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<body class="calibre">
<p class="calibre2">saqueadores fariam pressão contra ele. Jacó fez uso de um jogo de palavras <b class="calibre1">Gade</b> que significa <i class="calibre3">tropa</i> – para indicar a ferocidade e a crueldade dos atacantes do deserto. Ele profetizou que Gade seria vitorioso e seria capaz de expulsar o inimigo. Depois da conquista da Palestina, a tribo de Gade ficou localizada a leste do Jordão. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. Aser</b>, o segundo filho de Zilpa, tem um nome que significa feliz. Jacó o descreveu em um campo fértil, onde o trigo, o vinho e o azeite seriam produzidos em quantidades abundantes. Seria próspero e rico. As guloseimas que produziria seriam próprias da mesa de um rei. </p>
<p class="calibre2">(Até os reis de Tiro e Sidom haveriam de querê-las.) A tribo de Aser testemunhou o cumprimento desta profecia patriarcal. </p><p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Naftali</b>, o segundo filho de Bila, demonstraria um notável amor à liberdade; ele era uma <b class="calibre1">gazela solta</b>, disse Jacó. A ilustração descreve um animal selvagem, rápido e gracioso que se deleita com a liberdade das montanhas cobertas de bosques e dos vales abertos. Naftali teria o domínio dos grandes campos de Deus. <b class="calibre1">Prefere palavras formosas</b> é, talvez, uma referência aos discursos eloqüentes e úteis que sairiam da boca dos homens desta tribo. Baraque, por causa do seu valor, veio a ser um dos seus vencedores. Em Juí. 5:18 lemos: "Zebulom é povo, que expôs a sua vida à morte, como também Naftali". </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. José</b>, o primeiro filho de Raquel, recebeu os mais altos louvores dentre todos os filhos. Um homem de visão, de sonhos, de força moral e espiritual, ele foi um exemplo do melhor que há nas vidas do V.T. Em seus diversos desempenhos, como filho, irmão, escravo e administrador, ele demonstrou seu caráter superior através de sua imutável lealdade para com o seu Deus. Jacó chamou José de <b class="calibre1">ramo frutífero</b>. O hebraico <i class="calibre3">para</i> contém um jogo de palavras como nome de "Efraim". A referência é a uma árvore ou videira que cresce vigorosamente, com a idéia de vitalidade ou juventude. Como resultado de ter sido plantada junto a uma fonte rumorejante, continuaria a crescer e dar fruto. Numa terra seca, a água fazia diferença entre a esterilidade e a fertilidade. A humildade garantia a fertilidade. Uma árvore assim fortalecida podia lançar seus ramos e suas gavinhas sobre o muro, partilhando com o mundo da abundância de seus frutos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. </b> Como resultado desta excepcional prosperidade, José podia esperar inveja amarga e hostilidade. Os <b class="calibre1">flecheiros</b> estariam ocupados em furiosos ataques. Isto foi verdade no começo da vida de José, quando seus irmãos, animados pela inveja, procuraram destruí-lo. Muitos anos mais tarde, na terra de Canaã, as tribos de Efraim e Manassés encontrariam oposição e perseguição. Teriam de conservar uma fé operante no Jeová dos exércitos, que comprovou-se um Deus Todo-suficiente. José O conhecia e descansava nEle em cada emergência. <b class="calibre1">Dão </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">amargura, atiram contra ele e o aborrecem</b> traduzem três palavras hebraicas. <i class="calibre3">Meirar</i>, na forma <i class="calibre3">piel</i>, significa "provocar", "amargurar", "molestar". O uso desta forma piel, mais a palavra <i class="calibre3">reibab</i> acrescenta intensidade à ação e fala de sua ocorrência repetida. A terceira palavra, <i class="calibre3">seitam</i>, dá a idéia de ódio profundamente enraizado, ao lado de ativa perseguição. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24,25. O seu arco, porém, permanece firme. </b> Nas vitórias de José houve evidências da firmeza desse arco e da agilidade de suas mãos, do poder especial concedido pelo Senhor. Jacó predisse que esta mesma ajuda sobrenatural poderia ser esperada nas colinas da Palestina. A palavra traduzida para <b class="calibre1">firme</b>, ou <i class="calibre3">firmado na força</i>, poderia ser traduzido para <i class="calibre3">impassível, permanente, ou sempre abundante</i>. Jacó usou os títulos, <b class="calibre1">o Poderoso de Jacó... Deus de teu pai ... Todo-poderoso</b> ( <i class="calibre3">'El Shadday</i>), para descrever o braço que seria tão poderoso, tão digno de confiança, tão rápido e ágil, que nenhum inimigo lhe poderia resistir. Com fé simples ele entregou a tribo de José nas mãos divinas, e com fé confiante predisse certas vitórias sobre os inimigos que o aguardavam. Além dos poderes especiais para lidar com os inimigos, os descendentes de José receberam a promessa de bênçãos abundantes. De cima, eles teriam chuva e orvalho abundante. De baixo, o solo seria suprido com os ingredientes que produziriam o alimento e as colheitas. Por dom divino especial, a fertilidade entre os homens e os animais garantiria a fertilidade sem limites da família. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">26. </b> Resumindo, José seria sempre considerado um <i class="calibre3">príncipe entre seus irmãos</i> (<b class="calibre1">distinguido entre seus irmãos</b>). O hebraico <i class="calibre3">nezir</i> indica "alguém separado", ou "alguém que é separado ou consagrado para importantes obrigações". O nazireu era um homem que havia sido oferecido a Deus e, através de voto especial, ficava-Lhe irrevogavelmente entregue. Efraim, seu filho, teria as qualidades necessárias para a santa dedicação e realizaria o propósito divino de alguém que foi escolhido para pôr em ação os princípios tão lindamente exemplificados por José. Ele foi o príncipe entre as tribos de Israel. </p><p class="calibre2"><b class="calibre1">27. Benjamim</b>, o filho mais moço de Raquel, caracterizava-se como um lobo feroz e perigoso que faria grandes estragos. O lobo é alerta e furtivo em seus movimentos. De noite ele entra sorrateiramente entre as ovelhas e foge com a sua presa. O hebraico <i class="calibre3">teiraf</i> significa rasgar em tiras. Fala de crueldade selvagem. Os lobos do início da noite podem ser tão selvagens e destruidores como aqueles da madrugada. Em qualquer momento estão prontos para os ferozes negócios do comportamento desumano. Eúde, Saul e Jônatas estão entre os descendentes de Benjamim, os quais evidenciaram seus poderes guerreiros. Os homens desta tribo tornaram-se famosos pelos seus arqueiros e seus lanceiros (cons. Jz. 5:14; 20:16). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15) Dias Finais. 49:28 - 50:26. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">28-33. </b> Quando Jacó terminou seu discurso de bênção, censuras e maldições, falou a seus filhos sobre a sua morte iminente. Em suas instruções finais, orientou seus filhos a levarem o seu corpo a Canaã para o sepultamento. <b class="calibre1">Sepultai-me com meus pais, na caverna</b>, ele disse, <b class="calibre1">que </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">está no campo de Efrom </b>(v. 29). Ele os lembrou de que o sepulcro da família já continha os restos mortais de Abraão, Sara, Isaque, Rebeca e Lia. Raquel fora sepultada em uma sepultura peno de Belém (cons. 35: 19, 20). Logo que Jacó terminou de dar suas instruções, recolheu os pés na cama e, sem luta, expirou ( <i class="calibre3">ruah</i>) comparecendo diante daqueles que já tinham passado para o outro mundo ( <i class="calibre3">Sheol</i>). Os Santos do V.T. </p>
<p class="calibre2">estavam longe de terem o conceito neotestamentário de vida após morte, mas mesmo naquele tempo já tinham consciência de alguma coisa diferente, quando estavam diante dos membros mortos da família. <i class="calibre3">Sheol</i> era a região sombria onde as almas que abandonavam seus corpos mortais continuavam a existir. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Gênesis 50 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">50:1-3. </b> José revelou o forte afeto que tinha por seu pai na prolongada demonstração emocional. Os outros filhos, também, provavelmente deram vazão ao seu amor. Para se certificarem de que o corpo de Jacó seria preservado de decomposição na longa viagem ao Hebrom, José chamou os seus servos, os médicos egípcios, para embalsamá-lo, <b class="calibre1">e os médicos embalsamaram a Israel</b> (v. 2). Os egípcios eram cuidadosos na preservação do corpo de uma pessoa morta para que, ao retornar a alma à sua antiga residência, o corpo estivesse preparado para a ocupação. As múmias egípcias preservadas durante séculos dão silencioso testemunho da notável eficiência desses embalsamadores. A palavra <i class="calibre3">reiphei' </i> significa "curar" ou "remendar" por meio da cirurgia ou remédios. O Egito tinha muitos médicos, e é possível que eles realizassem a maior parte do embalsamamento. De qualquer forma, o corpo de Jacó foi mumificado para a viagem, e devia ter sido bem preservado para o dia do sepultamento. <b class="calibre1">Os egípcios o choraram setenta </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">dias</b> (v. 3). Talvez quarenta dias fossem necessários para o embalsamamento. Os dias adicionais foram necessários para completar o período do luto, de modo que passaram-se finalmente setenta dias antes que a viagem a Canaã começasse. A nação egípcia, devido ao seu respeito por José, participou do luto. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4-6. </b> Para obter permissão oficial de deixar o reino, José apresentou a Faraó o pedido de seu pai de ser sepultado <b class="calibre1">no meu sepulcro que abri </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">para mim</b>. O hebraico <i class="calibre3">keira</i> pode ser traduzido para <i class="calibre3">cavar</i> ou <i class="calibre3">comprar</i>. </p>
<p class="calibre2">Em Dt. 1:6 significa "comprar", mas nesta passagem <b class="calibre1">abri</b> parece ser a melhor tradução. Abraão comprou o pedaço de terra de Efrom para ser usado como lugar de sepultamento de Sara. Não há motivos para que nos oponhamos à idéia de que Jacó tenha entrado na caverna e cavado na rocha sua própria Sepultura. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7-13. </b> Com pompa fora do comum e exibição, a procissão egípcia saiu de Gósen e empreendeu a longa viagem ao Hebrom. Carros e cavaleiros, ao lado de oficiais da corte de Faraó e todos os filhos de Jacó, fizeram o acompanhamento. Os egípcios fizeram ali grande e intensa lamentação (v. 10). Os nativos se admiraram com o enorme grupo dos pranteadores; nunca tinham visto nada igual. Na caverna de Macpela seus filhos... o sepultaram. Israel chegara ao fim de sua vida acidentada. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14-21. </b> José, com os seus irmãos, voltaram ao Egito para retomarem sua vida de sempre. Imediatamente o medo tomou conta dos filhos mais velhos de Jacó. Achavam que agora José poderia se voltar contra eles para executar uma vingança completa pelo crime de o terem vendido como escravo. <b class="calibre1">Prostraram-se diante dele</b> (v. 18), cheios de desgosto, arrependimento e solicitações. Imploraram perdão e misericórdia. José com todo amor lembrou-os de que a mão de Deus estivera em tudo o que acontecera, que o Senhor operara naquele sentido para o bem de todos. </p>
<p class="calibre2">Assegurou-lhes seu continuado amor e prometeu que cuidaria de suas necessidades durante o restante dos anos da fome. De acordo com sua delicada natureza, ele <b class="calibre1">lhes falou ao coração</b> (v. 21). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22-26. Morreu José ... e o puseram num caixão no Egito. </b> Com a idade de cento e dez anos José morreu, tendo vivido como representante de Jeová na difícil crise na vida do povo escolhido. Exigiu que seus irmãos lhe prometessem solenemente que guardariam o seu corpo em segurança até que retornassem a Canaã, para o levar até a sua terra natal onde o sepultariam. Cons. Hb. 11:22: "Pela fé José, próximo da morte, fez menção da saída dos filhos de Israel, e deu ordem acerca de seus ossos". Seu corpo foi mumificado e colocado em um ataúde ( <i class="calibre3">eiron</i>) à espera da longa jornada de quarenta anos para Siquém. Por ocasião do Êxodo, o caixão com a múmia foi mantido no acampamento como lembrete da mão de Deus que tudo controla e opera a vontade divina em todas as lutas da vida (cons. Ex. 13:19). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">Gênesis termina com a renovação das santas promessas do Senhor aos seus escolhidos e o desafio para a realização dos propósitos divinos para Israel. José já partira. Um Faraó "que não conhecera a José" entraria em cena para mudar o feliz relacionamento realizado pela sabedoria de José, mas um Moisés se levantaria para assumir o fardo da liderança. O Senhor eterno não se esqueceria nem fracassaria diante do Seu povo. Os ricos propósitos revelados aos patriarcas se realizariam na hora estipulada por Ele. </p>
<p class="calibre2"></p>
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<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">ÊXODO </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1">Introdução </b></a></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1">Esboço </b></a></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1">Capítulo 1 Capítulo 11 Capítulo 21 Capítulo 31 </b></a></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1">Capítulo 2 Capítulo 12 Capítulo 22 Capítulo 32 </b></a></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1">Capítulo 3 Capítulo 13 Capítulo 23 Capítulo 33 </b></a></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1">Capítulo 4 Capítulo 14 Capítulo 24 Capítulo 34 </b></a></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1">Capítulo 5 Capítulo 15 Capítulo 25 Capítulo 35 </b></a></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1">Capítulo 6 Capítulo 16 Capítulo 26 Capítulo 36 </b></a></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1">Capítulo 7 Capítulo 17 Capítulo 27 Capítulo 37 </b></a></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1">Capítulo 8 Capítulo 18 Capítulo 28 Capítulo 38 </b></a></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1">Capítulo 9 Capítulo 19 Capítulo 29 Capítulo 39 </b></a></p>
<p class="calibre2"><a href="index_split_000.html#0"><b class="calibre1">Capítulo 10 Capítulo 20 Capítulo 30 Capítulo 40 </b></a> </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">INTRODUÇÃO </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Título</b>. O nome <i class="calibre3">Êxodo</i>, uma transliteração do título <i class="calibre3">Exodos</i> da Septuaginta (LXX), veio até nós através da Vulgata Latina. A palavra em grego significa "partida" ou "saída". O nome hebraico para o livro é apenas a primeira frase, "São Estes os Nomes", ou mais comumente, "Os Nomes". Como título descritivo de todo o livro, <i class="calibre3">Êxodo</i> não é satisfatório, pois a saída do Egito propriamente dita só ocupa menos que a metade do volume. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Data e Autoria. </b> As Escrituras atribuem a Moisés a autoria do Êxodo, com os outros quatro livros do Pentateuco. A alta crítica tem considerado estes livros como uma compilação de manuscritos escritos por diversos autores desde o século nove até o século cinco A.C. A posição radical que negava qualquer participação de Moisés na autoria destes livros já não é mantida tão largamente como há uma geração atrás. </p>
<p class="calibre2">Embora muitos mestres liberais continuem duvidando da autoria mosaico do Pentateuco, descobertas arqueológicas têm proporcionado aos mestres de cada formação teológica um mais elevado respeito pela historicidade dos acontecimentos que descreve. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Antecedentes Históricos. </b> O Êxodo recomeça a história dos israelitas onde o Gênesis a abandonou. O longo período entre José e Moisés fica coberto por dois resumidos versículos, 1:6, 7, e então descreve-se a situação inteiramente nova dos descendentes de Jacó. Os hóspedes protegidos por Faraó e José tornaram-se uma nação de escravos, objeto de medo e ódio de seus superiores. Enquanto Faraó procura controlar os hebreus por meio de brutal opressão, Deus age no sentido de libertá-los. Moisés, o libertador, é primeiro preparado e, então, no poder de Deus, o grande livramento acontece. </p>
