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Vamos lá. Boa noite a todos. Sejam bem-vindos. Esses dias em função de coisas que andaram acontecendo, eu me lembrei de dois episódios da história das ideias no século XX que ilustram muito bem certas dificuldades que nós temos no conhecimento da história social, política, cultural, etc. Esses episódios aconteceram com dois dos maiores pensadores do século XX que foram o Argen Rosenstok, Riesse e o Eric Wiggler. Esses dois tiveram um problema no meio universitar que ninguém sabia em que departamento colocá-los porque qualquer nome que você desse a disciplina que eles estavam ensinando não servia. Se você chamasse filosofia política não era bem isso, chamasse teologia também não era bem isso, chamasse história também não era bem isso, chamasse filosofia também não era bem isso. Isso aconteceu com vários filósofos, mas eu me lembrei especialmente desses dois e eu mesmo, eu nunca fui professor universitário, só fui a convite por algum tempo limitado, mas nunca fiz carreira nesse negócio, se me chamam convidavam para dar um curso, ia lá, dava o curso seis meses, um ano e depois embora, não era empregado o negócio, mas se fosse meu arrumão em prego na universidade eles teriam exatamente o mesmo problema no meio universitar, eles não sabem que disciplina eu estou lhecionando e para ser sincero eu também não sei, eu sei que o que me interessa não é essa disciplina ou aquela disciplina, mas um treco chamado realidade, a pessoa que imagina que a realidade se organiza e se subdivide exatamente como os departamentos de uma universidade já provou só por isso que é um animal, um rumento certo, e acontece que praticamente todos os professores universitários pensam assim, tanto que aquilo que não se enquadra nas disciplinas que eles estão lhecionando, para eles não existe o é motivo de escândalo, o é teoria da conspiração, é qualquer coisa, eu não soubo o que fazer com isso, ou seja, significa que em todo este ambiente do ensino universitário da pesquisa não existe lugar para um treco chamado realidade, só existe para os setores da realidade que já estão recortados conforme os nomes das disciplinas respectivas, ou seja, o ensino universitário inteiro é uma maneira de evitar a complexidade do real, você ver que os problemas que foram enfrentados pelo maior dos sociólogos brasileiros, que é o Roberto Freire, foi exatamente este, isso ninguém sabia, mas ele é um sociólogo, ele é um historiador, ele é um psicólogo, ele é um ensaísta, o que ele é? Ele resolviu o problema da maneira mais simples, eu sou um escritor, esquece, ele não fazia questão de definir o trabalho dele pelo nome de qualquer disciplina universitária, porque ele sabia que tudo isso era uma palhaçada e ele estava interessado na realidade com toda a sua complexidade, na época, por exemplo, ele começou a usar certos métodos de documentação e eram desconhecidos entre os historiadores e por isso para eles não parecia ser historiografia, por exemplo, ele usava como fontes, anúncios de jornal, mas não é uma coisa extraordinária, como é que você vai saber como é que estava o mercado de escravos no meio do século XIX, se você não apela para os anúncios de jornal onde são anunciados os escravos que estão havendo os escravos que fugiram, quando você está pagando, a fonte é a mais óbvia, é a mais certa de usar, mas eles nunca tinham usado, então eles achavam que aquilo era apenas crônico, era literatura, etc, etc, e assim por diante, né? Então, a coisa chega a um ponto de absurdo que os adeptos da filosofia analítica e a filosofia analítica foram certamente um dos maiores empreendimentos que já se criaram contra a filosofia, uma tentativa de resumir a filosofia a lógica e, se não a matemática, evitando todos os demais problemas, alguns adeptos disso, tudo que não fosse o que eles ensinavam, eles chamavam de beletrismo ou de literatura ou qualquer coisa assim, não aceitavam nada como filosofia, então tudo isso é uma confusão mental dos diabos, então eu tenho certeza que tudo o que está acontecendo no Brasil não pode ser estudado por nenhuma das disciplinas reconhecidas na universidade, assim me diz, a sociologia que ensina a universidade permite explicar o que está acontecendo no Brasil? Não, a psicologia? Não, né? A historiografia política? Não, a filosofia? Não, não, não, portanto, enquanto o nosso conhecimento depender dessas disciplinas nós estamos lascados, então é o caso de lembrar que o que está na Bíblia, o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado, ou seja, essas disciplinas foram feitas para ajudar a inteligência humana e não para substituí-la, muito menos para repreendê-la, né? Em nome de tais ou quais autoridades universitárias, é claro que me deparei com esse fenômeno mil vezes, nunca me espantei muito com ele porque eu não faço parte do meu universitar e o prejuízo que isso traz para mim é praticamente nulo, porque quem vai prestar atenção desses profissionais universitários que pegam um pedacinho assim da minha obra e começam a discutir aquilo como se fosse o centro, ninguém vai prestar atenção nisso, sabe que são todo um bandinho capaz uns coitados, que passam cinco anos que eles publicaram, ninguém lembra mais, ao passo que os meus livros continuam sendo lidos 30, 40 anos depois e vão continuar sendo lidos por muito tempo, é bom saber que a maior parte do que eu ensinei não foi publicado ainda como livro, por exemplo agora nos próximos meses vai sair o meu curso sobre o mundo russo, o que eu dei no Rio de Janeiro vai fazer, o que ano foi? Lá na Astrociência, o que ano foi? 94, 95, veja você, né? Desse curso de 95, ele não existe como livro até agora, agora que vai sair, né? Vai sair o meu livro sobre o Mario Fernando Santos, o que é um curso que eu dei sobre o Mario Fernando Santos, né? Vai sair o livro do Ronald Robinson sobre a minha filosofia, que ele chama conhecimento por presença, o primeiro, primeira tentativa de dar um esboço geral da minha filosofia, é uma coisa que transcende tão infinitamente o horizonte de consciência da Universidade Brasileira que ninguém da Universidade foi capaz de fazer isso, tem que ver um cara de fora para fazer isso, então você veja, quando aparece um cara como esse João César de Castro Rocha, mais o outro, o Don Quê, você fala Leandro, que meu Deus do céu, é assim uma coisa tão deplorável, eles não são capazes de escrever nada sobre a realidade, nada, eles pessoal todo, não