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e decidiu virar a conversa de cabeça pra baixo, atribuindo o papiás representando o Lumpe proletarado ao Bolsonaro. A coisa é 100% absurda. Mas eu vejo que tem alguma influência a mim aqui, porque em primeiro lugar, ele é o primeiro autor da esquerda que reconhece que a Lumpe proletarado não é uma classe social, ou pelo menos não é propriamente uma classe social. Eu já expliquei aqui, o Lumpe proletarado é uma segunda sociedade classe, uma subsociidade classe dentro da sociedade classe, na qual ele não representa nenhum papel oficial legalmente constituído. O Lumpe proletar não é um trabalhador, não é um soldado, não é um funcionário público, ele não tem uma posição, vamos dizer, reconhecida. Porém, dentro dele, existem inúmeras classes sociais, eu digo, existe desde o mendigo até os chefes do narcotráfico, ou seja, desde o pobre miserável até o bilionário. Tudo isso é Lumpe proletarado, portanto, o Lumpe proletarado não pode ser definido econômicamente, ele é definido apenas pela ausência de um papel econômico social legal ou reconhecido. Nesse sentido, então, ele aí pelo menos parece que concorda comigo. Porém, ele não sabe o que é o Lumpe proletarado, ele só fala, fala, fala, usa o termo Lumpe proletarado como um termo pejorativo, ele está usando apenas como insulto, na verdade, mas sociologicamente ele não tem a menor ideia do que seja o Lumpe proletarado. E isso é, veja, é um professor universitário, ele publicou isso aqui no Le Monde Diplomatique, espero que seja só o Le Monde Diplomatique de São Nacional, que não traduzam isso para o francês, para não não passar mais vergonha, porque é impossível que na esquerda francês ninguém saiba o que é Lumpe proletarado. Então, e dizer que o Lumpe é avesso a qualquer projeto de longo prazo, não é classe, não é coletivo. Atualmente a sua principal representação é o próprio presidente da República, nunca representou um setor social específico, um momento, ele é ou não é um militar da reserva. Ele é ou não é o porta-voz da classe militar e dos policiais militares. Então, em primeiro lugar, é isso aí. Em segundo lugar, é impossível que o sujeito que tem recebeu 56% dos votos não represente nenhuma classe social. Isto é a mesma coisa que dizer que 56% da população não tem classe social. Isso é uma coisa tão absurda que não deveria nem ser discutida, mas como hoje em dia o social no mundo diplomático, somos obrigados a discutir isso aí. O professor, o Bolsonaro não representa nenhum setor social específico, mas surfou em ondas de satisfação, de insatisfação difusas. Mas difusas onde? Em nenhuma classe social? Como é possível isto? Então ele disse, o governo de Jair Messias, o Bolsonaro, atrás da primeira vez, incluiu um pesinato de forma organizada, chega ao poder do Estado. Ele está dizendo isto e linhas adentram, ele mesmo disse, que segundo Marx, Napoleão representava-lo um pesinato. Então, o que ele está falando? Quer dizer, quem veio primeiro, Napoleão ou Bolsonaro? Então, é evidente que o sujeito não leu que ele mesmo escreve, ou não entende o que ele mesmo escreve. Esse é o tipo que o professor Universitário brilhante lhe diz. O lumpesinato não é exatamente uma classe, o conceito inicial referisse a uma fração da classe constituída por trabalhadores muito pobres, sem qualquer lugar ou vínculo com a produção. Como pode ser um trabalhador sem vínculo com a produção? O que quer dizer esta frase? Se o sujeito não participa da produção, ele não é um trabalhador, a não ser que seja um trabalhador desempregado, que é uma situação, evidentemente, provisora, qualquer trabalhador pode estar desempregado durante algum tempo e depois volta ao trabalho. Se ele não faz parte do mundo do trabalho, ele não é um trabalhador, ele é um lumpen. Então, sobrevivem a custa de pequenos expedientes e atividades intermitentes. Por isso a própria fragmentação é uma camada que tem de realizar ações individuais de atribuição de iniciativas coletivas. Eu digo, bom, raramente atua de forma organizada. Isso aqui é verdade, era verdade no tempo em que Karl Marx dizia isto. Porém, se vocês verem o número de atividades voltadas a organizar a classe lumpen e a colocá-la a serviço da revolução, desde então, você vê que hoje ela pode ser uma classe até mais organizada do que qualquer outra classe. Você me mostra uma classe social que tem uma organização como o narcotráfico. Tem uma hierarquia tão eficiente quanto o narcotráfico. Nenhuma tem. Então, isto aqui, que era uma verdade no tempo de Marx, deixou de ser isto na era do crime organizado. Uma coisa óbvia, não precisa pensar muito. Karl Marx definisse o rumo proletariado é um produto passivo da putrefação das camadas mais baixas da vela sociedade. Que é verdade. Eu nunca dizer que ele vai permanecer nesta posição para sempre. Marx voltaria a se referir no proletariado no 18 de Mar de Lisboa, na parte. Tras de um anado profundo, só