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<body class="calibre">
<p class="calibre2">para o alvo teocrático de Esdras, os detalhes do funcionalismo autocrático de Salomão (I Reis 4), as extravagâncias de seu ostensivo palácio (I Reis 7:1-12), a idolatria que resultou de sua vulgar poligamia (I Reis 11:1-8), e a resultante deterioração política que perturbou seus últimos anos (11:9-14). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 8 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1) As Realizações do Reinado de Salomão. 8:1-18. </b> II Crônicas 8 faz paralelo com I Reis 9, delineando o sucesso alcançado por Salomão: em seus empreendimentos militares e de expansão (vs. 16); em sua organização de potencial humano (vs. 7-10); em sua regulamentação do culto público (vs. 1(-16); e em suas aventuras comerciais (vs. 17, 18). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Ao fim de vinte anos. </b> Isto é, em 946 A.C. (veja 7:11, observação). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. As cidades que Hirão lhe tinha dado. </b> Esta referência admite, sem comentários, o sórdido acontecimento de I Reis 9:11-13. O registro conta como Salomão teve de entregar umas vinte cidades não israelitas da Galiléia a Hirão, rei de Tiro, aparentemente porque Hirão exigiu de 2 Salomão o pagamento de uma dívida referente à construção. Na transação Hirão foi realmente enganado, pois o território estava grandemente exaurido. Donde, ao que parece, Salomão foi forçado a aceitar o território de volta. Depois disto ele efetuou algum desenvolvimento na região, fazendo <b class="calibre1">habitar nelas</b> (nas cidades) os filhos de Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Foi Salomão a Hamate-Zobá, e a tomou, </b> talvez por perturbar a paz de I Cr. 18:10. Assim, a única campanha de Salomão que foi registrada resultou na conquista do reino de Hamate, que fada fronteira com o já ocupado território de Zobá (veja comentado sobre I Cr. 18:3). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Edificou a Tadmor no deserto. </b> Este é o oásis de Palmira, 241 kms ao nordeste de Damasco, e o ponto médio da rota das caravanas que iam para o Rio Eufrates. Tadmor controlava o comércio neste atalho através do deserto para a Babilônia, criando no período romano o fabuloso estado da Rainha Zenóbia. Alguns textos de I Reis 9:18 apresentam uma tradução menos desejável, <i class="calibre3">Tamar</i>, que era uma cidade no extremo sul de Judá. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. As duas Bete-Horom</b>(s) controlavam uma importante passagem a noroeste de Jerusalém que levava para o porto de Jope. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Baalate</b> talvez fosse nas vizinhanças de Bete-Horom. Outras cidades estão relacionadas em I Reis 9:15-17. <b class="calibre1">As cidades para os carros. </b> Veja coment. sobre 1:14. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. </b> Salomão competiu os cananeus a pagamento de tributo (cons. I Reis 9:15, 21) e a trabalhos forçados (cons. II Cr. 8:9 e I Cr. 22:2, observação). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Principais oficiais ... duzentos e cinqüenta. </b> Cons. o quinhentos e cinqüenta de I Reis 9:23; mas veja II Cr. 2:18, observação. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. </b> Logo no começo do seu reinado Salomão casou-se com <b class="calibre1">a filha </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">de Faraó</b> (I Reis 3:1). Tal aliança, mesmo com Hor-Psibcano, contemporâneo de Salomão e último faraó da débil Vigésima Primeira Dinastia, proporcionava prestígio. Mas a idolatria desta mulher egípcia levou Israel à final apostasia (I Reis 11:1; cons. 11:8; Ed. 9:1), embora a 2 esta altura Salomão ainda tivesse a necessária sensibilidade para remover a residência dela dos <b class="calibre1">santos ... lugares. </b> <b class="calibre1">13. </b> Os holocaustos, <b class="calibre1">segundo o dever de cada dia, </b> foram prescritos por Moisés (Lv. 23:37). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Eziom-Geber</b> e <b class="calibre1">Elote</b> (Elate). Portos no extremo norte do Golfo de Ácaba, que proporcionavam a Salomão acesso estratégico ao Mar Vermelho pelo sul. A arqueologia tem comprovado que também foram centros da indústria de cobre de Salomão (Nelson Glueck, <i class="calibre3">The Other Side of the Jordan</i>, caps. 3, 4). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. </b> O cobre fornecia um produto de exportação para ser trocado pelo ouro de Ofir, no litoral sudoeste da Península Árabe, ou talvez nas praias orientais da África. <b class="calibre1">Enviou-lhe Hirão . . , navios, e marinheiros </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">práticos. </b> Isto é, os tírios construíam nados com material enviado a Eziom-Geber e então orientavam os menos experientes israelitas em navegação, fazendo uma viagem cada três anos (9:21). Assim Salomão ganhou um total de <b class="calibre1">quatrocentos e cinqüenta talentos de ouro</b> (420 é a variação de texto de I Reis 9:28) ou mais de US$ 15.000.000. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 9 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2) O Esplendor do Reinado de Salomão. 9:1-31. </b> Nosso Senhor Jesus Cristo falou de "Salomão em toda a sua glória" (Mt. 6:29); e II Cr. 9 (paralelo de I Reis 10) apresenta uma variedade de fatos históricos que ilustram o esplendor de Salomão: a visita que recebeu da rainha de Sabá (vs. 1-12); os impostos que cobrava, os escudos, o trono e o equipamento que produzia (vs. 13-21); e a extensão de sua fama e poder (vv. 22-28). </p>
<p class="calibre2">Uma conclusão resume, então, o reinado de Salomão como um todo (vv. 29-31). </p>
<p class="calibre2">1. O reino semita-hamítico de <b class="calibre1">Sabá</b> (I Cr. 1:9, 22), no extremo sul da Península Arábica, distinguia-se por seu comércio de ouro e especiarias. Sua rainha visitou Salomão, talvez com propósitos comerciais (cons. II Cr. 8:18), mas também para testar a sua sabedoria divina (I Reis 10:1) com <b class="calibre1">perguntas difíceis</b>. O hebraico diz <i class="calibre3">hidot</i>, 2 "enigmas" (como em Jz. 14:12); o que costuma ainda hoje em dia ser feito entre os árabes. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. O lugar dos seus oficiais. </b> As autoridades do governo assentadas à sua mesa. O holocausto deve se referir à procissão da corte rumo ao templo para adorar. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Não me contaram a metade. </b> Veja o v. 23 e 1:12, observação. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Deus ... se agradou ... te colocar ... como rei ... para </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">executares ... justiça. </b> Este foi o propósito da sabedoria de Salomão desde o começo (1:10, 11). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Cento e vinte talentos de ouro. </b> Bem mais de US$ 4.000.000. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Os servos de Hirão ... trouxeram ... sândalo. </b> Veja comentário sobre 2:8 e 8:18. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Balaústres. </b> Em hebraico <i class="calibre3">mesillot</i>, "estradas". Talvez escadas (cons. I Reis 10:12). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Salomão deu à rainha ... tudo o que ela desejou. </b> I Reis 10:12 observa que isto foi além de sua hospitalidade real costumeira. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Seiscentos e sessenta e seis talentos de ouro por ano. </b> Cerca de US$ 25.000.000. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Negociantes. </b> Literalmente, <i class="calibre3">os homens das caravanas</i>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Governadores dessa mesma terra. </b> Príncipes vassalos das terras vizinhas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. </b> Cada um dos <b class="calibre1">duzentos paveses</b> (grandes escudos que protegem todo o corpo) era revestido com <b class="calibre1">seiscentos siclos de ouro</b> (cerca de 6,807kgs), no valor aproximado de US$ 7.600. Os trezentos escudos menores (v. 16) tinham cada um a metade deste valor (em I Reis 10:17, em padrão diferente, "três arráteis", em heb. <i class="calibre3">manim</i>; cons. HDB, IV, 903). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. A Casa, </b> ou o palácio, <b class="calibre1">do Bosque do Líbano</b> (em Jerusalém) recebeu esse nome por causa de suas fileiras de colunas de cedros (I Reis 7: 2-5). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Os navios de Salomão iam a Társis. </b> Literalmente, <i class="calibre3">eram freqüentadores de Társis</i>. Não que fossem realmente a Társis (Tartessus, na costa mediterrânea da Espanha) pois navegavam no Mar Vermelho (8:17,18), mas que eram grandes navios, como aqueles que eram construídos para navegarem até Társis. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24. Armaduras. </b> Hebraico, <i class="calibre3">nesheq</i>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">25. Quatro mil cavalos em estrebarias</b> (cons. comentário sobre 1:14, 17). I Reis 4: 26 diz, erradamente, <b class="calibre1">quarenta mil cavalos</b>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">26. Dominava ... desde o Eufrates</b> (I Reis 4:21, 24). Ele ocupou assim os limites prometidos por Deus a Abraão (Gn. 15:18). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">29. Escritos no livro ... na profecia ... e nas visões. </b> Veja Introdução, Autoria. I Reis 11:41 refere-se a uma outra fonte, "O livro dos atos de Salomão ". </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">II. O Reino de Judá. 10:1 – 36:23. </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A. A Divisão do Reino. 10:1 – 11:19. </b></p>
<p class="calibre2">"Nosso Deus avança!" Humanamente falando, a maldição em três etapas do Reino de Judá – sua separação da maioria de Israel, sua sucessão de monarcas uns diferentes dos outros na sua maneira de pensar, e sua morte final no exílio foi uma tragédia completa. Até o autor profético de I e II Reis, escrevendo já perto do Exílio, só podia ver nisso tudo a vindicação moral de Jeová, retribuindo ao Seu povo infiel de acordo com seus feitos (II Reis 17:7-23; 24:1-4). Mas o cronista, escrevendo depois da restauração em 536 A.C., via por inspiração que por trás dos quatro séculos do declínio de Judá movia-se a mão de Deus, soberanamente realizando os Seus próprios planos na história. Isto está claro, mesmo na análise que o cronista faz da divisão inicial, 930 A.C. A resistência de Roboão diante da reforma e a subseqüente rebelião contra ele (II Cr. 10) foram "de Deus" (10:15), e sua tentativa de tornar a subjugar o Israel do norte foi impedido pela palavra do Senhor (11:1-5). </p>
<p class="calibre2">Aras o resultado foi a separação entre a parte piedosa do norte apóstata (11:6-22), "para fortalecimento do reino de Judá" (v. 17). Observe que II Cr. 10 e 11:4, 13-17, correspondem a I Reis 12, enquanto que II Cr. 5-12, 18-23 não tem paralelo. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 10 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10:1. Foi Roboão, </b> o filho de Salomão, a Siquém. Esta cidade, que ficava 48,27 kms ao norte de Jerusalém, era o centro das tribos do norte. </p>
<p class="calibre2">A dinastia de Davi fora divinamente indicada (I Cr. 17:14), mas cada monarca estava mesmo assim sujeito à confirmação popular (II Cr. 10:4). Roboão só podia reinar como servo "constitucional" (v. 7) sob a orientação de Deus (cons. coment. sobre I Cr. 11:3). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Jeroboão</b> já fora ungido por Deus para o reinado sobre os dez doze avos de Israel (I Reis 11:26-40); eis o porquê da necessidade de sua fuga da presença do rei Salomão para o Egito. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Teu pai fez pesado o nosso jugo. </b> Salomão dera-se ao luxo das extravagâncias ímpias às expensas do seu povo (cons. Dt. 17:17-20). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Que respondamos. </b> Desde cedo em seu reinado Roboão se identificou - nós - coma insolente autocracia da geração criada no luxo de Salomão. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Porque isto</b> (em heb. <i class="calibre3">nesibba</i>, "a direção que os acontecimentos estavam tomando") <b class="calibre1">vinha de Deus</b>, que ordenara a divisão de Israel, por meio do seu profeta <b class="calibre1">Aías, o silonita, </b> como castigo por Salomão ter caído na idolatria (I Reis 11:29 -33). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Que parte temos nós com Davi? </b> Tal espírito de rebeldia, entretanto, contra a dinastia divinamente estabelecida também era condenável (13:5-7). <b class="calibre1">Às suas tendas</b> (cons. II Sm. 20:1). O isolamento geográfico que surgiu por causa da vida no terreno acidentado da Palestina era, por si mesmo, conduzente a uma ruptura política. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Adorão ... de Judá. </b> Os elementos mais piedosos de Israel, que tinham se apegado a Judá, permaneceram fiéis a Roboão (cons. 11:3). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Adorão. </b> <i class="calibre3">Adonirão</i> (I Reis 4:6; 5:14), <b class="calibre1">superintendente dos que </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">trabalhavam forçados. </b> Em hebraico <i class="calibre3">mas</i>, grupos de trabalho conscrito. </p>
<p class="calibre2">Era provavelmente um dos homens mais odiados em Israel, uma personificação da autocracia. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Israel se mantém rebelado. </b> I Reis 12:20 descreve como as tribos do norte confirmaram a Jeroboão o seu rei. Crônicos, contudo, se 2 concentrava no remanescente fiel e ignora a história de Israel a partir deste ponto. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 11 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11:1. De Judá e de Benjamim. </b> Como já fora prometido por Aías (I Reis 11:31, 32), estas duas tribos continuaram leais à dinastia davídica (II Cr. 11:3, 12; cons. comentário sobre I Cr. 4:24-43). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Semaías</b> era o profeta ou <b class="calibre1">o homem de Deus, </b> que aconselhou Roboão depois de seu erro posterior (12:5-7) e que compilou um dos registros dos acontecimentos do seu reinado (12:15). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. A todo o Israel em Judá e Benjamim</b> são definidos em I Reis 12:23, como "o remanescente", os sobreviventes piedosos do grande grupo apóstata (Lv. 26:39, 44; Is. 10:20-23). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Eu é que fiz isto. </b> Veja 10:15, observação. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Roboão ... fortificou cidades. </b> Proibido de reconquistar Israel, preparou defesas para o território que lhe foi deixado, uma atitude necessária à luz das constantes guerras que se seguiram (12:15). As cidades relacionadas (vs. 6-10) ficam ao sul e a oeste, ao que parece por causa do perigo representado pelo Egito (cons. 12:2-4). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Jeroboão e seus filhos ... lançaram fora</b> os levitas (cons. I Reis 12:31), como parte de sua política geral de separar o seu povo da dependência religiosa de Jerusalém (I Reis 12:26-28). E seus filhos (sucessores). A migração dos fiéis para Judá foi assim um processo que continuou pelos anos afora. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Constituiu os seus próprios sacerdotes ... para os sátiros. </b> Em hebraico, <i class="calibre3">se'irim</i>, "bodes" (habitantes das ruínas; Is. 13:21; 34:14). </p>
<p class="calibre2">Longe de serem os "sátiros" da mitologia como defende a crítica "liberal", os <i class="calibre3">se'irim</i> parecem ser simplesmente ídolos com forma de bodes, usados em conexão com os <b class="calibre1">bezerros</b> (de ouro), <b class="calibre1">que fizera</b> (cons. Lv. 17:7). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. </b> Mas mesmo ímpios, como eram os substitutos idólatras de Jeroboão, serviram na providência divina, para ajuntar os piedosos no sul (vs. 13, 16) e <b class="calibre1">assim fortaleceram o reino de Judá. </b> <b class="calibre1">18. Abiail</b> era esposa de <b class="calibre1">Jerimote</b> e mãe de <b class="calibre1">Maalate</b>, não uma segunda esposa de Roboão. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Maaca</b> (Micaías,13:2) devia ser neta de Absalão, através de sua filha Tamar, a esposa de Uriel (13:2; cons. II Sm. 14:27; 18:18). Ele havia tomado dezoito mulheres. Assim Roboão ignorou descaradamente tanto a lei de Deus (Dt. 17:17; Lv. 18:18; cons. John Murray, <i class="calibre3">Principles of Conduct</i>, Apêndice B) como o desastroso precedente de seu pai. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. Procedeu prudentemente. </b> Delegando aos seus filhos autoridade na defesa nacional e fornecendo-lhes sustento e mulheres; mas também para dispersá-los, a fim de assegurar a indiscutível sucessão de Abias, o herdeiro indicado (v. 22). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">B. Os Reis de Judá. 12:1 – 36:16. </b></p>
