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Disposições Finais e Transitórias

Art. 259. A União, no prazo de noventa dias contados da publicação deste Estatuto, elaborará projeto de lei dispondo sobre a criação ou adaptação de seus órgãos às diretrizes da política de atendimento fixadas no art. 88 e ao que estabelece o Título V do Livro II.

Parágrafo único. Compete aos estados e municípios promoverem a adaptação de seus órgãos e programas às diretrizes e princípios estabelecidos nesta Lei.

Art. 260. Os contribuintes do imposto de renda poderão abater da renda bruta 100% (cem por cento) do valor das doações feitas aos fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, observado o seguinte:

I - limite de 10% (dez por cento) da renda bruta para pessoa física;

II - limite de 5% (cinco por cento) da renda bruta para pessoa jurídica.

Art. 260. Os contribuintes poderão deduzir do imposto devido, na declaração do Imposto sobre a Renda, o total das doações feitas aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente - nacional, estaduais ou municipais - devidamente comprovadas, obedecidos os limites estabelecidos em Decreto do Presidente da República.                  (Redação dada pela Lei nº 8.242, de 12.10.1991)(Vide)

Art. 260.  Os contribuintes poderão efetuar doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente nacional, distrital, estaduais ou municipais, devidamente comprovadas, sendo essas integralmente deduzidas do imposto de renda, obedecidos os seguintes limites:                    (Redação dada pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

I - 1% (um por cento) do imposto sobre a renda devido apurado pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real; e                  (Redação dada pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

II - 6% (seis por cento) do imposto sobre a renda apurado pelas pessoas físicas na Declaração de Ajuste Anual, observado o disposto noart. 22 da Lei no9.532, de 10 de dezembro de 1997.                (Redação dada pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

§ 1º - As deduções a que se refere este artigo não estão sujeitas a outros limites estabelecidos na legislação do imposto de renda, nem excluem ou reduzem outros benefícios ou abatimentos e deduções em vigor, de maneira especial as doações a entidades de utilidade pública.(Revogado pela Lei nº 9.532, de 1997)(Produção de efeito)

§ 1o-A. Na definição das prioridades a serem atendidas com os recursos captados pelos Fundos Nacional, Estaduais e Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente, serão consideradas as disposições do Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar, bem como as regras e princípios relativos à garantia do direito à convivência familiar previstos nesta Lei.(Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)Vigência

§ 1o-A.  Na definição das prioridades a serem atendidas com os recursos captados pelos fundos nacional, estaduais e municipais dos direitos da criança e do adolescente, serão consideradas as disposições do Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária e as do Plano Nacional pela Primeira Infância.                    (Redação dada dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

§ 2º Os Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente fixarão critérios de utilização, através de planos de aplicação das doações subsidiadas e demais receitas, aplicando necessariamente percentual para incentivo ao acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente, órfãos ou abandonado, na forma do disposto noart. 227, § 3º, VI, da Constituição Federal.

§ 2o Os conselhos nacional, estaduais e municipais dos direitos da criança e do adolescente fixarão critérios de utilização, por meio de planos de aplicação, das dotações subsidiadas e demais receitas, aplicando necessariamente percentual para incentivo ao acolhimento, sob a forma de guarda, de crianças e adolescentes e para programas de atenção integral à primeira infância em áreas de maior carência socioeconômica e em situações de calamidade.           (Redação dada dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

§ 3º O Departamento da Receita Federal, do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento, regulamentará a comprovação das doações feitas aos fundos, nos termos deste artigo.                  (Incluído pela Lei nº 8.242, de 12.10.1991)

§ 4º O Ministério Público determinará em cada comarca a forma de fiscalização da aplicação, pelo Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, dos incentivos fiscais referidos neste artigo.               (Incluído pela Lei nº 8.242, de 12.10.1991)

§ 5o  A destinação de recursos provenientes dos fundos mencionados neste artigo não desobriga os Entes Federados à previsão, no orçamento dos respectivos órgãos encarregados da execução das políticas públicas de assistência social, educação e saúde, dos recursos necessários à implementação das ações, serviços e programas de atendimento a crianças, adolescentes e famílias, em respeito ao princípio da prioridade absoluta estabelecido pelo caput doart. 227 da Constituição Federale pelo caput e parágrafo único do art. 4odesta Lei.                     (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)Vigência

§ 5o  Observado o disposto no§ 4odo art. 3oda Lei no9.249, de 26 de dezembro de 1995, a dedução de que trata o inciso I docaput:                    (Redação dada pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

I - será considerada isoladamente, não se submetendo a limite em conjunto com outras deduções do imposto; e                 (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

II - não poderá ser computada como despesa operacional na apuração do lucro real.                (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

Art. 260-A. A partir do exercício de 2010, ano-calendário de 2009, a pessoa física poderá optar pela doação de que trata o inciso II docaputdo art. 260 diretamente em sua Declaração de Ajuste Anual.                    (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

