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<body class="calibre">
<p class="calibre2">divinamente escolhido, capacitando-o a levar o povo em segurança até o outro lado (cons. 1:5, 17; 3; 7). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15-18. </b> Esta passagem dá um registro mais completo de 4:11. </p>
<p class="calibre2">Traduza 4:15 assim: <i class="calibre3">Pois o Senhor falara a Josué</i>... </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4) O Levantamento de um Monumento em Gilgal. 4:19 - 5:1. </b></p>
<p class="calibre2">O primeiro acampamento dos israelitas em Canaã, e o seu quartel general para a conquista da terra foi em Gilgal, três a quatro quilômetros a noroeste de Jericó, perto de Kirbet el-Mefjir. Como na praia oposta, aqui também as pedras foram amontoadas formando um monumento, cada uma delas sendo pequena demais para ser uma coluna individual ( <i class="calibre3">massebé</i>). O nome <b class="calibre1">Gilgal</b>, contudo, que significa "círculo", evidentemente já pertencia ao lugar, pois parece que Moisés já o conhecia (Dt. 11:30). Talvez para indicar o lugar do sepultamento de algum culto, como em Stonehenge ou Micenas, os cananitas tenham anteriormente instalado pedras esculpidas em um circulo perto de Gilgal (Jz. 3:19), de modo que os israelitas estabeleceram ali um monumento a Jeová para contrapor-se às práticas idólatras. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. No dia dez do primeiro mês. </b> Abib (Êx. 13;4) ou Nisã (Ne. 2:1), o nosso março-abril, 1407/6 A.C. Acamparam justo em tempo de selecionar o cordeiro pascal (Êx. 12: 3) para ser morto no décimo quarto dia (cons. Is. 5:10), a providência de Deus ajeitando exatamente que, quarenta anos após deixarem a terra da escravidão, eles pudessem entrar na terra prometida. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. Como o Senhor vosso Deus fez ao Mar Vermelho. </b> Estas são duas provas marcantes do poder e da misericórdia de Jeová na história da nação israelita, jamais esquecidas pelos salmistas e profetas (Sl. 66:6; 74:13, 15; 114:3, 5; Is. 50:2; Hc. 3:8). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24. Para que todos os povos da terra conheçam que a mão do </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Senhor é forte. </b> Este propósito foi realizado de maneira extraordinária tão logo os diversos povos que habitavam na terra de Canaã ouviram as noticias (5:1). </p>
<p class="calibre2">Provavelmente confiaram que o Jordão transbordante agisse como uma barreira intransponível, pelo menos temporariamente. Mas quando souberam que fora completamente esvaziado, sua moral sofreu um colapso completo diante de tão incontestável prova de que o Jeová dos invasores era um Deus real, vivo e poderoso. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Josué 5 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">E. Renovação da Observância da Circuncisão e da Páscoa. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1"> 5:2-12. </b></p>
<p class="calibre2">A circuncisão e a comemoração da Páscoa marcaram os estágios finais da preparação do povo escolhido por Deus para a Guerra Santa. </p>
<p class="calibre2">Estando os habitantes de Canaã tomados de terror, Josué pôde permitir que seus soldados ficassem imobilizados alguns dias por causa da circuncisão, o pré-requisito da festa da Páscoa (Êx. 12:44, 48). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Facas de pederneira, </b> literalmente, não de bronze; embora instrumentos cortantes de pedra não estivessem mais em uso. Mas o uso de facas de pederneira para a execução desse ritual parece ter sido uma exigência (cons. Êx. 4:25). A arte egípcia descreve a sobrevivência deste costume, sem dúvida por causa do conservatismo religioso. <b class="calibre1">Passa de </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">novo a circuncidar. </b> A ordem não era para os homens mais velhos, nascidos no Egito; antes, os homens de Israel, como um todo, deviam agora retornar ( <i class="calibre3">shub</i>) a sua anterior condição de circuncisão como um povo em relacionamento convencional com Jeová. De novo pode simplesmente enfatizar a palavra <i class="calibre3">shub</i>, "novamente" (Keil); ou pode indicar uma circuncisão geral em alguma ocasião anterior, como a da Páscoa de Nm. 9:5, uma vez que uma multidão mista acompanhava o povo (Jamieson em JFB). O povo não negligenciou propositadamente o ritual desde que partira do Sinai, mas ao que parece, Deus proibira a sua prática porque a nação estava sob juízo. O povo se rebelara contra Jeová repetidamente, praticara a idolatria e recusara-se a entrar na terra (Nm. 14:1-10) que lhes fora prometida na aliança abraâmica (Gn. 15:18; 17: 8); por liso ficou proibido de colocar sobre seus filhos o sinal da aliança abraâmica, a qual havia sido transgredida em espírito e realidade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. O opróbrio do Egito</b> não se refere aos vexames ou escárnios a que Israel ficou exposto diante dos egípcios, nem a miséria que os israelitas suportaram como escravos no Egito, mas à suspensão do acordo contido na aliança abraâmica da qual a circuncisão era um sinal. </p>
<p class="calibre2">A palavra <i class="calibre3">herpé</i>, "opróbrio", costuma se referir à condição de vergonha, desgraça (cons. Gn. 34:14 com referência à desgraça dos incircuncisos). </p>
<p class="calibre2">Ainda que libertos da terra do Egito e ligados a Deus pela aliança do Sinai, não obstante os israelitas anularam a aliança abraâmica (condicionada à fé em Jeová) e à aliança mosaica (condicionada à obediência a Jeová) pela saudade que sentiam da adoração idólatra do Egito (Êx. 32; Is. 24:14; cons. Ez. 20:5-9; 23:3,8; Atos 7:3942) e de seus prazeres (Êx. 16:3; Nm. 11:5, 18; 14:2- 10; 16:13). Reconhecendo sua apostasia, Moisés exortava os israelitas a se arrependerem diante de Jeová, empregando a figura da circuncisão (Dt. 10:16). Quando pela fé o povo de Israel penetrou em sua terra prometida e demonstrou sua prontidão em aceitar os termos da aliança divina submetendo-se à circuncisão, então a vergonha da sua idolatria e sua ansiedade libidinosa proveniente do Egito foi completamente removida. <b class="calibre1">Chamou a Gilgal. </b> Um novo significado de "revolvimento" foi acrescentado por Israel ao velho nome, que provavelmente significava "círculo" (veja observações sobre Js. 4:19 – 5:1). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Celebraram a páscoa. </b> Esta é apenas a terceira Páscoa registrada; a segunda (Nm. 9:5) foi comemorada no primeiro aniversário de sua instituição. Por muitos anos o povo não estivera em relacionamento convencional com Deus, e por isso não podia comemorar a Páscoa (veja Amós 5 ; 25, 26). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Fruto da terra. </b> Os frutos ou produtos da terra comidos na forma do pão asmo (Êx. 12:14-20), e espigas tostadas ou torradas de cevada (cons. Lv. 2:14; Rute 2:14), que também constituía alimento sem fermento e fácil de preparar. Uma vez que a cevada estava à disposição deles por causa da colheita que estava em progresso no oásis de Jericó, daquele dia em diante o dom do maná cessou completamente (Êx. 16:35). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">II. Conquista da Terra Prometida. 5:13 - 12:24. </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A. Aparecimento do Divino Comandante-em-chefe. 5:13 - 6:5 . </b></p>
<p class="calibre2">Tal como Jeová dissera a Josué que se preparasse para o primeiro grande acontecimento a travessia do Jordão, agora Ele lhe apareceu para renovar a sua confiança e instruí-lo para o segundo grande empreendimento – a tomada de Canaã. Reconhecendo a necessidade estratégica da tomada de Jericó para os israelitas (qualquer saída através do Jordão ficava impedida), Josué fora explorar a fortaleza ele mesmo, perplexo por causa de sua aparência inexpugnável (6:1). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Um homem que trazia na mão uma espada nua. </b> Não uma mera visão, mas uma verdadeira aparição do Filho de Deus pré-encarnado - uma teofania (cons. Gn. 18:33; 32:24-30; Êx. 3:2-6). O Anjo de Jeová aparecia como uma personalidade, mais de acordo com as circunstâncias em que o Seu povo se encontrava: para Moisés, o Salvador de Israel, sofrendo com os seus (Êx. 3; Is. 63:9); para Josué, como o Comandante de Israel, dirigindo seu exército com a espada desembainhada, pronto para justiçar Canaã. Conforme Wm. G. Blaikie comenta (Exp. B): "O Capitão dos exércitos do Senhor desembainhou a Sua espada para mostrar que o julgamento dessa gente ímpia não devia ser retardado". </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. </b> Pode-se traduzir a resposta do Homem assim: <i class="calibre3">Não, pois sou eu; na qualidade de General-do-Exército-de-Jeová cheguei agora</i>. Em cumprimento à promessa feita a Moisés (Êx. 33:14), Deus manifestou a Sua presença com Israel, não como simples aliado mas como Seu líder. </p>
<p class="calibre2">Essa guerra era <i class="calibre3">Sua</i>, pois a iniqüidade dos amorreus se completara (Gn. 15:16; Dt. 9:5; 18:12); e os israelitas eram apenas uma divisão do Seu grande exército, junto com os Seus anjos (Sl. 148:2) e forças da natureza (Js. 10:11-14; Jz. 5:20). Assim Josué imediatamente percebeu que era apenas servo do Capitão. A narrativa da conquista (Js. 6-11) torna claro que a estratégia militar de Josué era divinamente orientada. Havia três campanhas na conquista. Levados pelo Senhor contra a parte central da terra, Israel primeiro tomou Jericó e Ai, assegurando assim a passagem para a cadeia de montanhas central e colocando uma cunha entre as regiões norte e sul de Canaã. A segunda campanha no sul derrotou então a coligação dos amorreus, e a terceira, a confederação do norte. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. O lugar em que estás é santo. </b> Compare com Êx. 3:5. Este local da Canaã conspurcada estava santificado pela presença do santo Deus. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Josué 6 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6:1. Rigorosamente fechada. </b> O hebraico expressa o fato de que os defensores haviam fechado o portão, e Jericó estava incomunicável, sitiada pelos israelitas. Este versículo é um parêntesis introduzido para explicar a situação imediata de Jericó para o leitor, seguida das ordens divinas para Josué (6:2-5). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Entreguei na tua mão a Jericó. </b> Jeová, o Comandante de Josué, prometeu a destruição divina e sobrenatural de Jericó como o penhor da tomada de toda Canaã. Josué portanto já não precisava mais planejar como tomar Jericó. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Vós... rodeareis. </b> A execução desta ordem em absoluto silêncio, a não ser pelas trombetas (6:8), só poderia produzir o ridículo entre o inimigo, e assim seria uma disciplina de humilhação para os israelitas. O resplendor da fé da parte de Josué. dos sacerdotes e do povo luziu por uma semana no mais alto grau atingido em toda a história de Israel (cons. Hb. 11:30). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Sete trombetas de chifres de camelos. </b> Literalmente, <i class="calibre3">sete trombetas do jubileu</i>. O hebraico <i class="calibre3">yobel</i> ("chifre de carneiro"), de origem incerta, foi usado pela primeira vez em Êx. 19:13, antes mesmo das referências feitas ao ano do jubileu (Lv. 25:8-54; 27:17-24; Nm. 36:4); parece ter um significado religioso-cerimonial, anunciando a chegada de Jeová como Rei, quer para o Seu povo a fim de completar Sua aliança ou para proclamar remissão e liberdade, ou quer para os Seus inimigos a fim de jogá-los e destruí-los. A "trombeta de Deus" (I Ts. 4:16) terá este duplo propósito quando anunciar o segundo advento de Cristo. Sete sacerdotes com sete trombetas durante sete dias significavam que o julgamento seria completo. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">B. A Campanha Central. 6:6 – 8:29. </b></p>
<p class="calibre2">Primeiro Jericó no Vale do Jordão, depois Ai na cadeia central de montanhas. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1) Tomada de Jericó. 6:6-27. </b></p>
<p class="calibre2">As provas arqueológicas de Jericó (Tell es-Sultã) não são explícitas quanto a tomada desta fortaleza por Josué. A expedição da Srta. </p>
<p class="calibre2">Kathleen Kenyon (1952-1958) demonstrou que os muros paralelos da fortaleza (feitos de tijolos de barro e caídos para fora) que foram escavados por John Garstang (1930-1936) e datados do período final da Idade do Bronze (1500-1200 A.C.), pertenceram realmente a um período muito anterior aos dias de Josué. Em sepulturas ao oeste da cidade, contudo, Garstang descobriu 320 objetos do período final da Idade do Bronze, inclusive dois selos com escaravelhos de Amenhotep III (1410-1372 A-C.), como também cacos de vasos de barro desse mesmo período no canal e sobre a elevação, especialmente em fragmentos de rocha por baixo do "Edifício Central" isolado (o qual Garstang atribuiu a Eglom; veja Juízes 3: 12-30). Assim ele confirmou a ocupação do local nos dias de Josué. Garstang e Kenyon (que descobriu um pavimento com um forno e um pequeno vaso) concordavam essencialmente que a cidade anterior, habitada pelos hicsos, foi destruída e incendiada em cerca de 1560 A.C. Então o outeiro ficou vazio por cerca de 150 anos. </p>
<p class="calibre2">Uma vez que as formas de cerâmica típicas do século quinze estão ausentes, a reocupação deve ter acontecido em cerca de 1410. </p>
<p class="calibre2">Provavelmente no período final da Idade do Bronze os cananitas usaram novamente a fortaleza hicsa, sobre a qual construíram o seu próprio muro de tijolos de barro. O motivo porque não se encontrou mais cerâmica do período final da Idade do Bronze deve ser porque a cidade foi novamente ocupada tão pouco tempo antes de sua destruição em 1407. Além disso, deve-se levar em conta a totalidade da destruição (Js. </p>
<p class="calibre2">6:21, 24) e a exposição da maior palre deste estrato à erosão durante os cinco séculos seguintes, até que Hiel reconstruiu Jericó (I Reis 16:34). </p>
<p class="calibre2">Nesta porção vemos o triunfo da fé. Israel executou a obra de Deus à maneira dele, por mais tola que a sua marcha possa ter parecido (cons. l Co. 1: 25 ). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. </b> A arca da aliança do Senhor ia atrás deles. Mencionada nove vezes em 6:6-13, a arca certamente simbolizava para Israel que Jeová estava com eles e os conduzia nessa manobra estranha. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. </b> Naquele dia rodearam a cidade sete vezes. Pode-se facilmente contornar a elevação de 2,30kms em quinze ou vinte minutos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Condenada. </b> <i class="calibre3">Herem</i>, LXX <i class="calibre3">anátema</i>, traduzido em 6:21 para "destruíram totalmente". <i class="calibre3">Herem</i> era algo irrevogavelmente dedicado a Deus, por ser hostil à teocracia e por ter-se consagrado ou associado com outra divindade (Dt. 7:25, 26; 20:17, 18 ; Pedra Moabita, linha 17). Para evitar que fosse colocada em uso, o objeto (às vezes) ou à pessoa (sempre) era excomungada e destinada à destruição (Êx. 22: 20; Lv. 27:29; Dt. 13:15-17; I Sm. 15:3, 21) através de sentença divina pronunciada pelo devidamente designado líder de Deus. Certas propriedades (Lv. 27:21, 28 ) ou objetos capturados (Js. 6:19), contudo, podiam ser anatematizados e dedicados ao uso sagrado no santuário ou dos sacerdotes (Nm. 18:14; Ez. 44:29). Só no caso de Jericó, a cidade com tudo o que continha foi completamente dedicado a Jeová (nada pôde ser considerado como presa pelo povo; mas cons. Dt. 2:35; Js. 8:27; 11:14) como as primícias da terra, como um sinal de que receberiam dEle toda a Canaã. Assim a destruição não era devida ao desejo incontido de sangue. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. </b> Traduzir: <i class="calibre3">Mas vós, abstende-vos totalmente da porção dedicada, para que não cobiceis</i> (de acordo com a LXX e 7:21) <i class="calibre3">e não tomeis alguma coisa da porção dedicada, colocando o acampamento de Israel em condição de dedicação, provocando</i> (assim) <b class="calibre1">calamidade sobre vós. </b> <b class="calibre1">20. Ruíram as muralhas. </b> Literalmente, <i class="calibre3">o muro caiu no seu lugar</i>; isto é, desmoronou - com exceção da casa de Raabe. Quer Deus tenha empregado um terremoto, quer não, foi um milagre exato e perfeito. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22-25. </b> Josué agiu honrosamente conforme o acordo feito pelos dois espias com Raabe (2:12-21). Raabe e seus parentes tiveram de ser colocados fora do acampamento israelita para que, na qualidade de pagãos, pudessem ser purificados da contaminação de suas idolatrias e para que os homens pudessem ser circuncidados. O tempo determinado deveria ser de sete dias (Nm. 31:19). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">26. </b> A maldição foi uma proibição contra a reconstrução da fortaleza, não contra a habitação do local (cons. Is. 18:21; Jz. 3:13 e II Sm. 10:5). Cumpriu-se no reinado de Acabe, quando Hiel reconstruiu os muros à custa de seus dois filhos (I Reis 16:34). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Josué 7 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2) Derrota em Ai Por Causa do Pecado de Acã. 7:1-26. </b></p>
