Bom, boa noite, sejam bem-vindos. Hoje eu queria tocar aqui num assunto extremamente importante, mas é tipo daquela assunto que você sabe que existe, mas não presta atenção durante décadas e quando você começa a prestar atenção você percebe que a coisa tinha uma importância maior do que você jamais poderia ter imaginado. Eu mencionei isso durante a semana em alguns postes e eu vou começar mostrando para vocês alguns livros a respeito que vem saindo muitos livros. É um assunto que foi praticamente desconhecido do mundo inteiro fora da Espanha durante décadas, mas que mais recentemente se transformou num tema de debates, uma grande repercussão. E eu acho que espero que essa repercussão aumente porque eu vou dizer para vocês da maneira mais, a expressão mais modesta que eu posso usar é que é o fato mais importante de todo o ciclo da história que nós chamamos modernidade, o ciclo que começa por volta de 1500 e se estende até hoje. Este tema que nós resumimos sobre o título de lenda negra, legenda negra, ele é a essência, o centro, o eixo de toda a modernidade. Tudo mais que aconteceu tem importância reduzida em face disso, porque tudo foi função disso. Vocês estão me ouvindo agora, pode pensar que eu pirei. Não é a primeira vez que isso acontece, praticamente tudo que eu digo as pessoas dizem que eu pirei e para alguns anos eles dizem, olá, tinha razão. Então eu lembro sempre aquele negócio dos 36 estratégias finais que o truque é sempre você perceber os males e os problemas enquanto eles ainda estão em germe, porque se você percebe depois que eles cresceram, aí você não pode fazer mais nada. E eu já sinceramente, eu já estou com o saco cheio de avisar as pessoas em tempo e ver elas não fazer nada, então elas se estrepam e eu fico assim como o médico que vê do lado da cama do paciente morto o remédio que receitou para ele três meses atrás, não usado, nem abriu o remédio. Toda hora tem essa impressão. Agora, por exemplo, todo o pessoal ficou muito espantado com essa sentença do faquinha, inocentando o Lula de todos os processos que ele levou e o pessoal percebe que algo muito sério acontecendo, algo muito grave acontecendo, é um golpe de estado, em preparação para recolocar os comunistas no poder custa o que custar. Isso com a ajuda dos maiores bilionários e de toda a mídia, inclusive do STF inteiro. Alguém percebeu que isso está acontecendo e essa semana, inclusive, houve alguma repercussão disso no meio militar. Essa repercussão deveria ter havido na década de 90, porque tudo o que tem acontecido, inclusive toda essa desgraça que nós temos vindo visto com a tal da pandemia, usada como protesto para levar as pessoas a estranha miséria, provocar milhares de mortes por falta de comida. Isso tudo era previsível na década de 90, quem não sabia que eles iam fazer isso? Desculpe a pergunta idiota, ninguém sabia. Eu sabia, ninguém mais sabia. Eu avisava, explicava, mas tudo parecia inverocínio. Eu não lembro o que foi que disse, foi um escritor americano, disse, só os pequenos segredos têm que ser protegidos. Os grandes segredos são protegidos pela incredulidade pública. Você fala e ninguém vai acreditar. Por que que não vai acreditar? É muito simples. A maior parte das pessoas acredita piamente que existe uma certa zona da realidade que é conhecida pelas pessoas importantes e todas as pessoas importantes enxergam aquele conjunto de fatos, enxergam tudo junto. E isso é o fator importante, é aquilo que é importante é conhecido pelas pessoas importantes e o resto não importa. Olha, essa é a pior ilusão que você pode ter na sua vida. Minha vida inteira de estudo, que são seis décadas já de estudo, me leva à conclusão de que, em geral, as pessoas importantes não sabem o que está acontecendo. Elas são as que menos sabem, gente. Pessoas importantes, quer dizer, as são mais as classes falantes. Ou seja, os políticos, os administradores públicos, os grandes empresários, os jornalistas, os intelectuais, os acadêmicos, os autos oficiais das forças armadas. Se você só mata toda essa gente, você tem um bloco de ignorância que chega a ser uma coisa aterrorizante. Por exemplo, você é muito interessante você estudar as origens da Primeira Guerra Mundial. Quem ali percebeu o que ia acontecer? Resposta, ninguém. Não tinha um sujeito consciente no meio daquilo. Ou seja, os governantes da Europa estavam jogando os seus países na lata do lixo. Todas aquelas velhas dinastias que governavam a Europa, elas estavam se suicidando e não sabiam. E você pergunta, como é que as pessoas com tanto dinheiro, com tanto assessor, não sabem as coisas? É por um motivo muito simples. Qualquer coletividade ignorante. Só a consciência individual sabe. Se você ajuta pessoas, a opinião comum delas é sempre besteira, porque é o mínimo múltiplo comum. É aquele pontinho que todo mundo já viu, é só o que é a banalidade. O que é importante não é acessível a nenhum grupo. Houve alguma descoberta científica que foi feita coletivamente? Houve alguma obra de arte que foi criada na urla, lança assim, pela coletividade, todo mundo teve a mesma ideia ao mesmo tempo. Isso não existe, bicho. Só a individualidade humana é criadora, só a individualidade humana é inteligente, só a individualidade humana é consciente. Isso é a coisa mais óbvia do mundo. Mas acontece que este fato, que é inegável, ele não é muito agradável para as pessoas que são incapazes de ter uma descoberta por si mesmas. A multidão dos medíocres tem que encontrar consolação. Então acredita que a história é feita pelas massas de medíocres. Não são os grandes homens que fazem. Pensa bem, eu já levava as biografias na polião. Você pega todos os fatores históricos, presentes, fatores políticos, econômicos, militares, sociais, culturais, os fatores são sempre o mesmo. Tira o Napoleão do conjunto e vê o que acontece. Não acontece nada o que aconteceu. Ou seja, o único fator que determinou a direção dos acontecimentos foi um único indivíduo. É fácil o estorador dizer, não, mas ele foi um produto das forças sociais, do seu tempo. Ajunta todas as forças sociais de qualquer tempo, não será um produto na polião. O Napoleão foi Napoleão porque ele quis ser o