre1">1-4. </b> Resoluções Pessoais. <b class="calibre1">Cantarei a bondade e a justiça. </b> Os princípios mentores da misericórdia e juízo formam a base para as resoluções. Depois de declarar sua determinação de preferir o caminho da retidão e integridade, o autor enuncia seu anseio por uma comunhão mais íntima com Deus. Ele resolve abster-se da maldade e da apostasia. </p>
<p class="calibre2">Além de odiar a obra dos apóstatas, ele também se recusa a tomar conhecimento ou aninhar qualquer pensamento mau (v. 4). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5-8. </b> Intenções Oficiais. <b class="calibre1">Ao que às ocultas calunia ... a esse </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">destruirei. </b> De acordo com os princípios mentores de misericórdia e juízo, o autor apresenta suas intenções, e que tipo de pessoas ele pretende favorecer e a que tipo ele evitará ou destruirá. Só os fiéis e aqueles que andam em integridade conhecerão o seu favor. Os caluniadores e aqueles que fazem o mal ele os destruirá, e negará seu favor aos orgulhosos, aos enganadores e aos mentirosos. Fazendo assim ele purificará a corte real, a cidade real – Jerusalém e toda a terra. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 102. Uma Oração Pedindo Auxílio </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Embora basicamente seja a lamentação de um indivíduo, este salmo tem também um elemento corporativo. Por causa disso, os comentaristas dividem-se quanto à sua intenção original. Um apelo distintamente pessoal está seguido de uma intercessão pela nação. Então o salmista reverte aos seus próprios problemas novamente, enfrentando-os à luz de sua esperança confiante em benefício da nação. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-11. </b> O Sofrimento do Salmista. <b class="calibre1">Ouve, Senhor, a minha súplica. </b> O profundo Senso de urgência do salmista torna este clamor especialmente comovedor. Ele precisa de resposta imediata. Ele está sofrendo de uma enfermidade que produziu ansiedade mental e seus inimigos se aproveitaram de sua condição. Todo este sofrimento, ele crê, deve-se à ira de Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12-22. </b> A Restauração da Nação. <b class="calibre1">Tu, porém, Senhor, permaneces </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">para sempre. </b> Em contraste com a natureza transitória do salmista (v. </p><p class="calibre2">11), Deus permanece. A restauração de Sião se baseia nesta verdade. A sugestão de alguns que esta seção seja um salmo separado inserido aqui pelo compilador não tem apoio. Está evidente que a solução do problema do autor está intimamente ligada com a solução do problema da nação (cons. vs. 12, 26, 27). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23-28. </b> A Certeza do Salmista. <b class="calibre1">Eles perecerão, mas tu permaneces. </b> Embora o autor volte novamente para seus sofrimentos e fraquezas, ele recebe conforto da esperança que a nação tem no Senhor. Mesmo quando toda a criação já tiver desaparecido, Deus permanecerá. Os versículos 25:27 referem-se a Cristo, o Senhor, em Hb. 1:10-12 (cons. Hb. 13:8). Nesse meio tempo, Sua eternidade garante a libertação e a permanência do povo do salmista. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 103. Um Hino de Louvor com Ação de Graças </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Este hino de louvor é sem par em toda a literatura mundial. Parece ser a expressão de um indivíduo, embora alguns comentaristas encontrem nele uma voz corporativa. O salmista procura em primeiro lugar avivar o seu próprio espírito para oferecer louvores e ação de graças a Deus, e depois o espírito dos outros. Suas palavras saio desprovidas de tristeza, queixumes ou dor. O modo de expressar-se e a profundidade da penetração são notáveis para alguém que tenha vivido antes da vinda de Cristo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-5. </b> Louvor Por Causa de Bênçãos Pessoais. <b class="calibre1">Bendize, ó minha </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">alma, ao Senhor. </b> Em primeiro lugar o salmista faz uma exortação a si mesmo. No termo traduzido por <b class="calibre1">alma</b> ( <i class="calibre3">nepesh</i>) como também na expressão paralela – <b class="calibre1">tudo o que há em mim, </b> ele se refere a todo o seu ser. Agora ele induz seu ser interior a se lembrar e contar as muitas bênçãos. Observe a força dos verbos – perdoa, sara, redime, coroa, satisfaz e renova. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6-10. </b> Louvor Por Causa de Bênçãos Nacionais. <b class="calibre1">O Senhor faz </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">justiça, e julga. </b> Deus não é apenas reto e justo em si mesmo, mas Ele se ocupa ativamente em atos de retidão e justiça em prol das pessoas oprimidas. Exatamente como o Senhor tem coroado o salmista com <b class="calibre1">graça</b> ( <i class="calibre3">hesed</i>, v. 4), ele se comprovou, na história de Israel, ser <b class="calibre1">misericordioso</b> e <b class="calibre1">compassivo</b>. Isto se vê melhor em Sua lentidão para irar-se e punir o Seu povo menos severamente do que ele merece. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11-14. </b> Louvor Por Causa do Amor Perdoador. <b class="calibre1">Assim é grande a </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">sua misericórdia. </b> Com ilustração após ilustração, o salmista procura transmitir uma descrição adequada da bondade de Deus. Ele não sabe qual a distância entre a terra e o céu, mas sabe que nem mesmo essa vastidão poderia conter a misericórdia divina. Ele não sabe qual a distância entre o leste e o oeste, mas sabe que o amor de Deus removeu os nossos pecados para mais longe ainda. A mais linda e íntima ilustração é a de Deus como Pai que se compadece do homem em sua fraqueza e fragilidade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15-18. </b> Louvor Por Causa do Amor Eterno. <b class="calibre1">De eternidade a </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">eternidade. </b> A continuidade da bondade de Deus permanece no mais vivo contraste possível com a transitoriedade humana. A extensão dessa bondade para com o homem está condicionada pela reação do homem diante da aliança e dos mandamentos de Deus numa atitude própria de temor e reverência. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19-22. </b> Chamado para o Louvor Universal. <b class="calibre1">Bendizei ao Senhor </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">todos os seus anjos ... exércitos ... ministros. </b> Depois de declarar o princípio da realeza divina, o salmista convoca todo o universo a louvar em coro. O propósito do louvor é declarar todas as suas obras em todos os lugares, tanto nos céus como na terra. O salmista termina tomando o seu lugar na antema eterna. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 104. O Poder Criativo de Deus </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Aqui está um hino de louvor parecido sob certos aspectos com o anterior. As frases introdutórias e conclusivas dos dois salmos são quase idênticas, estabelecendo uma atitude de ação de graças e louvor. </p><p class="calibre2">Enquanto o hino anterior enfatizava o relacionamento divino histórico, este descreve o relacionamento de Deus com a criação. Oferece paralelo com o pensamento persa, babilônio e egípcio (com. "Hino a Atenas", ANET, pág. 369-371). Ainda mais importantes são os paralelos com Gênesis 1 e Jó 38-41. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-4. </b> A Grandeza de Deus na Criação. <b class="calibre1">Como tu és magnificente. </b> Depois de convocar todo o seu ser para o louvor, o salmista descreve o Senhor revestido com a maravilhosa majestade de Sua criação. Na Sua roupa há luz; os céus se estendem como um dossel; Sua habitação está sustentada por colunas; nuvens, vento e anjos são criados para Seu uso. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5-9. </b> Como Deus Formou a Terra. <b class="calibre1">Os fundamentos da terra. </b> Os conceitos de cosmologia do Oriente Próximo estão evidentes aqui como em todo o salmo. A terra está firmemente estabelecida em <b class="calibre1">suas bases</b> ou colunas (v. 5); montanhas e vales foram formados; os mares foram divididos e fixados nos seus limites. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10-18. </b> A Provisão de Deus para Suas Criaturas. <b class="calibre1">Fazes rebentar </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">fontes. </b> Uma das maiores necessidades da antiga Palestina era o fornecimento de água. O salmista louva a Deus pela provisão das fontes e da chuva de modo que todas as formas de vida, animal e vegetal, podem ser mantidas. Ele O louva também pelas bênçãos do alimento, vinho, azeite, árvores, colinas e rochas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19-23. </b> Deus Ordena a Formação dos Céus. <b class="calibre1">A lua ... o sol. </b> Estes dois corpos celestes foram destacados para a atenção porque são indispensáveis no ordenamento das estações e dos dias. Enquanto os animais selvagens lutam nas trevas, o homem trabalha principalmente nas horas iluminadas pelo dia. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24-30. </b> A Providência Divina. <b class="calibre1">Todas com sabedoria as fizeste. </b> O salmista faz uma pausa maravilhando-se diante da sabedoria divina exibida em toda a maravilhosa criação de Deus. As maravilhas do mar e os mistérios da vida são destacados como ilustrações da providência de Deus. </p><p class="calibre2"><b class="calibre1">31-35. </b> Louvando a Glória de Deus. <b class="calibre1">A glória do Senhor seja para </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">sempre. </b> O salmista faz voto de cantar louvores a Deus durante toda a sua vida. Seu desejo de erradicação do mal está de acordo como seu conceito da bondade da criação divina (cons. Gn. 1). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 105. As Maravilhas do Passado </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Novamente o salmista canta um hino de louvor, desta vez enfatizando os maravilhosos atos de Deus dentro do relacionamento da aliança. Os salmos 105 e 106 são obras complementares e em ambos a história é pesquisada. No primeiro, enfatiza-se os atos divinos; no último, os atos da desobediência de Israel foram citados. Ambos os poemas têm afinidade com o salmo 78, no qual os dois temas foram entretecidos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-6. </b> O Chamado para a Ação de Graças. <b class="calibre1">Rendei graças ... invocai </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">... cantai ... narrai ... gloriai ... alegre-se ... buscai ... lembrai. </b> As instruções detalhadas do salmista revelam o que significa louvar o Senhor. Está claro que o hino foi criado com propósito de uso congregacional. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7-15. </b> A Aliança com os Patriarcas. <b class="calibre1">Lembra-se perpetuamente da </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">sua aliança. </b> O aspecto especial da aliança que foi destacado é a promessa de que Canaã seria a herança de Israel. O restante do salmo demonstra o resultado deste aspecto da aliança. Observe o uso fora do comum de <b class="calibre1">meus ungidos</b> e <b class="calibre1">meus profetas</b> referindo-se aos patriarcas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16-25. </b> As Experiências da Peregrinação. <b class="calibre1">Fez vir fome. </b> Também fora do comum é esta referência a Deus como causa direta da fome que levou a família israelita para o Egito. O salmista está primeiramente enfatizando a parte de Deus em tudo o que aconteceu: Fez vir uma fome, enviou um homem (José), experimentou-o, permitiu que assumisse o poder, fez aumentar o seu povo, provocou o ódio dos egípcios contra Israel. De acordo com a idéia generalizada do V.T, o salmista ignora causas secundárias. </p><p class="calibre2"><b class="calibre1">26-38. </b> O Livramento do Egito. <b class="calibre1">E lhes enviou Moisés ... e Arão. </b> O escritor coloca ênfase especial sobre as pragas como sintais do poder de Deus. Ele coloca a nona praga no alto da lista, invertendo a ordem da terceira e quarta, e omite a quinta e a sexta. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">39-45. </b> A Realização da Promessa. <b class="calibre1">Porque estava lembrado da </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">sua santa palavra. </b> Depois de recordar-se de como Deus guiou Israel no deserto, o salmista tira sua conclusão : Cada um dos maravilhosos atos de Deus foi realizado porque o Senhor se lembrou de cumprir Sua promessa, pela primeira vez feita a Abraão. O clímax é atingido no cumprimento da promessa através da qual Canaã, as terras das nações, com todos os frutos do trabalho prévio, deveria pertencer a Israel. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 106. A Natureza Paciente de Deus </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">A contínua rebeldia de Israel está enfatizada nesta seqüência ao Salmo 105. Embora começando como um hino (vs. 1-5), o poema continua como uma lamentação ou confissão nacional. A tristeza do lamento está contrabalançada, até um certo degrau, pelo quadro da misericórdia paciente de Deus ao tratar com o seu povo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-6. </b> Louvor e Confissão. <b class="calibre1">Rendei graças ... Pecamos. </b> À moda de um hino o autor solta uma exclamação de louvor, seguida por uma expressão de beatitude, uma oração pessoal e uma confissão de pecado nacional. Observe que a presente geração está incluída entre as gerações do passado. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7-33. </b> Murmuração e Desobediência. <b class="calibre1">Nossos pais ... não atentaram. </b> Aqui, coisa freqüente nos Salmos, o Êxodo e o período da peregrinação através do deserto fornece ilustrações de como os filhos de Israel interpretaram mala Deus. Murmuraram por causa da comida (vs. 13-15); rebelaram-se contra Moisés e Arão (vs. 16-18); apostataram fazendo o bezerro de ouro (vs. 19-23); recusaram-se a aceitar a liderança divina no incidente dos espias (vs. 24-27); juntaram-se ao culto moabita (vs. 28-31); e envolveram Moisés em suas murmurações em Meribá (vs. 32, 33). </p><p class="calibre2"><b class="calibre1">34-36. </b> Apostasia e Infidelidade. <b class="calibre1">Assim se contaminaram com as </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">suas obras. </b> Em contraste com a fidelidade de Deus, comprovada pelas obras maravilhosas que Ele realizou em benefício de Israel, Seu povo comprovou-se repetidas vezes infiel depois de entrar em Canaã. </p>
<p class="calibre2">Misturando-se com os habitantes da terra, os israelitas aprenderam novas modalidades de pecado. Além de servirem aos ídolos, participaram da abominação dos sacrifícios humanos. Apesar da compaixão de Deus, o castigo tomou-se necessário repetidas vezes. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">47, 48. </b> Oração e Doxologia. <b class="calibre1">Salva-nos ... Bendito seja o Senhor. </b> A longa confissão leva a um pedido de misericórdia e restauração. A doxologia parece ser parte integral do salmo, enquanto serve também de doxologia conclusiva para o Livro IV. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">LIVRO V. Salmos 107-150 </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">O quinto livro da divisão quíntupla inclui diversas coleções menores ou grupos de salmos. Os Salmos dos Degraus (120-134) e os Salmos das Aleluias (111-113, 105-117, 146-150) são evidentemente os núcleos em cujo redor outros salmos foram agrupados. Antes da divisão quíntupla, havia provavelmente um arranjo triplo no qual os Livros IV e V constituíam uma glande coleção. Um propósito litúrgico global está evidente de ponta à ponta, resultando em um profundo senso de culto público, que culmina nas palavras finais do Salmo 150: "Todo ser que respira louve ao Senhor. Aleluia!" </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 107. A Canção dos Redimidos </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Os Salmos 105, 106 e 107 constituem uma trilogia de louvor e ação de graças, apesar da divido do livro aqui. O caráter diverso dos versículos 33-42 tem sugerido a muitos que esta passagem foi acrescentada más tarde. As diferenças em conteúdo e estilo tornam esta sugestão plausível embora não obrigatória. </p><p class="calibre2"><b class="calibre1">1-3. </b> Chamado à Ação de Graças. <b class="calibre1">Rendei graças ao Senhor. </b> Os recipientes deste chamado são os remidos do Senhor. Isaías 62:12 usa este termo em relação aos cativos que retomam da Babilônia, mas um uso mais amplo do termo seria possível. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4-32. </b> Os Motivos da Ação de Graças. <b class="calibre1">Andaram errantes ... clamaram ao Senhor ... Conduziu-os. </b> O salmista usa quatro ilustrações vivas do livramento efetuado por Deus para reforçar seu chamado à ação de graças. Após cada incidente ele repete o chamado na forma de uma interjeição. Este refrão quádruplo mantém o tema central da ação de graças. O cuidado divino pelos viajantes perdidos (vs. 4-9), pelos cativos (vs. 10-16), pelos doentes (vs. 17-22) e pelos navegantes (vs. 23-32) exige que se recorde isso com ação de graças. Em cada exemplo, o autor descreve a condição desamparada dos que se encontram em dificuldades, seu clamor a Deus e o livramento que lhe dá. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">33-42. </b> A Providência de Deus. <b class="calibre1">Ele converteu rios em desertos ... e </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">a terra seca em mananciais. </b> Estes versículos descrevem as bênçãos e as maldições visíveis no governo divino da natureza e da humanidade. </p>
