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A Lua por favor, se estão ouvindo, avisem pelo chat. A Lua por favor, se estão ouvindo, avisem pelo chat. A Lua por favor, se estão ouvindo, avisem pelo chat. A Lua por favor, se estão ouvindo, avisem pelo chat. A Lua por favor, se estão ouvindo, avisem pelo chat. A Lua por favor, se estão ouvindo, avisem pelo chat. A Lua por favor, se estão ouvindo, avisem pelo chat. Bom, boa noite a todos e bem-vindos. Na aula passada eu estava explicando algumas das investigações que eu fiz a propósito do tema da... menos da astrologia do que da estrutura do sistema astrologial. É evidente que eu só pude levar essas investigações até um certo ponto, porque a partir dali dependeria do acumulo de dados e precisaria formar uma equipe para completar isso aí. Então, só o que eu fiz foi criar um método e provar a viabilidade do método, mas sem poder, inclusive, a partir daí realizar, propamente, as investigações. Nem eu tinha essa pretensão, só o que eu queria mesmo é saber se era possível criar um método de averiguação do problema astrologial, que eu acho que eu criei. Agora, depois do ter criado esse método, eu comecei a ficar cada vez mais espantado de como era fácil para os criários opiniões a respeito, sem sequer ter levantado o problema do método. O método é como investigar determinada coisa. Quais são os problemas que se apresentam e como podemos equacioná-los de maneira racional? Sem isso, toda discussão é apenas troca de opiniões. Uns gostam, outros não gostam. Agora, é claro que o debate astrologial do século XX não se limitou a isso. Houve pessoas que fizeram investigações muito sérias. Um minuto eu tenho que fechar ali a porta, porque minha cachorinha está dando palpite e eu não quero saber a opinião dela. Mas, entre outros aspectos que a questão tomou para mim, foi a daquilo que mais tarde, nos livros do Eric Furglin, iria tomar o nome de civilizações cosmológicas. Ou seja, civilizações cosmológicas é não o que era nas quais a imagem do ser humano, que o ser humano tinha de si mesmo, correspondia estruturalmente, esquemáticamente, a estrutura do cosmos. Então, por exemplo, se você observa nas antigas mitologias, segundo você vê os deuses gregos com os seus nomes de astros, eles são ao mesmo tempo um esquema do céu visível e um esquema da existência humana. Quer dizer, os fatores que estão presentes na existência humana, que influenciam as decisões, os dramas, os sofrimentos, as vitórias, derrotas, guerras, etc. São exatamente os mesmos que estão no céu e são os mesmos que povovão um mundo mitológico. Então, se tem mitologia, os astros e os acontecimentos terrestres, tudo isso formando uma unidade, bastante coesa, e se você pensar bem, bastante irracional, porque é uma visão de conjunto da existência. Mais tarde, quando vem do cristianismo, a coesinha enriquece, porque para além do céu visível e do mundo mitológico, aparece um Deus transcendente, o Deus único transcendente que abrange tudo isso, dentro do qual, por assim dizer, nós vivemos, nele vivemos, nós movemos e somos, como dizia o apóstolo. Então, esse Deus transcendente, tudo o que existe está nele, fora dele não existe nada, mas as coisas que estão nele não são eles, são sempre distintas dele. Nesta época, aparece a representação do cosmos, onde aparece a Terra no centro, os círculos planetários em volta, o céu das estrelas fixas para além dos círculos planetários, e as esferas divinas por último, já no absolutamente invisível e inalcançável. E isso aí era, ao mesmo tempo, a estrutura do cosmos visível e a estrutura da mente humana, a estrutura da alma humana, onde ela tinha por um lado o seu aspecto sublunar, portanto, a vivência física, os órgãos físicos, o nosso corpo, depois você tinha os vários planetas, sendo os vários elementos que influenciam as suas escolhas, as suas condutas, etc. E por