-
Notifications
You must be signed in to change notification settings - Fork 0
/
Copy pathindex_split_010.html
556 lines (556 loc) · 137 KB
/
index_split_010.html
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
111
112
113
114
115
116
117
118
119
120
121
122
123
124
125
126
127
128
129
130
131
132
133
134
135
136
137
138
139
140
141
142
143
144
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
159
160
161
162
163
164
165
166
167
168
169
170
171
172
173
174
175
176
177
178
179
180
181
182
183
184
185
186
187
188
189
190
191
192
193
194
195
196
197
198
199
200
201
202
203
204
205
206
207
208
209
210
211
212
213
214
215
216
217
218
219
220
221
222
223
224
225
226
227
228
229
230
231
232
233
234
235
236
237
238
239
240
241
242
243
244
245
246
247
248
249
250
251
252
253
254
255
256
257
258
259
260
261
262
263
264
265
266
267
268
269
270
271
272
273
274
275
276
277
278
279
280
281
282
283
284
285
286
287
288
289
290
291
292
293
294
295
296
297
298
299
300
301
302
303
304
305
306
307
308
309
310
311
312
313
314
315
316
317
318
319
320
321
322
323
324
325
326
327
328
329
330
331
332
333
334
335
336
337
338
339
340
341
342
343
344
345
346
347
348
349
350
351
352
353
354
355
356
357
358
359
360
361
362
363
364
365
366
367
368
369
370
371
372
373
374
375
376
377
378
379
380
381
382
383
384
385
386
387
388
389
390
391
392
393
394
395
396
397
398
399
400
401
402
403
404
405
406
407
408
409
410
411
412
413
414
415
416
417
418
419
420
421
422
423
424
425
426
427
428
429
430
431
432
433
434
435
436
437
438
439
440
441
442
443
444
445
446
447
448
449
450
451
452
453
454
455
456
457
458
459
460
461
462
463
464
465
466
467
468
469
470
471
472
473
474
475
476
477
478
479
480
481
482
483
484
485
486
487
488
489
490
491
492
493
494
495
496
497
498
499
500
501
502
503
504
505
506
507
508
509
510
511
512
513
514
515
516
517
518
519
520
521
522
523
524
525
526
527
528
529
530
531
532
533
534
535
536
537
538
539
540
541
542
543
544
545
546
547
548
549
550
551
552
553
554
555
556
<?xml version='1.0' encoding='utf-8'?>
<html xmlns="http://www.w3.org/1999/xhtml" lang="">
<head>
<title>index</title>
<meta content="pdftohtml 0.36" name="generator"/>
<meta content="pc" name="author"/>
<meta content="2011-04-20T16:04:09+00:00" name="date"/>
<meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"/>
<link href="stylesheet.css" rel="stylesheet" type="text/css"/>
<link href="page_styles.css" rel="stylesheet" type="text/css"/>
</head>
<body class="calibre">
<p class="calibre2">povo. Ficamos sabendo mais tarde que os queneus se estabeleceram entre os amalequitas (1Sm.15:6). Sugeriu-se que as palavras <b class="calibre1">este povo</b> –</p>
<p class="calibre2"> <i class="calibre3">ha-'am</i> – resultaram da perda da última parte da palavra <i class="calibre3">amalequita</i> na história do manuscrito pré-massorético. O original seria, "foram e habitaram entre os amalequitas". </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Foi-se, pois Judá com Simeão, seu irmão. </b> A tribo de Judá cooperou com a tribo de Simeão na destruição de Zefate, possivelmente Tell es-Sab'a. <b class="calibre1">Hormá. </b> Nesta passagem há um interessante jogo de palavras com dois diferentes significados de uma só raiz hebraica. A mesma raiz que produz a palavra <i class="calibre3">herem</i>, que significa tudo aquilo que era dedicado ou consagrado aos deuses dos não-israelitas e portanto ofensivos ao Deus de Israel, também produz a forma verbal haram, que significa "destruído". Deus dissera que as cidades dos cananeus tinham de ser "totalmente destruídas" (Dt. 7:2). Zefate fora uma cidade pagã "dedicada" ( <i class="calibre3">herem</i>) aos deuses pagãos. Pela ordem do Senhor ela foi "dedicada" a Ele; isto é, dedicada à destruição, destruída ( <i class="calibre3">haram</i>). Seu nome foi mudado pala <i class="calibre3">Hormá</i>, que significa destruição total. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Tomou ainda Judá a Gaza, a Ascalom e a Ecrom. </b> Estas eram as principais cidades filistéias ao sul de Jope. O historiador prossegue declarando que a tribo de Judá foi capaz de expulsar os habitantes das montanhas, mas que os carros de ferro usados pelos habitantes do vale formaram um obstáculo insuperável á conquista. Considerando que as cidades de Gaza, Ascalom e Ecrom ficaram firmes nas mãos dos filisteus em data posterior, qualquer vitória na planície costeira nessa ocasião foi de natureza temporária. A idade de Ferro começou na Palestina durante o século doze A.C. O monopólio heteu do ferro foi quebrado em cerca de 1200 A.C. e a vitória de Davi sobre os filisteus marcou o começo do uso do ferro como mercadoria comum em Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. E, como Moisés o dissera, deram Hebrom a Calebe. </b> Tendo Calebe comprovado que era um homem de fé, quando a maioria dos espias deram um relatório negativo, Deus prometeu-lhe uma bênção (Nm, 14:24; Dt. 1:36). Embora Hebrom fosse dada a Calebe, ele teve a responsabilidade de tomá-la. Para fazê-lo ele teve de expulsar "os três filhos de Enaque". A expressão <b class="calibre1">filhos de Enaque</b> significa <i class="calibre3">homens de pescoço</i> (comprido), isto é, homens de grande altura, ou gigantes. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Porém os filhos de Benjamim não expulsaram os jebuseus. </b> Os jebuseus de Jerusalém não capitularam diante das forças de Benjamim ou Judá, seus vizinhos do sul e do norte, até que Joabe, o general de Davi, tomasse a cidade por meio de um ardil (lI Sm. 5:6-9 ). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. A casa de José, </b> as tribos de Efraim e Manassés, <b class="calibre1">subiu também </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">contra Betel. </b> Betel ficava a 19,31kms ao norte de Jerusalém, 28,96krns ao sul de Silo. Escavações na região de Betel revelaram tijolos queimados, terra cheia de cinzas e entulho carbonizado, evidência da destruição total dos predecessores cananeus da Betel israelita, a cidade mencionada com mais freqüência nas Escrituras do que qualquer outra com exceção de Jerusalém. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">25. Mostrando-lhe a entrada da cidade. </b> As tribos de José prometeram demonstrar misericórdia pala com um homem que encontraram por acaso nas vizinhanças de Betel sob a condição dele lhes mostrar a entrada da cidade. Ele o fez e recebeu permissão de fugir para <b class="calibre1">a terra dos heteus</b> (v. 26), provavelmente uma referência ao norte da Síria, que era reconhecida como parte da "esfera de influência" dos heteus. O grande Império Heteu centralizava-se na Ásia Menor. O fugitivo de Betel edificou uma cidade que chamou de Luz, o antigo nome de Betel (cons. Gn. 28:19). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">27. Manassés não expulsou os habitantes de Bete-Seã ... Taanaque ... Dor ... Ibleã ... Megido. </b> Uma linha de cidades cananitas fortificadas dividia o norte de Israel em duas partes. Bete-Seã fica no extremo leste do Vale de Esdrelom, onde se junta ao Vale do Jordão. Era ocupada por guarnições egípcias até o tempo de Ramessés III (1198-1167 A.C.). Ibleã, Taanaque e Megido descortinavam a Planície de Esdrelom ao sul. <b class="calibre1">Dor</b> ficava no litoral mediterrâneo, ao sul do Monte Carmelo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">28. Quando, porém, Israel se tomou mais forte, sujeitou os </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">cananeus a trabalhos forçados. </b> A história de Israel durante o período dos Juizes alternou-se entre períodos de força e períodos de fraqueza. Os cananeus nunca chegaram a ser expulsos, mas ficaram reduzidos à condição de escravos durante os períodos de força dos israelitas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">29. Efraim não expulsou os cananeus, habitantes de Gezer. </b> Gezer fica localizada a 28,96kms a noroeste de Jerusalém, onde protege uma passagem de Jope a Jerusalém. Entrincheirados por trás de muros de 4,27ms de espessura, os gezeritas foram capazes de resistir aos israelitas. </p>
<p class="calibre2">A cidade tornou-se parte do reino de Salomão só depois que a recebeu como presente de casamento pelo Faraó do Egito (1 Reis 9:16). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">30. Zebulom não expulsou os habitantes de Quitrom, nem os de </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Naalol. </b> Estas cidades em Zebulom não foram positivamente identificadas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">31. Aser não expulsou os habitantes de Aco, ... Sidom ... Alabe ... Aczibe ... Helba ... Afeca ... Reobe. </b> Aco é atualmente conhecida como Acre. Está localizada ao norte do Maciço do Carmelo, do lado oposto à cidade de Haifa na Baia de Acre. Sidom era a cidade fenícia famosa na literatura homérica como centro de arte e cultura. Mais tarde foi sobrepujada por Tiro. Alabe não tem sido identificada, mas Aczibe foi localizada cerca de 16kms ao norte de Aco. Helba foi identificada como a Nahalliba dos monumentos assírios, localizada a nordeste de Tiro. </p>
<p class="calibre2">Meca pode ser Tell Kurdaneh, cerca de 9,65 kms a sudeste de Aco. </p>
<p class="calibre2">Reobe foi identificada como Tell Berweh, um local bem provido de água, a 11,26kms partindo de Aco na direção do interior. Os fenícios nunca foram desapossados pelos israelitas. Tanto Davi como Salomão tiveram relações amistosas com Hirão de Tiro. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">33. Naftali não expulsou os habitantes de Bete-Semes, nem... Bete-Anate. </b> Esses dois lugares eram ao que parece santuários de divindades cananitas. o primeiro do deus-sol e o segundo da popular deusa cananita da fertilidade e da guerra, irmã e consorte de Baal. Tem-se sugerido que Bete-Semes é um outro nome para Cades-Naftali. Bete-Anate talvez seja a moderna el-Ba'neh, 19, 32kms a leste do Acre. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">34. Os amorreus arredaram os filhos de Dã até às montanhas</b> – Amorreu aqui é sinônimo de cananita. O termo aparece em documentos assírios descrevendo um povo do oeste (da Mesopotâmia). Os danitas parecem ter fugido para as terras baixas, onde furam repelidos para um pequeno distrito perto de Zorá e Estaol (Jz. 13-16). Sendo este território pequeno demais, a parte principal da tribo migrou para Lais, perto das nascentes do Jordão, cujo nome eles trocaram para Dã (Jz. 18). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">35. Porém os amorreus lograram habitar nas montanhas de </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Heres, em Aijalom e em Saalbim. </b> Heres significa "Montanha do Sol" e sem dúvida é equivalente a Bete-Semes (Js. 15:10) e Ir-Semes (Js. </p>
<p class="calibre2">19:41). O local, conhecido hoje como ‘Ain-shems, está localizado ao sul do Wadi Surar, oposto a Zorá. Aijalom estava situada no vale que leva o mesmo nome, 22,53kms de Jerusalém. Aparece nas Cartas de Amarna (século quatorze A.C.) como <i class="calibre3">Aialuna</i>. <b class="calibre1">Saalbim</b> aparece em Js. 19:42 como <i class="calibre3">Saalabim</i>. Pode-se experimentalmente identificá-la com Selbit, 4,8kms a noroeste de Aijalom. As tribos de José não expulsaram os amorreus desses setores, mas obtiveram o controle do seu território. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">36. O termo dos amorreus foi desde a subida de Acrabim e desde </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Sela para cima. A Subida de Acrabim</b> ( <i class="calibre3">escorpiões</i>) leva do plano do extremo sul do Mar Morto ao da região montanhosa ao sul de Judá. </p>
<p class="calibre2">Forma a fronteira setentrional do Deserto de Zim, e nos tempos bíblicos também servia de fronteira entre Edom e Judá. Os amorreus ocupavam o território ao norte da Subida de Acrabim no período descrito em Juízes 1. </p>
<p class="calibre2">A referência feita à <b class="calibre1">rocha</b> (hebraico, <i class="calibre3">sela’</i>) provavelmente ficaria melhor interpretada como nome próprio, <i class="calibre3">Sela</i> ou <i class="calibre3">Petra</i>, a capital da cidade dos idumeus. Petra era construída em um vale rodeado por rochedos e suas casas eram parcialmente cavadas na rocha natural. Os idumeus foram expulsos de seus fortes nas montanhas pelos árabes nabateanos, em cerca de 300 A.C. (cons. profecia de Obadias). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Juízes 2 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">B. Antecedentes Religiosos do Período dos Juízes 2:1-5. </b></p>
<p class="calibre2">Embora tivessem experimentado o poder de Deus durante o período do êxodo do Egito e na conquista de Canaã, logo os israelitas se esqueceram da aliança que tinham feito com Deus no Sinai. A idolatria passou a ser tolerada no seu meio e o casamento com os cananeus tornou-se uma coisa corriqueira. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Subiu o anjo do Senhor de Gilgal a Boquim. O anjo do Senhor</b> foi uma teofania, uma aparição de Deus em forma perceptível pelos sentidos humanos. Tal manifestação foi vista por Hagar (Gn. 16:7-12) e Moisés (Êx. 3:2-6). <b class="calibre1">Boquim</b> era provavelmente localizada entre Betel e Silo, cerca de 32kms do Mar Morto. <b class="calibre1">Do Egito vos fiz subir. </b> Deus se identificou como Aquele que cuidou das necessidades do Seu povo na hora da angústia. Suas misericórdias deviam ter produzido uma reação de gratidão. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Contudo não obedecestes a minha voz. </b> Deus fora fiel a Sua aliança, mas Israel se esquecera do seu voto de obediência á Lei dada através de Moisés nu Sinai. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Não os expulsarei de diante de vós. </b> Israel comprometera sua lealdade a Deus com sua idolatria. O Senhor declarou que os habitantes de Canaã não seriam completamente expulsos, e que se comprovariam ser uma armadilha para Israel. Estas palavras antecipam a história do período dos Juizes, quando uma série de opressores subjugaram Israel. </p>
<p class="calibre2">Os deuses de Canaã serviram de tentação para levar as tribos a se esquecerem do Deus de Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Levantou o povo a sua voz e chorou. </b> A mensagem do Anjo do Senhor foi de julgamento. História subseqüente indica que aquele choro foi superficial, pois Israel não foi dissuadido de suas práticas idólatras. 5. </p>
<p class="calibre2">Daí chamarem a erre lugar Boquim (os que choram). As Escrituras associam freqüentemente nomes de lugares com episódios significativos (cons. Betel, Gn. 28:16-19; Maanaim, Gn. 32:2; Gilgal, Js. 5:9). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">II. A História dos Juízes. 2:6 – 16: 31. </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A. O Fracasso de Israel em Subjugar as Nações Inimigas. 2:6 - 3:6. </b></p>
<p class="calibre2">Sob a liderança de Josué realizou-se a fase inicial da conquista da terra. A terra foi dividida entre as tribos, mas era necessário que os israelitas ocupassem o território que lhes fora destinado. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Serviu o povo ao Senhor todos os dias de Josué, e todos os dias </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">dos anciãos que ainda sobreviveram por muito tempo depois de Josué. </b> A geração de Josué e seus sucessores imediatos permaneceu fiel ao Senhor por causa de sua associação com todas as grandes obras, feitas pelo Senhor a Israel. Estas palavras formam uma transição da narrativa da conquista de Canaã feita por Josué para a história dos Juizes. Fazem um paralelo com as palavras de Js. 24:28-31. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Faleceu Josué ... com a idade de cento e dez anos. </b> Cento e dez anos é a duração ideal da vida, de acordo com os papiros e estelas egípcias. Diz-se que José morreu com essa mesma idade (Gn. 50:26). </p>