<p class="calibre2">Ai ficava cerca de duas milhas a leste de Betel, na berrada oriental da cadeia de montanhas central, perto de Bete-Áven (7:2). Escavações francesas (1933-1935) em et-Tell, o local geralmente identificado com Ai, revelaram um intervalo (cerca de 2000-1200 A-C-j em sua ocupação, indicando que et-Tell não estava ocupada quando Josué entrou em Canaã. Aparentemente a evidência de et-Tell favorece sua identificação como Bete-Áven, <i class="calibre3">casa da idolatria</i>, pois templos pagãos se encontravam no seu ponto mais alto no terceiro milênio; e no tempo de Saul existia ali uma pequena povoação, talvez desde o décimo quarto século, período em que viveu o escritor de Josué (cons, 18:12; 1Sm.13:5; 14:23). Mais tarde, Oséias aplicou o nome de Bete-Áven à vizinha Betel (Os. 4:15; 5:8 ; 10:5 ). Provavelmente et-Tell não deve ser identificada com Ai. As antigas ruínas de Ai podem muito bem jazer sob a atual povoação de Deir Dibwan logo a sudeste de et-Tell. Aiate (Is. 10:28) surgiu mais tarde, em Quirbete Haiã, menos de uma milha ao sul de Deir Dibwan e foi a Ai pós-exílica ou Aija (aramaico; Ed. 2:28; Ne. 7:32; 11:31). Seja qual for a sua exata localização, nos dias de Josué foi uma cidade fortificada, separada de Betel, com o seu próprio rei. Era lugar de estratégica importância dominando a rota principal de Gilgal à região de Betel. </p>
<p class="calibre2">Este capítulo revela como a fé de um grupo do povo de Deus pode ser solapada e estropiada pelos efeitos contaminantes de um compromisso secreto da parte de apenas um único membro. O pecado espreita à sombra da vitória da fé ; como fermento, logo contamina tudo. </p>
<p class="calibre2">Vemos também Josué como o guia espiritual que obteve a confissão do pecador com um misto de doçura e severidade (Js. 7:19, 20), para que a nação pudesse repudiar o pecado e fica livre do anátema que repousava sobre ela. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Prevaricaram... nas coisas condenadas. </b> Literalmente, <i class="calibre3">cometeram um abuso de confiança em relação à porção dedicada</i>, pois isto era um crime contra a lei da aliança. Um único transgressor contra o <i class="calibre3">herem</i> (maldição) de Jericó chamou a culpa e o castigo de tal traição sobre toda a nação. Este versículo antecipa a narrativa a fim de apresentar a razão do contratempo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Espiai. </b> Os espiões erraram na estimativa do tamanho da população de Ai (8:25; veja comentário sobre 2:23, 24). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Pedreiras</b> (Shebarim). <i class="calibre3">Lugares quebrados</i> (isto é, desfiladeiros) nos rochedos, associados à próxima garganta ao norte da outra famosa garganta que fica em Micmash (I Sm. 14: 4, 5). Trinta e seis soldados israelitas foram mortos quando foram ignominiosamente expulsos e tentaram em pânico alcançar o caminho que descia para a beira sul do wadi. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6-9. </b> Como um grande general, Josué ficou desanimado com tal desmoralização logo no começo da guerra. Momentaneamente esquecendo-se de sua própria autoridade (1:5), temeu que Deus tivesse abandonado Israel. Mais que tudo, temia o reavivamento da esperança entre os cananitas e a desonra para o caráter de Deus (cons. 4:24; Nm. 14:15,16; Dt. 9:28). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10-15. </b> Jeová respondeu que o revés devia-se não à Sua falta de fidelidade mas ao pecado de Israel (cons. Is. 59:1, 2). Ele revelou a realidade ou perversidade do pecado (Js. 7:10, 11), seu resultado ou derrota (7:12), e o seu remédio ou remoção (7:13, 14). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16-18. </b> O ofensor, Acã, foi identificado pelo ritual sagrado de se lançar sortes, talvez cacos de cerâmica marcados e colocados em um jarro (cons. I Sm. 10:20-24 ; 14:41, 42; Pv. 16:33). Este foi o método a ser usado na distribuição da terra entre as tribos (Nm. 26:55). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Dá glória. </b> Por meio desta solene invocação a que falasse a verdade diante de Deus, Josué ordenou a Acã que fizesse uma confissão completa (cons. Jo. 9:24). <b class="calibre1">Dá glória. </b> Literalmente; por meio de uma confissão Acã renderia louvor ao Jeová onisciente revelando o segredo e reconhecendo que o julgamento fora justo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Uma boa capa babilônica. </b> Literalmente, <i class="calibre3">um lindo manto de Sinar</i>, uma vestimenta do Norte da Síria (cons. Amarna Letter n.º 35, linha 49) provavelmente tecida com fios dourados, portanto dedicada ao tesouro de Deus. Duzentos ciclos de prata. Barras ou anéis de prata, pesando o equivalente. Uma barra de ouro. Um lingote de ouro, com cerca de 25, 4cms de comprimento, 2, 54cms de largura e 1, 27cms de espessura, igual à que Macalister desenterrou em Gezer. Uma barra semelhante foi mencionada na Carta de Amarna nº 29, linha 39. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24-26. </b> Acã, ao roubar objetos consagrados, colocou-se em estado de consagração, isto é, sob pena de destruição. Qualquer um que toque no <i class="calibre3">herem</i> torna-se <i class="calibre3">herem</i> e fica conseqüentemente dedicado à morte (cons. l Reis 20:42). Toda a casa de Acã, inclusive seus filhos, foram amaldiçoados com ele (cons. Dt. 13:12-17). Vivendo na mesma tenda, não podiam deixar de ser cúmplices. Pessoas infames costumavam ser sepultados sob uma pilha de pedras (Js. 8:29; lI Sm. 18:17). <b class="calibre1">O vale de </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Acor</b> ( <i class="calibre3">Perturbação</i>, Is. 7:25), na fronteira ao norte de Judá (15:7), é provavelmente o Wadi Qelt, 1,6 kms ao sul de Jericó. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Josué 8 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3) O Segundo Ataque e o Incêndio de Ai. 8:1-29. </b></p>
<p class="calibre2">Tão logo o crime de Israel foi julgado com a morte de Acã, o Senhor restaurou o Seu favor e a fé de Israel foi reabilitada. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1, 2. </b> Agora Deus já podia orientar Josué, pois ele agora estava pronto a ouvir o plano <i class="calibre3">dEle</i>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3-9. </b> Os homens da primeira emboscada foram enviados à noite para tomarem posição por trás de um outeiro no lado ocidental da cidade, prontos a entrarem na cidade para incendiá-la quando o grupo principal fizesse sair seus defensores. O número, trinta mil homem valentes (8:3) parece grande demais para uma emboscada que fosse realizada tão perto da cidade. R.E.D. Clark sugeriu que em determinadas passagens (por exemplo, I Cr. 12:23-27; II Cr. 13:3, 17; 17:14-19) a palavra hebraica <i class="calibre3">'elep</i>, traduzida para mil, tem o significado de "chefe", "oficial", um sinônimo de <b class="calibre1">homens valentes</b> ("The Large Numbers of the Old Testament", Victoria Institute paper for May, 1955). Assim, Josué teria escolhido trinta oficiais ou chefes de grupos, todos heróis valentes, para esta missão-comando. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10-17. </b> Permanecendo aquela noite em Gilgal, Josué convocou ( <i class="calibre3">wayyipqod</i>, "numerou") o exército cedo de manhã e avançou com os homens de 21 a 24kms para Ai (uma subida de 975ms). Fez a parte principal do exército se acampar em local visível do outro lado de um vale ao norte de Ai. Então enviou uma outra emboscada com cerca de 5.000 homens (aqui um destacamento completo, não especificados como "homens valentes") para impedir quaisquer reforços que pudessem ser enviados de Betel. (Js. 8:17 e 12:16b indicam que estes 5.000 estiveram ocupados matando betelitas. O potencial de luta de Betel foi assim neutralizado, tornando desnecessário que Israel invadisse a cidade a não ser muito mais tarde; Jz. 1:22-26) Josué passou a noite no vale, no posto mais avançado, para estar pronto pela manhã a fim de liderar o ataque. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Defronte das campinas. </b> Ficaria melhor, <i class="calibre3">ao lugar designado na direção do Arabá</i> (Vale do Jordão), onde os homens de Ai venceram com sucesso os israelitas anteriormente. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Estende a lança. </b> O instrumento de sinalização de Josué era na verdade a sua cimitarra ( <i class="calibre3">kidon</i>), a lâmina larga que melhor refletia o brilho do sol para os trinta homens escondidos da emboscada. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23, 29. </b> O rei de Ai, na qualidade de criminoso mais importante, ficou reservado para uma ignominiosa execução e sepultamento sob a supervisão direta do líder dos seus inimigos. Sobre a ordem divina de se suspender ou empalar o corpo de um criminoso - prática antiga muito difundida - veja Dt. 21:22, 23. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">C. Instituição da Aliança de Israel como a Lei da Terra. 8: 30-35. </b></p>
<p class="calibre2">Em lugar de festejar a vitória de Ai, Josué fez uma coisa que podia parecer militarmente tola - parou para empreender uma peregrinação ordenada por Deus (Dt. 11:26-30; 27:2-13). Deus os protegeria enquanto toda a nação adorasse no local tão sagrado para os patriarcas. Ou Josué levou o povo pelo norte, uns 32kms de Betel a Siquém, ao longo da rota aproximada da atual Jerusalém - Nablus, através das montanhas cobertas de florestas (cons. Js. 17:18) quase desertas de localidades antigas, com exceção de Siló, a qual Israel fundou mais tarde; ou, mais provavelmente, uma vez que mulheres e crianças acompanhavam o exército, ele tomou o caminho mais fácil de Gilgal pelo Vale do Jordão e pelo Wadi Far'a do lado oposto ao Jaboque. </p>
<p class="calibre2">Para chegar ao imenso anfiteatro natural formado pelas grandes curvas baixadas, vinda de cada lado das montanhas, uma de frente para a outra, os israelitas tinham de passar pela fortaleza de Siquém que guardava a entrada do vale, menos de 1, 6krns para o leste. Esta cidade deveria estar em mãos de amigos (veja 20:7; 24:1). Diversas das Cartas de Amarna declaram que em cerca de 1380 A.C., Lab'ayu, o príncipe de Siquém, estava coligado aos invasores ‘ <i class="calibre3">apiru</i>. Neste caso os hebreus israelitas podiam estar sendo cognominados de ‘ <i class="calibre3">apiru</i>. A razão de tal amizade entre siquemitas e israelitas pode ser o fato de residirem em Siquém alguns descendentes de Jacó que deixaram o Egito em pequenos números antes da opressão (por exemplo, I Cr. 7:24, onde uma fúria ou neta de Efraim retornou a Canaã para edificar Bete-Horon, gerações antes do período de Josué.) <b class="calibre1">30. No monte Ebal. </b> Ao pé deste ponto de referência no centro de Canaã. Ebal, a mais alta das duas montanhas (940ms de altitude), foi mencionada em vez de Gerizim (908ms de altitude). </p>
<p class="calibre2">Embora Moisés tivesse dado ordens antes (em Dt. 27:2.4, 8) sobre a inscrição da Lei em grandes pedras caiadas, e depois ordens sobre os sacrifícios em um altar de pedras não trabalhadas (Dt. 27:5-7; cons. Êx. 20:25), a cerimônia religiosa deveria logicamente começar com os sacrifícios (cons. Êx. 24:4.8), uma vez que a aliança estava sendo estabelecida pela <i class="calibre3">primeira</i> vez em <i class="calibre3">Canaã</i> <b class="calibre1">32. Em pedras. </b> Não as do altar mas grandes colunas, tais como as estelas de 2,13ms de altura do famoso Código de Hamurabi, com suas 3.654 linhas de texto. De acordo com Dt. 27: 2-4,8, estas pedras deviam ser caiadas para receberem a inscrição. Os egípcios costumavam caiar pedras antes de escrever ou pintar sobre elas com tinta preta. Diversas estelas, com cerca de 2, 44ms de altura e caiadas, foram encontradas em Biblos relacionadas com um templo datado de 200A.C. Só podemos especular sobre quanto da lei mosaica foi inscrito sobre as pedras caiadas, muito possivelmente os capítulos 5-26 de Deuteronômio. As inscrições da Rocha de Behistun são cerca de três vezes mais longas que o Deuteronômio. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">33-35. </b> Com os oficiais à volta da arca perto do altar, a meio caminho das montanhas e as tribos sobre as encostas, de acordo com Dt. 27:11-26, Josué proclamou a Lei à nação. Estava de acordo com o propósito divino para a conquista de Canaã que a Lei fosse consolidada no coração do pais a fim de que fosse dali em diante a lei da terra, e para que Israel pudesse renovar seus votos convencionais com Jeová, seu Deus. Veja Êx. 24:4, 7; II Reis 23:2; Ne. 8, 9 onde encontramos semelhantes leituras públicas da Lei. Veja comentários sobre Josué 24. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">D. A Campanha do Sul. 9:1 - 10:43. </b></p>
<p class="calibre2">Depois de voltar ao quartel-general dos israelitas em Gilgal no Vale do Jordão, Josué logo foi convocado para lutar contra as cidades-estados dos amorreus que controlavam o sul de Canaã. Embora os reis de 9:1,2 possam unanimemente terem planejado se unir, nunca chegaram a realizar o seu propósito de se juntarem para enfrentarem os israelitas invasores. A deserção dos gibeonitas pode explicar o colapso de um esforço unido, de modo que só cinco cidades no sul e uma grande confederação no norte lutaram contra Josué. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Josué 9 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">l) Tratado com a Tetrápolis Gibeonita. 9: 1-27. </b></p>
<p class="calibre2">A fé está em perigo quando o povo de Deus deixa de Lhe submeter todas as decisões (cons. 9:14). Hoje, os cristãos devem estar alertas aos estratagemas do nosso arqui-impostor (II Co. 2:11). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Gibeom. </b> Provavelmente a moderna el-Jib (9, 65krns a noroeste de Jerusalém, 10,46kms a sudoeste de Ai); esta grande cidade era a capital de uma república independente governada por anciãos e não por um rei (9:11; 10:2). Em 9:7 seus habitantes do chamados "heveus", aqui e em Gn. 34: 2, a LXX diz, "horreus", que podem ser identificados com os hurrianos. Eram um elemento étnico dominante no Oriente Próximo (cerca de 2300.1200), que se espalhou tão rapidamente em Canaã nos séculos décimo sexto e décimo quinto que um dos nomes egípcios para a Palestina era <i class="calibre3">Huru</i>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">a) A Fraude dos Gibeonitas (vs. 4 -15 ). </b></p>