esqueçam, não é um ano de eleição, todos eles exigiam como Bolsonaro e assim eleitam de jeito nenhum, aqui no estáis, existe um livro que eu esqueci o nome, né? Eles fizeram um teste com 200 e tantos cientistas políticos, pedindo para os cientistas publicar, analisar certos fatos e prever o seu desenvolvimento, todos erraram, todos sem exceção, não é uma coisa incrível? Se você perguntar assim, quantos desses grandes acadêmicos previram a queda do Nelso Vietnã? Eu sei de 5 pessoas que previram a queda do Nelso Vietnã, nenhuma delas já parte do meio-universitar, e no meio-universitar nem se comentou o que eles estavam dizendo, ao contrário, tem o livro do Paul Johnson, que se chamava A Censão e Queda das Grandes Potências, que foi o maior sucesso do ano de 1995, sucesso mundial, onde, baseado na relação entre produto interno bruto e orçamento militar, o homem diagnosticava a ascensão e queda das grandes potências, e daí concluía com o estadounidense na década seguinte, e a cair, e que a Nelso Vietnã se tornaria a potência dominante no mundo. Quando passou a década, foi em 2005, o cheque não foi nem entrevistado a respeito, ninguém vai fazer uma pergunta tão incômoda. O cheque continua dando palpitas, fazendo previsões sobre outras coisas, o jogo de bolinha de gul, e essas coisas. Os casos amorosos lá dentro da universidade, quem ia comer, quem aí, espero que ele tenha acertado. O livro foi faladíssimo, mas o erro monstruoso de previsão não foi comentado. Então, peraí, que interesses, o pessoal tem em conhecimento, eles têm mercado editorial, eles têm publicidade, eles têm na ascensão e queda dos grandes prestígios, isso assim. Muito bem. E foi pensando em tudo isso, que eu me lembrei do fenômeno que é essencial para a compreensão do que está se passando no Brasil, e que é totalmente desconhecido, por exemplo, o nosso meio militar, eles nunca ouviram falar disso, porque isso vai para tão longe da esfera de influência do que eles estudam na academia militar, que nem sabem que existe. E se ouvir falar, eles vão dizer que não existe, porque não faz parte do currículo, então não existe. Também não faz parte do currículo dos nossos juristas, dos nossos sociólogos, dos nossos historiadores, como por exemplo, esse é o viu que fez, tirou um diploma de historiador com um livrinho sobre um time de futebol de Varsia, de alguma cidade do interior. Vocês viram, doutora, em história, com esse negócio desse. Então, ninguém prestou atenção nisso. Ora, esse livro chegou ao meu conhecimento durante a década de 80, esse assunto nesse livro, não é esse assunto, através de um livro chamado Snapping, Snapping é esse barulho, esse, olha, estalar de dedo, e o subtítulo era a Subta Academia de Mudanças de Personalidade nos Estados Unidos. Os autores chamavam-se Flow, Conway e Jim Sigglement, e eles estudavam os casos de pessoas que tinham participado de seitas tipo Rajni, Shimon, aquele bando de seita pseudo-religiosa que havia na década de 80, é um negócio monstruoso, começou nos anos 60 e acho que chegou no auge nos anos 80, reverendo o Moon, essa coisa toda, e via que as pessoas que passavam por essas seitas eram submetidas a certos exercícios psicológicos que, em questão de uma semana, mudava a personalidade deles completamente. Um caso similar tinha acontecido entre os cachorros do doutor Pavlov, o doutor Pavlov depois dele treinar os cachorros, ele dava um bife e um choque, com um bife e acedia-luz, depois acedia-luz devia mais bife, o cachorro ficava tão desorientado que em poucos dias desse tratamento, ele começava a atacar os donos e lamber a mão de pessoas desconhecidas, quer dizer, o cachorro pirou ele, os códigos todos mudavam, numa escala muito maior, o fenômeno estudado pela Conor e Sigel, era exatamente isso, só que produzido por mecanismos muito mais sutis do que os reflexos condicionados do doutor Pavlov, entre os quais havia a estimulação contra o editor, que foi estudada por um gano de psicólogo chamado Leon Festinger, o livro do Festinger foi publicado no Brasil, eu creio que nos anos 60 ainda, então eu tinha lido o livro do doutor Festinger, então mais tarde quando li o Snapping, eu entendi que aquilo tinha sofrido um upgrade, coisa já estava muito mais longe do que o Festinger poderia ter imaginado, então a mesma mudança de sentimentos básicos e de condutas se observava nas pessoas que faziam exercícios psicológicos, supostamente místicos, dados para ele nessas organizações pseudo-religosas, eu fiquei muito interessado nesse negócio, porque eu tinha todo o contato com uma dessas organizações, eu fiquei horrorizado com o que estava acontecendo lá, e decidi estudar o negócio, eu tinha um quarto inteiro cheio de material sobre essas coisas, e me inscrevi, tinha a Associação Internacional de Estudos e Seitas, me tornei membro dela, recebia lá os estudos acadêmicos, as revistas, essa coisa, tudo, chegou uma hora, a gente que não aguentava mais esse assunto, eu queria escrever um livro e falava, eu vou deixar esse negócio na gafeta, eu durei 30 anos, porque senão eu vou começar a vomitar, não vou para mais. Nós estudamos ali alguns casos, entre os quais eu dou a seita chamada Meninas de Deus, ou Love Family, essa foi uma história muito interessante, eu vi um engenheiro indiano que trabalhava em São Paulo, e ele tinha uma secretária, e de repente a secretária dele sumiu, e ele, muito bem, passa um tempo e ele viu a secretária na rua junto com um bando de rapaz e moço, fazendo propaganda tal da Love Family, e dele foi estudar que porcaria é essa, era uma seita que o cujo fundador que chamava Dave, não sei das quantas, ensinava as pessoas que deviam fazer sexo com os seus filhos a partir dos quatro anos de idade, e ele foi denunciado pela própria filha, ele escreveu um livro, contando tudo que ele fazia ali dentro, houve uma série de investigações policiais, eu acho que o cara chegou a ser condenado, não sei se cumpriu o pena ou não, mas é um caso amplamente documentado, isso não é alguém que decidiu falar mal do cara, não, não, não, não, o número de testemunhos e documentos é um negócio arrasador, e eu vi os filmes dos caras ensinando isso, eu vi com esses dois óleos, então estava eu, o engenheiro, e um promotor público de São Paulo, o promotor público, ele está acostumado com o mundo do crime, mas ele vendo esse documentário, ele vomitou, ele nunca tinha visto uma coisa tão maligra, isso nos anos 80, você imagina quantas técnicas de