<p class="calibre2">Redenção do poder do Egito é, entretanto, mais que uma simples libertação da escravidão. Deus retirou os israelitas do Egito para que pudesse introduzi-los na Terra Prometida, como o Seu próprio povo preparado. O grande tema do Êxodo é, então, não simplesmente o grande ato redentor de Deus, mas também a Sua adoção e constituição de Israel como o povo de Deus. E.E. Flack diz: "O Êxodo é sem dúvida o mais significativo livro já compilado sobre o nascimento de uma nação" ("Interpretation of Exodus", <i class="calibre3">Interpretation</i>, Jan., 1949). </p>
<p class="calibre2">"Toda a subseqüente história dos hebreus ou filosofia da história, relembra o Êxodo como o ato criador de Deus que constituiu os hebreus em nação" (Alleman e Flack, <i class="calibre3">Old Testament Commentary</i>, pág. 207). </p>
<p class="calibre2">A época em que o Êxodo foi escrito tem constituído um problema para os mestres durante séculos, e com as descobertas da arqueologia moderna, o calor da discussão tem-se intensificado, embora a luz do fato histórico continue bastante obscurecida. A data tem sido colocada entre 1580 A.C. até 1230 A.C. Uma vez que as Escrituras pouco informam sobre cronologia, pode-se ter em mente que a data do Êxodo não é questão de doutrina, mas simplesmente um fato histórico elucidativo. </p>
<p class="calibre2">Pensa-se de um modo geral que os israelitas foram para o Egito quando seus primos semitas, os hicsos, estavam governando, possivelmente em cerca de 1700 A.C. Se a sua estada no Egito durou 430 anos (Êx. 12:40), então a data de sua partida deve ser fixada em cerca de 1270 A.C. A maior parte das provas arqueológicas que temos parecem apontar para uma data dentro do século treze. O construtor de Pitom e Ramessés (Êx. 1:11), o Grande Ramessés, era quem governava naquele tempo. A data determinada por escavações para a queda de numerosas cidades cananitas, desde Laquis até Hazor, é novamente o século treze. A investigação de Nelson Glueck na Transjordânia e no Neguebe estabeleceu o fato de que as nações de Moabe, Amom, Edom e os amoritas não se estabeleceram ali, prontas para se oporem ao avanço de Israel, antes do século treze (cons. <i class="calibre3">The Other Side of Jordan</i> e <i class="calibre3">Rivers in the Desert</i>). </p>
<p class="calibre2">A dificuldade principal em se datar o Êxodo no século treze encontra-se em I Reis 6:1. Lemos ali que o Templo foi começado 480 anos depois do Êxodo, no quarto ano de Salomão. Uma vez que o quarto ano de Salomão foi em cerca de 960 A.C., este fato parece colocar o Êxodo no ano de 1440 A.C.; e esta data além de entrar em conflito com as evidências arqueológicas, também o faz com a data obtida em Êxodo 12:40. Uma solução pala o problema tem sido sugerida tornando-se os anos de I Reis 6 como significando 12 gerações, com não mais de trezentos anos na realidade. O fato de não se poder determinar a data exata para o Êxodo, entretanto, não diminui o valor histórico do livro nem a sua grande mensagem da redenção de Deus. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">ESBOÇO </b></p>
<p class="calibre2">I. A libertação de Israel. 1:1 - 18:27. </p>
<p class="calibre2">A. Introdução. 1:1-7. </p>
<p class="calibre2">B. Escravidão no Egito. 1:8-22. </p>
<p class="calibre2">C. Preparação do libertador. 2:1 - 4: 31. </p>
<p class="calibre2">1. Nascimento e preservação de Moisés. 2:1-25. </p>
<p class="calibre2">2. Chamada e incumbência de Moisés. 3:1 - 4:31. </p>
<p class="calibre2">D. A missão de Moisés diante de Faraó. 5:1 - 7:7. </p>
<p class="calibre2">1. Moisés se apresenta a Faraó pela primeira vez. 5:1-23. </p>
<p class="calibre2">2. A promessa renovada e a ordem de Jeová. 6:1-13. </p>
<p class="calibre2">3. Genealogia de Moisés e Arão, 6:14-27. </p>
<p class="calibre2">4. Moisés enviado de volta a Faraó. 6:28 - 7:7. </p>
<p class="calibre2">E. Maravilhas de Deus na terra do Egito. 7:8 - 11:10. </p>
<p class="calibre2">1. Deus confirma a incumbência de Moisés e Arão. 7:8-13. </p>
<p class="calibre2">2. A primeira praga - o Nilo transformado em sangue. 7:14 -25. </p>
<p class="calibre2">3. A segunda praga - rãs. 8:1-15. </p>
<p class="calibre2">4. A terceira praga - piolhos. 8:16-19. </p>
<p class="calibre2">5. A quarta praga - moscas. 8:20-3 2. </p>
<p class="calibre2">6. A quinta praga - peste. 9:1-7. </p>
<p class="calibre2">7. A sexta praga - úlceras. 9:8.12. </p>
<p class="calibre2">8. A sétima praga - chuva de pedras. 9:13-35. </p>
<p class="calibre2">9. A oitava praga - gafanhotos. 10:1-20. </p>
<p class="calibre2">10. A nona praga - trevas. 10:21-29. </p>
<p class="calibre2">11. Aviso da última praga. 11:1-10. </p>
<p class="calibre2">F. A Páscoa, e a partida de Israel. 12:1 - 15: 21. </p>
<p class="calibre2">1. Consagração de Israel. 12: 1-28. </p>
<p class="calibre2">2. A décima praga - juízo de Deus sobre o Egito. 12:29-36. </p>
<p class="calibre2">3. O êxodo do Egito. 12:37 - 15:21. </p>
<p class="calibre2">a. A partida. 12 : 37-42. </p>
<p class="calibre2">b. Mais regulamentos para a Páscoa. 12:43-51. </p>
<p class="calibre2">c. Santificação dos primogênitos. 13:1-16. </p>
<p class="calibre2">d. Travessia do Mar Vermelho. 13:17 - 14: 31. </p>
<p class="calibre2">e. O cântico de Moisés. 15:1-21. </p>
<p class="calibre2">G. Israel no deserto. 15: 22 - 18:27. </p>
<p class="calibre2">II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38. </p>
<p class="calibre2">A. Estabelecimento da aliança no Sinai. 19:1 - 24:11. </p>
<p class="calibre2">B. Orientação para o santuário e sacerdócio. 24:12 - 31:18. </p>
<p class="calibre2">C. A aliança quebrada e restabelecida. 32:1 - 34:35. </p>
<p class="calibre2">D. Edificação do santuário. 35:1 - 39 :43. </p>
<p class="calibre2">E. Construção e consagração do santuário. 40:1-38. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">COMENTÁRIO </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">I. A Libertação de Israel. 1:1 - 18:27. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1"> </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Êxodo 1 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A. Introdução. 1:1-7. </b></p>
<p class="calibre2">Estes poucos versículos servem de ligação entre o Êxodo e a narrativa do Gênesis. Depois de fazer uma lista daqueles que vieram ao Egito com Jacó, a passagem narra rapidamente o que aconteceu nos muitos anos intermediários e resume o fio da história no versículo 7. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">B. Escravidão no Egito. 1:8-22. </b></p>
<p class="calibre2">O período após a morte de José trouxe uma mudança completa nas condições dos israelitas. De protegidos dos governantes semitas hicsos, tornaram-se os temidos escravos de uma nova dinastia de reis egípcios nativos. Oprimidos por seus senhores egípcios, os israelitas alcançaram um estado de absoluto desamparo e desespero, quando Deus, fiel a Sua aliança, redimiu-os com grande poder. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Novo rei. </b> Os invasores hicsos controlavam o Egito desde 1720 A.C. até 1570. Foram expulsos da terra por Amosis I, o fundador da Dinastia XVIII, talvez a mais brilhante era da história egípcia. Depois da expulsão dos odiados reis estrangeiros, a inimizade dos egípcios voltou-se contra todos que tivessem qualquer associação com eles, particularmente os hebreus, que se relacionavam com os hicsos pela raça e pela posição. Nas próximas gerações a condição dos hebreus declinou rapidamente, até chegarmos aos tempos aqui descritos, exatamente antes da redenção. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Mais numeroso e mais forte. </b> Excessivamente numeroso e excessivamente forte. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Usemos de astúcia. </b> <i class="calibre3">Tomemos precauções contra eles; ou vamos tomar cuidado com eles</i> (Moffatt). Havia um verdadeiro e real perigo que os hebreus, habitando em Gósen, na fronteira nordeste da terra, pudessem se unir a quaisquer invasores que viessem pala atacar o Egito. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Pitom e Ramessés. </b> Estas cidades estão agora localizadas com um considerável grau de certeza em Tell er-Retabeh e em Tanis, ambas na região do Deita. Nas Escrituras Tanis também é conhecida como Zoã (Nm. 13:22), e era chamada Avaris pelos hicsos. Ramessés-Tanis, que foi a capital dos hicsos, foi abandonada depois de sua expulsão. Na Dinastia XIX (1310-1200 A.C.) foi restaurada e tornou-se novamente a capital do Egito. Na providência divina, a única ocasião em que na longa história do Egito a capital esteve tão perto da fronteira foi quando Israel teve de entrar e sair. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Se inquietavam. </b> Antes, temiam ou estavam apreensivos. Para os egípcios havia um elemento de admiração como também de aversão na multiplicação dos hebreus, não apenas por causa do perigo mencionado no versículo 10, mas também por causa da evidência da bênção divina em sua grande proliferação. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Parteiras hebréias. </b> Isto pode significar "mulheres hebréias" ou "parteiras das mulheres hebréias", isto é, mulheres egípcias encarregadas do trabalho de porteiras para os hebreus. Em qualquer um dos casos, eram provavelmente as supervisoras, não apenas as parteiras. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Bancos. </b> <i class="calibre3">Bancos de parto </i>(lit. <i class="calibre3">pedras</i>). Eram duas pedras, tijolos, ou bancos baixos, sobre os quais era costume as mulheres se ajoelharem ou sentarem durante o parto. <b class="calibre1">Filha</b>. As filtras foram poupadas, uma vez que podiam se casar com egípcios, perdendo assim sua identidade nacional. Esta distinção era freqüente no V.T. não apenas entre os hebreus mas também em outras nações. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. </b> A explicação dada a Faraó era apenas parcialmente verdade. </p>
<p class="calibre2">Está evidente na recompensa da bênção divina dada às parteiras que elas mesmas não tomaram precauções para evitar a preservação dos meninos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. A todos os filhos que nascerem. </b> A LXX, os Targuns, e a E.R.A. acrescentam as palavras obviamente explicativas, "aos hebreus". </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">C. Preparação do Libertador. 2:1 – 4:31. </b></p>
<p class="calibre2">Na plenitude dos tempos, quando o opressor fazia o máximo para destruir Israel, Deus preparou os meios da salvação. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Êxodo 2 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1) O Nascimento e a Preservação de Moisés. 2:1-25. </b></p>
<p class="calibre2">A data exata do nascimento de Moisés, e a identificação de Faraó e sua filha são discutíveis, mas a evidência da fidelidade divina é inconfundível. Com base no fato de que existem vagos paralelos a esta narrativa em outras histórias antigas, a IB chama-a de "narrativa lendária". Nessa base quase tudo poderia ser considerado anti-histórico. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Um homem da casa de Levi. </b> De acordo com 6:20, este era Anrão, que se casou com a irmã de seu pai, Joquebede. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Formoso. </b> Hebreus 11:23 atribui este ato dos pais de Moisés à fé deles – "porque viram que era uma criança peculiar". Tomaram a aparência robusta e agradável da criança como evidência de que Deus o dera para um grande propósito. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Carriçal. </b> Provavelmente os caniços dos papiros tão abundantes no Nilo. <b class="calibre1">Betume e piche</b>, ou asfalto. <b class="calibre1">À beira do rio. </b> Muito provavelmente a criança foi colocada onde a mãe sabia que a filha do rei costumava tomar banho (KD). Tudo o que aconteceu, inclusive o colocar-se da irmã para vigiar, toma evidente que não foi um ato de simplesmente abandonar a criança á mercê do rio com a tênue esperança de que pudesse ser salva. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. </b> O banho deveria ter sido uru ato de adoração e o salvamento deve ter sido uru ritual religioso mais do que simples piedade (Alleman e Flack, <i class="calibre3">op. cit. </i> ). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. </b> Havia uma ironia divina nesta situação na qual o destinado libertador não foi apenas preservado mas também sustentado por aqueles que uru dia ele derrotaria. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Moisés. </b> O hebraico significa <b class="calibre1">tirado</b> ou <b class="calibre1">arrancado</b>. Muitos críticos crêem que a palavra hebraica para Moisés ( <i class="calibre3">Mosheh</i>) deriva-se do egípcio <i class="calibre3">mesi</i> que significa "dar à luz". No processo do nascimento, a criança é tirada; neste exemplo a criança foi chamada Moisés porque foi tirada das águas. Alguns mestres, entretanto, duvidam de que haja alguma ligação com o egípcio <i class="calibre3">mesi</i>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Viu. </b> "Contemplou com simpatia" ( <i class="calibre3">Cambridge Bible</i>). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. </b> Por meio deste ato Moisés estava irrevogavelmente lançando a sua sorte ao lado dos seus irmãos (cons. Hb. 11:24-26). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. </b>Moisés apresentou-se ao seu povo como o seu paladino, mas os israelitas ainda não estavam prontos para a redenção, nem ele mesmo. </p>
<p class="calibre2">"Seria por meio do cajado e não da espada – pela brandura e não pela ira de Moisés que Deus realizaria a Sua grande obra de libertação" (JFB). </p>
<p class="calibre2">Atos 7:25 expressa este patético pensamento, "Ele cuidava que seus irmãos entenderiam". </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Desse caso. </b> Não foi tanto o homicídio como a rebelião implícita nele que despertou a ira de Faraó (cons. Hb. 11:27). <b class="calibre1">Midiã</b>. Os midianitas eram um grupo de tribos que descendiam de Quetura e Abraão (Gn. 25:1-4), Embora seu lar pareça ter sido a leste do Golfo de Ácaba, eram um povo nômade que peregrinou pela Palestina, Neguebe e Península do Sinai. De acordo com Êx. 3:1, aqueles que Moisés encontrou deviam estar habitando nas vizinhanças do Monte Sinai. A tentativa de confinar os midianitas a uma só área e localizar o Monte Sinai a leste de Ácaba (T. Meek, <i class="calibre3">Hebrew Origins; et al. </i>) não concorda com as Escrituras e parece sem fundamentos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. O sacerdote de Midiã. </b> As Escrituras não indicam que deus ele servia. Pode realmente ter sido Jeová, como alguns defendem, mas as palavras de Jetro em Êx. 18:11 soam mais como o testemunho de um convertido. Não há absolutamente nenhuma razão pala supormos, como alguns escritores têm feito, que Moisés ficou conhecendo Jeová através dos midianitas (cons. Meek, <i class="calibre3">et al. </i>). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. </b>A compaixão pelos oprimidos fazia parte do caráter de Moisés. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Reuel. </b> O nome significa amigo de Deus (veja também Nm. 10:29). Ele também é chamado de Jetro (3:1; 4:18). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. Gérson. </b> O nome significa <i class="calibre3">um estrangeiro aqui</i>. O segundo filho, Elíézer, <i class="calibre3">Deus é meu auxílio</i>, aparece em 18:3. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. Decorridos muitos dias. </b> De acordo com Atos 7:30, o período foi de quarenta anos, ou uma geração inteira. Se aceitarmos o século treze para o Êxodo, então o rei que morreu deveria ter sido Seti I (1319-1301), ou possivelmente Ramessés I, o fundador da Dinastia XIX. O novo rei teria sido Ramessés II, um dos maiores de todos os Faraós (1301-1234). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24,25. </b> Deus estava demorando e estava calado, mas Ele nunca esqueceu nem abandonou o Seu povo. <b class="calibre1">Ouvindo Deus o seu gemido... viu ... atentou</b> e tomou conhecimento de sua condição. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2) Chamada e Incumbência de Moisés. 3:1 – 4:31. </b></p>
