Então vamos lá pessoal, boa noite, sejam bem-vindos. Então antes de tudo, um aviso, se alguém tiver dificuldade técnica, por favor, contacte o SUPPORT, tem lá um link SUPPORT, né? Muito bem. Então hoje eu queria que ler e comentar pra vocês um artigo meu de agosto de 2006. Não foi sentido o que que acharam. Vamos lá. O artigo chama A direita autocastrada. Quando me perguntam como quebrar a hegemonia esquerdista, a primeira fórmula que me ocorre é a do poeta austríaco Hugo von Hofvangstau. Nada se torna realidade na política de um país se antes não está presente como espírito na sua literatura. A palavra literatura aí tem a acepção de cultura superior escrita. Cria uma cultura superior na qual predomina os valores liberais e conservadores e a esquerda não terá mais chance na política. Esse resultado não se diga automaticamente é claro, mas sem essa limpeza, limpeza prévia do terreno mental, nenhuma iniciativa política poderá prosperar contra o esquerdismo triunfante e monopolístico. Isso foi escrito em 2006 e já estava atrasado, porque eu já estava falando disso desde 1995. Então pra você ver como as coisas são graves no país. Agora pra você ter uma ideia do que se chama de ciência política desse país. Olha aqui o que eu vou ler aqui pra vocês. Isso aqui é um trabalho de ciência política escrito por dois professores aí do currículo deles aqui. Ah, não interessa muito o currículo. É o professor de ciência política da universidade, né? E esses são trabalhos universitários. Então aqui, desde o golpe de 2016, pode-se dizer que o Brasil tem um governo autoritário e movido por pautas reacionárias com o estado crescentemente violento e descompromissado com os direitos e garantias. Mas não é um governo um estado fascista. Na sociedade, no entanto, o fascismo já é perceptível, podendo inclusive tornar-se uma força eleitoral relevante a julgar pela repercussão pública do nome do deputado Jair Bolsonaro, abertamente um defensor da ditadura militar, da tortura, da homofobia e de política de segurança pública repressivas. Então em primeiro lugar, você ver a capacidade de prever desse cientista político, né? Porque na ciência social, agora, a norma do seu fundador, Augusto Comter, saber para prever, prever para poder. Quer dizer, uma ciência que não consegue prever nada, não é uma ciência simplesmente apenas um palpite. Então, via vindo um governo fascista repressivo, perigosíssimo, que é botar todo mundo na cadeia, o que veio? Viu o governo mais tolerante que já o houve neste país. O Bolsonaro não faz nada contra os seus inimigos, absolutamente nada. Inclusive, essas empresas de mídia que ele cortou, dinheiro de anúncio, não foi por motivo político, ele cortou de todas, porque acabou o dinheiro, pô. Então a única coisa que ele realmente fez contra esses caras foi tirar algum dinheiro. Então, suprimir um benefício não é propriamente fazer um benefício. Quem que o Bolsonaro mandou prender? Ninguém. Que empresa de notícia ele colocou sob censura? Nenhuma. Que carreira artística ele boicotou, reprimiu, nada, nada, nada, nada. Então, agora, o que este cara fala? Todos os cientistas políticos brasileiros falavam. Eles estavam seguros de que vinha o governo fascista. Então é o seguinte, primeiro eles não sabem que é fácil, segundo lugar eles não sabem o que está acontecendo, eles nunca entenderam uma palavra do que saiu da boca do Bolsonaro. Como se a mente do Bolsonaro fosse uma coisa complexa, como se o Bolsonaro foi uma espécie de reggae ou cante, que você precisa estudar 20 anos para entender o que ele diz? Tudo o que o Bolsonaro diz é muito simples, mas nem isso os caras entendem. Eu aqui estou fazendo análise e previsões desde 1995 e às vezes dou umas sugestões, mas é a mesma coisa que falar com um porco espinho surdo. Então eu estou chegando já na discreta total, eu não acredito mais em brasileiro, brasileiro tem que ir 12, acabou, é tudo assim, é tudo que nem o general morão, que é ir 12 e meio. Então não adianta falar com esse pessoal. Agora, o que eu estou dizendo aqui, uma coisa muito simples, da onde sai a classe política? Da universidade, da onde sai a classe dos ruízes de direito? Da universidade, da onde sai os administradores de empresas? Da universidade? E assim por diante, da escola militar só sai militar, mas militar, ele não manda, militar obedece. Então isso quer dizer, a classe mandante do país vem toda da universidade e portanto a política haja o que houver, pouco importando o que aconteça no mundo da propaganda política, o que domina a universidade vai dominar o rumo da política. Você pode obter, por exemplo, o resultado da lei tonal mediante uma campanha, um conjunto de coincidências de fatos fortuitos, causas fortuitas com o Bolsonaro, facada, essa coisa toda, a roubareira do PT, ele foi eleitamente, praticamente sem propaganda, então do dia para a noite apareceu o Bolsonaro. Não tem raiz histórica, não teve preparação nenhuma, simplesmente aconteceu. Mas o curso geral das coisas ainda é decidido por quem tem o poder sobre as universidades. Então tudo o que acontece, esse novo regime instaurado pelo STF, que é o regime