<p class="calibre2">Os dezenove homens e unta mulher que ocuparam o trono de Davi de 930 a 586 A.C. voltaram em caráter desde o mais forte e melhor ao mais fraco e pior. O destino de cada nação é determinada grandemente pelo calibre de seus líderes e isto se notou marcadamente em Israel, onde a mão de Deus interveio e manifestou-se mais claramente do que em qualquer outro lugar. O cronista encoraja assim os homens dos seus dias à consagração, demonstrando com os milagrosos livramentos que Deus operou no passado em Judá como "a fé é a vitória" que vence o mundo (II Cr. 20:20). </p>
<p class="calibre2">Contudo, ao mesmo tempo, e com os mesmos dados históricos, ele adverte-os contra o compromisso com o mundo, contra a indiferença à Lei, e contra o afastamento do Senhor. Pois o padrão fundamental da história de Judá é o da deterioração religiosa. O pecado se torna tão entranhado que nem mesmo um Josias consegue inverter a correnteza que leva para baixo: "Subiu a ira do Senhor contra o seu povo, e não houve remédio algum" (36:16). Deus <b class="calibre1">pode</b> rejeitar o Seu povo que antes 2 reconheceu! Em certos pontos II Cr. 12:1 – 36:16 corresponde a I Reis 14:22 - II Reis 24:20. A maior parte de Reis, entretanto, foi omitida, como por exemplo as vidas dos profetas e toda a história do Israel do norte (cons. Introdução, <b class="calibre1">Ocasião</b>). Mas para Judá o cronista fornece exemplos estimulantes de fé e livramento que não têm paralelo na narrativa mais resumida de Reis. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 12 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1) Roboão. 12:1-16. </b> O filho de Salomão subiu ao trono em 930<a href="index_split_000.html#0">*</a> A.C., e reinou até 913 A.C. II Crônicas 12 começa com o governo de Roboão na sua confirmação (v. 1), depois que a divisão do reino de Salomão comprovou-se permanente (caps. 10 e 11). Descreve o seu castigo por ter-se afastado da Lei (vs. 1-6) e então a sua restauração quando se submeteu a Deus (vv. 7-12). Um resumo de seu reinado de dezessete anos conclui esta parte (vv. 13-16). Uma narrativa mais curta, ainda que paralela, encontra-se em I Reis 14: 21-31. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Roboão ... deixou a lei. </b> Voltando-se para as imoralidades e politeísmo dos nativos cananeus (I Reis 14:23, 24; 15:12). Essa foi a causa determinante da invasão de Sisaque (v. 2). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. No quinto ano, </b> 925* A.C., <b class="calibre1">Sisaque ... subiu. </b> Esta campanha de Sesonque I, enérgico fundador da Vigésima Segunda Dinastia do Egito, foi confirmada por sua lista das cidades conquistadas na Palestina, gravada nas paredes do templo de Amom em Carnaque. A lista mostra que ele saqueou Israel do norte como também Judá. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Líbios</b> do norte da África. Os <b class="calibre1">suquitas</b> continuam sem identificação. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Semaías. </b> Veja 11: 2, observação. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">* O * indica uma possível ocorrência nos últimos meses do ano precedente; veja Edwin R. Thiele, <i class="calibre3">The Mysterious Numbers of the Hebrew Kings</i>, pág. 55. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. ... se humilharam</b> e foram libertados (v. 12), ilustrando assim um princípio permanente (I Pe. 5:6), embora pareça que Roboão não aprendeu a lição (II Cr. 12:14). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Para que conheçam ... a minha servidão. </b> Comparado com o serviço cobrado pelo mundo. Quão melhor é submeter-se a Deus! (Mt. 11:28-30). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Sisaque ... também levou todos os escudos de ouro. </b> Veja 9:15, observação. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Em lugar destes fez o rei Roboão escudos de bronze. </b> A incredulidade reduziu-o à imitação da glória que antes era sua. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Os da guarda ... tornavam a trazê-los, </b> guardando-os após o uso. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Em Judá ainda havia boas coisas. </b> Ainda existia verdadeira consagração. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. O Senhor escolheu ... para ali estabelecer o seu nome, </b> isto é, em Jerusalém. Veja 6:6, observação. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Nos livros ... de Ido ... no registro das genealogias. </b> Seu conteúdo devia ser grandemente genealógico. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 13 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2) Abias (I Reis 15:1), 13:1-22. </b> O reinado de três anos de Abias, filho de Roboão, 913-910*A.C., foi ocupado principalmente com sua guerra contra Jeroboão (cons. I Reis 15:6, 7). Além disso, embora o esboço de I Reis 15:1-8 não dê detalhes deste conflito, o registro paralelo em II Crônicas 13 revela a bravura de Abias nas dificuldades oriundas da confiança no Deus cuja lei ele obedecia (vs. 1-12), e sua gloriosa vitória resultante (v. 13:21). "Judá prevaleceu, porque confiava no Senhor Deus de seus pais" (v. 18). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Era o nome de sua mãe Micaía</b> (Maaca); veja 11:21, observação. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Quatrocentos mil</b> contra <b class="calibre1">oitocentos mil. </b> Abias estava em péssima situação. A historicidade dessas cifras, confessadamente altas 2 para tão limitada área, fica garantida por I Cr. 21:5 (cons. a observação correspondente). Foi um ataque devastador. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Monte Zemaraim. </b> A cidade de Zemaraim fica dentro do território de Benjamim (Js. 18:22), portanto este campo de batalha devia estar sobre a fronteira entre os dois reinos de Efraim (Israel) e Judá. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Deus ... deu ... a Davi a soberania, </b> e a seus descendentes (I Cr. 17:14), por uma aliança de sal, isto é, permanente (cons. Lv. 2:13). O sal é notadamente preservativo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Gente vadia</b> (heb., <i class="calibre3">sem valor</i>). <b class="calibre1">Sendo Roboão ainda jovem. </b> Sua idade real era de quarenta e um anos (II Cristo. 12:13), mas ele era <b class="calibre1">indeciso</b>, isto é, imaturo no entendimento e na experiência. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Os bezerros de ouro que ... vos fez para deuses. </b> A crítica 'liberal" ameniza a apostasia de Jeroboão aceitando que seus bezerros eram, como a arca,'apenas "pedestais" para a presença invisível de Jeová. </p>
<p class="calibre2">lias aqueles que foram seus contemporâneos compreenderam que esses bezerros eram imagens fundidas de outros deuses (cons. I Reis 12:28; 14:9). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. O Senhor é nosso Deus. </b> Esta vibrante afirmação modifica-se diante do fato que Abias "andou em todos os pecados de seu pai" («ia sua poligamia, v. 21, e veja comentado sobre 12:1). Sua fé era flutuante, pois "seu coração não foi perfeito para com o Senhor seu Deus como o coração de Davi" (I Reis 15:3). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Cada dia ... oferecem holocaustos e queimam incenso </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">aromático, dispondo os pães da proposição. </b> Veja observação sobre 2:4; 4:1, 8; I Cr. 9:32; 23:30. <b class="calibre1">O candeeiro. </b> O Templo de Salomão tinha dez desses candeeiros (4:7; cons. observação referente), um dos quais era sem dúvida o candeeiro original de Moisés. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Os seus sacerdotes, tocando com as trombetas, para rebate. </b> Para chamar a Deus a fim de que viesse salvá-los (v. 14; Nm. 10:9). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Feriu Deus a Jeroboão. </b> Não sabemos se foi através de direta intervenção sobrenatural, ou por causa da coragem do Seu povo que estava cercado. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. A matança de quinhentos mil</b> homens escolhidos, mais da metade do exército, foi uma perda desconcertante para a relativamente pequena nação de Israel (cons. v. 20). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Abias .. . tomou... Betel, </b> perto da fronteira entre Benjamim e Efraim, o exato local da adoração do bezerro de Jeroboão (I Reis 12: 29, 33), embora o ídolo fosse provavelmente removido antes da tomada da cidade. <b class="calibre1">Jesana e Efrom</b> ficavam 6,4kms ao norte e nordeste de Betel, respectivamente. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. Feriu o Senhor a Jeroboão. </b> Os detalhes da morte de Jeroboão em 910 A.C., três anos depois da morte de Abias, não ficaram em parte alguma explicados. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. Na história do profeta Ido. </b> A palavra hebraica usada aqui para <b class="calibre1">história</b> é <i class="calibre3">midrash</i>, um "comentário", talvez um registro oficial da corte (cons. 24: 27). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3) Asa. 14:1 – 16:14. </b></p>
<p class="calibre2">Estes três capítulos (acrescentando algo a I Reis 15:9-24) descrevem quatro acontecimentos notáveis no longo reinado de Asa - 910*-869* A.C.: 1) a primeira reforma, durante seus dez anos de paz (14:1-8); 2) a vitória sobre Zerá, o etíope, em 896* A.C. (14:9-15); 3) a segunda reforma, que veio como resultado (cap. 15); e 4) a reação hostil de Baasa de Israel, em 895 A.C., que provocou uma série de divergências religiosas da parte de Asa (cap. 16). Asa foi, contudo, o monarca mús justo que surgiu em Judá depois da divisão do reino de Salomão (I Reis 15:11). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 14 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14:1. A terra esteve em paz dez anos. </b> Isto é, até a invasão de Zerá em 896 (veja 15:19, observação). Esta paz, que foi a recompensa divina para a primeira reforma de Asa (vv. 5-7), pode ser buscada em parte, na esmagadora derrota do Israel do norte por Abias (13:17, 20). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Aboliu... os cultos nos altos</b> (veja 1:3, observação), em obediência a Dt. 12:2, 3; mas parece que o povo continuava a recorrer a eles, apesar da proibição real (15:17). <b class="calibre1">As colunas</b> (heb., <i class="calibre3">massebot</i>) eram as colunas de pedra dos cananeus, os quais acreditavam que continham os Baalins, deuses da fertilidade locais. O termo poste-ídolo (heb., <i class="calibre3">‘asherim</i>) refere-se, sem dúvida, à Asera, deusa-consorte de Baal, que criam residir em um poste de madeira ao lado da coluna de pedra. </p>
<p class="calibre2">Ambos, quando esculpidos, transformavam-se em ídolos (cons. I Reis 15:12). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. As colunas, </b> sabe-se agora, segundo a arqueologia, que eram incensários (William F. Albright, <i class="calibre3">Archeology and the Religion of Israel</i>, págs. 215, 216). </p>
<p class="calibre2">7. <b class="calibre1">Enquanto a terra ainda está em paz diante de nós. </b> Livre dos inimigos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Trezentos mil de Judá, </b> lanceiros com paveses (pesados escudos que cobriam todo o corpo); <b class="calibre1">duzentos e oitenta mil de Benjamim</b>, arqueiros com escudos mais leves. Essas cifras tão grandes deviam incluir toda a população capaz de pegar em armas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Zerá, o etíope, saiu contra eles. </b> Em hebraico, <i class="calibre3">cushita</i>. Isto pode representar uma tentativa feita por Osorkon I, segundo faraó da Vigésima Segunda Dinastia do Egito, de duplicar a invasão e a pilhagem de seu predecessor, Sisaque (veja comentário sobre 12:2), os resultados, entretanto, contra o piedoso Asa, foram exatamente opostos! <b class="calibre1">Um </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">exército de um milhão de homens. </b> Esta é uma cifra redonda; mas indica um grande ajuntamento, ultrapassando de longe o exército de Asa. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Ordenaram a batalha ... perto de Maressa. </b> No vale que marca a entrada das montanhas, a meio caminho entre Gaza e Jerusalém. </p>
<p class="calibre2">Esta era uma das cidades que Roboão tinha fortificado em antecipação de um ataque exatamente como esse (11:9). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Além de ti não há quem possa socorrer ... o fraco. </b> A posição de Asa era desesperadora. Mas para Deus, aquilo que é humanamente 2 possível nada significa (Gn. 18:14); e Asa teve a fé para confiar em Deus e esperar o impossível (cons. Mc. 9:23). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. O Senhor feriu os etíopes</b> (cons. v. 13). Novamente, os detalhes não foram fornecidos (veja comentário sobre 13:15). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Asa e o povo ... os perseguiram até Gerar, </b> até o sul de Gaza, na sua fuga de volta para o Egito. Sem restar nem um sequer. </p>
<p class="calibre2">Literalmente, <i class="calibre3">de modo que não puderam se recuperar</i> (KD). Israel não precisou mais se preocupar com o Egito por 170 anos, até a Vigésima Quinta Dinastia (II Reis 17:4). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Também feriram as tendas dos donos do gado</b>; isto é, dos criadores de gado filistinizados da região. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 15 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15:1. Azarias ... de Odede</b> (cons, v. 8), desconhecido a não ser por esta profecia. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Se o buscardes, </b> etc., foi a advertência que Davi fez a Salomão (I Cr. 28:9); e Azarias continua apresentando exemplos desta verdade extraídos da história passada de Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Israel esteve ... sem o verdadeiro Deus. </b> Provavelmente se referindo aos caóticos dias dos juizes (cons. Jz. 21: 25). Sem sacerdote que o ensinasse. Uma das principais funções sacerdotais era ensinar a Lei (Lv. 10:11). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Quando na sua angústia eles voltaram ao Senhor ... foi por </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">eles achado. </b> Cons. Juízes 2:18. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Não havia paz. </b> Cons. Juizes 5: 6. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Asa ... lançou as abominações fora, </b> e também as imoralidades sexuais que acompanhavam os cultos cananeus (I Reis 15:12). 9. O fato de que <b class="calibre1">muitos de Israel desertaram para ele</b> é um exemplo do propósito divino na divisão do reino de Salomão para que o "remanescente" pudesse ser preservado (cons, comentado sobre 11:3,14). </p>
<p class="calibre2">Aras também explica os atos de represália praticados por Baasa de Israel logo após (16: 2). <b class="calibre1">Simeão</b>. Veja comentário sobre I Cr. 4:24-43. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Reuniram-se ... no terceiro mês, no décimo quinto ano, </b> maio/junho, 895 A.C., talvez para a Festa das Semanas (Pentecostes), uma das três festas de peregrinação anuais (cons. I Cr. 23:31, observação; Lv. 23:15-21). Este foi o ano que se seguiu ao ataque de Zerá (II Cr. 15:19, observação), uma vez que a perseguição e a ocupação dos territórios adjacentes (14:13-15) devem ter consumido diversos meses. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12-15. Entraram em aliança. </b> Em hebraico, "a" aliança. O grande e eterno testamento de Deus (cons. I Cr. 16:15, observação) para redenção do Seu povo. Damos abaixo alguns de seus aspectos imutáveis e dignos de nota: 1) Redenção objetiva, conforme expressa pela frase <b class="calibre1">Deus de </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">seus pais</b> (v. 12). Cons. o versículo 15, "e por eles foi achado". Deus entra em relacionamento salvador com Seus eleitos (Gn. 17:7; Jr. 31:34; Jo. 17:6). 2) A reação subjetiva do homem pela fé e pela obediência (v. 13). <b class="calibre1">Buscaram o Senhor</b> (cons. v. 15; Gn. 15:6; Êx. 19:5; Lc. 13:3; Jo. </p>