<p class="calibre2">Tentando redimir Israel à sua maneira e na sua hora, Moisés fracassou. Mas na hora de Deus ele foi chamado para libertar à maneira de Deus e pelo poder de Deus. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Êxodo 3 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Horebe. </b> Horebe é chamada de monte de Deus por antecipação. </p>
<p class="calibre2">No V.T., o Horebe e o Sinai são usados como termos equivalentes, embora o primeiro nome possa se referir à cadeia de montanhas e o Sinai a um cume em particular. É impossível sabermos com certeza qual dos muitos picos, o mais alto atingindo cerca de 2.461,54 ms, é o lugar onde Moisés se encontrou com Deus. A tradição, de 1800 anos pelo menos, que localiza o sítio em Jebel Musa, "Monte de Moisés", deve ter algum tipo de fundamento, e o pico chamado <b class="calibre1">Horebe</b> certamente fica perto daquele "monte". </p>
<p class="calibre2">O mosteiro de Sta. Catarina supõe-se esteja no exato lugar da sarça ardente! (Cons. 19:1). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. </b> Assim como Israel não foi consumida na fornalha da aflição, assim a sarça ardia e não se consumia, pois Deus estava lá. Anjo do Senhor. Não era simplesmente um anjo, mas a manifestação do próprio Jeová (v. 4; cons. Gn. 16:7; 22:11; 31:11-13; 48:15, 16). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7,8. Vi ... ouvi ... conheço ... desci a fim de livrá-lo. </b> Não Moisés mas Deus seria o Redentor. <b class="calibre1">Leite e Mel. </b> Uma expressão proverbial para grande fertilidade e abundância. <b class="calibre1">O lugar do cananeu. </b> Deus aguardara mais de quatrocentos anos por uru sinal de arrependimento. Agora a iniqüidade das nações amoritas alcançara o seu ponto máximo (cons. Gn. 15:16). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11,12. Quem sou eu</b>. O Moisés confiante e impulsivo aprendera a humildade; agora tinha de aprender a ter fé. Cada uma das dificuldades de Moisés foi resolvida com palavras de afirmação de Deus. Quem sou eu não era importante, mas, sina, Eu serei contigo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Eu sou o que sou. </b> Outras traduções desta difícil frase incluem: <i class="calibre3">Eu sou quem sou; Eu serei o que serei</i> (Moffatt; Lutero); <i class="calibre3">Eu sou Aquele que existe </i>( <i class="calibre3">Catholic Commentary</i>); <i class="calibre3">Eu faço acontecer aquilo que vai acontecer</i> (Meek, <i class="calibre3">op. cit. </i>, pág. 107; e Wm. F. Albright, <i class="calibre3">From the Stone Age to Christianity</i>, pág. 260). O nome expressa "não existência abstrata, mas manifestação ativa de existência. .. não o que Deus será em Si mesmo... mas o que Ele demonstrará de Si mesmo aos outros ... Ele será para Moisés e Seu povo o que Ele será – algo indefinido, mas o que, ao descobrir-se mais completamente o todo de Sua natureza, pelas lições da história e ensinamentos dos profetas, provará ser mais do que as palavras podem expressar" ( <i class="calibre3">Cambridge Bible</i>). </p>
<p class="calibre2">Um pensamento semelhante está expresso por Keil e Delitzsch: "A pergunta (v. 13) ... pressupunha que o nome expressava a natureza e as operações de Deus e que Deus manifestaria em feitos a natureza expressa no nome... (Ele) designou-se por este nome como o Deus absoluto ... agindo com capacidade desagrilhoada e com auto-independência". </p>
<p class="calibre2">Comentando o nome de Jeová em Gn. 2:4, os mesmos mestres dizem: "Ele é o Deus pessoal em Sua manifestação histórica na qual a plenitude do Ser Divino revela-se ao mundo ... o Deus da história da salvação. Isto não se mostra na etimologia do nome, mas na expansão histórica". Deus, então, revelou-se a Moisés não como o Deus Criador de poder Elohim, mas como o Deus pessoal da salvação, e tudo o que o "Eu sou" contém será manifesto através dos séculos vindouros, culminando naquele em cujo "Eu sou" ilumina as palavras do N.T. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. E assim serei lembrado. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16,17. Em verdade vos tenho visitado. </b> O tempo do cumprimento da promessa feita a José já chegara (Gn. 50: 25). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Nos encontrou. </b> Literalmente, <i class="calibre3">encontrou-nos por acaso</i>, súbita e inesperadamente. <b class="calibre1">Caminho de três dias. </b> Provavelmente uma expressão comum para uma considerável distância. "Deus conhecia o duro coração de Faraó, e por isso orientou que não se pedisse mais a princípio do que o necessário, para Ele comprovar ou demonstrar a dureza do seu coração ... Foi um ato de misericórdia para com Faraó, portanto, que não se exigisse a partida imediata dos israelitas logo na primeira audiência de Moisés...pois, se isto fosse exigido, teria sido muito mais difícil para ele inclinar o seu coração em obediência à vontade divina, do que quando o pedido apresentado foi tão insignificante quanto razoável. E se ele tivesse se submetido à vontade de Deus no pouco, Deus lhe teria dado forças para ser fiel no muito" (KD). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Se não for obrigado por mão forte. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. Pedirá. </b>A ordem não foi para pedir emprestado, mas para apenas pedir, um pedido que, sob as circunstâncias, era uma exigência. </p>
<p class="calibre2">Assim os israelitas receberam uma recompensa pelos anos que trabalharam, "despojando" os egípcios. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Êxodo 4 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4:1. Eis que não crerão. </b> A terceira dificuldade de Moisés, como as outras, centralizava-se em si mesmo. Os sinais de Deus não só seriam um testemunho a Israel e ao Egito, da presença de Deus com o seu mensageiro, mas teriam também a finalidade de infundir confiança e fortalecer a fé de Moisés. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2-4. </b> O primeiro sinal. A vara do pastor, entregue a Deus, tomou-se um sinal de poder e vitória sobre o inimigo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6,7. </b> O segundo sinal. A mão de Moisés manchada pela lepra simbolizava o estado de aflição do próprio Israel, sua necessidade do poder purificador de Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. </b> O terceiro sinal. <b class="calibre1">Rio</b>. Literalmente, o Nilo. Como o <i class="calibre3">Nilo</i>, a fonte da vida do Egito, estava no poder dos mensageiros de Deus, também Faraó e todo o seu povo estava na mão de Moisés. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. </b> A última dificuldade de Moisés. Deus não comete erros. Ele formara Moisés; Ele sabia do que era capaz. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Eu serei com a tua boca. </b> "O gaguejar de Moisés, na qualidade de servo fiel de Deus, será o suficiente" (IB). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Envia ... menos a mim. </b> Esta última declaração de Moisés indica o que estava por trás de todas as outras objeções. Na fraqueza da carne, Moisés simplesmente não queria retomar ao Egito. Deus condescendeu diante dessa fraqueza e enviou Arão como "profeta" de Moisés. Mas no desenrolar da história, entretanto, parece que Moisés, com coragem crescente, foi cada vez mais tomando o seu lugar de líder. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18-31. A volta de Moisés ao Egito. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. </b> Uma vez que Moisés se encontrava a serviço de Jetro, tinha de lhe pedir permissão para partir. Ele não podia contar ao seu sogro a incrível história da revelação e incumbência divinas, mas disse simplesmente que queria voltar para ver como iam seus irmãos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. Na mão a vara de Deus. </b> Por mais pobre que a sua aparência possa ter sido, tinha em sua mão a vara diante da qual o orgulho e o poder do Faraó de todo o Egito teria de se curvar. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21-23. </b> Esta é a essência e o ponto culminante das negociações de Deus com Faraó. O endurecimento do coração de Faraó foi o juízo divino sobre alguém que já endurecera o seu próprio coração contra o Senhor. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24-26. </b> Esta passagem, ignorada pelos comentadores modernos como curiosa relíquia do folclore e da superstição, é na realidade uma ilustração da lei espiritual que flui através das Escrituras e da história: Aquele que proclama a vontade de Deus pala os outros, deve ele mesmo ser obediente à expressa vontade de Deus. O sinal da circuncisão, decretado por Deus (Gn. 17:9-14) fora negligenciado por Moisés até que Deus o lembrou violentamente da obrigação por meio deste golpe. <b class="calibre1">Tu és </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">para mim esposo sanguinário</b> (v. 26; Moffatt). Este ato de Zípora, evidentemente repugnante para ela e adiado até que quase custou a vida do seu marido, pode ter feito Moisés decidir em deixar que ela e seus filhos ficassem em Midiã. Nada devia impedir o seu serviço para o Senhor. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">D. A Missão de Moisés diante de Faraó. 5:1 – 7:7. </b></p>
<p class="calibre2">Moisés e Arão compareceram diante de Faraó pala revelar a vontade de Deus. Seu pedido foi asperamente recusado, e a tribulação de Israel foi aumentada por ordem do rei. Assim os israelitas chegaram ao seu mais baixo nível de desespero impotente e sortimento, para que a graça e o poder de Deus sozinhos pudessem se manifestar em sua redenção. A genealogia de Moisés e Arão foram inseridas nesta passagem para que se tomasse claro o seu relacionamento com Israel na qualidade de lideres credenciados. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Êxodo 5 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1) Moisés Aparece Diante de Faraó pela Primeira Vez. 5:1-23. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Celebre uma festa. </b> Ficaria melhor traduzido para <i class="calibre3">faça uma peregrinação</i>. O hebraico <i class="calibre3">hag</i>, "festa", era acompanhado de uma peregrinação (cons. 23:14-17). "O pedido apresentado a Faraó da parte do Deus dos israelitas . . , parecia tão natural e razoável que Faraó não poderia tê-lo recusado se no seu coração houvesse um simples traço de temor de Deus" (KD). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Quem é o Senhor? </b>A pergunta de Faraó cheia de zombaria logo seria inteiramente respondida e de maneira terrível. </p>
<p class="calibre2">4. Faraó considerava Moisés simplesmente um líder astucioso tentando obter melhores condições de trabalho para os israelitas. <b class="calibre1">Ide às </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">vossas tarefas</b>. (Cuidem de sua vida, <i class="calibre3">American Trans. </i>) <b class="calibre1">5. O povo da terra. </b> Isto é, os operários. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Superintendentes ... capatazes. </b> Os superintendentes egípcios tratavam com os capatazes israelitas, <i class="calibre3">shoterim</i>, talvez escribas ou cronometristas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. </b>O uso de palha picada misturada com o barro aumentava de três vezes a durabilidade dos tijolos, e os tijolos egípcios costumavam ser feitos assim (cons. BA, xiii, 2). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. </b> Quando a tarefa impossível não foi realizada, o castigo recaiu com maior severidade sobre os capatazes hebreus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. O teu próprio povo é que tem a culpa. </b> "Pecaste contra o teu próprio povo" (LXX). A tradução e o significado exato deste texto são incertos, mas os hebreus sem dúvida estavam se defendendo colocando a culpa do fracasso a quem de direito. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Em aperto. </b> A missão dos oficiais foi um fracasso em obter qualquer alívio pala o povo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. Encontraram Moisés. </b> Literalmente, colocaram-se de modo a encontrar Moisés. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Odiosos. </b> "Invocaram a Deus como juiz, enquanto por suas próprias queixas demonstraram que não tinham confiança em Deus e no Seu poder para salvar" (KD). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. Por que. </b> Como deve ter sido incompreensível para Moisés o fato de Deus, que o enviara para libertar Israel, tê-lo levado, pelo contrário, a ser a causa de maiores sofrimentos. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Êxodo 6 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2) A Promessa Renovada e a Ordem de Jeová. 6:1-13. </b></p>
<p class="calibre2">Os críticos consideram esta passagem como paralela e não continuação à narrativa de Êxodo 3-6. Sua suposição é inteiramente desnecessária; a promessa apresenta-se de modo inteiramente diferente, e a necessidade de maior certeza da parte de Moisés está mais do que evidente. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Por mão poderosa. </b> <i class="calibre3">Ele será obrigado</i> (Moffatt), obrigado pelo grande poder de Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Deus Todo-poderoso. </b> No hebraico <i class="calibre3">'El Shadday</i>. A derivação e o significado de <i class="calibre3">Shadday</i> são incertos. Provavelmente a tradução <b class="calibre1">Deus </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Todo-poderoso </b>está o mais próximo possível do pensamento contido no nome. É possível que o nome "Jeová" não fosse conhecido dos patriarcas, mas este não é necessariamente o significado da declaração aqui. Deus não Se revelara no Seu caráter de "Jeová" a Abraão como agora ia fazê-lo a Israel. Na qualidade de Jeová, Deus ia agora redimir o povo de Israel (v. 6), adotá-lo como Seu povo (v.7), e introduzi-lo na Terra Prometida (v. 8). Por meio disto eles conheceriam a natureza do Deus que disse, <b class="calibre1">Eu sou o Senhor</b> (v. 2). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4,5. </b> A redenção de Israel baseava-se sobre a aliança feita com os antepassados e era o seu cumprimento. Terra em que habitaram como peregrinos. <i class="calibre3">A terra na qual eles se estabeleceram como imigrantes</i> (Moffatt). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Resgatarei. </b> A palavra hebraica significa "reclamar, reivindicar os direitos". </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Sabeis. </b> Um dos grandes motivos para o Senhor fazer esta extraordinária demonstração do Seu poder, que viria a seguir, era poder imprimir vivamente na mente e na consciência de Israel o fato de que Ele, Jeová, era Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Ânsia de espírito. </b> Seu sofrimento era grande demais para ser aliviado por meras palavras. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10-13. </b> Moisés foi novamente incumbido a apresentar a Faraó o pedido do Deus de Israel. Antes da descrição desta incumbência, temos a genealogia de Moisés e Arão. <b class="calibre1">E não sei falar bem </b>(v. 12). Lábios cobertos com uma película, de modo que se abrem e fecham com dificuldade (cons. 4: 10). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3) Genealogia de Moisés e Arão. 6:14-27. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Chefes das famílias. </b> As "casas" ou "famílias" descendiam de um só ancestral. "Casa" pode indicar toda uma tribo, mas geralmente indica a principal subdivisão ou clã. Assim, <b class="calibre1">Enoque, Palu, Hezrom e </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Carmi</b> são os ancestrais, chefes, das quatro clãs da tribo de Rúben. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Anrão</b> o filho de Coate foi um ancestral de Anrão, pai de Moisés (v. 20). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">27. Moisés e Arão. </b> Como irmão mais velho (cons. 7:7), Arão aparece em primeiro lugar na genealogia (v. 26); mas como líder nomeado, Moisés tem precedência quando a narrativa recomeça. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4) Moisés Torna a Ser Enviado a Faraó. 6:28 - 7:7. </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Êxodo 7 </b></p>