de censura, de prisões políticas, etc, etc, da onde saiu da universidade. Se você for ver assim as faculdades de direito, todas lá predominam esse tipo de pensamento. Assim como nos Estados Unidos, predominam hoje o pensamento de que todos eleitores do Trump precisam ser reprogramados, porque são todos fascistas, todos são supremacistas brancos e todos estão armados e estão em perigo para a nação. Isso é metade da população que foi colocada na ilegalidade. Da onde vem isso? Da universidade. Então eu estou explicando isso, vai fazer mais de 30 anos, a pessoa não entende. Daí chega lá um economista e faz uma análise baseada nas tendências da economia, as tendências do mercado, etc, as pessoas acreditam, porra. Chega em um general falando, não, nós precisamos apaziguar, conquistar as pessoas, ser simpáticas que as pessoas... Por exidência acredita, os deputados acreditam, os senadores acreditam. Aqui é assim, são idiotas falando poucos idiotas e eu tentando botar alguma luz na coisa, botar algum esclarecimento e eu acho que não adianta a gente, eu acho que já passou o tempo. Foi de brincadeira. No entanto, eu vou dar mais um curso de Ciência política, eu estou anunciando aí, Chefe Ciência política, saber, prever e poder. Decapo que eu solto o programa disso aqui. Eu vou dar assim só pra não dizer que eu não dei. Então eu vou pegar uma versão melhorada do que eu já expliquei a respeito, melhorada e atualizada usando como, inclusive como material de exemplo, os últimos acontecimentos do Brasil e do mundo, que é claro que eu não podia falar disso antes, não tinha jeito, mas mostrando como isso é o simples desenvolvimento daquilo que eu já estava diagnosticando e descrevendo 30 anos atrás, gente, 30 anos não é brincadeira. Mas aí como diz o meu amigo Bola, Doro Carlos Arras, o problema de você estar 100 anos à frente é que você tem que esperar 100 anos. Bom, eu posso esperar 100 anos, não tem nenhum problema, mas e nesse 100 anos o que acontece com o Brasil? O Brasil hoje já está praticamente submetido à China. Se você quiser fazer algo contra China você não pode. E daí veio Paulo Guedes e diz, mas se o chinês faz uma ferrovia e nós brigamos com a China, o que que o chinês vai fazer? Vai levar a ferrovia embora? Não Paulo Guedes, desculpe, mas você está sendo bura, geralmente um homem inteligente, mas quando se diz uma coisa, você está dizendo uma estupidez fora do comum, porque o chinês não está interessado na ferrovia que ele fez, ele está interessado no seu território. Ele não vai levar a ferrovia embora, ele é que vem para ficar junto com a ferrovia. É a coisa mais óbvia, né? Porque ele pensava, nós vamos levar a ferrovia. Alguém está acusando o chinês de levar embora, né? O que ele criou aqui, foi claro que não, o chinês não tem interesse nisso, nenhum país tem interesse nisso. Você veja quando os ingleses saíram da Índia, por exemplo, eles levarem embora, os hospitais, as ferrovias, claro que não levam embora, fica tudo lá, né? Isso, mas quer dizer, esses eram instrumentos que, marcando a presença inglesa, asseguravam o poder da Inglaterra sobre aquele território. E eles fazem ferrovias, hospitais, etc, já para ocupar o território, não para levar embora. Bom, eu penso, como é com o ministro que é normalmente um jeito inteligente chegar a esse ponto? É que está emburecendo. Veja, toda essa, esses novos hábitos linguísticos que estão se espalhando, eles são para emburecer as pessoas, meu Deus do céu. Quando começa com esse negócio, vamos dizer, da linguagem inclusiva, né? Todas, você não pode falar mais, né? Todos os homens são todas, todas as homens, mas palavra homem também ficou imoral, todos os entes do sexo masculino, também do sexo masculino, né? Quer dizer, é uma coisa assim que torna a comunicação tão difícil, tão atrapalhada, que você está imbecilizando as pessoas, não, não estou brincando com isso, né? E é que eu só vou fazer isso a sério. E essa tese de que todas as pessoas que estão mais ou menos bem na sociedade, de classe média para cima, são todos supremacistas brancos, porque eles são beneficiários de uma sociedade que no passado oprimiu os negros. Então você subiu na vida, você é supremacista branco, você está oprimindo os negros até hoje. Quer dizer, assim para relação de causa efeito desapareceu. Quer dizer, você não precisa ter cometido uma ação. Quer dizer, a impressão que um sujeito tem a seu respeito passa a ser uma prova contra você. Quer dizer, uma, um raciocínio puramente metonímico, né? E pega-se a parte pelo todo, né? O sinal da coisa. Então acaba virando um raciocínio tipo obrigatório. E é claro que esse estúbio indifica as pessoas e você acha que eles estão estupidificando as pessoas porque eles também são burrinhos? Ou essa estupidificação é absolutamente necessária para o controle total da opinião pública. Claro que é. Hoje em dia você não tem nenhuma possibilidade, você tem nenhuma discussão racional sobre o que quer que seja. Porque a classe falante, por exemplo, no Brasil, está toda envolvida nessas coisas. Não tem mais como discutir, porra. Você acha, por exemplo, sei lá, eu posso discutir com