um processo social compreendido entre a revolução francesa e o golpe de Estado de 1851. O autor amplia o conceito, o descreveu os apoiadores de Lisboa na parte. Lisboa na parte se construiu como chefe do rumo proletariado. Então, o cara que era o rei, era o chefe do rumo proletariado. Como é possível isto? Eu tinha dito isto algo do arreste do próprio Napoleão, mas não sei onde está. Aqui, Marx se refere a Napoleão como um lumpo em proletário principisco. Ou seja, o próprio Napoleão para ele era um lumpo. Daí ainda diz, a aristocracia financeira, tanto no modo de obter seus gans, quanto no modo de desfrutar deles, nada mais é que o renascimento do lumpo em proletariado nas camadas mais altas da sociedade burguesa. Ou seja, na própria sociedade burguesa existe uma parte que é o lumpo em proletário. Claro, todos, o crime organizado dentro da classe alta, esse crime organizado inclusive comanda o narcotráfico. Então, você tem o lumpo em proletário que vem desde os bilionários até o último indigo. Isto é exatamente o que eu estava dizendo. Mas por isso mesmo não tem sentido classificar o governo Bolsonaro como representante desta classe. Pois isso é toda a gente que está contra ele. Daí ele diz, Ernest Mandel cria a definição da lumpo em burguesia. Ele diz, a partir da conquista dinâmica colonial do sistema capitalista, forma na América Latina, estrutura da classe e estrutura econômica, de modo que quanto mais estreita são as relações econômicas ecolonais, entre a metrópole, a sua lumpo em burguesia, a satélite, tanto mais políticas econômicas intensificam um lumpo em desenvolvimento. Você chama isso de uma definição? Isto é a descrição que ele dá de um processo tal como ele. Mas você não sabe que é uma definição. Isto não é definição. Ele não disse o que é lumpo em burguesia. Depois ele diz, a partir de tais definições. O governo Bolsonaro resulta uma confluência de interesse solidamente em raizás na sociedade brasileira. Se é solidamente em raizados, como é que é possível ser um negócio difuso? Ou a insatisfação é difusa? Ou as classes, se apoia, tem sólida raiz na sociedade brasileira? Você fumou o que? Eu já escrevi isso aqui. Mas isso é típico, isso é típico, o professor universitário brasileiro, eles são assim mesmo. Isso é um alfabetismo funcional do mais alto grau. No geral, ao mesmo tempo, se nós observamos o que é realmente a atuação política do lumpo em proletarado, você verá que ela começa de maneira organizada e consciente no presídio da ilha grande. Quando os guerrilheiros, que depois formaram o PT, o PSTU, etc., ensinaram os bandidos, as técnicas de guerrilho urbano que eles usam até hoje. Aliás, a perfeição era. Então, ali você vê um propósito consciente de organizar o lumpo em proletarado para que ele sirva a revolução e ele passou a servir. A aliança profunda entre esquerda e o lumpo em proletarado se expressa, por exemplo, no livro do Ilham Lima da Silva, chamado professor, que era o chefe do Comando Vermelho, no livro 400 contra 1, o livro que foi lançado na ABI com o apoio da OABD, nos 50 universidades, de jornais, toda a lumpo e burguesia dos bandidos orreicos, todos apoiaram isso. Então, como é que pode ser o lumpo, o Bolsonaro, representante disso? Mas ainda você vai ver que em 1998 o Fernando Adardo publica o seu livro em defesa do socialismo, no qual ele lança um programa de inserção e organização política do lumpo em proletarado, com esse nome, e diz que isso não era apenas o plano dele, que isso se inspirava em todo o ensinamento da Escola de Frankfurt, especialmente Herbert Marcusa, já volta a isso, e que não era um plano dele, mas era algo que já estava em prática dentro do PT, 1998, 20 anos atrás. Ou seja, em 1998 já era um plano expresso, então a coisa já vinha desde muito antes, tá certo? Você vai ver que na gestão do Adardo na Prefeitura de São Paulo, ele cria ali o que é a Cracolândia. O que é a Cracolândia? É o centro de defesa do lumpo em proletarado, mas ainda, quando o Fernando Iuberamar foi preso na Colômbia, ele diz que trazia anualmente armas do Líbano para trocar por 200 toneladas de cocaína das FARC que ele distribuía no mercado brasileiro. Então você vê que essa altura o lumpo em proletarado brasileiro já está praticamente todo a serviço do narcotráfico da esquerda, né? Então veja como é que o homem que propôs declaradamente o aproveitamento político do lumpo em proletarado, não é ele o representando o lumpo em proletarado, se o representante é o seu adversário político, como é possível uma coisa dessa? Daí ele dá alguns exemplos de pessoas assim tipo, ah, o Paulo Guedes jamais teve uma função clara nem na economia, nem da administração, e o como não? O cara é consultor de empresa no quanto tempo, como é que você vai dizer que ele é um lumpo em proletário? Não tem como, né? Então, olha, eu acho que o lumpo em proletarado é o autor desse artigo, ele não tem função definida na sociedade, porque que que