dominação psicológica, de destruição psicológica avançaram depois disso, eu no meu livro, Jardins Aflições, que eu publiquei em 1995, eu explicava que esse assunto é talvez o mais importante do mundo, porque tudo o que antigamente se chamava de guerra psicológica, guerra de informação, é fichinha perto do que esses caras estão fazendo, eu mencionei ali coisas que eu li em jornais italianos, notícias de um grupo de ladrões que ele chamava de ipnoladri, os ipnoladrões, o jeito que chegava no banco, e pedia para trocar uma nota, e daí dizia, mas por favor eu só quero notas da série tal, então o caixa começava a procurar as notas da série tal, daqui a pouco ele estava dando todo o dinheiro que tinha na caixa, dando para o ipnoladri, e para o ipnoladri pegar o dinheiro e ir embora, dois minutos depois o jeito de acordar, o que foi que eu fiz? E assim por dentro, houve, no década de 80, se disseminou no mundo, a proganoação neolinguística, a proganoção neolinguística foi inventada por um grande psicoterapiauta americano, chamado Dr. Milton Erickson, e o Milton Erickson era paralítico, por ser paralítico, ele tinha uma capacidade de observação muito aguda, ele prestava atenção em coisas que os outros prestavam atenção, e entre os pacientes dele, que eram todos bem louquinhos, que eles sofrendo, etc., começou a prestar atenção assim, na direção do olhar, na temperatura da mão, na entonação, milhões de sinais não verbais, e ele começou a descobrir articulação entre os sinais não verbais, e a vida psica dos cidadãos, e acabou criando a programação neolinguística, com a qual, ele curou muitos pacientes, esses esquizofrênticos que antes eram inacessíveis à comunicação verbal, mas daí veio dois discípulos, muito boa gente, e Neodoriana, e anotaram todo o coame estava ensinando, porque ele nunca escreveu o livro, e começaram a ensinar programação neolinguística para, vendedor de hidrolotes na ilha cumprida, para propaganda eleitoral, banda picareta, e o negócio virou uma peste, aquilo se espalhou no mundo inteiro, todo mundo começou a usar programação neolinguística para se aganar os outros, eu mesmo ouvi isso aí, não aceito, os caras diziam que eram sufis, e daí, todo mundo me convidava para ir na tal tarica, sufi, e eu não queria, não queria porque eu acharia que era picareta, daí, mais um dia eu fui para ver, não tinha que eu chego lá, sabe o que eu vi, todos os meus alunos estavam lá, os caras tinham penetrado no meio dos meus alunos, convidado por um, usando o meu nome, sem eu saber, e daí eu falei, opa, estou acercado, não vou sair brigando com essa coisa, primeiro vou estudar esse negócio, para depois saber o que fazer, um ano depois, dei uma queixa na polícia federal, foi um rolo, a polícia federal invadiu o negócio, pene a porta, os caras tiverem farte, até hoje os caras me vê na rua, eles saem correndo, a vingança foi maligna, eles me sacanearam, mas eu sacanei muito mais, então, estudando essas coisas todas, eu vi, o uso dessas técnicas psicologicas, é um negócio que transcende infinitamente, o que se estuda, por exemplo na academia militar, como guerra psicológica, porque não atua nessas grandes, nas grandes dimensões da sociedade, atua no pequeno, você atua ali, na escola, em aconselhamento matrimonial, consultório de psicoterapia, confissão religiosa, nessas áreas, e com isso você vai adquirindo o domínio completo da sociedade humana, sem que nenhum general ou jurista, ou sociólogo, seja capaz de perceber o que está acontecendo, porque não estuda essas coisas, porra, você vai falar disso pra eles, aí você tem a hora da conspiração, isso não existe, fala como é que você sabe que não existe, você não estudou, mas é o tal negócio, é o negócio do cílio bocaneiro, que eu me ensinei na aula passada, quer dizer, o sujeito não conhece o assunto, e não conhecer é para ele uma fonte de autoridade, eu não sei disso, portanto isso não existe, isso aí é enorme no Brasil, gente, é enorme nas escolas militares, é enorme nas escolas de direitos, é enorme nas faculdades de história, é enorme nas cenas sociais, em todas as discussões públicas, na mídia então nem se fala, o quantidade de assuntos que a mídia faz desaparecer, faz todo mundo achar que não existe, é uma coisa monstruosa, hoje, eu asseguro pra vocês, a maior vergonha da minha vida, é ter pertencido à classe jornalística, por isso que eu digo, você pode me chamar do que quiser, se me chama de cafetão, de viado, de narcotraficante, de filho da puta, o que você quiser, só me chama de jornalista, porque é uma vergonha, essa gente simplesmente não presta, eles estão todos empenhados em fazer isso, eles viraram um movimento político atuante, e não é só político, no sentido oficial da coisa de propaganda, não, eles estão usando estes processos, naquilo que escrevem, naquilo que falam, o tempo todo, e não tem, do outro lado, as pessoas que se dizem conservadoras ou liberais, não tem meia dúvida de pessoas estudando isso, entre esses generais, eu duvido, estou aqui duvidando, desafio você, generais, a mostrar que vocês sabem alguma coisa, esse respeito, e se não sabe o significado do seguinte, vocês são impotentes na sociedade humana, eu acho, hoje, quando eu ouço oratório militar, eu não conheço coisa mais vazia, mais boba, mais cordeirosa do que oratório militar, oratório militar é feito só para dizer, ó, nós somos lindos, nós somos os guerreiros, nós somos os mestres da guerra na selva, mas que inimigo tem na selva, porra? Tatu Bola, Macaco Prego, Mico Leão Dorado, contra isso aí que vocês estão lutando, quem está lá? Quantos aviões do narco-otraco vocês derrubaram? Ná, nenhum, nenhum, porque tem uma lei que permite derrubar, mas o ministro da Justiça, do Fernandes Riquet, que chamava, agora esqueci o nome do cara, Greco, Ná, era, esqueci, era um gostosão lá de São Paulo, sentou em cima da lei, não regolamentou, apocaria até hoje, porra, então não dá para derrubar, haviam nenhum, Ná, então, é claro que a Amazônia é território livre, o narcotraficante pode entrar e fazer o que quiser, não é o sonar cotraficante, gente, quando eu estava estudando esse negócio da Love Family, esse engenheiro indiano me mostrou a publicação do Love Family, manual de como entrar ilegalmente no Brasil, isso nos anos 80, gente, daí, depois de ver esse negócio eu fui conversar com o cara da Polícia Federal, e se ele sabia alguma coisa, em parte ele sabia alguma coisa, mas ele falou, você sabe quantos funcionários eu