<p class="calibre2">Astutamente fazendo-se passar por embaixadores de um país distante, do outro lado do Jordão (pois eles diziam-se saber o que tinha acontecido a Seom e Ogue, mas não mencionaram Jericó e Ai. Veja 9:10), um grupo de gibeonitas pregaram uma peça a Josué por meio de sacos velhos e odres remendados, sandálias gastas e roupas rotas, e pão seco e bolorento. Deus permitiu que os israelitas recebessem o tributo de povos a uma certa distância, mas ordenou-lhes que destruíssem completamente as cidades pertencentes aos povos de Canaã (Dt. 20:10-18). Convencidos quando provaram as parcas provisões dos gibeonitas (pois o próprio ato de comer, segundo o costume do antigo Oriente, estabelecia um relacionamento amistoso mais ou menos durável), os líderes da congregação fizeram um formal tratado convencional ( <i class="calibre3">berit</i>) com eles. "Os israelitas foram culpados de excessiva credulidade e negligência culposa, pois não indagaram a vontade de Deus mediante o Urim e o Tumim, antes de fazer a aliança" (Jamieson em JFB; cons. Nm. 27 : 21). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">b) Descoberta do Estratagema (vs. 162l ). </b></p>
<p class="calibre2">Três dias mais tarde, quando os israelitas de algum modo ficaram sabendo que seus novos vassalos moravam nas vizinhanças, eles planejaram de maneira normal o que fazer com os trapaceiros. Além de Gibeom, suas cidades eram <b class="calibre1">Quefira</b> (Tell Kefire, 7, 24kms a oeste-sudoeste de el-Jib, menos de 3,2kms ao norte de Abu Gosh), <b class="calibre1">Beerote</b> (provavelmente el-Bire, hoje uma cidade sobre a estrada Jerusalém-Nablus, 7,24kms a noroeste de el-Jib) e <b class="calibre1">Quiriate-Jearim</b> (Tell el-Azar, com cacos de cerâmica do período final da Idade do Bronze, imediatamente a oeste de Abu Gosh, uma cidade a 8,05 kms a sudoeste de el-Jib). Beerote ficava a apenas 4,83kms a oeste de Ai, à vista dos israelitas quando passaram por Betelf. Sendo a aliança ratificada no santo nome de Jeová, era sagrada; por isso os lideres não se atreveram a violar o juramento feito no acordo para não provocar a ira de Deus (cons. Ez. 17:12-19). Deus julgou Israel nos dias de Davi porque Saul desrespeitou este juramento (II Sm. 21:1-6). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22-27. </b> A razão para a decisão dos príncipes em 9:21 dá-se aqui detalhadamente: <b class="calibre1">Chamou-os Josué ... </b> <b class="calibre1">23. Dentre vós nunca deixará de haver escravos. </b> Vocês nunca deixarão de ser ou de fornecer escravos, trabalhando como cortadores de lenha e carregadores de água para o Tabernáculo (Dt. 29:11). Josué chamou não impropriamente esta estrutura de <b class="calibre1">a casa do meu Deus</b>; foi denominada "templo" ( <i class="calibre3">hekal</i>) no tempo de Eli (I Sm. 1:9). Na verdade, foi a maldição de Josué, não de Deus. Sendo destacados para o serviço perpétuo na casa de Deus, Ele os abençoou. Para proteção de Gibeão, o Senhor realizou um grande milagre (Jos. 10:10-14), e anos mais tarde o Tabernáculo foi armado ali (II Cr, 1: 3). Durante sessenta e sete anos ou mais, Deus deixou que a arca ficasse em Quiriate-Jearim (I Sm. 7:1, 2 ; II Sm. 6:23, 3). Tendo Josué feito (de <i class="calibre3">natan</i>, "dar") deles rachadores de lenha, etc. (Js. 9:27), foram mais tarde chamados de netinim (dados para o serviço do Templo; I Cr. 9:2; Ed. 2:43, 58; 8:20; e pela providência de Deus voltaram do Exílio junto com os sacerdotes e levitas. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Josué 10 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2) Destruição da Coligação dos Amorreus. 10:1-43. </b></p>
<p class="calibre2">O rei de Jerusalém, o mais próximo da tetrápolis gibeonita, assumiu a liderança na convocação fie aliados para punir os heveus pela sua traição e evitar que os israelitas tomassem suas cidades. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Adoni-Zedeque</b> é quase sinônimo de Melquisedeque (Gn. 14:18), ambos nomes bastante comuns ou títulos de reis jebuseus. Os jebuseus (Js. 15:63) eram uma mistura racial de amorreus, heteus (isto é, hatians não indo-europeus) e hurrianos, conforme Êx. 16:3 e o nome Araúna (palavra hurriana para "o rei") em II Sm. 24:18, 23 indicam. </p>
<p class="calibre2">Adoni-Zedeque devia ser um predecessor de Abdi-Eba, rei de Jerusalém nas Cartas de Amarna. Meredith Kline declarou lucidamente (em seus artigos sobre os Habiru em WTR, XIX, XX) que de modo geral os habiru (‘ <i class="calibre3">apiru</i>), soldados mercenários com seus carros, infiltrando-se da Síria em socorro dos reis cananitas que se rebelaram contra o Egito, não podiam ter sido identificados com os israelitas nem incluir (exceto possivelmente perto de Siquém) a massa dos israelitas vindos da Transjordânia para destruir os cananitas e formar uma nação. </p>
<p class="calibre2">De acordo com as Canas de Amarna, lá por 1375 A.C,, havia apenas quatro principais cidades-estados independentes ao sul da Palestina – Jerusalém, Shuwardata, Gezer e Laquis (as duas últimas hostis a Jerusalém). Jarmute e Eglom eram governadas por oficiais egípcios. Nos dias de Josué, contudo, contando Jericó. Ai, Betel, Gibeom e as cidades dos outros reis cananitas do sul, mencionados em Is. 12:9-16, havia cerca de vinte cidades-estados. Mas antes do período de Amaina, Israel já tinha tomado muitas destas cidades deixando as outras com suspeitas mútuas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Hebrom. </b> A cidade antiga evidentemente ficava sobre Jeber er-Rumeidi, exatamente a oeste da atual cidade, a 30kms ao sul de Jerusalém. <b class="calibre1">Jarmute. </b> Quirbete Yarmuque, 25kms a sudoeste de Jerusalém. <b class="calibre1">Laquis. </b> Tel ed-Duweir, 43kms a sudoeste de Jerusalém. </p>
<p class="calibre2">Eglom. Talvez Tell el-Hesi, mais de 11kms a oeste de Laquis. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">a) A Batalha de Um dia Extraordinário (vs. 6-21). </b></p>
<p class="calibre2">A importância histórica desta vitória tem sido comparado com a da Batalha de Maratona (Blaikie). Quando os gibeonitas pediram ajuda urgente, os israelitas sentiram-se obrigados por causa do acordo feito (veja comentário sobre 24:1) a virem em sua defesa. Incentivados pelo Senhor (10:8; cons. 1:5), Josué liderou uma marcha forçada à luz da lua desde Gilgal, talvez subindo pela estrada Jericó-Jerusalém, pelo menos uns 40krns, a fim de impedir a retirada para estes fortes amorreus mais próximos (Maunder, em ISBE). Conseguiu surpreender os amorreus que iam atacar ao nascer do dia e matá-los, perseguindo-os na direção noroeste via <b class="calibre1">Bete-Horom</b> até Shefelá. Os amoritas fugiram para o sudoeste ao longo dos vales que separam os contrafortes do maciço central, para <b class="calibre1">Aseca</b> (Tell ez-Zakariyeh, que guarda o Vale de Elá, cerca de 5 Kms a oeste de Jarmute) e <b class="calibre1">Maquedá</b> (possivelmente Quirbete el-Heishum, 3kms a noroeste de Jarmute), tentando em vão alcançar Jarmute (10:3), cerca de 32kms a pé desde Gibeom. </p>
<p class="calibre2">O Senhor aumentou o pânico (10:10) enviando uma chuva de pedras fatal sobre os amorreus, quando fugiam perfazendo os 3kms pelo declive abaixo, ao longo da cadeia de montanhas entre Bete-Horom Superior (alt. 616ms) e Bete-Horom Inferior (366ms). Os versículos 11-14 não descrevem um incidente subseqüente aos acontecimentos dos versículos 10,11; antes, são parte de um extrato (10:12-15) do Livro de Jashar introduzido para destacar as circunstâncias mais notáveis além da chuva de pedras enviada por Deus. Semelhantemente ao Livro das Guerras de Jeová (Nm. 21:14-18), o Livro de Jashar era uma coleção de hinos, entremeada de observações históricas explanatórias, louvando os heróis de Israel; os hinos deviam ter sido progressivamente acumulados (cons. II Sm. 1:18 ). </p>
<p class="calibre2">A interpretação costumeira do milagre descrito aqui é que Deus prolongou a luz do dia por quase um dá inteiro (v. 13) para permitir aos israelitas que terminassem de perseguir o inimigo, Contudo, se a luz do sol foi prolongada por dez, doze ou mais horas, de modo que todo o Oriente Próximo observasse o fenômeno – um milagre ainda mais espetacular que a travessia do Mar Vermelho e o Rio Jordão – então parece estranho que apenas uma outra referência ao acontecimento (Hc. </p>
<p class="calibre2">3:11) se encontre no V.T. Deus não exibe seus poderes milagrosos imprudentemente, pelo contrário, Ele solta Seu poder em medida suficiente apenas para atingir Seu alvo desejado, só à vista daqueles que assim poderiam aprender a reconhecê-Lo se assim quisessem. </p>
<p class="calibre2">O que Josué supunha necessário para suas tropas que perseguiam o inimigo, já cansadas de sua escalada noturna, era alívio do sol inclemente no céu de verão desprovido de nuvens. (Até o presente episódio a conquista de Canaã efetuou-se tão rapidamente, depois da Páscoa em Gilgal, que apenas alguns meses deveriam ter-se passado.) Uma interrupção da luz do sol em plena estação das secas teria sido um milagre suficiente. Deus atendeu muito além do que Josué poderia ter pedido ou pensado, enviando não apenas a sombra desejada para refrescar o Seu exército, mas também uma devastadora chuva de pedras para esmagar e retardar o Seu inimigo. Qualquer tempestade que surgisse na época da colheita pelo verão adentro era considerada juízo de Deus (veja I Sm. 12:17). </p>
<p class="calibre2">A verdadeira explicação deste milagre, contada em antigo estilo poético oriental, inclina-se a confirmar a idéia de que Josué estava ansiando por um alívio do sol. A palavra <i class="calibre3">dom</i>, traduzida para <b class="calibre1">detém-te</b> (v. 12b), significa basicamente "fique quieto, silencioso ou parado"; e então "descanse" da atividade costumeira, como em Jó 30: 27, 31: 34; Sl. 35:15; 37:7. Lm. 2:18. Robert Dick Wilson demonstrou que a raiz dm nos textos astronômicos cuneiformes da Babilônia significa "escurecer". </p>
<p class="calibre2">Assim diz-se que o sol está "em silêncio' quando não está brilhando, como no <i class="calibre3">Inferno</i> de Dante, linha 60; as "palavras" ou "a fala" do sol são o seu resplendor e calor universal (Sl. 19:2-6). Do mesmo modo o sinônimo ‘ <i class="calibre3">amad</i>, traduzido para <b class="calibre1">se deteve</b> (v.13a) e <b class="calibre1">parou</b> (v. 13b) freqüentemente tem o sentido de "cessar" (Gn. 30: 9; II Reis 4: 6; Jn. </p>
<p class="calibre2">1:15). Josué 10 12-14 poderia então ser traduzido assim: "Então Josué falou a Jeová, no dia em que Jeová entregou os amorreus aos filhos de Israel; e ele disse diante dos olhos de Israel, "Oh! sol, fique calado em Gibeom, e você lua, no Vale de Aijalom". </p>
<p class="calibre2">E o sol ficou calado e a lua parou (de brilhar), até que a nação se vingou dos seus inimigos - Não está escrito no Livro de Jashar? - Pois o sol parou (de brilhar) no meio do céu, e (isto é, embora) não se apressou a pôr-se o dia todo. E não houve um dia igual antes ou depois daquele, no qual Jeová atendeu à voz de um homem; pois Jeová estava lutando por Israel". </p>
<p class="calibre2">Evidentemente Josué fez o seu pedido quando o sol se levantava sobre Gibeom no oriente e a lua se punha no Vale de Aijalom (Wadi Selman, o qual emerge dentre as montanhas a 1,6kms ao sul do Bete-Horom Inferior) antes que alcançassem o Bete-Horom Superior. Portanto ele orou <i class="calibre3">antes</i> da chuva de pedras. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. </b> Se não omitirmos este versículo completamente, seguindo a LXX, ele pode ser considerado como a conclusão da narrativa resumida do Livro de Jashar. Pois de acordo com a parte principal da narrativa. </p>
<p class="calibre2">Josué acampou em Maquedá (10:21) e não retornou à Gilgal até terminar esta campanha (10:43). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">b) Os Cinco Reis Enforcados (vs. 22-27). </b></p>
<p class="calibre2">Provavelmente foi no dia seguinte ao árduo dia que Josué mandou arrastar os reis para fora da caverna na qual tinham se escondido (10:16-27). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24. Ponde o vosso pé sobre o pescoço. </b> O símbolo antigo de completa subjugação, constando freqüentemente dos monumentos dos reis do Egito e da Assíria, foi aqui representado pelos chefes militares de Josué (cons. I Reis 5:3; Sl. 8:6; 18:38-40; Is. 49:23). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">c) A Conquista da Palestina do Sul (vs. 28-43). </b></p>
<p class="calibre2">A esta altura o método usado por Josué na guerra, parece ter sido uma série de incursões relâmpago contra as cidades-chave dos cananitas, com o propósito de destruir a capacidade de luta dos habitantes e não necessariamente a captura e a ocupação das cidades ocupadas (10:19, 20). Quando o rei de Gezer e seus exércitos foram destruídos (10:33; 12:12), Josué não atacou esta cidade (16:10). O mesmo aconteceu com Betel (veja comentários sobre 8:10-17). No final da campanha ele retornou com todo o seu exercido a Gilgal (10:43), não deixando nenhuma guarnição militar e por isso Hebrom e Debir tiveram de ser recapturadas mais tarde (15:13-17). Por causa disso Yehezhel Kaufmann, da Universidade Hebraica, denominou as campanhas de Josué de "guerras de destruição e exterminação, não de ocupação por meio de imediata colonização" ( <i class="calibre3">Biblical Account of Conquest of Palestine</i>, pág. 86). </p>
<p class="calibre2">Considerando que Josué não gastou tempo suficiente em cidade alguma para empregar táticas de cerco (10:31-35) – embora Moisés tivesse instruído Israel relativamente aos cercos (Dt. 20:10-20) – parece provável que ele não tentasse assaltar os muros das cidades e certamente nem as cidadelas interiores. O poderoso exército de Tutmose III tomou finalmente Megido só após um cerco de sete meses. Não há mais registro de intervenções divina como em Jericó, cuja defesa Israel não poderia esperar destruir por meio de um ataque frontal. Por conseguinte, Josué deve ter se concentrado nas cidades dependentes vizinhas - todas as suas cidades (Jos. 10:37,39), e a seção residencial de cada cidade principal abaixo e fora das fortificações. Para ter uma oportunidade de matar o rei e seus defensores, Josué sem dúvida dependia de uma "tropa de choque" da parte deles, como em Ai; ou ele talvez esperasse que as perdas da batalha anterior e a moral abatida tornasse sua resistência insignificante. </p>
<p class="calibre2">Esta teoria sobre as táticas militares de Josué parece estar confirmada em 11:13. "Tão-somente não queimaram os israelitas as cidades que estavam sobre os outeiros ( <i class="calibre3">tel</i>), exceto a Hazor". Portanto a maior parte destas cidades poderiam ter sido rapidamente restabelecidas pelos cananitas, talvez até mesmo pelos sobreviventes das cidadelas de cada cidade; mais tarde, as tribos separadamente tiveram de subjugá-las uma a uma durante o período dos Juizes (cons. Jz. 1). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">31. Laquis. </b> A cidade do período final da Idade de Bronze existente sobre Tell ed-Duweir foi incendiada em cerca de 1230 A-C-, talvez pelo Faraó Merneptá, mas certamente não foi por Josué (cons. 11:13). O fim, contudo, do mais antigo dos três sucessivos santuários edificados em um antigo fosso fora da cidade pode constituir uma prova da incursão de Josué. Este "Templo I" pertencia ao século quinze. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">38. Debir. </b> Também chamada Quiriate-Sefer (15:15) e Quiriate-Sana (15.49). Kyle e Albright localizaram Debir em Tell Beit Mirsim, mias provas arqueológicas desse local irão se harmonizam com a colocação do Êxodo no século quinze. J. Simons sugere por sua vez Quirbete Terramé (8kms a sudoeste de Hebrom) com suas fontes em notáveis diferentes altitudes como sendo "as fontes superiores e as fontes inferiores" de 15:19 ( <i class="calibre3">The Geographical and Topographical Texts of the Old Testament, </i> pág. 282). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">40. </b> Leia-se: <i class="calibre3">Assim Josué feriu toda a tema, a cadeia de montanhas e o Neguebe e o Shefelá e as íngremes vertentes ... </i> O Neguebe é a região do deserto ao Sul da Palestina; o Shefelá é o contraforte entre o Maciço Central e a Planície Filistéia; as íngremes vertentes ( <i class="calibre3">ha'ashedot</i>) são aquelas que descem do Maciço Central para o Mar Morto. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">41. Gósen. </b> Uma cidade (15:15) nas montanhas ao extremo sul de Judá, que junto com Gibeom serviu para delinear a extensão sul-norte desta campanha. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Josué 11 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">E. A Campanha do Norte. 11:1-15. </b></p>