é professor de relações internacionais numa universidade do ABC? O que que é isso? Essa é a universidade do ABC em que número está, em que classificação está na lista de universidades internacionais, número 1020? Quer dizer, tem um emprego lá e não tem nenhuma mesma coisa, isso é um lumpo em proletarado universitário, meu Deus do céu, né? E esse camarada que foi, né? E foi diretor da Embratur e consultor da Federação Nacional dos Engenheiros, quer dizer, consultor do CIDCAT, isso é um lumpo em proletário também, isso não tem a função definida na sociedade, daí ele vai pegar, o segundo time de importância é representar, olha aqui, quem é o governo Bolsonaro? Primeiro lugar está o Círculo Próximo, Jair Bolsonaro, é vertente mais ideológica do poder, indicado por igrejas fundamentalistas pelo alto proclamado filósofo Olavo de Carvalho, de claro que eu sou alto proclamado, quem que ia me proclamar você, quem que ia me nomear você? Entra nessa conta os ministros Ernesto Araújo, Ricardo Velhes Rodríguez, da Márez Alves, eu nunca encontrei da Márez Alves na minha vida, o Ricardo Velhes, assim, a última vez que encontrei o Ricardo Velhes foi mais de 20 anos atrás e eu não exerci nenhum influência sobre ele, ao contrário, ele exercia o influência sobre mim, com os seus livros, mas só com o seu vivo, não com a influência pessoal, o Ernesto Araújo, eu vi uma vez da minha vida antes de indicá-lo, dá certo, e Marcelo Alvanonthon, o ministro do Turismo, que eu não sei quem é, eu nunca vi esse sujeito, nunca ouvi falar dele, ministro do Turismo, eu não vi falar aqui como membro do grupo, o lado de caravá, esse grupo não existe, para de falar besteira, eu nunca reuni ninguém, nunca fiquei dando conselhos de atividade política pra isso, pra aquilo, eu nunca fiz isso, tudo que eu tenho a dizer, eu digo no meu site no Facebook, é opinião que é dada em público pra todo mundo, quem quer acredita, quem não quer não acredita. E daí, a grande, você tem os filhos do capitão que teriam ligações com milícias armadas do Rio de Janeiro, que eu digo, agora eu também tenho ligações com milícias armadas, e corra pra vocês da extrema direita dos Estados Unidos, como ideólogo de Donald Trump, Steve Bannon, também que Steve Bannon, eu vi duas vezes, eu nem sei direito o que ele pensa, comprei um livro sobre ele, os dias não lhe. O segundo time de importância é representado por oito autos oficiais militares da direita, Augusto Aleno, Carlos Alberto Santos Cruz, Florian Peixoto, quer dizer, esse militar, ser militar no Brasil é lumpe proletário, aqui em cima era tudo, eu até aceito ser lumpe proletário, não tenho nenhum problema com isso, antes ser lumpe proletário do que tem emprego como o seu. Nas, dizer que generais do exército são lumpe proletário, pra não, é uma sociologia digna do Fernando Adade, porra. Um terceiro campo compõe o que poderia ser denominado como Ministério da Intimidação e Punitivismo, aqui brilha a constelação do ex-juiz Sergio Moro, quer dizer, Sergio Moro, juiz também é lumpe proletário, do que você está falando? Que raio de análise sociológica é esta? Você sabe o lugar das pessoas na sociedade, sabe o emprego delas e está classificando como lumpe proletário? No fim, há grande pasta dos negócios, firmemente alicerçada no capital financeiro, o suestre é o economista e especulador Paulo Guedes, Ministro da Economia, segue-se a ele o executivo do grupo Santander, Roberto Campos Neto, que pilota o Banco Central, o ex-diretor do Bradexo, daqui em Levituto, isso aí é lumpe proletário, meu Deus do céu, que que é isso? E por aí vai, não vou sacrificar vocês lendo aqui o resto. Então você vê, esse sujeito não tem a menor ideia do que seja uma classe social, do que seja o lumpe proletário, e sobretudo ele não tem a menor visão do lumpe proletário na sociedade brasileira, no qual esse lumpe proletário já foi cooptado e colocado a serviço da esquerda há quase 50 anos, e o homem não... que é um dos fenômenos mais importantes da história brasileira, e ele não sabe disso até hoje. Quando você vê, o que está comentando o negócio da Bruna Sulfistinha, o filme da Bruna Sulfistinha, que foi feito em 2011, olha, filmes como esse tipo são o quê? São idealização do lumpe proletarado. Como descreve o artigo Bandido e Letrado, que ano foi? 1999, sei lá. 1994. Bandido e Letrado que saiu no Jornal do Brasil, é um diagnóstico, um diágnose da função, da exaltação do lumpe proletarado nas artes e letras do Brasil, que é uma tradição que vem da esquerda há muito mais de meio século. Será que o Bolsonaro representa isso? Então, este camarada, ele não sabe nem a classe social que ele pertence, ele é exatamente como aqueles alunos do Meira Pena Universidade de Brasília, que ele perguntou que classe social pertence, e eu não sabia. Exatamente é isso o caso. Então, é um caso, vamos dizer que é um caso... Não acho que nem de honestidade, não creo que ele tenha inteligência suficiente para