<p class="calibre2">Agora a narrativa recomeça com o Senhor dando orientação específica a Moisés quanto à sua missão. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7:1. Te constituí como Deus</b>, <i class="calibre3">fiz de ti um deus</i>. Moisés recebeu autoridade divina e poder sobre Faraó, enquanto Arão foi comissionado a servir como profeta e porta-voz de Moisés. Este não seria uma repetição do primeiro encontro com Faraó. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Endurecerei. </b> <i class="calibre3">Tornarei obstinado</i> ( <i class="calibre3">American</i>); ou <i class="calibre3">tornarei teimoso</i> (Moffatt). Esta não é a palavra geralmente usada para endurecer; também se encontra em Sl. 95:8. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Minhas hostes, o meu povo. </b> Melhor, <i class="calibre3">meu povo em suas hostes</i> (Moffatt). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Saberão os egípcios. </b> O segundo grande motivo para Deus exibir Seu grande poder. Israel devia saber (6: 7) pela redenção, o Egito pelo juízo, <b class="calibre1">que Eu sou o Senhor</b>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. </b> Este versículo resume e introduz a próxima seção mais extensa. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">E. Maravilhas de Deus na Terra do Egito. 7:8 – 11:10. </b></p>
<p class="calibre2">As pragas através das quais Deus manifestou-se a Israel e ao Egito são chamadas de diversas maneiras na Bíblia: <i class="calibre3">maggepa</i>, "um golpe severo" (9:14) usado em I Sm. 4:17 em relação a uma grande derrota na guerra; <i class="calibre3">nega' </i>, "um toque ou golpe pesado" (Êx 11:1), usado em Levítico, capítulos 13 e 1l4, falando-se do ataque de lepra; <i class="calibre3">negep</i> (Êx. 12:13), cognata de <i class="calibre3">maggepa</i>, "um golpe severo", usado apenas em relação à declina praga, e geralmente se tratando de uma calamidade imposta por Deus em julgamento (Js. 22:17). Por meio desses golpes que inspiravam temor, e aplicados pela mão divina, o povo deveria tomar consciência de que "Eu sou o Senhor". </p>
<p class="calibre2">As nove primeiras pragas claramente se encaixam em três grupos de três cada. As de números um e dois, quatro e cinco, sete e oito foram anunciadas a Faraó, de antemão, mas a três, seis e nove vieram sem advertência. As três primeiras assaltaram ambos, Israel e o Egito, pois ambas as nações tinham o que aprender. Os dois últimos grupos só atacaram os egípcios, para que soubessem que o Deus que estava cuidando de Israel era também Deus no Egito (Êx. 8:22) e maior do que todos os outros deuses (9:14). As pragas eram progressivamente mais severas, as três últimas quase destruindo a terra (10:7). </p>
<p class="calibre2">A décima praga será discutida na próxima divisão do texto. Foi assim destacada das outras não só porque é o ponto culminante do julgamento e a base da redenção, mas também foi uma visitação direta de Deus, não um juízo através de causas secundárias. As nove primeiras pragas foram milagres naturais, no sentido de que foram intensificações de catástrofes já conhecidas no curso normal da história. Sua severidade e, mais do que isso, seu aparecimento e desaparecimento pela palavra de Moisés, foi o que as marcou como milagres. Fizeram efeito sobre os egípcios não apenas física e mentalmente, mas também espiritualmente. Cada praga foi dirigida contra algum fenômeno da natureza adorada pelos egípcios de alguma forma relacionado com os deuses. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1) Deus Comprova o Comissionamento de Moisés e Arão. 7:8-13. </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Fazei milagres que vos acreditem</b>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Os sábios e encantadores</b>. Não eram simples mágicos, mas altamente educados líderes sacerdotais do Egito, homens de vasta influência e capacidade. Se eles realizaram sua façanha por meio de algum truque com répteis treinados, ou por meio de "milagres mentirosos" com o poder de Satanás, não pode ser determinado. Em qualquer um dos casos a supremacia de Jeová ficou demonstrada quando suas serpentes foram devoradas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Endureceu. </b> Tornou forte, firme. Três palavras foram usadas para o endurecimento do coração de Faraó; <i class="calibre3">heizaq</i>, "ser ou tornar forte" (7:13, 22; 8;19); <i class="calibre3">keibêd</i>, "ser ou tornar pesado, lento" (7; 14; 8: 15, 32); e <i class="calibre3">qeisha</i>, "endurecer" (só em 7:3). As traduções usuais escondem o fato de que está explicitamente declarado sempre quando foi Deus quem efetuou o endurecimento (9:12; 10:1, 20, 27, et al. ) e quando foi Faraó mesmo que endureceu o seu próprio coração. Deus só endurece "aqueles que começam a se endurecer ... os meios pelos quais Deus endurece um homem não são necessariamente alguma intervenção extraordinária de Sua parte; pode ser através das experiências comuns da vida, operando através de princípios e peculiaridades do caráter humano que são decretados por Ele" ( <i class="calibre3">Cambridge Bible</i>). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2) A Primeira Praga – o Nilo Transformado em Sangue. 7:14-25. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Ele sairá às águas. </b>Um ato devocional? Se o propósito da visita de Faraó era adoração, ele iria descobrir que justamente o seu deus tornou-se abominável através de um poder maior. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Nisto saberás. </b> Agora Faraó teria a resposta ao seu desdenhoso, "Quem é o Senhor?" (5:2). <b class="calibre1">E se tornarão em sangue. </b> Todos os anos, lá pelos fins de junho, quando as águas do Nilo começavam a subir, elas ficam de um vermelho escuro por causa dos sedimentos que descem das cabeceiras do rio. Isto continua assim durante três meses, até que as águas começam a descer, mas a água, durante esse tempo, é potável. O milagre de 7:17-21 envolveu três elementos que o diferenciaram do fenômeno costumeiro: as águas foram transformadas pelo golpe da vara de Moisés; as águas não podiam ser bebidas; e a condição durou exatamente sete dias (v. 25). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Rios. </b> O Nilo e os seus afluentes (lit., <i class="calibre3">seus Nilos</i>). Os canais do Nilo, valas de irrigação. <b class="calibre1">Lagoas</b>. Águas paradas formadas pelos canais. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Reservatórios</b> (lit., <i class="calibre3">qualquer ajuntamento</i>). Cisternas. <b class="calibre1">Vasos</b>. Nenhuma gota seria tirada desses vasos sem que estivesse contaminada. A lista de todas as fontes de água torna evidente até que ponto o Egito foi abatido pela praga. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22,23. Os magos ... fizeram também o mesmo. </b> Por algum meio os mágicos mudaram a aparência de alguma água fazendo-a parecer sangue, e o coração de Faraó, <i class="calibre3">continuou endurecido</i> ( <i class="calibre3">American</i>), ou, <i class="calibre3">não ligou nem para isto </i>(Moffatt ). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">25. Sete dias. </b> Tem-se pensado que a primeira praga aconteceu perto do período da inundação do Nilo em junho. Uma vez que a praga final ocorreu na primavera, parece-nos que os juízos sobre o Egito estenderam-se por todo um ano. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Êxodo 8 </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3) A Segunda Praga – Rãs. 8:1-15. </b></p>
<p class="calibre2">Sempre houveram rãs enchendo os brejos à beira do Nilo. No entanto, sob a ordem de Moisés, elas apareceram aos milhares e invadiram de tal maneira todos os lugares concebíveis, que tomaram-se uma perturbação insuportável. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Então os magos fizeram o mesmo. </b> Embora de algum modo fizessem aparecer mais rãs, foram completamente incapazes de as remover. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. </b> Faraó ficou tão transtornado com esta situação repulsiva que estava pronto a prometer qualquer coisa. Ele já fora forçado a reconhecer o Deus que desdenhara. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Digna-te dizer-me. </b> <i class="calibre3">Tenha a honra de dizer </i>(Moffatt). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Alívio</b> (lit., <i class="calibre3">espaço livre</i>). "Logo que ele pôde respirar aliviado, endureceu o seu coração" (KD). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4) A Terceira Praga – Piolhos. 8:16-19. </b></p>
<p class="calibre2">Piolhos (E.R.A.), piuns (Moffatt), bicho-de-pé (E.R.V.) e mosquitos (Moffatt), todos têm sido sugeridos como instrumentos desta praga. </p>
<p class="calibre2">Embora o significado exato da palavra hebraica não seja conhecido, os mosquitos, que são muito comuns no Egito, parecem ser especialmente apropriados. Deve-se notar que esta foi novamente a intensificação de uma experiência natural. As pragas estavam também se intensificando de uma inconveniência para uma aflição dolorosa. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. O pó da terra. </b> "Exatamente como as fertilizadoras águas do Egito tomaram-se uma praga duas vezes, assim, por meio do poder de Jeová, o solo tão ricamente abençoado tomou-se uma praga para o rei e seu povo" (KD). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. O dedo de Deus. </b> Os mágicos derrotados reconheceram que isto era um acontecimento sobrenatural. Não o atribuíram a Jeová, mas confessaram que estava além dos seus poderes mortais. O fato de terem imitado de algum modo as pragas anteriores, torna a sua capitulação mais extraordinária. Uma vez que não há limite de tempo expresso para esta praga, podemos deduzir que prolongou-se por algum tempo. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5) A Quarta Praga – Enxames de Moscas. 8:20-32. </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">A segunda tríade de pragas fez distinção entre Israel e os egípcios. </p>
<p class="calibre2">A confissão dos mágicos de que "um deus" causara essas perturbações, tinha agora de ser reforçada e era preciso esclarecer o fato de que fora o Deus Jeová que as causara. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Moscas. </b> A palavra indica algum tipo de inseto particularmente irritante, ou moscas ou mosquitos. A palavra hebraica para "enxames" significa "uma mistura" e pode ser que indique o desenvolvimento de todo o tipo de parasitas. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. Separarei. </b> <i class="calibre3">Porei de lado</i>. Por causa do fato de Israel ser protegida de todas as futuras pragas, ficaria claro cujo Deus estava no poder. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. Distinção</b> (lit., <i class="calibre3">redenção</i>). A separação era uma libertação para Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24. Arruinada. </b> <i class="calibre3">Corrompida</i>; <i class="calibre3">destruída</i>. As pragas continuavam aumentando em gravidade; já não eram um simples contratempo, mas um perigo. O povo sofria, o trabalho era prejudicado e toda a economia estava transtornada. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">26. Abomináveis aos egípcios. </b> Quer Moisés tenha se referido à maneira do sacrifício ou à vitima, que os egípcios consideravam sagradas, o povo do Egito considerada o ato "como uma manifestação de desrespeito contra eles e seus deuses" ( <i class="calibre3">Calvin's Commentaries</i>). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">28. </b> Pela segunda vez Faraó deu a sua permissão para os israelitas partirem; mas removida a praga, apesar da advertência de Moisés (v. 29), e banido o medo, ele tornou a negar o pedido. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Êxodo 9 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1"> </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6) A Quinta Praga – Peste. 9:1-7. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Camelos. </b> Esta menção de camelos tem sido considerada anacrônica; mas havia caravanas de camelos que vinham constantemente ao Egito e certamente alguns egípcios deveriam ter feito neles algum investimento. <b class="calibre1">Pestilência</b>. <i class="calibre3">Praga severa; peste mortal</i> (Moffatt ). Que doença específica teria sido, não sabemos, mas deve ter sido uma epidemia severa e mortal que atacou todo o tipo de gado. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Todo o rebanho. </b> Com muita freqüência o termo todo no hebraico indica um grande número. Dizemos que "todo mundo" está doente, mas queremos dizer que pessoas doentes são encontradas por toda parte. Esta praga recaiu sobre os animais que estavam nos campos (v. 3). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7) A Sexta Praga – Úlceras. 9:8-12. </b></p>
<p class="calibre2">Como a terceira praga, esta não foi anunciada, mas simplesmente veio conforme Moisés agiu. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Cinza. </b> Literalmente, <i class="calibre3">fuligem do forno</i>. O forno era um símbolo da riqueza comercial e artística do Egito. Assim como os problemas surgiram vindos dos recursos naturais do rio e da terra, agora a indústria forneceu a fonte para a nova perturbação. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Tumores que se arrebentem em úlceras. </b> Um doloroso tumor inflamado ou abscesso, resultando em uma ferida supurada, excessivamente dolorosa e deprimente mas não fatal. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. </b> <i class="calibre3">Diante de Faraó</i>. Ele tomou posição diante do rei para que não houvesse dúvida quanto à fonte desta nova praga. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. </b> Além dos magos não serem capazes de imitar a praga, eles mesmos também foram miseravelmente atacados. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. </b> Quando a última tríade de juízos estava para vir, Deus endureceu o coração de Faraó para que ele não se submetesse apenas por causa de mera fraqueza humana antes que Deus realizasse toda a Sua vontade. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8) A Sétima Praga – Chuva de Pedras. 9:13-35. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Todas as minhas pragas sobre o teu coração. </b> Estas últimas pragas não seriam simplesmente advertências e sofrimentos, como as outras. Elas "não atacariam simplesmente a cabeça e os braços, mas penetrariam no próprio coração e infligiriam uma ferida mortal" (Calvino). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Cortado da terra. </b> Nunca mais o Egito alcançou as alturas do poder e da glória que teve nesta dinastia. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Palra isso te hei mantido. </b> Faraó tinha de experimentar o poder e a força de Jeová, e de suas experiências o mundo inteiro aprenderia sobre o Senhor. "Como ambos, a rebeldia do homem natural contra a palavra e a vontade de Deus e a hostilidade do poder temporal contra o Senhor e o Seu povo estavam concentrados em Faraó ... (isto) tipificaria para todos os tempos e circunstâncias, o reino de Deus em conflito com o mundo" (KD). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Ainda te levantas. </b> "Uma palavra peculiar só encontrada aqui... te levantas como uma barragem ou um obstáculo contra o meu povo" ( <i class="calibre3">Cambridge Bible</i>). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. </b> Agora se oferecia uma oportunidade àqueles egípcios que vieram a crer na palavra de Jeová para se diferenciarem daqueles que não criam. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. </b> Chuva de pedras, trovões e relâmpagos não são desconhecidos ao Egito, mas a fúria terrível de uma tempestade como esta nunca houve antes em toda a longa história do Egito. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">27. </b> Com que freqüência uma catástrofe natural leva o mais incrédulo dos homens a gritar de medo e desamparo! Tais confissões não são o resultado de verdadeira convicção íntima de pecado, mas brotam apenas por causa do terror das circunstâncias. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">29,30. </b> Moisés manifestada novamente o supremo controle de Jeová, mas ele não tinha ilusões quanto à constância do arrependimento de Faraó. Faraó temia a terrível tempestade, não a Jeová. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">31. O linho e a cevada. </b> Uma vez que estes amadurecem em fevereiro, sabemos qual a estação do ano fixada para esta praga. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">32. O trigo e o centeio. </b> <i class="calibre3">Espelta</i>, uma qualidade inferior de trigo; o centeio não era conhecido no antigo Egito. Estes cereais amadurecem cerca de um mês depois do linho e da cevada. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Êxodo 10 </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9) Oitava Praga – Gafanhotos. 10:1-20. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. </b> <i class="calibre3">As coisas que eu fiz</i>. <b class="calibre1">Como zombei dos egípcios. </b> <i class="calibre3">Como brinquei</i>. </p>