<p class="calibre2">A notícia das vitórias israelitas no sul alarmaram os reis cananitas do norte. Convocados por Jabim, rei de Hazor (veia 11:10b), juntaram suas forças e acamparam junto às águas de Merom. Enquanto rito Josué e os soldados marchavam sem impedimentos para o oeste solitário do Vale do Jordão, Bete-Seã (17:16) devia ter apenas uma guarnição nessa ocasião (Cartas de Amarna, n.º 289). Outras cidades, mais ao norte, aliadas de Jabim, ficaram sem defesa. Assim a aguda investida de Josué apanhou os confederados completamente desprevenidos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Jabim</b> ( <i class="calibre3">o inteligente</i>). Outro rei usando o mesmo nome dinástico ou titulo hereditário reinava sobre Hazor nos dias de Débora e Baraque (Juí. 4:2). É uma declaração temerária afirmar que as duas histórias são apenas variantes da narrativa do mesmo acontecimento. <b class="calibre1">Hazor</b> (Tell el-Quedá, cerca de 8kms a sudoeste do Lago Hulé) no período final da Idade de Bronze cobria mais de 69 hectares e tinha provavelmente 40.000 habitantes. Era a maior e a mais famosa cidade daquele tempo na Palestina. Sua última fase tem sido arqueologicamente datada do século treze A.C.; a destruição descoberta pelos escavadores deve ter sido àquela mencionada em Jz. 4:24. Uma vez que as ruínas revelam contínua ocupação cananita desde o século vinte até o treze, os cananitas devem tê-la reconstruído logo depois que Josué a incendiou (Jos. 11:11). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Madom. </b> Qarn Hattin ( <i class="calibre3">os chifres de Hattin</i>) nos altos a oeste de Tiberias. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Sinrom</b>. Ou Sin'on (conforme a LXX, Carta de Amarna n.º 255 e ostraca egípcia), 6,5kms a oeste de Nazaré. <b class="calibre1">Acasfe. </b> Tel Keisan na Planície de Acco. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. </b> Leia-se: "E aos reis, que estavam ao norte na região montanhosa (isto é, a Galiléia Superior), e no .Arabá ao sul de (ou, perto de) Quinerete (isto é, a Planície de Genesaré, Mc. 6:53), e no Shefelá (isto é, nas vertentes entre a Samaria e o Carmelo, incluindo Megido e Taanach; cons. Js. 11:16), e na região de Hills-of-Dor até o oeste (colinas costeiras baixas parecidas com dunas destacam-se entre o Dor e Athlit')" - Baly, págs. 24, 132. <b class="calibre1">Quinerete. </b> Tell el-'Oreimeh, tomada por Tutmose II, 3,2kms a sudoeste de Cafarnaum. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. E aos heveus ao pé de Hermom, na terra de Mispa. </b> Colônias hurrianas a veste do Monte Hermom no Vale do Líbano (a parte sul do Beqa' libanês, contendo o Rio Leontes; cons, 11:17; Jz. 3:3). <b class="calibre1">O vale de </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Mispa</b> (11:8) contém os principais afluentes do curso superior do Nahr el-Hasbani, uma fonte do Jordão. Mispa e Baal-Gade (11:17) ficavam lado a lado, cerca de vinte e três milhas a leste do Sidom, <b class="calibre1">5. As águas de Merom. </b> Não o Lago Huleh. A LXX dá <i class="calibre3">Marron</i>. </p>
<p class="calibre2">Muito provavelmente ficava sobre a pequena planície, junto a copiosa fonte, entre as modernas cidades de Meirôn e Safed, cerca de 9,65kms a sudoeste de Hazor; um wadi brota na fonte e corre 14,5kms para o sul na direção do Mar da Galiléia e Quinerete. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. </b> Com quanta graça Deus encorajou Josué a atacar o inimigo aparentemente invencível por meio do Seu poder no dia seguinte! Os israelitas teriam acampado na Planície de Genesaré naquela noite. Deus ordenou que estropiassem os cavalos e queimassem os carros dos cananitas, para que Israel não colocasse a sua confiança em superiores armas militares em vez de confiar nEle (cons. Dt, 17:16; Sl. 20:7; Is. 31:1). Além disso, empregar tal equipamento exigiria um exército profissional como a classe do <i class="calibre3">maryannu</i> entre os cananitas (cons. I Sm. 8:11, 12). Mais tarde, o culto às divindades assírias em Jerusalém envolveram rituais idólatras comi cavalos e carros (II Reis 23:11). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Grande Sidom. </b> A maior cidade continental de Sidom defronte das ilhotas com a cidade-ilha da Pequena Sidom (cons. Taylor Prism of Sennacherib). <b class="calibre1">Misrefote-Maim</b>, Khirbet el-Mushreifeh, exatamente ao sul do promontório conhecido como "a escada de Tiro", Assim os inimigos fugiram para o norte, para o oeste e para o nordeste (veja comentário sobre 11:3). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Feriram à espada. </b> Literalmente, <i class="calibre3">enterraram a espada até a boca</i>, isto é, até o punho, completamente. A pequena espada ( <i class="calibre3">hereb</i>), arma principal dos israelitas. tinha uma lâmina de bronze de 25 a 30cms de comprimento que saia de um punho geralmente na forma de um leão com a boca aberta (cons, Ap. 19:15). O punho do <i class="calibre3">hereb</i> de Eúde tinha duas bocas, com um comprimento total de 45,72cms (Jz. 3:16. Veja BASOR, n.º 122, págs. 31 e segs.), O exército de Josué também usava cimitarras (Js. 8:18; veja comentários), arcos e flechas (24:12), e sem dúvida fundas com pedrinhas redondas (Jz. 20:16), espadas ou lanças (Nm. 25:7, 8) e dardos (I Sm. 18:10, 11). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">F. Resumo da Conquista. 11:16-23. </b></p>
<p class="calibre2">"As batalhas de Bete-Horom e Merom foram decisivas, e a força dos cananitas para resistirem aos invasores foi arruinada. Toda resistência organizada foi destruída e <b class="calibre1">a terra repousou da guerra</b> (v. 23) no sentido de que não foram mais necessárias batalhas de campo" (Blair, NBC, pág. 232). Mas estas batalhas, mais as operações de guerrilhas levaram "muito tempo" (11:18), cerca de sete anos. de acordo com 14:7, 10. Coragem e perseverança. ambas foram essenciais na posse de toda a terra (cons, 13:1; 23:5-13), na tomada dos fortes isolados (cons. 15:63; 17:12, 16, 18; Jz. 1). Esta cansativa atividade tornou-se a responsabilidade muito negligenciada das tribos individuais. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. A região montanhosa de Israel. </b> A mais alta montanha de toda Canaã (portanto, em todo Israel) tem 1,208ms de altitude. É Jebel Jermaque, exatamente a oeste de Meirom. Este termo, portanto, não é necessariamente uma prova de Josué ter sido escrito durante a monarquia dividida. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Desde o monte Halaque, que sobe a Seir. </b> Jebel Halaque (a montanha calva), cujo maciço o Maalé-Acrabim ( <i class="calibre3">Subida dos Escorpiões</i>, "O Passo dos Escorpiões"; 15:3 ; Nm. 34:4) sobe zigue-zagueando desde o Wadi Fiqreh, 37kms a sudeste de Berseba, Seir, a terra natal dos idumeus antes da monarquia, ficava no Neguebe Central, a oeste do Arabá, entre Cades-Barnéia e o Passo dos Escorpiões (veja Js. 15:1, 21), Assim Israel tinha de ir para o sul partindo de Cades-Barnea e o Monte Hor até Eziom-Geber, a fim de circundar Seir, antes de marchar na direção norte subindo o Arabá até Moabe (Nm. 21:4; Dt. 2:1-4, 8). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. O endurecimento dos seus corações. </b> Uma expressão revelando a operação soberana de Deus na confirmação dos corações dos homens não arrependidos na sua obstinação antes de julgá-los (cons. Êx. 4:21; 7:13, 14; 9:12; 14:17; Is. 6:10; Jo. 12:40; II Ts. 2:10-12). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21,22. Os enaquins. </b> Josué quase exterminou esse povo, que era formado de descendentes de uma raça de gigantes ( <i class="calibre3">'ãnaqîm</i>, "os de pescoço comprido", isto é, altos), ou imigrantes de Anaku, uma terra na região do Egeu mencionada em uma tabuinha de caracteres cuneiformes de Assur. Possivelmente os enaquins são mencionados em um texto egípcio de maldições (ANET, pág. 328). Habitaram o sul de Canaã, especialmente o Hebrom (Dt. 2:10, 11, 20, 21; Is,14:11,15; 15:13,14). Só em Gaza, Gade e Asdode ficaram alguns, os ancestrais de Golias, e outros (II Sm. 21:16-22). Talvez fossem especialmente mencionados aqui porque foram os homens que aterrorizaram os espias de Israel há quarenta anos atrás (Nm. 13:22-33). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Josué 12 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">G. Apêndice: Catálogo dos Reis Derrotados. 12:1-24. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1) Aqueles a Leste do Jordão. 12:1- 6. </b></p>
<p class="calibre2">Os territórios de Siom e Ogue, conquistados sob a liderança de Moisés, estão aqui delineados. Veja Nm. 21; Dt. 2:24 – 3:17. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2) Aqueles a Oeste do Jordão. 12:7-24. </b></p>
<p class="calibre2">Os trinta e um reis conquistados por Josué em suas três campanhas, ou em subseqüentes batalhas isoladas, eram príncipes autônomos de cidades-estados com autoridade local apenas, As Cartas de Amarna escritas por tais governadores fantoches aos Faraós do Egito em cerca de 1400-1360 A,C. também revelam numerosas cidades-estados na Síria e Palestina. Não há nenhuma declaração que diga que Israel ocupou as cidades de todos esses reis. As divisões topográficas de 12:7, 8 são aquelas de 10:40 e 11:16, 17. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3) Reis ao Sul de Canaã. 12:9-16. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4) Reis ao Norte de Canaã. 12:17-24. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Tapua</b> (v. 17a) é mais provavelmente a cidade citada em 16: 8 e 17:7, 8, no local de Jiliuliê, 5,63kms a norte de Antipatris pelo Wadi Caná, do que o Tapua de 15:34, provavelmente Beit-Netif a leste de Azecá. <b class="calibre1">Hefer</b> (v. 17b ) pode ser et-Tayibê. cerca de 16,09kms a oeste de Samaria, sobre a Via Maris, a Estrada de Rodagem do Mediterrâneo tantas vezes usadas pelas expedições militares dos egípcios. A estrada corre ao longo da orla oriental da Planície do Sharom, que naquele tempo era cheio de pântanos e densamente arborizada. <b class="calibre1">Afeque</b> (v.18a; I Sm, 4:1; 29:1) é Ras el-‘Ain (Antipatris; veja Atos 23:31), 14,48kms a leste de Jope, nas nascentes do Rio Yarkon (Js. 19:46), tomada por Tutmose III e Amenhotep II. <b class="calibre1">Lasarom</b> (v. 18b). Na LXX 12:18 lemos: <i class="calibre3">O rei de Afeque do Sarom</i>; portanto só um rei foi mencionado aqui. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Sinrom-Merom</b> (v. 20a) de acordo com a LXX, representa dois reis – o rei de Sinrom (11:1) e o de Marom (11:5). Assim, com apenas um rei mencionado em 12:18 e três em 12:20, o numero de trinta e um reis continua em vigor. <i class="calibre3">O das nações em Gilgal</i> (v. 23b) está incompreensível na sua forma. Na LXX lemos, <i class="calibre3">O rei de Goim de Galil</i>. Esta é mais provavelmente uma referência a Harosete-dos-Gentios (<b class="calibre1">Goim</b>) de Jz. 4:2, uma cidade na região da Galiléia, provavelmente habitada por algum Povo dos Mares vindo da região do Mar Egeu. <b class="calibre1">Tirza</b> (v. 24) é mais provavelmente a primeira capital do Reino do Norte (I Reis 14:17; 15:21,33; 16:6-23), provavelmente localizada em Tell el-Far'ah, 9,65kms a nordeste de Siquém, Este rei atendeu à convocação de Jabim (Js. 11:1-3) ou então foi atacado na volta de Josué quando vinha de Hazor, ou foi morto subseqüentemente em uma batalha isolada. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">III. Divisão da Terra Prometida. 13:1 – 22:34. </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Esta grande porção de Josué apresenta com detalhes geográficos a distribuição da terra feita entre as tribos, com os limites das futuras possessões das tribos e geralmente com uma enumeração das cidades nelas contidas. Conforme Kaufmann argumentou, a distribuição da terra foi um ato de política nacional feita pelas tribos que conquistaram Canaã, começada enquanto os israelitas ainda se encontravam em seu acampamento base em Gilgal (op. cit., pág. 25). </p>
<p class="calibre2">É importante reconhecer que as tribos ainda não tinham colonizado suas porções quando estas listas foram esboçadas, Na verdade os danitas não se estabeleceram permanentemente em seu território designado; Efraim não conquistou nem colonizou Gezer (16:3, 10; 21:21); e os benjamitas jamais conquistaram ou desfrutaram da ocupação exclusiva de Jerusalém, embora esta cidade fosse destinada a Benjamim (18:28). </p>
<p class="calibre2">Além disso, o fato de Ofra e Ofni, cidades pertencentes a Benjamim (18:23, 24), ficarem a 4,8kms ou 6,4kms ao norte da fronteira de Efraim, aponta para um período precoce antes de qualquer problema tribal. </p>
<p class="calibre2">Assim as listas dos territórios tribais não podem ser listas de cidades e distritos dos reinos de Judá e Israel, quer do período de Josias (de acordo com Alt, Noth, Mowinckel) quer do período de Josafá (de acordo com Cross, Wright, considerando Isa. 15:21-62; JBL, LXXV, Sept., 1956, 202-226). Muitas das cidades e suas vilas relacionadas nestes capítulos não foram tomadas pelos israelitas durante séculos. E algumas das localidades relacionadas poderiam estar desabitadas e só colonizadas pelos israelitas muito tempo depois da distribuição da terra. </p>
<p class="calibre2">Rúben, Gade e a meia tribo de Manassés já tinham recebido seus territórios de Moisés na Transjordânia (Nm. 32:1-42; Is. 13:8-33). O retorno de seus soldados depois de ajudarem a conquistar Canaã foi descrito no capítulo 22. No cumprimento das bênçãos tribais pronunciadas por Jacó (Gên. 49) e Moisés (Dt. 33), a divisão principal da Terra Prometida foi entre as tribos de Judá e José; a distribuição divinamente orientada feita às outras tribos dependia desta divido básica. </p>
<p class="calibre2">A tribo de Judá recebeu o território ao sul de Canaã porque com Judá estava associado Calebe, que reclamou o Hebrom por herança (14:12-15). A tribo de Simeão mais tarde recebeu a sua parte com Judá porque "a parte dos filhos de Judá era grande demais para eles" (19:9). </p>
<p class="calibre2">Os descendentes de José – Efraim e a outra meia tribo de Manassés – recebeu o centro de Canaã (Samaria), evidentemente porque Siquém foi destinada a José por Jacó (Gn. 48:21, 22; Is. 24:32), Siló, onde estava localizado o Tabernáculo (18:1), ficava no território de Efraim, sendo escolhido este sítio estratégico na região montanhosa por causa de sua defensibilidade e sua localização central para todas as tribos. </p>
<p class="calibre2">Entre Judá e Efraim, mais tarde foi concedido um território a Benjamim (18:11-28) e, na direção do Mediterrâneo, para Dã (18:40-48), As tribos restantes – Zebulom, Issacar, Aser e Naftali – tiraram sortes ao mesmo tempo pelos territórios ao norte de Manassés nas regiões de Jezreel e Galiléia (19:10-39). Além das porções tribais, foram indicadas cidades de refúgio e as cidades dos levitas (20:1 – 21:42). O método de distribuição da terra para as sete últimas tribos foi o de lançar sortes diante do Senhor (18:6; veja comentário sobre 7:16-18). As seções, com suas fronteiras, sem dúvida foram predeterminadas a seguirem ao longo de linhas naturais de defesa segundo uma comissão especial, escolhida para delinear a terra restante (18:4-9). </p>