o Luciano Ai meu anos? Não, mas o Luciano Ai meu anos é o autor de relatórios absurdamente falsos, infantis, poeiris que convenceram toda a classe política e tem que os militares, os ministros, como é possível, da interpente aparece esse, o Nelipe Feto imitando foca, né? Tinha que imitar é tartaruga, pode conversar com o Borrosa, né? Na hora que você tem um debate, né, entre um ministro suprimindural federal e esse analfamento, isso é completo. Significa que acabou, isso é feito de propósito, para confundir, para a ideia da autoridade intelectual desaparecer por completo. Pessoal não tem mais essa noção. É isso? Então, essa coisa do sujeito, se sentir culpado por ser homem, por ser um varão, porque os homens fizeram mal as mulheres, eu digo, ao longo da história, você acha que o trabalho pesado e perigoso ficou para as mulheres ou para os homens? Quem é que protegia o outro contra os animais ferozes? Era a mulher que ia enfrentar o urso, o leão, enquanto o homem ficava tomando conta do bebê? Como é que você acha que os homens obtiveram o poder que eles têm sobre as mulheres? Eles têm o poder porque eles eram os protetores e por definição, o protetor tem mais poder do que o protegido, porque como é que você pode ser protegido porque tem menos poder do que você? É absurdo? Né? O trabalho de soldado, ele é policial, sempre foi masculino, ou era o contrário, mandava as mulheres para queiram, os caras ficavam em casa protegidos por ela. Isso nunca aconteceu. Quer dizer, quando você forma a imagem de que o homem ou o opressor da mulher, você está falsificando toda a história humana. É claro que na medida em que o homem é o mais forte e tem a função do protetor, sempre vai ter um abuso, um ou outro. Mas se você acha que isso é, se isso fosse a regra, essa sociedade já teria acabado há muito tempo, porque é uma sociedade de estupradores, você acha que isso é possível? Agora, hoje em dia, o marxa é definido como essencialmente estuprador. Ele não é o trabalhador, ele não é o protetor, ele não é o pai de família, ele não é o educador, ele é o estuprador. Quer dizer, você acredita que houve milênios de predominos do estupro na sociedade? Como é possível? As pessoas falam um treco desse e o pessoal aceita. Ele aceitou uma coisinha dessa, você já está estuprificado. Pior, pior. O dia que alguém me escreveu assim, você acompanhou o debate do Zé Guilherme Mercureau com Carlos Nelson Coutinho, falei, não acompanhei, nem vou acompanhar, não quero saber, porque são dois amigos, um é liberal e o outro é comunista. Escuta, você pode ser amigo de comunista, porque você acha que comunismo é apenas uma ideia? Se o comunismo fosse apenas uma ideia, o comunismo não teria poder nenhum, isso seria apenas uma teoria, mas o comunismo é um poder político organizado que dominou pelo metade do globo terrestre e matou pela conta mais modesta de 100 milhões de pessoas. Na verdade, não foi mais, porque só na China foi 70 milhões. E daí eu estava falando com o Pedro, e ele dizia, mas daí os caras respondem, os cristãos também fizeram violência, eu disse, pera aí, da onde você tirou essa ideia? Você sabe quantas pessoas em que Isiã Espanhola, que foi a entidade mais cruel do Cristiano Matô, 20 mil pessoas em quatro séculos, em 12 países. Faz a conta para você ver. Qualquer democracia moderna matou mais gente, condenou a morte mais gente. Mais ainda, durante toda a idade média, havia sempre toda a cidade que o bairro rodeu. E o pessoal sabia que o judeu guardava dinheiro. Então quando precisava de dinheiro, o que fazia? O invado do bairro judeu e toma tudo dos caras e mata eles. Isso era costume geral na Europa. Quem acabou com isso foi em Isiã Espanhola. Ninguém conta essa história, mas tem teorias. O pai do primeiro ministro de Israel, esqueci o nome dele, Netanéago. O pai do Netanéago escreveu um livro dizendo a seguinte teoria. Pela definição do que é Inquisição, Inquisição era um órgão interno da igreja. Inquisição só investigava católico. Se o cara é muçulmano ou judeu, não tem nada a ver com isso. Então os judeus que foram investigados pela Inquisição, é porque eles se faziam de católicos. Claro que muitos eram católicos, sinceramente. Viravam cari de ais, etc. Mas sempre tinham um outro que estava lá infiltrado. Essas a Inquisição investigava e punia. Ele diz não, era tudo falso. Eles sabiam que os caras eram cristãos. Todos eram cristãos fiéis e foram perseguidos por um motivo puramente racial. E se você procurar todo o material da Inquisição, todos os processos da Inquisição, que na verdade só começaram a ser lidos a partir da década de 40 ou no século 20, você não vai encontrar a palavra raça em parte alguma. A noção de raça, meu filho, só aparece na cultura ocidental a partir do século 18, com o desenvolvimento da ciência biológica moderna. Isso não existia antes. Pode ser um ou outro jeito de ter usado a palavra raça, em sentido assim metafórico. Como você está brigando com um cara e se fala raça ruim. Só nesse sentido, não é um conceito descritivo. Não é um conceito que matar as pessoas desta raça. O pai do Netanear fez fama com esse livro. A maior