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#### Manoel Galdino 19/07.2014 ####
#### Aula 1 - revisão ####
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## Revisão de alguns conceitos básicos
### Funções, Escopo e Lazy-evaluation
# No site do Hadley, http://adv-r.had.co.nz/Functions.html#function-components
# Temos algumas notas de aulas do R
# Vou utilizar aqui um pouco do que está lá
#
# Todas as funcões no R têm três partes
#
# o corpo: que e o código no interior da função
# os argumentos (formals): que controlam como voce chama a função
# o ambiente: que mapeia onde as variáveis das funções estão localizadas
#
#
f <- function(x) x^2
f
## sempre que voce imprime uma função no R, ele mostra esses três componentes da função
## Quando o ambiente não é mostrado, é porque é o global.
formals(f)
body(f)
environment(f)
## exceções: funções primitivas, que chamam código diretamente em C
sum
formals(sum)
body(sum)
environment(sum)
## apenas as funções no pacote base são primitivas.
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#### Escopo e Lazy-evaluation no R ##
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# Segundo a wikipedia, o escopo é “um contexto delimitante aos quais valores e expressões
# estão associados”. Em outras palavras, quando fazemos um programa, o escopo determina
# o que faz parte daquele contexto e o que não faz parte. Por exemplo, quando pedimos para
# o computados avaliar x + 5, precisamos de regras que definam onde acharmos o valor de x.
# Essas regras definem como é formado o escopo da linguagem. Na prática, isso é importante
# para evitar, por exemplo, que variáveis com o mesmo nome em contextos diferentes gerem
# conflitos na execução do programa da parte do computador. E por isso é importante que
# o programador conheça como funciona o escopo da linguagem em que ele está trabalhando.
# Um paper dos criadores do R sobre o escopo da linguagem.
# https://www.stat.auckland.ac.nz/~ihaka/downloads/lexical.pdf
# "In R the scoping rules state that the free variables in a function are resolved
# in the environment that was active at the time the function was created. In S the scope
# rules state that the free variables are resolved at top-level"
# (Robert Gentleman and Ross Ihaka, p. 4).
## Outras ref.: http://www.johndcook.com/blog/2008/10/16/default-arguments-and-lazy-evaluation-in-r/
## Entendendo Escopo com exemplos
## definindo variáveis livres, formals e variáveis locais
f <- function(x) {
y <- 2 * x
print(x)
print(y)
print(z)
}
# Na função acima, x é um argumento da função ou parâmetro formal da função,
# y é uma variável local (pois é criada e definida no interior da função)
# e z é uma variável livre (não é criada no interior da função).
f(10)
# Quando formos rodar (avaliar) essa função, precisamos passar o argumento da função,
# por exemplo, f(10). A função então sabe que y é 20 e pode imprimir o valor de x e de y,
# mas não de z. O que as regras de escopo devem determinar é onde a função deve olhar
# para determinar quanto é x, y e z. Se z não tiver sido definido fora da função no
# ambiente global, o R não conseguirá determinar o seu valor e, portanto, retornará o erro.
# Se vocês rodarem f(10), verão que o R imprime o valor de x, de y e retorna um erro para z.
# Se, por outro lado, criarmos uma outra função, g, definida abaixo, e rodarmos g(10),
# o R retornará apenas um erro.
g <- function(x) {
y <- 2 * x
print(z)
print(y)
print(x)
}
# Em computação, nós dizemos que o R tem lazy-evaluation, e não strict evaluation.
# Ou seja, o R só tenta executar um comando no momento em que ele é chamado.
# Ele vai executando a função sequencialmente e checando se encontra os valores
# necessários enquanto executa o código. Assim, uma função como a do código abaixo
# pode funcionar perfeitamente em R:
h <- function (x) {
y <- 3*abs(x) + 1
if (y < x) {
z <- minha_funcao_nao_definida_em_lugar_algum(10)
}
return(y)
}
## como poderia fazer o teste?
## testes manuais
print(h(10))
print(h(-3))
print(h(0))
print(h(34.566))
set.seed(2)
x <- rnorm(20, 0, 50)
x
summary(x)
sd(x)
## Entendendo o loop ou laço
print(h(x[1]))
print(h(x[2]))
print(h(x[3]))
...