<p class="calibre2">Moisés viveu uma década mais (Dt. 34:7). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Sepultaram-no no termo da sua herança, em Timnate-Heres. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Timnate-Heres, </b> <i class="calibre3">porção do sol</i>, também traduzido para "Timnate-Será", porção dupla (Js. 19:50; 24:30). O local tradicional é Tibneh, 27, 35 kms a noroeste de Jerusalém. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10b. E outra geração após deles se levantou, que não conhecia o </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Senhor. </b> A nova geração esqueceu-se das misericórdias do Deus de Israel e da aliança da nação de obedecer á Lei do Senhor. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Os filhos de Israel ... serviram aos Baalins. </b> Baal era um deus da fertilidade, cuja adoração, segundo se acreditava, concedia fertilidade aos homens, animais e campos. Uma vez que Baal era adorado em manifestações locais (Baal-Peor, Baal-Gade, Baal-Zeboul, etc.), era usado o plural, Baalins. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Deixaram o Senhor, e serviram a Baal e a Astarote. Astarote</b> era o correlativo feminino dos Baalins. Astarte era o equivalente cananita da Ishtar babilônica, a deusa do amor e da fertilidade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. A ira do Senhor se acendeu contra Israel. </b> A idolatria era considerada um rompimento da aliança, envolvendo ritos imorais incompatíveis com a santidade que Deus exigia do Seu povo. <b class="calibre1">Não mais </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">puderam resistir a eles</b> (aos inimigos). O Deus de Israel não era incapaz de proteger o Seu povo dos seus saqueadores. No exercício do Seu governo, contudo. Ele escolheu usar os inimigos de Israel como meio de castigar o povo rebelde. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Suscitou o Senhor juízes. </b> O castigo para a idolatria fora planejado para levar Israel de volta a Deus. O Senhor respondeu às orações penitentes do Seu povo na hora de sua angústia, e levantou juízos, isto é, salvadores ou libertadores. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Contudo não obedeceram aos seus juízes, antes se prostituíram </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">após outros deuses. </b> O ministério dos Juízes não tinha efeito duradouro sobre Israel. O Livro de Juízes registro um ciclo invariável no qual Israel repetidamente retornou à idolatria. O culto à fertilidade fornecia a linguagem usada para descrever a apostasia. Infidelidade a Deus é chamada de adultério. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Quando o Senhor lhes suscitava juízes, era com o juiz. </b> O Senhor capacitava os Juízes a liderar o povo de Israel vitoriosamente contra seus inimigos. Tanto as vitórias como as derrotas registradas no livro das Juízes são interpretadas como atos de Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Falecendo o juiz, reincidiam e se tornavam piores. </b> Um juiz forte podia influenciar o povo a buscar a Deus durante a sua vida. Os Juízes não formavam, contudo, uma dinastia. Com a morte de um juiz, o povo entregava-se novamente à idolatria. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Também eu não expulsarei mais de diante dele a nenhuma </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">das nações, que Josué deixou, quando morreu. </b> O <i class="calibre3">status quo</i> seria mantido. Israel não seria forçado a sair de Canaã, mas os cananitas que não foram destruídos por Josué também não seriam desapossados. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. Para por elas provar a Israel. </b> De um ponto de vista, o fracasso de Israel de expulsar os cananitas era um meio usado por Deus pala castigar o Seu povo por causa da idolatria. Era também um meio de provar a fidelidade de Israel para com Ele. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. Assim o Senhor deixou ficar aquelas nações, e não as </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">expulsou logo. </b> As conquistas de Josué foram realizadas em um período de tempo relativamente curto. As conquistas futuras que levaram à monarquia de Davi e Salomão foram realizadas em um tempo mais longo. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Juízes 3 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3:1. </b> São estas as nações, que o Senhor deixou. Aquelas que não foram derrotadas por Josué não seriam desalojadas pelas gerações dos juízes. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Para lhes ensinar a guerra. </b> A presença do inimigo entre as tribos de Israel ajudou a treinar os israelitas na arte da guerra. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Cinco príncipes dos filisteus. </b> Parece que os filisteus migraram de Creta e ilhas vizinhas para a Palestina. A liderança era investida aos <b class="calibre1">príncipes</b> de Asdode, Asquelom, Ecrom, Gade e Gaza. As fortalezas cananitas localizavam-se no Vale de Esdrelom. Os <b class="calibre1">sidônios</b>. Habitantes da cidade-estado fenícia de Sidom. O termo pode se referir aos fenícios como um povo. Subseqüentemente a cidade de Tiro tomou o lugar de liderança. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Heveus, que habitavam as montanhas do Líbano. </b> Os heveus eram provavelmente um ramo de horreus, ou hurrianos, que estabeleceram o reino de Mitani na Mesopotâmia superior em cerca de 1500 A.C. Os horreus espalharam-se rapidamente em Canaã durante os séculos quinze e quatorze. Um dos nomes que os egípcios davam á Canaã era Hurulândia. <b class="calibre1">Desde o monte de Baal-Hermom, até à entrada </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">de Hamate. </b> Baal-Hermom pode ser identificado com Baal-Gade ao pé do monte Hermom (Js. 11:17; 12:7). Era o limite setentrional das conquistas de Josué e pensa-se que estivesse localizado a oeste do Monte Hermom. Hamate era uma cidade sobre o Rio Orontes, cerca de 241,35kms ao norte de Dã. A palavra traduzida à entrada de ( <i class="calibre3">lebo</i>) talvez esconda o nome de uma cidade, <b class="calibre1">Lebo de Hamate</b>, que pode ser identificada com a moderna Lebweh no Vale de Beqa'a, que separa as montanhas do Líbano do maciço do Anti-Líbano. Era território heveu durante o período dos Juízes. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Tomaram de suas filhas para si por mulheres. </b> Não só os israelitas partilharam a terra com as tribos que não foram desapossadas por Josué, como também realizaram casamentos com seus membros e adotaram seus costumes e crenças religiosas. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">B. Os Opressores e os Libertadores de Israel. 3 : 7 – 16: 31. </b></p>
<p class="calibre2">Depois de uma introdução geral que descreve a vida durante o período dos Juizes, temos uma série de episódios específicos. Em cada exemplo lemos sobre a idolatria de Israel, com seu castigo subseqüente. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">II. A Opressão de Cusã-Risataim e a Libertação Efetuada por </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Otniel. 3:8-11. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Ele os entregou nas mãos de Cusã-Risataim. </b> O primeiro opressor tinha um nome que significa <i class="calibre3">duplamente perverso Cusã</i>. Este poderia ser um epíteto dado ao homem por seus inimigos. Também é possível que a palavra <b class="calibre1">risataim</b> seja uma forma hebraicizada de uma palavra estrangeira, talvez o nome de um lugar. Cusã veio da Mesopotâmia, ou, como a Sociedade de Publicações Hebraicas transliterou, <i class="calibre3">Aram-Naharaim</i>. Durante o período dos Juízes, os hititas alastraram-se por Mitani, o estado que serviu de pára-choque na Mesopotâmia setentrional entre os impérios heteu e assírio. Durante esse período Canaã esteve nominalmente sujeita ao Egito. Cusã poderia ser um obscuro príncipe heteu que desejava desafiar o poder egípcio em Canaã. Um outro ponto de vista sugere que Cusã era de Edom e não de Aram. As duas palavras são muito parecidas no hebraico, e a proximidade de Edom à tribo de Judá é um ponto a favor desta interpretação. De acordo com aqueles que traduzem Edom em vez de Aram, a designação Naharaim é uma interpolação posterior. Extensivas campanhas militares foram levadas a efeito através de todo o Crescente Fértil no período de Sargão de Acade (cerca de 2400 A.C.), de modo que uma origem mesopotâmica para Cusã não pode ser ignorada com base nos antecedentes. Ele não é mencionado em nenhum outro lugar da Bíblia, nem em fontes extrabíblicas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. E o Senhor lhes suscitou ... a Otniel, filho de Quenaz. </b> Otniel já foi apresentado anteriormente (1:13-15). Aqui ele é chamado de salvador, que é sinônimo de "juiz". Ele salvou o seu povo da opressão de Cusã. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Então a terra ficou em paz durante quarenta anos. </b> Desde a vitória sobre Cusã até a morte de Otniel, Israel ficou livre de domínio estrangeiro. O termo quarenta anos é um número redondo. Muitos mestres sugerem que represente uma geração. </p>
<p class="calibre2">2) A Opressão de Eglom e a Libertação Efetuada por Eúde. 3:2-30. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Mas o Senhor deu poder a Eglom, rei dos moabitas, contra </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Israel. </b> Depois da morte de Otniel, a idolatria novamente começou a se alastrar entre as tribos israelitas. O líder da segunda opressão veio a Moabe, a terra a leste do Mar Morto e ao sul do Rio Arnom. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. E ajuntou consigo os filhos de Amom, e os amalequitas. </b> Os amonitas estavam radicados a leste e norte de Moabe, desde o Amom até o Jaboque. Siom, rei dos amorreus, fora derrotado por Israel nesta região antes da conquista de Canaã. Os amalequitas nômades eram ferozes inimigos de Israel desde a batalha de Refidim, a caminho do Sinai, até sua final destruição no tempo de Ezequias (I Cr. 4:43). <b class="calibre1">Apoderaram-se </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">da cidade das palmeiras. </b> Eglom e seus confederados invadiram Canaã pela mesma rota que Josué usara antes. Atravessaram o Jordão e tomaram <b class="calibre1">a cidade das palmeiras, ou Jericó. </b> A cidade destruída por Josué ocupava uma posição estratégica, e evidentemente uma outra cidade fora construída na mesma região pouco tempo depois de sua destruição. O texto implica em uma batalha pois a "cidade das palmeiras" antes disso fora ocupada por Eglom e seus aliados. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. O Senhor lhes suscitou libertador, Eúde, homem canhoto </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">filho de Gera. </b> Parece que os benjaminitas tinham uma tendência para serem canhotos (Jz. 20:16), e em pelo menos um exemplo eles são descritos como ambidestros (I Cr. 12: 2). Por intermédio dele, <b class="calibre1">enviaram </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">os filhos de Israel tributo a Eglom. </b> O tributo era sem dúvida exigido pelos opressores moabitas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Eúde fez para si um punhal de dois gumes, de comprimento </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">de um côvado. </b> Eúde arranjou uma espada com a qual pretendia matar o rei moabita. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Tendo entregue o tributo, despediu a gente que o trouxera. </b> Eúde despediu o grande séquito de homens que o acompanharam. </p>
<p class="calibre2">Considerando que o tributo era pago em prata, ouro, gado e outros materiais volumosos, exigia um grande número de homens para ser carregado. Despedindo os homens, Eúde aquietou qualquer suspeita de más intenções. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Porém voltou do ponto em que estavam as imagens de </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">escultura ao pé de Gilgal. </b> Depois de despedir seus acompanhantes, Eúde retornou á casa do rei. <b class="calibre1">Tenho uma palavra secreta a dizer-te, ó rei. </b> Enviou a Eglom uma mensagem pedindo uma audiência particular. </p>
<p class="calibre2">Estava implícito que a mensagem era tão importante que não podia ser confiada a um cortesão qualquer. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. Numa sala de verão. </b> Eglom se encontrava em sua <i class="calibre3">'aliya</i> quando Eúde chegou. A <i class="calibre3">'aliya</i> era um andar adicional levantado em cima do telhado achatado da casa, num de seus cantos. Costumava ter apenas um aposento, cujas janelas com treliça forneciam ventilação. A <i class="calibre3">'aliya</i> era o aposento mais fresco de toda a casa. <b class="calibre1">Tenho a dizer-te uma palavra </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">de Deus. </b> As palavras de Eúde implicavam em que era mensageiro do Deus de Israel para o rei moabita. Alguns comentadores parafraseiam esta mensagem assim: "Tenho um negócio divino a resolver contigo, uma ordem divina de executá-lo". <b class="calibre1">E Eglom se levantou da cadeira. </b> O rei moabita presumivelmente levantou-se em sinal de reverência diante do oráculo divino. Isto devia ter sido planejado por Eúde para que ele pudesse aproximar-se de Eglom o suficiente para desferir o golpe. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Então Eúde, estendendo a mão esquerda puxou o seu </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">punhal do lado direito e lho cravou no ventre. </b> O plano de Eúde teve sucesso. Sem despertar suspeitas, aproximou-se do rei, então subitamente arrancou sua arma e assassinou o opressor de Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. De tal maneira que entrou também o cabo com a lâmina. </b> O golpe foi rápido e forte. Eúde deixou a arma dentro do ferimento. <b class="calibre1">E a </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">imundície saiu. </b> Tal ferimento no abdome forçou a saída dos excrementos. Esta é a interpretação mais natural, e é fisiologicamente correta. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. Eúde... passou para o vestíbulo. </b> O <i class="calibre3">misderon</i>, traduzido para vestíbulo, através do qual Eúde escapou, não pode ser positivamente identificado. A palavra só aparece esta única vez nas Escrituras. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24. Sem dúvida está ele aliviando o ventre na privada da sala de </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">verão. </b> Os servos de Eglom, evidentemente viram Eúde saindo. Como não perceberam nada de anormal, não tinham razões de suspeitar de algo. Não queriam intrometer-se no isolamento de Eglom, presumindo que estivesse tratando de suas necessidades fisiológicas. "Cobrir os pés" é um eufemismo pala "aliviar-se". </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">25. Aborreceram-se de esperar. </b> Esperaram até que se convenceram que estavam enganados. Tomaram da chave e a abriram. O tipo de fechadura usado nos tempos bíblicos era comum na Palestina até há pouco tempo. O trinco era fechado manualmente. Um certo número de pinos eram colocados nos buracos correspondentes do trinco que o trancavam. A chave pala abri-la era geralmente um pedaço de madeira chata com pinos numa das pontas correspondendo ao número e posição dos pinos da fechadura. O comprimento correspondia á profundidade do trinco. O trinco era recortado de modo que a chave pudesse escorregar ao longo do seu comprimento e sob o mesmo até que os pinos fossem levantados, permitindo que o trinco fosse empurrado para trás. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">26. Eúde escapou ... foi para Seirá. </b> Quando os servos de Eglom descobriam seu corpo inerte, Eúde já tinha alcançado a fronteira das montanhas de Efraim. A localização exata de Seirá não se conhece. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">27. Tocou a trombeta nas montanhas de Efraim. </b> A trombeta convocava os homens á guerra (cons. I Sm. 13:3, 4). As montanhas de Efraim compreendiam a cadeia central de montanhas da Palestina desde a Planície de Esdrelom ao sul até as circunvizinhanças de Jerusalém. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">28. E desceram após ele, e tomaram os vaus do Jordão contra os </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">moabitas. </b> Os israelitas atenderam ao chamado de Eúde. Tomaram os vaus do Jordão que seriam usados pelos moabitas pala fugir (cons. Js. </p>
<p class="calibre2">2:7; II Sm. 19:15). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">29. Naquele tempo feriram dos moabitas uns dez mil homens. </b> Embora seja apropriadamente considerado um número redondo, os dez mi homens deviam constituir uma séria perda pala Moabe. O poder moabita sobre Israel foi realmente quebrado. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">30. E a terra ficou em paz oitenta anos. </b> Cons. 3:11. Nada se diz do juizado de Eúde depois de sua vitória sobre os moabitas. Lemos, entretanto, sobre oitenta anos (duas gerações) durante os quais a terra ficou livre de invasores. </p>
<p class="calibre2">3) Israel Libertada dos Filisteus por Intermédio de Sangar. 3:31. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Depois dele foi Sangar, filho de Anate. </b> Sangar é um nome estrangeiro (hurriano). Anate era o nome da deusa cananita do sexo e da guerra, irmã de Baal. Portanto, <b class="calibre1">filho de Anate</b>, pode ser interpretado com o significado de "o guerreiro". Sangar é mencionado em 5:6, vivendo nos dias quando os inimigos de Israel obtiveram controle indiscutível sobre a terra. Provavelmente foi um contemporâneo de Débora e Baraque. <b class="calibre1">Que feriu a seiscentos homens dos filisteus com uma </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">agulhada de bois. </b> Esta é a primeira das duas opressões dos filisteus durante o período dos juízes. A segunda (13:1 – 16:31) foi descrita na narrativa sobre Sansão. Sangar é conhecido apenas por este episódio. </p>
<p class="calibre2">Usando uma aguilhada de bois, ele matou seiscentos filisteus. A aguilhada devia ter cerca de 2,44ms de comprimento. Em uma das pontas havia um ferrão e na outra uma lâmina com a forma de uma talhadeira, que se usava na limpeza do arado. Quando necessário, a aguilhada servia de substituto da espada. <b class="calibre1">E também ele libertou a Israel. </b> As costumeiras referências ao tempo não foram dadas no caso de Sangar. </p>