planejar esta mentira. É uma mentira inconsciente, ele não sabe que está mentindo. Eu não entendo absolutamente nada de ciência social nenhuma, nada da política presente, nada da história social brasileira, e está aí dando palpite no modo diplomático. Bom, o modo diplomático, mesmo em francês já é um tanto besti lá, que é melhor nem comentar. Eu já contei para vocês a origem do Forno Social Mundial, não contei, não contei. Então, esse cara viu a mim, eu falar de lume proletarado decidiu usar isso como recurso retórico para queimar a reputação do outro. Isso tem um máximo que ele consegue fazer com o conceito de lume proletarado. Isso é a Universidade Brasileira de hoje, gente. Você vai ver, toda a análise social que eles estão fazendo é tudo assim, por isso que eles não estão acertando. Por isso que depois que eles perderam eleição, só fazem besteira e se queimam cada vez mais dirigindo por pessoas com este nível. Quer dizer, se eles tivessem cabeça, eles viram conversar comigo. Chegou ao seu lado, o que você acha que a gente deve fazer? Bom, eu talvez estivesse num dia de boa disposição, boa vontade, eu ensinaria umas coisinhas para eles. Mas se nem a direita quer aprender, como é que a esquerda vai? Esses personagens imagina que eu vivo dando instruções para os meus, instruções políticas para os meus alunos. Bom, o que eu faço de análise política é que aparece no Facebook, porque eu não tenho mais nenhum órgão de imprensa, eu fui expreli de toda a imprensa, não apareço nos ronais, nas revistas, na televisão, no rádio, em parte alguma. Eu só tenho o meu curso e os postos do Facebook, mesmo assim, alcance mais gente do que é a Fora de São Paulo. Para você ver como é a situação, a situação está esquisita mesmo, né? É uma situação inteira, a minha é normal. Eu mesmo expresso a situação é normal e a represento de algum modo. Então, vocês vê, o desespiro desses personagens da esquerda se expresso, por exemplo, nesse caso do Verdevaldo. Quer dizer, quando você decide apelar mesmo para o crime, crime vagabundo, feito por meio a dos incompetentes, você está desesperado, você vê que a Manoela Dávila já fugiu. Pensem bem, a Manoela Dávila quase ocupou a presidência do Brasil. E a mulher que estava lá, tramando coisa com o Verdevaldo, e agora foge para não ir para cadeia. Só pode ser isso. Quer dizer, por que no dia que descobriu a ligação dela com o Verdevaldo, ela imediatamente vai para o exterior? Será coincidência? Não é possível entrar com isso. Eu não quero ficar comentando os acontecimentos do dia a dia, mas às vezes eles são tão significativos que não tem como a gente evitar aqui, quer dizer, um acontecimento que por si não tem grande importância, mas que revela a mentalidade geral da esquerda do Brasileiro, que ainda pretende ter, a hegemonia intelectual, como é possível? Eu admito que nos anos 60, 70, a esquerda tinha iniciativa intelectual mais do que a direita, muito mais. E por isso mesmo veio ocupar a hegemonia. A direita também não tem iniciativa intelectual, a direita excluindo alguns alunos meus. Quem não é aluno meu pode esquecer. Então, quem tem iniciativa intelectual foi, sei lá, por exemplo, o Flávio Gordon, o Gorgel, o Paulo Brigueiro. Tem a meia dúvida. Então, esse é um iniciativa intelectual da direita e o resto da direita não presta atenção neles. Você acha que fica deputado, senador, fica lendo isso? Mas nem que a vaca tuça. Ainda tem muita gente aí querendo fazer guerra cultural, guerra cultural, guerra psicológica. Mas meu filho, faz o seguinte, para, para, para. Guerra cultural é na cultura, meu filho. Guerra cultural é para quem tem cultura. Se eu dou um livro do Gorg Lucas para você ler, você mora na parte, na 3. Então você não tem capacidade para entender o que o seu adversário está fazendo e você não pode combater-lo. Será difícil entender isso. Por exemplo, se você é capaz de imaginar o Rodrigo Cocô, Lendo Gorg Lucas, Lendo Max Orcaima, você não vai entender o Max Orcaima se você não estudou reggae o primeiro, então, mas eu dou um livro de reggae para ele. O que é isso, meu Deus do céu? Olha, eu que não sou nada burro. Eu só me tornei capaz de ler reggae, depois de que eu li muita coisa que o Benedetto Crote escreveu sobre ele, que o Benedetto Crote é um escritor maravilhoso e que ele tornava inteligível o reggae daí, eu voltava no reggae e falei, ah, agora eu entendi o que ele estava falando. Então não é uma coisa fácil. Então agora, você não pode dar Benedetto Crote para esses caras ler porque eles não lê italiano. Você lê português e espanhol, português e portunhol, isso aí é o limite extremo. Então como é que você vai fazer uma coisa dessa? Eu pego a inspeção e bota assim, a Débora Barbosa na frente deles, a Débora Barbosa acaba com eles, porque ela tem cultura, ela não tem experiência da vida, portanto ela exage às vezes, ela mede as coisas erradas, mas ela tem cultura e eles não têm. Ela lê coisas, você imagina, o