§ 1o  A doação de que trata ocaputpoderá ser deduzida até os seguintes percentuais aplicados sobre o imposto apurado na declaração:                   (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

I - (VETADO);                 (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

II - (VETADO);                    (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

III - 3% (três por cento) a partir do exercício de 2012.                   (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

§ 2o  A dedução de que trata ocaput:                   (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

I - está sujeita ao limite de 6% (seis por cento) do imposto sobre a renda apurado na declaração de que trata o inciso II docaputdo art. 260;                    (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

II - não se aplica à pessoa física que:                   (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

a) utilizar o desconto simplificado;                    (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

b) apresentar declaração em formulário; ou                     (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

c) entregar a declaração fora do prazo;                      (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

III - só se aplica às doações em espécie; e                      (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

IV - não exclui ou reduz outros benefícios ou deduções em vigor.                     (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

§ 3o  O pagamento da doação deve ser efetuado até a data de vencimento da primeira quota ou quota única do imposto, observadas instruções específicas da Secretaria da Receita Federal do Brasil.                       (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

§ 4o  O não pagamento da doação no prazo estabelecido no § 3oimplica a glosa definitiva desta parcela de dedução, ficando a pessoa física obrigada ao recolhimento da diferença de imposto devido apurado na Declaração de Ajuste Anual com os acréscimos legais previstos na legislação.                       (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

§ 5o  A pessoa física poderá deduzir do imposto apurado na Declaração de Ajuste Anual as doações feitas, no respectivo ano-calendário, aos fundos controlados pelos Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente municipais, distrital, estaduais e nacional concomitantemente com a opção de que trata ocaput, respeitado o limite previsto no inciso II do art. 260.                       (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

Art. 260-B.  A doação de que trata o inciso I do art. 260 poderá ser deduzida:                     (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

I - do imposto devido no trimestre, para as pessoas jurídicas que apuram o imposto trimestralmente; e                  (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

II - do imposto devido mensalmente e no ajuste anual, para as pessoas jurídicas que apuram o imposto anualmente.                    (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

Parágrafo único.  A doação deverá ser efetuada dentro do período a que se refere a apuração do imposto.                     (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

Art. 260-C.  As doações de que trata o art. 260 desta Lei podem ser efetuadas em espécie ou em bens.                      (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

Parágrafo único.  As doações efetuadas em espécie devem ser depositadas em conta específica, em instituição financeira pública, vinculadas aos respectivos fundos de que trata o art. 260.                    (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

Art. 260-D.  Os órgãos responsáveis pela administração das contas dos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente nacional, estaduais, distrital e municipais devem emitir recibo em favor do doador, assinado por pessoa competente e pelo presidente do Conselho correspondente, especificando:                          (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

I - número de ordem;                       (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

II - nome, Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e endereço do emitente;                      (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

III - nome, CNPJ ou Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) do doador;                        (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

IV - data da doação e valor efetivamente recebido; e                           (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

V - ano-calendário a que se refere a doação.                            (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

§ 1o  O comprovante de que trata ocaputdeste artigo pode ser emitido anualmente, desde que discrimine os valores doados mês a mês.                        (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

§ 2o  No caso de doação em bens, o comprovante deve conter a identificação dos bens, mediante descrição em campo próprio ou em relação anexa ao comprovante, informando também se houve avaliação, o nome, CPF ou CNPJ e endereço dos avaliadores.                       (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

Art. 260-E.  Na hipótese da doação em bens, o doador deverá:                      (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

I - comprovar a propriedade dos bens, mediante documentação hábil;                      (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

II - baixar os bens doados na declaração de bens e direitos, quando se tratar de pessoa física, e na escrituração, no caso de pessoa jurídica; e                     (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

III - considerar como valor dos bens doados:                   (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

a) para as pessoas físicas, o valor constante da última declaração do imposto de renda, desde que não exceda o valor de mercado;                        (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

b) para as pessoas jurídicas, o valor contábil dos bens.                            (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

Parágrafo único.  O preço obtido em caso de leilão não será considerado na determinação do valor dos bens doados, exceto se o leilão for determinado por autoridade judiciária.                     (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

Art. 260-F.  Os documentos a que se referem os arts. 260-D e 260-E devem ser mantidos pelo contribuinte por um prazo de 5 (cinco) anos para fins de comprovação da dedução perante a Receita Federal do Brasil.        (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

Art. 260-G.  Os órgãos responsáveis pela administração das contas dos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente nacional, estaduais, distrital e municipais devem:                   (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

I - manter conta bancária específica destinada exclusivamente a gerir os recursos do Fundo;                      (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

II - manter controle das doações recebidas; e                  (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

III - informar anualmente à Secretaria da Receita Federal do Brasil as doações recebidas mês a mês, identificando os seguintes dados por doador:                      (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

a) nome, CNPJ ou CPF;                   (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

b) valor doado, especificando se a doação foi em espécie ou em bens.                  (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

Art. 260-H.  Em caso de descumprimento das obrigações previstas no art. 260-G, a Secretaria da Receita Federal do Brasil dará conhecimento do fato ao Ministério Público.        (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