<p class="calibre2">Ele provavelmente devia ser considerado um indivíduo heróico que derrotou os inimigos de Israel e não como um chefe de Israel durante o período dos juízes. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">4) O Fim da Opressão de Jabim e Sísera por Intermédio de Débora e Balaque. 4:1- 5:31. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Juízes 4 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4:1. Os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau perante </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">o Senhor, depois de falecer Eúde. </b> Durante a vida de Eúde, Israel permaneceu fiel ao Senhor. Depois, contudo, uma nova explosão de idolatria introduziu outro período de opressão. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Entregou-os o Senhor nas mãos de Jabim, rei de Canaã, que </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">reinava em Hazor. </b> As opressões anteriores vieram de fora da terra de Canaã. Jabim, contudo, um líder cananeu, comandou uma insurreição contra os israelitas, os quais, sob a liderança de Josué, os tinham desapossado. Hazor era o forte mais importante em Canaã setentrional. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Sísera era o comandante do seu exército, o qual então habitava em </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Harosete-Hagoim. </b> A casa de Sísera, <i class="calibre3">Haroshet haggoyim</i>, é a moderna Tell 'Amar, localizada no local onde o Rio Quisom passa por uma estreita garganta antes de entrar na Planície do Acre. Fica a cerca de 16kms a noroeste de Megido. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Débora, profetiza, mulher de Lapidote, julgava a Israel </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">naquele tempo. </b> Débora foi descrita como profetiza e juíza. Em um momento de desespero ela despertou o seu povo pala a luta. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Ela atendia debaixo da palmeira de Débora. </b> Em lugar de atendia devemos entender <i class="calibre3">assentava-se</i>. Parte da responsabilidade de Débora como juíza era assentar-se como árbitro na resolução de disputas. </p>
<p class="calibre2">A árvore particularmente associada com seu juizado ficava <b class="calibre1">entre Ramá </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">e Betel</b>. Ramá ficava em Benjamim, ao norte de Jerusalém. Esta é a região onde mais tarde Samuel julgou Israel (I Sm. 7:16). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Mandou ela chamar a Baraque, filho de Abinoão, de Quedes </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">de Naftali. </b> Quedes de Naftali era uma cidade de Refúgio (Js. 20:7; cons. 12:22). Esta parte de Israel ficava mais próxima dos opressores cananeus. Vai, e leva gente ao monte Tabor. Baraque recebeu ordem de convocar os exércitos de Israel no monte Tabor, na região nordeste da Planície de Esdrelom. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. E fará ir a ti para o ribeiro Quisom a Sísera ... e o darei nas </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">tuas mãos. </b> Débora falou como profetiza. Deus prometeu destruir os exércitos de Sísera por meio dela. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Se fores comigo, irei. </b> Balaque queria a certeza de que a profetiza o acompanharia, garantindo-lhe assim sucesso na batalha. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Certamente irei contigo ... às mãos de uma mulher o Senhor </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">entregará Sísera. </b> Débora prometeu acompanhar Baraque, mas ela declarou que <b class="calibre1">uma mulher</b> seria a heroína. Isto antecipa a parte desempenhada na derrota dos cananeus por Jael, a esposa de Héber. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Então Baraque convocou a Zebulom e a Naftali em Quedes. </b> As duas tribos do norte tinham a responsabilidade de enfrentar a ameaça de Sísera. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Ora, Héber, queneu... dos filhos de Hobabe, sogro de Moisés. </b> O historiador sagrado fornece alguns antecedentes relativamente aos queneus. Parece que eram ferreiros nômades com os quais Moisés se encontrou a primeira vez durante sua peregrinação ao deserto, antes de vir a ser o líder do Êxodo. Héber tinha se separado de sua tribo e tinha se estabelecido perto de Quedes. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Anunciaram a Sísera que Baraque, filho de Abinoão, tinha </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">subido ao monte Tabor. </b> Sísera, estando informado dos movimentos de Baraque, reuniu seu exército, incluindo novecentos carros de ferro, e marchou de Harosete para Quisom. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Baraque, pois, desceu do monte Tabor, e dez mi homens após </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">ele. </b> Sob a afirmação de Débora de que Deus iria conceder uma grande vitória a Israel, Baraque e seus dez mil homens saíram impetuosamente contra o exército cananeu no vale. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. E o Senhor derrotou a Sísera. </b> Os cananitas foram tomados de pânico. A súbita e violenta investida do exército israelita, mais a tempestade que fez o Quisom transbordar (5:21), forçou os cananeus a fugirem de seus carros, os quais eles deixaram atolados no vale. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Sísera fugiu a pé para a tenda de Jael, mulher de Héber, </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">queneu. </b> Com a destruição de seu exército, a primeira preocupação de Sísera foi salvar a própria vida. Porquanto havia paz entre Jabim, rei de Hazor, e a casa de Héber, queneu. Sísera tinha motivos pala pensar que estaria seguro se alcançasse a casa de Héber. Evidentemente os cananeus não tinham oprimido os nômades queneus que viviam entre eles, e os queneus não tinham participado da insurreição dos israelitas contra eles. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Saindo Jael ao encontro de Sísera disse-lhe: Entra, senhor </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">meu. </b> Jael ofereceu a hospitalidade de sua tenda ao amedrontado Sísera. </p>
<p class="calibre2">Se ela convidou que entrasse em sua tenda a fim de matá-lo ou não é uma questão de inferência. Pôs sobre ele uma coberta. O significado exato da palavra traduzida para coberta não é certo. Também pode ser traduzido pala <i class="calibre3">cortina de tenda</i>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Ela abriu um odre de leite, e deu-lhe de beber, e o cobriu. </b> Sísera pediu água, mas Jael abriu um odre de pele de carneiro ou cabrito no qual se guardava leite e deu-lhe. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. Põe-te à porta da tenda. </b> Sísera tinha motivos pala suspeitar que os israelitas iriam persegui-lo. Pediu a Jael que lhes dissesse que não se encontrava em sua tenda. Sua atitude hospitaleira levou-o a pensar que podia confiar nela. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Então Jael, mulher de Héber, tomou uma estaca da tenda ... e lhe cravou a estaca na fonte ... e assim morreu. </b> Entre os beduínos é da responsabilidade das mulheres a armação das tendas, e isto podia também acontecer entre os antigos. A estaca e o martelo que Jael usou eram provavelmente feitos de madeira. Sísera, exausto de sua fuga difícil, dormia profundamente, e Jael achou que era sua oportunidade de matar o inimigo de Israel. Alguns comentadores sugerem que Jael não simpatizava com a neutralidade do seu marido (4:17), e que sua atitude com Sísera foi motivada por sua lealdade a Israel. Se o assassinato de Sísera foi ou não premeditado por ela, é irrelevante ao que diz respeito á narrativa de Juizes. Do ponto de vista israelita, ela foi uma heroína porque provocara a morte de Sísera. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. E eis que, perseguindo Baraque a Sísera, Jael lhe saiu ao </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">encontro. </b> Jael deu a Baraque a boa noticia de que o capitão dos cananeus estava morto. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. Assim Deus naquele dia humilhou a Jabim, rei de Canaã, </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">diante dos filhos de Israel. </b> As Escrituras não separam Deus do processo histórico. O ato de Jael foi registrado, mas a vitória foi atribuída a Deus. </p>
<p class="calibre2">A atitude de toda a Bíblia para com a história é consistente. Deus permite que os pagãos castiguem o Seu povo, e Deus levanta libertadores pata salvá-los. Causa e efeito são significativos no plano histórico, mas Deus é colocado como o Poder por trás de tudo o que acontece, bom ou mau. Não há necessidade de justificarmos o ato de Jael. Até os atos de perversidade nas Escrituras são representados corvo promovedores dos finais propósitos de Deus (cons. Atos 2:23, 24; Sl. 76:10). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Juízes 5 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5:1. Cantaram Débora, e Baraque. </b> A narrativa da derrota de Sísera foi apresentada em duas revisões, uma em prosa (Jz. 4) e outra em versos (Jz. 5). A maior parte das autoridades em critica atribuem grande antiguidade ao Cântico de Débora, datando-o perto dos acontecimentos que descreve. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Desde que os chefes se puseram à frente de Israel, e o povo se </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">ofereceu voluntariamente, bendizei ao Senhor. </b> A ode começa com uma exortação a louvar o Senhor. As outras palavras têm sido interpretadas de diversas maneiras. Uma das traduções preserva o paralelismo do original: <i class="calibre3">Pela orientação dos líderes de Israel, pela voluntariedade do povo</i>. Completamente diferente é esta outra: <i class="calibre3">Porque eles deixaram os longos cabelos soltos em Israel. </i> Esta última dá a idéia de que Israel se tornou praticamente uma nação de nazireus, ou que eles desfrutaram da liberdade e poder com o qual o longo cabelo dos nazireus estava associado. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Ouvi, reis, dai ouvidos, príncipes. </b> Os governantes das nações são convidados insistentemente a que considerem os grandiosos atos do Deus de Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Saindo tu, ó Senhor, de Seir, marchando desde o campo de </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Edom. </b> Contrastando com os deuses da fertilidade de Canaã, o Deus de Israel estava associado com as regiões áridas do sul, particularmente Sinai e Horebe. Tal como entrara em aliança com o Seu povo no Sinai, e tal como cuidara dele na peregrinação pelo deserto, agora Ele está sendo descrito saindo de Seir e Edom para libertar o Seu povo dos seus opressores. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Os montes vacilaram diante do Senhor. </b> Uma possível tradução é a seguinte: <i class="calibre3">As montanhas tremeram diante do Senhor</i>. Moore prefere <i class="calibre3">As montanhas desmancharam-se</i>, que se compara à uma outra tradução. </p>
<p class="calibre2">O quadro é de Deus partindo de Sua habitação para ajudar o Seu povo no conflito com Sísera. Toda a natureza se convulsionou quando Deus agiu no Seu poder. A imagem é poética e tem a intenção de fixar na mente do leitor a impressionabilidade da atividade divina. <b class="calibre1">Lá no Sinai. </b> Sem dúvida os israelitas associavam o Sinai com a teofania que apareceu a Moisés e a doação da Lei. Ali Israel entrou em aliança com Deus. Aqui Deus é descrito vindo do sul, lá do Sinai, pala libertar o Seu povo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Os viajantes tomavam desvios tortuosos. </b> Os cananeus obtiveram o controle das estradas principais de toda a terra, de modo que os israelitas que tinham de viajar usavam os desvios tortuosos, os desvios indiretos não freqüentados pelo inimigo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Ficaram desertas as aldeias. </b> Os camponeses abandonaram as aldeias buscando a proteção das cidades muradas. Outros (Jew. Pub. Soc. </p>
<p class="calibre2">versão, por exemplo) sugerem esta tradução: <i class="calibre3">Os líderes de Israel desapareceram</i>. <b class="calibre1">Até que eu, Débora, me levantei. </b> O verbo no feminino com uma terminação arcaica, tanto pode se referir à primeira como à segunda pessoa. Traduções mais recentes são: <i class="calibre3">Até que tu te levantaste, Débora</i> (JPS; igualmente a RSV). Por mãe em Israel. A frase o corre em II Sm. 20:19 onde indica uma cidade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Escolheram-se deuses novos. </b> Estas palavras têm deixado perplexos os estudantes da Bíblia. Seu significado mais óbvio é que Israel, destituído da ajuda de Deus, voltou-se para a idolatria. Alguns comentadores fazem de Deus o sujeito, traduzindo <i class="calibre3">Deus</i> (Elohim) <i class="calibre3">escolheu algo novo</i> (a Pechita e a Vulgata). Outros traduzem <i class="calibre3">Elohim</i> para <i class="calibre3">juízes</i>, embora tal uso seja estranho ao Livro de Juizes. Parece mentor traduzir as palavras segundo a E.R.A., vendo nelas uma descrição da apostasia do povo de Israel na sua desesperada tentativa de obter ajuda dos ídolos. Então a guerra estava às portas. Incursões do inimigo alcançaram até as portas das cidades dos israelitas. Não se via escudo nem lança entre quarenta mil em Israel. Ou os israelitas não possuíam armas, ou eles temiam mostrar suas armas ao inimigo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Meu coração se inclina para os comandantes de Israel, que </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">voluntariamente se ofereceram entre o povo. </b> O poeta expressa gratidão pelos líderes de Israel que se comprovaram fiéis no momento da crise. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Vós os que cavalgou jumentas brancas. </b> Todas as classes sociais tiveram motivos para agradecer. Os ricos mercadores e os nobres cavalgavam em jumentas brancas. E que andais pelo caminho. As classes mais pobres que andavam a pé quando tratavam dos seus negócios. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Falai dos atos de justiça do Senhor. </b> Algumas expressões deste versículo são obscuras para o leitor moderno. Albright sugere que ao sinal de címbalos entre o bater dos tambores, o povo devia repetir as palavras de louvor. Na A.V., palavras interpretativas foram acrescidas em itálico: <i class="calibre3">Eles que foram libertados</i>, isto é, <i class="calibre3">do ruído dos arqueiros</i>, dando a entender que a referência é aos arqueiros inimigos. Keil e Delitzsch traduzem: <i class="calibre3">Com a voz dos arqueiros entre os puxadores de água, ali louvar os atos de justiça do Senhor</i>. Isto dá a entender uma cena de vitória na qual os guerreiros, tendo retornado do campo da batalha, misturam-se com as mulheres junto às tinas de água, contando-lhes as vitórias realizadas por Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Desperta, Débora, desperta. </b> Estas palavras formam uma introdução à segunda parte do cântico, que descreve o conflito e a vitória. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Então desceu o restante dos nobres. </b> O povo do Senhor, considerado como um remanescente, governaria sobre os poderosos. A RSV traduz assim: Então desceu marchando o remanescente dos nobres. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. De Efraim, cujas raízes estão na antiga região de Amaleque, </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">desceram guerreiros. </b> A RV traduz assim: De Efraim desceram aqueles cujas raízes estão em Amaleque, isto é, os amalequitas nômades tinham invadido a região central de Canaã. De Maquir desceram comandantes. </p>
<p class="calibre2">Maquir era um ramo da tribo de Manassés. A parte de Manassés que se estabeleceu a oeste do Jordão tomou parte no conflito. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Por que ficaste entre os currais...? </b> Alguns não tomaram parte na batalha contra os cananeus. Foram alvo de uma série de zombarias, <b class="calibre1">17. Gileade ficou dalém do Jordão. </b> Não veio ajuda das duas tribos e meia estabelecidas a leste do Jordão. Do mesmo modo, Dã, Aser, Zebulom e Naftali foram censurados por sua indolência. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Vieram reis e pelejaram. </b> Depois da narrativa das atitudes tomadas pelas tribos, o poeta descreve a batalha propriamente dita. </p>
<p class="calibre2">Sísera organizou uma confederação de reis contra Israel. <b class="calibre1">Em Taanaque, </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">junto às águas de Megido. </b> Taanaque, localizada 8kms a sudeste de Megido, domina uma das passagens pala a Planície de Esdrelom. <b class="calibre1">As </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">águas de Megido</b> são o Quisom e seus tributários. <b class="calibre1">Porém não levaram </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">nenhum despojo de prata. </b> Isto pode ser interpretado como zombaria, caso em que estaria se declarando que a campanha foi infrutífera. Pode também se referir aos reis que, em sua ansiedade de lutar contra Israel, não aceitaram pagamento mercenário. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. Desde os céus pelejaram as estrelas contra Sísera. </b> O Deus de Israel interveio em beneficio do Seu povo. As próprias forças da natureza foram dispostas contra os cananeus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. O ribeiro Quisom os arrastou. </b> Nesta região o Quisom não é normalmente uma corrente perigosa. No momento critico da batalha ele transbordou e se transformou em uma torrente que tornou inúteis os carros dos cananeus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. Então as unhas dos cavalos sacavam. </b> A JPS traduz assim: <i class="calibre3">Então os cascos dos cavalos batiam pesadamente</i>; isto é, faziam esforços para correr. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. Amaldiçoai a Meroz. </b> A cidade de Meroz não se juntou aos israelitas em seu ataque contra os cananeus. Sua localização é desconhecida. Alguns pensam que estava localizada ao longo da rota da fuga de Sísera, e que seus habitantes fracassaram em capturá-lo. A maldição de Meroz pode fazer contraste coma bênção de Jael. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24. Bendita seja sobre as mulheres, Jael, mulher de Héber, o </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">queneu. </b> Em contraste com a covardia dos homens de Meroz, a dedicação de Jael se destaca nitidamente. Bendita seja sobre as mulheres é um superlativo hebraico que significa "a mais bem-aventurada entre as mulheres". </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">25. Água pediu ele, leite lhe deu ela. </b> Os pronomes claramente identificam os personagens da história, Sísera e Jael. Em taça de príncipes lhe ofereceu nata. A palavra <i class="calibre3">hem’a</i>, traduzido para <b class="calibre1">nata</b>, era leite coalhado artificialmente. Sacudia-se o leite no odre, fermentando-o com o leite azedo que aderia ao couro, devido a uso anterior da vasilha. </p>