outro dia ela estava lá mostrando o livro do John Dee, que era o astrólogo da rainha no tempo do Shakespeare, e que era o chefão intelectual da Inglaterra. E mostra coisas, eu mesmo sabia, olha, o Newton tirou as suas teorias do John Dee, o John Dee era astrólogo alquimista, o macumbeiro, o macumbeiro mora da Inglaterra e foi dali que o Newton tirou a ideia da gravidade que o próprio Newton dizia, que não sei o que é isso, até hoje ninguém sabe que o raio de coisa é a gravidade. E o negócio que ninguém sabe o que é, nos é oferecido diariamente como explicação de tudo, o negócio está bom pra caramba, também se você pensar em um negócio da física quântica, tem o Brian Ridley, um dos maiores físicos inglês, e diz que ninguém entende o que é isso, a gente sabe, ele me deu umas coisinhas e observou que é assim que acontece, e isso aí é a física quântica, nós vamos ter a menor ideia do que isso seja, então há quanto tempo nós estamos lidando com o conceito que ninguém sabe o que é? Não é incrível, quer dizer, você me deu um fenômeno e observa que ele se repete, você não sabe o que é raio de coisa é, eu me lembro que eu tinha um colega no ginágio que ele fazia assim comigo, ele disse, você sabe o que é isso? Eu falei, não, ele disse, eu também não sei, mas lá vem outro. Muita ciência consiste nisso, o que é ciência de hoje ninguém consiste exatamente nisso, lá vem outro treco que eu não sei o que é, então não se exige mais essa condição número um do conhecimento que é sua inteligibilidade. Ora, você descrever um negócio você não sabe o que é não é uma resposta ao problema, é a primeira formulação do problema, não é isso? Um treco você não sabe o que é, você pode narrar e pode descrever pra quê, pra ver se você chega a entender o que é, isso quer dizer que a mera descrição de um fenômeno que você não sabe o que é não é ciência ainda, é um começo de ciência, ciência é quando você estiver entendido do processo, então o pessoal toda hora usa conceitos assim e às vezes não percebe, outro dia vendo, engraçado, tá vendo um programa, eu assisto vídeos pro e contra terra plana, então outro dia eu fui ver um contra terra plana, negócio de amostras e músicas, um treco assim, o cara parece que é um aviador e ele falou uma coisa certíssima, certíssima, porque o pessoal da terra para aí, ele não interessa muito para esses argumentos, só estão interessados no argumento dos barquinhos no horizonte, mas de vez em quando cai outra coisa na minha mão, eu não posso me desinteressar, o pessoal da terra plana diz o seguinte, saiu um avião daqui da terra plana, então seu avião não ficar ajustando a sua ponta para que ele acompanhe a ex-felicidade da terra, ele vai sair em linha reta e vai embora, então quer dizer que seu avião não faz isso, ele não tem que corrigir a sua direção a todo momento, significa que a terra não é redonda, esse é o argumento deles, e o cara diz uma coisa certíssima, ele liquidou esse argumento, é do seguinte, para que fazer isso aí, se existe o medidor de altitude, é só se manter na mesma altitude, você vai acompanhar a ex-felicidade da terra, está muito certo, você acabou com o argumento dele, só que o seguinte, essa sua alegação que destrói esse argumento em favor da terra plana, não diz nada contra a terra plana, porque se basta manter altitude para você acompanhar o solo, tanto faz esse solo se esfere com o plano, mas é exatamente a mesma coisa, então eu só te invento o argumento bom, mas ele não entende o argumento dele, isso aqui é muito comum no pessoal que estuda na universidade, a gente tem aquela certeza que ele vai aprear o professor, são dois mil anos de ciência, porque é Newton e Einstein, não sei o que, que ele não precisa entender o que ele está dizendo, ele diz que seu argumento está certíssimo, eu filho, você ganhou essa briga, só que você ganhou uma briga e pense que ganhou outra, então aí parabéns pelo seu argumento, parabéns pela sua resposta, você tapou a boca do terra planista, mas você nada disse contra a terra plana, então é assim, a discussão no Brasil é assim, é horrível isso aí, eu não entendo nem de terra plana, nem de terra esférica, mas eu sei ler porra e esses caras não sabem, como é que começa o problema, o problema começa na alfabetização primária, como diz o Carlos Nadalin, se você aprendeu pelo método de suas consultivistas, você nunca vai saber ler na sua vida, as pessoas que vão para a área científica não sentem muito isso, porque a linguagem científica é linguagem para imbeciles, é linguagem assim, com significados estáveis, uniformes e gerais, então não há problemas de interpretação do texto científico, diz que você tem o dicionário científico, acabou você entende tudo, agora se você vai ler Shakespeare, Valerambo ou meu filho, você pode ter todos os dicionários do mundo, você não vai entender porque às vezes você vai ter que entender o contexto específico daquilo ali e você vai ter que ter a experiência humana