tenho aqui para fiscalizar a fronteira? Cinco, não preciso explicar o resto, acabou, está tudo bem, não sei se a coisa melhorou depois, mas veja, tudo isso que eu estou falando precisa ter gente estudando isso, precisa ter gente estudando isso nas academias militares, nas faculdades de direitos, nas faculdades de cenas sociais, nas faculdades de psicologia, e não tem gente, e não tem, então, a nossa ignorância é monstruosa, agora, os nossos inimigos estudam isso, porque tudo isso foi inventado por eles, não é que eles conheçam isso, eles inventaram, Jean Batiste, ele viu que nada nós conhecemos melhor do que aquilo que nós mesmo fazemos, e ele tinha razão, todas essas técnicas foram inventadas por inimigos da liberdade humana, por pessoa que está interessada, é reduzir você, ao estado de um cãozinho obediente, em que o sujeitão subia você começa a banar o rabo, e eles estão conseguem fazer isso gente, agora, uma coisa que eu notei na época que eu estava estudando esse assunto é que, a coisa mais normal do cidadão, comum, iletrado, é achar que ele não é influenciável, você sugeriram o sujeito disso, que ele pode ser influenciado sem saber, ele nunca vai acreditar nisso, e isso é precisamente o que o torna influenciável, eu sei que eu sou influenciável, eu sei que pão é uma ilhebrada, isso eu preciso estudar muito, e, pois está muita atenção no que estão fazendo comigo, porque um dia, teve um camaracalhete desprezável, achava que ele era burro, e ele veio e falou uns negócios comigo, de repente ele me deu um tapim aqui na nuvem da testa, e eu só percebi uns 3 minutos depois, eu falei, olha o que ele fez comigo, ele demonstrou que eu sou idiota, claro que depois, ele não me influenciou em nada, e até comentei com ele, eu vi o que você fez, mas eu só vi agora, então, é possível você fazer isso? O negócio da hipnose instantânea existe, vocês têm que estudar isso, quer dizer, o hipnólogo, ele faz você jurar que você é uma galinha de engola, e você acredita, então, essa influência profunda, e sutil, é a arma principal da linguagem jornalística, do noticiário, não é a questão, não é nem a mesma questão, até a desinformação, a boa e velha desinformação soviética, é uma arma grosseira demais, quando comparada com essas coisas, por exemplo, você acostumar, as pessoas, a acreditar que existe uma autoridade científica internacional, ela não existe, se você pegar as organizações mais idôneas, mais respeitáveis, elas dirão pra você o que foi dito no mês passado pelo editor da revista Lancet, eu fui editor da revista médica no Brasil, você começa as coisas, funciona, e a Lancet é, sem dúvida, a revista médica mais respeitada do mundo, e o diretor da Lancet, com o nome esqueci agora, ele disse 50% do material publicado e o revista médica é fraude, 50%. Ora, mas se 50% é fraude, qual é a confiabilidade do conjunto? Zero. Porque qual é a possibilidade de você fiscalizar coisa por coisa? Não há essa possibilidade, demora que se o critério de confiabilidade já caiu a esse ponto, não existe autoridade na ciência médica, gente. Claro que existem pessoas idôneas, existem médicos idôneas capazes, eu mesmo fui editor da revista médica durante oito anos. Eu conheci ali o Dr. Maffeia e conheci o Carlos da Silva Lacaz, conheci o Tufi que matava, conheci cada médico, de você tirar o chapéu, gente que sabia mesmo as coisas, mas ao mesmo tempo, a picaretagem era absolutamente incontrolável, isso foi na década de 70, já era assim. A ligação da imprensa médica com os laboratórios de farmacêuticas era um negócio absolutamente criminoso, devia estar todo na cadeia. Mas o que é que eu podia fazer com três? Nada, eu não é formiguinho ali. Hoje está pior ainda. Ora, as pessoas que se metem inclusive a essas coisas, em geral, são agentes comunistas. Por exemplo, matéria sobre ah, os soldados americanos que morriam no Vietnam, todos tinham artérias clarosas, por causa da alimentação. Ah, assim, saudáveis, era aquele indiano de 1,20m verde, com as costela morta. E isso sim, que morreu aos 32 a. Isso sim. Os americanos, aqueles homens de 2,5m de altura fortes para caramba o braço, para o cara da minha largura, ah, não, está tudo doente, por causa da alimentação. O que circula de falsa denúncia contra a alimentação é um negócio monstruoso. Esses pessoas da alimentação saudável, olha, a única coisa que eu penso nisso, eu lembro do Henry Miller. Henry Miller aos 82, era casado com duas japonesinhas de 20. E ele contratou um cozinheiro chinês e ele botou um cartaz na cozinha No Healthy Foods, please. E continuou lá até aos 90. Então, ele estava certo, gente. Então, essas denúncias contra a alimentação, você abre o Youtube, só tem isso. Existem milhões de doutores, drausos, varelas, advertindo você, você não deve comer açúcar, você não deve comer feijão, você não deve comer arroz, você não deve comer carne, você não deve comer isso, não deve comer aquilo, vai comer tudo faz mal. Você já parou, você acha que isso é normal? Não pode comer pão, não pode comer café. É um negócio abismante, gente. Então, você tem, além da indústria da comida venenosa, tem indústria das denúncias de comida venenosa que deixa você mais confuso ainda. E nesse mesmo livro de James Sigelman e Flo Conway, aparece a descrição do fenômeno criado por essas cetas pseudo-religiosas, cetas pseudo-místicas, tipo Rajnish, Reverend Domuna, etc. que eles chamam de psicose informática. Quer dizer, se eu fazer um bombardeio de estimulação contra a editória, não é um pouco de estimulação contra a editória, como via o Dr. Festinger, era assim, um bombardeio que une presente de informação contra a editória. Isso criava uma síndrome que se chamava psicose informática. E a psicose informática tornava extinguia no cidadão o desejo de se orientar, o desejo de saber a verdade. Eu vi um documentário francês, uma menininha nos 19 anos mais ou menos, que tinha saído uma dessas cetas e ela olhava assim no vazio e dizia, eu não quero mais saber a verdade. Ou seja, investigar na verdade dá mais trabalho do que o cidadão comum é capaz de desempenhar. E nós já estamos neste ponto, graças a globo, a folha, ao cidadão e nós permitimos que essa pessoa continue fazendo isso e mesmo as pessoas que odeiam esses meios de informação usam. Ah, deu na folha, deu no globo. E por que continuo lendo essa porcaria? Eu não leio essas coisas nunca. A última vez que eu li a folha foi quando publicou uma entrevista minha, faz anos atrás. O globo