fim, você tinha as estrelas, que são as esferas angélicas, e por fim, você tinha Deus, que é o Criador e o, por assim dizer, o Dono de tudo isso. Então, isso era, ao mesmo tempo, a estrutura do cosmos visível, a estrutura do cosmos funcional, ou seja, como o cosmos realmente funcionava, a estrutura das leis cósmicas, que não é a mesma coisa que a estrutura do céu visível. Estruturalmente são idênticas, mas não são a mesma coisa. E por fim, era a estrutura da alma humana, de modo que tudo o que acontecia na Terra, tanto na existência individual, quanto na existência histórica, podia ser, de algum modo, expresso através desta mesma linguagem, que descrevia o céu visível, as esferas planetárias, os anjos, etc. Muito bem. Acontece que, quando entra na fase chamada modernidade, o que acontece? Acontece que a visão do cosmos deixa de ser essa visão integrada e passa a ser apenas a imagem física. Preta atenção, quando Galileu, por exemplo, propõe a ideia heliocêntrica, ele ainda propõe o Sol como o centro do universo, então, ainda teria um restinho de imagem funcional integrada, de maneira evidentemente mitológica, mas ainda tem um sentido integrado, mas, com o desenvolvimento a seguir, a própria ideia, vamos dizer, das esferas planetárias se perde, porque quando Kepler demonstra que as esferas não são esferas, mas são órbitas elípticas, e ninguém mais sabe exatamente qual é a ordem das coisas, se o Sol está no centro, se a Terra está no centro, isso aí vira um bagunço, uma discussão que, na verdade, na discussão não terminou até hoje, se você pega esse livro do Robinson Jennings, Galileu was wrong, é muito difícil você refutar a tese dele de que a imagem geocêntrica ainda é a mais confiável, na verdade, até para, toda a navegação se faz em mapas geocêntricas, inclusive navegações interplanetárias, então isso quer dizer que a imagem geocêntrica ainda tem mais funcionalidade, mas a outra também tem, essa é uma questão que ainda está aberto e vai permanecer aberto por muitos séculos, a crença de que o heliocêntrico foi demonstrado e a crença infantil, nunca foi demonstrado, isso é ter argumento de uma a favor de outro, e eu não consigo, vamos dizer, me livrar da impressão de quando eu leio um argumento geocêntrico, acho que está certo, e quando leio o heliocêntrico, também acho que está certo, então se eu fico confuso assim, buscando com toda honestidade a solução da coisa, então as pessoas que têm certeza, a respeito, assim por exemplo, que elas não investigaram o problema, mas o fato é que com isso a imagem de um cosmos organizado, que é estruturalmente idêntico ao sentido da existência, e estruturalmente idêntico à alma humana, desaparece por completo, então nós temos por um lado, a alma humana tomada no seu isolamento, como por exemplo no Córgito Cartesiano, eu subjetivo, e para além disso você tem um cosmos que já forma você desconhece, então até hoje a pessoa investiga e descobre mais e mais e mais e mais elementos no cosmos visível, e se você perguntar qual é a forma disso, nós não sabemos, não tem forma, é uma forma absolutamente caótica, você pega elementos separados, parcelas, que parecem ter uma certa ordem, como por exemplo o sistema solar, bom, o sistema solar parece ter uma forma, quer dizer, ter o Sol no meio, os planetas já não envolvem, mas isso é uma ilusão, porque o sistema solar só tem essa forma, se você a isola do resto do universo, e toma comunidade separada, porque se você o reinsere no universo, ele não tem mais esse formato, porque o Sol também está se movendo, então aquelas órbitas planetárias não são nem circulares, nem elípticas, são uma órbita imensamente confusa, não dá nem para você representar, então significa o seguinte, aí a única coisa que parece ter uma ordem, é o mundo interior do ser humano, o Códito Cartesiano, que ele tem certeza de si mesmo, e ele é, portanto, o