<p class="calibre2">Servem de conclusão geral extraída de situações mais particularizadas descritas nos versículos 4-32. Contudo, as frustrações dadas são bastante diferentes daquelas das passagens anteriores. Este fato, mais a falta de qualquer nota de ação de graças, o propósito didático, a ênfase colocada sobre a sabedoria no versículo final, e a falta de qualquer refrão, certamente sugere que estes versículos destinavam-se a ocasiões diferentes. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 108. Um Oração Pedindo o Auxílio Divino </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Neste salmo estão combinados um hino e um lamento, ambos encontrados em outros salmos. Os versículos 1.5 também aparecem no Sl. 57:7-11, enquanto os versículos 6-13 se encontram no Sl. 60:5-12 com apenas algumas variações menos importantes. Considerando que o nome <b class="calibre1">Jeová</b> foi usado no versículo 3 e não o <i class="calibre3">Adonay</i> do Salmo 57, o presente salmista sem dúvida extraiu o seu material das duas obras anteriores. Talvez a combinação fosse feita para atender às necessidades de uma nova situação histórica. (Cons. os anteriormente mencionados salmos quanto à comentários mais extensos.) </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 109. Um Pedido de Vingança </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Contrariando o ponto de vista de alguns comentaristas, este salmo é claramente um lamento individual e não a voz da nação. O caráter pessoal de pensamento e expressão é forte demais para significado corporativo. As imprecações dos versículos 9-20 tornam o poema inadaptável para propósitos de culto. A teoria de alguns intérpretes de que estas imprecações são as zombarias dos inimigos do salmista não é convincente. Há uma indignação justificada contra o mal (cons. Mt. 23:13 e segs.); e o salmista tem a certeza de que Sem inimigos são inimigos de Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-5. </b> Seu Pedido de Ajuda. <b class="calibre1">Não te cales. </b> Em uma declaração severa o escritor faz o seu apelo, e imediatamente começa a enunciar sua queixa. Seus inimigos estiveram extremamente loquazes enquanto Deus esteve silente. Eles o difamaram injustamente <b class="calibre1">com mentirosa língua</b>. </p>
<p class="calibre2">Eles retribuíram seu amor e bondade com ódio e maldade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6-20. </b> Seu Pedido de Retribuição. <b class="calibre1">Seja condenado. </b> O salmista imagina um tribunal no qual um homem ímpio está para ser julgado. O orador apresenta os detalhes da sentença que o acusado merece. À morte do acusado alguém tomará o seu lugar e muitas dificuldades advirão a sua esposa e filhos. Pior que o desejo do orador com referência à morte do seu inimigo é o seu desejo de que a família do seu inimigo seja exterminada e que o nome do chefe seja esquecido dentro de uma geração. No versículo 20, todos os adversários do orador são incluídos nas imprecações precedentes. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21-31. </b> Sua Oração Pedindo Livramento. <b class="calibre1">Mas tu ... age por mim ... livra-me. </b> O salmista ora pedindo que Deus tenha misericórdia dele em sua condição angustiosa e necessitada, e que o vingue, para que seus inimigos percebam que a mão de Deus o livrou. Depois de outra explosão de imprecações, ele termina com uma promessa confiante de que terá oportunidade de louvar a Deus por ter sua oração atendida. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 110. A Promessa de Vitória e Domínio </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Este é apropriadamente um salmo real com nuances messiânicas através de todo ele. O salmista enuncia um oráculo divino com a autoridade de um profeta. Ele dirige o oráculo ao seu rei e lhe dá certeza de vitória. Homens desde Abraão até Simão do período dos Macabeus têm sido sugeridos como os recipientes históricos da mensagem. </p>
<p class="calibre2">Contudo o uso que Jesus fez do versículo 1 autoriza-nos claramente a descobrirmos aqui um significado mais amplo do que o significado básico do salmo na história do V.T. (cons. Mt. 22:41-45). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-4. </b> O Oráculo do Senhor. <b class="calibre1">Disse o Senhor. </b> O termo usado é uma fórmula profética: "Oráculo do Senhor". Não foi empregado em nenhum outro lugar do Saltério, mas foi freqüentemente -usado pelos profetas. </p>
<p class="calibre2">Enquanto alguns comentaristas limitam a extensão do oráculo ao versículo 1, parece melhor estendê-lo até o versículo 4. O rei messiânico recebe ordem de ocupar a posição da mais alta honra e partilhar do governo divino até que seus inimigos sejam completamente dominados (cons. Js. 10:24; I Reis 5:3). A expressão <b class="calibre1">debaixo dos pés</b> é usada por Davi (I Cr. 28:2). O rei governa de Sião e todos os inimigos se lhe submetem. O oráculo é dirigido <b class="calibre1">a meu Senhor</b> ( <i class="calibre3">‘Adonî</i>), um título de respeito usado para com um rei ou superior. Este rei deve ser honrado e protegido por bênção divina. Seu governo deve ser universal. Seus súditos devem se lhe submeter voluntariamente. Tudo isto é confirmado pelo uso de um juramento profético declarando o sacerdócio do rei mediante indicação divina. O governante messiânico ocupa um cargo tanto sacerdotal quanto real. Nisto ele está comparado com Melquisedeque, o rei-sacerdote de Salém (Gn. 14:18), cujo ministério tipificou o de Jesus (cons. Hb. 6:20 – 7:24). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5-7. </b> A Vitória do Rei Sacerdote. <b class="calibre1">O Senhor, à tua direita. </b> A cena muda agora para o campo de batalha, onde o Senhor à direita de Jeová destroçará todos os seus inimigos. A linguagem viva e os tempos perfeitos. proféticos têm a intenção de mostrar claramente a totalidade da vitória. O assunto muda no versículo 7, para o rei ungido, cuja cabeça se erguerá em triunfo. A freqüente aplicação neotestamentária deste salmo a Cristo dá-lhe importância especial para o intérprete cristão. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 111. As Maravilhosas Obras de Deus </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Aqui está um hino de louvor cuidadosamente preparado como um acróstico. As vinte e duas curtas linhas começam com sucessivas letras do alfabeto hebraico. Embora isto sirva de excelente artifício mnemônico, restringe grandemente a escolha das palavras para cada linha. Este hino está intimamente ligado ao Salmo 112 na forma, linguagem e assunto principal. Os dois salmos introduzem a coleção do <i class="calibre3">Hallel</i>, o qual propriamente dito começa com o Salmo 113. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. </b> A Anunciação do Louvor. <b class="calibre1">Renderei graças ao Senhor. </b> O salmista declara sua intenção de louvar a Deus de todo o coração como ato de adoração pública. Isto provavelmente significa que a mensagem foi transmitida nos cultos do templo por uma voz de solo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2-4. </b> A Grandeza das Obras de Deus. <b class="calibre1">Grandes são as obras do </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Senhor ... glória e majestade. </b> Assim o autor descreve as obras divinas em geral, depois fala da justiça eterna do Senhor, Sua graça e compaixão, atributos esses revelados de maneira mais completa em Seus poderosos atos. Observe que o homem reage às evidências da obra de Deus, buscando outras evidências e recordando as obras já realizadas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5-9. </b> A Veracidade do Cuidado Divino. <b class="calibre1">As obras de Suas mãos são </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">verdade e justiça. </b> A provisão divina do maná e das codornizeS demonstrou que Ele tem consciência da aliança. Suas <b class="calibre1">obras</b> na conquista de Canaã comprovaram Sua intenção de cumprir a promessa da aliança feita com Abraão. A <b class="calibre1">verdade</b> das obras divinas fez-se conhecida através de Sua fidelidade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. </b> O Começo da Sabedoria. <b class="calibre1">O temor do Senhor. </b> O salmo termina com uma máxima familiar aos escritores da Sabedoria. Este tipo de temor entende-se melhor como <i class="calibre3">reverência</i> e <i class="calibre3">respeito</i> que permeiam todos os setores da vida. É o começo da verdadeira religião quando seguido de visão interior e entendimento. É também a consumação, pois nunca se substitui na verdadeira expressão religiosa. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 112. O Retrato do Homem Justo </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">O pensamento conclusivo do Salmo 111 desenvolve-se aqui de modo mais completo, de acordo com a ênfase da literatura da Sabedoria. </p>
<p class="calibre2">Enquanto o 111 declara as obras maravilhosas de Deus, o 112 descreve o homem justo que já aprendeu o que significa o temor de Deus. Em sua construção acróstica como também no seu assunto principal, este salmo didático é companheiro do precedente. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-3. </b> Sua Bem-aventurança. <b class="calibre1">Bem-aventurado o homem. </b> Em linguagem que faz lembrar o Sl. 1:1, apresenta-se a felicidade do homem temente a Deus. Um homem que teme ao Senhor naturalmente encontra prazer na guarda dos mandamentos divinos. Seus filhos vêm a ser os herdeiros de suas bênçãos espirituais e materiais. Observe que a frase, <b class="calibre1">sua justiça permanece para sempre, </b> aplica-se a Deus no salmo precedente. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4-6. </b> Seu Caráter. <b class="calibre1">Benigno, misericordioso e justo. </b> Estes termos são também usados no Salmo 111 na descrição que o autor faz de Deus. </p>
<p class="calibre2">Esta é uma aplicação da verdade eterna que declara que um homem devoto torna-se cada vez mais igual ao objeto de sua adoração. Sua prosperidade será duradoura e ó seu nome grandemente lembrado por causa do seu caráter piedoso. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 113. A Condescendência Divina </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Este hino de louvor é o primeiro salmo de uma coleção conhecida no Talmude como "O Halel do Egito". A designação vem de um repetido uso da exclamação hebraica <b class="calibre1">Aleluia</b> (<b class="calibre1">Louvai ao Senhor</b>) e da referência ao Êxodo em 114:1. Esta coleção (113-118) foi incluída no culto judaico em ocasiões festivas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-3. </b> Louvor ao Seu Nome. <b class="calibre1">Louvai o nome do Senhor. </b> O salmista começa com um apelo feito aos servos ou adoradores do Senhor. Com <b class="calibre1">nome</b> o escritor quer se referir não a uma simples invocação, mas ao caráter da natureza revelada de Deus e a manifestação de Sua pessoa. </p>
<p class="calibre2">Observe que o louvor deve ser infinito (v. 2) e universal (v. 3). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4-6. </b> Louvor por Sua Incomparabilidade. <b class="calibre1">Quem há semelhante ao </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Senhor? </b> A natureza incomparável do Senhor está descrita sob o aspecto de Sua transcendência e Sua imanência. Estes dois aspectos não são apresentados em contraste mas quando examinados complementam-se. </p>