também. A única vez que eu li o globo foi o artigo que eu escrevi lá. Essa gente não tem confiabilidade alguma, são todos criminosos. Você pensa que é brincadeira. Você sabe qual é a classe do país onde você tem uma índice de alcoholismo? Na classe jornalística. É não todos bíbados. E eu preparar com isso foi um trabalho. E eles diziam com uma facilidade, todos diziam, nós somos putas. Eu digo, o senhor estão muito enganados porque a puta presta algum serviço e você só atrapalha. É isso. A puta não vai tomar o seu dinheiro para não fazer nada. Ah não, pera aí, alguma coisa ela tem que fazer. Quando você pensa que o jornalista ganha eu lembro, no meu primeiro emprego de jornal, eu tinha sido ofice boy antes, era um meu emprego no jornal, chamava notícias populares, que era o jornal guaiavagabundo, que tinha em São Paulo. Quando o cara me disseram quando eu ia ganhar, eu fiquei milionário. Eu não imaginava que existia todo esse dinheiro à minha espera. E daí para dentro foi, crescendo, crescendo, crescendo. Ganha muito dinheiro, gente. E vive se queixando. Eu assim, o meu favor, eu tenho a declarar o seguinte, que eu jamais pide aumento, enquanto trabalho eu nunca pide aumento. Porque eu achava que eu estou ganhando e já não mereço, já está assim que eu mereço. Agora, estava lá o tempo todo. Mas a gente dá uma greve no jornalista do estado de São Paulo todos injuriados contra a injustiça capitalista que estava explorando eles, etc. E daí eu fui, fui eu com colega meu, Offsides, lemos, foi lá na Assembleia no fim de cada jornalista, e eles estão gritando, eu falei, Offsides, vou te mostrar como funciona a cabeça dessa gente. Fica só olhando para ver o que acontece. Pidi a palavra, fui lá na frente, e propuse, claro que eu sabia que eu não ia ser aceito, mas eu propuse só para fazer experimento científico. Aqui nessa Assembleia, até aqui o fulaninho, que ganha um salário mínimo da categoria. Não é um salário mínimo normal, era, sei lá, dez salários, mas era o mais barf que tinha. E aqui o Minucarta, que ganha 150 salários mínimos da categoria. E nós queremos o mesmo aumento de 32% para todos. Vocês acham que isso é justo? Porque não dá um aumento, sei lá, de 50%, 60%, por carinha aqui, e um de 20% para o Minucarta. Quase me mataram. Gritaria geralmente, ah, tudo bem, tudo bem, já concordei. Já não está mais aqui, que aí falou. Fui lá, Popsides, falei, está vendo como é que é? Está vendo onde nós nos metemos? É com essa gente que nós estamos aí, orientando a opinião brasileira. Desimpeando para toda a nação o papel de professores de moralidade. Fiscais da idonaidade pública, e assim por diante. Gente, vocês não podem acreditar em jornalista? Nunca. Sabe o que é nunca? Só o que tem de decente no jornalismo é o que apareceu na internet, por iniciativa de indivíduos que não tem respaldo econômico nenhum. Então, fazendo aquilo que querem. Esses são a minha fonte de informação hoje. E quando eu vou conferir o que eles disseram, com o que saiu na folha no Estadão, eu vejo obviamente que a folha é um mentira. Eles existem para mentir, eles fazem parte de um grupo que quer controlar a citação, quer controlar o país. E eles acreditam que essa é a missão deles. Eles não são mais jornalistas, são formadores de opinião. A sua função não é simplesmente manter as pessoas informadas do que acontece. É moldar a mentalidade da próxima geração de acordo com seus próprios valores, impor valores. Eles fazem isso o tempo todo, gente. E o senso da verdade que essa gente tem é nenhum. São todos psicopatas do primeiro ao último. Se você não for um psicopata, você não aguenta o jornal. Simplesmente não aguenta. Você só aguenta se você acha divertido enganar os outros. A começar a achar divertido mentir. Sentir um certo prazer sexual na mentira. É isso que estão fazendo. Então, gente, era isso que eu tinha dizer hoje, viu? Então vou fazer umas perguntinhas daqui a pouco. Então, vamos lá. Aqui tem duas perguntas. Elas são uma certa ligação entre elas. Aqui eu marco os viniços, benefícios, de souza. Pergunta. É possível afirmar com o movimento comunista. É possível afirmar com o movimento comunista. É possível afirmar com o movimento comunista. É possível afirmar com o movimento comunista. É possível afirmar com o movimento comunista. É possível afirmar com o movimento comunista. Já é o projeto de poder mais bem sucedido da história humana. Essa é a primeira pergunta. A segunda pergunta é do Nier Wagner. Ainda dá tempo de nos livrarmos da praga comunista ou já estamos perdidos? Bom, a pergunta, as duas perguntas estão muito ligadas. E o principal problema quando se discute comunismo é que todos nós que estamos fora da cultura comunista, nós não somos nem chinês, nem russos, nem ungros, não fomos criados nem na União Soviética, nem nos países satélites, nem na China, nem em Cuba. Todos nós estamos acostumados a dizer a lógica ocidental, a lógica clássica que se deriva de Aristóteles e vem depois para o método científico moderno. E tudo isso é baseado em uma lógica de conceitos estáveis. Que era, vamos dizer, a ideia própria do Aristóteles, quer dizer, você define o objeto pelas limitações, além das quais ele não é ele mesmo. Quer dizer, a definição no sentido Aristotélico é um limite, da certo? Ela não expressa a substância efetiva de uma coisa, a realidade de uma coisa, mas o limite lógico dela. E as pessoas confundem isso com a verdadeira substância, com a realidade das coisas. Ora, em Hegel e Marx você vê que a coisa não é bem assim. A única concreta mesmo, é o que existe no espaço-tempo. E o que existe no espaço-tempo está sempre em constante mutação. E portanto, você definir a coisa só pelos seus limites, você está escapando da realidade efetiva, histórico, temporal para um mundo de objetos ideais. Objetos matemáticos, por exemplo. Quando você define um quadrado, como a figura que tem quatro a, lados e quatro ângulos iguais, o quadrado nunca vai mudar. Ele será sempre eternamente isso. Portanto, o raciocínio que você fizer sobre o quadrado valerá, independentemente de qual seja o quadrado e depender do dia, da hora e do momento, etc. Isso serve muito bem para os objetos da ordem matemática. O Edmundo Rousseau chamava de objetos ideais. Para aplicar isso aos objetos da realidade, você tem que fazer uma série de mediações. Porque ele só corresponde à sua definição, sob certo aspecto. Tá entendendo? Então, por exemplo, se você pega uma vaca, eles vão ter a