Napoleão. Não há outra explicação. Se você ver a biografia do cara desde pequenininho, ele queria ser um cara especial, que foi um cara especial. Ele não pedia conceito pra ninguém, ele decidia tudo sozinho. Quando está todo mundo perdido, ele enxergava o que ele dava pra fazer e fazia. O importante é isso. Ele conseguia fazer, não dava tempo de explicar. Tanto que as batalhas da polião só eram bem sucedidas quando ele estava pessoalmente no comando. Se ele mandava outro fazer, dava tudo errado. Porque há coisas que a gente sabe fazer, mas não sabe explicar. E a estratégia da polião era assim. Houve um sujeito, um coronel suístrano, um Jomini. Jomini mais ou menos entendia o que a Napoleão estava fazendo. Mas o que era Jomini? Não usava Zé ninguém, ninguém presta atenção no que ele está dizendo. Então a estratégia da polião era um negócio tão genial, que o símbolo dela existir já era um absurdo. Agora, ele conseguir transmitir isso a um grupo de oficiais, mas de jeito nenhum, ele jamais conseguiria explicar o que ele estava fazendo. Não dá tempo. É a mesma coisa que você pegar, claro, você pega um grande maestro, o Otto Klempner. Eu acho mal. O Franco Ferrara, o maior maestro do século 20. Agora, eu já li uma outra coisa do Otto Klempner. Eu entendi como é que ele fazia a Kilvarn. Eu não entendi nada. Ele também não explicou, eu não conseguiria explicar. Então tem coisa que o jeito sabe fazer. Saber fazer, saber explicar, são duas habilidades. Ou as teças, duas juntas, pelo amor de Deus, é uma raridade, não é possível. Então, eu cada vez mais acredito na teoria do Carlisle, que o fator importante na história é o homem excepcional que ele chamava os heróis. O fator mais importante na história não é o fator econômico, social, cultural. Não, são indivíduos. Porque esses outros fatores, se não aparecem indivíduos para condensá-los e dar uma direção, não acontece, não é, não acontece nada. Se você juntasse todos os generais romano, você conseguia fazer Júlio César. Não dá para fazer, meu Deus do céu. Quando você pega aquelas invasões, bárbaras, tipo tamerlão, quantos chinês precisam somar para fazer um tamerlão, não dá para fazer. Então, e na esfera intelectual, na esfera do conhecimento, a mesma coisa. Onde há um consenso de opinião? Você juntou os 200 bilionários, os bilionários contrataram os maiores assessores, economistas, sociólogos, psicólogos, etc. Só foi ser investir a gente. Porque nenhuma comunidade tem o poder de síndice que tem um cérebro individual. Então eles conseguem enxergar pedaços, mas não conseguem juntar. É a mesma coisa, você pega assim, a melhor orquestra do mundo põe ela para tocar sem maestro. É isso que vai dar. O que vai acontecer é que um dos músicos vai ter mais iniciativa que os outros e ele formalmente vai ser o maestro. Pode ser o cara que está tocando tambor lá no fundo. Se ele é o cara que sabe o que está fazendo, todo mundo vai seguir ele. É isso que acontece. Então isso aqui é uma coisa que eu quero que vocês metam na sua cabeça para sempre. Nunca esperem confirmação das suas opiniões na parte nenhuma entidade coletiva, nem milha, nem universidade, nem forças armadas, nem ministério, nem mesmo a Igreja Católica, meu Deus do céu. A Igreja Católica infaliva e matéria de Doutrina e moral, mas ela não é infaliva e matéria de diagnóstico histórico social. Ao contrário, o número de vezes que errou, se você pegar o Concilio Vaticano II, ler as coisas que o João XXIII esperava obter com o Concilio Vaticano II e obter tudo ao contrário, e foi um erro monstruoso. Vamos renovar a Igreja. Quase acabou com a Igreja. Ele era burro? Não. Ele era um caro malígrio? Claro que não. Mas acontece que se você somar todo o Concilio, o que vai sair dali? Só vesteira. Pelo simples, faz de ser um Concilio. Porque o Concilio tem duas alternativas. O Ele segue a Doutrina anterior, que foi dada pelo próprio Cristo, e se mantém ali direitinho e não inventa nada, ou vai fazer besteira. É uma coisa muito simples. E a Doutrina do Cristo saiu da onde? Foi uma coletividade que inventou ou foi um caro? Deus Pai mandou quantos filhos para cá? Duzentos, trezentos? Não mandou um. Deus Pai sabe o que faz. Então esse um foi decisivo. Então, o próprio... quando Moisés perguntou para Deus, quem é você, ele disse, eu sou o eu sou. Ou seja, é a Suprema Individualidade? Não tem dois. Ele não pertence a uma espécie. Ele é a própria ação de ser. Isso só tem um, isso só pode ser representado por um. Então, a unidade de Deus, é unidade do ser humano, isso é uma coisa que nós nunca podemos esquecer, e é talvez a coisa mais ignorada de toda a civilização moderna. Graças a isso, o que eu vou dizer para vocês também vai parecer loucura, parecer teoreira de conspiração. Toda a história da modernidade intelectual, da modernidade científica, é toda falsa. Do começo ao fim. Não é que existe um erro aqui, o outro é... Não, é tudo essencialmente falso. Por exemplo, vocês sabem que eu estudei esse negócio da história da astrologia durante muitos anos. Eu sei o que foi a história da astrologia. E eu sei, portanto que durante todo o período medieval, a astrologia não tinha importância nenhuma. Havia um consenso geral de que os astros influenciavam de algum modo o ser humano. Mas ninguém se interessa para aprofundar. Só o único que se interessa para aprofundar são o Tomáide Aquinas, que é uma coisa maravilhosa a respeito na suma contra o Gentilus, a respeito do qual eu dei vários cursos já na década de 80. Os outros não se interessavam pelo assunto. A astrologia não era assunto. Ela vira assunto quando, no início da civilização científica moderna. Então quando os caras não dizem, daí veio o relacionamento científico e expulsou as superstições medievais e começou a era da racionalidade. Isso era absolutamente falso. Aconteceu o contrário. Se você pegar o desenvolvimento que a filosofia medieval deu a luz da razão humana, a filosofia seguinte não chegou nem a alcançar. Vocês não entendem. Eles não chegam a entender a lógica medieval de tão elaborada que é. Em vez disso, os filósofos começaram a usar o quê? O argumento retórico. Porque os filósofos medievais discutiam com outros filósofos. Era