<p class="calibre2">Embora supremo sobre as nações da terra e os exércitos dos céus, Deus condescende em considerar as necessidades da humanidade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7-9. </b> Ilustrações de Sua Condescendência. <b class="calibre1">Ele ergue ... o necessitado. </b> O elemento da condescendência divina, apresentado pelo salmista no versículo 6, merece uma ilustração. O <b class="calibre1">desvalido</b>, o <b class="calibre1">necessitado</b> e a <b class="calibre1">mulher estéril</b> são destacados como os beneficiários da providência divina especial. Esses exemplos são citados como representativos de todos os generosos feitos divinos para com os filhos dos homens. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7-10. </b> Sua Permanência. <b class="calibre1">O seu coração é firme. </b> Sua total confiança em Deus proporciona um senso de estabilidade que os ímpios não conhecem. A verdade que a sua justiça permanece para sempre destaca-se em agudo contraste com o destino dos ímpios. </p>
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<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 114. A Maravilha do Êxodo </b></p>
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<p class="calibre2">O poder da poesia hebraica foi representada da melhor maneira possível por este poema lírico. A expressão severa, a vivacidade dramática, o excelente paralelismo e o imaginativo exagero destacam o salmo como obra prima poética. O arranjo do material, em quatro estrofes de dois versículos cada, acrescenta equilíbrio à expressão elevada do poema. O "Aleluia" final do Salmo 113 sem dúvida estava no começo deste salmo, conforme comprovado pela LXX. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1, 2. </b> O Nascimento de Israel. <b class="calibre1">Quando saiu Israel do Egito. </b> Em linguagem concisa, o salmista apresenta o seu tema como sendo o Êxodo e a subseqüente colonização de Canaã. Deus tirou o Seu povo de uma terra de língua estranha e o levou para o seu lar. A referência paralela a Judá e Israel aponta para um período quando o Templo era o centro do culto e a área do norte era considerada como parte do domínio divino. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3-6. </b> O Efeito sobre a Natureza. <b class="calibre1">O mar viu isso, e fugiu. </b> Com imaginação poética, o salmista descreve o efeito das obras divinas sobre a natureza. O <b class="calibre1">mar</b>, o <b class="calibre1">Jordão</b>, os <b class="calibre1">montes</b> e as <b class="calibre1">colinas</b> foram testemunhas do Seu poder em vencer todos os obstáculos que ameaçavam impedir todo o progresso de Israel. As declarações dos versículos 3, 4 transformaram-se em interrogações – Por quê? nos versículos 5, 6. As respostas estão claramente implícitas na ênfase posterior à impressionabilidade do poder de Deus. </p>
<p class="calibre2">7,8. A Advertência da Natureza. <b class="calibre1">Estremece, ó terra. </b> O reconhecimento dos maravilhosos atos de Deus e o efeito de Sua presença devia fazer toda a criação tremer. A conclusão a ser tirada é que exatamente como Deus produziu água no deserto, proverá pelas necessidades do Seu povo. </p>
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<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 115. Glória ao Seu Nome </b></p>
<p class="calibre2">Este salmo é basicamente um hino de louvor apropriado para o uso no culto do templo. A presença de uma lamentação (vs. 1, 2) não nulifica as qualidades hínicas, nus fornece base histórica para sua composição original. Que ele era usado no culto das celebrações festivas é sabido de várias fontes. Na verdade, os Salmos 115-118 eram contados no final da refeição da Páscoa, exatamente antes dos crentes retornarem aos seus lares. O hino parece ter sido ordinariamente destinado para uso antifonário. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-8. </b> Um Contraste de Poder. <b class="calibre1">O nosso Deus ... os ídolos deles. </b> A idéia principal do salmo vê-se na pergunta dos inimigos gentios de Israel, <b class="calibre1">onde está o Deus deles? </b> Ao pedir ajuda, o salmista não busca a glória de sua nação mas o reconhecimento da parte dos pagãos da glória devida ao nome de Jeová. Os ídolos impotentes e seus débeis adoradores contrastam vivamente com o poder e a glória de Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9-11. </b> Uma Exortação à Confiança. <b class="calibre1">Israel confia no Senhor. </b> Este apelo triplo para que haja confiança era provavelmente enunciado por um sacerdote; e muito provavelmente um coral respondia logo a seguir a cada apelo. A nação, os sacerdotes, e os devotos que temiam a Deus eram os destinatários do apelo, cada grupo em sua vez. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12-15. </b> Uma Certeza de Bênçãos. De nós se tem lembrado o Senhor. </p>
<p class="calibre2">A lembrança das anteriores bênçãos divinas dão a certeza do presente e do futuro. Observe que as bênçãos são garantidas para cada um dos grupos destacados na exortação anterior. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16-18. </b> Um Coro de Louvor. <b class="calibre1">Nós, porém, bendiremos o Senhor ... para sempre. </b> O Senhor que criou os céus e a terra reservou os céus para o Seu domínio. Ao homem ele concedeu a terra e o direito de louvá-lo aqui e agora. Na opinião da maioria dos escritores, a morte acaba com a possibilidade de adoração posterior. Eis o motivo da urgência da exortação: <b class="calibre1">Louvai ao Senhor. </b> </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 116. Um Hino de Ação de Graças Pessoal </b></p>