definição de vaca, se ela é escapada de definição, não é mais a vaca, é outra coisa. Porém, em nenhum momento, ela está realizando essa definição de vaca completamente. Porque a definição se aplica à espécie e não ao indivíduo. Então, isso quer dizer que todos os indivíduos da espécie vaca a ela falta alguma coisa para ser a vaca da definição. E esta mutabilidade dos entre reais e o modo específico de lidar com esses objetos diferenciando dos objetos ideais da matemática foi isso que o reggae desenvolveu e que o Marx aproveitou. Eu não conheço ninguém no meio empresarial, no meio jurídico, no meio militar, no meio dos engenheiros, que entenda isso, meu Deus do céu. Só aqueles que receberam a formação comunista entendem. Mesmo esses são raros, mesmo no meio comunista. Os caras que entendem isso são só os caras que receberam níveis, outros não, os outros são só, como é que se diz, palmandado. Mas ver, eu passei 8 anos estudando, a primeira coisa que eu fiz na minha vida foi estudar isso. Quer dizer, estudar os clássicos do Marxismo e aprender o raciocínio marxista em sua profundidade. Só muito mais tarde que eu fui ver as limitações disso. Mas essa foi a primeira formação que eu recebi, quer dizer, eu recebi uma educação como se eu fosse um cara da KGB, entende? Não, mas como se fosse um estudante universitar brasileiro. Então, eu tinha ali bons instrutores na Borca Eres de Brita, uma intelectual de primeiríssima ordem, marxista, marxistão. Mas essas coisas para mim se tornaram até banais. Então, quando eu pergunto o que é o comunismo, ele está aplicando isso à lógica ocidental. Então, ele define o comunismo como espécie de estrutura, organização social determinada onde não existe a iniciativa privada e tudo pertence ao Estado. Isso tem um modelo estático de comunismo. Existe algum comunismo assim? Não existe. Vai existir? Não, não vai existir. Isso quer dizer que para o comunista, o comunista que sabe o que está fazendo, o comunismo não é um regime, porra, o comunismo é um movimento. Esse movimento não vai terminar nunca. Portanto, você tentar reconhecer o comunismo. As pessoas perguntam, a China é comunista? E uns dizem que si e outros dizem que não. Ela é o único tipo de comunismo que pode existir. Que é um comunismo que não é inteiramente comunista e que está sempre se aproximando de um comunismo sem jamais chegar lá. Isso aconteceu na nossa viagem. É quando isso aí em Cuba, quando isso na Hungria, se tornou na coluna, quando se tornou na Rago Pardo, porque o comunismo não é um regime seus imbecis. Não é um modelo de regime. O comunismo é um processo histórico. Deu para entender? Então, para saber se um sujeito é um comunista ou não, você tem que saber se ele está colaborando com esse processo ou não. Não é se ele é a favor de tal ou qual regime. Por exemplo, Lenin, quando tomou o poder, a primeira coisa que ele fez foi restaurar a economia privada, porque o regime estava indo para o buraco, ele restaurou a economia privada para fazer funcionar. E mandou espalhar para todos os investidores do Ocidental Estal de Lenin, não é comunista de maneira alguma. Ele fala isso só para enganar a trocha, mas ele no fundo é capitalista. E os caras acreditaram em investir um outro dia na Rússia. No tempo que tomou o Rui Shanik, a mesma coisa de novo. Não, as pessoas da China não é comunista. Eles só fazem isso para enganar as pessoas. Mas eles são tudo capitalistas. Então, vamos investir lá. E está aí o comunista cada vez mais forte. Então, o comunismo nunca é um modelo de sociedade que você possa implantar. Ele está sempre se realizando de novo. Então, isso é muito importante. O próprio Marx sempre teve a ideia de que os vários passos do movimento comunista são decididos no próprio movimento. O movimento é tudo. Nos livros do D. R. Stoyevsky, muitos personagens chamam tudo a esquerda de o movimento. E está muito certo. Essa imagem está correta. Então, tem que aprender que o comunismo é um negócio protéico. Ele está sempre mudando. Ele não tem essa estrutura fixa que você possa reconhecer ou não. Quando nós vamos vencer o comunismo, vencer o comunismo não vai vencer nunca. Porque sempre pode estar algum germe desse movimento, pode existir em algum lugar, por pequeno que seja. Isso. Mas quando ele se implanta, como aconteceu na China. É claro que ele vira isso. O comunismo como coisa, como estado fixo, como modelo. Não existe. E não vai existir jamais. Depois entender. É como você pensar assim. O rumo existe ou existe só a ordem legal? Sem ordem legal não existe o rumo. É só isso que existe a ordem legal. Mas vai existir os dois sempre. Então tem que aprender a raciocínia dialeticamente. Agora, pega um livro de Hegel, pega a lógica de Hegel e dopa um desses generais ler o general morre, mas que ele vai parar na 10, ele tem cogitão cerebral. E ele acha que ele é um homem prático, eu não preciso dessas coisas. Ele diz, ora, Lenny, Stalin passaram anos estudando Hegel e Marx. Nunca acharam que eles eram homens práticos, mais importantes, não vão ligar para essas filoas oficis, para essas teorias. Nunca pensaram isso. Agora, esse pessoal burro, inculto, é tremendamente arrogante. Acha que a sua incultura é uma forma de superioridade. Eles dizem que eles são superiores a Hegel, superiores a Marx. Não são. A gente tem que ter humildade e entender que esses camaradas estão tentando desenvolver uma ciência do processo histórico. É uma coisa que talvez será até impossível, mas que é muito complicada. E que eles, em grande parte, dominam essa ciência muito mais do que nós, dominamos, muito mais do que o Trump domina, meu Deus do céu. Por que? Porque só eles estudaram isso. Pensa bem, houve alguma outra filosofia, teoria, doutrina que tentasse dominar o processo histórico. Hum? Nunca nenhuma. Se você pensar assim, um nazi, um milfacilo tentaram fazer isso? Não. E eles fizeram assim, uma pequena objeção, uma parte dessa teoria comunista. E tentaram modificá-la, eles não criaram uma outra. Não existe outra para dizer outra filosofia da história que seja, ao mesmo tempo, uma estratégia política. É uma filosofia da história, claro. Mas uma que tem a se transformar numa estratégia global, não tem. Nenhum é a igreja católica tem isso, porra. Então, Deus quer dizer, ah, essa é uma ideologia, o que? Você que o negócio desse tamanho é uma ideologia, porra? É uma ideologia porque nós, vocês, não são capazes de perceber uma coisa maior do que isso. Então, vira, Rego