um grupo de profissionais, por assim dizer. Todos treinados, todos armados de todo o vocabulário técnico da filosofia, de repente, quando você vê os filósofos da modernidade, eles falam para quem? Eles falam para reis, príncipes, duquesas, princesas, banqueiros. Então eles não podem usar o vocabulário técnico da filosofia. Eles começam a usar uma linguagem literária muito mais bonitinha. De certo, é mais agradável você ler René Descartes ou até Bacon do que você ler. John Don Scott escreve para estudantes altamente preparados. Não é para qualquer um. Agora, esse creme para qualquer um e nós somamos qualquer um. Então, entendendo? A hora que você começa a entender, você... o que me chamou a atenção para isso foi uma frase do Schelling. Ele diz que a passagem da filosofia medieval para a modernidade foi uma espécie de infantilização. Eu liso, falo, o que ele quer dizer com isso? Hoje eu entendo o que foi. Verdades, você vai comparar. John Don Scott com Descartes é uma infantilização. Você tinha um homem adulto agora e tem um moleque. No entanto, a visão que as pessoas passam na universidade, no movimento editorial, na mídia, é exatamente o contrário. E quando você vai enfocar este assunto de Ur, que é a famosa lenda negra da Espanha, você confirma o que eu estou dizendo. Eu vou fazer algumas perguntas para vocês. Qual foi o primeiro lugar de aparecer as teorias do capitalismo moderno? Espanha, Portugal. Qual foi o primeiro governo liberal, democrático do mundo? Espanha. Qual foi o povo dos povos europeus que menos maltratou os judeus? Vocês espanhões. Até hoje a gente fala, os espanhões expulsaram os judeus. Todo mundo expulsou os judeus. Os ingleses expulsaram. Os franceses expulsaram. Todo mundo expulsou. Com a diferença o seguinte. Ali na Espanha tinha mais a menos 600 mil judeus. Quantos foram expulsos? Aproximadamente 50 mil. Porque eles tinham a opção de converter-se e permanecer. Nos outros países tinha isso na na na, expulsos de qualquer maneira. Também, os que eram expulsos da Espanha tinham a opção de vender os seus bens para não sair com a mão adiante da trás. Não tinha essa opção nem na Inglaterra, nem na França. Expulsava o cara e você sai com a mão adiante da trás e está felado. É assim por diante. Quando você ouviu falar dessas coisas, reforçando, nunca. Sabe quando eu fiquei sabendo disso? Agora. Você acha que eu sou um sujeito burro que não me interessa por saber as coisas? Não, eu vi o procurando, tentando descobrir e etc. E agora que eu descobri essas coisas? Você vê como elas foram escondidas. Uma coisa que nem o Olavo consegue descobrir, está muito bem escondida. Olha. Eu cheguei a mão vários livros. Os principais são esses aqui. A Leenda Negra, História do Olho à Espanha, de Alberto Ibañez. Esse aqui é uma obra prima. Emperiofobia. Espanhol pronuncia imperiofobia. Imperiofobia e Leenda Negra. Maria Alvira Roca Baré. Estou uma obra, o primeiro eu vou comentar daqui a pouco. E este aqui é de Outor Americano, Philip Wayne Powell. Tree of Hate. Propagada and prejudice affecting United States relations with the Hispanic world. E também este livro aqui, História de la filosofia na Espanha, que é o III.1990. Mario Mendez percarano. Você vê, eu no começo da vida tinha um certo interesse por filosofia espanhola, mas pela filosofia espanhola moderna. E surge ali a partir de Miguel de Namor e Ordega. E a ideia aqui é que a Espanha filosoficamente era nada. Não existia filosoficamente. E daí, de repente, graças a esse senhor da H.C., que recebeu um dinheiro do pai dele e foi estudar na Alemanha, ele volta e cria um movimento filosófico que floresce até hoje na Espanha. Tem continuadores até hoje. Produziu várias pessoas brilhantes como Culea Maria, José Gaus, José Ferrerater Mora, uma infinidade de outros, que continuam o trabalho até hoje. Eu não tinha ideia do que era filosofia espanhola anterior. Dava impressão que não tinha nada. Lendo esse livro aqui, a Espanha tem a mais imelhosa filosófica em Inglaterra, França e Alemanha juntas. Foi tudo apagado. Como conseguiram fazer isso? É muito simples. A Espanha, por volta de 1500, era o maior império que existiu no mundo. Vocês sabiam disso? Não, ninguém sabia. Era maior que o império britânico, império romano, império americano, império soviético. Era maior que tudo isso. Pegava ali a Espanha, uma par da África e toda a América Latina. E mais Portugal. Portugal foi dominado pela Espanha por algum tempo. Como é que acabou isso aqui? Acabou, não foi militarmente. Militarmente, os espanhóis eram muito superiores dos outros. Acabou na base da propaganda. Queimar a reputação dos caras, inventar a história contra eles. Isso foi uma operação de difamação que comece em 1500 e pouco e se prolonga até hoje. E da qual participaram, entre outros, tipo o Daniel de Faul, o autor do Robinson Cluso, Jonathan Swift, William Shakespeare, Edgar Lampo, Ernest Hemingway, uma infinidade de gente. Não é uma semana, eram maiores escritores. Pagos pelo governo inglês para fazer isso. Não é uma tendência anônima que apareceu espontaneamente. Não, o governo inglês pagava para fazer isso. Porque a Espanha era o principal concorrente dos planos imperialistas da própria Inglaterra. E os espanhóis, inicialmente, eles confiavam tanto na sua força militar que eles não perceberam o poder da propaganda. Eles não dava importância a isso. Eles achavam que isso aí era a arma de faca, arma de pobre. E a verdade não é assim. Ou seja, os espanhóis acreditavam naquela imensa estupidez que há a frase a história escrita pelos vencedores. A história nunca foi escrita pelos vencedores. A história escrita pelos perdedores que querem mudar, pela palavra, o resultado obtido no campo das armas. Às vezes demora um pouco para os perdedores começar a fazer. Por exemplo, se você pegar este revisionismo histórico alemão, ele demorou para aparecer, mas começou a aparecer. Ele ainda não tem uma grande repercussão, mas tem alguma repercussão. Não, as nazistas não foram culpadas de nada, foram os outros que fizeram isso. Bom, isso aí começou agora. Agora pode pegar, agora não, começou uns 20, 30 anos atrás. Pode levar dois ou três séculos, mas pode acabar