parte dos historiadores rejeitou completamente e falou que ele está inventando coisa. Não que ele tivesse de má intenção, mas ele, de fato, usou um método inaceitável. E, na verdade, o material da inquisição só começou a ser lido a partir dos 1940. Ou seja, as atas dos processos inquisitorais. Agora, como é que você pode saber como aconteceu o processo se você não ler as atas do processo? O que você sabe ao respeito? Nada. Toda a história moderna da inquisição foi inventada na Alemanha e na Holanda, a partir dos 1540 e pouco, em livros escritos. Na época, teve a guerra católica de protestantes, católica de ganhar. E essa história, quem escreve a história é o vencedor, e isso é uma estupidez. A história é uma das grandes armas do perdedor. Você perdeu na esfera da política, da guerra. Você conta a história para você, através disso, você influenciar a geração seguinte. Os católicos ganharam a guerra, então eles achavam que eles eram unipotentes, não ia acontecer nada, eles não ligaram para a propaganda. E essa propaganda começou a se espalhar. Se você pegar a bibliografia antiquisitoral, só da América no século XIX, lota biblioteca e mais biblioteca e mais biblioteca. Tudo inventado, absolutamente tudo inventado. Por que os famosos aparelhos de tortura nunca existiram, nunca se viu, nem um unicou. Tá tudo dos livrinhos impressos na Holanda e na Alemanha. Nunca apareceu nenhum. Agora, a força da propaganda é tal, que quando o João Paulo II mandou fazer um congresso historiográfico universal, sobre isso eu vou reunir todo mundo que entende a inquisição e ver o que aconteceu mesmo contar a história direito. Você lendo o livro, você vê que 99% do que inventaram com 355 cento do falso. E o Papa, no prefácio, ele pede desculpa pelos crimes que o livro e o povo aqui não aconteceram. Você vê o poder que a propaganda tem. E não é só anti-inquisição, é anti-espanhol. O século XIX americano é uma invencionice anti-espanhola, que vai assim, desde as atividades, trabalhos acadêmicos, até a história do Zorro. O que é o Zorro? É um herói maçônico anglo-saxônico contra os malvados espanhóis católicos. No filme que fizeram do Zorro, até o emblema maçônico aparece, até isso aparece. Agora, o molequinho cresce, lendo a história do Zorro, ele já está preparado simbolicamente para assimilar o discurso mais tarde. Isso não é bem uma propaganda, isso é uma preparação do imaginário. O imaginário está pronto, antes de você ter a opinião, você já tem o símbolo dela. É assim que se faz. Ninguém começa com pregação ou propaganda. Não, meu filho, começa com o quê? Com literatura. E é por isso que no Brasil, nos anos 60, logo após o golpe de 1964, os comunistas evidentemente tinham perdido o caio do cavalo, que é que eles fizeram, foram para casa escrever romances. Quando você lê os romances, por exemplo, um deles é o Quarup do Antonio Calado. Tudo o que aconteceu na esquerda mais tarde já está no româncio do Calado. Teologia da libertação, a guerrilha, as drogas. Já está tudo lá, meu amigo. Por quê? Está na imaginação, está como figura imaginária, antes de aparecer como propaganda e como palavra de ordem. É uma coisa muito simples. Se você não convence a imaginação do cara, você também não vai convencer a vontade dele ou o intelecto dele. Agora, parece que o pessoal não entende isso. Está muito difícil de entender. Está assim. Está assim porque o pessoal que vem para a direita também saiu da universidade, foi formado pela mesma universidade, está tão estupidificado que eu estou do outro lado. Então, eu estou tentando consertar isso aí, criar uma pleia de intelectuais para que construa o que eu chamei o Muro de Livros. Você precisa superlotar as livrarias com livros que contam a história direito, que corrigem e desmascarem toda esta palhaçada que foi. A história do Brasil é uma palhaçada. Até hoje o pessoal repete a história de que os americanos fizeram o golpe de 64, repete isso até hoje, poa. E os russos e os soviéticos? Até hoje não me disseram o nome de um único agente da CIA que estivesse lotado no Brasil na época, nem um único. Mas o livro do Mauro Abanche dá 3 mil agentes da KGB. Então, quem fez o golpe não foi a CIA, mas quem fez o governo jogular foi a KGB. E faz até hoje. Agora, quando o pessoal acha que KGB acho que é a história da carostinha, a história de espionagem. Então, parece aquele cara do Globo, aquele colonista do Globo, como é que chama aqui? Anciam o Gois. Eu fui da KGB, como você fez para sair da KGB? Assim como o Zedirceu, eu fui do serviço secreto militar cubano. Fui como você saiu? Todos os outros que saíram saíram mortos. Ou então, passaram para o outro lado, foram trabalhar para o serviço secreto do país inimigo. Sai continuando dando dano na roca, não aconteceu nada, isso nunca aconteceu. Você vê, o Putin diz isso várias vezes, não existe esse KGB. Quem perguntou isso? Você vai perguntar, você está entendendo? O pessoal não dá importância para isso, ele já acha que a importância é propaganda eleitoral. E fazer uma boa imagem do presidente. Quer dizer, por exemplo, você não pode fazer uma crítica ao governo? O pessoal diz, não, ele