print(h(x[20]))
# criando vetor de 1 até 20
c(1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,19,20)
1:20
## imprima h(x[i]) com i começando em 1 e indo até 20, de um em um.
for ( i in 1:20) {
print(h(x[i]))
}
### Escopo léxico
# Vocês podem ler um texto explicando as diferenças conceituais entre escopo léxico e
# espoco dinâmico aqui:
# http://darrenjw.wordpress.com/2011/11/23/lexical-scope-and-function-closures-in-r/
# Eu vou explicar como o escopo funciona no R por meio de exemplos
fun1 <- function (x) {
x + y
}
# quiz: qual variável é livre em fun1?
## Agora olhemos o caso mais interessante, fun2
fun2 <- function () {
y <- 20
function (x) x + y
}
# fun1 foi criada no ambiente global. É um caso fácil
# fun2 tbm foi criada no ambiente global. Mas tem uma função anônima, igual a fun1
# que foi criada no ambiente local
# fun2 retorna uma função como objeto!
# igual a fun1, mas criada localmente
# a função anônima usa o valor de y no ambiente onde foi criada, ou seja, dentro de fun2
# o valor de fun1 depende do valor de y no ambiente global
# removendo y, caso tenha sido criado acidentalmente antes
rm(y)
fun1(3)
#> Error in fun1(3) : object 'y' not found
y <- 10
fun1(3)
#> [1] 13
y <- 13
fun1(3)
#> [1] 16
fun3 <- fun2()
y
fun1(3)
fun3(3)
## O que quero mostrar
fun1
fun2
fun3
y
fun3
## Não executem o código abaixo.
## Apenas leiam o c[odigo e respondam
## o que g(2) deve retornar?
a <- 1
b <- 2
f <- function(x) {
a*x + b
}
g <- function(x) {
a <- 2
b <- 1
f(x)
}
g(2)
## Pensem antes de olhar as resposta
### pensem...
### pensem...
### ....
### Vocês já devem saber que a resposta é 4 ou 5.
# No escopo dinâmico, g(2) retornaria 5, num escopo léxico, retornaria 4 (que é o do R).
# A razão para tal é que no escopo léxico, o escopo de uma função é definido pelo ambiente
# em que ela foi criada. A função f foi criada no ambiente global e, portanto,
# as variáveis livres ‘a’ e ‘b’ terão seus valores determinados globalmente
# (que é o ambiente onde f foi criada). Numa linguagem de escopo dinâmico,
# o que importa é onde a função está sendo chamada. Nesse caso, as variáveis livres
# teriam seus valores determinados primeiramente localmente, dentro de g e, apenas caso
# não existissem esses valores em g, procuraríamos no ambiente global.
# Vale notar, ainda, que se a f tivesse sido criada localmente em g, então g(2) retornaria 5.
g(2)
## vamos aproveitar e introduzir, rapidamente, a ideia de debugar um código
gdebug <- function(x) {
browser() ## função para debugar o cóodigo
a <- 2
b <- 1
f(x)
}
gdebug(2)
## Viram como browser() funciona?
## ele permite executar linha a linha o código
## "n"+ "enter" vai pra próxima linha do código ou clicando no botão
## e posso inspecionar o valor de das variáveis a cada linha
## mas não foi muito útil
## vamos modificar f
fdebug <- function(x) {
browser()
y <- 0
y <- a
y <- y*x
y <- y + b
return(y)
}
gdebug1 <- function(x) {
browser() ## função para debugar o cóodigo
a=2
b=1
fdebug(x)
}
gdebug1(2)
## Entenderam como funciona o escopo no R?
## Exercícios
## O que o código abaixo retorna?
y <- 10
f1 <- function(x) {
function() {
x + 10
}
}
f1(1)()
f2 <- f1(1)
f2()
## A Função abaixo retorna um erro quando é chamada? Pq?
f2 <- function(a, b) {
a * 10
}
f2(10, stop("This is an error!"))
f3 <- function(a, b) {
b
a * 10
}
f3(a=10, b=stop("This is an error!"))
f4 <- function(a, b) {
print(a * 10)
b
}
f4(a=10, b=stop("This is an error!"))
####
#### respostas
###
###
# 11
## Não, retorna 100. Como o R é lazy-evaluated, o segundo argumento não faz parte
## do corpo da função e, portanto, não é executado.
###################################
## comparando tempo de execução ##
###################################
## instalando pacote microbenchmark
if ( require(microbenchmark)==F) {
install.packages('microbenchmark')
library(microbenchmark)}
## qual a diferença entre "require" e "library"? Vejam o help do R
mean1 <- function(x) mean(x)
mean2 <- function(x) sum(x) / length(x)
set.seed(3)
x <- runif(100)
microbenchmark(
mean1(x),
mean2(x)
)
### Leitura adicional sobre funções
http://nicercode.github.io/guides/functions/