<p class="calibre2">Este hino de ação de graças é destacadamente pessoal do começo ao fim. O seu uso nesta coleção do Halel em relação com as festas principais provavelmente indicam que estava associado com o pagamento de votos individuais. A LXX divide este salmo em dois poemas separados, fazendo uma divisão depois do versículo 9. A presença de freqüentes expressões em aramaico aponta para um cenário pós-exílico. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-11. </b> Louvor por Livramento. <b class="calibre1">Amo o Senhor, porque. </b> Das profundezas dos problemas e da enfermidade o salmista clamou e o Senhor atendeu. Desta experiência de oração respondida, ele veio a saber que Deus é <b class="calibre1">compassivo, justo e misericordioso. </b> Agora ele sabe por experiência que Deus preserva, ajuda, é generoso e liberta. No meio de sua exultação ele se lembra que mesmo anteriormente apegou-se à sua fé quando ainda dizia: "Estive sobremodo aflito" (v. 10). Em sua consternação ou alarme ele dizia: "Todo homem é mentiroso", isto é, enganador porque não cumpre suas promessas de ajuda. Ao citar o Sl. 31:22 no versículo 11 provavelmente quer indicar que já aprendeu a descansar em Deus diante da fragilidade humana. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12-19. </b> Expressões de Gratidão. <b class="calibre1">Que darei ao Senhor? </b> A percepção que o orador tem das bênçãos divinas dá lugar ao seu desejo de uma expressão mais concreta de gratidão. Ele promete oferecer uma libação (<b class="calibre1">tomarei o cálice da salvação</b>), adoração (<b class="calibre1">invocarei o nome do </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Senhor</b>), pagar votos e oferecer um sacrifício de ação de graças. Esta não é a ordem costumeira para tais sacrifícios e ofertas. A humildade do salmista e o senso de dedicação se vêem no versículo 16. Como um servo, sim, como um servo de confiança (<b class="calibre1">filho da tua serva</b>), ele expressa sua dependência de Deus. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 117. Uma Exclamação de Louvor </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Este é o hino de louvor mais curto registrado no Saltério. Em algum MSS ele está ligado ao poema precedente e em outro MSS, ao seguinte. </p><p class="calibre2">Contudo, tanto o Texto Hebraico como a LXX o tratam como uma entidade à parte. Os dois versículos contêm um ato de louvor completo. </p>
<p class="calibre2">O primeiro versículo, empregando um paralelismo estrito de forma, apresentam um chamado universal para o louvor. O versículo segundo, que tem a forma semelhante, completa o chamado expressando os motivos do louvor. Verdadeiramente universal, o chamado inclui todas as nações e todos os povos. O conceito de Deus é igualmente grandioso, conforme Sua misericórdia e verdade são destacadas. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 118. Ação de Graças por um Livramento </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Como processional e jubilante expressão de ação de graças, este hino de louvor serve de conclusão exata para a coleção do Halel. </p>
<p class="calibre2">Explicitamente indicado para uso antifonário, emprega vozes de solo, coros e refrões congregacionais. Os versículos 5-21 são inteiramente individualistas no conteúdo, sugerindo que os versículos 1-4 e 22 e segs. </p>
<p class="calibre2">foram acrescentados para adaptar o salmo original ao uso coletivo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-4. </b> A Invocação ao Louvor. <b class="calibre1">Rendei graças ao Senhor. </b> Este chamado para ação de graças e louvor era o sinal para o início da procissão que se dirigia para o Templo. O líder ou sacerdote apresentava o chamado, enquanto um coro ou a congregação respondia com o refrão. </p>
<p class="calibre2">Observe que a mesma divisão tripla se encontra também no Sl. 115:9-11 (Israel, casa de Arão e os que temem a Deus), enquanto o refrão vem do Salmo 136. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5-21. </b> O Livramento Divino. <b class="calibre1">Invoquei o Senhor, e o Senhor me </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">ouviu. </b> O tema através desta passagem é de regozijo porque Deus concedeu o livramento e a vitória. Em seu uso real, esta passagem, por causa de sua natureza individual, exigia uma voz de solo. A voz representava a nação personificada de modo geral e os crentes reunidos particularmente. Com os versículos 19-21, a procissão sem dúvida alcançava os portões do templo e pediam entrada. </p><p class="calibre2"><b class="calibre1">22-29. </b> A Aplicação do Culto. Isto procede do Senhor. Estes versículos contêm muitas palavras bastante conhecidas por causa de sua aplicação neotestamentária. O versículo 22, descrevendo a principal pedra de esquina, era provavelmente um provérbio daquele tempo referindo-se a Israel, rejeitado pelos grandes edificadores de impérios por ser indigna de se adaptar aos seus planos. Mas a missão divina de Israel foi focalizada e cumprida em seu representante maior, o Messias. </p>
<p class="calibre2">Assim Jesus apropriou-se dessas imagens retóricas no seu próprio ministério (cons. Mt. 21:42; Mc. 12:10; Lc. 20:17; Atos 4:11; Ef. 2:20; I Pe. 2:7). A bênção sacerdotal do versículo 26 encontrou expressão seis vezes nos Evangelhos por causa de sua aplicação distinta à missão de Cristo. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Salmo 119. A Torá do Senhor </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Essencialmente um poema didático, este salmo toma a forma de um testemunho pessoal. Embora o poema contenha alusões à perseguição e mostre certas características de lamentação, seu propósito principal é glorificar a <i class="calibre3">Torá</i> (a lei ou os ensinamentos de Deus). O salmista dirige quase cada versículo a Deus, usando muitas formas de petições. Ao mesmo tempo, ele usa alguns sinônimos para a lei em quase todos os versículos. Os sinônimos são a lei, testemunho, preceitos, juízos, mandamentos, estatutos, decretos, palavra, caminho, vereda. </p>