passou para o outro lado, ele virou petista. Vocês são loucos. Quer dizer que parece assim que você tem que amar o presidente 24 horas por dia, tem que estar louco por ele, senão você passou para o outro lado. Quer dizer, é um negócio sexual, a tração sexual pelo presidente, meu Deus do céu. E o pessoal acha que isso é importante. Escuta, o Bolsonaro é popular porque ele é o primeiro presidente que não rouba em mais de 50 anos. Mesmo que ele não faça coisa nenhuma, ele demonstrou que ele é confiável, o povo confia nele. Não é dito acusar porque logo tudo que acusa, logo se prova que é falso. Toda semana aparece um novo esquema para derrubá-lo. Da onde veio o esquema? Da Mídia. Da onde veio a Mídia? Da Universidade. Da classe política. E assim por diante. Então, o que os comunistas fizeram na parte de 1964 foi ganhar a casa, a estudante. Eu já sugeri o livro do jornalista Arthur Zeppel-Erner, o Poder Jovem. Foi escrito acho que 1968, uma coisa assim. Você vai ver ali a importância que o pessoal comunista dava a Militância Universitária. E o pessoal da direita, não, esses são só estudantes. Escuta, estudante, de hoje é um senador de amanhã, boa. Você não for o general de amanhã? Agora, eu já citei o livro do Estratagem à Machinesa, que diz que o sábio anteveia as coisas. Antes que os problemas cresçam e apareçam. Então você vê o verminho. Agora, os idiotas só vêem o problema quando já cresceu demais, não dá para controlar. Eu estou avisando essas coisas em tempo. Você ver aqui em 2006 eu já estava reclamando de que tratava dando aviso faz tempo e não pega. Aqui, entra numa livraria qualquer e verão nas plateleiras a demonstração clara do que estou dizendo. A ascensão do Império Petista foi precedida de meio século de ocupação do espaço cultural. Antes do estado ser engolido pelo PT, impregnaram-se de esquerdismo militante as ideias, os ruídos de valor, as palavras, os sentimentos, até as reações automáticas de aplausos e rejeição. Tanto que tudo que é feito no sentido dessa pregação se torna aceitável e ninguém consegue reagir, mesmo quando passa com o absurdo. Quando hoje passa aí, as feministas dizem que não, as mulheres sempre foram exploradas e oprimidas, como se a opressão e o estupro fosse a norma. Não a exceção criminosa, como se o poder do homem não fosse o órgão de proteção, se o coras não sobreviveria, meu Deus do céu. Me mostra um único exemplo, um único porra, em que as mulheres, em um caçal, os bichos ferozios, os homens ficavam em casa fazendo mamadeira para o bebê. Fazendo tricotando meinha. Tem algum caso desse? Não tem, simplesmente não tem. Mostro alguma civilização que foi invertida, tanto que as Amazonas existem apenas como uma entidade mítica, nunca existiu a sociedade das Amazonas. Você quer que é possível, por exemplo, o cara que foi o primeiro, o Inês da Rússia, anos da revolução, o Querêncio, que querência acreditava na Zambóbalha. Ele fez o quê? Uma guarda de mulheres para tomar conta do Palácio de Inverno, que aconteceu, os comunistas estupraram e mataram todas. Isso vai acreditando no poder feminino. O poder feminino não existe, isso é uma besteira. Qualquer mulher que é poderosa, ela tem 100 homens por trás dela, um único homem que é o marido dela. Eu já escrevi artigo sobre isso. Nos Estados Unidos, a mulher chega na delegacia e diz, olha, o meu marido diz que vai me bater. Delegado chama o marido, olha, só tem que sair da casa, só não pode chegar perto de mais de 2 km, só pode visitar os filhos nos dias que eu marcar e se violar isso aqui, só será preso. O cara diz, mas eu não tenho direito à defesa, só não precisa de defesa, só não está sendo acusada de nada, isso é para uma medida cautelar. E a medida cautelar se prolonga pelo resto da sua vida. Você vai ter que trabalhar para sustentar aquela vagabunda e os filhos que você não pode ver pelo resto da sua vida. Quer dizer, o mundo de criança sem pai nos Estados Unidos é uma coisa gigantesca hoje e dá uma de saios delinquentes de humanismo que são meio dessas crianças sem pai. Ou seja, tudo é calculado para criar um caos no meio do caos. E sobrevive no meio do caos. Só as grandes fortunas, meu Deus do céu. Quer dizer, esse pessoal do Big Tech, os megacapitalistas, manda em tudo hoje. Com a ajuda do quê? Pessoal feminista, gayista, esse bocó de mola, tudo que está trabalhando para a exploração capitalista mais torpe que já houve no mundo achando que é esquerdista e vão fazer o socialismo. Meu Deus do céu, como é possível isso? Como é possível alguém a esta altura ainda acreditar em uma revolução proletária, quando toda a esquerda está trabalhando para os milionários? E os proletários, evidentemente, estão apoiando. O outro lado, os proletários passaram tudo para a direita. E agora são chamados de fascista, que é o truque mais fácil. Quando o vocabulário de uma pessoa é todinho constituído de chavões, de clichês, ele está absolutamente impossibilidade de entender qualquer coisa. Por exemplo, a propaganda soviética diz o seguinte, o fascismo é a política do grande capital, os fascistas trabalham para o grande capital. Só que não estudou nada da