<p class="calibre2">Essa bebida continua sendo preparada pelos beduínos árabes (cons. C.M. </p>
<p class="calibre2">Doughty, <i class="calibre3">Arabia Deserta</i>, 1, 325). <b class="calibre1">A taça de príncipes</b> talvez fosse um recipiente grande, ou de uso adequado para uma pessoa importante. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">26. À estaca estendeu a mão. </b> A narrativa em prosa contida em 4:11 ajuda a explicar a ação. Jael pegou a estaca em sua mão esquerda e o martelo na mão direita, e assim feriu o adormecido Sísera. O ato foi de bravura, pois ela arriscou sua própria vida matando o inimigo de Israel. </p>
<p class="calibre2">Se Sísera tivesse acordado, Jael estaria em suas mãos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">27. Aos pés dela ... caiu morto. </b> O cair não implica que Sísera estivesse em posição vertical quando foi ferido. O poeta está descrevendo o resultado do golpe de Jael. O fato do inimigo de Israel ter sido morto foi motivo de regozijo e o poeta chega até a se alegrar com a tragédia. O fato do poderoso Sísera ter sido morto por uma mulher foi motivo de regozijo especial. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">28. A mãe de Sísera olhava pela janela. </b> A cena – muitíssimo humana – prossegue agora na casa de Sísera. A mãe de Sísera preocupada com o seu filho fica imaginando por que ele se demora tanto em regressar da batalha. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">29. As mais sábias das suas damas respondem. </b> As mulheres de posição que estavam com ela tentavam encorajá-la. Elas eram "sábias" mas neste caso não conheciam a verdade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">30. Porventura não achariam e repartiriam despojos? </b> Leva algum tempo a divisão dos despojos de guerra. O exército vitorioso devia fazer a devida distribuição. Matavam os homens, dividiam as mulheres entre os guerreiros (uma ou duas moças a cada homem), e distribuíam os despojos sob as ordens do vencedor. Era prática normal nas guerras da antiguidade. A grande ironia do exemplo em exame é que Sísera não estava participando de tais frutos da vitória, mas era um cadáver aos pés de uma mulher, a sua assassina. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">31. Assim, ó Senhor, pereçam todos os teus inimigos. </b> O poeta subitamente interrompe sua descrição pitoresca do destino de Sísera com uma oração a Deus. Que todos os inimigos de Deus pereçam como Sísera pereceu. Inversamente, <b class="calibre1">porém os que te amam, brilham como o </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">sol quando se levanta no seu esplendor. </b> O sol, aniquilando as trevas da noite com o seu invencível poder, é aqui um símbolo do poder daqueles que são abençoados por Deus. E a teria ficou em paz quarenta anos. A destruição de Sísera trouxe alívio aos atormentados israelitas. Durante uma geração Israel ficou livre de interferência externa. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5) A Opressão Midianita Interrompida por Gideão. 6: 1 - 8:35. </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Juízes 6 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6:1. O Senhor os entregou nas mãos dos midianitas. </b> O ciclo do pecado, castigo e livramento repetiu-se outra vez. Os midianitas eram nômades que habitavam na região leste e sudeste do Mar Morto. Sua genealogia vai até Abraão, através de sua concubina Quetura (Gn. 25:1, 2). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Prevalecendo o domínio dos midianitas sobre Israel, fizeram </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">estes para si, por causa dos midianitas, as covas que estão nos </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">montes, e as cavemos e as fortificações. </b> As incursões midianitas eram tão constantes que os israelitas tiveram que recorrer às cavernas e esconderijos das montanhas para se refugiarem. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Cada vez que Israel semeava, os midianitas e os amalequitas, </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">como também os povos do Oriente. </b> Associados aos midianitas estavam os amalequitas (cons. 3:13) e os povos do Oriente, um termo generalizado para os nômades do deserto da Síria. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. E contra ele se acampavam. </b> Em feitio tipicamente nômade eles acampavam temporariamente na terra, usando-a como pastagem pata seus rebanhos e assenhoreando-se dos seus produtos. Israel estava indefesa para interferir com os movimentos dos beduínos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Não se podiam contar, nem a eles nem aos seus camelos. </b> O uso dos camelos domesticados tomava possível, pela primeira vez, incursões a longas distâncias. A Bíblia refere-se a camelos antes da Era Patriarcal (Gn. 24:10 e segs.), mas esta é a primeira referência a uma incursão organizada na qual foram usados os camelos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. </b> (O Senhor) <b class="calibre1">enviou um profeta. </b> A opressão midianita levou o povo a clamar a Deus por livramento. Um profeta apareceu no meio deles que fê-los lembrar do misericordioso livramento de Deus quando Seu povo estava no Egito, e sua subseqüente desobediência. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Então veio o Anjo do Senhor. </b> A mensagem a Israel veio por meio de um profeta, mas o chamado a Gideão veio por intermédio do Anjo do Senhor. Como em 2:1-5, deve ser mentor entendido por uma teofania – uma aparição do próprio Deus a Gideão. <b class="calibre1">E Gideão... estava </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">malhando trigo do lagar, para o pôr a salvo dos midianitas. </b> Gideão, tal como seus companheiros israelitas, tinha de trabalhar secretamente para que os midianitas não se apoderassem dos cereais. Dentro dos limites de um lagar só uma pequena quantidade de trigo podia ser malhada de vez. Era uma atitude de desespero. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. O Senhor é contigo, homem valente. </b> A mensagem do anjo do Senhor parecia zombaria, pois Gideão sentia-se sem forças para ir ao encontro das necessidades do seu povo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Senhor meu, se o Senhor é conosco, por que nos sobreveio </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">tudo isto? </b> O poder dos inimigos de Israel parecia provar que Deus não estava com o Seu povo. Gideão perguntou a respeito dos milagres do passado, e admirou-se por não vê-los em sua geração. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Vai nessa tua força, e livra a Israel da mão dos midianitas. </b> Embora Israel fosse fraco diante dos seus inimigos, Deus prometeu a Gideão que libertaria o Seu povo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Com que livrarei a Israel? </b> Os líderes de Israel exibiam igualmente um espírito de humildade diante de Deus (Êx. 3:11; Is. 6:5; Jr. 1:6). Gideão protestou que a sua situação na vida era um empecilho que fosse líder em Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Dá-me um sinal de que és tu, Senhor, que me falas. </b> Gideão queria uma realização sobrenatural diante dele para confirmar o fato de que era realmente uma mensagem de Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Entrou Gideão e preparou um cabrito. </b> Isto seria a oferta ( <i class="calibre3">minha</i>) que ele queria oferecer ao seu visitante (6:18). A terminologia é ambígua propositadamente. Em um sentido Gideão preparou um alimento que normalmente colocaria diante de um hóspede que desejasse honrar. Tal alimento, contudo, poderia também servir de oferta a Deus. </p>
<p class="calibre2">Um sinal de que Deus aceitava a oferta validaria a mensagem que constituía uma fonte de perplexidade para Gideão. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. Toma a carne e os bolos asmos, põe-nos sobre esta penha. </b> O anjo deu ordens a que o alimento fosse colocado sobre um altar improvisado. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Então subiu fogo, da ponha, e consumiu a carne e os bolos. </b> Era sinal de aceitação divina (Lv. 9:24; I Reis 18:38), o tipo de sinal pelo qual Gideão tinha esperado. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. Ai de mim, Senhor Deus. </b> Gideão assustou-se porque vira o (não um) anjo do Senhor. Jeová dissera a Moisés: "Homem nenhum verá a minha face, e viverá" (Êx. 33:20). Quando o Anjo do Senhor desapareceu, Gideão temeu que a teofania fosse um prenúncio de morte iminente. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. Porém o Senhor lhe disse: Paz seja contigo! Não temas! Não </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">morrerás! </b> Deus assegurou a Gideão que não teria de morrer. A mensagem do Visitante angélico foi confirmada, e Gideão se comprovaria "um homem valente". </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24. Então Gideão edificou ali um altar. </b> Ele edificou um altar para comemorar a mensagem divina que recebeu. Shalom é a palavra hebraica que significa "paz". O altar ainda existia quando o Livro de Juízes foi escrito. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">25. Toma um boi que pertence a teu pai. </b> Considerando que a idolatria era o pecado prevalecente em Israel, Gideão recebeu ordens de provar sua lealdade ao Deus de Israel repudiando o culto a Baal. Gideão devia tomar um boi para adorar o Senhor. Então devia destruir o altar de Baal e derrubar o <i class="calibre3">asherah</i> que estava ao seu lado. Este <i class="calibre3">asherah</i>, ou <b class="calibre1">bosque</b> (E.R.C.) ou <b class="calibre1">poste-ídolo</b> (E.R.A.), representava o elemento feminino no culto à fertilidade e consistia de um poste de madeira, ou o tronco de uma árvore, que era levantado ao lado do altar de Baal. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">26. Edifica ao Senhor teu Deus um altar no cume deste </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">baluarte. </b> Gideão tinha de construir um altar ao Deus de Israel e usar a madeira do asherah para os preparativos do sacrifício. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">27. Então Gideão ... fez como o Senhor lhe dissera. </b> Dez homens se associaram com Gideão neste ato, que foi realizado à noite por precaução contra possível oposição dos israelitas que simpatizavam com o culto a Baal. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">29. E uns aos outros diziam: Quem fez isto? </b> No dia seguinte os habitantes da aldeia ficaram enraivecidos com um ato que interpretaram como sacrilégio. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">31. Contendereis vós por Baal? </b> Quando os homens exigiram que Gideão fosse morto por este ato de profanação, Joás, seu pai, lançou-se em sua defesa. Ele disse: <b class="calibre1">Se é Deus, que por si mesmo contenda. </b> Em outras palavras, um deus que não pode defender-se não é digno da devoção do seu povo. Este é o significado da afirmação de Joás, que mais tarde ameaçou de morte a qualquer um que desposasse a causa de Baal. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">32. Passou a ser chamado Jerubaal. </b> Este é um outro nome para Gideão. Foi interpretado significando. "Baal contenda ( <i class="calibre3">yareb Ba’al</i>). </p>
<p class="calibre2">Serviu como uma espécie de lema para os adversários do Baalismo. Mais tarde o nome de Jerubaal foi substituído por Jerubesete (II Sm. 11:21), tal como Isbosete (II Sm. 2: 8) substituiu Esbaal (1 Cr. 8:33). O termo <i class="calibre3">ba’al</i> nos primórdios da vida hebraica era sinônimo de adonay. Ambos os termos significam "senhor" ou "mestre" e podiam ser usados em relação ao Deus de Israel. Depois do período de conflito como culto fenício a Baal, a palavra veio a ser sinônimo de idolatria. A palavra <i class="calibre3">boshet</i>, "vergonha", era considerada substituto apropriado para Baal, termo componente de nomes próprios. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">33. E todos os midianitas ... se acamparam no vale de Jezreel. </b> O vale se estende do Monte Carmelo até o vale do Jordão. Um braço passa entre o Monte Tabor e o outeiro de Moré, e outro entre o Moré e o Monte Gilboa. Jezreel tem sido um campo de batalha através da história porque penetra no coração da Palestina. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">34. Então o Espírito do Senhor revestiu a Gideão. </b> O espírito divino envolveu Gideão de tal modo que ele se transformou no instrumento usado pelo Espírito na realização dos propósitos divinos. <b class="calibre1">E </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">os abiezritas se ajuntaram após dele. </b> A clã de Gideão, os abiezritas, foi a primeira a se agrupar ao seu lado. Manassés, Aser, Zebulom e Naftali vieram depois ajudar Gideão em sua campanha contra os midianitas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">37. Eis que eu porei uma porção de lã na eira. </b> Novamente Gideão buscou um sinal para saber se podia ou não esperar a vitória na batalha. Colocou um pouco de lã no chão e disse que teria certeza da vitória se encontrasse a lã montada de orvalho e o chão á volta seco. </p>
<p class="calibre2">38. De manhã encontrou a lã molhada de orvalho e <b class="calibre1">apertando a lã, </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">do orvalho dela espremeu uma taça cheia de água. </b> Para confirmar a sua certeza, ele propôs que no dia seguinte a lã ficasse seca, mas o chão à sua volta, molhado. O duplo sinal, com suas interpretações naturalisticamente impossíveis, era evidência para Gideão de que Deus concederia a vitória a ele e seu exército. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Juízes 7 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7:1. Então Jerubaal, que é Gideão, se levantou de madrugada ... e se acamparam junto à fonte de Harode. </b> A fonte de Harode pode ser 'Ain Jalud, localizada ao pé do Monte Gilboa. Os israelitas sob as ordens de Gideão acamparam-se ali, e os midianitas se colocaram no outro lado do vale junto ao outeiro de Moré, a uma distância de quatro milhas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. É demais o povo que está contigo. </b> Um grande exército daria lugar a uma certa medida de <i class="calibre3">auto-confiança</i>. Deus queria ensinar ao Seu povo a necessidade de confiar nEle. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Quem for tímido e medroso, volte. </b> No primeiro estágio da redução do tamanho do exército, cada individuo teve permissão de partir se assim desejasse. Cerca de dois terços do exército desistiu, mas ainda havia gente demais para o propósito divino. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Faze-os descer às águas, e ali tos provarei. </b> Outra divisão foi feita junto ás águas, onde os homens usaram diferentes métodos para beberem. Aqueles que se ajoelharam para beber foram despedidos, enquanto que aqueles que lamberam a água com suas línguas, <b class="calibre1">como faz </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">o cão</b> (v. 5 ), ficaram no exército de Gideão. Parece que estes últimos tomaram a água com as mãos (v. 6) e se levantaram para bebê-la. </p>
<p class="calibre2">Homens que bebessem assim estariam preparados para um ataque de surpresa. Josefo interpreta esta passagem de modo diferente: Aqueles que lamberam eram os maiores covardes do exército, pois tinham medo de beber da maneira habitual na presença do inimigo. Deus, de acordo com este ponto de vista, mostrou Sua graça em usar os piores homens do exército para derrotar os midianitas! A passagem, contudo, não faz um julgamento moral dos dois grupos, mas apenas sugere os meios pelos quais o número foi reduzido pala que a graça de Deus pudesse se manifestar. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Com estes trezentos homens que lamberam as águas eu vos </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">livrarei. </b> Deus planejou manifestar a Sua graça usando um pequeno exército para derrotar o inimigo de Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Levanta-te, e desce contra o arraial. </b> A ordem implica em ataque imediato. Durante o Êxodo, espias foram enviados de Cades-Barnea (Nm. 13) para espiarem a terra de Canaã. E Josué enviou espiões a Jericó antes de atacá-la (Js. 2). Gideão, contudo, devia atacar os midianitas imediatamente. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Se ainda temes atacar, desce tu e teu moço Pura ao arraial. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Pura</b> (também poderia ser Purá) era o pajem, ou escudeiro, de Gideão. </p>