<p class="calibre2">Deus não estava se divertindo, mas havia uma ironia divina no fato de que o antagonismo de Faraó estava simplesmente levando a uma manifestação ainda maior da glória de Jeová. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4-6. </b> O fato dos gafanhotos serem conhecidos e temidos por causa da devastação que causavam só tomou esta advertência mais terrível. As pragas de gafanhotos sofridas antes pelos egípcios nada seriam comparadas com esta. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Acaso não sabes ainda que o Egito está arruinado? </b> Só Faraó parecia inconsciente da extensão dos prejuízos, ou talvez insensível. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Quais são</b> (lit., <i class="calibre3">quem e quem</i>). Quem, exatamente irá? <b class="calibre1">10. </b> A resposta de Faraó diante da exigência de que toda a nação devia partir foi a princípio cínica: "Seja o Senhor convosco, caso eu vos deixe ir". Ele tinha esperanças, sugere a IB, de "que a proteção divina para a viagem" fosse "tão longínqua quanto a sua permissão". Depois os acusou, "Tendes conosco más intenções". </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. </b> Vão, então, vocês, os homens, pois é o que na verdade me pediram. Se vocês são honestos, então sabem que para sacrificar só há necessidade de homens. <b class="calibre1">Expulsaram</b>. A prolongada entre vista terminou com esta explosão da ira de Faraó. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. </b> "O fato do vento ter soprado um dia e uma noite antes de trazer os gafanhotos, mostra que vieram de muito longe, e portanto provaram aos egípcios que a onipotência de Jeová ia muito além das fronteiras do Egito e regia todas aS terras" (KD). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. </b> O choque desta visitação tomou a pôr Faraó de joelhos, confessando seus pecados e implorando a remoção da praga. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Esta morte. </b> Os gafanhotos quase destruíram completamente o que fora deixado da vegetação do Egito. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10) A Nona Praga – Trevas. 10: 21-29. </b></p>
<p class="calibre2">A nona praga seguiu-se à oitava sem introdução, pedido ou advertência. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Trevas que se possam apalpar. </b> A maior parte dos mestres concordam que as trevas foram provavelmente causadas pelo <i class="calibre3">hamsin</i>, a violenta tempestade de areia tão temida no Oriente. O vento seco e quente como o hálito de uma fornalha enche o ar com areia e pó, de modo que o sol fica escondido. O calor, a poeira e a eletricidade estática tornam as condições físicas quase insuportáveis. Além disso há um efeito sobre a mente e o espírito proveniente da opressiva escuridão. Esta praga concluiu a série de milagres divinos e foi um prelúdio amedrontador para o ato final do juízo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. Luz nas suas habitações. </b> Milagrosa e instrutiva foi a pronunciada demarcação entre Israel e o Egito. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24. </b> Quase Faraó capitulou. <b class="calibre1">Fiquem somente os vossos rebanhos e </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">o vosso gado. </b> Guardados como garantia do retorno deles. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">25. Também tu nos tens de dar ... sacrifícios. </b> Isto é, tu tens de nos dar os meios para sacrificarmos, e portanto (v. 26), temos de levar todo o nosso gado. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">28. </b> Deixar toda a nação partir, sem a certeza de que voltada, era demais para Faraó. Ele não só declarou encerrada aquela entrevista, como também negou toda e qualquer entrevista futura com Moisés sob a ameaça de morte. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">29. </b> Deus já informara a Moisés (11:1) de que este seria o último apelo a Faraó, por isso Moisés respondeu, <b class="calibre1">Bem disseste</b>. Antes que o profeta partisse, entretanto, havia uma última mensagem a transmitir (11:4-8). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Êxodo 11 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11) Aviso da Última Praga. 11:1-10. </b></p>
<p class="calibre2">A crítica tem feito uma confusão desnecessária na determinação da seqüência neste ponto. Parece-nos claro que 11:1-3 refere-se a instruções previamente transmitidas a Moisés, enquanto 11:4-8 é a advertência de despedida feita a Faraó seguindo-se a 10:29. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. É certo que vos expulsará totalmente. </b> Os egípcios estariam tão ansiosos pela partida dos israelitas que, longe de impedi-los, insistiriam a que partissem. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Peça. </b> Cons. 3:22. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Cerca de meia-noite. </b> Não à meia-noite do dia no qual estava falando, mas à meia-noite do dia designado por Deus (cons. 12:6). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Todo primogênito. </b> "O primogênito representava toda a raça, da qual era a força e vigor" (HD). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. </b> Nem mesmo o latir de um cão hostil impedida a partida de Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Sai tu. </b> A certeza de Moisés se baseava na promessa de Deus (v.1). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Faraó não vos ouvirá. </b> Se Faraó o atendesse, mesmo tendo chegado a este ponto extremo, ainda teria encontrado uma porta da esperança aberta; mas ele não ouviu (cons. Mt. 23:37). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">F. A Páscoa e a Partida de Israel. 12:1 – 15:21. </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Êxodo 12 </b></p>
<p class="calibre2">1) A Consagração de Israel. 12:1-28. </p>
<p class="calibre2">"A libertação de Israel da escravidão do Egito estava para se realizar; também a sua adoção como nação de Jeová (6:6,7). Mas para tanto era necessária uma consagração divina de mudo que a sua ruptura externa com a terra do Egito fosse acompanhada de uma separação interna de tudo aquilo que viesse de fonte egípcia ou pagã. Esta consagração devia ser conferida pela Páscoa" (KD). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Na terra do Egito. </b> A primeira ordenança dada no Egito seria repetida no Sinai (Lv. 23) e nas planícies de Moabe (Dt. 16). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Este mês. </b> O nome hebraico do mês é <i class="calibre3">Abibe</i>, que significa "espigas verdes". Corresponde a Março-Abril em nosso calendário. </p>
<p class="calibre2">Durante o Exílio foi substituído pelo nome <i class="calibre3">Nisã</i> que significa "começo, abertura". <b class="calibre1">O primeiro mês. </b> O começo de Israel como povo de Jeová devia ser assim anotado no seu calendário. O ano civil começa, ainda hoje, no outono, com a Festa das Trombetas (Lv. 23:24; Nm. 29:1), hoje chamada Rosh Hashanah, <i class="calibre3">Ponta do Ano</i>, ou Ano Novo. O ano religioso ou espiritual começa com o mês da Páscoa, o primeiro mês da nova vida de Israel na qualidade de povo redimido. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Cordeiro. </b> <i class="calibre3">Um animal</i>, cordeiro ou cabrito (cons. v.5). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. </b> Esta seria uma cerimônia familiar, a menos que a família fosse pequena demais. De acordo com a exegese rabínica, <b class="calibre1">pequena</b> demais significava com menos de dez pessoas. (Targum Jonathan). <b class="calibre1">Conforme o </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">que cada um puder comer. </b> Deviam calcular quanto cada um poderia comer e assim determinar se deviam se reunir com alguma outra família. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. De um ano. </b> Hebraico, <i class="calibre3">filho de um ano</i>. Os rabis têm interpretado isto como significando"como do primeiro ano", isto é, de oito dias de idade. Os comentadores modernos geralmente aceitam como significando um ano de idade. <b class="calibre1">Um cordeiro ou um cabrito. </b> Mais tarde o costume restringiu a Páscoa aos cordeiros. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Todo o ajuntamento da congregação</b>, isto é, todos ao mesmo tempo. <b class="calibre1">No crepúsculo. </b> Hebraico, <i class="calibre3">entre as tardes</i>. Desde antigamente as opiniões têm divergido quanto ao tempo exato do sacrifício. Abn Ezra, os samaritanos e os coraítas explicaram-no como o período compreendido entre o pôr-do-sol e a escuridão total. Os fariseus mantinham-se apegados à explicação tradicional de que era entre o começo da tarde até o pôr-do-sol, aproximadamente das 3 às 5 hs. da tarde, e o Talmude concorda com isto (Pesahim 61a). Esta era a prática geral, de acordo com Josefo ( <i class="calibre3">Wars of the Jews</i>, VI, 9.3). Deuteronômio 16:6 diz simplesmente, "ao pôr do sol". </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. </b> O sangue devia ser aspergido "em ambas as ombreiras, e na verga, onde pudesse ser visto, e não na soleira para ser pisado" (Jamieson, Fausset e Brown). Por meio deste ato todos, a casa e seus habitantes, seriam expiados (pelo uso do sangue e do hissopo; cons. Lv. 14:4-7; Nm. 19:1 e segs.) e consagrados a Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Assada. </b> O animal inteiro tinha de ser espetado e assado sobre o fogo. "Por meio da unidade e integridade do cordeiro que lhes era dado a comer, os participantes seriam reunidos em uma unidade indivisível e uma comunhão com o Senhor que lhes fornecia o alimento" (KD). <b class="calibre1">Pães </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">asmos. </b> Um memorial à pressa com a qual deviam partir (v. 34), mas também um símbolo de sua purificação e libertação do fermento do mundo. <b class="calibre1">Ervas amargas</b>. O Mishnah (Pesahim 2:6) menciona alface, escarola, chicória, serpentária, hortelã e dente-de-leão como sendo as ervas amargas. Isto serviria para "chamar a atenção para a amargura da vida experimentada por Israel no Egito, e esta amargura devia ser sobrepujada pela doçura da carne do cordeiro" (KD). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. A fressura, </b> as partes internas, as vísceras (coração, fígado, etc.) <b class="calibre1">11. À pressa. </b> Com temor, unindo a pressa ao sinal de perigo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Lombos cingidos</b>. Suas longas vestes flutuantes deviam ser amarradas para não lhes impedir os movimentos. <b class="calibre1">A páscoa do Senhor. </b> Uma páscoa (Hb. pesah, LXX <i class="calibre3">pascha</i>, e assim "páscoa" no português) a Jeová; ordenada por Ele e comemorada para Ele. A etimologia da palavra é incerta, mas o significado ficou esclarecido com 12:13. Deus "passaria por cima", em Seu juízo, daqueles que tivessem dado evidências de sua fé nEle e se refugiassem sob o sangue. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Sobre todos os deuses. </b> Os deuses egípcios deviam ser denunciados como impotentes para defender e indignos de respeito. Mais ainda, os deuses eram adorados na forma de muitos dos animais e na pessoa do próprio Faraó, e nesses representantes os deuses seriam golpeados. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15-20. </b> Regulamentos para a Festa dos Pães Asmos. Embora estas instruções possam ter sido dadas após o Êxodo (cons. v.17, "tirei"), a íntima relação de significado e tempo entre esta festa e a Páscoa explica a inclusão dos regulamentos aqui. Os pães asmos eram símbolos de uma vida nova purificada do fermento da natureza pecadora... Por causa disso os israelitas deviam abandonar todo o fermento da natureza egípcia, o fermento da malícia e maldade, e comer o pão puro e santo, reunindo-se para a adoração a Deus a fim de demonstrar que estavam andando em novidade de vida... Comer pão levedado nesta festa, seria uma negação do ato divino, pelo qual Israel foi introduzida na vida nova de comunhão com Jeová" (KD). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Ao primeiro dia. </b> Quinze de Abibe. <b class="calibre1">Essa pessoa será eliminada</b>, isto é, proscrita ou exilada da comunidade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Assembléia</b>; <i class="calibre3">santa convocação</i> (Moffatt). O trabalho necessário seria feito; o dia não seria guardado tão severamente como o sábado. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. Hostes </b>(Exércitos). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Desde o dia catorze. </b> O pão asmo devia ser comido na Páscoa no dia catorze; a Festa dos Pães Asmos começava no dia quinze. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. Peregrino, </b> <i class="calibre3">estrangeiro, estrangeiro permanente</i> (Moffatt). Uma pessoa pode habitar no meio do povo de Deus toda a sua vida e nunca chegar a ser parte integral do grupo (cons. v. 43 ). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21-28. </b> Instruções dadas aos anciãos. Os regulamentos da Páscoa, dados por Deus a Moisés, deviam ser transmitidos aos representantes do povo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Escolhei, </b> isto é, no rebanho. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. Hissopo. </b> Embora a identidade desta planta seja discutida, a opinião geral é que seja uma espécie de orégano, talvez manjerona ou talvez tomilho silvestre. <b class="calibre1">Bacia. </b> O vaso no qual o sangue seria recolhido quando o animal fosse morto. Uma vez que o galhinho folhudo do hissopo era usado para aspersão do sangue do sacrifício para a purificação, veio a ser usado figurativamente para a própria purificação (cons. Sl. 51:7). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. O destruidor. </b> <i class="calibre3">Anjo destruidor </i>(Moffatt). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">28. </b>Por este ato de obediência e fé, o povo de Israel manifestava que confiava em Jeová; e assim o ato em si tornava-se a sua redenção. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2) A Décima Praga – o Juízo de Deus Sobre o Egito. 12:29-36. </b></p>
<p class="calibre2">Esta praga foi como as outras, uma epidemia natural aumentada e sobrenaturalmente orientada, ou foi mais do que isto? A repetida ênfase na declaração de que foi a operação do Senhor (12:12, 13, 23, 27, 29), parece indicar que foi um ato direto do próprio Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">29. Os primogênitos. </b> Costuma-se concordar que isto significa o filho más velho que ainda não era pai. Caso contrário, o primogênito de cada geração teria morrido, inclusive, provavelmente, o próprio Faraó. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">31. Chamou a Moisés. </b> Aterrorizado e sofrendo, Faraó ignorou suas próprias ameaças (10:28). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">32. </b>A capitulação foi completa. <b class="calibre1">Abençoai-me. </b> Ao partir, orem por mim e por este povo ferido. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">34. Antes que levedasse. </b> Isto nos dá a explicação natural para o significado espiritual da Festa dos Pães Asmos. <b class="calibre1">Amassadeiras</b>. </p>