<p class="calibre2">A partilha da terra não foi tarefa fácil, mas complexa, que exigia orientação cuidadosa e considerável período de tempo. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Josué 13 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A. Deus Ordena que se Divida a Terra. 13:1-7. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Era Josué ... já idoso, entrado em dias. </b> Ficaria melhor, <i class="calibre3">Josué tinha envelhecido e estava entrado em anos</i>, pois considerando que aproximava-se de cento e dez anos de idade em 23:1 (veja 24:29), ele devia ter noventa ou cem anos nesta passagem. A partilha, como também a tomada da terra, fora incluída na tarefa de Josué (1:6). Portanto, sua idade avançada fornecia razão especial para que logo se entregasse ao desempenho desta obrigação – isto é, dividir a terra de Canaã entre as tribos de Israel, não apenas as partes já conquistadas mas também aquelas ainda a serem subjugadas (Jamieson em JFB). Josué teve de se conformar em ver a sua tarefa da conquista, para a qual o Senhor o comissionara, ainda por realizar, a fim de que Deus pudesse desenvolver a energia e a coragem de cada tribo em particular, Os povos e regiões ainda a serem conquistados estão discriminados (13:2-6). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2b-4a. </b> Traduzido e pontuado: <i class="calibre3">Todas as regiões dos filisteus e dos gesuritas (desde Sior, que está deste lado do Egito, na direção do norte até a fronteira do Ecrom, que se considera como dos cananitas; são cinco tiranos dos filisteus, o de Gaza, o de Asdode, o de Asquelom, o de Gade e o de Ecrom), e dos aveus ao sul- toda a terra dos cananitas e as cidades que pertencem aos sidônios</i>. Só aqui em Josué foram mencionados os filisteus; pois este povo de Creta ("Caftor", Amós 9:7) não invadiu a Palestina em grande número antes de 1200 A.C., de acordo com os registros egípcios. Em Js. 11:22 são os enaquins, não os filisteus, que habitavam as cidades de Gaza, Gade e Asdode que vieram a ser mais tarde dos filisteus. Os filisteus não estão relacionados em 12:8 entre os habitantes da terra. Ainda estavam confinados à região costeira do Neguebe (Êx. 13:17), perto de Sior (Wadi el-Arish), na mesma região onde os precursores dos filisteus foram encontrados no período patriarcal (Gn. 21:32; 26:1). Foram colocados em pé de igualdade com os gesuritas (I Sm. 27:8) e os avins (Dt. 2:23). Seus precursores podiam bem ter sido os mercadores minoanos (cretenses), que estavam estabelecendo colônias comerciais ao redor do Mar Mediterrâneo desde 2000 A.C. </p>
<p class="calibre2">Filístia foi mencionada como um precinto de Creta no Disco de Faistos, datado de cerca de 1450A.C. (JNES, XVIII, 1950, 224 -227). À luz das evidências precedentes, Js. 13:3 talvez seja uma antiga anotação amanuense para nos informar que o domínio dos cinco príncipes filisteus ( <i class="calibre3">seren</i>, Jz. 16:5; I Sm. 5:8) no tempo de Josué ainda pertencia aos cananitas. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">B. O Território das Tribos Transjordânicas. 13:8-33. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Com a outra. </b> A ordem divina a Josué termina em 13:7; este versículo diz literalmente, <b class="calibre1">Com a outra meia tribo</b> (de Manassés) <b class="calibre1">os </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">rubenitas e os gaditas já receberam sua herança. </b> </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Josué 14 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">C. Começando a divisão de Canaã. 14:1-15. </b></p>
<p class="calibre2">1) Introdução. 14: 1-5. A herança de cada tribo foi dada por meio de sortes, de acordo com Nm. 34;16-29, Na partilha, os levitas não foram considerados como uma das doze tribos, "puis o sacerdócio do Senhor é a sua parte" (Js. 18:7), sim, o próprio Deus (13: 33; Dt. 18:1, 2). </p>
<p class="calibre2">2) Calebe e Sua Prometida Herança. 14:6-15. Calebe, o grande e velho homem de Judá, o sincero líder da minoria dos doze espias (Nm. 13:30), veio humildemente a Josué em Gilgal para reclamar seu pedaço de terra prometido (Nm. 14:24, 30; Dt. 1:36). Observe que não havia rivalidade entre esses dois. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Calebe, filho de Jefoné o quenezeu. </b> Antes do Êxodo, o pai de Calebe, que não era israelita, casara-se com uma filha de Hur da clã de Quelubai (Calebe) na tribo de Judá (I Cr. 2:9, 18, 19, 50), Ela deu a Jefoné seu primeiro filho, que recebeu o nome da família dela, Calebe. </p>
<p class="calibre2">Este jovem herdou as prerrogativas de sua clã e finalmente veio a ser o chefe de sua tribo. Otniel (Js. 15:17), um parente de Calebe, é chamado de filho de Quenaz (I Cr. 4:13, 15), isto é, o quenezeu. Os quenezeus (Gn. 15:19) foram uma das tribos do Neguebe e do Monte Seir. </p>
<p class="calibre2">Aparentados com os queneus, talvez fossem capacitados artífices da região do Arabá, rica em cobre. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. </b> Calebe é um exemplo digno de nota de um crente piedoso. Por causa dele ter perseverado em seguir o Senhor, Deus o manteve fisicamente forte e corajoso até a idade de oitenta e cinco anos. Ele reclamou uma gloriosa herança – o Hebrom, perto da qual Abraão acampou e morreu – e estava ansioso para lutar e vencer os enaquins, para nós uma figura dos pecados íntimos e tentações externas. Na tomada do Hebrom ele prestou a toda a nação serviços valiosos; mais tarde de boa vontade entregou sua cidade aos levitas e foi morar nos subúrbios (21:12). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Josué 15 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">D. O Território da Tribo de Judá. 15:1-63. </b></p>
<p class="calibre2">1) A Fronteira de Judá. 15:1-12. A fronteira do sul ia desde a pouco profunda baia ( <i class="calibre3">lashon</i>, lit., "língua") ao sul do Mar Morto abaixo da península de el-Lisan, ao longo do Wadi Fiqreh, pelo sul da Subida dos Escorpiões (veja comentários sobre 11:17), ao longo do Wadi Murrah através do Deserto de Zim, pelo sul de Cades-Barnéia, fazendo uma curva para o noroeste através de diversos outros oásis até o Wadi el-Arish e o Mediterrâneo. </p>
<p class="calibre2">A fronteira do norte começava a leste na desembocadura do Jordão, dirigia-se para o noroeste através de dois sítios contendo poços (<b class="calibre1">Bete-Hogla</b> e <b class="calibre1">Bete-Arabá</b>) para os escarpas ocidentais do Vale do Jordão, no Wadi Qelt (<b class="calibre1">Vale de Acor</b>), onde estava a pedra da fronteira de Bohan. </p>
<p class="calibre2">Ela subia pela ribanceira setentrional do Wadi Qelt, voltando-se na direção de outro <b class="calibre1">Gilgal</b> (Gelilôt, 18:17), porto da Subida Sangrenta (não muito longe da atual Estalagem do Bom Samaritano, na estrada que vai de Jerusalém a Jericó) ao sul do Wadi Qelt ( <i class="calibre3">o rio</i>). Prosseguia até <b class="calibre1">En-Semes</b> (a Fonte dos Apóstolos, a leste de Betânia), depois passando pelo Monte da Ofensa até <b class="calibre1">Rogel</b> (o poço ao sul de Jebus-Zion, na juntura dos Vales de Quidrom e Hinom, I Reis 1:9). Logo ao sul de Jerusalém a fronteira subia o <b class="calibre1">Vale de Hinom</b> (aramaico, <i class="calibre3">Geena</i>) até o cume do monte (no atual posto ferroviário) separando-a do extremo norte do Vale de Refaim (<b class="calibre1">vale dos refains</b>, vale dos gigantes; veja II Sm. 5:18, 22). </p>
<p class="calibre2">Daí a fronteira voltava-se para a direção noroeste até a fonte das <b class="calibre1">águas </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">de Neftoa</b> (Js. 15:9; ‘Ain Lifta) e seguia o curso da moderna estrada Jerusalém-Jafa até <b class="calibre1">Quiriate-Jearim</b> (veja comentário sobre 9:16.21; cons. 15:60; 1 Cr. 13:6). A oeste dessa cidade a fronteira voltava-se para o sul através de Seir ( <i class="calibre3">Sores</i>, LXX 15; 59a; a moderna Saris), entrava no Vale de Soreque (Jz. 16:4, Wadi es-Surar) ao norte de <b class="calibre1">Quesalom</b> e descia até <b class="calibre1">Bete-Semes</b> (Ir-Semes, 19:41; Tell Rumeileh, provavelmente não habitada então, entre os Níveis IVa e IVb, uma vez que não foi mencionada no capítulo 10, nem em 15:33-36, nem nas Cartas de Amarna). Continuava passando por Timna (Tell el-Batashi, 8kms pelo Wadi es-Surar abaixo desde Bete-Semes) até o espinhaço do monte ao norte de <b class="calibre1">Ecrom</b> (Khirbet el-Muqanna) no declive ao sul do wadi quando sai de Sefelá. A fronteira faz uma curva no wadi passando por <b class="calibre1">Sicrom</b> (Tell el-Ful, 5,63kms a noroeste de Ecrom) na ribanceira ao norte, ao longo do <b class="calibre1">monte de Baalá</b> (19:44; Mugar, um declive íngreme a 3,2kms a nordeste de Sicrom), até Jabneel (Jamnia, Yavneh) e a desembocadura do wadi no mar (Y. Aharoni, "The Northern Boundary of Judah", PEQ,1958, págs. 27-31). </p>
<p class="calibre2">Este método de delimitação de fronteiras – prosseguindo na ordem dos marcos topográficos, de cidade à montanha, à cidade, a rio, etc. – é quase exatamente igual ao método usado neste mesmo período da história no acordo de definição de fronteiras feito por Supliuliuma, o rei heteu, com Niqmadu de Ugarit, governador de uma cidade-estado vassalo do litoral sitio (Claude Schaefer, <i class="calibre3">Le Falais Royal d'Ugarit</i>, IV, 10-18). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">2) A Possessão de Calebe e Otniel. 15:13-20. Este pequeno trecho de narrativa foi repetido em Jz. 1:10-15, 20. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Otniel. </b> Com referência a sua carreira subseqüente de juiz, veja Jz. 3:9-11. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Um presente. </b> <i class="calibre3">Berakâ</i>, um presente tangível. como em Gn. 33:11; I Sm, 25:27; II Reis 5:15. <b class="calibre1">Deste-me terra seca. </b> Aqui é melhor reter o significado original de <i class="calibre3">negeb</i> e traduzir, <i class="calibre3">pois me colocaste em terra seca</i>. Quiriate-Sefer fica na orla setentrional do Neguebe. <b class="calibre1">Fontes </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">da água. </b> Os <i class="calibre3">gullot</i> são mais provavelmente cisternas ou reservatórios formados por wadis represados. Ruínas de represas antigas ainda se encontram no Neguebe. </p>
<p class="calibre2">3) As Cidades de Judá. 15:21-63. As cidades estão relacionadas em doze distritos de acordo com sua localização dentro de quatro regiões geográficas. </p>
<p class="calibre2">a) Cidades do Neguebe (vs. 20-32). <b class="calibre1">Berseba</b> (v. 28) era a cidade principal do Neguebe antigamente, e continua sendo na atualidade. O outro nome, <b class="calibre1">Biziotiá</b>, provavelmente deveria ser traduzido, segundo a LXX, <i class="calibre3">e suas filhas</i> (isto é, vilas). Embora alguns nomes de lugares possam ser combinados (<b class="calibre1">Hazor-Itnã</b>, v. 23; <b class="calibre1">Hazor-Hadata</b> e <b class="calibre1">Quiriote-Hezrom</b>, v.25; <b class="calibre1">Aim-Rimom</b>, v.32), continua havendo, contudo, mais de vinte e nove. Ou o número <b class="calibre1">vinte e nove</b> é erro de copista, ou os nomes originalmente colocados à margem foram depois interpolados no texto. </p>
<p class="calibre2">Uma comparação entre Is. 15:21-32; 19:1-8; I Cr. 2 e 4 com a segunda metade da lista da campanha de Faraó Sisaque (II Cr. 12:2-12) descoberta em Carnaque, revela que poucos dos oitenta e cinco lugares relacionados por Sisaque no Neguebe e regiões adjacentes encontram-se nas massagens de Josué; enquanto que muitos aparecem como nomes próprios ou de clãs nas posteriores listas genealógicas de I Crôn. 2 e 4. </p>
<p class="calibre2">Portanto as listas das cidades de Josué pertencem a um período <i class="calibre3">anterior</i> àquele em que os descendentes de Judá e Simeão começaram a ocupar o <b class="calibre1">Neguebe</b>, dando seus nomes às novas colônias que existiam por ocasião da campanha de Sisaque (veja Benjamim Mazar, "The Campaign of Pharaoh Shishak to Palestine", Suplemento ao <i class="calibre3">Vetus Testamentum</i>, IV, 59-66). </p>
<p class="calibre2">b) Cidades no Sefelá (vs. 33-47). Quatro distritos estão incluídos na região dos contrafortes, embora no quarto (vs. 45.47) incluam-se cidades da planície litorânea apenas teoricamente sob o controle de Judá (11:22; 13:2, 3). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">36. Gedera e Gederotaim. </b> De acordo com a LXX, <i class="calibre3">Gedera e seus apriscos</i>, perfazendo quatorze cidades ao todo. </p>
<p class="calibre2">c) Cidades na Região Montanhosa (vs. 48-60). Seis distritos estão incluídos na região do Maciço Central; a quinta que aparece em uru versículo da LXX entre os versículos 59 e 60, foi omitida do texto massorético por um antigo copista. Entre as onze cidades relacionadas estão Tecoa, Belém e Etã (cons. II Cr. 11:6). </p>
<p class="calibre2">d) Cidades no Deserto (vs. 61, 62). Este é o inóspito Deserto da Judéia, descendo para o Mar Morto. Considerando que <b class="calibre1">Bete-Arabá</b> (15:6; 18:22) fica perto de Jericó, as três ou quatro cidades seguintes poderiam estar localizadas perto da desembocadura do Jordão ou ao longo da praia ocidental do Mar Morto ao norte de <b class="calibre1">Engedi</b>, e não no Buqei'ah, um vale elevado acima e a sudoeste de Qumran. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">63. </b> Nem Judá nem Benjamim conseguiram expulsar <b class="calibre1">os jebuseus</b> de sua cidade fortificada em Siom (veja Juí. 1:21), mas os homens de Judá capturaram e incendiaram a área não residencial desprovida de muros sobre a colina a sudoeste (Jz. 1:8) e habitaram ali com os jebuseus antes que Davi tomasse o forte (II Sm. 5:6, 7). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">E. Território das Tribos de José. 16:1 - 17:18. </b></p>
<p class="calibre2">Este foi sorteado como uma só parte e mais tarde dividido entre Efraim ao sul e a meia tribo de Manassés ao norte. O território de Efraim foi esboçado primeiro porque, embora a tribo fosse menor (Nm. 26:34, 37), Jacó garantiu o direito da primogenitura a Efraim (Gn. 48:9 -20). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Josué 16 </b></p>
<p class="calibre2">1) A Fronteira Meridional (de Efraim). 16:1-4. Do Jordão passando por Naarate (16:7) pelas fontes justamente ao norte de <b class="calibre1">Jericó</b> ('Ain Duq e 'Ain Nu'eimeh), e penetrando na região montanhosa ao sul de <b class="calibre1">Betel-Luz</b> (v. 2), a fronteira ia até os domínios de <b class="calibre1">Bete-Horom</b> Inferior (v. 3), e descendo pelo Vale de Aijalom, passava por Gezer, ao longo da extensão desse wadi até o Mediterrâneo, exatamente ao norte de Jopa. </p>
<p class="calibre2">Teoricamente pelo menos, Dã devia possuir as cidades à volta de Jope e do Rio Iarcom (19: 45, 46). </p>