<p class="calibre2">Apesar das promessas divinas, Gideão devia se sentir um tanto hesitante em liderar um exército contra o inimigo. Nunca liderara um exército antes, e seus homens eram destreinados e inexperientes. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. E ouvirás que dizem. </b> Os temores dos midianitas seriam uma fonte de encorajamento para Gideão. Depois, fortalecerás as tuas mãos. </p>
<p class="calibre2">Deus usaria estas experiências para preparar Gideão na liderança da vitória de Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Os midianitas ... cobriam o vale como gafanhotos. </b> Este versículo é um exemplo do uso da hipérbole nas Escrituras. Comparados com os trezentos homens do exército de Gideão, os midianitas e seus aliados pareciam ser uma hoste incontável. Foram aqui comparados a um exército de gafanhotos que invadem uma região, devoram toda a vegetação e deixam a desolação por onde passam. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Eis que certo homem estava contando um sonho ao seu </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">companheiro. </b> Consideravam-se os sonhos como revelações do futuro. O midianita sonhara que um pão de cevada batera de encontro á tenda do comandante e a destruíra. Cevada era o cereal mais barato na Palestina, e seu uso aqui, destaca a pobreza de Israel. O sonho foi interpretado como evidência de que Deus estava para usai Israel pala destruir os exércitos de Midiã. Gideão, tomando conhecimento do temor que havia nos corações dos midianitas, retornou confiante ao seu acampamento e preparou-se para o ataque. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Então repartiu os trezentos homens em três companhias. </b> Gideão distribuiu seus homens de tal maneira que simulou um ataque de três lados ao mesmo tempo. Na verdade Gideão usou uma espécie de guerra psicológica. Ele usou chifres (Heb. <i class="calibre3">shoparot</i>, "chifres de carneiros"), cântaros vazios e tochas. Os cântaros eram pala esconder as tochas até o momento certo. Gideão queria dai a impressão de um ataque de surpresa. No meio da noite os midianitas seriam acordados pelo toque dos chifres e ao mesmo tempo veriam o súbito irromper da luz dentro das trevas. Gideão esperava assim, com a ajuda de Deus, deixar o acampamento inimigo em confusão. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Ao princípio da vigília média. </b> A noite era dividida em três vigílias de quatro horas cada, a primeira começando às 18hs. <b class="calibre1">Tocaram </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">as trombetas, e quebraram os cântaros. </b> O som dos chifres seria o sinal do inicio da batalha. O quebrar dos cântaros simularia o ruído das armas. </p>
<p class="calibre2">Quando os midianitas acordassem, cada um deles pensaria que a batalha já tinha começado. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. Espada pelo Senhor e por Gideão! </b> O grito de guerra acrescentado ao barulho dos <i class="calibre3">shopharim</i> e do quebrar dos cântaros poria os midianitas em pânico. A E.R.C, traduz: <b class="calibre1">Espada do Senhor, e de </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Gideão. </b> <b class="calibre1">22. O Senhor tornou a espada de um contra o outro. </b> Na confusão, os midianitas e seus aliados começaram a se atacar mutuamente. O exército de Gideão era comparativamente fraco, mas o próprio exército do inimigo pôs-se em debandada. Os israelitas aproveitaram-se da circunstância e perseguiram o inimigo. <b class="calibre1">Fugiu ... até </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Bete-Sita</b> (casa de acácia). <b class="calibre1">Bete-Sita</b> estava localizada em algum lugar entre o Vale de Jezreel e Zererá no Vale do Jordão. Alguns mestres acham que Zererá e Zaretã são o mesmo lugar (Js. 3:16). <b class="calibre1">Até o termo de </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Abel-Meolá, acima de Tabate. Abel-Meolá</b> (campo de dança) foi identificada por Nelson Glueck como a Tell-el-Maqlub no Vale do Jordão. Outros preferem um local a oeste do Jordão, cerca de 19,31kms ao sul de Bete-Seã. Tem sido mais conhecida como o lugar de nascimento do profeta Eliseu. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. Então os homens de Israel... perseguiram os midianitas. </b> A vitória dos trezentos homens de Gideão foi um sinal para uma campanha geral contra os midianitas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24. Cortaram-lhes a passagem pelo Jordão, até Bete-Bara. </b> Era do propósito de Gideão cortar todas as saídas para destruir o inimigo. </p>
<p class="calibre2">Bete-Bara pode ser localizada ao sul de Bete-Seã, de frente para o Wadi Fara'a. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">25. Mataram Orebe na penha de Orebe, e a Zeebe mataram no </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">lagar de Zeebe. </b> Os nomes significam <i class="calibre3">corvo</i> e <i class="calibre3">lobo</i> respectivamente. Os nomes foram dados aos lugares em face da comemoração da vitória sobre esses príncipes midianitas. E trouxeram as cabeças de Orebe e de Zeebe a Gideão. Como troféus de vitória, as cabeças dos príncipes midianitas foram levadas a Gideão. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Juízes 8 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8:1. Então os homens de Efraim ... contenderam com ele </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">fortemente. </b> Os efraimitas zangaram-se com Gideão porque este não os convocou antes para a batalha contra os midianitas. Considerando que o vencedor dividia os despojos, suspeitaram que Gideão estivesse tentando privá-los dos despojos da guerra. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Não são, porventura, os rabiscos de Efraim melhores do que </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">a vindima de Abiezer? </b> A resposta de Gideão contrasta notavelmente com a de Jefté (12:1-6). Assegurou aos homens de Efraim que sua façanha fora maior. Efraim prendera os chefes midianitas enquanto a clã de Abiezer (clã de Gideão) só realizara funções preparatórias. A resposta branda de Gideão satisfez os efraimitas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Vindo Gideão ao Jordão. </b> Gideão e seu bando de trezentos perseguiram os reis midianitas, Zeba e Salmuna, além do Jordão. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Dai, peço-vos, alguns pães. </b> Gideão e seu exército passaram por Sucote, a leste do Jordão e norte do Jaboque. Uma vez que o exército estava cansado e com fome, Gideão pediu aos homens de Sucote que lhe desse alguns filões (lit. <i class="calibre3">círculos</i>) de pão. As autoridades da cidade preferiram não atender o pedido, sem se preocupar com o bem-estar de seus irmãos em Canaã. Zombaram de Gideão, perguntando-lhe se Zeba e Salmuna já estavam em suas mãos para que fizesse tal exigência. Gideão ameaçou punir os homens de Sucote logo após derrotar os reis midianitas, e então partiu. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Dali subiu a Penuel. </b> Em Penuel, a leste de Sucote, Gideão fez o mesmo pedido e recebeu resposta semelhante. Os homens de Penuel orgulhavam-se de sua torre, a qual lhes servia de forte quando atacados. </p>
<p class="calibre2">Gideão ameaçou destruir a torre quando retornasse em paz – isto é, como vencedor sobre os midianitas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Estavam, pois, Zeba e Salmuna em Carcor. </b> O lugar não foi identificado. Seu nome significa <i class="calibre3">terreno palmo e macio</i>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Subiu Gideão pelo caminho dos nômades. </b> Os midianitas estavam escapando pala a região do deserto, que era habita, da apenas pelos povos nômades. Não esperavam que Gideão os perseguisse até lá. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Ao oriente de Noba e Jogbeá. </b> Jogbeá pode ser identificada como Jubeiate, 24,14kms a sudeste de Penuel. Que se achava descuidado. Os midianitas achavam que estavam suficientemente distantes dos homens de Gideão para afrouxarem a guarda. Imaginavam-se em segurança e por isso foram surpreendidos por Gideão. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Prendeu os dois reis dos midianitas . . , e desbaratou todo o </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">exército. </b> Quando os reis foram capturados, o exército midianita foi novamente tomado de terror. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Voltando, pois, Gideão ... pela subida de Heres. </b> Em algum lugar ao longo da rota, ele se encontrou com um jovem do qual recebeu a informação relativa às autoridades e anciãos de Sucote. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. O qual deu por escrito os nomes dos príncipes e anciãos de </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Sucote. </b> A escrita já era largamente conhecida no tempo dos juizes. </p>
<p class="calibre2">Nossos primeiros documentos escritos datam de 3000 A.C. Documentos de Ras Shamra (antiga Ugarit) em Canaã datam do século quinze A.C. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Com eles deu severo lição aos homens de Sucote. </b> Veja 8:7, onde Gideão fez a ameaça: "Trilharei a vossa carne com os espinhos do deserto, e com os abrolhos". Embora essa forma de castigo não nos seja conhecida, sabemos que Gideão recompensou os homens de Sucote por sua recusa em ajudá-lo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Derribou a torre de Penuel, e matou os homens da cidade. </b> Isto, também, está de acordo com sua ameaça anterior (8:9 ). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Que homens eram os que matastes em Tabor? </b> Literalmente, <i class="calibre3">onde estão eles... ? </i> A pergunta implica em que Gideão já sabia que Zeba e Salmuna tinham matado seus irmãos. Sua resposta foi em forma de arrogante lisonja: "Eram iguais a você, homens de aspecto principesco" (ICC). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Se os tivésseis deixado com vida, eu não vos mataria. </b> Matando seus irmãos, os midianitas impuseram a Gideão o dever da vingança de sangue (Dt. 19:6). Gideão explicou que eram seus irmãos legítimos, isto é, não só por parte do pai mas da mesma mãe também. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. E disse a Jéter, seu primogênito: Dispõe-te, e mata-os. </b> Isto acrescentaria mais humilhações aos reis midianitas. O rapaz, contudo, não puxou da espada. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Levanta-te, e arremete contra nós. </b> Com altivez de espírito os midianitas desafiaram Gideão a matá-los. Gideão matou a Zeba e Salmuna sem mais delongas. E tomou os ornamentos em forma de meia lua, que estavam nos pescoços dos seus camelos. As coleiras dos camelos tinham ornamentos de metal em forma de luas (heb. <i class="calibre3">'sharon</i>) presos neles. A palavra está relacionada com a palavra aramaica e siríaca para "lua" ( <i class="calibre3">sahar</i>). Tais ornamentos eram usados por homens (8:26) e mulheres (Is. 3:18). Sem dúvida eram em sua origem amuletos usados para dai boa sorte e afugentar maus espíritos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. Domina sobre nós, assim tu, como teu filho. </b> Gideão comprovou-se um homem dotado com o Espírito de Deus na consecução da vitória contra os midianitas. Seu povo quis fazer dele seu rei. Esta foi a primeira tentativa registrada de estabelecimento de uma monarquia hereditária em Israel. A recusa de Gideão foi consistente com o seu reconhecimento dos direitos reais do Senhor, o ideal teocrático destacado em todo o Livro de Juízes. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24. Dai-me vós, cada um as argolas do seu despojo. </b> Tendo recusado o reino, Gideão fez um pedido para si mesmo. Pediu aos guerreiros que lhe dessem os brincos que tinham tirado dos midianitas caídos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">27. Fez Gideão uma estola sacerdotal. </b> Com cerca de setenta libras em ouro assim obtidas (8:26) fez uma estola sacerdotal. A natureza exata da estola sacerdotal é incerta. Era o nome dado a uma parte das vestes do sumo sacerdote (Êx. 28:4). Em certas ocasiões era consultado como fonte de orientação divina (I Sm. 23:9-12; 30:7, 8). Talvez por causa disso se tornasse um objeto de idolatria. É possível que Gideão tenha feito um ídolo com uma estola sacerdotal semelhante à que era usado pelo sumo sacerdote. E todo Israel se prostituiu ali após ela. A estola sacerdotal de Gideão veio a ser um objeto de idolatria. Isto marca o trágico fim da carreira de um homem verdadeiramente grande. Gideão e sua família sofreram os resultados disso. Em 9:5 lemos sobre a morte da maior parte dos filhos de Gideão por causa do desejo de um deles, Abimeleque, de ser rei. Esta tragédia pode ter sua origem traçada na idolatria que resultou da construção da estola sacerdotal de Gideão. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">28. E ficou a teria em paz durante quarenta anos. </b> A vitória sobre os midianitas produziu uma geração de paz para os israelitas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">29. Retirou-se Jerubaal, filho de Joás, e habitou em sua casa. </b> Parece que Gideão aposentou-se de sua vida ativa alguns anos antes de sua morte. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">31. A sua concubina, que estava em Siquém, lhe deu também à </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">luz um filho. </b> Além dos setenta filhos de suas esposas, menciona-se Abimeleque, o filho de uma concubina, por causa da tentativa que iria fazer, depois da morte de Gideão, de se fazer reconhecido como rei de Israel (9:1 e segs.). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">33. Tornaram a prostituir-se os filhos de Israel ... e puseram a </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Baal-Berite por deus. </b> Um Baal especifico foi mencionado como objeto da idolatria depois da morte de Gideão. <b class="calibre1">Baal-Berite</b> tinha um santuário em Siquém (9:4). Seu nome significa Senhor da aliança, uma possível referência à confederação das cidades-estados que consideravam Siquém como seu líder. O fato de Israel ter participado de um berit, ou aliança, com Deus no Sinai pode ter encorajado os israelitas a igualar o berit israelita com o berit cananeu. As escrituras esclarecem, contudo, que os homens não podem fazer tal comparação sem incorrer na ira do Deus de Israel. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Juízes 9 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6) A Usurpação de Abimeleque. 9:1-57. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Abimeleque ... foi-se a Siquém, aos irmãos de sua mãe. </b> Na qualidade de filho de concubina, Abimeleque era considerado parte da família de sua mãe. Entre os antigos árabes, uma concubina ou "esposa" secundária permanecia com sua própria clã e era visitada por seu "marido" de vez em quando. Os filhos da união pertenciam à clã da esposa. Abimeleque, filho de uma concubina, tinha relacionamento intimo com a família de sua mãe. Buscou a ajuda deles quando de suas pretensões ao trono. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Lembrai-vos também de que sou osso vosso e carne vossa. </b> Abimeleque deu a entender que todos os filhos de Gideão tinham a ambição de governar. Dissensão entre eles certamente traria conseqüências prejudiciais ao povo que lhe era sujeito. Seria melhor colocar a todos, disse Abimeleque, a favor do seu governo. Sendo sua mãe de Siquém, ele podia reivindicar laços de sangue com os siquemitas. </p>
<p class="calibre2">Assim apelou ao orgulho local, sugerindo que ele fosse nomeado governador. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Disseram: É nosso irmão. </b> Os homens de Siquém estavam convencidos de que sua lealdade deveria ser expressa para com Abimeleque. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. E deram-lhe ... prata, da casa de Baal-Berite. </b> Na antiguidade, os templos costumavam ser centros de grande riqueza. As pessoas levavam ofertas aos templos, e os fundos públicos eram freqüentemente guardados ali por medida de segurança. As setenta peças de prata dadas a Abimeleque não constituíam uma grande quantia, mas representavam o apoio dos homens de Siquém á causa de Abimeleque. Alugou Abimeleque uns homens levianos e atrevidos. Abimeleque descobriu um grupo de patifes que eram capazes de fazer qualquer coisa por um pouco de prata. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Foi à casa de seu pai, a Ofra, e matou a seus irmãos. </b> Só Jotão, o filho mais jovem de Gideão, escapou da carnificina. O detalhe de que foram mortos sobre uma pedra, dá a entender que foram oferecidos como animais em sacrifício, sobre um altar de pedra. Os irmãos não morreram em batalha, mas foram formalmente executados. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Todos os cidadãos de Siquém, e toda Bete-Milo ... proclamaram </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">a Abimeleque rei. Milo</b> pode ser o nome da cidadela, ou fortaleza, em Siquém. Provavelmente a tradução <i class="calibre3">casa de Milo</i> é a melhor para <b class="calibre1">Bete-Milo. Junto ao carvalho memorial, que está perto de Siquém. </b> Era coisa apropriada que Abimeleque fosse proclamado rei em um local associado à religião. A coroação realizou-se junto ao carvalho memorial. </p>