<p class="calibre2">Literalmente, <i class="calibre3">tabuleiros</i>, isto é, cumbucas rasas de madeira. Neste caso cada família levava a sua amassadeira enrolada no <i class="calibre3">simla</i>, uma parte da vestimenta constituída de um grande pedaço de fazenda quadrado, muitas vezes usado como sacola para carregar coisas (cons. Rute 3:15). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">36. Estes lhes davam. </b> A palavra hebraica para <i class="calibre3">emprestar</i> significa "concediam, deixavam que levassem". Não significa "emprestar" no sentido comum mais do que a palavra hebraica em 12:35 (cons. 3:22; 11:2). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3) O Êxodo do Egito. 12:37 - 15:21. </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">a) A Partida. 12:37-42. </b> O lugar exato da partida do Egito ainda é uma controvérsia, mas a maior parte das autoridades bíblicas concorda com as identificações feitas nos versículos abaixo. Tendo reunido o povo em Sucote, Moisés e Arão tiveram de fazê-los atravessar a barreira de brejos, lagos e o mar que atualmente é o Canal de Suez. O caminho foi mais determinado pelo fato de Deus pretender desferir um golpe final no orgulho e no poder egípcio. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">37. Sucote. </b> Foi identificado como Tell el-Maskhutah, 16 kms ao leste de Pitom. Isto significa que depois de Moisés despedir-se de Faraó em Ramessés, foi para o sul na direção do centro de Gósen, para ali reunir o povo para a marcha. <b class="calibre1">Seiscentos mil. </b> Como determinar o número exato dos que estavam envolvidos no Êxodo, há muito que constitui um problema. Tem-se destacado que, por exemplo, uma multidão de 600.000 homens teria sobrepujado de muito o pequeno exército de Faraó. A questão não é se Deus poderia ter multiplicado os setenta do tempo de Jacó até mais de dois milhões, mas se Ele o fez. Uma solução seria que a palavra <i class="calibre3">'elep</i>, traduzida para mil, fosse traduzida para <i class="calibre3">clã</i> ou <i class="calibre3">família</i>, como em outro lugar (Jz. 6:15 por exemplo). Neste caso o número total poderia muito bem ser de cinqüenta ou sessenta mil indivíduos. De uma coisa podemos ter certeza: Deus libertou uma grande multidão do Egito, milagrosamente cuidou dela durante quarenta anos no deserto e a introduziu na Terra Prometida. O fato de desconhecerem o número exato daqueles que foram envolvidos não diminui o milagre. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">38. Um misto de gente. </b> Egípcios e provavelmente pessoas de outras nacionalidades que se casaram com hebreus, queriam fugir à escravidão ou foram persuadidos de que havia alguma outra vantagem a ser obtida, se ficassem do lado de uma divindade tão poderosa como Jeová. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">40. Quatrocentos e trinta anos. </b> Gênesis 15:13 e Atos 7:6 dão um número redondo, quatrocentos anos. Uma vez que não sabemos a data exata da entrada de Israel no Egito, só podemos fazer conjecturas quanto à data da saída, mas parece-nos razoável uma data perto de 1300 A.C. </p>
<p class="calibre2">(cons. Introd.). Alguns chegaram à conclusão de que a data foi em cerca de 1440 com base em I Reis 6:1. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">41. Nesse mesmo dia. </b> Cons. 12:17. Esse foi o Dia de Israel para ser lembrado pelas gerações futuras até que um Dia maior e uma Salvação maior viesse. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">42. Esta noite se observará ao Senhor. </b> Diversas traduções desta frase têm sido feitas: <i class="calibre3">uma noite da preservação do Senhor para tirá-los</i> (KD); <i class="calibre3">uma noite de vigília por Jeová tê-los tirado</i> ( <i class="calibre3">Cambridge Bible</i>); <i class="calibre3">esta mesma noite é uma noite de vigília observada ao Senhor por todo o povo de Israel através das gerações</i> (RSV). Talvez ambas as idéias expressas nas diversas traduções estão implícitas: a noite na qual Jeová vigiou os Seus, deveria ser uma noite de vigília para o povo de Israel através das gerações, como um memorial. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">b) Outros Regulamentos para a Páscoa. 12:43-51. </b></p>
<p class="calibre2">Uma passagem como esta, dizem os críticos, está inteiramente fora de lugar aqui, mas, na verdade, parece-nos muito apropriada. Ela define, no momento exato da ação, as exigências rigorosas que tornariam a ordenança espiritualmente significativa, como também fiel à realidade nas gerações futuras. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">43-45. Estrangeiro ... assalariado. </b> Só aquele que estivesse identificado com o povo de Deus participaria desta ordenança. Isto foi planejado não para repelir o estrangeiro mas, sim, o incrédulo. Se o estrangeiro quisesse se identificar pela fé com Israel, seria bem recebido como alguém que fosse "natural da terra" (v. 48). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">46. </b>"Nesta refeição Israel preservaria e celebraria sua unidade e comunhão com o Senhor" (KD). Por este motivo a unidade cerimonial não devia ser interrompida nem pela inclusão de estranhos nem pela divisão do próprio alimento. Assim também a unidade de Cristo deve ser zelosamente guardada (cons. I Co. 1-3). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">49. A mesma lei. </b> Não bastava a descendência natural nem a associação. Nenhum incircunciso comerá dela (v. 48 ). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Êxodo 13 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">c) Santificação dos Primogênitos. 13:1-16. </b></p>
<p class="calibre2">"Se os israelitas completaram sua comunhão com Jeová na Páscoa, e celebraram o começo de sua posição divina na festa dos pães asmos, as conseqüências ininterruptas da sua filiação divina, eles as transmitiram na santificação dos primogênitos" (KD). Assim como o Egito foi ferido por Deus nas pessoas dos seus primogênitos, Israel foi consagrado a Deus em seus primogênitos. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Todo que abre, </b> isto é, em primeiro lugar. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3-10. </b> A lei já transmitida a Moisés (12:15-20) foi agora proclamada ao povo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Teu território. </b> <i class="calibre3">Fronteiras</i>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. </b> A dedicação dos primogênitos teria de ser explicada geração após geração, como também a Páscoa (12:26, 27). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. E será como sinal. </b> Como outras raças usavam sinais, até mesmo cortes e tatuagens, para se lembrarem do seu Deus, esta festa seria para trazer à lembrança de Israel a redenção operada por Jeová. "Não era por meio de bilhetinhos mnemônicos sobre a mão ou a testa que uma lei seria colocada na boca, a ponto de se falar dela continuamente, mas por sua recepção no coração e seu contínuo cumprimento" (KD). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11-16. </b> A lei dos primogênitos (cons. 22:29; Dt. 15:21, 22). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Apartarás </b>(lit., <i class="calibre3">farás passar para o Senhor</i>). Esta não é a palavra costumeira para <i class="calibre3">separar</i>, mas a palavra usada para descrever a prática pagã de sacrificar os filhos aos seus deuses (II Reis 16:3; Ez. 20:3). </p>
<p class="calibre2">Pode ser que o Senhor usou esta palavra propositadamente para tornar clara a diferença entre esta dedicação e a dos pagãos, <b class="calibre1">13. </b>O jumento não era um animal usado no sacrifício, por isso era preciso substituí-lo com um cordeiro. O primogênito dos homens seria redimido com prata, como o povo seria mais tarde informado (Nm. 3:47; 18: 16). A responsabilidade do serviço tendo sido transferida para os levitas como representantes do povo, fez com que a única exigência feita à nação, fosse a de que reconhecesse os direitos divinos sobre ela. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. </b> Deste modo tudo o que Israel era e tudo o que possuía eram continuamente apresentados ao Senhor que a redimira. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Frontais. </b> O hebraico <i class="calibre3">totapot</i>, o "filactério" do N.T. Mais tarde os judeus seguiram literalmente a esta exortação atando em suas testas e braços fitas às quais atavam pequenas caixas de couro contendo versículos das Escrituras escritos em pergaminhos. Era propósito de Deus que a festa e a consagração (não pequenas caixinhas), servissem de lembrete para a mão e o coração. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">d) Passagem pelo Mar Vermelho. 13:17 – 14:31. </b></p>
<p class="calibre2">A descrição da viagem, que começou em 12:37, continua agora. </p>
<p class="calibre2">Havia uma boa estrada diretamente para a Palestina, subindo pelo litoral e passando por Gaza, mas esta os levaria, a intervalos, pelas fortalezas egípcias, e exigiria que lutassem, para o que não estavam preparados nem física nem psicologicamente. Com bondade cheia de sabedoria, Deus os levou por outro caminho. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Deserto perto do Mar Vermelho. </b> Em hebraico, <i class="calibre3">Mar de Suf, Mar dos Juncos</i>. O erro de tradução, <b class="calibre1">Mar Vermelho</b>, deu uma visão totalmente errada da rota de Israel. Esta é uma palavra inteiramente diferente daquela que designa o que chamamos de Mar Vermelho ou Golfo de Suez. O Mar dos Juncos ou dos Charcos encontra-se mencionado na literatura egípcia do século treze A.C., ficando perto de Ramessés. Ou o Lago Timsa ou a extensão meridional do Lago Menzale encaixa-se na descrição. Estes lagos fazem pane do canal que unia o Golfo de Suez com o Mar Mediterrâneo e agora fazem parte do Canal. O Lago Timsa fica mais perto de Sucote. <b class="calibre1">Arregimentados</b>. O significado preciso é incerto. A E.R.C. diz <b class="calibre1">armados</b>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19. </b>A fé de José foi justificada (Gn. 50:25). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. Etã. </b>O local é desconhecido. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21,22. </b> Não eram duas colunas, mas uma só, de nuvem de dia e de fogo de noite. As Escrituras desacreditam tentativas de explicar esses guias por meios naturais (cons. <i class="calibre3">Cambridge Bible</i>). A coluna era um sinal real da verdadeira presença de Jeová com o Seu povo. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Êxodo 14 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14:1-31. </b> A passagem pelo Mar Vermelho. "O fato da passagem do Mar Vermelho só pode ser posto em dúvida por um ceticismo extremo e sem base" ( <i class="calibre3">Cambridge Bible</i>). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Retrocedam. </b> <i class="calibre3">Voltem</i> (E.R.C.); <i class="calibre3">mudem de direção </i>(Moffatt). <b class="calibre1">Pi-Hairote</b> e <b class="calibre1">Migdol</b> são mencionadas em inscrições egípcias mas ainda não foram identificadas com certeza. <b class="calibre1">Baal-Zefom</b>. Uma carta fenícia menciona "Baal-Zefom e todos os deuses de Tahpanhes". Tahpanhes é Dafne, a moderna Tel Dafne, localizada perto da extremidade sul do Lago Menzale, a meio caminho entre Sucote e Ramessés. Isto explica as palavras "retrocedam". Em vez de se dirigirem diretamente para o leste partindo de Sucote, os hebreus voltaram-se novamente para o norte e foram então acampar junto ao lago pantanoso. Esta aparente incerteza no seu trajeto deve ter encorajado Faraó a crer que os israelitas não estavam conseguindo encontrar um lugar para atravessar a barreira liquida e que estavam encurralados, "vagando sem destino" ( <i class="calibre3">American Transl. </i>). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Serei glorificado em Faraó ... e saberão os egípcios. </b> O fato de que havia ainda uma lição final a ser dada ao Egito, explica por que Deus os conduziu desse jeito, aparentemente sem objetivo. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. </b> <i class="calibre3">Que é isto que fizemos </i>(Moffatt). A saída de Israel foi descrita a Faraó como uma fuga, não uma peregrinação a um local de sacrifício. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Capitães. </b>O significado exato é desconhecido; alguma espécie de oficial superior. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. </b> <i class="calibre3">Com a mão erguida </i>(<b class="calibre1">afoitamente</b>). "A mão erguida de Jeová com o poder de que é capaz" (KD). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Cavalarianos. </b> Alguns acham a declaração anacrônica, uma vez que os egípcios não tinham cavalaria naquele tempo; mas a palavra pode muito bem significar os homens que dirigiam os carros puxados por cavalos. Esta possibilidade se admite em conexão com 15.1 por aqueles que a negam aqui (cons. <i class="calibre3">Cambridge Bible</i>). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. Deixa-nos. </b> Humanamente falando, eles estavam diante de destruição certa. Como é característico da natureza humana gritar, "deixa-nos". Nós preferimos jazer inertes na escravidão do pecado do que, com a coragem da fé, fazer um esforço para seguirmos a Deus em novidade de vida. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Aquietai-vos. </b> Antes, <i class="calibre3">fiquem firmes</i> (cons. I Co. 15:58 "Sede firmes"). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. </b> Vocês só têm de ficar firmes (cons. Is. 30:15; Sal. 46:10). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. </b> Não uma reprimenda mas uma advertência a que ajam, "Avançai!" <b class="calibre1">19,20. </b> Por trás milagrosamente protegidos dos egípcios por uma espessa nuvem, ao mesmo tempo recebiam do Senhor um jato de luz para poderem atravessar. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. </b> A força natural usada por Deus para a realização deste milagre foi o vento oriental, talvez em conexão com uma forte maré vazante, como alguns supõem, talvez não. Basta que saibamos que Deus, precisamente no exato momento, fez a passagem ficar livre para o seu povo poder atravessar; e exatamente no momento exato trouxe as águas de volta, de modo que o inimigo foi destruído. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24. Alvorotou. </b> <i class="calibre3">Colocou-os em pânico</i> (Moffatt). Na vigília da manhã, entre 2 e 6 horas da madrugada. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">25. Emperrou-lhes as rodas dos carros. </b> <i class="calibre3">Embaraçando, amarrando</i> (RSV, seguindo a LXX, Versão Siríaca e Samaritana, mais do que a Hebraica). As rodas dos carros afundaram na areia, que ficaram mais pantanosas no mesmo instante. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">27,28. </b> As águas que ameaçaram os israelitas em sua passagem, e que, a não ser pela divina mão que as refreou, os teriam destruído, agora desabaram sobre os egípcios. "Desta manifestação da onipotência de Jeová, os israelitas deviam discernir que Ele não era apenas o Libertador misericordioso, mas também o santo Juiz dos ímpios, para que pudessem crescer no temor de Deus como também na fé que tinham acabado de demonstrar" (KD). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">31. Confiaram. </b> Mais do que simplesmente creram (E.R.C.), implica em "apropriar-se firme e moralmente de uma pessoa ou coisa" ( <i class="calibre3">Cambridge Bible</i>). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Êxodo 15 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">e) Cântico de Moisés. 15:1-21. </b></p>
<p class="calibre2">Embora os críticos reconheçam este hino de louvor como "um dos mais finos produtos da poesia hebraica" ( <i class="calibre3">Cambridge Bible</i>), geralmente o relegam ao tempo da monarquia. Acham que poesia tão grandiosa não poderia ter sido escrita no tempo de Moisés! As Escrituras ligam este hino triunfal com a canção de uma redenção maior, quando nas praias do mar eterno, no final e glorioso triunfo sobre todos os inimigos, os redimidos cantam "o cântico de Moisés ... e o cântico do Cordeiro" (A. </p>p