origem do fascismo. Pode dizer isso, o fascismo aparece quando os soldados voltam da guerra, totalmente decepcionado com o governo que os havia jogado no campo de batalha para eles morrer, para dar dinheiro para os de cima. Então, aquilo é um movimento de militares ressentidos, tem nada a ver com o capital, inclusive os odiavam o grande capital. Você pega tudo, a discurseira original dos fascistas era tudo anti-capitalista. Era uma discurseira, como se dizem, autoglorificação militar, nós somos heróis, nós defendemos a parte, etc., nós não ganhamos nada, os caras só nos exploram. Era isso o negócio. Veja, qual é a causa econômica do fascismo? Não tem causa econômica porra, a causa foi militar, a causa foi a guerra. Isso com frequência acontece, o pessoal que voltou da guerra do Vietnam, você sabe quantos soldados americanos voltaram decepcionados com o sistema americano, porque o sistema americano apenas os usa e joga fora. Eles sequer achavam que isso é verdade, isso aconteceu mesmo. Só que o país é muito grande, então não deu para surgir desse ressentimento militar, não surgiu um movimento das dimensões do fascismo italiano. Mas se tivesse sido mais soldados, aqui teria já um regime fascista, que os idiotas dêem a dizer que, ai, é o regime do grande capital. Por que grande capital nada, Bilge Seuss, nem na Alemanha foi assim, o que o Hitler fez com o grande capitalista foi escravizá-los, forçá-los a trabalhar para o governo. O homem da Tissue, que era o homem da fábrica de tinta, essa coisa, fugiu para a França, ficou horrorizado com o... O Hitler mandou ser equestral do Brasil de volta, vai trabalhar para mim em vagabundo, foi assim o negócio. Vai dizer, não, isso foi... O Hitler trabalhava para o Rastrício, para os grandes capitalistas, mas se o Hitler, se entra algum dia, trabalhou para alguém, você é doido porra. O cara que tem o poder de mandar matar quem ele queira, vai trabalhar para os outros, não! O chefe era ele mesmo porra. O único concorrente que tinha era o cara de dentro do movimento dele, porque, por exemplo, o Hitler deu muita... muita moleza para o Gehring. O Gehring era uma espécie de império pessoal, ele pegou uma província e ficou dele, ele mandava, tanto que quando o Hitler estava caindo, cai, o pessoal queria botar o Gehring no lugar, mas o Gehring era uma classe social, não era apenas um indivíduo porra. Para que classe social trabalhava o Hitler? Para nenhuma. Ele trabalhava para a Corriola dele. E do que se formava a Corriola dele? De gente de todas as classes, porra, você tinha desde Lumppe pro Letário até professor da Universidade, que estavam unidos pelo o quê? Pelo ressentimento, porque a Alemão naquela época só trabalhava para pagar imposto para sustentar o estrangeiro. Aí chegou um cara e disse, não, vamos acabar com isso, agora não vamos trabalhar para nós mesmo. Ué, todo mundo gostou da ideia. E daí inventou, vê o que coisa? São as ironias da história. Ele disse, por que nós estamos na merda? É por causa dos judeus, judeus são agentes estrangeiros. Na França, na Primeira Guerra, o judeu era tido como agente alemão, era perseguido porque era causado ser agente alemão. Agora ele virou agente francês, Angus Flores 6. Claro que tinha judeus que era agente francês, devia ter os dois ou três. Mas essa ideia, quer dizer, como o judeu, onde que é que ele esteja, ele tem a dupla identidade nacional, ele tem uma identidade judaica ao mesmo tempo, então ele nunca está totalmente integrado na sociedade na qual ele vive, então é fácil acusar-lo, ele é sempre o agente estrangeiro. Se não é agente desse aqui, é agente do outro. Se não é agente francês, é agente alemão e vai esferrar de qualquer jeito. Foi isso que aconteceu, porra. Agora, você quer explicar o nazismo e o facismo em função do conceito de classe social? Que idiotice! Uma classe social não é um agente histórico. Uma classe social é um das coisas que acontece, não é o agente, ela é o cenário, ele é o picadeiro, ele é o circo. Ela não é o domador, o palhaço, a cobatra, não, ela não faz nada. Do mesmo modo, a nação. Mas quando nós falamos, por exemplo, os alemães entram em guerra, e falamos, pera aí, todos os alemães entram em guerra, todos os alemães estavam com raiva do estrangeiro, e eu falava, claro que não. Então alguém juntou uma certa turma e fez a guerra. Então você precisa identificar qual é a natureza real da ação e qual é o agente efetivo e não apelar para metonímio, meu Deus do céu. Até a expressão, por exemplo, de história do Brasil, é uma expressão metonímica, você nunca parou para pensar. O território tem história, tem história nenhuma. A raça tem história, não tem história, porra. Você já viu uma raça ser agente de história, como é possível uma coisa dessa? Como é possível, por meu, pegar a menor raça que tem, pegar o judeu? Hoje nós temos 20 milhões de judeus. Você acha que entre esses 20 milhões de judeus existe uma unidade estratégica e táctica suficiente para que a nação judaica seja um agente histórico? É claro que não, porra. Ali dentro tem grupos, esses grupos agem. Esses grupos agem em função de quê? De líderes que botaram