tem um bom negócio, não é? Ele é um gênio fora do comum. Ele é um... filosoficamente, ele é tão genial quanto a Aristóteles. Marca um pouco menos. E, veja, ele definia a dialeta como o Espírito de Contradição Sistematizado. O que é Espírito de Contradição? Espírito do Demônio. Agora, o Demônio entende como as coisas funcionam no mundo material. Entende que no mundo humano as coisas funcionam por contradições. Contradições e conflitos. Então, você precisa entender a mecânica do conflito para você poder agir. É a primeira condição da compreensão do movimento. É não não esperar que as essências fixas do mundo ideal se realizem concretamente no mundo real. Isso não existe. Existe o capitalismo não existe o comunismo pur... Nada disso é purto. Capitalismo e comunismo são nomes de aspectos do conflito que estão sempre se influenciando um a outro porra. Então, é preciso aprender a arte de raciocinar, segundo o movimento real das coisas. Eu estou tentando ensinar essa porra faz 30 anos porra. Você pegar cada artigo que eu escrevi é uma liçãozinha disso. Cada um deles é isso. Mas, as pessoas não entendem. Eu faço artigos sempre de acordo com o movimento dentro. É preciso não pegar o movimento. Elas pegam frases soltas. E daí, elas concordam ou discordam. Olha, eu li a obra inteira do Otto Maria Carpo até hoje não sei a opinião dele sobre nada. Porque tudo o que ele fez era a descrição dialética de temas e problemas. Então, isso quer dizer, se ele falou mal de um altura aqui, ele pode falar bem dele no outro momento. Porque, no outro momento, o processo está indo em outra direção. Então, não há, no mundo histórico, humano, não há juízos absolutos sobre o que quer que seja. Só há juízos provisórios e parciais. E isso é que nós temos que aprender. Se nós quiser adquirir o que eu chamo de alta cultura, o domínio disto. E entre nós, se o melhor exemplo que existiu disso, eu vou colocar o Otto Maria Carpo, evidentemente, será que alguém aprendeu com ele? Eu sei que eu aprendi. Eu, pelo menos, sei escrever um artigo segundo a técnica do Carpo. É teca sinuosa. Até você tentar aprender mais ou menos a dialética interna e o sentido de um movimento que você não sabe o que vai terminar. Mas que até o momento está nesse ponto aqui. O instante seguinte pode ser outra coisa. Eu escrevi todos esses artigos para ensinar a fazer isso. O assunto material do artigo interessa menos do que a técnica dialética que está ali. Mas eu não conheço uma pessoa que capta isso, porra. Eu conheço um monte de gente que discute opiniões minhas, pegando frases. Ele vai se ver onde está a frase. Você vê o que vem depois, o que vem antes. Ou seja, ele expreve o que é descrição de um processo como se fosse uma tomada de posição moral ou doutrinal definitiva perante realidades eternas. Aquele boboca do Fidel. O Fidel não era um mau sujeito. Mas era bobo. Era um homem que só tinha cultura religiosa. O Fidel nunca entendia um treco desse. Então ele pegava uma frase, ficava escandalizado com a frase e disse que era grose. Ele disse assim, naquele capítulo, naquele momento do argumento, é grose, sim. Mas não quer dizer que eu estou aprovando ou desaprovando? Agora tem um idiota, esse palhaço, picareta, que é dono do Mão Febre, organização Mão Febre que publicou as polêmicas do Fidel e contra mim que era do 2013. Mas o Sr. Itatom, você disse que é católico. Você não pode publicar, pardon a polêmica, atualizada, sem o outro lado atualizar a resposta dele, porra. Se não, é por falsa estimação, mas ele não sabe o que é isso. Então o Sr. Itatom acha que é católico. Católico é nenhuma, porra. Ele acha que é. Mas você não sabe o que é isso. Só a polêmica com o Fidel foi no começo dos anos 2000. No começo dos anos 2000. Daí ele atualiza, apoiar lá umas coisas que ele mesmo escreveu. Peraí, mas não era uma polêmica. A polêmica tem dois lados, era eu com o D. Fidel. Que chegou ao mal que desistia, eu vi que ele era maluco e desistiu. Não é um mau sujeito, não quero cuspir na cara dele, mas ele é doido, então não dá. Ele mandava os agentes dele lá e assistir minhas aulas, para ver se tinha heresia. Então esses caras que falam, em nome da igreja católica, como se eles fossem bispos ou cardiais, quando não são nada, vocês não são nem fiéis, eles imaginam que são apenas. Fico fazendo essa punheta religiosa, ridícula. Tipo, o caso de ninguém, é também outro assim. É um sujeito mal, então a igreja está lá, condenando os heresias, etc. Então, por um lugar, eu jamais quevi uma linha de D. Fidel católica. Nunca acredito em nada sobre D. Fidel católica, nunca nada. Portanto, para você saber se isso é agnóstico, o católico fala primeiro, você tem que transpor a coisa de um gênero para outro. Isso aqui, se fosse uma exposição de D. Fidel cristã, seria como? Certamente, não é como está escrito, como eu estou falando de outra coisa. Então, o simples fato de eu pegar essas coisas e querer discutir como se fosse uma doutrina religiosa, já mostra que não sabe ler. O ser não tem flexibilidade para ir saltado de um gênero literário para o outro. Então, é falta de cultura, evidentemente. Não tanta, porque o Fidel teve alguma instrução na Itália, ele não era... tinha alguma cultura europeia, mas só católica. Eu chego a falar coisas absurdas. Eu chego a me colocar como discípulo do Morriso Blondel. Um filósofo alcal... Na verdade, eu jamais dormi no valor do Morriso Blondel. Eu acho que o Morriso Blondel é uma idiota, apenas. É como outro que me atribui lá, acha que tudo que eu escrevi de guerra psicológica é do Orville. Deu porra. Ou seja, eu simplesmente no Brasil não tenho interlocutores que eu possa trocar ideias, não tenho. Quer dizer, tem uns poucos entre os meus alunos. Tem uns poucos fora do Brasil. Fata Pieviti, né? O Jeff Nicholson, o Dr. David Walsh. O Fafu Flores Mite... Esse eu tenho. Mas no Brasil, não tem ninguém, gente. Não tem ninguém na universidade que eu vou ter na mídia. Vou ter nesses grupinhos religiós, que o cara está lá, ele pegou meia dúzia de japonêszinho para rezar a Maria. Faz muito bem, vem cá rezar a Maria, não é esse meu saco, pô. E é assim, gente. Entendo por que que as perguntas... Na verdade, não tem resposta. Nós nos livramos do Comunista, não vamos levar nunca, porque ele é um movimento, ele pode mudar e ele já mudou o número de ideologias, Comunista, uma lei no livro do filósofo polonês, o Kolakovsky, Man Corrant of Marxism. São três vão de 500 párs na cada um. Ali está