correspondente para você saber do que ele está falando, então a linguagem literária para pessoas de altíssimo nível e mesmo uma ciência de altíssimo nível tem uma linguagem de baixíssimo nível, se a linguagem é estabilizada e uniforme ela não tem problemas de interpretação, e se você vai ler um livro de física, eu digo não, não há problema nenhum, e você entendeu o livro desde que você sabe o significado dicionarizado de cada termo, então é só comprar um dicionário de ciência e pronto você entende tudo, agora Valerambo ou Condicionário na mão, não vai te ajudar em nada, e este é o problema, o tipo de alfabetização que esse pessoal recebeu só serve para ler textos de tipo científico, que na verdade são os mais fáceis, uma coisa é dificuldade da ciência em si, outra coisa é dificuldade da sua linguagem, então por exemplo para você estudar altas matemáticas, é claro que é difícil, mas o vocabular usado é de uma simplicidade infantil, poeril na verdade, porque ciência só usa termos científicos, termos científicos são aqueles que tem um significado estabilizado e imutável, então uma vez que você aprendeu a ler no método sócio-construíto de vista, você nunca vai conseguir ler Rambo, nem Bausac, que é mais simples, você vai conseguir ler nem Shakespeare, nada disso, você não vai entender nada do mundo literário e da linguagem do dia a dia, você não vai entender nem a linguagem do jornal, você vai entender, você ler uma coisa e entende outra, isso a gente vê acontecer diariamente entre os jornalistas brasileiros, então viram o que aconteceu aí com o pobre José Esteófilo, saiu aí, o José Esteófilo está embolsando o dinheiro da Ancine para fazer um filme sobre o Bolsonaro, bom, no tempo que eles embolsaram bilhões para fazer filmes sobre Lula, etc., ninguém achava ruim, mas primeiro o filme não é sobre o Bolsonaro, o filme é sobre tudo que aconteceu depois dos movimentos de 2013, e em segundo lugar o José não recebeu, nem vai receber um tostando a Ancine por um motivo muito simples, a Ancine, só o que ela deu para ele, foi uma autorização legal para ele coletar patrocínios privados, então ele chega lá no patrocínador, aqui o seu olavo, o seu cão bilionário, tem autorização do governo para pedir o seu patrocínio, você vai me dar ou não vai dar, o cara ali lá, não vou te dar porque é o seu filme uma merda, pronto acabou, é isso que a Ancine deu para ele, a Ancine só provou que o pedido dele é legal, todo mundo nota que ele está recebendo dia a dia da Ancine, é o sacanário, em parte é sacanário, se for sacanário está até perdoado, mas em vez de não é sacanário, o cara acha isso mesmo, ele acha que a Ancine dá dinheiro para os carros, e assim vai, e o outro que foi informar para o Bolsonaro que estava dando dinheiro para fazer o filme sobre a Bruna, sobre a Bruna, sobre o Fistinha, o filme foi feito em 2011 e sai no jornal, e isso, quer dizer, é uma coisa de uma burrice, de uma incapacidade, assim, aterrorizante, na verdade, gente, nós estamos numa das fases mais complexas da história do mundo, eu acho que quem não tem aquele tipo de informação, que a Débora Barbosa dá nos vídeos, não vai entender nada, muitas vezes eu acho que ela exagera, porque quando ela descreve os esquemas de poder, ela está baseando aqui, são as pessoas que mandam no mundo, eu acho que essa expressão é completamente errada, que manda no mundo é Deus, eles querem ter o controle do mundo, mas eles estão tentando a 2000 anos, no que que isso mudou a vida real dos seres humanos, e muito pouco, por exemplo, quantas pessoas acham realmente que existem três sexos, um número significante de pessoas, nas classes altas, mesmo essas, dizem isso assim, como é que se diz, meio ruas ação, então isso não afetou a vida humana, no mínimo que seja, afeta a vida de certas pessoas que estão diretamente sob o influência dessas sociedades, se você pensar quantas pessoas pertencem às sociedades secretas, vamos pegar menos secreta de todos, que é a maçonaria, quantas maçons são nos Estados Unidos? Parece que 5 milhões, num país de 300 milhões de habitantes, então a influência não é tão grande assim, mas ainda, muitos desses maçons são pastor protestantes, são outras coisas, que eles também são cristãos, então já estão misturando uma coisa com a outra, eles estão infiltrados, igreja protestante para perverter tudo, eles acham que não, talvez o chefe deles lá em cima que era que eles façam isso, mas até chega lá, leva um tempo, não é fácil assim, então os poderes mundiais não são tão poderosos quanto as pessoas imaginam, e eu me lembro de que pelos planos de tipos como Rockefeller e outro, já haveria um governo mundial na década de 80, já passou 20 anos, não aconteceu ainda, então muitos planos dele vão pro buraco, vocês lembram, assim, no começo do século, eu estava elegindo um papo em Roma, e o elejão cardial, cardial Rampola, que secretamente era uma som, daí apareceu o representante do imperostríaco, que