pegando. Por que não? Se você pegar só nos Estados Unidos, a bibliografia antes pânica do século XIX, é uma coisa que não acaba mais, gente. São bibliotecas e mais bibliotecas. Inclusive coisas populares como o Zorro, por exemplo. Vocês tiram o filme do Zorro? Perceberam que o Zorro é um filme maçônico ante-espanhol ou não? Os pessoas não percebem esse detalhe, mas o emblema maçônico aparece no... quando devido dos mal-valdossos e os senhores espanhóis. Mas, junto com isso, veio a campanha anti-enquisição. O mundo de mentiras grosseiras que inventaram contra a Inquisição, até hoje as pessoas acreditam piamente que havia máquinas de tortura. Que a Inquisição torturou e matou milhões de pessoas, acreditam mesmo nisso. Aqui, no livro da Maria Luvira, ela coloca algumas ilustrações de livros anti-enquisitoriais. Espero que vocês consigam ver. Será que dá para ver na tela? Aqui. A Inquisição escravizando mulheres para abusar sexualmente delas. A história de que, em muitos mosteiros, havia cemitérias de bebês paridos às ocultas pelas feridas. Essa história aparece no livro do Antonio Calado, com a Rupi. É um livro de 1967, ou seis. Brasileiro. Veja onde a coisa foi parar. Veja a repercussão dessa coisa, onde vai. Resultado. Isso provocou, entre os próprios espanhãos, um tremendo complexo de inferiordade, que afetou até alguns dos maiores deles, entre os quais o próprio Horté H.C. Ele tinha a consciência de ele estar criando um movimento, um renacimento filosófico, dando para isso que era filosóficamente pobre, mas não era nada. Eu hoje acho que a cultura filosófica espanhora do Horté H.C. era deficiente. Ele não leu suficientemente os seus conterrâneos. Por exemplo, na época do reacimento, é muito difícil você encontrar um filósofo da altura de Francisco Suárez. Não tem. Não tem outro. Mas Francisco Suárez é mais difícil de você ler do que você deu o Descartes aos outros, porque ele ainda estava na linguagem técnica. Enquanto a filosofia colássica decaia, assim claramente, na França e outros países, na Espanha e Portugal, estava em preno florescimento. Entre outras coisas, ela vai produzir, em Portugal, o famoso João de Santo Mais. João Ponsou era um português, o pai era um francês, o sobrano francês, mas era um português que escreveu um livro chamado Tratado dos Signos, que tem toda a semiologia moderna. Tudo que mais tarde vai aparecer com o Charles Pierce. Charles Pierce e toda essa linhagem de semiólogos modernos, já estava tudo lá. Você imagina o que teria acontecido, por exemplo, no todo debate que existe entre realistas e idealistas, nominalistas e realistas. O que teria sido isso se as pessoas tivessem lido o João Ponsou? Porque, pela teoria dos signos, essa questão nem se coloca, isso é uma besteira. Quando esse cara está montando o problema, ainda vai aparecer, se elaborar no canto, ele já tinha resolvido. O que aconteceu entre o cara e o português, pô. E o português é subgente, de acordo com os ingleses e franceses. E depois, os americanos também se tornaram culpados disso. No começo, eles não estavam lá, mas eles se tornaram... Aderiram, quando o século XIX aderiram essa bobagem e seguem até hoje. Agora, você imagina o que teria sido a história do mundo se o Império Espanhol tivesse continuado. Todos esses países ecos da América Latina, que os próprios ingleses e americanos, despesos, chamando de republica, banana republica, isso mesmo não existiria, seria o paro do Império Espanhol. O que teria sido a história do mundo, se em vez da Segunda Guerra, nós tínhamos um predominante do Império Espanhol? Você não pode esquecer que a Espanha não entrou na guerra. Nem a Espanha nem a Portuguesa entraram na guerra. Espanha e Portuguesa não têm culpa nenhuma do que nasistas e comunistas fizeram. Os espanhóis conseguiam resolver o problema do seu comunismo antes que começasse a guerra. Já tinham derrotado os comunistas, botaram tudo numa cadeia, mandaram embora, acabou. Então, a interpretação comunista desses fatos, a interpretação comunista da Guerra Espíria Espanhola, ainda é espalhada no mundo inteiro como se fosse a verdade pura. Então, o seguinte, eu acredito que havia uma república democrática, militares fascistas se revelaram contra ela. E, bom, pera aí, do lado, é chamado nacional, quanto republicano? Quanto por cento de fascista tinha? Nem 15%. Fascista não apitava coisa nenhuma ali, por um lugar. Em segundo lugar, a eleição que constituiu a República, quem ganhou? Você tinha os monarquistas, os adepts do governo, então é existente, e você tinha o republicano que era um contra aquilo. Os monarquistas venceram a vitória arrasadora. E não se sabe porque, até hoje ninguém sabe, o rei renunciou e foi embora, entregou para a república. Certamente foi uma ameaça de morte, com a chantagem, alguma coisa assim. A eleição não foi. Não foi o povo espanhol que escolheu a república. A república foi imposta por um golpe, é isso? E quem se rebelou contra ela não foi nenhum fascista, foi simplesmente o que eles iam na época. O povo que não quer morrer. Então, para você dizer que o Francisco Franco era um fascista, só se você não estudou nada da história do Francisco Franco. Mas ele recebeu ajuda dos alemães dos italiões. É verdade, agora o problema é o seguinte, não quer receber os alemães dos italiões, é o que ele deu para eles. E o que ele deu? Nada. Nada nunca. Agora, eu não sei como ele conseguia, ele ia falar com o rio, com o sonho, ele conseguia tudo que ele queria, não dava nada em troca. Como era a conversa, eu vou saber? Mas eu sei que quando o cara saía da conversa com o Hitler, o Hitler dizia o seguinte, eu prefiro antes a pior dor de dentro do que conversar com esse cara. Eu não sei qual era o poder que ele tinha sobremente do Hitler. E do Mussolini, mas que alguma ele tinha, ele tinha. Porque ele teve tudo e não oferecia nada em troca. Você vê, como é possível ele ter obtido ajuda militar? É importante dar a Alemanha, depois de não entrar na guerra. Que os alemães viam pedindo para ele, implorando para ele entrar na guerra, ele não entrou. Nem ele, nem o Salazar, os dois ficaram fora. Como é que você vai chamar os dois de fascista? É só propaganda