<p class="calibre2">Possivelmente ao empregar dez termos para descrever a Torá Divina, ele seguia a orientação do Sl. 19:7-9, onde seis desses sinônimos foram usados com referência à lei. </p>
<p class="calibre2">O princípio acróstico foi altamente desenvolvido neste salmo, empregando todas as vinte e duas letras do alfabeto hebraico. Cada estrofe está composta de oito linhas, que começa com a letra característica daquela estrofe. Este arranjo artificial, ainda que artístico, cria uma certa monotonia na grande repetição de palavras e frases. </p><p class="calibre2">Contudo, esta monotonia mecânica está superada pela intensidade da devoção do próprio salmista para com os ensinamentos divinos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-8. </b> A Bênção da Obediência. <b class="calibre1">Bem-aventurados os ... que andam </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">na lei do Senhor. </b> O tema do salmo está aqui claramente apresentado. </p>
<p class="calibre2">Observe que a maior parte dos dez sinônimos para a lei foram usados na primeira estrofe. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9-16. </b> O Caminho da Purificação. <b class="calibre1">De que maneira poderá o jovem </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">guardar puro o seu caminho? </b> A pergunta e a resposta estão de acordo com a ênfase dos escritores da Sabedoria. A resposta dos problemas da mocidade em qualquer período da história é dar atenção à Palavra de Deus, meditando nela (v. 15), memorizando-a (v. 11) e dando o seu testemunho aos outros (v. 13). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17-24. </b> O Deleite da Experiência. <b class="calibre1">Os teus testemunhos são o meu </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">prazer. </b> Este deleite está baseado na sua própria experiência do passado com Deus em períodos de perseguição. Uma nota de tristeza e anseio permeia esta estrofe, mas a seção termina com alegria. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">25-32. </b> A Força do Entendimento. <b class="calibre1">Vivifica-me ... ensina-me ... faze-me atinar. </b> O perigo confrontando o salmista fá-lo pedir força e conforto. Ele percebe que a vivificação que ele deseja vem da compreensão dos ensinamentos de Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">33-40. </b> A Necessidade de Orientação. <b class="calibre1">Ensina-me ... e os seguirei. </b> Em frase após frase, o orador roga pela orientação divina a fim de orientar sua vida e afastá-lo da insensatez. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">41-48. </b> A Coragem para Dar o Testemunho. <b class="calibre1">Venham também ... as tuas misericórdias. </b> Este apelo por auxílio não é egoísta; foi inspirado por um desejo de <b class="calibre1">responder aos que me insultam. </b> O orador ainda declara que ele testemunhará aos reis sem se acanhar. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">49-56. </b> A Fonte de Conforto. <b class="calibre1">Lembra-te da promessa que fizeste </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">ao teu servo ... o que me consola. </b> Em tempo de aflição, os ensinamentos divinos foram o seu sustento e o <b class="calibre1">motivo</b> dos seus <b class="calibre1">cânticos, </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">na casa da minha peregrinação. </b> <b class="calibre1">57-64. </b> A Resolução da Fidelidade. <b class="calibre1">Eu disse que guardaria as tuas </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">palavras. </b> Meditando sobre a vida ele chegou a conclusão de que devia se voltar na direção dos testemunhos divinos. Sua gratidão está evidente nas suas promessas de se levantar à meia-noite para agradecer a Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">65-72. </b> A Disciplina da Aflição. <b class="calibre1">Foi-me bom ter eu passado pela </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">aflição. </b> Tendo-se desviado antes da sua aflição, o salmista vê agora um propósito beneficente no seu sofrimento. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">73-80. </b> A Justiça da Retribuição. <b class="calibre1">Envergonhados sejam os soberbos. </b> Depois de anunciar novamente o seu desejo de possuir entendimento, ele implora as bênçãos divinas para si e a vergonha para os seus inimigos. </p>
<p class="calibre2">Seu último desejo é que possa fortalecer a fé dos outros. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">81-88. </b> A Esperança no Meio das Trevas. <b class="calibre1">Desfalece-me a alma ... porém espero na tua palavra. </b> Numa sucessão de soluços, ele expressa sua esperança e determinação no meio da hora mais negra. Com cada pedido de conforto ele reitera o seu desejo de ser fiel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">89-96. </b> O Triunfo da Fé. <b class="calibre1">Não fosse a tua lei ter sido o meu prazer, </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">há muito já teria eu perecido</b> (v. 92). A esperança contida na estrofe precedente toma-se aqui a certeza da vitória. Ele afirma que jamais se esquecerá dos preceitos divinos <b class="calibre1">visto que por eles me tens dado vida. </b> <b class="calibre1">97-104. </b> O Arrebatamento da Instrução. <b class="calibre1">Quanto amo a tua lei! </b> Sem os pedidos costumeiros, o salmista descreve como o estudo da divina lei o tomou mais sábio e mais entendido do que os seus inimigos, seus mestres e os mais idosos. Aqui a ênfase está sobre a lei propriamente dita, sobre a fonte do conhecimento e não sobre a inteligência nata. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">105-112. </b> A Luz da Vida. <b class="calibre1">Lâmpada ... é a tua palavra, e luz. </b> Sua peregrinação através da vida foi sob a orientação dos ensinamentos divinos. Ele assim faz o voto de seguir a luz onde quer que a leve e </p>
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