fazia parte do eleitorado, como representante do imperador, e ele mostrou um papel, oh não pode ler esse cara porque ele é maçomo, um cara ferrou com todo o esquema, porra, agora diz que os papos mais recentes e os papos mais solos, pode ser que tenha, não sei, não tenho como investigar, mas pode ser que sim, só que leva um século pra eles apresentar, botar um segundo maçomo lá dentro, não é fácil, a vida dessas sociedades também não é tão fácil, por que você acha que vive morrendo gente dessas sociedades? Pessoal da loja maçônica P2, morreu ex, matou aquele, matou, a vida deles não está tão fácil assim, então, mandou no mundo, eu acho que é uma hiperbúria, não uma coisa exata, há anos eu me pergunto isso, quanto de poder essa gente efetivamente tem, e eu não tenho meios de medir, pra medir eu precisava dedicar uns anos ao estudo especializado dessa coisa, como a Débora está dedicando, mas eu não posso, eu tenho outras coisas pra tratar, também não posso focar minha atenção nisso, porém uma coisa certa, quando eu perguntei quem são os agentes históricos, os agentes da história, os agentes que realmente fazem a história, um desses agentes eu disse, são as sociedades secretas e iniciativas, é uma coisa óbvia, e hoje em dia, a partir do século XIX, 20, mais mais do 20, os serviços secretos, há países que são controlados 100% pelos serviços secretos, a União Soviética, quando você fala de KGB, a KGB, Cia, diga faz me rir, porque a Cia, coitada, ela não pode, sequer agir dentro do território americano, ela só pode agir no exterior, assim como o FBI só pode agir no território americano e não fora, mas a KGB controlava tudo, a KGB era dona do governo inteiro, a KGB controlava até que o livro se podia publicar e quase não podia, quer dizer, a KGB comparando com a Cia, é elefante comparado, é formiguinha, e não entanto as pessoas sempre imaginam essa equivalência, por falta de conhecimento, assim como outro dia apareceu um cidadão aí, dentro de direita conservador, comparando o Foro de São Paulo com essa cúpula conservadora latino-americana, digo meu Deus do céu, o Foro é uma organização permanente, que congrega quase 200 partidos políticos, e tem grupos de trabalho toda semana, se é reunindo com todo capital, e dinheiro que não acaba mais, dinheiro que saiu do BNDS, bilhões saíram do BNDS para financiar isso aí, e a tal da cúpula é apenas um congresso que se realizou uma vez, quer dizer, não é uma organização, ele foi um acontecimento, um evento, como é que você vai comparar um evento com uma instituição permanente? Um evento que não tem nem dinheiro, com o outro que é bilionário, né? Quantos governos essa cúpula comanda? Nada, o Foro de São Paulo comandava 12 governos, e nos países que não governaram tinham influência enorme, portanto é uma coisa absolutamente desproporcional, mas a necessidade, veja, necessidade mais extrema da mentalidade pequeno-burguês, é descrever tudo como se a luta política fosse um negócio equilibrado, assim, tem a direita e tem a esquerda, eu estou acima das duas, eu não envolvo nessas coisas ideológicas, então, claro que para isso ele tem que mostrar as duas forças com medida mais ou menos equivalente, então se você pegar, por exemplo, é a mesma coisa que você comparasse lá, os nazistas e os judeus, então tem os nazistas e os judeus, é um conflito político, a única diferença é que os nazistas estão no comando as forças armazes, os judeus estão lá no campo de concentração, morrendo, só pequena diferença, então essa diferença, a esquerda e a direita no Brasil foi assim, a esquerda dominava tudo e ainda domina quase tudo, ao passo que o pessoal da direita tem a direita e a boca, se você pega o Globo, que é o mau jornal do Rio de Janeiro, você tinha 100 colonistas de esquerda e tinha 1 ou 2 da direita, mesmo assim, quando tinha o Roberto Campo, o Roberto Campo, tem um cara muito moderado, comparado com o Guedesão dele, nunca vai falar mal dos outros dessa maneira, daí, quando morreu o Roberto Campo, botaram eu no lugar, daí eu comecei a falar umas inconvenências, contei do forço e só falei, logo me tirar, então o significo é o seguinte, a realidade do comunismo, portanto, o discurso anticomunista está proibido no Brasil, proibido em toda a mídia, proibido nas universidades, quando que a direita teve isso? Por acaso, a ditadura militar proibiu o discurso esquetista, não proibiu lugar nenhum, de vez em quando, alá, rescava uma materinha, mas matéria de opinião, eles nunca censuravam, censuravam notícias que, segundo eles, podiam prejudicar a investigação das guerrilhas, e isso era tudo, eu estava lá, eu vi, eu vi no jornal mais censurado de São Paulo, que era o jornal da tarde, o chefe do jornal, que era o Rui Mesquita, não deixava nem o censor entrar, o censor ficava sentado na mesinha, na portaria, uma vez ele teve a ousadia de via ter redação, o Rui mandou, sai todo mundo, nós tudo saímos, o cara ficou sozinho na redação, então