evidentemente. O que que eles eram? Eu não sei exatamente o que que eles eram, mas não era, era outro negócio. Agora, hoje em dia, a palavra fascista é usada para carimbar tudo que é anticomunista. E para isso você não precisa saber absolutamente nada do fascismo. Eu li muitos livros sobre fascismo, os Cristólogos e James Greger. Para mim, os melhores estudiosos, para mim, são ele e o cara lá de Israel, o Zevster, a real. No livro dele sobre o fascismo francês, ele deu o título de... nem direita nem esquerda. Só que o título, você já vê quanto o negócio é diferente do que a pessoa realmente imagina. E o Gregor escreveu um livro importantíssimo sobre o Giovanni Gentile, que era o principal filósofo do fascismo. E quando você vai ver o que que o Gentile pensava, ele não tem nada a ver com o que a turma no Brasil imagina fascismo. Facismo com etapa superior do capitalismo. O que que é isso? O que é isso? Fascismo de árvore capitalístico. Então, não é porque um governo totalitário ou ditatoral que ele é fascista, tem nada a ver com... Existem milhões de tipos de ditadores. Então, agora a associação do Franco com o fascismo contribuiu para queimar mais ainda facilitou as coisas para a lenda negra, anti-espanhol. Agora, você imagina o que representaria a presença de um império do tamanho do espanhol no mundo moderno. Se você não tivesse, por exemplo, a presença inglesa, se você voa ver o que que os ingleses fizeram com os Boers na África do Sul, é um negócio horrível. Os ingleses são pioneiros em materiais genocídio. Na própria área do Brasil, os ingleses são pioneiros em materiais genocídio. Na própria Segunda Guerra, quem foi que começou o bombardeio de população civil? Foi o Hitler? Não, foi o inglês. Ou seja, não é brincadeira, os ingleses não são brincadeiras. Agora, eles têm um senso estético, uma capacidade de propaganda que os outros não têm. Você vê, quando a contê... Na idade médica, existe um livro muito importante. Da onde sai isso? Olha, da onde sai a expressão lenda-neira? Sai em contraste com lenda áurea, que é o livro do Jacques de Voagine, que é uma série de histórias de Santos, histórias mais ou menos inventadas, mas que têm um sentido místico, esotérico, profundo, que vale a pena estudar. Saiu um livro de importância, de interpretação da legenda dourada. Quando aparece o protestantismo, aparece um jeito chamado Fox na Inglaterra, que escreve a história dos mártires protestantes exatamente usando a mesma retórica do Voagine. Tudo inventado. Hoje em dia, se sabe que a maior parte das histórias do Fox são falsas. Os próprios historiadores protestantes já concordaram. O cara inventou, era um propagandista, não era um historiador. Mas, mira, tem uma diferença enorme. O Jacques de Voagine escreveu a sua legenda áurea apenas para fomentar a devoção aos Santos. Ele não estava escrevendo contra ninguém. O livro do Fox é uma arma de propaganda anticatólica. Uma coisa é dizer, mentir porque já inventou um negócio bonito, etc. Outra coisa é mentir para quem é a maior reputação do outro. Você entende esse livro do Fox, que tem gente que adora até hoje? Não, esse livro foi um jogo de propaganda muito sujo. E isso pega até hoje. Por que essas coisas pegam por causa daquele motivo que eu falei no início? As pessoas acreditam que existe uma área de acontecimentos importantes que as pessoas importantes conhecem. Quem que você considera importante? Depende de quem é o seu círculo social de referência. Se o seu círculo social de referência é uma determinada agria, então são os pardas pastores daquela igreja que são os caras importantes para você. E você acha que ele sabe alguma coisa? Não, eles não sabem, gente. Porque nenhum círculo desse tipo sabe nada. O fato é que é só a inteligência individual, que é um órgão confiável. Então, meu amigo, existem duas fontes, você e Deus. Agora, isso para você se julgar importante ou não? Isso mostra ainda mais a necessidade da humildade, porque não existe outro critério de fiscalização sobre você, a não ser a sua sua vida, a sua vida. É isso que eu falo, mas não é isso que eu falo. Outro critério de fiscalização sobre você, a não ser a sua humildade. Esse negócio de exame pelos pares, isso tem a maior impuliação que existe no mundo. O que corta dinheiro? É o que eu falava, o outro maré, que é o que eu falava, para você subir no mundo da universidade austríaca, tinha três vias que eles andam em latim, perus, perânum, pervagina, quer dizer, pela boca, pelo ânus, pela vagina. Então, isso na universidade austríaca, mas não hoje como é que é. Então, eu lembro que o Paulo Roberto Almeida falou, não, esses livros do lado não vale nada, porque não foram examinados pelos pares. Quem é o par que vai examinar você? Você imagina se eu vou aceitar um cara desse como fiscal dos meus livros, que tinha um alfabeto burro, desonesto, mentiroso, farsante. Para que me serve a opinião desse? Para que me serve a opinião, sei lá, no Florian Stamford, né, de todo cara desse tipo? Não serve para absolutamente nada. Agora, vocês também não podem crescer, que essa máquina de propaganda, anglo-americana foi muito grande, mas como para a KGB ela é nada, porque a KGB dominava toda a indústria editorial de todo o mundo soviético, meu Deus do céu. Não se publicava nada ali sem autorização da KGB, absolutamente nada, então, é tudo imensa campanha de propaganda. E essa campanha de propaganda, você vê, eu digo isso, os americanos ficam loucos da vida. Vocês foram feitos de trouxas por esses comunistas durante 50 anos. Eles mandam em vocês, meu Deus do céu. Eles dizem o que vocês devem ler, o que vocês devem acreditar, e vocês aceitam tudo. Quando você vê a profundidade da influência comunista nesses caras, para também todos os escritores americanos, eles acreditam em tudo o que o Stalin mandou acreditar, meu Deus do céu. Inclusive a versão que eles têm do famoso racismo americano. E digo, olha, os negros americanos são hoje a 18ª economia do mundo. Você acha que se eles tivessem sido realmente oprimidos, roubados, explorados, eles chegariam a isso. Eles chegaram a isso porque deram a chance para eles, deram educação, deram meios, ensinaram eles a fazer negócio. Pessoal, queria