fundamento de todo o conhecimento, mas esse eu interior humano, essa alma humana separada, ela não tem absolutamente nada a ver com o universo entorno, ela é causa dela mesma, e na verdade nem isso você sabe, porque à medida que você se interessa por essa alma humana, você vai investigando coisas nela e descobre, por exemplo, que o Eu Cartesiano, que parecia ser o fundamento da ordem psíquica, é apenas, quer dizer, um efeito aparente de um negócio chamado inconsciente, então por baixo do Eu Cartesiano existe o imenso oceano de forças desconhecidas que são o inconsciente, isso também, quer dizer, a algo, o ego, ele deixa de ser causa-suí, ele deixa de ser o centro, e ele passa a ser o efeito de uma evolução animal, e essa evolução animal, por sua vez, ela tem alguma forma? Não, não tem forma nenhuma, nós até hoje não sabemos exatamente qual seria a forma da evolução animal, na verdade existem hoje calcos que mostram que a evolução animal é matematicamente impossível, tá certo? Então a evolução animal também é a mesma coisa, eu leio um argumento evolucionista, que me parece que tem razão, quando leio um anti-evoluçãoista também me parece que tem razão, eu recomendo muito o livro do médico britânico, britânico não indiano, na verdade, Vige Soudera, o livro chama One Little Spec to Men, One Small Spec to Men, de uma pequena manchinha ao homem, é uma argumentação anti-evolucionista absolutamente devastadora, e o homem é do Royal College of Surgeons, quer dizer, ele é o elite suprêmio da ciência britânica, ele não tá brincando com isso, mas por outro lado você também lê argumentos evolucionistas, que parece bastante sensados, então essa é uma outra questão na qual nós não sabemos nada, tá certo? Claro que hoje em dia é muito fácil você usar a palavra ciência como sendo, dizer, o sustentáculo das suas crenças, a ciência afirma que não sei quem, qualquer pessoa que comece com essa frase, a pessoa não sabe o que é ciência, a ciência não afirma coisa nenhuma, tudo na ciência tem 10, 20, 30 explicações mutamente contraditórias, e tudo que você vai investigar você tem teorias que se contradizem, tá certo? E que são, no máximo, você pode considerar mais adequadas ou menos adequadas, mais verocímeas ou menos verocímeas, mas não vai passar disso. Em toda a ciência, a única coisa que você tem certeza absoluta é na aritmética alimentar, que é igual à ciência da lógica, que é, por exemplo, portanto, no entanto, um conhecimento puramente formal que não se refere a nada da realidade, tá certo? Claro que você pode usar elementos matemáticos para estudar elementos da realidade, mas a correspondência é sempre incerta, isso não existe exatidão matemática em coisa nenhuma, tudo é feito por aproximação, quer dizer, é o famoso princípio do Heisenberg, que até hoje também ninguém desmentiu, quer dizer, tudo na ciência por aproximação. Então você vê, quando Aristóteles, 2.400 anos atrás, dizia não acreditar numa ciência matemática da natureza, bom, naquele tempo a matemática que ele conhecia, de fato, não era suficiente para estudar na natureza, mas o princípio dele de que nada na natureza é matematicamente exato continua, continua válido, ou seja, Aristóteles teve a intuição correta na verdadeira natureza do fenômeno cósmico, você vê que hoje você tem toda a ciência puramente relativista e na verdade o uso de metáforas de figuras de linguagem, intenso em tudo isso aí, muito bem, porém eu pergunto, você é capaz de imaginar a alma humana, o interior humano como sendo uma coisa que não tem relação nenhuma com o cósmico em torno, ou seja, você tem uma pequena ordem interna, interior sua, totalmente desligada do caos cósmico em torno, do indefinido cósmico, esse é possível. Qual é o corpo de carro? Claro, veja, a minha primeira experiência filosófica, eu contei para vocês como é que foi, eu nasci com miopia no olho e hipermetropia