ideia na cabeça deles. Então você tem que descrever a ação real e o agente verdadeiro e não apelar para metonímias. Agora no Brasil só tem metonímia. Por exemplo, o fascismo foi dominar o Brasil. Cadê a organização fascista? Cadê o Descurso Fascista? Tem nada! O Brasil é um país racista. Tá bom, então você vai. É um país racista onde não existe uma entidade racista, não existe bibliografia racista, não existe um partido racista, não existe sequer um teórico racista. E o Brasil virou racista sem nada. É um negócio absolutamente mágico. Todo mundo é missegenado. Claro, quase totalidade da população é missegenada. Agora o pessoal faz ciência social na base, assim, de figuras de linguagem. Às vezes não é nem por má intenção. Não é que o negócio é esquerdiza, mas quem não é esquerdiza pensa em guanzinho também, porra. E esse pessoal liberal, dando a precisão de privatizar. É bonito ver o privatizar, é bonito porque vai tirar o poder do Estado, vai passar para a iniciativa privada e assim vai privatizar para quem? Quem vai comprar? FHC não privatizou, privatizou tudo para os amigos dele. Então o negócio que era pelo menos propriedade pública passa a ser propriedade do grupinho do FHC. E você chama isso de política liberal? Não, meu filho. Isso é essa canção, é vingarice, porra. Agora, o sujeito que toma a palavra privatização como símbolo de um ideal de liberdade que ele tem, a hora que o senhor entrou na cabeça dele, vão privatizar sua mãe, privatizar a mãe, vende para o vizinho e ele acha bom. Quer dizer, agora eu não estou querendo privatizar o Banco Central? Eu digo, ah, você privatiza, os chinês vêm e compram tudo. Você acha que é a mesma coisa se privatizar para, sei lá, um grupo de empresários brasileiros, onerres, se privatizar para o chinês, você acha a mesma coisa? Estão entendendo por que a coisa está ruim? Não tem outra saída, senão você formar uma nova classe acadêmica. E para isso você precisa atuar na esfera universitária, fazendo o quê? Trabalho científico, meu filho, que coloquem as coisas nos seus devidos lugares. Por exemplo, esse negócio do racismo brasileiro. Bom, teve aquele cara do Globo, como é que chamava aquele nome Arby? Que era o redator chefe do Globo? Ele viu um livro com o Brasil, não é um pai racista. Não é um trabalho científico. Quanto os trabalhos pretensamente científicos provam o racismo brasileiro? Milhares, porque a Fundação Ford paga para os caras fazer isso aí e já vem com o resultado pronto. Então se você não tiver um volume suficiente de trabalho científico para desmascarar essa coisa, e restaura a verdade, você está lascado, meu filho. A mentira vai prevalecer. É isso? Também esse negócio. O Brasil, o país que mais mata gays no mundo, de quem matou eles? Foram heterossexuais cristãos conservadores. Paz de família, foi isso. Também, a maior parte das vítimas de homicídios são negros, homulados. Eu digo que os assassinos também. Por que? Porque eles são a classe mais baixa e ali que acontece a violência maior. Agora, dá a impressão. O modo como os caras apresentam a coisa dá a impressão que os brancos estão matando os pretos, tem um movimento supremacista branco que está matando o preto arrodo. Então é só metáforo e metonímia, chavão, slogan, rótulo. Só isso. E as pessoas lem e isso, você acredita. Meu senado, não, não, não. Bicho, assim, quando surgia aquela inquérito e o pessoal usou o relatório escrito pelo Luciano Aimeuanos, é um relatório que você lê na primeira, você fala, é claro que isso aqui é vigarice. Por exemplo, ele botava ideias do Olavo de Carvalho, botou lá umas ideias que ele inventou, ideias que eu nunca tive, que ele me inventou. Ninguém viu, peraí, onde que o Olavo disse isso? Não tem. Só isso já basta para perceber. O cara é vigarista. Mas para perceber que é vigarina, precisa aparecer ele, o quê? Ele é envolvido em treta financeira e até segundo dizem em tráfico de menores. Aí o pessoal começa a desconfiar. É talvez haja algo errado. Assim como o Lula. Só descobri que tinha algo errado com o Lula quando o negócio chegou nos trilhões. Ora, para você perceber, diz-o na cidade do Lula, eu confesso que eu mesmo no começo de um percebido. Eu não descrevi o 9R Revolução Contral, a Minação 93, eu ainda não tinha percebido esse lado do Lula. Mas logo consegui da percebida. Agora o pessoal foi perceber quando? 20 anos depois? Não dá. Tá entendendo? Então, quem nós vamos votar para presidente? Não interessa, eu não vou votar para presidente. Eu não quero saber disso, de eleição presidencial, de eleição de governador, de eleição de dep... Eu quero saber da universidade, meu filho. Ah, mas nós precisamos fazer algo mais imediato. A imediato você vai conseguir se ferrar. Você tá com pressa? Você tá com pressa se ferrar? Porque tudo o que você faz na política demora. Não existe ação histórica repentina, meu filho. Tudo o que parece repentino foi pensado muito antes. E quando eu sei, tenta fazer alguma coisa depressa, dá errado. É as duas invasões da Rússia, Napoleão e Hitler. Tudo o que eles fizeram foi pensado com muita antecedência. Quando chegou na hora da Rússia, decidiram no