que eles não vissem na vida. Claro que tinha gente contra ele, mas não era a maioria. Quando você vai ver, por exemplo, você pega o cinema americano, cadê os sinais de racismo no cinema americano? Não tem nenhum. Só tem anti-racismo desde o início. Ao contrário, o cinema americano criou a maior campanha racista anti-branca da história humana. Porque o branco é sempre ruim, às vezes o bonzinho é o negro, às vezes é o índio, às vezes é o chinês, mas o branco nunca. O branco pode ter um branco bom, mas a maioria está ruim. Donde saiu isso? Do escola de roteiristas de Hollywood, dirigido pelo John Howard Lawson, que era um agente estalinista. Quando você vê a famosa história da lista negra de Hollywood, muito anos de qualquer um ser chamado para depor no Congresso americano, havia uma lista negra criada pelos comunistas para expulsar os cinemas que os desagradassem. Você ouviu falar disso? Não, isso é uma realidade, ninguém fala até hoje. Vamos dizer, uns 20 anos para cá começaram a aparecer livros sobre isso. Eu tenho alguns aqui que eu posso até indicar mais tarde. Por que aconteceu isso? Isso é espécie de justiça divina. Quatro séculos de difamação anti-esponhola são resgatados por uma brutal campanha de difamação anti-americana, e os americanos não sabem se defender dela. Por que eles não sabem defender? Porque eles carregam a culpa da difamação anti-esponhola. Enquanto você cometer um pecado, um crime grave, enquanto você não reconhecer, você escrava dele. Você é facilmente fantasiável. Quanto os autores importantes americanos até hoje, eu vi desde que eu cheguei aqui, que estivessem conscientes disso? Dois. O Jeffrey Nyquist e a Diana West. Ninguém mais. Você não vê o David Horowitz falando disso. Nem um desses caras importantes do movimento conservador falando disso. Então, você vê o patriotismo americano como eu quisia, inegável, coisa verdadeira. Às vezes chega a pão da loucura, porque você vê tão patriotas que ele não percebe que o inimigo é mais forte que ele. Então ele perde a briga por confiar demais em si mesmo. Uma coisa que me espanta é assim, o assassinato do Kennedy. Você vai ver quantas teorias apareciam de que quem matou o Kennedy foi uma conspiração da direita americana. Foi o Lidon Johnson, foi o Roque Ferreira, foi o Seguin Pava... Milhares. A única teoria que me parece certa de que quem mandou matar o Kennedy foi o governo de Cuba, porque o Kennedy estava tentando matar o Fidel Castro, quem fez foi um alemão, nem um autor americano. Então isso significa o seguinte, os americanos estão doentes, do próprio complexo de inferioridade que foi inoculado nos espanhórios do século passado. Os espanhórios aceitaram ser inferiores. Inclusive, esses autores, a Maria Elvira e o Alberto Ibanes, eles dão dezenas de exemplos de autores espanhórios, de autores espanhórios que aceitam. Não somos inferiores mesmo, nós não valemos nada, bom é o francês, o alemão, etc. E aqui nos Estados Unidos também, exemplos de gente que arco os Estados Unidos num présta, é impressionante. Eu, para elogiar o Estados Unidos perante o americano, eu fico até com medo, porque em geral eles vão dizer o contrário. Os Estados Unidos não présta, você que está com ilusão na cabeça. Então, os americanos hoje sofrem do mesmo mal que eles mesmo ajudaram a inocular nos espanhórios. Quer dizer que existe um fundo de justiça nessas coisas. Mas é uma justiça cruel, na verdade, porque é um jogo inconsciente. Se isso tudo fosse discutido abertamente, as opções seriam mais claras e as pessoas saberiam melhor o que fazer. Mas quem está interessado em discutir as coisas claras? Não dá para... Uma coisa, uma pessoa assim, toma a posição primeiro e vai investigar os fatos depois. Você tem que estar aberto por qualquer fato, bicho. Não interessa que eu fui afonte, foi satanás em pessoa que te contou, foi satanás, não diz a verdade de vez em quando diz, então você tem que aceitar, pô. Então, olha, eu sugiro e imploro a vocês que leiam pelo menos este livro aqui. Maria Alvira, Roca Barreia. Imperiofobia e Leenda Negra. Dá bom reto? Por isso é só, daqui a pouco voltamos com as perguntas. Então, vamos lá. Aqui tem uma pergunta que me parece a de sempre, muito acental de tudo que eu falei aqui, de tudo que eu falei da parte teórica. Quem pergunta é Bruno Gomes. Se a consciência individual que descobre e cria como ela pode avaliar a confiabilidade de si mesmo, quem será o Ruiz? Na verdade, você não tem outro Ruiz a não ser você mesmo. Porém, você pode ter critérios. O primeiro desses critérios é evidentemente a revelação divina. Você não inventou, não é produto da sua cabeça, e ela vem de uma fonte inquesionávelmente superior. O primeiro é uma coisa que você tem que ter em vista. E segundo, você tem a opinião dos sábios ao longo dos tempos. Para usar a expressão dos escolásicos, aquilo que todos e toda a parte sempre acreditaram, quer dizer, aquele conjunto de preceitos que tem uma espécie de uma validade universal, aceita pelas maiores autoridades da humanidade ao longo dos tempos. Isso é importante, porque em um determinado momento do tempo, a elite inteira pode se enganar. Aliás, ela faz isso com certa constância. Mas quando as coisas se mantêm, resistem ao teste do tempo, então é uma coisa infinitamente mais séria. Se você tem a sua opinião de laude, aristóteles, confúcio, santo Maidaquina, etc., todo mundo dizendo uma coisa. A probabilidade de que esteja errada é relativamente pequena. Ela não é inexistente, porque eles não são deus. Mas a probabilidade é pequena. Então, tem essas duas autoridades. A autoridade divina e humana. É importante ver que a autoridade humana jamais está em nenhum grupo presente. Ela só existe por essa linhagem ao longo dos tempos. Para você ter isso, você precisa ter muita cultura antes. Para você chegar justamente a isso. Você saber o que é a opinião normal humano. Quando eu estava falando da teoria do Fum, eu disse que o Teoro do Fum está certo em um determinado sentido. A ideia dele da unidade transcendente das religiões, ela está certa no sentido de que todas as religiões têm no fundo, mais ou menos, a mesma teoria metafísica. O que é metafísica? A