no outro, de maneira que eu via dois mundos diferentes, eu olhava de um jeito parecia de uma coisa, olhava do outro jeito parecia diferente, e eu fiquei com essa dúvida filosófica confirmando aquilo que dizia o filósofo francês Fontanel, que para ser filósofo você precisa ter um bom cérebro e maus olhos, porque os maus olhos criam problemas filosóficos evidentemente, e isso aconteceu comigo, mas por sorte eu tinha uma coleção de tartarugas, porque na época eu tinha um problema pulmonar, que ninguém sabia o que era, mas o pessoal não sabia o que era, chamava de bronquite, e havia uma conversa de que tartarugas faziam bem para a bronquite. Então meu pai todo ano me dava mais uma tartaruguinha, ele passava a cola e cobria tartarugna de purpurina e pulam lacinho em cima, e lá vinha a tartaruguinha andando e integrando a minha coleção, a tartaruga chefe chamava-se biju, as outras eu não lembro exatamente, e eu costumava pôr as minhas tartaruguinhas para nadar no tanque, eram oito tartaruguinhas, e eu olhava com o olho esquerdo, parecia uma coisa com a hora de ele, parecia outra, e o problema filosófico continuou, até que um dia eu percebi o seguinte, a visão era diferente, a forma era um pouco diferente, mas as direções para onde as tartaruguinhas nadavam eram sempre a mesma, se elas iam para a direita com o olho direito, elas iam também para a direita com o olho esquerdo, eu falei, opa, então por trás das aparências sensíveis existe um esquema fixo, que é o esquema das direções, que é imutável, então para frente, para trás, direito, esquerda, em cima e embaixo, e naquele instante eu percebi, e falei, pô, mas este aí é a estrutura do espaço onde eu estou, e ao mesmo tempo é a estrutura da minha percepção da realidade, então isso quer dizer que a minha vida interior, a minha consciência de mim mesmo, a minha consciência de tudo, tem uma estrutura espacial idêntica do espaço externo, nesse instante toda a antiga cosmovisão que punha o homem no meio, as esferas planetárias em torno, as externas estrelas fixas até chegar ao trono de Deus, se refeit dentro de mim, sem que eu tivesse estudado nada disso, então naquele instante, antes de haver estudado o problema, eu percebi que a antiga visão chamada cosmológica, a visão medieval, ela estava muito mais certa do que a imagem moderna, do eu totalmente separado, sem fundamento externo, a partir desse instante, eu nunca mais acreditei em Descartes e Encante, fui estudar Descartes e Encante muitos anos depois, vou contar uma coisa, se o 2 me parece um 2 palhaço, sem exagero, pessoas muito inteligentes e tal, mas que estão no mundo da Lua, quer dizer como é que eu posso acreditar que o meu eu-pensante é o fundamento de todo o conhecimento, porque se para dizer isso eu preciso de uma língua que não foi eu que me ensinei a mim mesmo, ou seja, alguém meteu a língua francesa na cabeça do Descartes e ele daí pode dizer isso, eu penso logo existo, ensinou o francês e ensinou o latim para ele, da onde veio isso? Apareceu sozinho? Então o eu-pensante não é o fundamento de conhecimento nenhum, ele tem apenas uma certeza, que é certeza de que ele mesmo existe, no instante em que ele pensa isso, o próprio Descartes diz, isso é verdade, absoluta, no instante em que eu penso, eu digo e no restante o tempo, durante quanto tempo você pensa isso? 1 segundo, 2 segundos, meia hora? Não, você não pode pensar isso meia hora, você pode pensar 1 ou 2 segundos, pois você pensa outra coisa, então, dizer isso é verdade, absoluta, no instante que eu penso e não dizer nada, é exatamente a mesma coisa, e as pessoas ficaram estudando isso durante séculos e achando que aquilo era o fundamento de toda filosofia, Edmond Russel, que era sem dúvida um gênio, ele diz que o ego Córgetas, o ego eu pensando do Descartes é o fundamento de todo conhecimento, fundamento da própria filosofia dele, e o como