<p class="calibre2">2) Território de Efraim. 16:5-10. Do Iarcom, a fronteira oriental seguia a praia ao norte de <b class="calibre1">Micmetá</b> (v. 6 LXX: <i class="calibre3">Ikasmom</i>; provavelmente Tel Arshuf, 10,45kms ao norte do Iarcom, onde havia um antigo ancoradouro). A fronteira setentrional que dava para o território de Manassés voltava-se para o sudeste a partir de Siquém (o ponto central; cons. Sarid como o ponto central de fronteira meridional com Zebulom, 19:11, 12) <b class="calibre1">até Taanate Siló</b> (9,65kms leste-sudeste de Siquém no Wadi Kerad - perto do vale ao sul do Wadi Far'a) e descendo pelo Wadi Kerad a leste de Janoa (16:7; Khirbet Janum, 11,26kms a sudeste de Siquém) até <b class="calibre1">Atarote</b>, mais ou menos perto do monte com a fortaleza hasmoneana de Alexandre (Qarn Sartabeh; veja comentários sobre 22:10-34), descortinando o Vale do Jordão. A fronteira setentrional ia na direção do oeste descendo o rio <b class="calibre1">Cana</b> desde suas nascentes perto de Siquém (veja comentários sobre 17:7-9) até Jiljuliyeh, a <b class="calibre1">Tapua</b> de 16:8; 17:7,8; 12:17. A partir dessa cidade a fronteira ia na direção noroeste ao longo de um antigo curso do Cana até Micmetá. (Veja Eva Danelius, "The Boundary of Ephraim and Manasseh in the Western Plain", PEQ,1957, 1958). A fortaleza de Gezer (cons. 10:33) foi finalmente tomada por um Faraó do Egito, que a deu a sua filha por dote quando esta se casou com Salomão (I Reis 9:16). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Josué 17 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3) Divisão de Clãs no Território de Manassés. 17:1-6. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. </b> Traduzir : <i class="calibre3">Havia</i> (também) <i class="calibre3">um quinhão</i> (em Canaã) <i class="calibre3">para a tribo de Manassés, pois era o primogênito de José</i>. (Portanto) <b class="calibre1">Maquir, o </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">primogênito de Manassés</b>, o pai (isto é, senhor, proprietário) de (a terra de) <b class="calibre1">Gileade, sendo um homem de guerra, recebeu Gileade e Basã</b>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2-6</b>. O fato das dez porções destinadas às clãs de Manassés em Canaã terem sido realmente estabelecidas, confirmou-se muitos séculos mais tarde pela ostraca de Samaria, datada de cerca de 770A.C. Esses registros de pagamento de impostos em espécie dos diversos distritos das clãs, descobertos no palácio de Jeroboão II, incluem o nome de <b class="calibre1">Abiezer</b> (como um distrito; cons. Jz. 6:34; 8:2), Heleque, Siquém, Semida, Noa e Hogla (veja Nm. 26:28-34; 27:1-11; 36:1-13). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4) A Posse de Manassés em Canaã. 17:7-13. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. </b> O litoral de Manassés estendia-se desde Sior-Libnate, a enseada que fazia limites com Aser, exatamente ao sul de Dor (19:26), até Micmetá (16:6). Este sítio fica diante de (ou, do lado oposto a) <b class="calibre1">Siquém</b> ( <i class="calibre3">‘al-penê Shekem</i>), isto é, olhando-se para o leste de Micmetá, através da Planície do Sarom pode-se ver o vale de Siquém entre as colinas arredondadas de Ebal e Gerizim (G.A. Smith, <i class="calibre3">The Historical Geography of the Holy Land</i>, pág. 1 19). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. A terra</b> ou os campos <b class="calibre1">de Tapua</b> ficavam ao norte das ribanceiras do Rio Cana em Manassés, embora a própria Tapua ficasse ao sul do rio em Efraim. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. As cidades ... pertenciam a Efraim. </b> Eva Danelius (op. cit., 1958, págs. 135-142) sugeriu que se traduzisse <i class="calibre3">‘arîm ha'elleh</i> como <i class="calibre3">‘arîm ha'ela</i> que seguindo a LXX (edição de Margolis) ficaria assim: "O ‘Arim (equivalente ao árabe <i class="calibre3">haram</i>, uma região isolada, santa) do terebinto pertence a Efraim entre as cidades de Manassés". Sobre o lugar sagrado com o seu carvalho ou terebinto perto de Siquém, veja 24:26 e o comentário sobre 24:25-28. Assim Siquém, a cidade de refúgio, era considerada como se estivesse no Monte Efraim (20:7). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. A região dos três outeiros</b>, isto é, o Monte Tabor, o Monte Moré e o Monte Carmelo ou Monte Gilboa (Baly, <i class="calibre3">The Geography of Bible</i>, págs. 173, 174), A fronteira setentrional com Aser e Issacar foi bem menos definida porque Manassés, a tribo mais forte, recebeu as fortalezas cananitas que resistiram. "Este fato deveria manifestamente despertar uma solidariedade entre as diversas tribos e evitar a desunião criando interesses comuns. Os interesses das tribos mais fortes seriam atendidos completando-se a conquista dos territórios destinados às mais fracas" (C.H. Waller, <i class="calibre3">A Bible Commentary for English Readers</i>, pág. </p>
<p class="calibre2">142). Escavações revelaram que a Megido cananita não se rendeu a Israel até a segunda metade do século doze A.C. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12,13. Porquanto os cananeus persistiam em habitar nessa terra. </b> Isto é, estavam determinados a permanecer naquela região, Manassés não pôde expulsá-los. Jamieson sugere que "indolência, amor ao conforto e talvez humanidade equívoca, brotando de um descaso ou esquecimento da ordem divina, um decréscimo do princípio da fé e do zelo no serviço de Deus, foram as causas do seu fracasso" (JFB, pág, 154). </p>
<p class="calibre2">5) As Tribos de José Exigem Mais Terras. 17:14-18. Josué teve diplomacia e firmeza ao lidar com seus companheiros de tribo. Não lhes concedeu porção adicional, mas estimulou-os a devastar as matas e a colonizar a região montanhosa. Que o Maciço Central já foi fortemente coberto de matas está comprovado pelas pinhas e sementes de terebinto e chifres de veados encontrados em muitas escavações e o dente de um porco-do-mato em Gezer, como também madeira de cipreste e pinho na fortaleza de Saul em Gibeá (Tell el-Full). Embora os cananeus ocupassem as melhores terras o <b class="calibre1">vale de Jezreel</b> (v. 16) – e possuíssem equipamento militar superior – carros equipados com projéteis afiados de ferro, sem dúvida obtidos nesse período dos heteus da Ásia Menor,– as montanhas de Efraim e Manassés estavam muito escassamente colonizadas por volta de 1400 A.C. Com exceção de Siquém e Tirza, são singularmente poucos os sítios com cidades fortificadas ou vilas cananitas do último período da Idade do Bronze, entre Betel e Ibleam. </p>
<p class="calibre2">De toda aquela região, Siquém, talvez seja a única cidade cujo nome se encontra nas Cartas de Amarna. Mesmo Dotã, tomada por Tutmose III em cerca de 1479 A.C., não foi mencionada em Josué, Juizes ou nas Cartas de Amarna. Portanto esta grande região provavelmente se encontrava despovoada em 1400 A.C. Um pouco mais tarde os locais habitados aumentaram rapidamente na região montanhosa, conforme os israelitas foram aprendendo o artifício de cavarem cisternas, revestindo-as com reboco à prova d'água para armazenar a água das chuvas (Albright, <i class="calibre3">Archaeology of Palestine</i>, pág, 113). Assim existe uma razão para a falta de cidades nas listas de Josué 16 e 17. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">F. Territórios das Sete Tribos Restantes. 18:1 - 19:51. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Josué 18 </b></p>
<p class="calibre2">1) O Tabernáculo Armado em Silo e as Sortes Lançadas Ali. 18:1-10. Para estabelecer um santuário comum, os israelitas escolheram o local de uma cidade abandonada do período médio da Idade do Bronze, em Efraim, por causa de sua localização central em relação a todas as tribos (Seilun, 16kms a noroeste de Betel, 17,70kms ao sul de Siquém). </p>
<p class="calibre2">O tabernáculo servia como o núcleo da organização anfictiônica de Israel, antes da nação desejar um reino. A cidade devia ter sido intitulada Silo por Josué, por causa do uso messiânico desse titulo em Gn. 49:10, uma vez que a arca, simbolizando a presença de Deus, devia permanecer ali. Enquanto, de um lado, a escolha de <b class="calibre1">Silo</b> e a conseqüente assembléia da nação ali tenha necessariamente interrompido o processo da distribuição das porções destinadas às últimas sete tribos, estas, por outro lado, foram indolentes em sair e conquistar o remanescente da terra de Canaã. Josué teve de convocar uma comissão de vinte e um homens para uma expedição de reconhecimento, a fim de delinear a terra em sete partes, 2) Território de Benjamim. 18:11-28. A mão de Deus está evidente no lançamento da sorte para Benjamim. Este pedaço de terra entre os judaítas e joseítas serviu para duas coisas: cumprimento de Dt. 33:12, ao colocar o local definitivo do templo no território de Benjamim, e garantiu um laço de união a Israel, fazendo de Benjamim o elo de ligação entre os dois grupos tribais mais poderosos e naturalmente rivais. </p>
<p class="calibre2">José e Benjamim eram filhos da mesma mãe, e as tribos de Raque( marcharam juntas desde o Sinai (Nm. 10:22-24); enquanto que foi Judá que se ofereceu como refém em lugar de Benjamim (Gn. 43:8, 9; 44:18-34). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Josué 19 </b></p>
<p class="calibre2">3) Território de Simeão. 19:1-9. Dando a Simeão as terras ao sul da herança de Judá, Deus começou a cumprir a maldição de Jacó com referência a Simeão (Gn. 49:7), Os simeonitas foram se parados de seus companheiros de marcha, Rúben e Gade (Nm. 10:18-20) que já tinham rejeitado Simeão, escolhendo, antes, estabelecer-se na Transjordânia ao lado dos manassitas. </p>
<p class="calibre2">4) Território de Zebulom. 19:10-16. Um distrito sem acesso ao mar na Galiléia Inferior incluindo a Nazaré no N.T. A sabedoria divina colocou Zebulom e Issacar, as tribos de Lia, ao norte das tribos de Raquel, a fim de cimentar a união de toda Israel, Judá, Issacar e Zebulom acamparam juntas no deserto (Nm. 2:3-7; 10:14-16). Esses laços persistiram durante séculos. Maria e José, por exemplo, ambos da tribo de Judá, habitavam no antigo território de Zebulom, Além disso, só os zebulonitas deram a uma cidade o nome de <b class="calibre1">Belém</b> (Js. 19:15) segundo uma que havia em Judá. </p>
<p class="calibre2">5) Território de Issacar. 19:17-23. O território que se estendia do Monte Tabor a oeste até o trechinho do mar ao sul do Mar da Galiléia, incluindo em sua área o Vale de Jezreel, 6) Território de Aser. 19:24-31. A região litorânea desde o Monte Carmelo ao norte, pelo menos teoricamente, até Tiro e Sidom. Inscrições de Seti I (cerca de 1310 A.C.) e de Ramessés II contém referências a um território de um povo aramado ‘ <i class="calibre3">asaru</i>, correspondente ao interior da Fenícia do sul, indicando assim que Aser já tinha começado a se estabelecer ali nos fins do século quatorze. </p>
<p class="calibre2">7) Território de Naftali. 19:32-39. A Galiléia Superior e Inferior Oriental, Y. Aharoni de Israel, que fez um levantamento topográfico arqueológico na Galiléia Superior, descobriu provas de numerosos pequenos povoados, todos juntos, que ele atribui aos israelitas e alguns dos quais ele diz terem começado no século quatorze ["Problems of the Israelite Conquest in the Light of Archaeological Discoveries", <i class="calibre3">The Holy Land, Antiquity and Survival</i>, II (1957), 146-149. Veja também no <i class="calibre3">Journal of Semitic Studies</i>, lV (July, 1959), 279, 280, B.S.J. Isserlin's review of Aharoni's report in Hebrew] . </p>
<p class="calibre2">8) Território de Dã. 19:40-48. Para fortalecer mais a união de Israel, Deus separou Dã de seu irmão Naftali, ambos filhos de Bila (Gn. 30:5 -8) e de seus companheiros no deserto, Naftali e Aser (Nm. 10:25-27), localizando Dã entre Benjamim e o Mediterrâneo. Por causa disso, quando parte do território de Dã foi perdido para os amorreus na Planície Filistéia (Jz. 1:34), alguns dos danitas apostataram e migraram para o norte, apossando-se de Lesem perto da região setentrional de Naftali (Jz,17; 18). Esta migração ocorreu necessariamente antes do surgimento das cidades-estados araméias no século doze (cons. II Sm. 10:6), provavelmente durante o Juizado de Otniel (Jz. 3:11; 18:28, 30), cerca de 1370-1330 A.C. </p>
<p class="calibre2">9) A Conclusão da Divisão da Terra. 19:49-51. Josué esteve pronto a esperar até o fim para receber a sua parte – <b class="calibre1">Timnate-Sera</b> (Khirbei Tibneh, 17,70kms a sudoeste de Siló, 27,35kms a sudoeste de Siquém) no montanhoso distrito de Efraim, sua tribo. </p>
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<p class="calibre2"><b class="calibre1">G. Herança de Levi. 20:1 - 21:42. </b></p>
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<p class="calibre2"><b class="calibre1">Josué 20 </b></p>
<p class="calibre2">1) Estabelecimento das Cidades de Refúgio. 20:1-9. Todas essas seis cidades eram cidades levíticas, provavelmente consideradas uma sagrada oblação ( <i class="calibre3">teruma</i>, Ez. 45:1) feita a Jeová para uso dos seus levitas, e portanto propriedade divina, onde os homicidas podiam ser colocados sob a proteção da graça divina (veja Nm. 35:9-34; Dt. 4:41-43; 19:1-13). As cidades de refúgio foram estabelecidas para proteção do antigo direito de vendetta (vingança de sangue) contra o homicida que tivesse morto uma pessoa acidentalmente, sem premeditação. Chegando ao mais próximo asilo, o homicida apresentava o seu caso no portão da cidade, o antigo tribunal (cons. Dt. 21:19; 22:15). Mais tarde era levado para enfrentar o julgamento diante da congregação da comunidade mais próxima à cena do crime. Se fosse inocentado, voltava à cidade de refúgio, ficando livre para voltar à sua casa quando morresse o sumo-sacerdote. Essa morte significava mudança de administração sacerdotal e agia como a nossa lei das limitações (veja comentários sobre 24:33). </p>
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<p class="calibre2"><b class="calibre1">Josué 21 </b></p>
<p class="calibre2">2) Estabelecimento das Cidades Prometidas aos Levitas. 21:1-42. O cumprimento de Nm. 35:2-8. Veja também I Cr. 6: 54 -81. Ainda que estas cidades com pastagens (<b class="calibre1">arredores</b>) fossem distribuídas em antecipação da completa subjugação da terra (<b class="calibre1">Gezer</b>, Is. 21:21, que só passou às mãos dos israelitas no reinado de Salomão; quarto a <b class="calibre1">Taanaque</b>, v. 25, e <b class="calibre1">Naalal</b>, v. 35, veja Jz. 1:27-30), contudo na sua maioria os levitas já tinham tomado posse de suas cidades no tempo de Davi (I Cr. 13: 2). Esta distribuição entre as nutras tribos contribuiu para o cumprimento da maldição de Jacó sobre Levi e também Simeão (Gn. 49:5,7b). Mas Deus invalidou-a no caso dos descendentes de Levi, preservando sua identidade por terem ficado ao lado de Moisés num momento crucial (Êx. 32:26) e por causa da atitude justa de Finéias em relação a Zinri (Nm. 25). Nem Silo nem outras cidades efraimitas foram dadas aos sacerdotes; todas as cidades sacerdotais foram estabelecidas em Judá e Benjamim para que ficassem, em última diálise, dentro do reino de Judá, do qual a capital seria Jerusalém, Sião, a cidade de Deus (Sl. 48). Assim vemos que Deus <b class="calibre1">pretendia</b> que a conquista fosse completada rapidamente e que Jerusalém fosse a sede do Seu santuário séculos antes de Davi (cons. Is. 9:27). Mas a repetida apostasia de Israel no período dos Juízes não permitiu que a perfeita vontade de Deus fosse executada. </p>
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<p class="calibre2"><b class="calibre1">H. Sumário da Conquista e Divisão. 21:43-45. </b></p>
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<p class="calibre2">Esta é a passagem-chave do livro, enfatizando o tema da fidelidade divina em manter Suas promessas a Josué (1:5-9; cons. Sl. 44:2, 3). Para harmonizar estas declarações gerais com o fracasso de Israel em subjugar Canaã, lembre-se da provisão divina para tomada gradual da terra (Êx. 23:29, 30; Dt. 7:22-24). </p>
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<p class="calibre2"><b class="calibre1">Josué 22 </b></p>
<p class="calibre2">I. Apêndice: Partida das Tribos Transjordânicas. 22:1-34. Um incidente relacionado com as duas tribos e meia subseqüente às campanhas e distribuições das heranças foi contado para demonstrar melhor o cuidado providencial de Deus em manter a harmonia dentro de Israel (cons. 22:31). Este capítulo reabre a questão se essas tribos estavam dentro da vontade de Deus em se estabelecerem a leste do Jordão. Muitos mestres têm acusado Rúben, Gade e a meia tribo de Manassés por terem escolhido sua herança na Transjordânia. Mas C.H. </p>
<p class="calibre2">Waller tem argumentado que este ponto de vista é historicamente incorreto: "Deus entregou a terra de Siom e Ogue a Israel; alguém tinha de herdá-la. Repito, a verdadeira fronteira da Palestina a leste não é o Jordão, mas a cadeia de montanhas de Gileade, que a separa do deserto que fica além. Na realidade as duas tribos e meia estavam na Palestina tanto quanto as demais ... " ( <i class="calibre3">op. cit. </i>, pág. 153). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1-9. </b> Josué despediu as tribos do leste com uma bênção. Reconheceu que tinham cumprido com sua obrigação para com Moisés e ele próprio (Nm. 32:20-33; Is. 1:16, 17). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. </b> Observe os seis verbos, todos princípios básicos de uma vida piedosa diante do Senhor. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10-34. </b> Retornando de Silo, as duas tribos e meia levantaram um altar na região ocidental do Vale do Jordão, talvez nas proximidades de Qarn Sartabeh (veja comentário sobre 16:5-10), com vistas para a passagem de Adão que leva pala o Vale de Jaboque. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Altar grande e vistoso. </b> Um grande altar para chamar a atenção. </p>