descrição da estrutura da realidade, da possibilidade universal. Só isso, mas nada. Ela é igual em todas as religiões, por que? Porque ela é a metafísica normal do ser humano. Essa metafísica que você vai encontrar, também nas grandes obras de arte, você vai encontrar isso em cheque, em camontos, é a mesma em todo lugar. Não quer dizer que tenha a mesma teologia, e como religiões elas possam convergir algum ponto. Não, não terá que ver. O que seja equivalente, assim, como eu dizer, assim... Não, mas não possam ser... A própria ideia de que as religiões só possam equivalentes é a ideia absurda em si. Porque eu já expliquei, posso até explicar isso com mais detalhes. Outro dia, o mais breve estudo de religiões comparadas mostra que elas são incomparáveis, elas não são espécies do mesmo gênero. Então, não tem como você pretender criar uma equivalência. Elas não são, se quer, comparáveis, como elas vão ser, vão dizer, escalonáveis. Não tem, não há como fazer. Então, se você pegar, por exemplo, sei lá, o judaíno, o judaíno é uma lei divina que Deus passou para o judaíno, não passou aquele babá ninguém. Como eu vou poder comparar aquilo com outro negócio? Não dá para comparar. O que você está falando de uma coisa completamente diferente? Está entrando? Então, a própria ideia do show, onde tem uma espécie de papa super religioso, a própria teoria dele mostra que isso é impossível. E, no entanto, ele queria ser uma coisa que a teoria dele provoqueia impossível. Claro que deu um rolo, né? O problema do show era realmente de megalomania. Ele era um gênero, um gênero assombroso, mas ele achava que era muito mais genial ainda. Mas, sim, isso é um grande problema do gênero moderno. Todos eles acham que são maiores do que são. É... Rafael Badot, sendo a individualidade que imove o mundo, seria esse o motivo de todo o regime comunista suprimir a individualidade após que impor o coletivismo? Na verdade, você pensar bem, pera aí, que coletivismo é esse que está todo centrado na individualidade do seu Stalin, ou do seu mau Zetonga? É... Aquilo lá é... Como é que você pode ter uma individualidade e o culto da personalidade ao mesmo tempo? Existe algum coletivismo que será tão coletivista que não tem nenhum líder? É que não tem o culto do líder? Impossível! Quer dizer, o coletivismo afirma o individualismo. É muito simples. O coletivismo é apenas um termo, é uma palavra, é uma coisa que não existe. Quer dizer, o que existe, o que... Quer dizer, você conhece alguma sociedade humana em que não existe hierarquia? É possível você conceber isso? Não. Na verdade, você não pode conceber nem um grupo humano, pequeno, onde não há hierarquia. Então, a existência da hierarquia é um fato universal, não tem como discutir. Agora, existem inumeráveis fatos que são tão óbvios e patentes que eles causam escândalo. As pessoas criadas na mentalidade moderna. Por exemplo, já expliquei isso aqui. A diferença de poder é um dos traços definidores da espécie humana. Se você entrar em um estalho em um prisioneiro do Gulag, você tem mais diferença de poder do que tem em nenhuma espécie animal. Você tem um tigre, pode ser mais forte do que o outro, mas não pode ser mais forte do que um milhão de tigres. E não entanto, o estalho, o hitler, o motocetão, que é mais forte do que um milhão de pessoas. O Julio César, não era tanto que se juntou, mas a minha luz matou ele. Por quê? Porque no meio deles, tem alguns com mais uma indivisualidade talvez tão forte quanto a dele. Não foram caras coitadinhos anônimos que juntaram para matar? Não. Eram concorrentes da liderança indivisual. E assim por diante, a liderança indivisual é tudo. Eu gosto de uma da frase do Gates, a única força que existe do ser humano é a personalidade. O resto não existe. Vamos ver aqui. Sara Janemato Bezerra. Só não acha que Portugal sofreu só a fricuação de formação no centro universitário na Gloveira da Gombá? Claro, é claro certíssimo. Existe um filme muito interessante de um diretor italiano chamado Dilo Pontecorvo. O filme chama-se Queimada. Aquilo é uma lição de marxismo aplicado. É uma obra prima, claro. Então a história é a seguinte. Tem uma ilha pertenciente aos portugueses que os ingleses estão a ferir de tomar. Então na ilha existe uma plantação de cana de açúcar que é gerida pelos portugueses na base da escravidão. Tem os escravos que trabalham para os portugueses. Então, os ingleses inventam que se você criar um movimento uma rebelião entre os escravos, você pode juntar os escravos rebelados com os intelectuais que estão contra os portugueses e acabar com a aristocracia portuguesa. E instaurar uma república moderna capitalista. Então eles descobrem um coronel aposentado que não é o único que ele é capaz de fazer. Se eles vão procurar uma coronel aposentada, agora só pensem em luta de bebê dele, luta de boxe. É representado pelo Marlon Brand. Então eles descobrem lá o coronel, não a luta de boxe e contratam ele, ele enfriar, se o montando dinheiro, ele topa e ele vai e ele entra em contato com os líderes burgueses intelectuais e ele os despreza tudo aqui num banco de frouxas, um banco de coitado. E daí no meio dos escravos, ele encontra um escravo que tem força de personalidade. Ele fala, esse vai ser o líder dos escravos. Mas ele não tem entre os intelectuais brancos nenhum equivalente, os brancos são tudo frouxas. Então ele cria uma rebelião, mata o governador português, e os intelectuais tomam o poder. E a bola e escravidão criam o trabalho, criam o proletariado para trabalhar na apolitação de açúcar contratado porquê? Uma empresa inglesa, evidentemente. Acontece que passa algum tempo, a empresa inglesa também está explorando os empregados tanto quanto os portugueses exploravam os escravos. Então agora precisam fazer outra, precisam dar outra maneira de acabar com essa outra rebelião. E daí eles chamam o mesmo coronel. O coronel organiza a matança geral dos escravos rebelados. E no fim ele consegue estirpar rebelião, mas ele acaba sendo assassinado pelo mesmo escravo rebelado que ele tinha treinado para ser o líder da primeira rebelião. O filme é uma maravilha, queimada, Jailor.co, que é uma interpretação materialista da