<p class="calibre2">3:16). Conformidade com as exigências foi aqui imposta sob pena de <b class="calibre1">morte</b> (cons. Dt. 17:2.6); pois, afinal de contas, é melhor que um homem seja limitado nesta vida para que ele, ou outros que podem ser por ele afetados, não se percam por toda a eternidade (Dt. 13: 12.15; Mc. 9: 43-48). 3) A herança da reconciliação (v. 15): <b class="calibre1">O Senhor lhes deu paz. </b> Aqui um repouso imediato dos seus inimigos. Mas o repouso testamentário envolve, em sua plenitude, todas as alegrias da vida redimida no presente (Sl. 103), do céu além da sepultura (Sl. 73:23-26; Hb. 4:9-11), e finalmente, do último reino de Deus na terra (Ap. 20:6; 22:5). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Maaca</b> era <b class="calibre1">mãe</b> de Abias, Pai de Asa (cons. 11:21; 13:2, observações), e assim tecnicamente a rainha-avó. Uma vez que devia ser uma figura influente na corte, Asa deve ser elogiado por colocar a fé acima da família, visto que a destituiu (cons. Dt. 33:9 ; Mt. 10:37). <b class="calibre1">A </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Aserá uma abominável imagem. </b> Literalmente, <i class="calibre3">uma coisa horrível para Aserá</i> (veja comentário sobre 14:3). Fosse qual fosse o objeto de sua adoração, o rei a quebrou <b class="calibre1">no vale do Cedrom</b>, o vale abrupto entre o muro oriental de Jerusalém e o Monte das Oliveiras, 2 <b class="calibre1">17. Os altos, porém, não foram tirados. </b> Isto descreve o triste fato histórico, não a intenção pessoal do rei (veja comentário sobre 14:3). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Trouxe à casa do Senhor</b> (cons. I Cr. 18: 11; 26:26-28) <b class="calibre1">as coisas </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">consagradas por seu pai, e as coisas que ele mesmo consagrara</b> incluindo os despojos de Jeroboão (13:19) e de Zerá e seus aliados (14:13-15). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Não houve guerra até ao ano vigésimo quinto. </b> A guerra que houve foi com Zerá no ano 896, que foi o trigésimo quinto ano depois da divisão do reino (cons. 16:1). Não poderia se referir ao trigésimo quinto ano do reinado do próprio Asa, uma vez que ele lutou contra Baasa antes do seu vigésimo sexto ano (I Reis 15:16, 33; com. Thiele, <i class="calibre3">Mysterious Numbers</i>, págs. 57-60). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 16 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16:1. No ano trigésimo sexto, </b> 895 A.C. (cons. comentário sobre 15:19), depois do ajuntamento de maio-junho (15:10), subiu Baasa. Em 909 A.C. Baasa derrubou a dinastia de Jeroboão I e usurpou o trono de Israel (I Reis 15:27-29). Tendo suas diferenças com Asa desde o princípio (I Reis 15:16), e tendo sido espicaçado pela deserção do seu próprio povo em favor do rei do sul (II Cr. 15:9), ele se dirigiu para lá, provavelmente retomando Betel (cons. 13:19) e fortificando Ramá, bloqueando assim Jerusalém que ficava apenas 8kms a mais para o sul. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Asa tomou prata e ouro</b> (tudo o que havia, I Reis 15:18) do Templo. Foi assim que sacrificou os resultados de sua própria piedade (II Cr. 15:18) e as bênçãos de Deus (14:12.14) para seduzir a <b class="calibre1">Ben-Hadade</b> (I), um rei pagão de Damasco, a fim de que se realizasse um ato de perfídia (v. 3) no sentido de assegurar a sua própria "proteção" e a de Judá! Mas veja Jr. 17:5. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Haja aliança. Como houve entre meu pai e teu pai. </b> Isto é, entre Abias e Tabrimom (I Reis 15:18), o filho de Heziom (Reziom?), o adversário de Salomão e fundador do Reino de Damasco; I Reis 11:23-25. Damasco trocava de aliados conforme a conveniência. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. </b> O exército de Ben-Hadade <b class="calibre1">feriu a Idom, a Dã, a Abel-Maim</b> (Abel-Bete-Maaca, I Reis 15:20), <b class="calibre1">e todas as cidades-armazéns</b> (1 Reis especifica Quinerete, as planícies a noroeste da Galiléia) <b class="calibre1">de Naftali</b>, todas no extremo norte de Israel. Este ataque na retaguarda de Baasa compeliu-o a abandonar suas operações ao sul contra Asa. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. </b> Asa edificou a <b class="calibre1">Geba e a Mispa</b>, a leste e oeste de Ramá, respectivamente (cons. Jr. 41: 9). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Hanani, </b> o vidente. Pai de Jeú, o vidente de Josafá, filho de Asa (19:2; 20:34). <b class="calibre1">O exército ... da Síria escapou. </b> Pois ele sendo aliado de Baasa (v. 3), presumivelmente se unira a Israel para atacar Judá, e Deus livraria deles todo o exército de Asa. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Os etíopes e os líbios. </b> Veja 14:9, 11; cons. 12:3, observações. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra. </b> O povo de Deus não tem nenhum problema do qual o Senhor não tome consciência, ou do qual Ele não venha a libertar (cons. Rm. 8:32). <b class="calibre1">Cujo </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">coração é totalmente dele</b>. Em hebraico <i class="calibre3">shalem</i>, "íntegro". Deus protege aqueles que se Lhe dedicam "de todo coração". <b class="calibre1">Por isso desde </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">agora haverá guerras</b> (cons. I Reis 15:32). Os próprios sírios cujos ataques Asa provocou, mais tarde colocaram Judá de joelhos (II Reis 12:17,18). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Asa ... o lançou no cárcere. </b> Literalmente, <i class="calibre3">na casa dos troncos</i>. </p>
<p class="calibre2">Esta é a primeira perseguição de profetas que ficou registrada, mas muitas se lhe seguiram (cons. I Reis 22:27; Mc. 6:17, 18). <b class="calibre1">Oprimiu Asa </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">a alguns do povo. </b> Um pecado leva a outro. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. O livro dos reis de Judá e Israe</b>l não é o livro que constitui os nossos I e II Reis, mas alguma crônica real, agora desaparecida (veja Introdução, <i class="calibre3">Autoria</i>). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. No trigésimo nono ano do seu reinado, </b> 871* A.C., <b class="calibre1">não </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">recorreu ao Senhor, mas confiou em médicos</b> (pagãos?). A medicina é um dom de Deus, mas é o Criador da medicina que efetua a cura (II Reis 20: 7; cons. vv. 2, 3). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Sepultaram-no no seu sepulcro. </b> Isto esclarece a declaração generalizada de I Reis 15:24 de que ele foi sepultado na cidade de Davi". </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Grande a queima</b> de especiarias (não cremação), que foi feita em sua homenagem (cons. Jr. 34:5). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4) Josafá. 17:1 – 20:37. </b></p>
<p class="calibre2">Os anos do seu reinado se estenderam de 872* a 848 A.C. (veja 17:7; observação). Tal pai, tal filho! Assim como Asa realizou a primeira reforma, também Josafá removeu a idolatria, ensinou a Lei de Deus e fortaleceu o seu reino, 866 A.C. (II Cr. 17); mas tal como Asa entrou em alianças não recomendáveis, Josafá também aliou-se com Acabe de Israel e envolveu-se em uma campanha quase fatal em Ramote-Gileade, em 853 A.C. (cap. 18). Novamente, tal como o profeta Azarias advertiu Asa e provocou sua segunda reforma, também Jeú, o filho de Hanani, levou Josafá a continuar suas reformas de religião e de administração de justiça (cap. 19). Finalmente, tal como Asa enfrentou as hordas vindas do sudoeste, também Josafá, confiando no Senhor, enfrentou e venceu as multidões vindas do leste (20:1-30). Uma passagem final resume o reinado de Josafá e descreve o fracasso de sua aliança comercial com Israel (20:31-37). Destas divisões, só os capítulos 18 e 20:31-37 encontram verdadeiro paralelo em I Reis (cap. 22). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 17 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17:1. Josafá ... se fortificou contra Israel. </b> O ímpio Acabe, segundo rei da dinastia de Onri, estava agora reinando em Samaria; a hostilidade entre os dois reinos continuava. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Asa</b> tinha tomado as <b class="calibre1">cidades de Efraim. </b> Não apenas os ameaçadores fortes de Ramá (veja comentário sobre 16:1), mas outras cidades também (15: 8). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Nos primeiros caminhos de Davi. </b> Assim o cronista confessa implicitamente que os últimos caminhos de Davi não foram assim tão exemplares (cons. II Sm. 11.21). <b class="calibre1">Os Baals. </b> Plural no hebraico. Pois "os 2 Baals" eram múltiplos, cada campo tendo o seu próprio espírito da fertilidade. </p>
<p class="calibre2">4. As obras de Israel incluíam as inovações de Jeroboão no sacerdócio e no calendário, como também seu culto aos bezerros (I Reis 12:28-33). </p>
<p class="calibre2">6. Ainda tirou os altos e os postes-ídolos (postes de Aserá; veja comentário sobre 14:3). Cons. I Reis 22:46; embora sua atitude oficial, tal rumo aconteceu com Asa antes dele (lI Cr. 15:17), não fosse popularmente apoiada (20:33). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. No terceiro ano do seu minado. </b> Isto é, depois que começou a reinar sozinho, ou em 866* A.C. Uma comparação com II Reis 3:1 e 8:16 indica que o reinado total de Josafá de vinte e cinco anos (II Cr. 20:31) deve ter começado três anos antes da morte do seu pai, ou seja, em 872*. Uma co-regência foi, talvez, necessária por causa da doença de Asa, que se tornou cada vez mais seria no ano seguinte (16:12, observação). <b class="calibre1">Enviou ... Bene-Hail, </b> etc. Esses eram os nomes dos príncipes. <b class="calibre1">Para ensinarem. </b> Josafá compreendeu que ensinar a Palavra de Deus (v. 9) é tarefa de todos os líderes que são da fé (cons. Mt. 28:20), não apenas os levitas e sacerdotes profissionais (Dt. 33:10; Lv. 10:11). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Percorriam todas as cidades, </b> como os exortadores e evangelistas itinerantes do N.T. (cons. III Jo. 7, 8). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12,13. Edificou fortalezas e cidades-armazéns. </b> Literalmente, <i class="calibre3">fortificou lugares e trabalho</i> (e as propriedades que adquiriu em conseqüência). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Em Judá ... Adna, e com ele trezentos mil ... </b> Os três exércitos judaicos de Josafá totalizavam assim 780.000 homens, em comparação com os 500.000 do tempo de Davi (II Sm. 24:9). Ele também convocou os serviços dos dois exércitos benjaminitas de 380.000 homens. São cifras muito grandes, incluindo a convocação, sem dúvida nenhuma, de todos os seus cidadãos (cons. lI Cr. 14; 8). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Estes, </b> os cinco comandantes do exército, estavam a serviço do rei. Grupos de suas tropas poderiam ficar, então, estacionados <b class="calibre1">nas </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">cidades fortificadas. </b> </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 18 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18:1. </b> Em cerca de 865 A.C. (cons. a idade de Acazias, seu neto, quando de sua ascensão em 841; II Reis 8:26), ou depois de sessenta e cinco anos de hostilidades entre os reinos de Israel e Judá. <b class="calibre1">Josafá ... aparentou-se com Acabe</b> (cons. v. 3; I Reis 22:44). Isto incluiu o casamento de Jeorão, filho de Josafá, com Atalia, filha de Acabe e Jezabel (II Cr. 21:6), uma aliança que teria resultados desastrosos para Judá (22:10). Esta aliança deve ter sido provocada por canja da ameaça do poder assírio, contra o qual uma coligação dos estados ocidentais, incluindo Damasco e Israel, lutou em 853 A.C., em Qarqar sobre o Rio Orontes. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. A subir ... a Ramote de Gileade. </b> Esta cidade chave, sobre a rota das caravanas nos limites do Israel da Transjordânia, havia sido tomada pela Síria (16:4, ou II Reis 20:38); mas talvez Acabe achasse que Damasco estivesse suficientemente enfraquecida por suas perdas em Qarqar, possibilitando assim a retomada da cidade a essa altura dos acontecimentos (853 A.C.). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Consulta ... a ... Deus. </b> Josafá já tinha concordado (v. 3), mas ainda tinha piedade suficiente para perceber que tinha necessidade de orientação divina, embora não atendesse à orientação depois de recebê-la (v. 29). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Os profetas, quatrocentos homens. </b> Esses homens da corte de Acabe falaram em nome do Senhor (na sua corrompida forma de bezerro), mas falsamente (v. 22) com uma mensagem calculadamente agradável (v. 12; Mq. 3:5, 11). Josafá não confiou muito neles (v. 6). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Micaías, </b> que só ficou conhecido por este único incidente, <b class="calibre1">nunca </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">profetiza ... o que é bom</b> para Acabe. O verdadeiro profeta era, 2 portanto, conhecido pelo fato de ter fielmente advertido Israel dos resultados do seu pecado (Jr. 23:22; Mq. 3:8). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. </b> Em hebraico, <b class="calibre1">uma eira. </b> À entrada, o tradicional lugar para o julgamento (cons. Rute 4:1). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Fez ... uns chifres de ferro. </b> Símbolos da vitória (Dt. 33:17), mas talvez a superstição lhes atribuísse poderes mágicos também. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. O que meu Deus disser isso farei</b> (cons. Nm. 24:13). As revelações divinas eram objetivamente distintas dos pensamentos e desejos dos corações dos profetas genuínos (Jr. 14:14). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Sobe, e triunfarás. </b> Ele falava zombando, como seu tom de voz devia indicar claramente (cons. v. 15). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Estes não têm dono</b> (cons. Nm. 27:16,17). Assim ele previu a morte de Acabe (II Cr. 18:24) ficando o seu povo em paz (v. 30). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. O exército do céu ... à sua direita. </b> Isto é, anjos. Cons. os "filhos de Deus" (Jó 1:6). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Quem enganará Acabe. </b> Deus pode operar através dos seus espíritos para incitar os homens perversos a manifestarem seus pecados e assim poderem ser castigados ou conduzidos ao arrependimento (cons. I Sm. 16:14,15; 18:10, 11). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. Então saiu um espírito. </b> Em hebraico, <i class="calibre3">o</i> (renomado) <b class="calibre1">espírito</b>, Satanás (Jó 1:6-12). Micaías presumia que seus ouvintes conheciam o Livro de Jó (já teria sido escrito nos dias de Salomão?). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. Zedequias ... deu uma bofetada em Micaías. </b> Este ato comprova que o Espírito de Deus não estava com Zedequias (Tg. 3:17). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Por onde saiu o Espírito ... </b> O falso profeta assegurou descaradamente que uma profecia contrária à sua não podia ser do Espírito. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24. Para te esconderes. </b> O cumprimento desta profecia não ficou registrado, mas talvez se refira ao castigo aplicado aos falsos profetas pela família de Acabe, depois da morte do rei. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">25. </b> A ordem, <b class="calibre1">Tomai ... e devolvei-o, </b> implica em que Micaías já estivesse preso na ocasião; cons. o precedente de Asa (16:10). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">26. Com escassez de pão. </b> Racionamento de alimento. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">27. Ouvi isto, vós todos os povos, </b> no plural em hebraico. Micaías convocou todas as nações como suas testemunhas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">29. Eu me disfarçarei. </b> Acabe buscou este modo fútil de fugir ao decreto divino (v. 16). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">30. Pelejareis ... somente contra o rei de Israel. </b> Se ele pudesse ser derrotado, a batalha estaria ganha (cons. II Sm. 21:17). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">31. A ele se dirigiram. </b> Josafá poderia ter ali colhido o fruto de sua ímpia aliança se o Senhor não o socorresse. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">33. Um homem ... atirando ao acaso. </b> No hebraico, <i class="calibre3">em sua ignorância</i>. Mas, em se tratando de Deus, não há acasos (Pv. 16:33). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Entre as juntas da sua armadura. </b> O hebraico diz: "entre as juntas da malha embaixo e o peitoral", isto é, no abdômen. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 19 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19:1. Josafá ... voltou ... em paz, </b> cumprindo assim o último detalhe da profecia de Micaías (veja 18:16, observação). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Jeú, filho de Hanani</b> condenara a dinastia de Baasa de Israel uns vinte e cinco anos antes (I Reis 16:1). <b class="calibre1">Devias tu ... amar aqueles que </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">aborrecem o Senhor? </b> Não que o cristão deva ter um amor compassivo para com os perdidos (Mt. 5:44), mas ele não deve comprometer a posição que tem ao lado de Deus (Sl. 139:21, 22) ou ajudar ao perverso cooperando com ele (II Jo. 10,11; Rm. 16:17). <b class="calibre1">Por isso caiu sobre ti a </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">ira. </b> Estivera sobre ele (18:31) e continuada (20:1, 37; 22:10). Josafá, contudo, humilhou-se diante do profeta (cons. 12:6), como seu pai Asa não soubera fazer diante de Hanani, o pai de Jeú (16:10). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Os postes-ídolos. </b> Veja comentário sobre 14:3. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Julgais ... da parte do Senhor. </b> Bom governo brota da submissão ao Senhor (veja I Cr. 11:3, observação). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Nem parcialidade, nem ... suborno. </b> O servo de Deus tem de ser imparcial, e não deve aceitar subornos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. </b> No tribunal de apelação que se centralizava em Jerusalém <b class="calibre1">estabeleceu ... levitas e ... sacerdotes ... para julgarem; </b> veja comentário de I Cr. 26:29. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Entre sangue e sangue. </b> Casos de derramamento de sangue. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Admoestai-vos. </b> O juiz é responsável diante de Deus pelos seus atos, pelo que a ira pode vir sobre eles (cons. Ez. 33:6). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Coisas que dizem respeito ao Senhor... coisas que dizem </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">respeito ao rei. </b> No Pentateuco, a lei religiosa, civil, cerimonial e moral eram inseparáveis. A distinção aqui feita pela primeira vez (embora com base em Dt. 17:9,12) fica mais clara em pensamento profético posterior (Is. 1:11-17; Amós 5:21-24). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 20 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20:1. Com alguns dos amonitas. </b> O hebraico, <i class="calibre3">meha'mmonim</i>, é muito provavelmente um erro de cópia de <i class="calibre3">mehamme'unim</i>, "de Meunim", um povo do Monte Seir em Edom, mais ao sul (cons. vs. 10, 22, 23). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Dalém do mar</b> (Morto) <b class="calibre1">e da Síria</b> (Arã). Leia-se <b class="calibre1">Edom</b>, que é uma muito pequena alteração de cópia da consoante hebraica, e que concorda com a geografia do En-Gedi, na margem ocidental do mar Morto. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Josafá ... apregoou jejum</b>. O jejum era um sinal de pesar (Jz. 20:26) e não era um procedimento regular na religião hebraica pré-exílica (a não ser que esteja implícita em Lv. 16:29-31). Mas do período de Samuel em diante, foi usado para enfatizar a sinceridade das orações do povo de Deus quando Israel enfrentava problemas especiais (I Sm. 7:6; cons. Atos 13:2). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Pátio</b> novo era uma inovação no edifício do Templo de Salomão (veja comentário sobre 4:9). Talvez fosse recentemente restaurado por Josafá (com. 17:12). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Se algum mal nos sobrevier. </b> O rei estava citando a oração de Salomão (6:28-30; cons. 7:13-15). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Cujas terras não permitiste a Israel invadir</b> (Dt. 2:4). Josafá clamou assim a Deus suplicando que honrasse a antiga obediência de Israel, além de sua graciosa promessa (II Cr. 20:11). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Em nós não há força ... porém os nossos olhos estão postos </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">em ti. </b> Eis aí uma fé como a de seu pai Asa (veja coment. sobre 14:11). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Jaaziel ... dos filhos de Asafe</b> parece que foi inspirado pelo Espírito de Deus a compor o Salmo 83 nessa ocasião (veja, especialmente, os vs. 2, 6-8 do salmo). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. A peleja não é vossa, mas de Deus. </b> Cons. I Sm. 17:47. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. </b> De um ponto a 11,26kms ao norte de En-Gedi, <b class="calibre1">a ladeira de Ziz</b> penetrava pelo interior até o Vale da Bênção (v. 26). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Ficai parados, e vede o salvamento que o Senhor vos dará. </b> Cons. Êx. 14:13. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. O deserto de Tecoa</b> fica ao sul de Belém, na direção do Hebrom. <b class="calibre1">Crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros. </b> Cons. Mc. 9:27. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Ordenou cantores ... que ... marchando à frente do exército, </b> como tinham feito os trombeteiros sacerdotais diante da arca de Deus em Jericó (6:9). Vestidos de ornamentos sagrados. Cons. I Cr. 16:29. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. Pôs o Senhor emboscadas. </b> Talvez seiritas saqueadores, pois note como o exército entrou depois em choque com os homens de Seir (v. 23). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. Ajudaram uns aos outros a destruir-se. </b> Como no triunfo de Gideão (Jz. 7:22). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">26. Vale da Bênção</b> (veja v. 16). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">33. Contudo os altos não se tiraram. </b> Veja comentário sobre 17:6. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">34. Nas crônicas</b> (de) <b class="calibre1">Jeú ... que as inseriu m história dos reis </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">de Israel</b>; antes, <i class="calibre3">que foram inseridas no livro</i> (cons. comentário sobre 32:32). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">35. Josafá ... se aliou com Azarias, </b> o filho de Acabe, que reinava em Israel, 853-852 A.C. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">36. Os navios em Ebiom-Gezer. </b> Veja comentário sobre 8:17, 18. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Que fossem a Társis. </b> Isto é, do tipo que pudesse ir a Társis (cons. comentário sobre 9:21). Seu destino era, realmente, Ofir (I Reis 22:48). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">37. Eliézer, </b> desconhecido a não ser por esta passagem. Os navios se quebraram. Deus não honra alianças comprometedoras. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 21 </b></p>
<p class="calibre2">5) Jeorão. 21:1-20. Ele reinou de 848 a 841A.C. II Crônicas 21 é um comentário sobre o homem que se casou com a filha de Acabe e Jezabel, e que andou nos caminhos deles (v. 6). Ele descreve a depravação e a apostasia de Jeorão (vs. 1-11), mas também a condenação divina que Deus pronunciou contra ele por meio do profeta Elias, e os fracassos, nacionais e pessoais, que o assoberbaram como resultado (vs. 12-20). Os primeiros versículos representam uma extensão de II Reis 8:16-24, embora os últimos não tenham paralelo bíblico, exceto quanto à notícia da morte de Jeorão. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Josafá descansou com sem pais ... e Jeorão ... reinou. </b> Isto foi em 848 A.C. Jeorão partilhara do trono desde 853* (cons. II Reis 3:1 com 1:17; II Cr. 17:7, observação; e Thiele, <i class="calibre3">Mysterious Numbers</i>, págs. 64, 65). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. </b> O segundo <b class="calibre1">Azarias</b> é Azariau em hebraico. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. </b> Josafá <b class="calibre1">fez muitas dádivas</b> aos seus seis filhos mais jovens, etc., seguindo a prudente política de seu bisavô Roboão (veja comentário sobre 11:23). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Jeorão ... matou a todos os seus irmãos</b> e outros. Tendo aceito os padrões pecaminosos de sua esposa Atalia, parece que imaginou (falsamente, v. 13) que seus irmãos agiriam da mesma maneira cruel para com ele, caso tivessem oportunidade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. O Senhor não quis destruir a casa de Davi. </b> Foi esta mesma reserva divina que preservara o reino do sul para Roboão, depois do pecado de Salomão (I Reis 11:12, 13). O termo aliança, em hebraico <i class="calibre3">berit</i>, não aparece na promessa divina em I Cr. 17. Mas que essa foi 2 realmente uma das manifestações do testamento redentor de Deus está confirmado em muitas outras passagens (cons. II Sm. 23:5 ; Is. 55:3). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. </b> "Porque deixara ao Senhor" (v. 10), <b class="calibre1">se revoltaram os edomitas</b> contra o governo dos hebreus (I Reis 22:47). Moabe, ao norte de Edom, já estabelecera sua independência (II Reis 1:1). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. </b> Depois de ser sitiado (e quase derrotado), <b class="calibre1">Jeorão ... feriu os </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">edomitas, </b> em Zair (I Reis 8:21; possivelmente Zior (?), umas poucas milhas ao sul do local da vitória de seu pai no Vale da Bênção; II Cr. 20:26). Ele, contudo, fracassou em sufocar o levante edomita de uma vez (v. 10). Esta campanha corresponde, portanto, intimamente à tentativa infrutífera de Israel de tomar a subjugar Moabe pouco tempo antes (II Reis 3: 3-27). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Também Libna. </b> Uma cidade filistinizada ao norte de Gate. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Jeorão fez altos, </b> aqueles mesmos santuários que seus antepassados tentaram com tanta dificuldade erradicar (veja comentário sobre 14:3; 17:6). Embora o culto cananeu introduzido envolvesse obscenidades (cons. I Reis 22:46), a sedução neste caso refere-se à infidelidade de Israel para com Jeová, seu divino Esposo. Pois para Moisés e os profetas, a idolatria era "prostituição" (II Cr. 21:13; cons. Lv. 20:5; Nm. 25:1 , 2). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. </b> O último ato registrado de <b class="calibre1">Elias</b> aconteceu em 852 (II Reis 1:3,17). Mas o seu arrebatamento talvez não acontecesse antes do fratricídio de Jeorão, seguido de sua ascensão ao trono como monarca único em 848 (II Reis 3:3 não exige data anterior). Elias, contudo, já devia ter partido por ocasião da entrega de sua carta, de modo que suas sentenças de condenação soaram quase como a voz dos mortos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Os arábios que estão da banda dos etíopes</b> (heb. <i class="calibre3">cusitas</i>) talvez fossem nômades das terras fronteiriças entre a Filístia e o Egito (cons. comentário sobre 14:9). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19,20. </b> A <b class="calibre1">enfermidade incurável</b> da qual morreu Jeorão parece ter sido uma violenta forma de disenteria. Ele morreu, entretanto, sem que alguém chorasse a sua morte – <b class="calibre1">não lhe queimou aromas</b> (cons, 16:14, 2 observação); e foi sepultado em desonra, longe dos sepulcros dos reis (cons. 24: 25). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 22 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6) Acazias (841 A.C.). 22:1-9. </b> Estes versículos fornecem uma demonstração histórica de como, na providência divina, os resultados de um pecado podem servir de castigo para o próprio pecado. No caso de Acazias foi a proibida aliança de Judá com Israel que provocou a morte do rei (vs. 4, 7), após um reinado de apenas alguns meses. Os acontecimentos através dos quais isto se realizou estão explicados mais detalhadamente na passagem paralela de II Reis 8:25 – 10:14. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Os moradores de Jerusalém ... fizeram rei a Acazias. </b> Esta intervenção popular sugere uma sucessão que foi disputada (cons. II Reis 23:30), talvez pela própria mãe do rei, a cruel Atalia (cons. II Cr. 22:10). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A tropa ... tinha matado a todos os</b> (filhos) <b class="calibre1">mais velhos</b> de Jeorão. </p>
<p class="calibre2">Veja 21:17 (Joacaz é apenas uma forma variante de Acazias). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. </b>Quarenta e dois anos de idade – é impossível (cons. 21:5). É provavelmente um erro de copista. Leia-se <b class="calibre1">vinte e dois anos</b> (I Reis 8:26). Reinou um ano e apenas parte dele (cons. II Reis 8:25; 3:1; e observe que a morte de Acazias foi simultânea com a de Jeorão de Israel). <b class="calibre1">Atalia</b> era <b class="calibre1">filha de Onri</b>, isto é, pertencia a sua dinastia. </p>
<p class="calibre2">Especificamente, ela era sua neta (cons. 21: 6; I Reis 16:29). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Sua mãe era quem o aconselhava. </b> Outro testemunho da influência dominadora dessa mulher perversa (cons. 21:6; 21:4, observação). <b class="calibre1">Proceder iniquamente. </b> Atalia protegia o culto ao Baal fenício de sua mãe Jezabel (cons. 23:17). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. </b> Doze anos depois da morte de Acabe em <b class="calibre1">Ramote-Gileade, </b> em 853 A.C. (18:34). Jorão, o segundo filho de Acabe, retomara a cidade, aparentemente encorajado pelo assassinato de Ben-Hadade e a sucessão de Hazael como o novo rei de Damasco (II Reis 8:7-15). Hazael, entretanto, tornou a atacar Ramote-Gileade (cons. II Reis 9: 14, 15) e na luta feriu a Jorão. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. </b> Jorão <b class="calibre1">voltou para Jezreel, </b> na entrada do Vale de Esdralom, local do palácio de Acabe (I Reis 21:1), vindo de <b class="calibre1">Ramá</b> (isto é, de Ramote-Gileade, v. 5). <b class="calibre1">Acazias</b>, seguindo os melhores manuscritos, e não Azarias. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. </b> Os detalhes de como <b class="calibre1">o Senhor tinha ungido</b> a Jeú <b class="calibre1">para </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">desarraigar a casa de Acabe</b> encontra-se em II Reis 9. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. </b> Só depois da morte de Acazias (v. 9) é que Jeú matou <b class="calibre1">os filhos </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">dos irmãos</b> (v. 1) <b class="calibre1">de Acazias</b> (cons. II Reis 10:12-14). Eles não podiam ser mais que criancinhas (cons. II Cr. 21:5). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. </b> Depois do assassinato do seu tio Jorão feito por Jeú, <b class="calibre1">Acazias</b> fugiu para o sul e escondeu-se <b class="calibre1">em Samaria</b>. Então foi levado a Jeú que o feriu fatalmente peno de Ibleã (entre Jezreel e Samaria), de onde fugiu na direção do noroeste para Megido e morreu (II Reis 9:27). Os servos de Acazias o levaram para Jerusalém (II Reis 9:28) e <b class="calibre1">o sepultaram. </b> </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7) Atalia (841-835 A.C.). 22:10 – 23:21</b> (fazendo paralelo com II Reis 11). A aliança que Josafá fez, casando seu filho na casa de Acabe, quase provocou a total extinção da dinastia de Davi e a paganização oficial de Judá. Pois a rainha-mãe Atalia, depois da morte de Acazias, seu único filho restante, matou seus netos reais a fim de usurpar o trono para si mesma, e para oficializar em Judá o culto ao Baal de sua mãe Jezabel. Restou, contudo, Joás, filho de Acazias, com um ano de idade, que foi protegido pelo sumo sacerdote Joiada (II Cr. 22:10-12). </p>
<p class="calibre2">Finalmente, depois de seis anos, Joiada maquinou uma revolta que resultou na coroação de Joás (23:1-11), na morte de Atalia (vs. 12-15) e na extirpação do falso culto (vs. 16-21). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22:11. Jeosabeate</b> (Jeoseba, II Reis 11:2), filha do rei anterior (Jeorão), e irmã de Acazias ( <i class="calibre3">ibid</i>.) escondeu seu sobrinho <b class="calibre1">Joás numa </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">câmara interior, </b> onde se guardaram camas e colchões. Mais tarde foi removido para o Templo (v. 12) pelo sumo sacerdote Joiada, seu marido, bem mais velho do que ela (cons. 24:15). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 23 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23:1. </b> II Reis 11:4 explica que <b class="calibre1">os capitães de cem</b> eram os oficiais dos carros (cons. os queratitas, I Cr. 18:17, observação) e outros elementos da guarda real. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. </b> <b class="calibre1">Congregaram os levitas ... e os cabeças das famílias de Israel</b> – tal ato deve ter sido feito em segredo, uma vez que a revolta apanhou Atalia completamente desprevenida (v. 13). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Fez aliança com o rei, </b> com Joiada na qualidade de protetor do rei (cons. v. 1; II Reis 11:4). Aqui está outro exemplo da necessidade da confirmação popular, que desempenhou um papel tão destacado na sucessão real da história de Israel (cons. I Cr. 11:3; II Cr. 10:1, observação). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Uma terça parte ... que entrais no sábado. </b> Nesta ocasião havia uma mudança de turnos dos levitas que estavam em serviço ativo no Templo (I Cr. 24:4, 20, observações). Desses que entrariam a serviço, um terço deveria ficar como <b class="calibre1">guardas da porta</b> do Templo, "detrás da guarda" para "defesa desta casa" (II Reis 11:6), evitando assim que entrassem pessoas não autorizadas, outros que não os levitas (v. 6). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. </b> O segundo terço deveria ficar <b class="calibre1">na casa do rei, </b> no Templo (cons. 22:12; não no palácio de Atalia, que ficou aberto; cons. 23:12). O outro terço restante deveria ficar <b class="calibre1">à Porta do Fundamento</b> (isto é, a porta de Sur; II Reis 11:6), uma porta do templo de localização incerta. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Os que saíam no sábado. </b> Os dois grupos de levitas que deixavam o serviço não foram despedidos, mas montaram guarda ao redor do rei (II Reis 11:7), armados com as armas do templo (II Cr. 23:9). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Dispôs todo o povo, </b> os chefes que não eram levitas (v. 2) e aqueles da guarda real que eram considerados leais com os cinco capitães aliados (v. 1; II Reis 11:6,11), <b class="calibre1">cada um de armas na mão, </b> em fileiras no pátio do templo (v. 5). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. </b> Deram a Joás o testemunho, talvez o livro da Lei de Moisés, que deveria orientar sua conduta oficial (Dt. 17:18,19). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Joiada trouxe para fora</b> (antes, <i class="calibre3">ordenou</i>, II Reis 11:15) <b class="calibre1">os </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">capitães</b> para fazer Atalia <b class="calibre1">sair por entre as fileiras. </b> Isto é, fazê-la sair do santo Templo por entre as fileiras armadas e matar qualquer um dos seus seguidores que fizesse uma tentativa de livrá-la. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. </b> Com a revolução política veio o correspondente reavivamento religioso, para que o rei, sacerdote e cidadãos, todos fizessem parte do <b class="calibre1">povo do Senhor. </b> Isto incluía a reafirmação da monarquia "constitucional" pelo rei e pelo povo sob a orientação divina (v. 3). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. E a Matã ... mataram. </b> Essa era a sentença exigida pela Palavra de Deus para aqueles que levassem outros para a falsa religião (Dt. 13:5-10). E eles restabeleceram o culto verdadeiro, como fora sob o governo de Davi (v. 18). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 24 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8) Joás (835-796 A.C.). 24:1-27. </b> O reinado de Joás serve de epítome a toda a história de Judá. No começo, Joás viveu de maneira justa, honrando o Senhor e cuidando do Templo, realizando os sacrifícios que descreviam o eterno plano da salvação de Deus (24:1-14). </p>