<p class="calibre2">Jacó enterrou os ídolos de sua família sob a árvore em Siquém (Gn. 35:4), e ali Josué erigiu um monumento como testemunha da aliança entre Deus e Israel (Js. 24:26). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Jotão foi e se pôs no cume do monte Gerizim. </b> Uma plataforma rochosa triangular projeta-se de um dos lados de Gerizim formando um púlpito natural que dá para Siquém. A voz de uma pessoa falando de Gerizim pode ser ouvida até o Monte Ebal, por cima do vale no qual Siquém está localizada. Jotão, o único sobrevivente irmão de Abimeleque, escolheu este local para fatal, dirigindo-se aos homens de Siquém. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Foram ... as árvores a ungir... um rei. </b> Jotão escolhe instruir o povo por meio de uma parábola. Ele quis mostrar que só indivíduos baixos têm o desejo de governar os outros. Aqueles que têm ocupações dignas estão ocupados demais pala quererem ser reis. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. A oliveira lhes respondeu: Deixaria eu o meu óleo? </b> Bosques de oliveiras abundam na região á volta de Siquém. Azeite de oliva era usado como ungüento pala a pele e com propósitos cerimoniais quando sacerdotes e reis eram ungidos. Era queimado para fornecer iluminação, e usado na alimentação tal como a nossa manteiga. A oliveira não pede ser persuadida a deixar seu importante trabalho para se tornar rei. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. A figueira lhes respondeu: Deixaria eu a minha doçura? </b> A figueira era a árvore frutífera mais comum da Palestina. Os figos não eram um luxo delicioso, como são em outras partes do mundo, mas um dos gêneros alimentícios mais comuns do pais. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. A videira lhes respondeu: Deixaria eu o meu vinho, que </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">agrada a Deus e aos homens? </b> Elohim pode ser traduzido para Deus ou deuses. Neste contexto parece que Jotão se refere às libações religiosas oferecidas aos deuses, durante as quais o vinho era derramado sobre o sacrifício ou sobre o solo ao lado do altar. As uvas eram grandemente estimadas em Israel, como no mundo mediterrâneo em geral. As uvas não tinham função mais alta do que produzir vinho. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Respondeu o espinheiro às árvores: ... Vinde, e refugiai </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">debaixo de minha sombra. </b> Como última alternativa, as árvores aproximaram-se do espinheiro, o qual podia ser visto trepando pelos rochedos nas vizinhanças de Siquém. O espinheiro disse ironicamente: Refugiai debaixo da minha sombra, um absurdo óbvio. Com sentimento de auto-importância, ameaçou consumir os cedros do Líbano, se as outras árvores não lhe concedessem a devida deferência. O espinheiro seco geralmente é o ponto inicial de incêndios destrutivos. Moore, em suas notas no ICC, diz: "Aqueles que fizeram do espinheiro o seu rei, colocaram-se neste dilema: se lhe fossem fiéis, desfrutariam de sua proteção que não passava de tolice; se lhe tossem infiéis, ele os arruinaria". </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16-20. Se deveras e sinceramente procedestes ... alegrai-vos com </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Abimeleque ... mas, se não, saia fogo de Abimeleque. </b> Jotão fez uma aplicação evidente à sua parábola. Os homens de Siquém poderiam sentir que agiram bem, no fato de esquecer tudo o que Gideão tinha feito por eles, apoiando o assassinato dos seus filhos. Neste caso, disse Jotão, "muita felicidade vocês terão com este seu rei-espinheiro" (Moore). </p>
<p class="calibre2">Contudo, Jotão advertiu, tal não seria o caso. Não só este rei-espinheiro se comprovaria destrutivo pala os homens de Siquém, mas os homens de Siquém, por sua vez, consumiriam Abimeleque. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Fugiu logo Jotão, e foi-se para Beer. </b> Jotão conseguiu escapar da vingança de Abimeleque. Beer significa poço, e havia muitos lugares na Palestina com esse nome. Alguns comentadores têm sugerido que o lugar de seu retiro fosse Berseba. El-Bireh, entre Siquém e Jerusalém, é outra possibilidade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. Suscitou Deus um espírito de eram grandemente estimadas </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">em Israel, aversão entre Abimeleque e os cidadãos de Siquém. </b> Depois de Abimeleque reinar três anos, ele e as homens de Siquém desenvolveram um espírito de animosidade entre si. As Escrituras muitas vezes falam de tais atitudes como operação de Deus nos negócios humanos (cons. I Sm. 16:14; 1 Reis 22:21). O princípio da retribuição divina está evidente através de todo o Livro de Juízes. Aqui somos informados de como Abimeleque foi presa de traição, tal como traiçoeiramente matou seus irmãos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">25. Os cidadãos de Siquém puseram contra eles homens de </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">emboscada sobre os cumes dos montes. </b> A emboscada armada pelos homens de Siquém teria tido sucesso em despojar de Abimeleque os impostos e outras taxas que ele poderia ter cobrado das caravanas que usavam as importantes estradas que passavam por Siquém. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">28. Disse Gaal ... quem é Abimeleque? </b> Na celebração da vindima, Gaal levou os siquemitas a amaldiçoarem Abimeleque, fomentando uma rebelião contra o seu governo. Falou mais como cananeu e não israelita, insistindo com o povo a que servissem <b class="calibre1">antes aos homens de Hamor, </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">pai de Siquém</b> (cons. Gn. 33:19). Assim insistiu com o povo a que rejeitasse o "moderno" governo israelita da casa de Gideão e reanimasse uma antiga aristocracia siquemita. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">31. Alvoroçaram a cidade contra ti. </b> Zebul advertiu Abimeleque das atividades rebeldes. Em lugar de <b class="calibre1">fortificaram</b> (E.R.C.), contudo, leia-se <b class="calibre1">Alvoroçaram</b> de acordo com a E.R.A. Abimeleque evidentemente designara Zebul para governador de Siquém, pois ele pessoalmente, morava em Arumá (9:41). Onde a E.R.A. diz que Zebul enviou mensageiros astutamente, a versão JPS diz <i class="calibre3">em Tormá</i>, que é outra forma do nome do lugar, Arumá. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">34. Levantou-se, pois, Abimeleque ... e se puseram de emboscada </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">contra Siquém, em quatro grupos. </b> Abimeleque aceitou o conselho de Zebul e organizou as forças para por um fim à rebelião de Gaal (cons. 7:16; I Sm. 11:11; 13:17). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">36. Eis que desce gente dos cumes dos montes. </b> Quando Gaal viu o movimento dos homens nas montanhas, falou sobre isso com Zebul, que zombou dele dizendo que estava confundindo as sombras das montanhas com homens. Zebul deu a entender que Gaal estava amedrontado como resultado de uma consciência culpada. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">37. Eis ali desce gente defronte de nós, e uma tropa vem do </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">caminho do carvalho dos adivinhadores. </b> O primeiro grupo parecia vir <b class="calibre1">defronte</b>, literalmente <i class="calibre3">do meio</i>. Sem dúvida era o monte central no distrito. Outro vinha de Elom-Meonenim, do carvalho dos adivinhadores. </p>
<p class="calibre2">Pode ser o mesmo carvalho do versículo 6. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">38. Onde está agora a tua boca? </b> Agora Zebul zombava abertamente de Gaal por causa de sua atrevida declaração em relação a Abimeleque. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">39. Saiu Gaal adiante dos cidadãos de Siquém, e pelejou contra </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Abimeleque. </b> Gaal reuniu suas forças, mas era tarde demais para repelir Abimeleque. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">41. E Zebul expulsou a Gaal e a seus irmãos. </b> A revolta de Gaal terminou e seu líder foi expulso de Siquém. Sem dúvida Gaal se transformou em um bode expiatório para os siquemitas, que o teriam acusado pela revolta frustrada. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">43. Então</b> (Abimeleque) <b class="calibre1">se levantou contra eles, e os feriu. </b> Quando os siquemitas abandonaram a cidade, Abimeleque pessoalmente liderou seu exército contra eles. Não está claro se os homens de Siquém saíram para o campo nas atividades normais da agricultura ou em missões de pilhagem, como em 9:25. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">45. Pelejou Abimeleque contra a cidade e a tomou, matou o </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">povo que nela havia. </b> Abimeleque não teve misericórdia dos homens de Siquém. Para se certificar de que nunca mais surgiriam problemas dessa fonte, ele assolou-a e a semeou de sal. Solo salgado, no hebraico, é equivalente a deserto. Era propósito de Abimeleque deixar estéril o próprio solo da cidade. Não obstante. Siquém tornou-se centro importante durante os dias do reino israelita (I Reis 12:1). Foi reconstruída e fortificada por Jeroboão (I Reis 12:25). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">46. Os cidadãos da Torre de Siquém, entraram na fortaleza </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">subterrânea, no templo de El-Berite. </b> Siquém era uma cidade murada, com uma torre exterior que servia como defesa adicional. O deus <b class="calibre1">Berite</b>, ou <b class="calibre1">El-Berite</b>, deve ser identificado com Baal-Berite (9:4). Considerando que o seu templo estava localizado perto da torre, os homens da torre fugiram para o templo onde se esconderam. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">48, 49. Então ... Abimeleque e ... cada um de todo o povo cortou </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">a sua ramada. </b> Abimeleque decidiu queimar o templo que servia de fortaleza para os homens ia torre de Siquém. Ordenou aos seus homens que o seguissem a uma montanha próxima, onde cortaram galhos de árvores para usarem como lenha a fim de incendiarem o templo. Cerca de mil homens e mulheres pereceram nas chamas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">50. Então se foi Abimeleque a Tebes. </b> <b class="calibre1">Tebes</b> talvez seja a moderna Tubas, situada cerca de 20,9 kms ao norte de Siquém. Os habitantes de Tebes provavelmente se uniram á revolta centralizada em Siquém. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">51. Havia, porém, no meio da cidade uma torre forte. </b> A torre de Siquém ficava fora da cidade, mas a de Tebes, dentro. Depois que Abimeleque tomou a cidade, teve de tomar a fortaleza dentro dela. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">53. Porém certa mulher lançou uma pedra superior de moinho </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">sobre a cabeça de Abimeleque. </b> O vitorioso Abimeleque foi subitamente interrompido por uma mulher. Sua arma foi a pedra superior removível <i class="calibre3">de um moinho manual</i>. Essas pedras tinham cerca de 20,32cms a 25,40cms de comprimento e diversos centímetros de espessura. Arrojada da altura da torre, esta <b class="calibre1">pedra superior de moinho</b> foi uma arma eficiente. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">54. Desembainha a tua espada, e mata-me. </b> A honra de um guerreiro exigia que ele morresse como homem na batalha. A morte pelas mãos de uma mulher era considerada desgraça máxima. </p>
<p class="calibre2">Abimeleque pediu ao seu escudeiro que o matasse, o que o jovem fez. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">55. Vendo, pois, os homens de Israel que Abimeleque era já </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">morto, foram-se, cada um para sua casa. </b> O exército de Abimeleque foi chamado de <b class="calibre1">os homens de Israel. </b> A rebelião dos siquemitas pode ser interpretada como rebelião cananita contra os israelitas. Embora Abimeleque tivesse inicialmente conseguido o governo com base no apoio que lhe deram os homens de Siquém, seu relacionamento com Gideão tomou-o aceitável a muitos israelitas. O apoio que os siquemitas deram a Gaal pode ser considerado como um movimento nacionalista com colorido anti-israelita. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">57. Todo o mal dos homens de Siquém fez Deus cair sobre a </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">cabeça deles. </b> Tanto a destruição de Siquém como a morte de Abimeleque são interpretadas como justo castigo pelos crimes perpetrados contra a família de Gideão. <b class="calibre1">Veio sobre eles a maldição de </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Jotão. </b> Compare com 9:20. Os homens de Siquém e de Abimeleque, todos foram "devorados" como Jotão profetizou. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Juízes 10 </b></p>
<p class="calibre2">7) O Juizado de Tola sobre Israel. 10:1, 2. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Depois de Abimeleque, se levantou, para livrar a Israel Tola, </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">filho de Puá. </b> Tola foi um dos Juízes menos importantes e do qual pouco sabemos. Sua missão, como a dos demais Juízes, foi a de <b class="calibre1">salvar</b> ( <i class="calibre3">lehoshia</i>) Israel. Um filho de Issacar tinha o nome de <b class="calibre1">Tola</b> (Gn. 46:13). </p>
<p class="calibre2">Foi mencionado como o fundador de uma clã (Nm. 26:23), Tola e Puá parece que eram nomes comuns na tribo de Issacar. <b class="calibre1">Habitava em </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Samir, na região montanhosa de Efraim. </b> Havia outra Samir em Judá (Js. 15:48). Esta Samir ficava provavelmente nas vizinhanças de Jezreel. </p>
<p class="calibre2">8) O Juizado de Jair. 10:3-5. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Depois dele se 1evantou Jair, gileadita. </b> Jair era o nome de um dos filhos de Manassés (Nm. 32: 41), e o juiz que veio da tribo de Manassés. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Tinha este trinta filhos, que cavalgavam trinta jumentos. </b> Isto foi mencionado como indicação de posição e destaque dos filhos. Os jumentos eram altamente estimados conto cavalgaduras (Jz. 1:14; I Sm. 25:20). <b class="calibre1">E tinham trinta cidades, a que chamavam Havote-Jair. </b> <i class="calibre3">Hawwut</i> eram originalmente grupos de tendas de beduínos. O termo veio a ser aplicado a colônias permanentes. Cada um dos filhos de Jair estava associado com uma aldeia gileadita que levava o nome de Jair. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Morreu Jair, e foi sepultado em Camom. Camom</b> pode ser a moderna Kumem, a leste do Jordão, entre o Jarmuque e o Jaboque. </p>