é possível um treco desse? É possível, pelo simples fato de que certas descobertas ou afirmações da ciência moderna, criaram problemas que naquele momento não dava para resolver, mas esses problemas impressionaram profundamente os filósofos, e eles dizem, o que eles dizem, sobre o impacto dessas descobertas, mas acontece, então, com essas descobertas, exatamente o que acontecia com os ritos de mistérios na compreensão de Aristóteles, a Aristóteles diz o seguinte, os ritos de mistérios não nos ensinam nada, mas eles deixam em nós uma profunda impressão, e essa profunda impressão evidentemente estrutura a minha visão das coisas, mas ela não me ensinou nada, ela não me diz nada, ela apenas me impressionou, e eu passo a ver as coisas daquele jeito e começo a achar que aquilo é verdade, porque eu estou impressionado com aquilo. Então, isso quer dizer que quando eu era pequenininho, lá brincando com as minhas tartarugas, eu já estava com um problema filosófico, que na verdade eu só iria resolver muitos anos depois, mas o problema era esse e continuou sendo o mesmo, também uma coisa que me impressionou muito no mesmo sentido foi que, eu sei que eu nasci e fiquei doente durante 7 anos, às vezes passava meses na cama sem levantar, e quando às vezes melhorava um pouco e me levantava para andar, eu vi que eu tinha esquecido como é que se andava, porque não é que eu transmito ordens a minha pena, e o que que eu tinha que fazer para aprender a retomar os sentidos das direções? Olha, então eu reconquistava a consciência das direções, daí começava a andar de novo, então de novo, dentro de mim e em volta de mim apareceu o mesmo esquema das direções, o espaço que apareceu na questão das tartaruginhas. Então, a absoluta necessidade de reencontrar no cosmos em torno o fundamento do meu conhecimento e da minha consciência, isso foi uma constante na minha vida, foi daí que eu fui tirar algumas das tese que depois apresentei como conhecimento por presença, e que está muito bem explicado no livro do Ronald Robson, que está para sair pela vida editorial, se o Alexandre Morais não fechar a vida editorial, contribuindo dessa maneira maravilhosamente para a cultura, contribuição do Alexandre Morais para a cultura, universal, no negócio do outro mundo, não quer não saber. Então nós estamos a mercê dessa besta quadrada, que acha que sabe quando não sabe nada, é apenas um moleque, uma criança, uma criança que deram uma arma na mão dela. Muito bem. Então, foi isso que mais tarde me levou a reeseminar essa questão da solória, porque a imagem solórica não passa de um dos muitos exemplos, de um cosmos desenhado de acordo com a maneira análoga, homóloga da certa estrutura da alma e de todo o conhecimento. Também, se você observa a questão, por exemplo, do sistema das ciências, você vê que o sistema das ciências tem por sua vez também uma estrutura astrolórica. Tem algo a ver com as esferas planetárias. Quando você pega no sistema medieval ou antigo, do trívio do quadrível, a correspondência planetária é óbvia. Você pega ali, você tem a lua correspondente à gramática, que Dante definia como a estrutura material da linguagem. Depois você tem venhoras, mártids, cada um correspondendo a um conhecimento. Mais tarde, eu li o livro do Titus Burkart sobre o sentido espiritó da astrologia musulmana. Onde ele mostra as esferas planetárias como degraus de iniciação, ou seja, uma ascensão espiritual, onde a compreensão que eu tenho do universo, da vida e tal, vai se aprofundando e captando no antes relações que antes pra ele nem mesmo existiam. Até chegar no Supremo e cada esfera corresponde a um planeta, a um maestro e também a um profeta. No Islam você tem vários profetas que vieram até lá e o sete principal está ali representado pelos planetas. Inclusive Jesus ali é considerado um profeta. É evidente que alguma relação entre o cosmos, entre