<p class="calibre2">Mas, no final, ele abandonou a ambos, o Senhor e o Seu Templo (vs. 15-19), assassinou o profeta que o repreendeu, o filho do próprio profeta que o colocara sobre o trono e o orientara (vs. 20-22), sofreu humilhante domínio de Hazael de Damasco (23, 24) e morreu enfraquecido de ferimentos por causa dos seus crimes (vs. 25-27). &te capítulo fornece um paralelo mais desenvolvido de II Reis 12 (Joás = Jeoás). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Fez Joás o que era reto, </b> exceto que não conseguiu remover os altos (14:3, observação; II Reis 12:3). <b class="calibre1">Todos os dias do sacerdote Joiada</b>; isto é, até alguns anos depois de 813 A.C. (v.14; com. II Reis 12:6). Mas depois da morte do seu grande protetor ele caiu em pecado (vs. 17,18). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. </b> Depois do vandalismo praticado no templo pelos filhos de Atalia (7), <b class="calibre1">restaurar a casa do Senhor</b> tornou-se uma necessidade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Levantai dinheiro. </b> Em hebraico, <i class="calibre3">prata</i>. A cunhagem de moedas só surgiu no período do Exílio. <b class="calibre1">Mas os levitas não se apressaram, </b> não 2 só porque as pessoas se acostumam com as coisas, mas também porque os sacerdotes dissipavam muito depressa a receita com despesas correntes e seu próprio sustento (II Reis 12:7; Nm. 18:19). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. O imposto</b> (de) <b class="calibre1">Moisés. </b> II Reis 12:4 especifica as fontes do fisco: "a taxa pessoal", ou seja, meio siclo cobrado no recenseamento (Êx. 30:14; Mt. 17:24); 2) "o resgate de pessoas segundo a sua avaliação", ou o resgate substitutivo de três a cinqüenta siclos (Lv. 22:1-8; Nm. 18:15, 16); 3) e a oferta voluntária "que cada um trouxer". </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Baalins. </b> Plural. Veja comentário sobre 17:3. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. </b> Eles <b class="calibre1">fizeram um cofre</b> (Joiada; II Reis 12:9), com uma fenda na tampa ( <i class="calibre3">ibid</i>.). Os sacerdotes concordaram em desistir da cobrança e reconstrução (II Reis 12:8), sendo suas necessidades supridas pelo "dinheiro da oferta pela culpa, etc". (v. 16, Lv. 5:16). <b class="calibre1">E o puseram do </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">lado de fora, </b> à porta; isto é, à direita do altar (II Reis 12:9). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Publicou-se. </b> Para o necessário impulso na arrecadação (cons, v. 5, observação). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Restauraram a casa de Deus no seu próprio estado, </b> pois nenhuma das ofertas foi usada para o santo equipamento (II Reis 12: 13) até que o trabalho da reparação estivesse consumado (II Cr. 24: 14). II Reis 12:15 destaca também a honestidade e lealdade dos <b class="calibre1">que faziam a </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">obra. </b> <b class="calibre1">16. Sepultaram-no ... com os reis, </b> uma honra que entra em choque com o destino de Joás (v. 25). Joiada era genro de Jeorão (22:11). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Vieram os príncipes de Judá ... e o rei os ouviu. </b> Os príncipes constituíam a classe mais atraída pelo materialismo do culto a Baal (v. 18; cons. Sf. 1: 8) e foram os más punidos posteriormente (v. 23). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Postes-ídolos. </b> Postes de Aserá (veja comentário sobre 14:3). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Deus lhes enviou profetas ... estes profetas testemunharam </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">contra eles. </b> Alguns dos primeiros, como, por exemplo, Semaías e Jeú, foram atendidos (11:2; 12:5; 19:2); mas os últimos, como, por exemplo, Hanani, Micaías e agora Zacarias (v. 20; 16:7; 18:16), foram cada vez mais ignorados. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. O Espírito de Deus se apoderou de, </b> literalmente "revestiu-se com", <b class="calibre1">Zacarias</b> (cons. I Cr. 12:18, observação). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. Joás não se lembrou da beneficência</b> (de) <b class="calibre1">Joiada</b> (em heb, <i class="calibre3">hesed</i>, "lealdade"; cons. I Cr. 16:41, observação). Ele devia seu trono e a própria vida à lealdade do sacerdote (II Cr. 23). O martírio de Zacarias foi citado por Cristo como exemplo final do cânon do V.T. (na ordem dos livros hebraicos), da total perversidade de Israel (Lc. 11:51). <b class="calibre1">O </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Senhor o verá, e o retribuirá. </b> Esta oração de imprecação, mais do que de perdão (cons. Lc. 23:34; Atos 7:60), justificava-se pela posição oficial de ambos, o assassino e a vítima. O nome de Deus estava em jogo e a vingança tinha de se seguir (II Cr. 24:24, 25). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. O exército dos siros</b> remeteu os despojos ao seu <b class="calibre1">rei</b>, junto com o tributo que Joás arrancou do Templo. Isto incluía tudo o que fora acumulado desde os dias de Asa (cons. 16:2, observação; II Reis 12:18), cujo pecado assim dava seus últimos frutos (cons. II Cr. 16:9, observação). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24. </b> Um grande exército judaico caiu diante de um grupo de <b class="calibre1">poucos </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">homens</b> (sírios), exatamente como Moisés tinha profetizado (Lv. 26:17; o oposto do v. 8). </p>
<p class="calibre2">25. Os siros se retiraram dele, deixando-o gravemente enfermo (em heb., <i class="calibre3">seriamente ferido</i>) e <b class="calibre1">os seus servos ... o feriram no seu leito, </b> na casa de Milo (II Reis 12:20; talvez faça paralelo com I Cr. 11:8, veja observação). II Reis 12:21 descreve o seu sepultamento, dizendo que foi "com seus pais na cidade de Davi", o que fica aqui confirmado, mas com esta especificação: <b class="calibre1">não nos sepulcros dos reis</b> (cons. comentário sobre v,16). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">26. </b> Diferentes formas de <b class="calibre1">Zabade</b> etc., aparecem em II Reis 12:21. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">27. As numerosas sentenças profetizam contra ele</b> podem se referir às ameaças proféticas (v. 19). A história, em hebraico <i class="calibre3">midrash</i>, "comentário", dos reis sugere alguma interpretação dessa mesma fonte básica (cons, comentário sobre 13:22; e Introdução, <i class="calibre3">Autoria</i>). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 25 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9) Amazias (796.797 A.C.). 25:1-28. </b> À parte de uma introdução sobre a sucessão de Amazias (25:1-4) e uma conclusão sobre a sua morte (vs. 25-28), o registro do cronista sobre o reinado de Amadas centraliza-se em duas guerras e nas lições históricas a serem extraídas: 1) sua reconquista do Edom, por causa de obediência ao Senhor (vs. 5.16); e 2) sua subseqüente derrota pelo Israel do norte, como castigo pela idolatria adotada depois de sua anterior vitória (vs. 17-24). O capítulo é um paralelo próximo de II Reis 14:1-20, exceto quanto à descrição detalhada da guerra edomita, que em II Reis (v. 7) só recebe rápida menção. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Fez ele o que era reto ... não, porém com inteireza de coração. </b> Veja abaixo; e os altos não foram retirados (II Reis 14: 4; cons, v. 3). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. </b> Ele matou os assassinos de seu pai (24: 26), mas <b class="calibre1">os filhos deles </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">não matou</b>; pois obedecia ao mandamento de Moisés (Dt. 24:16). </p>
<p class="calibre2">5. Por causa das perdas de Joás (24:23), seus <b class="calibre1">trezentos mil . . , </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">capazes de sair à guerra</b> estão consideravelmente abaixo dos totais de Asa e Josafá (veja comentário sobre 14:8; 17:14); mas eram <b class="calibre1">escolhidos</b>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Também tomou de Israel a soldo cem mil homens . . , por cem </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">talentos de prata, </b> ou mais de US$ 200.000. Mas nenhuma aliança comprada com pecadores, tais como os efraimitas, poderia desfrutar das bênçãos de Deus (v. 7; cons. comentário sobre 16:2), pois dEle é a decisão final. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. </b> Então <b class="calibre1">Amazias</b> mandou <b class="calibre1">que voltassem para casa</b> novamente, pondo sua confiança em Deus, como seus pais fizeram (cons, comentário sobre 14:11; 20:12). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Seir</b> (Edom) desfrutara de cinqüenta anos de independência de Judá (cons. 21: 8), mas agora ficaria novamente sob o seu domínio, com injustificada crueldade (v. 13). <b class="calibre1">O Vale do Sal, </b> localizado ao extremo sul do Mar Morto (?), já fora antes cenário da vitória de Davi sobre Edom (I Cr. 18:12). Amadas finalmente tomou a cidade de Sela (Petra; II Reis 14:7), capital de Edom. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Os homens das tropas que Amazias despedira</b> despojaram as cidades do reino de Judá a noroeste da fronteira benjamita <b class="calibre1">e feriram . . , </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">três mil</b> cidadãos. A tentativa de alugar essas tropas mercenárias resultou assim no castigo merecido (v. 5; cons. 22:1-9, observação introdutória). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. E lhes queimou incenso. </b> Antes, <i class="calibre3">e lhes fez ofertas</i>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. </b> A futilidade de <b class="calibre1">deuses que a seu povo não livraram</b> devia ser óbvia, mas mesmo hoje em dia os homens adoram coisas que sabem ser insatisfatórias. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Pára com isso. </b> A maneira indelicada de Amazias tratar o profeta pelo menos não passou de ameaças (contraste com 24:21). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Vem, meçamos armas. </b> A vitória de Amazias sobre Edom encorajou-o a desafiar as forças muitíssimo maiores de Israel. Foi uma arrogância sem sentido, como o próprio monarca do norte, Joás (Jeoás, II Reis 14, 798-782 A.C.), começou a destacar em sua fábula (II Cr. 25:18,19). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. E mediram armas</b> (lutaram, v. 17) <b class="calibre1">em Bete-Semes</b>, exatamente a oeste de Belém, em Judá, sobre território escolhido pelo próprio Amazias. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. Jeoás ... rompeu ... quatrocentos côvados</b> (200 jardas) do muro de Jerusalém <b class="calibre1">desde a Porta de Efraim à Porta da Esquina, </b> do lado norte da cidade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24. </b> Com <b class="calibre1">o ouro</b> levou também <b class="calibre1">Obede-Edom</b>, família de levitas porteiros e cantores (cons. I Cr. 26:4-8), e outros <b class="calibre1">reféns</b>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">27. </b> Completando o castigo divino (cons. v. 20), este desastre deve ter então precipitado uma conspiração contra ele, Amadas, resultando na conseqüente elevação de seu filho de dezesseis anos de idade, Uzias, para a co-regência (e governo positivo) em 790*A.C. (26:1). Pois embora Amazias morresse em 767, no vigésimo sétimo ano de Jeroboão II (II Reis 15:1), a morte deste último em 753, quatorze anos más tarde (II Reis 14:23), é colocada no "trigésimo oitavo" ano de Uzias (II Reis 15: 8). A fuga fatal de Amazias para <b class="calibre1">Laquis</b> (40,23kms a sudoeste de Jerusalém na rota para o Egito) em 767 talvez fosse provocada por uma 2 tentativa de recuperar o trono (cons. Thiele, <i class="calibre3">Mysterious Numbers</i>, págs. 71, 72). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">28. A cidade de Judá. </b> A cidade de Davi (II Reis 14:20). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 26 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10) Uzias (790*-739*A.C.). 26:1-23. </b> A carreira de Uzias ("Azarias" em I Cr. 3:12 e predominantemente em II Reis) exibe um certo paralelismo com a carreira de Amazias, seu pai, e Joás, seu avô. </p>
<p class="calibre2">Isto é, o cronista avalia a primeira parte do longo reinado de Uzias como sendo piedoso e conseqüentemente próspero (II Cr. 26:1-15); mas, no final, foi marcado pelo desvio religioso, que resultou em ser afligido com lepra e banido do palácio, vindo a morrer finalmente (vs. 16:23). Seu fracasso, entretanto, foi menor que os crimes de seus pais; e suas realizações o tornam conhecido como um dos maiores reis de Israel, embora as passagens paralelas de II Reis (14:21, 22; 15:1-7) forneçam apenas um resumo formal do seu reinado. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Uzias, que era de dezesseis anos</b> em 790, devia ter nascido quando seu pai tinha apenas quinze anos (cons. comentário sobre 25:1). </p>