<p class="calibre2">9) A Opressão Amonita Derrubada por Jefté. 10:6 - 11:40. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Tornaram os filhos de Israel a fazer o que era mau ... e </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">serviram Baalins. </b> Contato com nações vizinhas expuseram Israel à tentação de adotar costumes sociais e religiosos dos seus vizinhos. Os Baalins e Astarote constituíam tentação periódica (cons. 2:11,13). Agora se faz menção de numerosos outros deuses: <b class="calibre1">os deuses da Síria</b> (incluindo Hadade ou Rimom); <b class="calibre1">os de Sidom</b>, particularmente o Baal fenício, cuja adoração rivalizava com a do Deus de Israel nos dias de Acabe e Jezabel; <b class="calibre1">de Moabe</b> (incluindo Camos); <b class="calibre1">dos filhos de Amom</b> (incluindo Moloque); <b class="calibre1">e dos filisteus</b> (incluindo Dagom e Baal-Zebu, cujo nome foi trocado por Baal-Zebu). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. </b> (O Senhor) <b class="calibre1">entregou-os nas mãos dos filisteus, e nas mãos dos </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">filhos de Amom. </b> A menção dos filisteus e amoritas introduz a história de Sansão (13:1 - 16:31) como também a do juizado de Jefté (11:1-40). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Vexaram e oprimiram os filhos de Israel. </b> Durante dezoito anos os amonitas oprimiram os israelitas estabelecidos em Gileade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Os filhos de Amom passaram o Jordão, para pelejar também </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">contra Judá. </b> Tal como os moabitas, que anteriormente tomaram a mesma rota (3:12,13), os amonitas faziam incursões destrutivas em Judá. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Contra ti havemos pecado. </b> No período de opressão os tubos de Israel reconheceram o seu pecado contra Deus. Adorando os Baalins, violaram a aliança; e assim interpretaram o poder dos seus inimigos como castigo da mão de Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11, 12. Não vos livrei eu? </b> Sem dúvida um profeta ou qualquer outro porta-voz foi chamado por Deus para fazer Seu povo se lembrar dos livramentos do passado. Além de Deus tirar o Seu povo do Egito, Ele também o livrou dos <b class="calibre1">amorreus</b> (Nm. 21:21-35), dos <b class="calibre1">filhos de </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Amom</b> (Js. 3:13), dos <b class="calibre1">filisteus</b> (Jz. 3:31), dos <b class="calibre1">sidônios</b> (nenhuma referência específica, provavelmente incluídos na opressão de Jabim, Jz. 4:2, 3), <b class="calibre1">dos amalequitas</b> (aliados com Eglom, Jz. 3:13), e dos <b class="calibre1">maonitas</b> (LXX, <i class="calibre3">midianitas</i>; nenhuma referência específica). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Ide e clamai aos deuses que escolhestes. </b> Uma vez que Israel rejeitara O Senhor, Seu porta-voz insistiu ironicamente a que buscasse a ajuda dos deuses que tinha escolhido servir. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Os filhos de Israel disseram ao senhor: Temos pecado. </b> Confissão de pecado era o ponto decisivo para Israel. Faze-nos tudo quanto parecer bem. Jogaram-se sobre a misericórdia do Senhor. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. E tiraram os deuses alheios. </b> Confissão de pecado foi acompanhada pela renúncia do motivo da ofensa. <b class="calibre1">Então já não pôde ele </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">reter a sua compaixão por causa da desgraça de Israel. </b> Deus já não podia permanecer indiferente permitindo que o inimigo oprimisse o Seu povo (cons. Is. 63:9a). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Tendo sido convocados os filhos de Amom, acamparam-se </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">em Gileade; mas os filhos de Israel se congregaram e se acamparam </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">em Mispa. </b> Os dois exércitos se confrontaram. Israel estava em Mispa ( <i class="calibre3">torre de vigia</i>), que pode ser o lugar onde Jacó e Labão fizeram a sua aliança (Gn. 31:46-49). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Quem será o homem que começará a pelejar contra os filhos </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">de Amom? </b> Os gileaditas precisavam de um líder que orientasse a campanha contra os opressores amonitas. Isto dá uma introdução à história de Jefté. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Juízes 11 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11:1. </b> Era então Jefté, o gileadita, homem valente. As palavras o descrevem como grande guerreiro (cons. Gideão, 6:12; Quis. I Sm. 9:1; Naamã, II Reis 5:1). Era ele, contudo, <b class="calibre1">filho duma prostituta</b>, o que lhe dava posição inferior dentro da família. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. </b> (Eles) <b class="calibre1">expulsaram a Jefté. </b> Os filhos legítimos de Gileade chamavam Jefté de filho de outra mulher e procuraram deserdá-lo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Então Jefté ... habitou na terra de Tobe. </b> Tobe ficava provavelmente a nordeste de Gileade. Mais tarde os homens de Tobe aliaram-se aos amonitas na guerra contra Davi (II Sm. 10:6-8). Era uma espécie de distrito limítrofe, onde homens como Jefté podiam viver fora da lei e à beira da sociedade. E homens levianos se ajuntaram com ele, e com ele saíam. Jefté e seus companheiros eram considerados levianos ( <i class="calibre3">reqim</i>, "vazios"), isto é, selvagens e temerários, em contraste com os "respeitáveis" membros da sociedade. </p>
<p class="calibre2">5<b class="calibre1">. Foram os anciãos de Gileade buscar a Jefté. </b> Quando a guerra começou entre os amonitas e os gileaditas, estes últimos se lembraram de Jefté como líder em potencial. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Por que, pois, vindes a mim, agora, quando estais em aperto? </b> Jefté reprovou a delegação de gileaditas por não o terem ajudado quando precisava. Eles o tinham expulsado, confiantes em seu próprio valor. </p>
<p class="calibre2">Agora vinham a ele, pedindo ajuda. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Sê o nosso chefe sobre todos os moradores de Gileade. </b> Os homens não responderam à queixa de Jefté, mas estavam prontos a lhe conceder todo o poder se os ajudasse no momento da necessidade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Então Jefté foi com os anciãos de Gileade, e o povo o pôs por </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">cabeça e chefe. </b> Depois de receber confirmação de que o seu governo seria reconhecido após a remoção da ameaça amonita, Jefté aceitou a posição oferecida. A escolha foi aprovada pelo povo (cons. Saul, I Sm. 11:15; Roboão, I Reis 12: 1; Jeroboão, I Reis 12:20). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Enviou Jefté mensageiros ao rei dos filhos de Amom. </b> Como líder oficial de Gileade, Jefté enviou mensageiros aos líderes amonitas, a fim de perguntar as razões que eles tinham para atacarem território israelita. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. É porque saindo Israel do Egito, me tomou a terra. </b> O discutido território era limitado pelo Arnom ao sul e o Jaboque ao norte, e estendia-se na direção do oeste até o Jordão. Esta terra fora do reino de Siom quando da entrada de Israel em Canaã, e Siom a arrebatara de Moabe (Nm. 21:26). Amonitas e moabitas que eram confederados no tempo de Jefté, sentiam que tinham direitos sobre este território confiscado. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Israel não tomou, nem a terra dos moabitas nem aterra dos </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">filhos de Amom. </b> Jefté rejeitou a acusação. Israel tivera o cuidado de pedir permissão aos reis de Edom e Moabe para atravessarem suas terras. </p>
<p class="calibre2">Não receberam permissão, e assim Israel escrupulosamente evitou tocar nas fronteiras de Edom e Moabe. Quando Siom, o rei dos amorreus, recusou dar a Israel a permissão de passar em Hesbom, houve uma batalha em Jaaz. O Deus de Israel concedeu vitória do Seu povo sobre Siom, e "Israel desapossou os amorreus das terras" (v. 21). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24. Não é certo que aquilo que Camos, teu deus, te dá, </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">consideras como tua possessão? </b> Jefté argumentou que um povo deve ocupar o território que seu deus lhe dá. Tal método de consignar territórios era por meio das vitórias concedidas pelo deus do povo no campo da batalha. O povo de Camos devia, naturalmente, ocupar o território que Camos o capacitasse a conquistar. Uma vez que o Deus de Israel dera a Seu povo a terra por direito de conquista, era de se esperar que os israelitas a ocupassem. A Pedra Moabita atribui as vitórias de Moabe aos favores de Camos, e as vitórias de Israel sobre Moabe à ira de Camos. Estritamente falando, Milcom (ou Moloque) era o deus de Amom e Camos, o deus de Moabe. Moabe e Amom descendiam do mesmo pai, Ló, e tinham muita coisa em comum; e tanto Jefté como o rei amonita os considerava um só povo. Uma confederação pode ser a justificativa histórica para esta terminologia. O argumento <i class="calibre3">ad hominem</i> de Jefté não significa que os israelitas daquele tempo cressem realmente no poder de Camos. Considerando seus antecedentes e sua conduta subseqüente, Jefté poderia, contudo, defender tal conceito. Havia uma forte tendência de tornar o Deus de Israel em um dos deuses que deveriam ser reconhecidos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">25. És tu melhor do que ... Balaque? </b> O rei moabita, Balaque, não disputou a posse de Israel nas terras ao norte de Arnom. Embora convocasse um adivinho para enunciar uma maldição sobre Israel, Balaque jamais se arriscou a enfrentar Israel em uma batalha. Será que o atual rei de Amom julgava-se melhor do que Balaque para tentar subjugar Israel? <b class="calibre1">26. Enquanto Israel habitou ... em Hesbom ... e em Aroer. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Aroer</b>, a cidade no extremo sul de Israel, a leste do Jordão, estava localizada às margens do Arnom, Jefté deu a entender que os moabitas, deixando de reclamar quando Israel ocupou o reino de Siom, tacitamente reconheceu que o território não era deles. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">27. O Senhor, que é juiz, julgue hoje entre os filhos de Israel e </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">os filhos de Amom. </b> Jefté resumiu sua defesa. Israel não fizera nada errado. Durante três séculos (número redondo), o direito de Israel nas cidades da Transjordânia fora reconhecido. Se Amom agora insistia na batalha, o resultado poderia ser deixado nas mãos do Deus de Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">29. Então o Espírito do Senhor veio sobre Jefté. </b> Jefté não era mero oportunista. Recebeu poder de Deus para liderar os gileaditas na vitória contra seus opressores. Lemos sobre uma série de viagens feitas por Jefté. <b class="calibre1">Passou até Mispa de Gileade</b>, onde estava localizado o acampamento dos israelitas, e então dirigiu-se contra os amonitas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">30. Fez Jefté um voto ao Senhor. </b> A forma do voto de Jefté é uma reminiscência de seus antecedentes meio pagãos. Fez o voto de oferecer como sacrifício queimado, qualquer coisa que primeiro saísse pela porta de sua casa, ao seu encontro, quando retornasse vitorioso da guerra contra os amonitas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">33. Este os derrotou desde Aroer, até as proximidades de </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Minite, vinte cidades. </b> Jefté foi vitorioso em sua campanha. Esta <b class="calibre1">Aroer</b> não é a cidade sobre o Arnom (v. 26) mas outra cidade com o mesmo nome, a leste de Rabate-Amom (Js. 13:25). Abe1-Queramim, a planície das videiras, nome de um lugar. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">34. Saiu-lhe a filha ao seu encontro. </b> Talvez Jefté esperasse um servo, A lembrança do seu voto e a visão de sua filha mudou a alegria do vencedor, na tristeza de um pai que vai perder seu único filho. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">35. Fiz voto ao Senhor, e não tornarei atrás. </b> Para Jefté o voto era sagrado, e tinha de ser cumprido. Sacrifícios humanos eram proibidos em Israel, mas Jefté estivera vivendo à beira da sociedade, onde as idéias pagãs prevaleciam. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">37. Deixa-me por dois meses. </b> A filha de Jefté submeteu-se às exigências do voto sem recuar. Ela pediu um período de dois meses para chorar a sua virgindade junto com suas companheiras. Ela considerava a sua morte iminente como dupla tragédia. Além de ser oferecida em holocausto, teria de morrer sem filhos, sem ter-se casado. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">39. Tornou ela para seu pai, o qual lhe fez segundo o voto por </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">ele preferido. </b> Após o período de dois meses, Jefté cumpriu o seu voto. </p>
<p class="calibre2">Embora alguns comentaristas dão a entender que a virgindade perpétua teria sido o cumprimento do voto, o texto não parece deixar dúvidas quanto à morte da filha de Jefté pelas mãos do seu pai. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Juízes 12 </b></p>
<p class="calibre2">10) Guerra Entre os Gileaditas e Efraimitas. 12:1 -7. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12:1. Então foram convocados os homens de Efraim. </b> Tal como os efraimitas se ressentiram da aparente negligência de Gideão para com eles (8:1), ofenderam-se agora porque Jefté se esqueceu deles, ao que parece, na batalha contra os amonitas. Reuniram-se e cruzaram o Jordão, indo na direção de Zafom (E.R.C., <b class="calibre1">para o norte</b>), um local a leste do Jordão, perto de Sucote. Com espírito hostil exigiram que Jefté explicasse porque deixara de procurar a ajuda deles. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Chamei-vos, e não me livrastes da sua mão. </b> Jefté insistiu em que pedira a ajuda dos efraimitas contra a opressão dos amonitas, mas que eles não o atenderam. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Ajuntou Jefté todos os homens de Gileade. </b> Foram dispersados depois da vitória sobre Amom, mas a ameaça da guerra civil foi uma justificativa para nova convocação às armas. <b class="calibre1">Fugitivos sois de Efraim. </b> A zombaria dos efraimitas tem sido diversamente interpretada. Dá a entender que as tribos da região transjordânica – aquelas cuja origem podia ser traçada até José – eram desertoras de Efraim e Manassés. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Porém os gileaditas tomaram os nus do Jordão. </b> Os gileaditas tiveram sucesso em derrotar os efraimitas e tomaram os vaus do Jordão para evitar que escapassem. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Dize, pois, Chibolete. </b> A palavra <b class="calibre1">chibolete</b> ( <i class="calibre3">espiga</i>) serviu de senha porque continha urna consoante que não era pronunciada no dialeto efraimita. Os efraimitas pronunciavam a palavra <b class="calibre1">sibolete</b> e assim se identificavam aos gileaditas. A existência de dialetos distintos do hebraico durante o período dos Juizes está de acordo com o conceito de uma consciência tribal, mais que nacional, que aparece por todo o livro. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Jefté... julgou a Israel seis anos. </b> Seis anos cheios de acontecimentos que terminaram com a morte de Jefté. O lugar do seu sepultamento não foi especificado. O texto hebraico diz simplesmente: <b class="calibre1">Foi sepultado nas cidades de Gileade. </b> Alguns manuscritos da LXX dizem <i class="calibre3">Mispa de Gileade</i>. </p>
<p class="calibre2">11) Juizado de Ibsã. 12: 8-10. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Depois dele julgou a Israel Ibsã de Belém. </b> As únicas coisas que constam de Ibsã são os lugares de seu nascimento e sepultamento e o tamanho de sua família. Provavelmente o texto se refere a Belém de Judá, embora muitos comentaristas achem que seja Belém de Zebulom, cerca de 11,26kms a oes-noroeste de Nazaré. Ibsã parece ter fortalecido seus laços políticos através da prática de casar seus filhos fora de Belém. </p>
<p class="calibre2">12) O Juizado de Elom. 12:11, 12. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Depois dele veio Elom, o zebulonita, que julgou a Israel dez </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">anos. </b> Só o nome do juiz, seu lugar de nascimento e sepultamento e a duração do seu governo. As consoantes de <b class="calibre1">Aijalom</b> (v.12), a tradução vocalizada do lugar do sepultamento de Elom, são idênticas ao do nome do juiz. O lugar talvez fosse simplesmente chamado Elom. Sua localização. não é conhecida. </p>
<p class="calibre2">13) O Juizado de Abdom, 12:13-15. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Depois dele ... Abdom, filho de Hiel. </b> Abdom é chamado de piratonita, isto é, habitante de Piratom de Efraim, provavelmente Fer'ata, 9,65kms a sudoeste de Siquém. Ficou conhecido por sua família de quarenta filhos e trinta netos, que cavalgavam sobre setenta jumentos. </p>