a consciência humana e a forma do cosmos em torno existe. Hoje em dia, depois de todo esse tempo de que se perdeu esta noção, gradativamente isso começa a voltar. Por exemplo, vocês leirem o livro do Professor Wolfgang Mietz, você vai ver quanto desta visão antiga ele recupera. Sobretudo um livro que ele cita ali que eu lê depois, que é do James Gibson, que é a estrutura ecológica da percepção humana. Veja a expressão, estrutura ecológica. Ou seja, a nossa percepção não é algo que se passa no nosso cérebro. Ela se passa num sistema ecológico que nos envolve e dentro do qual nós estamos, nós estamos dentro do universo sensível. Não o universo sensível está dentro de nós, como se acreditou desde o tempo de Descartes até agora. Que absurdo você pensar, tudo que você vê está no seu cérebro. Que coisa mais estúpida é essa? Está no seu cérebro, está na sua alma? Isso é absolutamente impossível, quer dizer, as coisas que eu percebo estão em mim e não nelas mesmas. Veja, essa é uma ideia tão estúpida. Quer dizer, quando eu vejo o urso, o urso está dentro de mim e como é que um bicho que está dentro de mim pode me comer? Ele me transforma no seu almoço, mas eu acho que ele estava dentro de mim. Quer dizer, é uma ideia tão idiota. Como filósofos como Descartes e Cantes caíram nisso, você vê que a estupidez humana é realmente uma coisa que dá, como dizia Bernard Shaw, é a única coisa que dá uma ideia do infinito a estupidez humana. Você vê como ideias idiotas conseguiram ganhar a adesão de pessoas que não é nada burro, como Descartes, Newton, Cantes, etc. Isso é possível, isso é possível e nós também podemos se enganar diariamente por elementos que estão na nossa cultura e que chegam até nós com a autoridade, um texto chamado Ciência. E o que será parar para pensar? O que quer dizer autoridade da ciência? Quer dizer, autoridade quer dizer que a ciência tem uma opinião unânime e eu acho que não existe um único assunto onde haja unanimidade na ciência. Então isso quer dizer que o consenso científico é apenas número de votos. Você tem 51% dos cientistas acreditam nisso, 49% acreditam no contrário, então 51 ganhou. É isso. Então essa é apenas um critério eleitoral, puramente retórico. Se você leva a série de adesões, então você não pode levar a série do consenso científico, meu Deus do céu. Qualquer consenso científico é provisório e às vezes não é nem isso. Mas você vê a facilidade com que hoje qualquer Alexandre Morais apela a autoridade da ciência, você entende que isso é tudo impuliação, gente. Quer dizer, o uso indebido da autoridade da ciência é um dos elementos mais constantes da cultura atual, de uso praticamente universal. Quem mais apela a autoridade da ciência é um atraso chamado de jornalistas, que não tem formação em ciência nenhuma. O que que os jornalistas estudam? Eu te odeia aí a definição que Lenin dava da mídia. Deixe a mídia não é só um órgão de propaganda, ele é um elemento organizador da sociedade. Ou seja, não existe para te dizer o que está acontecendo, existe para inserir você dentro de uma ordem que o governo determinou. É só isso que a mídia faz. Até os anos 60, 70, ainda havia jornalistas formadas na escola antiga, que o jornalismo era informativo, etc. A partir dos anos 60 desapareceu e o esquema Leninista dominou tudo. Tanto que em qualquer escola de qualquer faculdade de jornalismo, se ensina que a função do jornalismo não é informar ninguém, é lutar por uma sociedade melhor. Como é que você vai lutar por uma sociedade melhor sem dar ordem das pessoas? Então você veja que até um tempo atrás qualquer opinião do jornalista era apenas uma opinião do jornalista. Os jornais eram diferentes, o que um dizia e o outro dizia o contrário. Você tinha competição, hoje não há mais competição. Os grandes jornais são unânimes. No Brasil é claro que houve um acordo entre as várias empresas jornalísticas, as