<p class="calibre2">Assim serviria bem como testemunho (22:27,28) para todas as gerações de que as tribos do leste tinham uma porção do Senhor e em Israel. Mas foi uma atitude desnecessária e presunçosa; o método divino de preservar a união era outro: todas as tribos deviam se reunir três vezes por ano à volta do altar de Silo (Êx. 23:17). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Um altar... da banda dos filhos de Israel. </b> <i class="calibre3">Um altar na fronteira da terra de Canaã na região achegada ao Jordão, do lado que pertence ao povo de Israel</i> (isto é, às nove tribos e meia). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. </b> Em lugar de imediatamente empreender uma guerra (22:12) com base em Lv. 17:8, 9; Dt. 12:4-14; 13:13-18, as tribos do oeste sábia e providencialmente enviaram uma delegação liderada por Finéias, o zeloso filho do sumo sacerdote, que já estancara um fluxo de apostasia quando Israel se voltara para Baal-Peor (Js. 22:17; Nm. 25). Ele restaurou as tribos do leste "com o espírito de brandura" ou gentileza, tão necessário aos obreiros cristãos (Gl. 6:1; Mt. 18:15). 16. Infidelidade. </p>
<p class="calibre2">Traição. Esta palavra também foi usada para com o pecado de Acã (22:20; cons. 7:1), o qual quase arruinou toda a nação. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. O poderoso, o Deus, o Senhor! </b> A combinação e a repetição dos três nomes divinos, <i class="calibre3">El, Elohim, Jeová</i> (cons. Sl. 50:1), forma um juramento solene e majestoso pronunciado pelos acusados quando negam sua culpa de rebeldia ou traição. <b class="calibre1">Hoje não nos preserveis. </b> Uma imprecação excitada, dirigida diretamente a Deus, no meio de sua afirmação. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">30. Deram-se por satisfeitos. </b> A ação das tribos do leste parecia perfeitamente honrosa aos representantes. Nenhuma condenação subjacente das tribos transjordânicas foi insinuada pelo autor inspirado. </p>
<p class="calibre2">Contudo, este afastamento do plano divino de um culto centralizado resultou mais tarde em apostasia, que se vê em sua recusa em ajudar Débora (Jz. 5:15b-17a). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">IV. Convocação Final para Fidelidade Convencional na Terra </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Prometida. 23:1 – 24:33. </b></p>
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<p class="calibre2"><b class="calibre1">Josué 23 </b></p>
<p class="calibre2">A. O Discurso de Despedida de Josué para os Líderes de Israel. </p>
<p class="calibre2">23:1-16. O livro de Josué começa com Deus mandando Josué assumir o comando; termina com Josué exortando a nação a completar a conquista da terra. De dez a vinte anos deviam ter passado desde a divisão dos territórios tribais, quando a idade de Josué começou a lhe pesar (veja observações sobre 13:1). Naqueles anos subseqüentes ele observou a crescente complacência de Israel e sua tendência a se comprometer com os pagãos, enquanto sua própria incapacidade o impedia de assumir a liderança pessoal na tomada matar dos centros de resistência cananeus. </p>
<p class="calibre2">Já que Deus não pretendia que ninguém o substituísse como comandante geral, teria falhado não treinando os líderes tribais na continuação da luta? Agora, sentindo a aproximação da morte, tinha de usar as forças que lhe restavam para despertar em Israel uma renovação de fidelidade para com Jeová e obediência à aliança. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1,2. </b> Traduza e pontue assim: <i class="calibre3">Passado muito tempo depois que... os senis inimigos em redor, e Josué estava velho e entrado em anos</i> (lit., <i class="calibre3">dias</i>), <i class="calibre3">que chamou Josué a todo o Israel, os seus anciãos... </i> Primeiro ele convocou os líderes da nação, provavelmente em Silo, onde estava o Tabernáculo (18:1), a fim de adverti-los mais veementemente dos perigos de se apostatar de Jeová. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3-5. </b> Primeiro, ele os encorajou a recordar o que Deus tinha feito por eles e também Suas promessas de desarraigar as nações pagãs. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6-11. </b> Depois, rogou (a forma imperativa ou jussiva de comando não foi usada) que fossem muito resolutos em seguir a Lei, como ele fora (1:7), para que não se misturassem nem se associassem com os cananeus idólatras que ainda não tinham sido expulsos. Insistiu com eles a que continuassem <i class="calibre3">a se apegar devotadamente</i> (23:8) a Jeová seu Deus, e a amá-Lo (cons. Êx. 20:6) - "pois o Senhor vosso Deus é o que luta por vós, conforme vos prometeu". Mas ao Senhor vosso Deus vos apegareis é a maneira usada no V-T- para se dizer "permanecei em Cristo" (cons. Js. 15:1-10). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12,13. </b> Terceiro, advertiu-os severamente das conseqüências do casamento com seus vizinhos (proibido em Êx. 34:12-16; Dt. 7:3), pois tal associação seduziria os israelitas e os levaria a praticar o culto à fertilidade, transformando-se em açoite para suas costas e amargura para os seus olhos (cons. Nm, 35:55). Do mesmo modo não devemos nos acomodar com qualquer pecaminoso hábito sedutor em nossas vidas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14-16. </b> Concluindo, resumiu seus pensamentos, enfatizando a maldição que sobreviria à transgressão da aliança, baseando suas ameaças em Lv, 26: 14 -33 ; Dt. 28 : 15-68 ; etc. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Josué 24 </b></p>
<p class="calibre2">B. Renovação do Compromisso Assumido com a Aliança em Siquém. 24:1-28. Como resultado direto de sua reunião com os lideres, Josué convocou toda a nação a Siquém para restabelecer novamente a aliança como fundamento do seu relacionamento com Jeová. Vinte anos ou mais se passaram – o período momentoso da subjugação e colonização de Canaã, e a inclusão de novos povos (os gibeonitas, por exemplo) na Comunidade Hebraica. Conforme Moisés fez depois da peregrinação no deserto (Dt. 30:15-20), agora Josué pediu às tribos solene e formalmente que declarassem novamente a fidelidade convencional ao seu Deus - não em Silo mas em Siquém, pois perto deste último havia um antigo santuário ou lugar sagrado dos hebreus (veja comentário sobre 24:26). Aqui Deus pela primeira vez prometeu dar Canaã a Abraão; aqui o patriarca levantou seu primeiro altar na terra (Gn. 12:6,7). Aqui também Jacó construiu um altar (Gn. 33:20) e exortou a sua casa a deixar os seus ídolos (Gn. 35 : 1-4 j. Perto deste lugar o próprio Josué dirigiu, em ocasião anterior, uma cerimônia de restabelecimento da aliança (Js. 8:30-35). </p>
<p class="calibre2">George E. Mendenhall lucidamente revelou a natureza da aliança e da renovação da aliança em Israel no tempo de Moisés e Josué ( <i class="calibre3">Law and Covenant in Israel and the Ancient Near East</i>, págs. 24 -44 ). Na forma, a aliança mosaica parece-se mais com os tratados de suserania através dos quais um grande monarca obrigava seus vassalos a servi-lo com fidelidade e obediência. Tais tratados encontram-se nas alianças internacionais do Império Heteu com seus estados vassalos, entre 1450-1200 A.C., mas não depois do final do segundo milênio A.C. Ambos, a aliança mosaica e os tratados de suserania, são essencialmente unilaterais. "As estipulações do tratado implicam em obrigatoriedade apenas da parte do vassalo e só o vassalo fazia um juramento de obediência" (Mendenhall, pág. 30). Enquanto o vassalo era obrigado a confiar na benevolência e ajuda protetora do monarca, este último mantinha "seu exclusivo direito de autodeterminação e soberania" ( <i class="calibre3">ibid</i>), não se obrigando a compromissos específicos. No caso da aliança mosaica, os israelitas e a multidão mista (cons. Nm. 11:4) estavam na posição dos povos vassalos, enquanto Jeová era o seu divino soberano. </p>
<p class="calibre2">Assim Deus empregou uma forma padrão de aliança conhecida na Ásia ocidental daquele tempo. </p>
<p class="calibre2">A aliança da qual Moisés era o mediador não foi em nenhum lugar proclamada como aliança eterna; por isso tinha de ser periodicamente renovada - pelo menos em cada geração. Semelhantemente, desde que os tratados heteus "não continham obrigatoriedade perpétua desde o principio, uma renovação da aliança tornava-se necessária de tempos em tempos" (ibid, págs. 40, 41), como quando o herdeiro tomava o poder após a morte do rei vassalo. Do mesmo modo havia necessidade de uma leitura pública periódica da aliança, tanto no Império Heteu como em Israel (veja observação sobre 8: 33-35). Exigia-se do vassalo que comparecesse diante do soberano uma vez por ano a fim de pagar o tributo (cons. 24:1b; Dt. 16:16). </p>
<p class="calibre2">A maior parte dos elementos encontrados nos textos dos tratados heteus podem ser averiguados nesta renovação da aliança em Siquém conforme se constata no esboço abaixo: </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1) Preâmbulo. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24:2a. Assim diz o Senhor Deus de Israel. </b> Esta declaração identifica o Autor da aliança no seu relacionamento com o povo vassalo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2) Prólogo Histórico. 24:2b-13. </b></p>
<p class="calibre2">Esta seção descreve detalhadamente o relacionamento anterior entre o soberano e os súditos. "Nos tratados de suserania dava-se grande ênfase aos feitos benevolentes que o rei heteu tinha realizado em beneficio do vassalo ... Não eram fórmulas enfaticamente estereotipadas ... mas antes descrições tão cuidadosas de acontecimentos reais, que constituem fonte importantíssima para o historiador" ( <i class="calibre3">ibid</i>, pág. 32). No prólogo histórico o monarca sempre fala, usando a forma de tratamento "Eu-vós", diretamente com o vassalo. Assim nesta seção não é Josué mas Jeová que está falando, esboçando Seu tratamento teocrático com Israel desde a chamada de Abraão até a Conquista. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2b. Dalém do Eufrates. </b> Literalmente, <i class="calibre3">Dalém do Rio</i>, o distrito ao norte e leste do Rio Eufrates, incluindo Harã (cons. II Sm. 10:16; I Reis 14:15 ; II Reis 17:6; Is. 7:20). Ur dos Caldeus poderia muito bem ter sido uma cidade nas montanhas da Armênia ao norte de Harã e não a cidade sumeriana perto do Golfo Pérsico (veja Cyrus Gordon, "Abraham and the Merchants of Ura", JNES, January, 1958). <b class="calibre1">Tera ... Abraão ... Naor. </b> Só dois dos três filhos de Terá foram mencionados, aqueles que foram os ancestrais de Israel – Naor como o avô de Rebeca e bisavô de Lia e Raquel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. </b> Considerando que esta cerimônia foi obviamente uma renovação da aliança original feita no Sinai, talvez a bem da brevidade. Mas aquela aliança foi definidamente mencionada no contexto direto (23:16). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Vespões. </b> Provavelmente uma expressão figurada do poder de Deus que derramou o pânico sobre Siom e Ogue (veja Êx. 23:27-30; Dt. 7:20), mais do que uma velada referência aos exércitos de Faraó (veja Garstang, <i class="calibre3">Joshua-Judges</i>, pág. 259), que nunca pilharam o sul de Gileade e Moabe. </p>
<p class="calibre2">3) As Estipulações. 24:14 -24. Como nos tratados de suserania dos heteus, a primeira proibição era de fazer alianças fora do Império Heteu, assim também "a primeira obrigação da aliança (de Jeová) era rejeitar todo relacionamento estrangeiro - isto é, com outros deuses, e por implicação, com outros grupos políticos" (Mendenhall, op. cit., pág. 38). </p>
<p class="calibre2">Esta obrigação primária foi exigida de Israel por Josué, conforme vemos em 24:14,15, 23; e o registro da aceitação desta obrigação convencional pelo povo, e não u texto completo da renovação convencional formal, foi inserido a bem da brevidade. Mais ainda, uma vez que foi uma renovação da aliança mosaica e não uma nova aliança, nenhuma outra estipulação precisou ser acrescentada. Provavelmente tais povos locais como os gibeonitas e os habitantes de Siquém (veja observações sobre 8:30.35) também se tornaram "vassalos" de Jeová rejeitando aos deuses dos amorreus (24:15; cons. I Reis 18:21). </p>
<p class="calibre2">4) O Depósito da Aliança. 24:25-28. Até mesmo entre os heteus o tratado era considerado sob a proteção da divindade e "era depositado como coisa sagrada no santuário do estado vassalo" (ibid, pág. 34). Do mesmo modo, <b class="calibre1">Josué escreveu estas palavras no livro da lei de Deus</b> (24:26; cons. I Sm. 10:25), que foi deportado perto da arca da aliança (Dt. 31:24-27). Ele também inscreveu os estatutos da renovação da aliança sobre uma grande pedra, a qual colocou sob o carvalho ou terebinto que pertencia ao lugar sagrado de Jeová perto de Siquém (veja observação sobre Js. 17:9). Esta árvore foi mencionada em Gn. 12:6 (lit. </p>
<p class="calibre2">o <i class="calibre3">terebinto</i> do mestre em vez de "a planície de Maré". cons. 35:4). No caso da cerimônia da aliança de Js. 8:30-35, a fórmula das maldições e bênçãos foi declarada, outro aspecto regular dos tratados heteus. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">C. Apêndice: A Morte de Josué e Subseqüente Conduta de Israel. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24:29-33. </b></p>
<p class="calibre2">Josué devia ser altamente estimado quando da sua morte, por causa de sua influência piedosa conforme está declarado em 24:31 – <b class="calibre1">Serviu, </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">pois, Israel ao Senhor todos os dias de Josué, e todos os dias dos </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">anciãos que ainda sobreviveram por muito tempo depois de Josué</b>, os quais ele exortou tão poderosamente, de acordo com o capítulo 23. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">32. </b> O Sepultamento dos restos mortais de José (cons. Gn. 50:25, 26; Êx. 13:19) deve ter sido feito muito tempo antes da morte de Josué, mas o autor inspirado "colocou a narrativa dele aqui, simbolizado no final do livro toda a mensagem contida nele – a fidelidade de Deus (Blair, em <i class="calibre3">The New Bible Commentary</i>, pág. 235). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">33. </b> A morte do sumo sacerdote <b class="calibre1">Eleazar</b>, filho e sucessor de Arão, ficou registrada junto com a morte de Josué, sucessor de Moisés, para indicar o término de uma era (cons. 20: 6 e comentários sobre 20:1-9). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">JUÍZES </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1"> </b> <a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1"> Introdução </b></a></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1"> Esboço </b></a></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1"> Capítulo 1 Capítulo 7</b></a><b class="calibre1"> <a href="index_split_000.html#0">Capítulo 13 Capítulo 19 </a></b></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1"> Capítulo 2 Capítulo 8</b></a><b class="calibre1"> <a href="index_split_000.html#0">Capítulo 14 Capítulo 20 </a></b></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1"> Capítulo 3 Capítulo 9</b></a><b class="calibre1"> <a href="index_split_000.html#0">Capítulo 15 Capítulo 21 </a></b></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1"> Capítulo 4 Capítulo 10</b></a><b class="calibre1"> <a href="index_split_000.html#0">Capítulo 16 </a></b></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1"> Capítulo 5 Capítulo 11</b></a><b class="calibre1"> <a href="index_split_000.html#0">Capítulo 17 </a></b></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1"> Capítulo 6 Capítulo 12</b></a><b class="calibre1"> <a href="index_split_000.html#0">Capítulo 18 </a></b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1"> </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">INTRODUÇÃO </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Título. </b> O livro de Juízes recebeu o seu nome dos líderes ( <i class="calibre3">shopetim</i>) que libertaram Israel de uma série de opressores estrangeiros durante o período compreendido entre a morte de Josué e o começo da monarquia. </p>