a lista das ideologias, né? E vocês acham que o Comunista é ideologia? Você está brincando comigo. É o Comunista de ideologia. A ideologia do Estáneo do Trotsky, do Maldissettum. A gente já tem três. E assim por diante. Bom, vamos lá. Marcos Herkenhof. Apenas os militares não perceberam o movimento das ações da China, isso também teria acontecido nos exércitos de outros países. Aconteceu em todos. De modo geral, a intelectualidade do ocidental não está à altura desse negócio, mas a intelectualidade do ocidental que influencia a política. Tem gente que está fora disso, que está entendendo tudo. Eu nunca vi o Herkenhof influenciar a política nenhum. Claro que 50 anos depois dele morrer, algum político ler alguma coisa dele e pode até ser influenciado indiretamente. O Herkenhof entendia as coisas, mas ele jamais influenciou movimento político nenhum. Não dá tempo, porra. Você acha mesmo que o Solitário está tentando? Eu tentei dentro da minha medida, que é muito mais modesta que o Herkenhof, reestruturar um pouco a ciência política. Isso aí comeu a minha vida inteira. Você acha que dá tempo de eu fazer isso e ainda ficar influenciando funcionar público? O que é que eu sou? Superhome, porra? Não dá para fazer mais nada, porra. Como investigador disso, eu posso colocar uma pergunta na minha cabeça e ficar girando 20 anos em torno dela. O orientador de um partido político, do movimento público, não pode fazer isso. Ele tem que dar resposta na hora. Eu não posso fazer isso. Não preciso, não posso e não devo. A Kerenath Bagaleno, muito boa pergunta. Seu como um nível movimento com várias ideologias e doutrinas internas contraditorias, que é que garanta a unidade dele como movimento de poder mundial? Com a expressão poder mundial. O esquema de poder é o mesmo. Todos os ideólogos de todas as correntes comunistas estão colaborando com os outros e trocando ideias. São tudo amiguinhos. Cada um acha que está dando a ideia melhor, mas se a ideia dele não funcionar ele não vai romper o movimento por causa disso. Algum roupe, mas muito pouco. São várias ideologias que se reforçam umas as outras através da contradição. Deu para entender? Em geral o pessoal pensa assim não, se houve uma divergência de ideologia então o pessoal rompe o fã. O comunhão não é assim, meu Deus do céu. O comunhão é muito mais tolerante com a diferença do que vocês são capazes de imaginar. Você pode mandar matar o karma, você não vai jogar a ideia dele fora. Na Romênio não mandar matar o Miháru Manoilesco. Mandar. Odiar um tanto ele que o fusilaram e depois de morto. Mas aproveitar as ideias econômicas dele. Ele fez um programa econômico para o governo comunista. No comunismo as coisas são assim, porra. No comunismo não existe o culto da personalidade. Você não vai adorar o cara porque ele é o gostoso, não. A ideia dele é que importa. Importa a contribuição real dele. Agora, no mundo ocidental não, é tudo o culto da personalidade. Bruno, o que será o legado desse coronavírus para as liberdades de indivisão em todo o mundo? Ele pode simplesmente acabar com elas. Ele foi feito para acabar com elas. Ele foi feito para implantar o controle estatal de tudo em 24 horas e implantou. Se isso vai custar total destruição da economia de 10 ou 20 países de pouco importa. Importa realizar o plano chinês. Nós vamos dominar o mundo. Dominar por meios militares não tem jeito para fazer isso. Eles não têm o exército da China, as forças armadas da China são muito grandes, mas não tem como sair do território chinês. Tudo em volta está ocupado por inimigos. Eles não têm como sair da China. Então eles podem, claro, mandar uma bomba. Aquela bomba suja. Como é que chamava? Tem um pós-pós-magnético. Isso aí eles podem fazer. Mas até onde o pôsse eletromagnético não vai prejudicar a própria China? Não sabemos também. Então, o potencial militar da China ainda não é suficiente para dominar o mundo. Mas, agora vai fazer mais de duas décadas. Então, nós vamos dominar por meio econômico. E é o que eles estão fazendo. E tem gente que acha que com a China são puro comercio, não tem nada a ver com o político, eu disse que você já avisou o outro time? Que é só para fazer comercio, né, para dominar nós, né? Ora, porra, é só ler os livros que os chineses escrevem, eles estão explicando o que eles vão fazer. Mas o pessoal não leu os livros, porra! Por quê? Ah, eu estudei Guerra na Selva. Tá bom, vai fazer Guerra na Selva com os chineses, então, porra! Não tem... com os chineses, tem lá na Amazônia, não tem nenhum. O chinês está no banco, está na capital, está na Nenhum Nova Orca, né? Você veja, em todo o mundo ocidental se instituiu o controle estatal da vida privada, do dia para a noite. Todo mundo aceitou esse jogo. Por causa de um vírus cuja letalidade é mínima. Portanto, o único risco real do coronavírus é exatamente isso que está acontecendo, desmantelar o sistema. O chinês sugere um negócio que pode desmantelar o sistema. E você para se defender contra o chinês, você desmantela o sistema. Pronto! É um negócio genial, porque joga com quem? Com a contradição, não é um plano unilateral, unilinear. Isso para o marxista não existe. O marxista sempre aposta nos dois cavalos quando não invinte. Não tem um plano linear, quer dizer, doutrina a ser realizada, isso para o marxista é o cúmulo do abstratismo. Uma doutrina não pode ser realizada, a doutrina se cria no curso da sua realização, com todas contradições. E o coronavírus é uma contradição viva. Então, primeiro lugar, espalhamos assim. Nós temos que impedir a corrida geral ao sistema hospitalar. Como é que nós fazemos isso? Avisamos. Pandemia, pandemia! Todo mundo corre com o sistema hospitalar. Oh, porra! Você cria um problema e cria um outro problema que se opõe a ele, para que os dois juntos operam a destruição. Não é um só. Se você quer evitar a corrida aos hospitais, você não faz barulho. Você não espalha o pânico. Claro, você espalha o pânico que depois fala que nem o Japolim Colorado não o priamos cânico. Tudo que esse pessoal comunista faz é assim. E não é só eles, não. O pessoal que é, vamos dizer, só o globalista já aprendeu a fazer essas coisas, mas faz muito tempo que aprenderam, porra. Então, não adianta você querer encontrar uma explicação linear por que estão fazendo. Tem que acostumar a jogar com as contradições, senão nós estamos lascados. Bom, gente, acho que por hoje é só. Já cansou. Muito obrigado pela atenção. Até a semana que vem.