<p class="calibre2">15:3). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1. Lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro. </b> "Assim se descreve em poucas palavras, mas de maneira completa a ruína do exército de Faraó" ( <i class="calibre3">Cambridge Bible</i>). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. </b> Portanto lhe farei uma habitação. A E.R.C. segue o Targum. A cláusula fica melhor traduzida assim, <i class="calibre3">portanto eu o louvarei </i> ou <i class="calibre3">lhe agradecerei</i>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Senhor é o seu nome. </b> Zombaria para com Faraó, o qual perguntara, "Quem é o Senhor?" <b class="calibre1">7. Derribas. </b> O hebraico é mais forte – "despedaças e jogas os escombros sobre a terra" ( <i class="calibre3">Cambridge Bible</i>). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. O inimigo dizia: Perseguirei. </b> Quantas vezes os presunçosos propósitos do homem são frustrados pelo poder de Deus (cons. Is. 14:13,14). <b class="calibre1">Destruirá</b>. Literalmente, <i class="calibre3">desapropriará, desarraigará</i>. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. </b>"Um único sopro de Deus é suficiente para afundar o orgulho inimigo nas ondas do mar" (KD; cons. Sl. 46:6). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. Terrível em feitos gloriosos; </b> espantoso em renome ( <i class="calibre3">American</i>). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Habitação da tua santidade. </b> Como um pastor que leva o seu rebanho ao aprisco, Deus levava Israel à Sua habitação, a Terra Prometida. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Palestina. </b> Hebraico, <i class="calibre3">Filístia</i>. Ironicamente, o nome da Terra Santa mais freqüentemente usado por nós é tirado do nome dos piores inimigos de Israel e de Deus. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Espanto e pavor. </b> Até que quarenta anos se passassem e Israel entrasse na terra, o temor do Senhor estaria sobre os cananeus (cons. Js. </p>
<p class="calibre2">5:1; 2: 9,10). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. No santuário... que as tuas mãos estabeleceram. </b> Esse é o alvo, não o fato já estabelecido. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. </b> Embora Miriã fosse irmã de ambos, ela está colocada sempre junto na linha com Arão, não com Moisés. <b class="calibre1">Tamborim</b>. Pandeiro. A dança era, e ainda continua sendo no Oriente, a expressão da religião. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Respondia. </b> Eles cantavam responsivamente, talvez as estrofes do cântico de Moisés (vs. 1-19). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">G. Israel no Deserto. 15:22 - 18:27. </b></p>
<p class="calibre2">Liberto da escravidão do Egito, Israel foi em seguida levado pelo Senhor ao Monte Sinai. A esta altura o povo de Deus era uma multidão desorganizada, briguenta, sem fé. Tinha de ser moldado em uma nação, capaz de servi-Lo. Por isso tudo, inclusive sua marcha ao Sinai, devia contribuir para o seu treinamento. A tradicional trajetória, margeando a península pelo oeste, continua sendo a mais amplamente aceita pelos mestres da Bíblia, e a mais razoável. Embora os lugares exatos mencionados nas Escrituras não possam ser identificados com certeza, os locais em geral foram muito bem estabelecidos. (Para tomar conhecimento de variantes da rota, cons. Rand McNally, <i class="calibre3">Bible Atlas</i>). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. Deserto de Sur. </b> A leste do Suez, na parte setentrional da península. Sur significa parede em hebraico. Em Nm. 33:8 o local é chamado de "o deserto de Etã", que é o mesmo nome em egípcio. </p>
<p class="calibre2">Possivelmente recebeu este nome por causa da linha de fortes construídos ali. <b class="calibre1">Três dias</b>. Em três dias a água que levavam junto teria terminado, embora não tivessem andado mais de 24 kms. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. Mara. </b> Este local identifica-se razoavelmente com Ain Hawarah, ainda uma pequena fonte de água salobra, desagradável. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24. Murmurou. </b> Esta era a quase automática reação de Israel, como tem sido a reação de multidões do povo de Deus desde então, diante de qualquer e cada dificuldade. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">25,26. </b> A busca para uma explicação natural deste milagre, com alguma espécie de árvore que transformasse água ruim em boa, é completamente inútil. Por meio desta prova do cuidado e poder de Jeová, estabeleceu-se uma ordenança para todos os tempos que, para os obedientes, Deus comprovaria ser Jeová <i class="calibre3">Rop'ekei</i>, "Jeová que te cura". </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">27. Elim. </b> A cerca de 9,6 kms de Ain Hawarah fica um lindo e grande oásis com abundância de água, Wadi Gharandel, o qual corresponde à descrição de Elim. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Êxodo 16 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16:1. Deserto de Sim. </b> De acordo com Nm. 33:10-12, o povo de Israel viajou ao longo do litoral, possivelmente pela costumeira rota até as minas do Sinai. Em Dofcá voltaram-se na direção do Deserto de Sim. </p>
<p class="calibre2">Se Dofcá pode ser identificada com Serabit el-Khadem, então o Deserto de Sim é a planície ao longo da margem do platô, chamado Debbet er-Ramleh. As indicações geográficas são demasiadamente precárias para termos muita certeza. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. </b> Novamente, as circunstâncias da provisão divina combinadas para provar a fé e a obediência de Israel. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. A glória do Senhor. </b> O olho da fé vê a glória do Senhor no pão e na carne que Ele fornece. <b class="calibre1">Que somos nós. </b> <i class="calibre3">Nós não somos ninguém, por que vocês se queixam de nós? </i> (Moffatt). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. E eis que a glória. </b> A evidência inequívoca da presença de Deus na coluna de fogo autenticou as palavras de Moisés e preparou o povo para a glória ainda mais velada do milagre seguinte. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. Uma coisa fina e semelhante a escamas. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Isto é o pão (maná). </b> De <i class="calibre3">meinhu’</i> "que é isto?" O nome <b class="calibre1">maná</b> pode ter surgido da pergunta, ou então a semelhança de sons pode ter relacionado as duas palavras. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. Ômer. </b> Cerca de duas quartas (1 quarta - 1,13 litros). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">23. Sábado. </b> Isto indica que embora o sábado já fosse conhecido, não era guardado de uma maneira especial. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">31. Maná. </b> Há uma espécie de tamargueira que cresce na Península, da qual poreja, talvez devido à picada de um inseto, durante as noites de verão, um líquido que forma pequenas bolinhas brancas. Os árabes as ajuntam, as quais depois de cozidas, são usadas como mel. Tem um sabor e um aroma adocicados. Podem ser guardadas durante muito tempo em um local fresco, mas derretem ao sol; não podem ser moídas ou assadas. Parecem-se muito com o maná da Bíblia, mas também diferem bastante. As Escrituras, não apenas em sua descrição do maná, mas em seu registro da maravilhosa provisão durante os quarenta anos (v. 35) tornam claro que o maná não era um fenômeno natural, mas uma provisão especial da mão do Senhor. <b class="calibre1">Coentro</b>. Uma semente miúda de um branco cinza, com um agradável sabor, muito usada como condimento. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">33,34. Diante do Senhor ... diante do Testemunho. </b> Isto é, diante das tábuas da Lei na arca. Esta orientação deve ter sido dada mais tarde, talvez quando o maná estava para acabar. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">35. </b> Isto não deve ser compreendido que os israelitas não tivessem nada mais para comer durante os quarenta anos. Durante a estada no Sinai, puderam muito bem semear e colher cereais, e também de tempos em tempos obter alimento com os mercadores. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Êxodo 17 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17:1-7. Água da rocha de Refidim. </b></p>
<p class="calibre2">Do planalto do Deserto de Sim, uma série de vales que levam diretamente ao Monte Sinai. Um destes, o Wadi Refavid, há quem diga ser o vale de Refidim. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Contendeu. </b> <i class="calibre3">Criticou, Tentais, Experimentais</i>. Era a incredulidade que os levava a duvidar da fidelidade de Deus (v. 7). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Horebe. </b> Usado nas Escrituras como termo intercambiável com Sinai. Pode ter uma referência mais ampla, à cadeia de montanhas da qual o Sinai é um dos picos. Em Refidim, então, Israel se aproximava do final de sua viagem imediata. <b class="calibre1">Ferirás a rocha. </b> Uma explicação natural deste milagre tem sido apresentado, dizendo-se que certas formações rochosas nesta área são simplesmente uma fina camada de calcário que poderia se partir com o golpe de uma vara, permitindo a água sair. O apóstolo Paulo nos diz que "a pedra era Cristo" (I Co. 10:4). Sejam quais forem os meios que Deus usou, o fato importante é que ficou manifesto aos israelitas que o seu auxílio vinha do Senhor. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Massá. </b> <i class="calibre3">Provando</i> (<b class="calibre1">tentaram</b>), do verbo usado em 17:2. <b class="calibre1">Meribá</b>, Desavença, traduzido para "contendeu" no versículo 2. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. </b> Amaleque era uma tribo, ou grupo de nômades ferozes e vorazes, tal como os beduínos de hoje. Embora descendessem de Esaú (Gn. 36:12), não faziam parte da nação de Edom. De acordo com Dt. 25:18, atacaram Israel por trás, assaltando covardemente os peregrinos "abatidos e afadigados". isto explica o severo juízo de Êx. 17:14. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. </b>Esta é a primeira vez que Josué aparece, destinado a ser o grande sucessor de Moisés. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">10. Hur. </b> A tradição judia faz dele o marido de Miriã (Jos. <i class="calibre3">Antiq</i>. </p>
<p class="calibre2">III. 2:4). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. </b> Comentadores, antigos e modernos consideram quase unanimemente este ato de Moisés como um ato de oração, Como tal, expressou uma atitude de dependência de Deus que determinou o resultado da batalha, e serviu para demonstrar a realidade desta dependência a todo o povo. "A batalha que Israel enfrentou contra este inimigo possuía um significado típico em relação a toda a futura história de Israel. Ela (Israel) não conquistaria apenas pela espada, mas só alcançaria a vitória pelo poder de Deus, que viria do alto por meio da oração" (KD). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Desbaratou. </b> Dizimou, invalidou, prostrou. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. </b> <i class="calibre3">Jeová-nissi</i>. <b class="calibre1">O Senhor é a minha bandeira. </b> <b class="calibre1">16. O Senhor jurou. </b> Literalmente, uma mão sobre o trono de Jeová. Algumas autoridades bíblicas preferem <i class="calibre3">nes</i>, "bandeira", em vez de <i class="calibre3">kes</i>, "trono" e traduzem assim, uma mão sobre a bandeira do Senhor (R.S.V.); ou, <i class="calibre3">juramos lealdade à bandeira do Eterno</i> (Moffatt). Este deveria ter sido um voto feito por Moisés e, assim, uma advertência ao povo de Israel de se empenhar em cumprir o propósito de Deus (v. 14). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Êxodo 18 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18:1-27. A visita de Jetro e a designação de juízes. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. Depois que este lha enviara. </b> Cons. 4: 24-26. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. </b> Cons. 2:22. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. Monte de Deus. </b> A seqüência desta passagem tem sido posta em dúvida porque até o capítulo 19 não se menciona que Israel tenha chegado ao Sinai. Contudo, uma vez que mesmo em Refidim poderia se dizer que estivessem no monte de Deus - Horebe (17: 6), parece que não há nenhum problema aqui na seqüência da narrativa. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. Inclinou-se. </b> A costumeira etiqueta oriental. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">11. </b>Jetro, na KD, foi chamado de "as primícias dentre os pagãos que dali por diante buscariam o Deus vivo". O testemunho de Jetro e o subseqüente ato de adoração parece indicar uma experiência de conversão, e invalida a teoria de que foi de Jetro e dos midianitas que Moisés recebeu o conhecimento de Jeová. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. Consultar a Deus. </b> As decisões de Moisés e as ordenanças sobre as quais se baseavam vinham, em última análise, de Jeová. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">18. Desfalecerás. </b> <b class="calibre1">21. Chefes de mil. </b> É melhor aceitar isto como significando "mil famílias" e não indivíduos, seguindo assim a natural divisão tribal. </p>
<p class="calibre2">Driver acha isto impraticável, porque um homem ficaria sujeito a quatro juizes diferentes ( <i class="calibre3">Cambridge Bible</i>). Mas presume-se que estas diferentes categorias funcionariam como tribunais superiores e inferiores. A maioria dos problemas seriam resolvidos, como em nosso próprio sistema, pelo tribunal inferior, pelos "chefes de dez". </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">24. Moisés atendeu. </b> Moisés tem sido criticado por esta atitude. </p>
<p class="calibre2">Contudo, Jetro condicionou seu conselho com, "se assim Deus to mandar"; e podemos deduzir que Moisés consultou o Senhor. Além disso, não há registro de que Deus tivesse repreendido Moisés. Em Dt. 1:15 Moisés explica como os juizes foram escolhidos dentre os líderes, sábios e conhecidos, nas diversas tribos. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">II. Israel no Sinai. 19:1 - 40:38. </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2">O ano da peregrinação ao Sinai teve dois resultados: 1) Israel recebeu a Lei de Deus e foi instruída nos caminhos de Deus; e 2) a multidão que escapou do Egito foi unificada, dando começo a uma nação. Este período é da maior importância para compreendermos a vontade e o propósito de Deus conforme revelado no restante do V.T. </p>
<p class="calibre2">Este é o ponto central do que tão freqüentemente as Escrituras chamam de "a Lei". O registro da viagem ao Sinai e a doação da Lei ali, ocupam não só o restante do Êxodo, mas também o livro do Levítico e os primeiros capítulos de Números. </p>
<p class="calibre2">A hipótese de Graf-Wellhausen, promulgada no século dezenove, que negou até mesmo a existência de um Tabernáculo, fez destas leis um simples reflexo dos costumes de séculos posteriores. Na primeira metade deste século temos um reverso desta filosofia, de modo que agora praticamente todos os mestres estão prontos a admitir que a estrutura e o coração da Lei são mosaicos. Críticos ainda insistem que a Lei, como nós a conhecemos aqui, foi modificada a partir do original e consideravelmente criticada em séculos posteriores. Embora não seja de todo impossível que conceitos e ordenanças fossem incluídos mais tarde, aqueles que consideram a Lei como uma revelação de Deus, aceitam-na na sua forma presente como sendo substancialmente aquilo que Moisés recebeu. Mesmo os críticos que negam isto teoricamente, acham que é difícil decidir qual das ordenanças teriam sido posteriormente acrescentadas. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">A. Estabelecimento da Aliança no Sinai. 19:1 – 24:11. </b></p>
<p class="calibre2">A história da chegada ao Sinai e à apresentação divina da Sua aliança, segue-se o assim chamado Livro da Aliança (caps. 20.23), no qual se estipula o código básico. Depois segue-se a narrativa da ratificação da aliança pelo sacrifício e aspersão do sangue. </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Êxodo 19 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">1) Chegada ao Sinai e Preparação para a Aliança. 19:1-25. </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">19:1. No primeiro dia. </b> A tradição judia acha que foi o dia do Pentecoste, e que o propósito da Festa do Pentecoste era celebrar a doação da Lei. Contudo, a expressão é muito generalizada para indicar qualquer dia em particular. <b class="calibre1">Deserto de Sinai. </b> A cadeia de montanhas meridional, situada na ponta da península triangular, tem três pontos elevados. Os árabes chamam o pico central de Jebel Musa; o do sul, Jebel Hum; e o terceiro, Jebel Serbol. Cada um desses montes tem sido declarado como sendo o Sinai das Escrituras, mas desde o quarto século A.D., pelo menos, o Jebel Musa tem sido o mais ampla e consistentemente defendido. O <b class="calibre1">deserto do Sinai</b> deve ser uma planície perto da montanha (v. 2), suficientemente grande para Israel acampar ali. </p>