dia e fizeram no outro se ferrar. Agora, qual é a posição do Brasil dentro desse quadro, onde o pessoal do Big Tech e do Bill de Berger estão criando a ditadura mais opressiva que já se existe no mundo? Porque eles vão controlar o que? Os seus pensamentos. Por exemplo, se você sabe como o Estado diz a palavra fraude, está proibido, ninguém pode escrever a palavra fraude. Mas se você proíbe, o suíde descreveu a palavra, mas no tamanho do poder que tem sobre você. Quer dizer, você não pode dizer a sua opinião, você não tem meios de dizer a sua opinião. Não é que eles proibiram você de emitir opinião, não, eles tiraram o instrumento verbal. Isso já está aí. Quando eu falava isso 20 anos atrás, eu me disse, ah, teoreia da conspiração. Esses idiotas, tipo Paulo Roberto Almeida, esses generais imbecis. Gente, eu não sou político, eu não tenho interesse nessa coisa, eu não quero cargupul, não estou querendo dinheiro, nada, nada, nada. Eu só estou fazendo o que eu sei fazer, eu estou estudando essas coisas e as explico, espero que em tempo. Não tenho interesse agora, não estou ligado a grupo nenhum, quero que todos os grupos se danem. Agora, se você inventa qualquer coisa, ela doa o lavo de carvalho, já, sei lá, o lavo comeu a mulher do vizinho. Ah, pronto, está desmascarou, acabou. O lavo é gynóstico, é ginóstico. Pronto, acabou. Bem, essa alesma, esse vermo desse cara do centro... Mão Fébulo, né? Como é o nome do cara? Fernando Chithead. Fernando Chithead. Ah, ele é discípulo do Mois Bondel, é erético. É erético, está muito dino do céu. Agora, pensa bem. Há 20 anos eu estou pedindo faça um estudo científico sobre as tesis universitárias. Porque quem controla a aprovação de tesis determina o conteúdo da ideologia da próxima geração. De formãs. Então investiguem quantas tesis universitárias não comunistas foram aprovadas, foram aceitas para examen em todas as universidades, pra ter nenhuma. Mas isso tem que ser aprovado cientificamente. Eu sei pela impressão que eu tenho porque nunca vi nenhuma. Pode ser que tenha uma outra escondidinha. Então isso é suficiente para provar que existe. Não é doutrinação. Você chama isso de doutrinação, isso é um controle hegemônico ditatorial. Criminoso. Não é questão doutrinação. Todo mundo tenta doutrina os outros. Te acordo com a ideia dele. E é normal que faça isso. Como é que você vai proibir a doutrinação por uma lei? Meu Deus do céu. O que é isso? Por que que não vieram pedir o meu conselho? Por que que foram fazendo? Porque acha que sabe. Por isso que nunca estudou nada sobre o comunismo. Acha que sabe. Como é possível uma coisa dessa? Até onde vai? A vaidade brasileira. A palhaçada brasileira. Se continuar simples, nós não merecemos o ditadura comunista pior do que essa da americana ainda. E não vai ser nada injusto. Olha, Deus não faz milagros, todo mundo tá pedindo um milagro e não acontecia. Você tá agindo no sentido contrário? Então, olha, essa coisa da universidade é a única coisa urgente que existe. Digo pra você, eleger um presidente de centro acadêmico é mais importante que eleger um presidente da república. Publicar livros. Mas tem que ser livro científico, gente. Livros sérios, livros de grande peso, grande valor científico, intelectual. Não é sem livro de polêmica jornalística, não adianta isso. A polêmica jornalística também tem o seu lugar, mas depois. Se você pega, por exemplo, durante os anos 60, 70, o esforço que os comunistas fizeram pra dominar toda a ciência social no Brasil, dominaram. A produção vale muito pouco, mas ela tem a estrutura de trabalhos científicos. E assim os caras dominaram tudo. E se você domina a mentalidade do país, você domina o país. Será difícil entender isso? Nós precisamos tomar o Ministério da Educação, pode aí mudar. Você acha que você vai mudar a mentalidade do país através do Ministério da Educação? Só idiota pode pensar o treco desse. Quem vai mudar a mentalidade do estudante são estudantes, estudantes e professores. A briga embaixo não é em cima. Então, entende? Agora, eu provei que isso é possível fazer. Eu provei que é possível você mudar o curso da história do país com o que? Com livros. Foi assim que eu mudei, meu Deus do céu. Antes do imbecil coletivo, não tinha espaço pra uma ideia que não fosse comunista. Quer dizer, era o bloqueio total. Eu abri um rombo no muro da hegemonia. Abrir com o que? Com livros. Era a livro só de polêmica? Não, não, não. A livro de polêmica tem a qualidade literária. A normalmente alta. Os maiores escritores da lei reconheciam isso. O pessoal que veio depois manteve o padrão? Não, não manteve. Ah, quer escrever um livro contra o comunismo? Fica quieto, porra. Vai aprender a escrever primeiro. Vire um intelectual de alto nível. Depois você fala, porra. Ah, mas aí não dá tempo. Por exemplo, você vai fazer alguma coisa rápida. Meu filho, coisa rápida que dá pra você fazer, eu te digo o que é. A coisa mais rápida, dar o cu. É muito rápido. Se é isso que você quer, você vai conseguir. Tá bom? Então, por hoje é só. Hoje eu não vou responder perguntas. Eu estou com preguiça. Semana que vem nós continuamos. Obrigadão.