Art. 260-I.  Os Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente nacional, estaduais, distrital e municipais divulgarão amplamente à comunidade:                   (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

I - o calendário de suas reuniões;                     (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

II - as ações prioritárias para aplicação das políticas de atendimento à criança e ao adolescente;                              (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

III - os requisitos para a apresentação de projetos a serem beneficiados com recursos dos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente nacional, estaduais, distrital ou municipais;                       (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

IV - a relação dos projetos aprovados em cada ano-calendário e o valor dos recursos previstos para implementação das ações, por projeto;                      (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

V - o total dos recursos recebidos e a respectiva destinação, por projeto atendido, inclusive com cadastramento na base de dados do Sistema de Informações sobre a Infância e a Adolescência; e                        (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

VI - a avaliação dos resultados dos projetos beneficiados com recursos dos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente nacional, estaduais, distrital e municipais.                  (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

Art. 260-J.  O Ministério Público determinará, em cada Comarca, a forma de fiscalização da aplicação dos incentivos fiscais referidos no art. 260 desta Lei.                       (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

Parágrafo único.  O descumprimento do disposto nos arts. 260-G e 260-I sujeitará os infratores a responder por ação judicial proposta pelo Ministério Público, que poderá atuar de ofício, a requerimento ou representação de qualquer cidadão.                      (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

Art. 260-K.  A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) encaminhará à Secretaria da Receita Federal do Brasil, até 31 de outubro de cada ano, arquivo eletrônico contendo a relação atualizada dos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente nacional, distrital, estaduais e municipais, com a indicação dos respectivos números de inscrição no CNPJ e das contas bancárias específicas mantidas em instituições financeiras públicas, destinadas exclusivamente a gerir os recursos dos Fundos.                      (Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

Art. 260-L.  A Secretaria da Receita Federal do Brasil expedirá as instruções necessárias à aplicação do disposto nos arts.260 a 260-K.(Incluído pela Lei nº 12.594, de 2012)(Vide)

Art. 261. A falta dos conselhos municipais dos direitos da criança e do adolescente, os registros, inscrições e alterações a que se referem os arts. 90, parágrafo único, e 91 desta Lei serão efetuados perante a autoridade judiciária da comarca a que pertencer a entidade.

Parágrafo único. A União fica autorizada a repassar aos estados e municípios, e os estados aos municípios, os recursos referentes aos programas e atividades previstos nesta Lei, tão logo estejam criados os conselhos dos direitos da criança e do adolescente nos seus respectivos níveis.

Art. 262. Enquanto não instalados os Conselhos Tutelares, as atribuições a eles conferidas serão exercidas pela autoridade judiciária.

Art. 263. ODecreto-Lei n.º 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal),passa a vigorar com as seguintes alterações:

1) Art. 121 ............................................................

§ 4ºNo homicídio culposo, a pena é aumentada de um terço, se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor de catorze anos.

2) Art. 129 ...............................................................

§ 7ºAumenta-se a pena de um terço, se ocorrer qualquer das hipóteses do art. 121, § 4º.

§ 8º Aplica-se à lesão culposa o disposto no § 5º do art. 121.

3) Art. 136.................................................................

§ 3ºAumenta-se a pena de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor de catorze anos.

4) Art. 213 ..................................................................

Parágrafo único.Se a ofendida é menor de catorze anos:

Pena - reclusão de quatro a dez anos.

5) Art. 214...................................................................

Parágrafo único.Se o ofendido é menor de catorze anos:

Pena - reclusão de três a nove anos.»

Art. 264. O art. 102 daLei n.º 6.015, de 31 de dezembro de 1973, fica acrescido do seguinte item:

"Art. 102 ....................................................................

6º)a perda e a suspensão do pátrio poder. "

Art. 265. A Imprensa Nacional e demais gráficas da União, da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público federal promoverão edição popular do texto integral deste Estatuto, que será posto à disposição das escolas e das entidades de atendimento e de defesa dos direitos da criança e do adolescente.

Art. 265-A.  O poder público fará periodicamente ampla divulgação dos direitos da criança e do adolescente nos meios de comunicação social.                           (Redação dada dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

Parágrafo único.  A divulgação a que se refere ocaputserá veiculada em linguagem clara, compreensível e adequada a crianças e adolescentes, especialmente às crianças com idade inferior a 6 (seis) anos.           (Incluído dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

Art. 266. Esta Lei entra em vigor noventa dias após sua publicação.

Parágrafo único. Durante o período de vacância deverão ser promovidas atividades e campanhas de divulgação e esclarecimentos acerca do disposto nesta Lei.

Art. 267. Revogam-se asLeis n.º 4.513, de 1964, e6.697, de 10 de outubro de 1979(Código de Menores), e as demais disposições em contrário.

Brasília, 13 de julho de 1990; 169º da Independência e 102º da República.

FERNANDO COLLOR
Bernardo Cabral
Carlos Chiarelli
Antônio Magri
Margarida Procópio