<p class="calibre2">Conforme observamos em 10:4, isto era sinal de alta posição social. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. </b> Foi sepultado na <b class="calibre1">região montanhosa dos amalequitas</b>, uma expressão sugestiva da ocupação dos amalequitas (cons. 3:13; 5:14). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">14) Sansão e os Filisteus. 13:1 – 16:31. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Juízes 13 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13:1. Tendo os filhos de Israel tornado a fazer o que era mau </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">perante o Senhor. </b> A reiterante idolatria estabelece o cenário para o período de opressão dos filisteus que durou toda uma geração (quarenta anos). A carreira de Sansão pertence a este período. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Havia um homem de Zorá, da linhagem de Dã, chamado </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Manoá. </b> Zorá era uma cidade fronteiriça entre Dã e Judá, 27,35kms a oeste de Jerusalém. Manoá e sua esposa não tinham sido abençoados com um filho, o que era motivo de tristeza para eles. 3. Apareceu o Anjo do Senhor a esta mulher. A esposa de Manoá recebeu uma anunciação angélica. Nas Escrituras tais anunciações estão associadas com o nascimento de importantes personagens, notadamente, Isaque e João Batista. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1"> 5. Tu conceberás ... o menino será nazireu. </b> Precauções especiais teriam de ser tomadas em relação à dieta da mãe. Números 6:2-21 prescreve as leis para os nazireus, Na qualidade de dedicados a Deus, tinham de ser mantidos puros de possíveis contaminações. E ele começará a livrar do poder dos filisteus. Outros juízes trariam livramento completo. A criança prometida começaria a livrar. A ameaça dos filisteus continuou até o tempo de Davi. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. </b> (Sua) <b class="calibre1">aparência era semelhante à dum anjo de Deus, tremenda. </b> O mensageiro angélico inspirou temor e reverência, não terror. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Rogo-te que o homem de Deus ... venha outra vez. </b> Quando Manoá recebeu a notícia da comunicação feita a sua mulher, desejou maiores detalhes relativamente ao tratamento que teria de ser dado à criança que ia nascer. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Permite-nos deter-te, e te prepararemos um cabrito. </b> O anjo reapareceu à esposa de Manoá, que procurou seu marido, e ambos ouviram substancialmente a mesma orientação relativa ao cuidado com a criança. Manoá tentou deter o estranho a fim de lhe demonstrar a devida hospitalidade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Ainda que me detenhas, não comerei o teu pão. </b> Em 6:18-22, Gideão preparou comida para alguém, que ele mais tarde reconheceu como o Anjo do Senhor. A comida foi então transformada em uma oferta. Aqui o Anjo comunica a Manoá que ele não irá comer, e que holocaustos devem ser feitos ao Senhor. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Qual é teu nome ... ? </b> Manoá pediu o nome de seu estranho hóspede, a fim de que mais tarde pudesse prestar-lhe a devida honra. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Por que perguntas assim pelo meu nome, que é maravilhoso? </b> O Anjo declarou que o seu nome era inefável, além da capacidade humana de ouvir e compreender. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Tomou, pois, Manoá um cabrito e uma oferta de manja, e os </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">apresentou sobre uma rocha ao Senhor; e o Anjo do Senhor se houve </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">maravilhosamente. </b> Uma oferta queimada e uma oferta de manjares foram feitas ao Senhor. Manoá e sua esposa observaram que o anjo "se houve maravilhosamente". </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. Subindo para o céu a chama, que saiu do altar, o Anjo do </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Senhor subiu nela. </b> Conforme a fumaça do sacrifício subia na direção do céu, o Anjo subia com ela até que Manoá e sua esposa o perderam de vista. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Então Manoá ficou sabendo que era o Anjo do Senhor. </b> O Anjo do Senhor e não <i class="calibre3">um</i> anjo. Manoá talvez tivesse algumas dúvidas em relação ao misterioso visitante, mas a subida peculiar na chama do altar identificou-o positivamente. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. Certamente morreremos, porque vimos a Deus. </b> Cons. reação semelhante de Gideão (6:22). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. Se o senhor nos quisera matar, não aceitara de nossas mãos </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">o holocausto e a oferta de manjares. </b> A aceitação do sacrifício e o estranho aviso eram evidências de que Deus não tinha má disposição para com Manoá e sua esposa. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24. Depois deu a mulher à luz um filho, e lhe chamou Sansão. </b> As palavras do Anjo se realizaram. Nasceu um filho e o chamaram de Sansão, que significa sol. Exatamente do outro lado do vale ficava Bete-Semes, o santuário do deus-sol. Embora Manoá não fosse idólatra, talvez desse a seu filho um nome que era comum no seu tempo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">25. E o Espírito do Senhor passou a incitá-lo em Maané-Dã, entre </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Zorá e Estaol. Sansão veio a ser um líder dotado com o Espírito Santo. </b> O lugar de sua atividade era o Vale de Soreque. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Juízes 14 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14:1. Desceu Sansão a Timna. </b> <b class="calibre1">Timna</b> estava localizada a 4,8kms a sudoeste de Bete-Semes, na fronteira do território de Judá. Nessa ocasião parece que estava ocupada pelos filisteus, pois Sansão decidiu casar-se com uma moça filistéia que conheceu em Timna. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Tomai-ma, pois, por esposa. </b> Os casamentos eram negociados pelos pais (cons. Gn. 21:21). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. </b> Manoá perturbou-se ao ver que seu filho queria se casar com uma jovem filistéia, mas Sansão insistiu que queria casar-se com a moça que tinha escolhido: <b class="calibre1">Toma-me esta, porque só desta me agrado. </b> <b class="calibre1">4. Isto vinha do Senhor. </b> O historiador sagrado viu a exigência de Sansão à luz dos seus resultados. Os pais de Sansão não podiam prever que o desejo do seu filho de casar-se com uma mulher dos "incircuncisos filisteus" resultaria finalmente na destruição de muitos dos inimigos de Israel. As palavras, <b class="calibre1">pois procurava ocasião contra os filisteus, </b> podem se referir a Deus ou a Sansão. À vista da natureza teológica da declaração anterior, parece melhor aceitar que Deus, através do casamento de Sansão, estava procurando derrotar os filisteus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Eis que um leão novo, bramando, lhe saiu ao encontro. </b> Sansão estava a caminho de Timna, na companhia de seus pais, quando um filhote de leão já bem desenvolvido atacou-o. Com as mãos nuas Sansão rasgou o animal pelo meio. A fonte desta força física, de acordo com as Escrituras, era o Espírito do Senhor, que concedera forças ao jovem na emergência. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Apartando-se do caminho a ver o corpo do leão morto. </b> Em outra viagem ao longo do mesmo caminho, Sansão notou que havia um enxame de abelhas e um pouco de mel na carcaça do leão. Abelhas não se aproximariam de uma carcaça podre. Em um clima quente e seco, contudo, um corpo morto pode secar em um espaço de tempo muito curto. A carcaça do leão secou rapidamente, e quando Sansão passou a próxima vez pela estrada, ela continha um enxame de abanas com mel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Tomou o favo nas mãos. </b> Leia, antes, <i class="calibre3">raspou-o com as mãos</i>. Foi uma violação do código nazireu, o qual proibia contato com uma carcaça. Este pode ser o motivo porque Sansão não contou a seus pais onde tinha encontrado o mel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Fez Sansão ali um banquete. </b> Fez o banquete na casa de sua noiva. O pai de Sansão estava presente, mas os demais convidados eram filisteus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Dar-vos-ei um enigma a decifrar. </b> Enigmas eram uma espécie de divertimento. Mais tarde, a rainha de Sabá foi testar a sabedoria de Salomão com enigmas (I Reis 10:1). Neste caso, Sansão limitou o tempo para a solução do enigma à semana das festividades do casamento. </p>
<p class="calibre2">Apostou trinta vestes de linho ( <i class="calibre3">sadin</i>) e trinta vestes festivais ( <i class="calibre3">halipa</i>), uma para cada companheiro, se os homens resolvessem o enigma. Se não conseguissem desvendá-lo, eles lhe dariam o mesmo. O <i class="calibre3">sadin</i> era uma roupa feita de linho fino, de formato retangular, que era usado com roupa de baixo junto ao corpo ou como capa por cima da roupa. O <i class="calibre3">halipa</i> era uma roupa usada em ocasiões festivas e não todos os dias. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Do comedor saiu comida, é do forte saiu doçura. </b> A RSV traduz assim: "Do comedor veio algo a comer; do forte veio algo doce". </p>
<p class="calibre2">Sem a "dica" do leão e do enxame das abelhas, os convidados não resolveriam o enigma de Sansão. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Persuade a teu marido que nos declare o enigma. </b> Os filisteus apelaram para sua conterrânea, a esposa de Sansão, a que descobrisse a resposta. Deixaram claro que, em caso contrário, ela morreria queimada. </p>
<p class="calibre2">Em 15:6, tal queima é realizada. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Ela chorava diante dele os sete dias. </b> De acordo com o texto hebraico os filisteus tentaram resolver o enigma durante três dias (v. 14), apelaram para a esposa de Sansão no sétimo (v. 15), e ela "chorava diante dele os sete dias" (v. 17). A LXX e a versão siríaca colocam o apelo à esposa de Sansão no quarto dia. Rashi sugere que os <b class="calibre1">sete dias</b> referiam-se realmente aos dias restantes da semana. <b class="calibre1">Ao sétimo dá lhe </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">declarou. </b> A insistência e as lágrimas amoleceram Sansão e ele contou a sua esposa a solução do enigma. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Se vós não lavrásseis com a minha novilha, nunca teríeis </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">descoberto o meu enigma. </b> O uso da expressão novilha era uma alusão desdenhosa à esposa que traíra o segredo do marido. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Desceu aos ascalonitas, matou deles trinta homens, despojou-os e as suas vestes festivais deu-as aos que declararam o enigma. </b> Sansão pagou seus "companheiros" com roupas tiradas de trinta homens que ele matou em Ascalom, a uma distância de 37kms, na costa do Mediterrâneo. Logo após, <b class="calibre1">ele subiu à casa de seu pai. </b> As festividades do casamento duravam sete dias, mas o casamento propriamente dito não se consumava até o sétimo dia. No dia em que devia ser consumado, os companheiros de Sansão apresentaram a solução do enigma, comprovando a cumplicidade de sua esposa. Sansão, então, retornou a sua casa sem consumar o casamento. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. Ao companheiro de honra de Sansão foi dada por mulher a </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">esposa deste. </b> A fuga de Sansão deixou a noiva sem um marido para que o casamento fosse consumado, o que a colocava em situação vergonhosa. O casamento, contudo, foi consumado com o companheiro ou "padrinho" de Sansão que tomou a noiva por esposa. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Juízes 15 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15:1. Sansão ... foi visitar a sua mulher. </b> Sansão, levando um cabrito como presente, visitou sua esposa quando sua raiva se abateu. O pai dela, no entanto, não permitiu que o jovem entrasse no quarto e o informou que a moça já fora dada ao seu padrinho. Ofereceu a Sansão a irmã mais moça de sua "esposa", dando a entender que esta era a mais bonita das duas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. E saiu, e tomou trezentos raposas. </b> Sentindo-se justificado na sua vingança contra os filisteus, Sansão apanhou trezentas raposas (ou chacais; os dois animais são freqüentemente confundidos), e amarrou-os de dois em dois pelos rabos e atou aos rabos tochas saturadas de óleo. </p>
<p class="calibre2">Então pôs fogo nas tochas e soltou as raposas nos campos cultivados dos filisteus. O resultado foi a destruição dos cereais e pomares de oliveiras dos filisteus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Então subiram os filisteus, e queimaram a fogo a ela e a seu </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">pai. </b> Os filisteus puseram a culpa do insulto sobre a esposa de Sansão e a família dela, e vingaram-se de acordo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Se assim proceder, não desistirei, enquanto não me vingar. </b> A destruição da família da esposa de Sansão não foi considerada por ele uma recompensa justa. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. E feriu-os com grande carnificina. </b> A expressão idiomática, <i class="calibre3">perna sobre coxa</i>, parece significar uma completa destruição. Nos selos cilíndricos da Babilônia, Gilgamesh usa esse mesmo expediente nas lutas. <b class="calibre1">Desceu, e habitou na fenda da rocha de Etã. </b> Provavelmente ficava perto da cidade de Etã em Judá, cerca de 3,2kms a sudoeste de Belém. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Então os filisteus subiram. </b> Da Planície Filistéia os filisteus subiram às montanhas da Judéia à procura de Sansão para puni-lo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Então três mil homens de Judá ... disseram a Sansão: Não </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">sabes tu que os filisteus dominam sobre nós? </b> Sansão era danita, e os homens da tribo de Judá não sentiam obrigação de protegê-lo. O fato de três mil homens irem à procura de Sansão é um tributo indireto à reputação de sua força. Judá reconhecia que os filisteus mantinham o país sob o seu domínio, e ressentiam-se das atitudes de Sansão, que era de rebeldia. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Descemos ... para te amarrar. </b> Os homens de Judá sentiam uma obrigação para com seus senhores filisteus de capturar Sansão e entregá-lo. Sansão não resistiu ao propósito deles de entregá-lo aos filisteus, mas fê-los jurar que pessoalmente não o atacariam. Se eles o atacassem, Sansão teria de se defender e ao fazê-lo teria de derramar sangue israelita. Embora Sansão não tivesse escrúpulos em matar filisteus, não queria matar seus compatriotas israelitas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. E amarraram-no com duas cordas novas. </b> Quando os homens de Judá prometeram que pessoalmente não o atacariam, Sansão permitiu que fosse amarrado. As cordas novas foram escolhidas pela sua força. </p>
<p class="calibre2">Não teria valido a pena amarrá-lo com cordas anteriormente usadas, que fossem velhas e frágeis. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Chegando ele a Lei, os filisteus lhe saíram ao encontro, </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">jubilando. </b> Lei estava ocupada pelos filisteus. Os homens de Judá levaram o seu prisioneiro para lá e os filisteus se regozijaram à vista do seu agressor que lhes era trazido em grilhões. Enquanto, os inimigos de Sansão gritavam triunfantes, o Espírito do Senhor de tal maneira se apossou dele que arrebentou as cordas que o prendiam. Para ele foram tão fáceis de quebrar como cera exposta ao fogo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Achou uma queixada de jumento, ainda fresca ... e tomou-a </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">e feriu com ela mil homens. </b> O momento do triunfo dos filisteus foi transformado em um desastre. Sansão agarrou a primeira arma que lhe apareceu à mão, a queixada de um jumento. Com ela atacou os seus inimigos e matou mil deles. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Com uma queixada de jumento um montão, outro montão. </b> O cântico de triunfo de Sansão está em forma de poesia. O dia da vitória dos filisteus fora transformado em vitória para o herói israelita. Uma vez que era sozinho em sua conquista, teve de compor e cantar ele mesmo o seu cântico de triunfo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Chamou-se aquele lugar Ramate-Leí</b>; isto é, <i class="calibre3">o outeiro da queixada</i>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. sentindo grande sede. </b> Depois do esforço de matar mil filisteus, Sansão ficou com sede; e sentiu que sua condição de fraqueza faria dele uma presa para os outros filisteus que procurariam vingar a morte dos seus conterrâneos. Em seu desespero clamou ao Senhor. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Então o Senhor fendeu a cavidade ... e dela saiu água. </b> O nome <i class="calibre3">maktesh</i>, traduzido para <b class="calibre1">cavidade</b>, dá a entender uma bacia redonda e profunda. Foi usada para um "pilão" (cons. Pv. 27:22). Nessa <b class="calibre1">cavidade</b> Deus fez brotar água para saciar a sede de Sansão. <b class="calibre1">Daí </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">chamar-se aquele lugar En-Hacoré. </b> <i class="calibre3">A Fonte do que Chama</i> foi o nome dado à fonte nas vizinhanças de Leí quando o livro dos Juízes foi escrito. </p>
<p class="calibre2"> <i class="calibre3">Qore’</i> "o que clama", é a palavra hebraica para perdiz. A fonte podia ser conhecida como "A fonte da Perdiz" e também "A Fonte do que Clama". </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. Julgou a Israel, nos dias dos filisteus, vinte anos. </b> Esta é a conclusão da história da vitória de Sansão sobre os filisteus em Leí. O fato torna a ser mencionado em 16:31. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Juízes 16 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16:1. Sansão foi a Gaza, e viu ali uma prostituta. </b> A força física de Sansão tinha por complemento sua fraqueza moral. Em Gaza, na terra dos filisteus, a 3,2kms do litoral mediterrâneo, Sansão ficou sob o controle de outra mulher má. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Foi dito aos gazitas. </b> Os homens de Gaza ficaram sabendo que o seu inimigo estava em algum lugar dentro da cidade. Não tentaram procurá-lo na cidade durante a noite, mas colocaram sentinelas, determinando matá-lo pela manhã. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Porém Sansão ... à meia-noite... se levantou, e pegou ambas </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">as folhas da porta da cidade ... e levou-as para crina até ao cume do </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">monte que olha para Hebrom. </b> Aqui novamente a ênfase foi dada á façanha física de Sansão. Ele foi capaz de levantar o portão da cidade, com seus umbrais e tranca, levando tudo para um local que ficava à distância de 64,36kms nas vizinhanças do Hebrom. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. </b> (Ele) <b class="calibre1">se afeiçoou a uma mulher do vale de Soreque, a qual se </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">chamava Dalila. </b> Este é o episódio final na vida do poderoso Sansão. </p>
<p class="calibre2">Novamente se apaixonou por uma mulher filistéia. Grande parte da vida de Sansão foi gasta no Vale de Soreque, conhecido agora como o Wadi </p>
</body></html>