<p class="calibre2">O termo <i class="calibre3">shopet</i> tem uma conotação mais ampla do que o termo "juiz" pode transmitir. Na antiga Cartago e Ugarit era usado para descrever magistrados civis, ou chefes de estado. A literatura cananita da antiga Ugarit usa a expressão <b class="calibre1">shptn</b>, "nosso juiz", paralelamente relacionada com mlkn, "nosso rei". (Ba'al V, v, 32). O período bíblico dos <i class="calibre3">shopetim</i> deve ser, contudo, separada do período dos reis. Durante o período dos Juízes, existia um sentimento definidamente antimonárquico (cons. Jz. 9:8-15), embora pressões externas de invasores em perspectiva levassem o povo finalmente a pedir um rei (I Sm. 8). Os juizes eram homens dotados com o Espírito, chamados por Deus e capacitados por Ele a resolver crises especificas na história de Israel. O próprio Deus era considerado o Rei de Israel (I Sm. 8:7), embora o pecado do povo freqüentemente reduzisse este ideal a um estado de anarquia (Jz. 21: 25). </p>
<p class="calibre2">Os juizes exerciam autoridade sob orientação divina tanto em questões militares como em civis, tomando decisões legais quando chamados para fazê-lo (4:4,5). </p>
<p class="calibre2">Em Juízes 11:27 o Deus de Israel foi chamado de <i class="calibre3">hashshopet</i> "O Juiz". Os "julgamentos" ( <i class="calibre3">mishpatim</i>) de Deus formam uma parte dessa instrução que se conhece como a lei (tora) de Jeová (cons. Sl. 19:9; 119:7). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Data e Autoria. </b> Como outros livros históricos do Velho Testamento, o livro de Juizes é anônimo. Provas internas, contudo, ajudam-nos a determinar a data aproximada de sua composição. Dá-se a entender a destruição de Silo (18:31). As palavras. "Naqueles dias irão havia rei em Israel" (17:6), sugere unta data durante a monarquia. O fato dos jebusitas ainda serem mencionados estando em Jerusalém (1:21) implica em uma data antes da tornada de Jebus, durante o reinado de Davi. Semelhantemente a menção de Gezer (1:29 ) implica em uma data antes de Faraó dar esta cidade como presente de casamento a Salomão (I Reis 9:16). </p>
<p class="calibre2">Evidências internas dão a entender, assim, uma data durante os primeiros dias da monarquia (cerca de 1050-1000 A.C.), ou durante os dias de Saul ou logo no começo do reinado de Davi. O Talmude ( <i class="calibre3">Baba Bathra</i>, 14b) e a antiga tradição cristã concedem sua autoria a Samuel. </p>
<p class="calibre2">Embora as evidências não autorizem uma conclusão positiva em relação ao escritor do livro dos Juízes, elas indicam que o livro foi escrito por um contemporâneo de Samuel. O autor provavelmente fez uso de material escrito e oral, mas o livro, na forma que hoje temos, exibe uma unidade que argumenta contra qualquer esquema complexo de compilação. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Antecedentes Históricos. </b> A geração que entrou em Canaã durante a liderança de Josué tinha realizado muito por ;meio da ocupação dos sítios estratégicos e estabelecimento das tribos em suas porções específicas. A tarefa da conquista e ocupação, contudo, estava longe de se poder considerar terminada. Importantes fontes cananitas foram ignorados por Josué. e assim as tribos tiveram de lutar individualmente para ocuparem os territórios a que tinham direito (Js. 13:1-7). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">ESBOÇO </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">I. Introdução. 1:1 – 2:5. </p>
<p class="calibre2">A. Antecedentes políticos do período dos Juizes. 1:1-36. </p>
<p class="calibre2">B. Antecedentes religiosos do período dos Juízes. 2:1-5. </p>
<p class="calibre2">II. História dos Juízes. 2:6 – 16:31. </p>
<p class="calibre2">A. O fracasso de Israel em subjugar as nações inimigas. 2:6 – 3:6. </p>
<p class="calibre2">B. Os opressores e os libertadores de Israel. 3:7 – 16:31 . </p>
<p class="calibre2">1. A opressão de Cusã-Risataim e a libertação por meio de Otniel, 3: 8-11. </p>
<p class="calibre2">2. A opressão de Eglom e a libertação por meio de Eúde. 3:12-30. </p>
<p class="calibre2">3. Sangar liberta Israel dos filisteus. 3:31. </p>
<p class="calibre2">4. A opressão de Jabim e Sísera e a libertação por meio de Débora e Baraque. 4:1 - 5:31. </p>
<p class="calibre2">5. A opressão dos midianitas e a libertação por meio de Gideão. 6:1 – 8:35. </p>
<p class="calibre2">6. A usurpação de Abimeleque. 9:1-57. </p>
<p class="calibre2">7. Tola julga Israel. 10:1, 2. </p>
<p class="calibre2">8. O juizado de Jair. 10:3-5. </p>
<p class="calibre2">9. A opressão dos amorreus e a libertação por meio de Jefté. 10:6 – 11:40. </p>
<p class="calibre2">10. Guerra entre os gileaditas e efraimitas. 12:1-7. </p>
<p class="calibre2">11. O juizado de Ibsã. 12:8-10. </p>
<p class="calibre2">12. O juizado de Elom. 12: 11, 12, 13. O juizado de Abdom. 12:13-15. </p>
<p class="calibre2">14. Sansão e os filisteus. 13:1 – 16:31. </p>
<p class="calibre2">III. Condições de anarquia durante o período dos juízes. </p>
<p class="calibre2">(17:1 - 21:25) A. A idolatria de Mica e a migração danita. 17:1 – 18:31. </p>
<p class="calibre2">B. O crime em Gibeá e a guerra contra Benjamim. 19:1 – 21:25. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">COMENTÁRIO </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">I. Introdução. 1:1 - 2 5, </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Juízes 1 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A. Antecedentes Políticos do Período dos Juizes. 1:1-36. </b></p>
<p class="calibre2">Durante o período da vida de Josué, Canaã foi ocupada e dividida entre as tribos de Israel. Contudo, fortes grupos de resistência permaneceram. A presença de povos inimigos no meio do território de Israel e a força da oposição vinda de fora produziu a situação política descrita no livro de Juízes. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Depois da morte de Josué. </b> Cons. Js. 1:1. Assim como a morte de Moisés marcou o fim da peregrinação de Israel no deserto, a morte de Josué marcou o final da primeira fase da conquista de Canaã. <b class="calibre1">Quem ... subirá? </b> Dentro das porções distribuídas pur Josué havia ainda muito território por conquistar. As tribos deviam ocupar os territórios que lhes tinham sido concedidos. <b class="calibre1">Os cananeus. </b> O termo é às vezes usado em relação a todos os habitantes de Canaã sem considerar sua origem. A região ocupada pelos cananeus nessa ocasião está delineada em Jz. 1:9. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. </b> Judá recebera o território a oeste do Mar Morto e ao sul de Jerusalém (Jebus), região conhecida por Judéia no período neotestamentário (Jos. 15:1-63). <b class="calibre1">Eis que nas suas mãos lhe entreguei a </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">terra. </b> O propósito divino está declarado como fato realizado. A certeza de sucesso foi declarada como induzimento à atividade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Disse, pois, Judá a Simeão, seu irmão. </b> Jacó declarara que as tribos de Simeão e Levi seriam dispersas entre Israel (Gn. 49:5-7). Josué não designou um território específico a Simeão, mas permitiu que os simeonitas se estabelecessem na porção designada a Judá (Js. 19:9). </p>
<p class="calibre2">Assim Simeão foi virtualmente incorporado na tribo de Judá. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Fereseus. </b> Pensa-se que tenham sido um povo aborígine de raça diferente dos cananeus. Tinham se estabelecido em Canaã antes que Abraão chegasse (Gn. 13:7). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Adoni-Bezeque</b> significa "senhor de Bezeque". Ele subjugara setenta reis fantoches e lhes cortara os polegares e os artelhos (1:7). </p>
<p class="calibre2">Mutilação física desqualificava uma pessoa de ocupar cargo religioso ou civil ( Lv. 11:16-24; compare com I Sm. 9:2; 16:12). Adoni-Bezeque foi do mesmo modo mutilado por seus capturadores israelitas (Jz. 1:6). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Pelejaram contra Jerusalém. </b> Embora temporariamente tomada, Jerusalém não foi permanentemente mantida por Israel até os dias de Davi (cons. 1:21; II Sm. 5:6-9 ). Durante o Período de Amarna (cerca de 1400-1360 A.C.) a cidade foi conhecida como <i class="calibre3">Urusalim</i>, e era uma das mais importantes cidades-estado dos cananeus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Nas montanhas, no Neguebe e nas planícies. </b> Estes termos explicam muito da geografia e história da Palestina. As montanhas, ou "região montanhosa", foram a primeira região tomada e mais tempo mantida por Israel. Cidades importantes das montanhas da Judéia incluíam Jerusalém (790,35ms acima da nível do mar) e Hebrom (92b,16ms acima do nível do mar ). O <b class="calibre1">Neguebe</b> é a região do sul. Este território semideserto começa a algumas milhas ao sul de Hebrom. </p>
<p class="calibre2">Berseba constitui a principal cidade do Neguebe atualmente e na antiguidade. <b class="calibre1">Planícies</b> se refere às terras baixas, ou, transliterando, o <b class="calibre1">Sefelá</b>. É o termo usado para com os contrafortes entre a planície costeira e o maciço das montanhas da Judéia. Durante o período dos Juízes, os filisteus ocupavam a planície costeira, os israelitas ocupavam a maior parte das montanhas da Judéia, e o Sefelá era cenário constante de lutas entre os dois grupos. </p>
<p class="calibre2">Quando as tribos israelitas se estabeleceram em Canaã, ficaram sujeitas às tentações da religião cananita. A prostituição religiosa e o sacrifício de crianças a Moloque constituíam algumas das práticas degradantes que tiveram de enfrentar em seu novo lar. Freqüentemente esqueceram-se de sua aliança curti Deus no Monte Sinai. Quando escorregavam para a idolatria, Deus os castigava entregando-os aos seus inimigos. Quando, em espírito de arrependimento. oravam clamando por misericórdia, a ajuda vinha na pessoa de um "Juiz" que era chamado por Deus para salvar o Seu povo da mão dos opressores. Os períodos da fidelidade de Israel para com Deus eram de curta duração, contudo. O padrão de apostasia, derrota, arrependimento, oração por livramento, e vitória através de um Juiz dotado do Espírito repetia-se constantemente. </p>
<p class="calibre2">Uma série de tais episódios forma a porção principal do livro dos Juizes. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Partiu Judá contra os cananeus que habitavam em Hebrom. </b> A antiga cidade do Hebrom era localizada cerca de 32,18kms ao sul de Jerusalém, na região mais elevada das montanhas de Judá, 926,59ms acima do nível do mar. Abraão tinha peregrinado pela vizinhança do Hebrom (Gn,13:18; 35:27), e o local do sepulcro patriarcal estava ali localizado (Gn. 23:2-20). Em antecipação á conquista, Hebrom foi destinado a Calebe (Nm. 14:24), que subseqüentemente tomou posse dela através da conquista (Js. 15:13, 14). O nome anterior de Hebrom era Quiriate-Arba ("cidade quádrupla" ou "tetrápolis"). Um homem chamado Arba foi descrito como "o maior homem entre os enaquins" (Js. 14.15). </p>
<p class="calibre2">Provavelmente ele recebeu o seu nome da cidade que fundou. <b class="calibre1">E feriram </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">a Sesai, a Aimã e a Talmai. </b> Calebe e o destacamento de soldados de Judá que atacaram Hebrom tiveram sucesso em destruir as forças armadas e ocupar a cidade. Os três nomes são aramaicos, dando a entender que a cidade era ocupada por tribos relacionadas com o povo que mais tarde veio a ter poderoso reino com Damasco por capital. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Dali partiu contra os moradores de Debir. </b> Debir, também conhecida por Quiriate-Sefer, tem sido identificada com a elevação hoje em dia chamada de Tell Beit Mirsim, 20, 92kms a sudoeste de Hebrom. </p>
<p class="calibre2">Essa elevação foi escavada em 1926 e nos anos seguintes por uma expedição dirigida por Melvin G. Kyle e William F. Albright. Um escaravelho real de Amenhotep III, o Faraó egípcio, encontrado ali dá a entender que o controle egípcio da cidade continuou até o século quatorze A. C. Em cima dos restos do período final da Idade do Bronze, os escavadores encontraram uma camada carbonizada sobre a qual havia relíquias israelitas. O nome <b class="calibre1">Quiriate-Sefer</b> costuma ser interpretado como significando <i class="calibre3">a cidade de</i> (o) <i class="calibre3">livro</i>. O nome <b class="calibre1">Debir</b> parece estar relacionado coma raiz hebraica que significa <i class="calibre3">dizer</i>. Com toda probabilidade a antiga Quiriate-Sefer era uma cidade notável pai seu oráculo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Disse Calebe: A quem derrotar a Quiriate-Sefer e a tomar, </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">darei minha filha Acsa por mulher. </b> A promessa de dar uma filha em casamento como recompensa por uru ato de bravura era costume comum na Bíblia (cons. I Sm. 17:25) e também na literatura secular. Aqui ficou implícito que a cidade tomada, além da filha, também seria dada ao vencedor. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Otniel, filho de Quenaz, o irmão de Calebe. </b> Gramaticalmente as palavras podem significar que Otniel era sobrinho ou irmão mais jovem de Calebe. <b class="calibre1">Tomou-a</b>, isto é, Debir. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Insistiu com ele para que pedisse um campo ao pai dela. </b> Depois do casamento, Acsa persuadiu seu marido a que lhe desse permissão de pedir um campo a seu pai. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Dá-me um presente</b> (cons. Gn. 33:11; Js. 15:19; lI Reis 5:15). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Deste-me terra seca</b> poderia ser traduzido assim: <i class="calibre3">Puseste-me na região do Neguebe</i>. Ela queria um presente para compensá-la das redondezas áridas do Neguebe de Judá. <b class="calibre1">Então Calebe lhe deu as fontes superiores </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">e as fontes inferiores. </b> Acsa pediu <i class="calibre3">Gullot-mayim</i>, talvez nome de um lugar traduzido pala "fontes de águas". Calebe file deu <i class="calibre3">Gullot-'illit</i> e <i class="calibre3">Gullot-tahtit</i>, sem dúvida também nomes de lugares comumente traduzidos para "fontes superiores" e "fontes inferiores". As escavações de Tell Beit Mirsim dão a entender que os "poços" eram buracos que davam acesso á água do sub-solo, alguns dos quais foram encontrados nessa região. A 1,6 kms abaixo e 3,2kms acima de Tell Beit Mirsim foram descobertos esses poços. Outros, contudo, identificam os poços dados a Acsa com as fontes acima e abaixo da estrada de Seil ed-Dilbeh, 9,25 kms a sudoeste de Hebrom, no caminho de Berseba. Este é um dos vales mais bem regados de água no sul da Palestina. A posse dessas fontes era de grande importância, e o registro feito aqui indicaria a todos os interessados o direito que ela e seus descendentes tinham sobre os poços. J. Simons ( <i class="calibre3">The Geographical and Topographical Texts of the Old Testament</i>, pág. 382) rejeita a localização da antiga Debir em Tell Beit Mirsim, sugerindo antes Khirbet Terrameh por causa de sua proximidade com estes poços. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Os filhos do queneu, sogro de Moisés. </b> Os queneus eram patentes dos israelitas através do casamento de Moisés com Zípora (Êx. 2:21; Jz. 4:11). Preservaram sua identidade, mas continuaram amigos dos israelitas até o período de Davi (1 Sm. 30:29). <b class="calibre1">Subiram da cidade </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">das palmeiras, </b> isto é, Jericó, <b class="calibre1">ao deserto de Judá, que está ao Sul de </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Arade. </b> Tell’Arad é um monte de aspecto estéril a 27,35 kms ao sul de Hebrom. O texto massorético continua, foram e habitaram com este </p>
</body></html>