<p class="calibre2">Tal lugar foi encontrado em Er-Raha, ao norte do Jebel Musa, ou no Wadi es-Sebayeh, ao leste. </p>
<p class="calibre2">O primeiro tem cerca de quatrocentos acres (1 acre - 4.047m2) de extensão, bastante amplo para qualquer número de hebreus. Partindo do er-Raha, o Wadi ed-Deir, "Vale da Aliança", leva a uma selada entre Jebel Musa e Jebel ed-Deir, onde se localiza o famoso mosteiro de Sta. </p>
<p class="calibre2">Catarina. O mosteiro foi construído por Justiniano em 527 a.C., em um local já anteriormente ocupado por uma igrejinha que identificava o lugar, onde se cria, que Deus tinha aparecido a Moisés em uma sarça ardente. O Wadi es-Sebayeh é um vale longo e estreito, não tão cômodo como o Er-Raha, mas com melhor acesso à montanha. É difícil, se não impossível, decidir qual destes picos e vales se encaixam na descrição dada nas Escrituras. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. Casa de Jacó. </b> O nome de Jacó lembra as profundezas das quais Deus os tirou. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4. Sobre asas de águias. </b> Uma alusão a uma espécie de abutre, ave grande e majestosa, muito abundante na Palestina. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">5. </b> A aliança se baseava sobre o fato realizado da redenção do Egito, uma redenção que Israel recebera pela fé. "A teocracia estabelecida pela conclusão da aliança foi apenas o meio adotado por Jeová para fazer do Seu povo escolhido um corpo real de sacerdotes; e a guarda da aliança era a indispensável condição subjetiva da qual dependia a consecução deste destino e glória determinados" (KD). Devemos também nos lembrar que a Lei não anulou a aliança feita com Abraão (Gl. 3:17). "A aliança da lei levantou-se com base na aliança anterior da graça, e procurou executá-la na direção de suas conseqüências legitimas e devidos frutos" (Patrick Fairbaim, <i class="calibre3">The Typology of Scripture</i>, II, 143). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Propriedade peculiar. </b> <i class="calibre3">Minha estimada possessão</i> (Moffatt). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">6. Sacerdotes e nação santa. </b> "Assim como o sacerdote é um mediador entre Deus e o homem, Israel foi chamada para ser o veículo do conhecimento e da salvação de Deus às nações da terra... Ele escolheu Israel por Sua propriedade, para torná-la uma nação santa, se atendesse a Sua voz e guardasse a Sua aliança" (KD). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8. Tudo o que o Senhor falou, faremos. </b> O povo de Israel sem dúvida não percebeu todas as implicações do seu voto. Como também o cristão não compreende tudo o que está vinculado ao ato dele se apresentar como "um sacrifício vivo" a Deus. Em ambos os casos há uma reação da fé para a expressão da vontade de Deus, o Redentor. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">9. Creiam sempre. </b> A aparição do Senhor impressionaria o povo e ao mesmo tempo reforçaria a autoridade de Moisés. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. Tocará. </b> Um transgressor não devia ser seguido à montanha, mas apedrejado ou flechado à distância. <b class="calibre1">Buzina</b>. Antes, <i class="calibre3">chifre de carneiro</i> (Moffatt); esta não é a mesma palavra usada nos versículos 16, 19. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. </b> A vã tentativa de determinar que tipo de fenômeno foi descrito aqui – terremoto, vulcão, ou tempestade – erra o alvo, pois fosse o que fosse, era simplesmente a manifestação da presença do Senhor. Não foi um distúrbio natural que convenceu um povo supersticioso da presença de Deus; foi o próprio Deus tomando conhecida a Sua presença. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21. Desce, adverte. </b> Esta não é uma confusão de duas narrativas, mas uma repetição da ordem que já foi dada em 19:12. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">22. Sacerdotes. </b> "Não os sacerdotes levíticos, que ainda não tinham sido escolhidos, mas aqueles que até então desempenhavam as obrigações do ofício sacerdotal de acordo com o direito e costume natural" (KD). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Êxodo 20 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2) Os Dez Mandamentos. 20:1-20. </b></p>
<p class="calibre2">A Lei não foi dada como meio de salvação. Foi dada a um povo já salvo (19:4; 20:2) a fim de instruí-lo na vontade do Senhor, para que pudesse realizar o propósito de Deus como "um reino de sacerdotes e uma nação santa" (19:6). A revelação foi dada "não para dar, mas para orientar a vida" (Patrick Fairbaim, <i class="calibre3">The Typology of Scripture</i>, pág. 274). </p>
<p class="calibre2">A divisão da Lei em Moral, Social ou Civil e Cerimonial ou Religiosa, é enganosa embora seja conveniente. A Lei é uma, e toda a Lei é espiritual, quer trate de colheitas, criminosos ou adoração. O comentário de Calvino examina todas as subseqüentes leis sob um ou outro dos Dez Mandamentos. Isto é altamente justificado e uma excelente ilustração da unidade e do espírito da Lei. "O que se chama de lei cerimonial, portanto, era no seu aspecto mais imediato e primário uma exibição por meio de rituais simbólicos e instituições da justiça prescritas no Decálogo, e uma disciplina através da qual o coração deveria ser forjado de conformidade com a própria justiça" (Fairbaim, <i class="calibre3">Typology</i>, II, 157). </p>
<p class="calibre2">O Decálogo, ou as <b class="calibre1">Dez Palavras</b> (Dt. 4:13) foi diretamente transmitido a todo Israel por uma voz audível e terrível, a voz de Jeová, soando como uma trombeta sobre a multidão (Êx. 19:16; 20:18). </p>
<p class="calibre2">Aterrorizados com a experiência, o povo implorou que Deus não lhe falasse mais diretamente, mas através de Moisés. O restante da Lei, então, foi dado a Moisés como mediador, mas o ponto central da Lei já tinha sido transmitido. Os Mandamentos foram repetidos, com pequenas mas irrelevantes variações em Dt. 5:6-18. Isto fornece aos críticos material para um argumento quanto à idade relativa e à autenticidade dos dois registros. Fez-se também uma tentativa de se descobrir um "decálogo ritual" em Êxodo 34, mas não tem sido muito aceita. Embora alguns neguem que Moisés tivesse algo a ver com os Mandamentos ou que eles fossem conhecidos por Davi, Elias ou mesmo Jeremias, muitos mestres da atualidade têm aceito a declaração bíblica e crido que os Mandamentos retrocedem aos dias de Moisés. </p>
<p class="calibre2">Há diferentes maneiras de dividirmos os Mandamentos. As Igrejas Luterana e Católico Romana seguem Agostinho em fazer dos versos 2-6 o primeiro mandamento, e então dividindo o versículo 17, sobre a cobiça, em dois. O Judaísmo moderno faz do versículo 2 o primeiro mandamento e dos versículos 3-6 o segundo. A mais antiga divisão, que remonta aos dias de Josefo, no primeiro século AD., toma 20:3 como sendo o primeiro mandamento e 20:4-6 o segundo. Esta divisão foi unanimemente aceita pela igreja primitiva e continua sendo hoje mantida pelas igrejas Ortodoxa Oriental e Protestantes. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">2. </b> É importante observar que a base para os mandamentos divinos e o fundamento para as obrigações do povo era o fato de Jeová ser o seu Senhor e Deus que o redimiu. Estas injunções são dadas a um povo salvo para lhe ensinar como andar nos caminhos de Deus, mas notamos que "quase todos os mandamentos são expressos na forma negativa da proibição, porque pressupõe a existência do pecado e maus desejos no coração humano" (KD). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3. </b>O Primeiro Mandamento. Isto é mais do que uma simples proclamação de monoteísmo. Proíbe a adoração ou a veneração de qualquer outra coisa além de Deus, em pensamento, palavra ou ato, "para que em tudo tenha a preeminência" (Cl. 1:18). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">4-6. </b> O Segundo Mandamento. Proíbe a criação e o uso de imagens esculpidas como objeto de adoração. Mas, de maneira mais essencial, é um lembrete de que Deus é Espírito, que não deve ser concebido à imagem do homem ou de qualquer outra criatura. <b class="calibre1">Visito a iniqüidade </b></p>
<p class="calibre2">(v. 5). Os resultados do pecado, vê-se que afetam de três a quatro gerações, mas a misericórdia de Deus estende-se a milhares. "Ele não diz que será fiel ou justo para com os guardadores de Sua lei, mas misericordioso" (Calvino). <b class="calibre1">Aqueles que me amam</b> (v. 6). "A fonte e origem da verdadeira justiça está expressa, pois a eterna guarda da lei não teria valor se não fluísse delas" (Calvino). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">7. </b> O Terceiro Mandamento. Proíbe o uso do nome de Deus "a serviço da incredulidade e mentira" (KD). Consubstanciar nossa falsidade apelando para Deus, provoca juízo certo. Aqui também se pode descobrir o poder moral para a injunção feita aos cristãos, "que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados" (Ef. 4:1, isto é, não tomar o nome de Cristo em vão. </p>
<p class="calibre2">"O Primeiro Mandamento resguarda então a unidade de Deus, o segundo a Sua espiritualidade, e o terceiro Sua divindade ou essência. </p>
<p class="calibre2">No primeiro somos proibidos de fazer que Deus seja um entre muitos quando Ele é o Único; no segundo de O igualarmos a uma imagem corruptível, quando Ele é o Espírito incorruptível; no terceiro de identificá-Lo de qualquer modo com a criatura, quando Ele é o Criador" (James Murphy, <i class="calibre3">Commentary on Exodus, in loc. </i> ). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">8-11. </b> O Quarto Mandamento. A palavra <b class="calibre1">sábado</b> significa, não descanso ou repouso, mas interrupção do trabalho. Aqui se apresenta objetivamente a razão do sábado, pelo fato de Deus ter cessado a obra da criação no sétimo dia. Subjetivamente, em Dt. 5:14,15, há uma razão apresentada no fato do homem precisar de descanso. Também os israelitas foram lembrados de que Deus os redimiu da escravidão do Egito para desfrutarem do seu repouso. A guarda do sétimo dia da semana como sendo o sábado não foi revogada no N.T., mas o sábado da Nova Criação é mais naturalmente celebrado no dia quando Cristo, tendo terminado Sua obra consumada, levantou-se dos mortos. A igreja apostólica celebrava ambos, o primeiro e o sétimo dias, mas logo interromperam o velho costume hebreu. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">12. </b> O Quinto Mandamento. Este mandamento faz uma divisão entre os mandamentos que tratam do relacionamento do homem com Deus e aqueles que o relacionam com o seu próximo. Um homem está obrigado a honrar seus pais como honra a Deus, e a assumir para com eles as mesmas responsabilidades que tem para com os seus próximos. <b class="calibre1">Para </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">que se prolonguem os teus dias. </b> Isto pode ser entendido como referindo-se tanto à estada de Israel na terra prometida, quanto à vida do indivíduo. Não só em Israel, mas em todas as nações e vidas individuais, a destruição do lar marca o começo do fim. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">13. </b> O Sexto Mandamento. Defende a santidade da vida humana e proíbe o homicídio por qualquer motivo. Mas este mandamento tem sido erroneamente citado contra a pena capital administrada pelo estado. Tirar a vida judicialmente como castigo por crime está autorizado em Êxodo 21, como também em Romanos 13. Por outro lado, poucas vezes se enfatiza que este mandamento se aplica a qualquer coisa que degrade o homem e o prive da vida rica e plena que é da vontade de Deus que ele desfrute. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">14. </b> O Sétimo Mandamento. Embora se dirija especificamente à manutenção da pureza e santidade do casamento, também foi aplicado por Jesus a toda imoralidade sexual de pensamento e ato (Mt. 5:27, 28). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">15. </b> O Oitavo Mandamento. Os direitos da propriedade privada devem ser respeitados. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">16. </b> O Nono Mandamento. "Além da mentira ser proibida, também as provas falsas e infundadas em geral" (KD). </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">17. </b> O Décimo Mandamento. A cobiça é "o desejo desordenado de uma coisa que não possuímos" (G.A. Chadwick, <i class="calibre3">Exodus in Expository Bible</i>). "O mais íntimo de todos os mandamentos, proibindo não um ato externo, mas um estado mental escondido, isto é, um estado que é a raiz de quase todo o pecado contra o vizinho" ( <i class="calibre3">Cambridge Bible</i>). É basicamente o pecado de Adão e Eva, de desejar aquilo que não era da vontade de Deus que tivessem. </p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">20. O seu temor esteja diante de vós. </b> <i class="calibre3">Evitem o pecado reverenciando-o constantemente</i> (Moffatt). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">3) A Constituição da Aliança. 20:21 - 23:33. </b></p>
<p class="calibre2">As ordenanças logo a seguir transmitidas a Moisés e através dele ao povo tratam de 1) a adoração em geral (20:22-26); mais ou menos extensamente de 2) relações sociais e direitos humanos (21:1 – 23:13); e finalmente de 3) o relacionamento do povo com Jeová (23:14-33). </p>
<p class="calibre2">Antigamente alguns críticos acharam base nestas leis para datarem esta seção de muito tempo após a época de Moisés. Desde a descoberta de um número de códigos legais muito anteriores ao mosaico – como, por exemplo, o Babilônico, o Assírio, o Hitita, e o Sumeriano – a prática agora é determinar a "dependência" do código hebraico para com aqueles mais antigos. Povos que viveram mais ou menos na mesma época e sob culturas semelhantes exigiriam legislação dentro das mesmas linhas, é óbvio, mas isto não constitui uma dependência. "Estas leis não são todas novas, mas costumes combinados aprovados, já estabelecidos, com legislação nova, própria para a ocasião... ; a prudência também se mostra na adaptação da legislação não tanto à presente situação nômade como ao futuro estabelecimento em Canaã" ( <i class="calibre3">Catholic Commentary</i>). O espírito da lei mosaica se encontra nos Dez Mandamentos. Além dessa gente à qual as leis foram dirigidas ser diferente das nações à sua volta, as suposições implícitas nas leis também eram radicalmente diferentes. </p>
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<p class="calibre2"><b class="calibre1">a) Forma Geral de Adoração. 20:22-26. </b></p>
<p class="calibre2">Aqui se enfatiza a ordem (vs. 22, 23) de que o Deus, cuja presença foi manifestada a todo Israel, não deveria ser comparado a nenhuma imagem produzida pela invenção do homem. Nenhuma estrutura requintada deveria assinalar o acesso de Israel a Jeová, mas um simples altar de terra ou pedra comum, não trabalhada (vs. 24-26). Este preceito não discorda de instruções posteriores relativas ao altar de bronze (27:1-9), mas trata de uma situação particular. Altares não deveriam ser levantados por toda parte, mas onde "Eu motivar a lembrança do meu nome" (RSV). Em tais lugares um altar simples deveria ser levantado, não um santuário enfeitado. A aplicação prática da ordem se encontra em muitos lugares na história posterior (Jz. 6:25, 26; Js. 8:30; 1 Reis 18:30-32). <b class="calibre1">Degrau</b> (v. 26). Roupas flutuantes se levantariam com o erguer dos pés e o corpo seria conseqüentemente exibido. Outros regulamentos tratam do serviço sacerdotal em altares maiores (28: 42). </p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">b) Relacionamentos Civis e Sociais. 21:1 – 23:13. </b></p>
<p class="calibre2"></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">Êxodo 21 </b></p>
<p class="calibre2"><b class="calibre1">21:1-11. </b> O Escravo Israelita. Esta lei trata apenas dos escravos hebreus; escravos estrangeiros são considerados em Lv. 25:44-46. </p>
<p class="calibre2">Hebreus podiam vir a se tornarem escravos por sua própria vontade, por causa de pobreza, ou qualquer outra desgraça particular. Os regulamentos garantiam-lhes que fossem tratados como irmãos sob tais </p>
</body></html>