empresas jornalísticas e a massa dos jornalistas. Então a opinião se tornando unânima era uma força tremenda. Você ver antigamente você podia ler, por exemplo, o jornal do Carlos Lacerra, que era Tribunal da Imprensa, e você lia o jornal do Samuel Wainer, que era a última hora, que era o jornal do governo virtualista. Um dizia uma coisa e o outro dizia o contrário. Os dois fazem muito sucesso. Isso era normal. Hoje não tem mais isso. Você não tem mais polêmica jornalística. A opinião é unânime. Portanto, a função do jornalismo é estritamente Leninista. É colocar, criar uma ordem social e inserir nela todo mundo e destruir quem não enquadra nessa ordem. É exatamente o que estão fazendo hoje. Para fazer isso, usa-se instrumentos, armas, que não tem nada a ver com o jornalismo. Por exemplo, o boycott financeiro, você tirado os meios de subsistência. Por exemplo, o narcotráfico, que já dominou o estado no Brasil, que é o Rio de Janeiro. Eu lembro quando, 20 anos atrás, os nossos militares, os nossos heróicos militares, Selva, recusaram a ajudar no combate ao narcotráfico. Não, isso é problema da polícia, nós não temos nada a ver com isso. Eles deixaram a coisa chegar a esse ponto. No Rio de Janeiro, o narcotráfico está mais armado do que a polícia. Talvez seja mais armado do que as forças armadas. Deixaram chegar a esse ponto. Isso faz parte do que? Do sistema organizador da sociedade. Então, isso tem profunda relação com a mídia. Você verá quando um juiz criminoso, como esse faquinha, proíbe a polícia de entrar nos territórios ocupados pelo narcotráfico. É evidente que ele está favorecendo as coisas para o narcotráfico. É evidente que ele trabalha para o narcotráfico. Por exemplo, o que pode ser que outra explicação tenha? Ele dizer que não é por causa do Covid. Eu digo que quando o Covid você fecha as casas de massage, você fecha os puteiros. Você quer um contato mais íntimo do que a prostituta com seu cliente? Quer dizer, a polícia vai ter um contato mais íntimo. Ela entra no morro e tem contato mais íntimo do que a prostituta com o cliente? Não. Você tem contato entre a prostituta com o cliente? Você não pode entrar no morro para aprender um bandido? Falam, o que é isso? E as pessoas tentam dizer que eu tenho que respeitar isso aí. No dia que eu respeito um faquinha, vocês podem me internar. Eu não respeito esse cara nem morais, nem o outro palhaço lá, nenhum desses. E não respeito os generais que os obedecem. Eu juro para vocês, se passada esta fase, esses generais não fizerem nada para proteger os amigos do Bolsonaro, que estão sendo perseguidos, presos, aterrorizados, não fizeram nada. Eu, publicamente, já mais veria um general brasileiro sem lhe cuspir na cara. Nunca. Vocês podem me cobrar. Todo e qualquer general. Coronel Pabach ainda respeita. Mas de general, saiu de Coronel virou general, não respeito mais. Porque é a elite militar que está fazendo isso, não é a corporação. O exército amarelo era, não? Repletas de pessoas honradas. Que infelizmente tem que obedecer a essas caras. Então, você vê como a política do dia tem algo a ver com esse assunto que eu estou falando. Tudo tem que ver. Nada é separado no mundo. Se você procurar as relações, sempre as encontram. Então, essa questão do jornalismo, por exemplo, me levou a ideia de que talvez eu preciso dar um curso de jornalismo dentro do próprio cofre. Porque ninguém mais sabe o que é o jornalismo. Porque as pessoas chamam de jornalismo hoje, e é o jornalismo do Lenin, que não é jornalismo. Não é nem propaganda, é manipulação mesmo. E todos fazem isso. Por quê? O Partido Comunista domina a classe jornalística desde a década de 60. Não tudo uma vez. Foi dominando até... Chega nos anos 80, ainda tinha um pouquinho de jornalismo que estão fora disso. Hoje você vê dois ou três sobreviventes. Esse pessoal do Pinguino Zizia é sobrevivente. O