<p class="calibre2">Casamentos precoces desse tipo não são coisa fora do comum no Oriente. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Ele edificou a Elote</b> (Elate; cons. comentário sobre 8: 17) <b class="calibre1">... depois que o rei descansou</b> em 767. Isto confirma a hipótese da ascensão de Uzias algum tempo antes da morte de seu pai Amazias (cons. comentário sobre 25 : 17). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Ele fez o que era reto; </b> embora os altos permanecessem (cons. 25:2; II Reis 15:4) e as condições morais e espirituais de Israel declinassem (cons. Oséias e Amós) sob a prosperidade superficial (próxima observação). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Zacarias, que era entendido nas visões de Deus. </b> Outros manuscritos dizem: <i class="calibre3">que</i> (o) <i class="calibre3">instruía no temor de Deus</i>. Este profeta, embora aparentemente bem conhecido por Esdras, não pode ser hoje identificado. <b class="calibre1">Deus o fez prosperar. </b> O período de Jeroboão II e Uzias, ou 2 as quatro décadas desde 790-750 A.C., constituíram o "outono" (vs. 8,15) de Israel, quando os assírios destruíram seus inimigos siros nas fronteiras do norte (cons. II Reis 12:17-19; 13:3-5), mas ainda não tinham começado a destruir os estados hebreus (cons. II Reis 15:19 e segs., e a preocupação sugerida por Is. 6:1). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. </b> A tomada de <b class="calibre1">Gate</b> por Uzias reduziu desde então para quatro as principais cidades filistéias (cons. Sf. 2:4). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Os árabes</b> de <b class="calibre1">Gur-Baal</b> e os meunitas parece que eram inimigos nômades ao longo da fronteira sudeste de Judá (cons. comentário sobre 20:1; I Cr. 4:41). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. A Porta da Esquina, a Porta do Vale e a Porta do Ângulo</b> estavam localizadas ao noroeste, oeste e leste (Ne. 3:19-25) do muro, respectivamente. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. No deserto. </b> Isto é, o árido sul de Judá. Nos mies. O Sefelá (veja comentário sobre I Cr. 21:28). <b class="calibre1">Nas campinas. </b> O <b class="calibre1">planalto</b> da Transjordânia, antes sob controle efraimita, mas aparentemente reconquistada, por Uzias, dos amonitas que a tinham ocupado (v. 8). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Maaséias oficial. </b> Em hebraico, <i class="calibre3">shoter</i>, "assistente", escrevente ou oficial de recrutamento (Êx. 5:6). 13. O exército de Uzias de 307.500 homens de guerra era aproximadamente do mesmo tamanho do exército de Amazias (25:5, observação). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Couraças. </b> <i class="calibre3">Cotas de malha</i>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. </b> Com o fato de Uzias ter quebrado incenso ele não só usurpou uma função exclusivamente sacerdotal (v, 18; Êx. 30:7, 8), mas também deixou implícita a sua proclamação de rei-sacerdote-divino segundo o costume dos cananeus (veja Gn. 14:18; cons. Nm. 12:10). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. O Azarias</b> que enfrentou Uzias é provavelmente o Azarias II (cons. I Cr. 6:10). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Uzias ... morou... numa casa separada. </b> Literalmente. Uma forma modificada da quarentena exigida (Lv, 13 : 46). <b class="calibre1">Jotão</b> assumiu então a co-regência sobre <b class="calibre1">a casa do rei. </b> A data era 751* A.C.; pois o 2 vigésimo ano de Jotão (II Reis 15:30) foi o décimo segundo de Acaz (II Reis 16:1), que foi 732* (cons. II Reis 18:10). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. Quanto aos mais atos de Uzias ... Isaías ... o escreveu</b> como os de Ezequias (cons, comentário sobre 32:32). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. </b> Sendo Uzias leproso, foi sepultado no <b class="calibre1">campo do sepulcro, </b> não no sepulcro dos reis (cons. 24:25). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 27 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11) Jotão (751*-736A.C.). 27:1-9. </b> Jotão foi um rei cuja integridade foi recompensada (vs. 2, 6), mas cujo reinado foi de tal maneira encoberto pelos reinados de outros monarcas que nada mais lhe restou a não ser uma pequena observação independente. Os poucos versículos de II Crônicas 27 desenvolvem o parco sumário de II Reis 15:32-38 só pelo fato de mencionar uma vitória que obteve sobre os amonitas e a declaração do tributo resultante (II Cr. 27:5, 6). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Dezesseis anos reinou. </b> As palavras, "no vigésimo ano de Jotão" (II Reis 15:30) parece indicar um momento teórico, citado porque o próprio Jotão ainda não fora discutido, muito menos seu sucessor. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. E o povo continuou na prática do mal, </b> sacrificando aos ídolos nos altos, etc. (II Reis 15:35; cons. Is. 1.6, que pertence a este período). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Ele edificou a porta de cima, </b> no lado norte do Templo (23:20; Jr. 20:2) <b class="calibre1">e também ... sobre o muro de Ofel, </b> a parte setentrional da original cidade de Davi, ao sul do Templo (II Cr. 33:14). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Cem talentos de prata. </b> Mais do que US$ 200.000 (cons. 25:6) e dez mil coros. O hebraico <i class="calibre3">kor</i> indica uma medida de cerca de dez alqueires de capacidade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Todas as suas guerras. </b> Jotão foi provavelmente o real comandante da aliança concebida por seu pai Azadas que estava de quarentena (cons. 26:21), o qual foi mencionado nos anais assírios (mas não nas Escrituras) como derrotado por Tiglate-Pileser III em cerca de 743 A.C. (veja Thiele, <i class="calibre3">Mysterious Numbers</i>, págs. 78-98). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Reinou dezesseis anos. </b> Mas após oito anos, em 743*, seu filho Acaz foi associado com ele no trono (veja comentário sobre 26:21), talvez por causa da derrota em Tiglate-Pileser (cons. v.7; 28:5, observações, II Reis 15:37). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 28 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12) Acaz (743*-728* A.C.). 28:1-27</b> (fazendo paralelo com II Reis 16, com modificações e adições). Acaz foi um dos mais fracos e mais corruptos dos vinte monarcas de Judá. Tanto II Reis como II Crônicas comentam seu reinado em dois estágios: 1) sua apostasia religiosa e resultante sujeição ao ataque siro-efraimita (II Cr. 28:1-7); e 2) sua subseqüente capitulação defensiva diante da Assíria, que o levou a ainda maior corrupção por causa do seu envolvimento com a idolatria de seus novos senhores (vs. 16-27). Entre estes, o cronista insere um parágrafo falando de como o profeta Obede salvou um grupo de prisioneiros judeus das mãos de Efraim (vs. 8-15), fato que não foi mencionado em II Reis. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. </b> A ascensão de Acaz para a co-regência em 743 A.C., quando ele tinha <b class="calibre1">vinte anos de idade</b> (com. comentado sobre 27:8), indica que seu pai tinha treze anos quando seu filho nasceu (27:1; mas cons. comentário sobre 26:1). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Baalins</b> (plural). Veja comentário sobre 17:3. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Queimou incenso. </b> Antes, <i class="calibre3">fez ofertas</i> (vs. 4, 25, também). <b class="calibre1">No </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">vale do filho de Hinom</b> (no heb. <i class="calibre3">ge'hinnom</i>) demarcava os limites meridionais de Jerusalém e se tornou notório como cenário de atrozes práticas pagãs (33:6). Mais tarde foi transformado por Josias em monturo da cidade (II Reis 23:10), cujo fogo perpétuo veio a ser o sinônimo do inferno, Geena (Mc. 9:43). <b class="calibre1">Queimou a seus ... filhos. </b> A prática cananita de sacrificar crianças fora proibida a Abraão (Gn. 22:12) e foi transformada em ofensa capital por Moisés (Lv. 20:1-5). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Nos altos. </b> Veja comentário sobre 14:3. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. O Senhor ... o entregou nas mãos do rei dos siros ... e nas </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">mãos do rei de Israel, </b> Rezim e Peca (752-732 A.C.), respectivamente. </p>
<p class="calibre2">2 Talvez eles se voltassem contra Judá por causa do malogro da aliança de Azarias (veja comentário 27:7) e por causa dos sofrimentos que experimentaram nas mãos dos assírios vitoriosos (II Reis 15:19; cons. v. 37). Cercaram Jerusalém, nus não foram capazes de tomá-la (II Reis 16:5; Is. 7:1), embora Rezim tomasse Elate (II Reis 16:5; cons. II Cr. 26:2; 8:17, observação). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Obede</b> que não é um personagem conhecido, lembrou os efraimitas que aqueles que servem como instrumentos divinos de punição não devem ultrapassar sua missão divinamente fixada (cons. Is. 10:5-19). Seu próprio padrão, além do mais, estava longe de ser seguro (II Cr. 28:10). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. E lhes deram de comer, </b> etc., seguindo o padrão do V.T. de demonstração de amor, até mesmo para com o inimigo (Êx. 23:4; Pv. 24:17; 25:21; com. Mt. 5:44). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. </b> Em 734 A.C. Acaz entregou-se à "misericórdia" dos assírios, pedindo-lhe que o ajudassem. Isaías tentara evitá-lo, pois constituía falta de confiança no Senhor (cons. 16:2, 9; 25:6, 10, observação). Além disso, a súplica de Acaz foi desnecessária (Is. 7:4-9); colocou Judá sob o calcanhar de ferro de Tiglate-Pileser (vs. 20, 21); causou a deportação de Israel para a Assíria – três tribos e meia em 733 A.C. (II Reis 15:29), os restantes, onze anos mais tarde (II Reis 17:6); e resultou na devastação da própria Judá em 701 pelos exércitos de Senaqueribe (II Reis 18:13). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Vieram de novo os edomitas e derrotaram a Judá, </b> pois Edom estava sempre pronto a se aproveitar da desgraça de Judá (cons. 20:22; 21:8). Este ataque talvez fosse provocado pelas profecias de Obadias (cons. v. 11) e Joel (cons. 3:19). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Também os filisteus. </b> Veja Joel 3:4. <b class="calibre1">A campina. </b> O Sefelá (veja comentário sobre I Cr. 21: 28). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. Os deuses de Damasco, que o feriram</b> (cons. II Reis 16:10-13). A referência é aos deuses do monarca assírio, que agora era o rei da Síria (II Reis 16:9). Homenagem aos seus deuses era sem dúvida uma parte do preço da lealdade de Acaz. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24. Fechou as portas</b> do Templo, não simplesmente advogando a religião dos assírios e outras, mas especialmente desalojando a verdade (cons. II Reis 16:14-18). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">27. Não o puseram nos sepulcros dos reis. </b> Para harmonizar com II Reis 16:20, veja II Cr. 24:25b (cons. 21:19b), observações. <b class="calibre1">Ezequias </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">... reinou em seu lugar. </b> Insatisfação com Acaz parece ter forçado Ezequias a assumir o poder em 728* (cons. II Reis 18: 9, 10), três anos antes de sua coroação oficial (e a morte de Acaz?) em 725* (veja comentário sobre II Cr. 32:1). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13) Ezequias (725*-696*A.C.). 29:1 – 32:33. </b> A piedade de Ezequias e a força do seu caráter foram uma antítese da apostasia de seu pai e abuso de expedientes. Enquanto Acaz tinha convertido Jerusalém em um santuário da idolatria e conseqüentes imoralidades, Ezequias purificou o Templo do Senhor de suas imundícia (II Cr. 29), celebrou uma Páscoa solene (cap. 30) e empenhou-se por toda parte em extinguir os altos idólatras e em estabelecer a religião pura (cap. 31). Na política, enquanto Acaz capitulou por falta de visão diante da Assíria, Ezequias planejou e lutou pelo bem-estar e liberdade definitiva de Judá, nem sempre com sabedoria, mas finalmente com sucesso (cap. 32). As passagens paralelas em II Reis só se referem superficialmente às reformas religiosas de Ezequias (18:1-6), mas fornecem um registro mús detalhado de sua atuação política (18:7 – 20:21) do que o que se encontra no único capítulo de II Crônicas 32. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 29 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">29:2. Fez ele o que era reto. </b> Sua confiança no Senhor foi digna da observação: "depois dele não houve seu semelhante entre todos os reis de Judá" (II Reis 18:5; cons. Is. 26:3, 4). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. No primeiro ano do seu reinado</b> deve-se referir àquele que se seguiu a sua ascensão como chefe único em 725*A.C. (veja comentário sobre 30:1), e não ao tempo de sua ascensão ao poder três anos antes 2 (veja comentário sobre 28:27); caso contrário, Acaz teria onze anos e não quatorze quando do nascimento de Ezequias (cons. 26:1). O primeiro mês seria então março/abril, 724 A.C.. <b class="calibre1">Abriu as portas da </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">casa do Senhor, </b> que tinham sido fechadas pelo apóstata Acaz (vs. 6, 7; 28:24), <b class="calibre1">e as reparou, </b> o que incluiu cobri-las de ouro (II Reis 18:16). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Na praça oriental</b> ( <i class="calibre3">lugar seguro</i>). O espaço em frente ao Templo (Ed. 10:9). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Santificai-vos agora</b> (v. 15, também). Veja comentário sobre I Cr. 15:12. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. </b> Os castigos experimentados pelo Judá pecador incluíram o <b class="calibre1">cativeiro</b> de Damasco, Samaria, Edom e Filístia (28:5, 8, 17, 18). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. O Senhor vos escolheu, </b> aos levitas (v. 4; cons. Nm. 3:5-13), <b class="calibre1">para ... queimardes incenso. </b> Antes, <i class="calibre3">para fazerdes ofertas</i>, que era, especificamente, função sacerdotal (v. 21). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. </b> Coate, Gérson e Merari eram as três clãs de Levi (I Cr. 6:1). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. </b> Menção separada foi feita da família de <b class="calibre1">Elisafã</b>, que fora príncipe de Coate no tempo de Moisés (Nm. 3:30; cons. I Cr. 15:8). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Asafe</b>, Hemã e Jedutum (v. 14) fundaram as três famílias de cantores (I Cr. 25). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. </b> Os mandamentos do rei foram <b class="calibre1">pelas palavras do Senhor, </b> de conformidade, portanto, com a Lei Mosaica inspirada (com. Dt. 12:2.4). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Os sacerdotes... tiraram para fora ... toda imundícia. </b> Não simples sujeira acumulada por negligência, mas a imunda idolatria de Acaz com todo seu equipamento (cons. II Reis 16:15). <b class="calibre1">Ao ribeiro </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Cedrom. </b> Onde Asa quebrou as abominações da rainha-avó (veja comentário sobre 15:16). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Acaz ... lançou fora</b> (desfez-se de) e parcialmente destruiu Os vasos do Senhor (28:24; II Reis 16:17). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. </b> Com referência à <b class="calibre1">oferta pelo pecado</b> e seu ritual veja Lv. 4:1 – 5:13. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. E puseram as mãos sobre eles</b> ( <i class="calibre3">os bodes</i>), indicando-os assim como substitutos de suas próprias vidas e transferindo seus pecados para 2 os mesmos (Nm. 28:18-21; cons. 8:18,19). Os bodes eram símbolos da morte de Cristo em lugar do pecador (II Co. 5:21). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24. Os sacerdotes os mataram ... para expiação. </b> O hebraico <i class="calibre3">kipper</i> (<b class="calibre1">expiação</b>) significa "apaziguar" ou "pacificar" (Gn. 32:20; Pv. 16:14), para desviar o castigo pagando um resgate (KB, pág. 452). Israel foi salvo mediante tal antecipação da morte de Cristo na cruz, o qual suportou a ira de Deus por nós (Mc. 10:45; Rm. 3:25). <b class="calibre1">Por todo o Israel. </b> Cons. Lv. 4:13; 16:30. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">27. O holocausto. </b> Veja Levítico 1. <b class="calibre1">O cântico ao Senhor</b> sugere os Salmos, usados desde o tempo de Davi (I Cr. 16) nos cultos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">31. Todos os que estavam de coração disposto trouxeram </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">holocaustos</b> que foram totalmente consumidos no altar. Estes contrastam com as ofertas de gratidão, ou pacíficas, mais numerosas ("consagrados", v. 33), que foram partilhadas pelos sacrificantes em uma festa que se seguiu (veja comentado sobre I Cr. 29:21). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">34. Os levitas foram mais retos ... do que os sacerdotes</b> (cons. 30:3; e a apostasia de Urias, II Reis 16:11). Isto foi exatamente o oposto do que se devia esperar (cons. Ez. 48:11). Mas a verdadeira fé geralmente se encontra entre os humildes, enquanto os líderes religiosos historicamente professos têm estado menos prontos a se submeterem a Cristo e a Sua Palavra (cons. Jo. 7:48). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">35. A gordura</b> escolhida das ofertas pacificas foi apresentada a Deus sobre o altar antes do povo festejar (cons. v. 31, observação; Lv. 3). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">36. </b> Eles <b class="calibre1">se alegraram por causa daquilo que Deus fizera para o </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">povo, </b> pois em última análise todo triunfo espiritual é dom da graça de Deus (30: 12; 1 Reis 18:37; Atos 11:18). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 30 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">30:1. Ezequias mandou chamar a Efraim e a Manassés para </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">que viessem a Jerusalém. </b> Tal atitude tecla sido impossível em qualquer outro ponto anterior da história do Israel do norte (cons. v. 5, 26; I Reis 2 12 : 27, 28). Mas agora a capital de Oséias estivera sob o cerco assírio por diversos meses (II Cr. 30: 6; II Reis 17:5), e o rei do norte não tinha poder para interferir. Os assírios, além disso, encorajariam qualquer coisa que sugerisse deserção para com o rei. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. A páscoa no segundo mês</b> (abril/maio, 724) foi celebrada com um mês de atraso, mas o atraso foi justificado por precedente mosaico (Nm. 9:10, 11), quando circunstâncias obrigaram a isso, como nesta ocasião (cons. II Cr. 29:17). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. No devido tempo, </b> o dia quatorze do primeiro mês (29:3,17), porque não se tinham santificado sacerdotes (veja 29:34 e I Cr. 15:12, observações). Mas seguiu-se o arrependimento (v.15). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Porque não a celebravam já com grande número, </b> isto é, como reino unido. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Vinde ao seu santuário. </b> A Páscoa em uma das três peregrinações festivas anuais, que exigiam a presença de todo representante do sexo masculino no Templo (Dt. 16:16). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Vossos irmãos ... cativos ... tornarão a esta terra, </b> como Moisés prometera preditivamente (Lv. 26:40-42). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Porém riram-se e zombaram deles. </b> A depravação humana é tão completa que torna os homens inacessíveis, mesmo quando estão à beira do abismo (cons. Amós 4:10; Ap. 9:20). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. A festa dos pães asmos</b> durava sete dias depois da Páscoa propriamente dita (Lv. 23:5, 6), como lembrete a Israel de sua partida apressada do Egito e sua perpétua necessidade de separação do pecado (Ex. 12:11, 34; 1 Co. 5:7). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. E os lançaram no vale de Cedrom. </b> Veja 29:16; 15:16, observação. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Imolaram o cordeiro da páscoa, </b> como um memorial do passado quando Deus livrou Israel da última praga no Egito (Êx. 12:27) e como um símbolo de seu contínuo direito sobre os pecadores, o qual seda definido pela futura morte substitutivo de Cristo, o Cordeiro de Deus (Ex. 13:15; I Co. 5:7). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Os sacerdotes espargiam o sangue</b> dos cordeiros pascais sobre o altar, conforme os recebiam da mão dos levitas. Normalmente era apresentado pelo cabeça de cada família (cons. Lv. 1:11). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. </b> Porque <b class="calibre1">os levitas</b> deviam matá-los para os santificar (os cordeiros), porque <b class="calibre1">muitos na congregação ... não se tinham santificado. </b> Isto é, não estavam limpos (como em Nm. 9:6); e o valor do sacrifício que se apresentava como uma propiciação a Deus dependia de tipificar o perfeito resgate de Cristo (Hb. 9:14). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. E contudo comeram. </b> A oração de Ezequias intercedendo tornou possível que participassem dessa vez da Páscoa. Pois se fossem sinceros (v. 19), poderiam ser perdoados ("sarou", v. 20) por não se conformarem com as exterioridades nessa primeira vez. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. Os levitas que revelaram um bom entendimento no serviço </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">do Senhor. </b> Antes, <i class="calibre3">que revelaram um bom entendimento no serviço</i> (musical) <i class="calibre3">de Jeová</i>. Do mesmo modo, não <b class="calibre1">fazendo confissão</b>; mas <i class="calibre3">renderam graças</i>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24. Pois Ezequias ... apresentou ... mil novilhos, </b> etc. A quantidade dessas ofertas pacíficas contribuiu para a decisão de estender a semana das festividades (cons. comentário sobre 29:31; 1 Cr. 29:21). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">27. Os sacerdotes ... se levantaram para abençoar o povo, </b> conforme Moisés orientara (Nm. 6:23-27). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 31 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">31:1. </b> Eles <b class="calibre1">cortaram os postes-ídolos. </b> Veja comentário sobre 14:3. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">E derribaram os altos</b> locais (veja 1:3, observação), tanto os de Baal como os que eram usados para o culto a Jeová segundo o padrão de Baal. </p>
<p class="calibre2">Ezequias também foi forçado a destruir Neustã, a serpente de bronze de Moisés, porque ela fora convertida em objeto de idolatria (II Reis 18:4). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Também em Efraim. </b> Pois alguns se arrependeram de seus dois séculos de apostasia (30:11), enquanto os obstinados continuaram sem poder para agir, (30:10, 11, observações). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Estabeleceu Ezequias os turnos dos sacerdotes. </b> Isto é, ele restabeleceu a administração ordenada do culto instituída por Davi (cons. comentário sobre 23:17; I Cr. 24, 25). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. A contribuição que faria o rei ... para os holocaustos. </b> Esta responsabilidade em prover pelo culto nacional fora bem explicada por Moisés (Nm. 28; 29). <b class="calibre1">Para os da manhã e os da tarde ... e das festas </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">fixas. </b> Veja comentário sobre I Cr. 23 : 30, 31. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Sua parte devida aos ... levitas</b> (v. 5) consistia principalmente das "primícias" (Ex. 23:19; Nm. 18:12) e dos dízimos das outras tribos (Lv. 27:30-33 ; Nm. 18:21-24). Os levitas podiam se dedicar ao trabalho de Deus sem se atrapalharem com problemas seculares quando recebiam essa "parte" regularmente (cons. Ne. 13:10). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Dízimos das coisas que foram consagradas</b> pode ser urna expressão generalizada para as porcentagens mínimas de certas ofertas que se tornaram propriedade dos sacerdotes (Nm. 18:6; cons. Lv. 6:16 - 7:36). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. No terceiro mês</b> (maio/junho), a ocasião da Festa de Pentecostes e da colheita dos cereais (Êx. 23:16a), <b class="calibre1">começaram ... e no sétimo mês </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">acabaram</b> (set./out.), a ocasião da Festa dos Tabernáculos e da colheita dos frutos e uvas (Ex. 23 : 16b). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Azarias</b> III (v. 13; cons. I Cr. 6:4, observação) não é provavelmente o Azarias (II) que resistiu a Uzias (II Cr. 26:17) quase trinta anos antes. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Disto era intendente Conanias. </b> Davi foi o primeiro a organizar as coisas consagradas sob fiscalização dos porteiros-tesoureiro levíticos (I Cr. 26:20, 26, observações). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Para distribuir as ofertas do Senhor. </b> Ele designou essas ofertas voluntárias adicionais e coisas santíssimas (como, por exemplo, as partes especificadas das ofertas pelo pecado; Lv. 6:17) para seus recipientes sacerdotais legítimos (Lv. 7: 14; cons. 6: 29). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Nas cidades dos sacerdotes</b> (v. 19). Essas foram nomeadas e distribuídas por Josué (Js. 21:9-19). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Os homens, de três anos para cima, e que entravam na casa </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">do Senhor. </b> Desde essa idade, os filhos dos sacerdotes deviam acompanhar seus pais ao culto, e assim recebiam suas porções diretamente, no Templo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. </b> Renovando as distribuições levíticas <b class="calibre1">as famílias</b> receberam significado renovado e prático. De vinte anos para cúria. Veja comentário sobre I Cr. 23:24 <b class="calibre1">... se houveram santamente com as coisas </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">sagradas. </b> Coré e seus companheiros foram fiéis na delicada tarefa! <b class="calibre1">21. Em toda a obra, </b> Ezequias foi sincero para com a <b class="calibre1">lei</b> de Moisés <b class="calibre1">e prosperou. </b> Cons. II Reis 18:6, 7. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 32 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">32:1. Depois destas coisas. </b> Em 715 A.C. Asdode e outros estados da Palestina rebelaram-se contra a Assíria. Foram instigados por Sabaca, da Vigésima Quinta Dinastia do Egito (isto é, "Sô", II Reis 17:4) e Marduque-Pal-Idina da Babilônia (veja comentário sobre II Cr. 32:25, 31). Mas em 711 A.C. Asdode foi dominado novamente, Ezequias se submeteu à vontade de Deus (Is. 20), e Sargão II, o monarca assírio, intitulou-se "o dominador de Judá que está situada bem distante" (cons. Is. 10:28-32; Mq. 1:9). Isto aconteceu no décimo quarto ano de Ezequias, calculado a partir da conhecida ascensão de seu filho Manassés em 696* A.C. Mas com a morte de Sargão em 705, Ezequias deixou-se envolver em conspirações com o Egito (Is. 30:1-5; 31:1-3). Ele ignorou o conselho de Isaías e assumiu a liderança da revolta ocidental contra a Assíria, e até aprisionou Ecrom, o rei filisteu, que se recusou a cooperar (II Reis 18: 8). Então em 701 <b class="calibre1">Senaqueribe</b>, o filho de Sargão, <b class="calibre1">entrou </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">em Judá. </b> Esses dois ataques foram resumidos sem especificações em II Reis 18:13. Compare com a descrição em II Cr. 32:24-26 da enfermidade de Ezequias em 711 A.C. depois da narrativa, nos versículos 1-23, da invasão de Senaqueribe em 701 A.C. Senaqueribe acampou-se contra as cidades fortificadas e intentou apoderar-se delas. E o conseguiu, exceto Jerusalém (II Reis 18:13; Is. 36:1). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Taparam ... o ribeiro. </b> Provavelmente o Giom (v. 30, observação). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5... . restaurou todo o muro ... fortificou Milo</b> (veja coment. </p>
<p class="calibre2">sobre I Cr. 11:8). Seus esforços, contudo, foram criticados por Isaías (Is. 22: 9, 10), porque Ezequias desobedeceu a Deus (Is. 22:11) confiando no braço do Egito (Is. 30:7; 31:1-3; cons. II Cr. 16:2-9; 25:6, observações) mais do que no Senhor (Is. 30:15, 16). Como resultado, Senaqueribe se vangloria que "aprisionou (o rei) como um pássaro engaiolado em Jerusalém". E Ezequias se viu forçado a capitular e pagar imensa indenização a Senaqueribe, incluindo o próprio ouro com o qual ele adornara o Templo no começo do seu reinado (veja comentário sobre II Cr. 29:3; II Reis 18:14-16). Estes fatos são admitidos sem comentários em Crônicas mas são confirmados detalhadamente pelos anais do próprio Senaqueribe, com o acréscimo de informações sobre a deserção das tropas mercenárias árabes de Ezequias, e a libertação do rei Ecrom que se achava preso em Jerusalém e sua volta ao poder. Senaqueribe proclama ainda ter aprisionado 200.000 pessoas em Judá, o que explica as subseqüentes mensagens de Isaías de conforto à vista de um pau arruinado (Is. 40:1) e de esperança para o seu povo deportado (Is. 43:6, 7). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Depois disto. </b> Isto é, depois que Ezequias submeteu-se ao tributo estipulado. Os anais de Senaqueribe, com diplomacia compreensível, nada dizem do que aconteceu além deste ponto. Mas o rato é que o traiçoeiro assírio renovou então suas exigências para arrasar com Ezequias. <b class="calibre1">Sitiava Laquis, </b> 42,23kms a sudoeste de Jerusalém e <b class="calibre1">enviou </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">os sem servos, </b> inclusive o "tartã", seu representante militar <b class="calibre1">a Jerusalém</b>. </p>
<p class="calibre2">Mas a insolência da mensagem que se segue (cons. II Reis 18:17-25) justificou a comovedora esperança expressa por Ezequias (II Cr. 32:7, 8; cons. v. 11). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Não é Ezequias ... que tirou os seus altos. .. ? </b> Senaqueribe esperava aproveitar-se de qualquer insatisfação popular com as reformas de Ezequias (31:1). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. </b> Mais pertinente foi sua blasfêmia contra Jeová, dizendo-o tão incapaz de livrar como os falsos <b class="calibre1">deuses das nações daquelas terras</b> já conquistadas pela Assíria (cons. v. 19; Is. 10:15). </p>
<p class="calibre2">16. Seus servos <b class="calibre1">falaram ainda mais</b> (vs. 18, 19), conforme registrado em II Reis 18:27-35. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Escreveu também cartas, </b> tendo precisado recuar suas tropas para enfrentar o avanço do exército egípcio comandado por Tirraca, o irado mais jovem de Sabaca e mais tarde Faraó (cons. II Reis 19: 9-13). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. Ezequias e Isaías ... oraram. </b> Veja em II Reis 19:1-7,14-34 essas orações comovedoras e vibrantes declarações de fé. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Um anjo ... destruiu a todos os homens valentes ... da Assíria, </b> 185.000 homens numa só noite. Tem-se sugerido que uma praga transmitida por ratos tenha derrubado os assírios. Esta teoria se baseia em uma lenda egípcia que diria que Ezequias devia sua vitória sobre Senaqueribe aos ratos que roeram o equipamento assírio (Heródoto, <i class="calibre3">Histories</i> II. 141). Mas a intensidade do desastre aponta para um agente sobrenatural. Este acontecimento pode igualar-se à travessia de Israel no Mar Vermelho como grande exemplo histórico da intervenção divina para salvar o Seu povo. <b class="calibre1">Voltou para sua terra</b> e foi morto (II Reis 19:35 -37). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24. Naqueles dias. </b> Quinze anos antes de sua morte (II Reis 20:6), ou 711 A.C., seu décimo quarto ano. <b class="calibre1">Então orou</b> (cons. 16:12, observação; II Reis 20: 2, 3). "A oração da fé salvará o enfermo" (Tiago 5:15). <b class="calibre1">Que lhe falou</b> (II Reis 20:4-6) <b class="calibre1">e lhe deu um sinal</b> confirmatório, o milagre da sombra que retrocedeu (II Reis 20:8-11). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">25. Pois o seu coração se exaltou. </b> Veja comentário sobre verso 31. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Pelo que houve ira. </b> A ameaça que Isaías recebeu do subseqüente exílio para a Babilônia (II Reis 20:16-18; cons. Mq. 3:12). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">26. Ezequias, porém, se humilhou, </b>de modo que<b class="calibre1"> a ira . .. não veio </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">... nos</b> (seus) <b class="calibre1">dias. </b> Veja lI Reis 20:19; Is. 39:8. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">30. </b> Para fornecimento permanente de água dentro dos muros de Jerusalém, <b class="calibre1">Ezequias tapou o manancial superior das águas de Giom, </b> canalizando-o por 515,78ms através de rocha sólida. Em 1880, a 2 arqueologia confirmou esta realização engenhosa com o descobrimento da dedicatória em antigo hebraico, "inscrição de Siloam", feita pelos próprios engenheiros que construíram o túnel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">31. Os embaixadores ... de Babilônia</b> foram enviados por Marduque-Pal-Idina (o Merodaque-Baladã de Is. 39:1,2; cons. II Reis 20: 12, 13), não apenas para se informarem da enfermidade de Ezequias e sobre o milagroso sinal de seu restabelecimento, mas também, presumivelmente, para tratar de medidas práticas a serem tomadas contra o ataque de Sargão em 711 A.C. A embaixada serviu assim <b class="calibre1">para prová-lo</b> quanto a sua relativa confiança em Deus ou nos homens. O fato da prova ter demonstrado que Ezequias confiava mais nestes últimos foi a causa da ira de Isaías (v. 25). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">32. A visão do profeta Isaías ... no livro dos reis. </b> Isaías 36-39 foi incorporado à fonte comum da qual Reis e Crônicas foram extraídos (cons. Introdução, <i class="calibre3">Autoria</i>). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">33. Na subida para os sepulcro</b>s pode identificar alguma posição mais elevada, usada depois que as sepulturas inferiores já estavam todas ocupadas. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 33 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14) Manassés (696* -641*A.C.). 33:1-20. </b> Foi Manassés, mais do que qualquer outra coisa, que causou a destruição do Reino de Judá (II Reis 23:26; 24:3). Este mau filho de um pai piedoso teve o mais longo reinado concedido a um rei hebreu. Mas ele esbanjou a maior parte dele seduzindo o seu povo com o paganismo, religiosamente, e numa renovada subserviência à Assíria, politicamente (II Cr. 33:1-10, fazendo paralelo com II Reis 21:1-18). Em seus últimos anos, problemas pessoais o levaram ao arrependimento, embora tardio para produzir efeito na nação (lI Cr. 33:11-20; não há nenhuma narrativa correspondente em Reis). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Tornou a edificar os altos ... levantou altares aos Baalins, fez </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">postes-ídolos. </b> Veja 14:3; 17:3, observações. <b class="calibre1">E se prostrou diante de </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">todo o exército dos céus</b> (cons. II Reis 23:10, 11). Esta antiga forma de idolatria (Dt. 4:19) que era o pecado particular dos assírio-babilônios, cuja mentalidade se voltava para a astrologia, deve ter recebido estímulo em Judá por causa da renovada submissão de Manassés à Assíria em 676 A.C., quando Esaradom, filho de Senaqueribe, avançou na direção do ocidente contra o Egito. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Em Jerusalém porei o meu nome para sempre</b> (cons. v. 9). </p>