história. E acontece que, sob esses aspectos, e você fazendo abstração de outros fatores, corresponde ao mais ou menos a ordem dos fatores. E corresponde ao modo inglês de interferir. Como é que os ingleses acabaram com o Império Espanhol, o Império Português, libertando, entre aspas, os povos, inventando a ideia da autodeterminação dos povos. E dizer, agora vamos implantar democracia, vai ser todo mundo agora, é livre. Quando você vai ver a mudança do trabalho escravo para o tabaro livre, nem sempre foi boa. No Brasil eu me lembro. Uma vez que entrevistaram o mais brasileiro, o mais velho, que era um velhinho, um entre 120 anos, e tinha sido escravo, e ele perguntava para ele, no tempo da escravidora, o melhor ou o pior? Era muito melhor, porque tinha fartura, ele comia do mundo melhor, e não apanhava, jamais apanhei da minha vida. Então, se você comparar isso com o destino de certos empregados da indústria, e você vê até que o velhinho, a vida dele não estava tão ruim assim. É tudo relativo. A passagem do regime de escravidão para chamar o trabalho livre, juridicamente ela é melhor, mas não quer dizer que sociologicamente e economicamente será sempre melhor, claro que não. Você não pode confundir o texto da lei com a realidade social. Com a lei, expressa apenas um ideal. O que está escrito na lei não é a realidade que se passa, é o que deveria ser feito. Isso quer dizer que aquilo que não está de acordo com a lei, não fica banido na realidade, fica proibido apenas, mas o proibido pode continuar sendo praticado indefinidamente. O Brasil é um exemplo disso. Definição de clandestinidade. Como é? É definição de clandestinidade. Claro, é definição de clandestinidade. É como o capital privado na Naozo-Oviética. O capital privado era proibido, mas nem por isso 50% da economia soviética deixava de ser capital privado. Quando acabou a Naozo-Oviética apareceu milionário rosto, quanto é lá? Como o detetor de milionário não tinha capital privado? Claro que tinha, já estava lá, era proibido, mas existia. Então, aquela história que falava Benedetto Croce, a história da liberdade, conversa mole. Benedetto Croce é muito bom para analisar obras literárias. Isto é igual de político que não entendia coisa nenhuma. Então, a liberdade no mundo moderno não é crescente, ele é decrescente. Se você pensar fenômenos com o comunismo e o nazismo, com os tiranos da antiguidade jamais teriam chegado a pensar. E isso que esse pessoal da Big Tech está fazendo hoje, é que se você pegar os piores tiranos, gente escano seria capaz de fazer o que eles estão fazendo. Eu acho que o próprio Hitler, se falasse para ele, Hitler e Stalin, e achar um pouco indecente esse negócio. Vocês estão enganando todo mundo uma vez? Eu acho que eles acreditavam, o que eles estavam fazendo, era a verdade histórica. O Montsertunga achava isso, Stalin achava isso, Hitler achava isso. Ele não achava não, vou me inventar um truque que vai enganar todo mundo. Agora, o que esses caras estão fazendo é inventar um truque para enganar todo mundo. Eles não acreditam o que eles estão fazendo, é claro que não. Não são idiotas a esse ponto. Então, eles sabem que é mentira. Isso quer dizer que até os tiranos modernos ou antigos achariam horrível o que esses caras estão fazendo. Então, você vê, no plano histórico social, não existe o bom e o mal, só existe o melhor e o pior. Um pouquinho melhor, um pouquinho pior, e olhe lá, porra. Você vê, quando... É o mal menor. No Brasil, quando os Estados Unidos libertaram os escravos, bom, foi bom para todo mundo, porque você tinha um indústria pujante, e no dia seguinte, tinha emprego para todos. E no Brasil, não tinha emprego para ninguém. Os caras saíram da fazenda e foram parar na favela. Não é isso? Foi bom, claro que não foi bom. Tanto que muitos escravos preferiam ficar na fazenda. Tá entendendo? Fora, ver. A primeira onda de industrialização no Brasil foi 50 anos depois da abolição dos escravaturas. Enquanto isso, continuaram nascendo gente que não tinha emprego para eles. Daí, bom, as consequências são gerações que são criadas, assim, sem ter um lugar certo na sociedade, criadas, jogadas para marginalidade. Então, já se tornam decréptos, decadentes, sem moral, nem nada. Ou seja, eles tiraram o sujeito que era um escravo decente e transformava-se em um cidadão comum... Como é que você diz, do... do marginal? Agora, teoricamente, claro, na lei, ser um cidadão livre é melhor que ser escravo, claro, eu também prefiro. Tá certo? Mas tudo depende, né, para não ser uma soviética. Você tinha trabalho escravo, mas com o nome de cidadão livre. Todo mundo era escravo e todo mundo era cidadão livre. Não, é maravilha. Então, os ideais sociais são sempre enganosos, todos eles. Você pegar a democracia liberal capitalista, ela é tão enganosa quanto o comunismo. Por quê? Porque ela não corresponde à realidade que as pessoas estão fazendo. Se existisse, vamos dizer, um, capitalismo puro. O capitalismo fosse aquilo que está descrito nos manuais da economia austríaca. Quer dizer, a liberdade de mercado, a concorrência, etc. Só isso, digo. Mas não há outros fatores em jogo. Não há ambição humana, não existe a maldade, não existe a mentira, não existe o diabo. Tudo isso está misturado, pô. Você está entendendo por quê? Por isso que tudo na política é relativo. E você precisa saber, vamos dizer, onde está a maior dose de bem possível na situação efetiva. Não, entre o capitalismo e o comunismo, claro, o capitalismo teoricamente é melhor. Mas o que os capitalistas estão fazendo agora? É um negócio que eles se inspiraram do comunismo, meu Deus do céu. Você tem uma economia capitalista com uma política comunista. Isso tem uma coisa tão malinha que nem estálent pensou numa coisa dessa. Karl Marx pensou um pouco, porque ele disse que no começo do comunismo haveria um negócio que ele chamava capitalismo cru. O que os caras estão fazendo agora é o que Marx descreveu como capitalismo cru. Quer dizer, é o capitalismo que só importa a economia. Todos os valores foram apagados. É o que eles estão fazendo. Deu para entender? Eu vou parar por aqui hoje, tá bom? Então é isso aí. Até semana que vem, muito obrigado.