Augusto Nunes, o Guilherme Choules, estão fora disso, evidentemente. Mas são a minoria. A redação inteira da folha é tanista, a redação inteira do Globo é tanista, a redação inteira do Estadão está tanista. Então... E o pessoal deixando-se, se deixa enganar, por quê? Porque o jornalista sabe que ele está seguindo o jornalismo Leninista. Ele sabe porque ele foi ensinado na faculdade a não ser o veículo de informação. E ser simplesmente o articulador de uma sociedade melhor. Criador de uma sociedade melhor. Um melhor não entender dele. Mas ele também sabe que se ele revelar ao público, quais são os princípios, o jornalismo que ele segue, o público não vai acreditar nele mais. Então, ele tem que praticar o jornalismo Leninista usando ao explicar-se o vocabulário do antigo jornalismo. Tem que se expressar em termos de informação. E falar por isso, eu não estou combatendo fake news. O maior produtor de fake news no Brasil é Simi Morais, porra. E a Peppa. E o Alexandre Fruta. E esse pessoal todo da CPI. CPMI. Tá certo? Quem botou a expressão fake news e circulação no Brasil? Foi o Cristiano de Rosa, com um livro chamado fake news. O dele mostrar que isso era a prática geral da grande-mida. Daí, o outro lado, ele falou que não, vamos usar agora fake news para falar dos independentes, dos youtubers, etc. Truque. Fake news. E isso tudo é fake news. Tudo que se chama de combate é fake news no Brasil, é fake news. E o pessoal continua caindo. Por que? Porque não sabe nada. Agora, pergunto para vocês, desses generais que estão falando, dando palpite, aconselhando o presidente, quantos estudaram a estratégia tática do comunismo? Nenhum. Nenhum estudou nada. Eles não sabem nada a esse respeito. E ficam dando palpite em coisas que ignoram. São irresponsáveis. São pessoas vís, barças que não merecem respeito nenhum. Agora, ficam lá. Os tentando bandeiras, selvares. Que palhaçada, meu Deus do céu. Quer dizer, é só ritual. É só festividade. Eles não podem aconselhar um presidente em assuntos que eles ignoram. Se você pensar bem, quem sabe no Brasil algo de combate ao comunismo? Eu sei porque eu estudei isso há 50 anos. E a Sara, o intersabia porque ela estudou lá nos países comunistas. Por que você acha que os caras aperceguem? Porque ela sabe o que fazer. E eles não sabem. Então, esse negócio do imorais proibir a mulher de ver o filho no aniversário, é vingancinha, baixa, viu, torca. Agora, os generais, quando falam dele, há excelência. Como? Como que você pode combater um cara e obedecer ele ao mesmo tempo? Como que você pode respeitar esse célcio de merda? Que está lá humilhando o presidente da frente de todo mundo e os generais aconselhando? Não, presidente não reaja, porque agora estamos em boas relações. Boas relações, conversas. O armazém narcotráfico, roubo, homicídio, mentira, difamação, destruição financeira das pessoas. Estão usando todos os instrumentos de guerra total. E vocês dizem que estão em boas relações, que estão falando? O que os generais sabem? Não sabe, bosta nenhuma, porra. Então, é o seguinte, eu nunca tive vergonha de ser brasileiro porque eu não tenho culpa. Eu, como eu digo, sou um pobre espermatozóide português que jogaram lá, eu caí, não sei saber onde eu estava. Mas chega uma hora que você não consegue não sentir vergonha. Mas coisas como as tanta baxeza assim, nunca houve lugar nenhum do mundo. Forças armadas, todas as pessoas cheias de medalhas. Célvo o quê? Conta quem você luta na selva? Conta Tatu Bola? Macaco? A guerra está no Rio de Janeiro e eles estão lá gritando selva, porra. Que palhaçada é essa? Até onde vai isso? Até quando vamos levar a sere essa gente, porra? Então, bom, muito bem, saímos num assunto e chegamos ao outro. Lamento, mas é inevitável. Hoje eu não vou responder perguntas, não, estou meio cansado. Eu estou meio escuro, eu estou meio mancavinho. Tchau, tchau.