<p class="calibre2">Veja comentário sobre 6:2, 6. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Os dois átrios. </b> Veja comentário sobre 4:9. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. E queimou a seus filhos ... no vale ... de Hinom, </b> como fizera Acaz (28:3, observações). <b class="calibre1">Praticava feitiçaria, </b> etc., procurava comunicar-se com os mortos por meio do espiritismo, o qual as Escrituras condenam uma vez que se opõe à verdadeira fé em Deus (Êx. 22:18; Dt. 18:10-12). Tratava com necromantes; originalmente "espíritos", que se supunha tivessem o conhecimento do sobrenatural; mas passou a ser aplicado aos médiuns. Manassés também praticou a tirania, derramando "muitíssimo sangue inocente" (II Reis 21:16). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. </b> Deus não removeria <b class="calibre1">mais o pé de Israel da terra ... contanto </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">que tenham cuidado de fazer</b> o que Ele tinha ordenado. Veja comentário sobre 7:14,19, 10. Falou o Senhor, por intermédio de ''seus servos, os profetas" ameaçando os filhos de Israel de destruição (II Reis 21:10-15), porém não deram ouvidos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. O rei da Assíria prendeu Manassés com ganchos ... e o </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">levaram a Babilônia. </b> Talvez em 648 A.C., quando Assurbanipal venceu uma revolta de quatro anos liderada por seu irmão naquela cidade. O Egito (Dinastia XXVI) aproveitou-se da oportunidade para se desvencilhar do jugo assírio; e Manassés poderia ter tentado o mesmo, com menos sucesso. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Ele, angustiado ... se humilhou. </b> Às vezes Deus tem de levar os homem até a conversão (cons. Atos 9:3-5). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Giom e Ofel. </b> Veja observações sobre 27:3; 32:30. <b class="calibre1">Porta do </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Peixe. </b> No muro do norte (Ne. 3:3). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Contudo o povo ainda sacrificava nos altos. </b> Meio século de paganismo não podia ser vencido por meia dúzia de anos de reforma. </p>
<p class="calibre2">Mas somente ao Senhor (Jeová, Yahweh) seu Deus. Isto ainda contrariava a lei de Moisés que estipulava um santuário central (veja comentário sobre 1:3) e na verdade o resultado era pouco mais que o uso de um novo nome ao velho culto a Baal. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18, 19. A sua oração</b> (cons. vv. 12, 13) perdeu-se. "A oração de Manassés" nos Apócrifos, cujo título foi extraído desta referência foi composta pouco tempo antes de Cristo. <b class="calibre1">As palavras dos videntes. </b> Antes, <i class="calibre3">a história de Hozai</i>, um profeta desconhecido. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15) Amom (641*-639*A.C.). 33:21-25. </b> Amom foi o infeliz produto da vida pagã de seu pai, não de sua morte piedosa. Este pequeno resumo do seu reinado faz paralelo achegado a II Reis 21:19-26 e destaca a recaída imediata de Judá na religião de Manassés, anterior à sua conversão. Dentro de dois anos Amom morreu nas mãos de seus próprios cortesãos. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. Amom fez sacrifício a todas as imagens de escultura que </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Manassés, seu pai, tinham feito. </b> Ou sua remoção não envolvera sua destruição (v. 15), ou a concentração da reforma de Manassés em Jerusalém deixou intactos os centros de idolatria mús afastados (cons. v. 17). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16) Josias (639 *-608). 34:1 – 35:27. </b> Josias foi o último rei bom de Judá, e em certos aspectos o maior de todos (veja comentário sobre 34:2). Pois foi sua reforma no ano 621 A.C. que mais contribuiu para restaurar Israel na submissão ao Livro de Deus ; e foi a lealdade para com esta mesma palavra escrita que forneceu o reflexo da esperança para o judaísmo durante o Êxodo (cons. Dn. 9: 2), em sua precária restauração (Ed. 7:10; Ml. 4:6), e pelos séculos afora até a volta de Cristo (Mt. 5:17, 18). II Crônicas 34, 35 analisa as primeiras reformas de Josias (34:1-7); a 2 grande reforma no seu décimo oitavo ano, que começou com os reparos no templo, durante os quais foi descoberto o importante livro da Lei (34:8-33); a solene Páscoa do rei, que se seguiu (35:1-19); e sua morte trágica (35:20-27). O primeiro e terceiro destes tópicos foram pouco mais que mencionados na seção paralela em II Reis 22:1 23:30, enquanto outros assuntos (veja II Cr. 34:33, observação) receberam urna ênfase correspondente maior. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 34 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Fez o que era reto</b> (veja comentário sobre 29:2), particularmente em sua devoção a 'toda a lei de Moisés" de modo que "depois dele nunca se levantou outro igual" (II Reis 23:25). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. No oitavo ano. </b> Isto é, em 631 A.C., quando Josias tinha dezesseis anos de idade. E no duodécimo ano. Ou, em 627 A.C.. Esta segunda data se encaixa no período do caos que foi causado pela invasão de cavaleiros nômades vindos do norte em quase todo o Oriente Próximo (628-626 A.C.). Essas hordas citas encheram de terror os corações dos judeus enfatuados (Jr. 6:22-24; Sf. 1:12); e, embora nunca avançassem além das planícies costeiras, onde foram finalmente barrados pelos egípcios, prestaram a Judá um duplo serviço: 1) precipitaram as profecias de Jeremias (Jer. 1:2) e Sofonias (cons. Sf. 1:1?), como também o estágio do reavivamento de Josias em 627 A.C., o qual foi muito mais do que um reavivamento pessoal (II Cr. 34:3-7); e 2) arrasaram com o domínio imperial assírio, que sufocara Judá por todo o meio século precedente (v. 6; cons. 33 : 3, observação). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Às imagens</b> (no v. 7, também). Locais para se queimar incenso (veja comentário sobre 14 : 5). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Simeão. </b> Veja comentário sobre I Cr. 4:24-43. <b class="calibre1">Até Naftali, </b> na Galiléia. Assim Josias recuperou a maior parte da antiga província assíria ao norte de Israel (vv. 7, 9). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Os levitas, guardas da porta, tinham ajuntado</b> dinheiro, segundo o exemplo de Joás e sua arca (II Reis 12:9). 12. Os homens 2 procederam fielmente na obra, sem que houvesse necessidade de supervisão (lI Reis 22:7), como no tempo de Joás (II Reis 12:15). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Hilquias ... achou o Livro da Lei do Senhor. </b> Também chamado de "o livro da aliança" (v. 30), o qual faz pensar em Êxodo 19.24; enquanto as maldições nele contidas (II Cr. 34:24) e a lei do santuário central (fIl Reis 23:8, 9) referem-se respectivamente a Lev. 26 ou Deut. 28 e 12:5-13, etc. O livro era provavelmente o rolo oficial do Pentateuco, geralmente guardado ao lado da arca (Dt. 31:25, 26) mas desviado durante as administrações precedentes, quando a arca foi deslocada (II Cr. 35:3). <b class="calibre1">Dada por intermédio de</b> (lit., <i class="calibre3">pela mão de</i>) <b class="calibre1">Moisés</b>. Embora o Pentateuco todo não reivindique autoria mosaica (cons. Dt. 34), o testemunho bíblico é claro que todo o seu conteúdo pertence ao período histórico do escritor (Dt. 4:2; 12:32) e que foi escrito sob sua orientação e autoridade (cons, as declarações do próprio Cristo, Jo. 7:19; Lc. 24:44). Nosso Senhor, como antecipando a atual muito difundida rejeição da autoria mosaica do Pentateuco, declarou explicitamente que aqueles que se negassem a crer nas palavras de Moisés não poderiam consistentemente aceitar as Suas próprias (Jo. </p>
<p class="calibre2">5:47). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Rasgou as suas vestes. </b> Atormentado por ameaças tais como as contidas em Lv. 26:32, 33 e Dt. 28:36 (veja II Cr. 34:21, 24, 27), "tudo quanto de nós está escrito" (II Reis 22:13). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. Asaías, servo do rei. </b> Antes, <i class="calibre3">o servo</i>. Era uma posição específica, importante no governo. <b class="calibre1">Abdom, filho de Mica. </b> II Reis 22:12 apresenta formas variantes, "Acbor, filho de Micaías". </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. A profetiza Hulda. </b> Discriminação com base no sexo era coisa desconhecida ao espírito do V.T. (cons. Jz. 4:4; II Sm. 20:16). A restrição feita às mulheres, como, por exemplo, com referência ao pátio separado no Templo, surgiu apenas devido às perversões do judaísmo inter-testamental. <b class="calibre1">Ela habitava na Cidade Baixa. </b> Em hebraico, <i class="calibre3">mishneh</i>, "o segundo (bairro)" da cidade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24. Eis que trarei males. </b> O Senhor não desistiria "do furor da sua grande ira . . ; por todas as provocações (de) Manassés" (II Reis 23:26). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">28. E os teus olhos não verão todo o mal. </b> Adiamento da ira divina por causa de humilde arrependimento foi concedido a Ezequias (32:26) e até mesmo a Acabe (I Reis 21:29) antes dele. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">30. A aliança</b> (v. 31) é o instrumento que Deus usa para a redenção do Seu povo eleito. Isto se refere ao "antigo testamento" (cons. I Cr. 16:15 e II Cr. 15:12-15). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">31. O rei se pôs no seu lugar. </b> "Junto a sua coluna" (23: 13; II Reis 23: 3). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">33. Josias tirou todas as abominações. </b> Quanto aos detalhes de sua completa remoção da idolatria – com sua imoralidade sexual conseqüente – adoração nos altos e espiritismo, veja II Reis 23:4-14, 24. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">De todas as terras que eram dos filhos de Israel</b> (veja v. 6). O rei destruiu o altar de Jeroboão em Betel, além de outros altos do antigo Reino do Norte, matando os sacerdotes restantes (II Reis 23:15.20). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Enquanto ele viveu não se desviaram de seguir o Senhor. </b> O testemunho, entretanto, de Jeremias, que apoiou a reforma de Josias (Jer. </p>
<p class="calibre2">11:1-5), mostra que para muitos isso não passou de concordância externa, não do coração (Jr. 11:9-13 ). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 35 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">35:1. Josias celebrou a páscoa. </b> Esta confirmação da reforma de Josias brotou igualmente de sua obediência ao restabelecimento da Lei, "como está escrito neste livro da aliança " (II Reis 23:21). <b class="calibre1">Primeiro mês. </b> No mesmo grande décimo oitavo ano (v, 18), 621 A.C.; compare com Ezequias que deixou sua páscoa para o segundo mês (30: 2). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Ponde a arca sagrada na casa que edificou Salomão. </b> Nos negros dias de Manassés e Amom, a arca parecia ter sido removida pelos fiéis levitas e levada para algum lugar onde ficou sob sua proteção (cons. 33:7-17; 28:24). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Segundo os vossos turnos, segundo ... Davi. </b> Veja comentário sobre I Cr. 24:4, 20. <b class="calibre1">E a de Salomão. </b> Veja 8:14. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Preparai-o para nossos irmãos. </b> Assim Josias evitou a confusão que surgiu sob o governo de Ezequias um século antes (cons. comentário sobre 30:16-18). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. E de bois três mil</b> (cons. vs. 8, 9,13b). O rebanho foi para os cordeiros pascais, mas estes deviam ter servido como ofertas pacíficas para os festejos nos dias dos pães asmos que se seguiram (cons. 30: 24; I Cr. 29:21 , observações). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Puseram de parte o que era para os holocaustos. </b> Isto é, separaram algumas partes escolhidas dos cordeiros pascais <b class="calibre1">para que ... oferecessem ao Senhor</b> (v. 14), aparentemente segundo o padrão das ofertas pacíficas (Lv. 3). O povo então assava e comia a Páscoa propriamente dita (Mt. 16:7). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. E a festa dos pães asmos. </b> Veja comentário sobre 30:13, 18. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Nunca, pois, se celebrou tal páscoa ... desde os dias do profeta Samuel. </b> II Reis 23:22 acrescenta: "desde os dias dos juízes". Isto é, a festa de Josias cumpriu os padrões bíblicos como nenhuma outra desde Moisés e Josué. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. Depois de tudo isto; </b> isto é, em 608 A.C. (Thiele, <i class="calibre3">Mysterious Numbers</i>, págs, 158-160). <b class="calibre1">Subiu Neco</b> (II), <b class="calibre1">rei do Egito. </b> Os faraós da vigésima sexta dinastia fizeram uma tentativa diligente para tomar o lugar do império assírio. Nínive caiu em 612 A.C.; e os egípcios se opuseram às reivindicações da Babilônia aos despojos, subindo "em favor do (não contra o) rei da Assíria, ao rio Eufrates" (II Reis 23:29), em cujo extremo ocidental ficava a cidade-chave de <b class="calibre1">Carquemis</b>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Não vou contra ti. </b> Neco queria simplesmente atravessar o litoral da Palestina, para se encontrar com a casa que me faz guerra, isto é, o exército da Babilônia sob a liderança do príncipe real Nabucodonosor. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">E disse Deus que me apressasse. </b> Provavelmente isto não passava de um linguajar diplomático da parte de Neco (cons. comentário sobre 2:11; 32:12). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. </b> Josias, tal como Acabe, <b class="calibre1">se disfarçou</b> para proteger a sua vida (cons, 18:29, observação). Embora este fato pudesse surpreender o próprio Faraó, <b class="calibre1">as palavras que Neco lhe falara</b> eram <b class="calibre1">da parte de Deus</b>. </p>
<p class="calibre2">Pois a insistente mensagem do Senhor a Judá fora que ela devia confiar nEle e evitar envolvimento em "política" internacional (cons. comentário sobre 16:9; 28:16; 32:1 , 5). <b class="calibre1">Megido</b> assinalava a passagem estratégica na serra entre a planície costeira e o vale de Esdralom ao nordeste. Foi cenário de batalhas decisivas desde o século quinze A.C. até a I Guerra Mundial. A batalha final desta dispensação, contra Cristo em sua segunda vinda, será travada no "Armagedom" (Ap. 16:16), isto é, <b class="calibre1">na </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">montanha de Megido. </b> 25. Jeremias compôs uma lamentação sobre Josias, a quem ele muito considerava (Jr. 22:15, 16). Escritas nas lamentações. Essas lamentações não devem ser confundidas com al posteriores lamentações de Jeremias sobre Joaquim (Jr. 22:10-30) e sobre a queda de Jerusalém (Lm.). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2 Crônicas 36 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17) Jeoacaz, Jeoaquim, Joaquim e Zedequias (608-586 A.C.). 36:1-16. </b></p>
<p class="calibre2">Em marcante contraste à piedade e força de caráter de seu antepassado, estes últimos reis de Judá, três filhos e um neto de Josias, exibiram uma incapacidade moral que levou o que restava do reino de Israel ao seu fim inglório. A destituição de Jeoacaz assinalou o fim do governo independente em Judá (36:1-4); o regime de Jeoaquim viu o estabelecimento do domínio babilônico (vs. 5-8); Joaquim, o filho de Jeoaquim, colheu o fruto da revolta de seu pai (vs. 9, 10); e Zedequias causou incautamente a revolta final devido à sua infidelidade para com Nabucodonosor, seu soberano, que assim veio a ser o instrumento divino para a destruição de um povo infiel (vs. 11-16). Estes parágrafos são um paralelo abreviado de II Reis 23:31 – 24:20. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Tinha Jeoacaz vinte e três anos, </b> sendo mais jovem que Jeoaquim, seu sucessor (v. 5). Mas embora tenha ele feito "o que era 2 mau" (II Reis 23:32), o povo da terra, os cidadãos livres (II Cr. 36:1), aparentemente tinham mais esperanças nele do que em seu irmão mais velho. <b class="calibre1">Reinou três meses, </b> ou até que Neco teve oportunidade de substituí-lo (cons. 35:20, 21). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. </b> Neco impôs uma indenização de <b class="calibre1">cem talentos de prata e um de </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">ouro</b> (cons. 25:6; 27:5), cerca de US$ 220.000 mais US$ 35.000 (cons. I Cr. 19:6, observação). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. E lhe mudou o nome</b> de Eliaquim, <i class="calibre3">Deus levanta</i>, para <b class="calibre1">Jeoaquim</b>, <i class="calibre3">Jeová</i> (Yahweh) <i class="calibre3">levanta</i>, demonstrando a boa vontade que Neco tinha em tolerar a religião dos judeus. De modo significativo este controle que o rei tinha sobre o nome do rei era prova do controle que tinha sobre sua pessoa (veja comentário sobre 6:6). Ao irmão Jeoacaz tomou Nem, e o levou para o Egito, onde veio a falecer (II Reis 23 : 34; cons. Jr. 22:10). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Jeoaquim . . , reinou onze anos, </b> 608-598 A.C., e fez ele o que era mau. Ele impôs à terra tributo que devia ser pago a Faraó (II Reis 23:35), enquanto ele mesmo vivia no luxo (Jr. 22:14, 15); perverteu a justiça e oprimiu os pobres (Jr. 22:13, 17); e perseguiu os profetas que o reprovaram (cons. II Cr. 35:8, 16, abaixo; Jr. 26:21-24; 32:36). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Subiu, pois, contra ele Nabucodonosor (mais corretamente, </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Nabucodonosor, </b> II Reis 24:1, texto hebraico). Na primavera de 605, os </p>
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