ele, pra cortar uma materinha, por favor, agora esses pessoal comunistas não descontrolam tudo, sobretudo na universidade, me mostra em uma tese anti comunista que tenha sido aprovada, aprovada para exames, em qualquer universidade brasileira, nos últimos 50, não tem, então eles conseguiram proibir o anti comunista, e daí o pessoal ficava falando de doutrinação, comunista nas escolas, ele diz nas escolas, não, o problema não é bem esse, a quantidade da doutrinação que tem é pequena, porque não precisa ser grande, basta você controlar, basta você impedir com o adversário falha, você nem precisa doutrina, ninguém, o professor vai pro seu lado, quase que automaticamente, também doutrinação significa o seguinte, uma propaganda doutrinária, propaganda doutrinária atrai discussão, meu Deus do céu, então eles não usam mais isso, leiam o livro do Pascal Bernardin, o Maquiavel Pedagogo, você vê que os técnicos que são usados agora são de modelagem comportamental, não passa pela discussão de ideias, portanto não passa por pregação nenhuma, um ou outro professor mais inábel, pode apelar pra pregação, mas ele é burro, o cara hábel, né, vai fazer assim, é como, aquela história contada pelo diretor teatral, louco, como era, esqueci o nome dele, não o outro, que tem o nome americano, o nome inglês, Tom Geroltomas, ele contou maravilhado de uma universidade na Suécia, que fez o seguinte, fez um teste, olha, eles fim de semana, vocês vão fazer um teste científico, vocês vão praticar sexo oral do seu colega ao lado e vão engolir o produto, e depois vocês vão fazer um relatório, então, isso aí tá marco provado, em psicologia, que se você, se um sujeito aceita se submeter uma experiência que contraria os seus princípios, e 80% dos casos ele vai mudar de princípios, então, parece os 80, olha, não é ruim não, gostei, vou fazer de novo, o professor não disse pra eles que o sexo oral é bom, não disse, né, ele simplesmente sugeriu uma experiência, é assim que se faz hoje em dia, são mudanças comportamentais, não passam pela discussão ideológica, então, se eu usar a palavra doutrinação pra isso, eu digo, é muito otimismo, doutrinação havia, porém dentro do Partido Comunista, depois que você já entrou, você é doutrinado, você tem que aprender a doutrina, mesmo assim, a doutrinação era muito capenga, né, então, então, eu já expliquei mil vezes que a formação de um movimento político passa por várias etapas que não são saltáveis, e a primeira dela é a longa discussão entre intelectuais, pode se prolongar por décadas, ou séculos, no mínimo décadas, no mínimo três ou quatro décadas, que vai criar, então, vamos dizer, primeiro, o vocabulário, como a linguagem na qual a sua corrente vai falar, a segunda vai ter o mapeamento das várias estratégicas e táticas possíveis, por isso, o mapeamento dos vários aspectos do adversário, que podem ser atacados, então, isso aí ainda não tem unidade doutrina, você ter unidade de uma descrição total cheia de problemas e não de soluções, mas quando chega nesse ponto, então daí você pode começar a formar uma militância, então, você pode formar o quê, a liderança da militância, quer dizer que desses intelectuais, alguns serão destacados para formar militantes, quais, aqueles que tiverem talento e disposição para isso, nem todos, por exemplo, se tivesse escolhido Jean Paul Sartre para formar a militância, não tem nem ninguém na militância, então Jean Paul Sartre sempre foi usado apenas como símbolo do movimento, não deixavam ele sair falando muito para proletar, não, se ele espantar todo mundo, você ver que no movimento de 68, o que aconteceu com Jean Paul Sartre? Então, ele ia falar para os estudantes, mandava ele ir embora, ele falou, não, ele não ia ouvir você, você é um gaga calabuca, então escolheram pessoas mais qualificadas para falar com o proletarado, os estudantes, etc., etc., então daí começa a formação da militância, ou seja, até aí, é um processo de no mínimo 40 anos, eu já sugeri mil vezes, leiam os livros dos Tojavsky, lá você tem uma boa descrição das discussões entre os intelectuais nos anos de 1850, 1860, quer dizer, meio século antes da revolução, deve ser ver que tipo de coisa discutiam, porque havia muitas correntes de ideias revolucionalas, muitos diferentes umas das outras, então que depois, se mataram as outras, muitos dos revolucionários foram mortos pelos Bolsheviks, não concordavam com as ideias deles, e na verdade os Bolsheviks mataram mais esquerdistas, muito mais esquerdistas do que direitistas, a mesma coisa na China, Paulo Francis que falava, ninguém matou mais comunistas do que Estalim Altsetu, é verdade, então... Outra coisa, você precisa criar uma tradição literária, que vai formar o imaginário das pessoas, então quando eu digo pra vocês, o Partido Comunista dominou a nossa instituição educacional cultural durante 50 anos, me mostra um livro, um romance que mostra, que ilustre isso, não tem nenhum, não tem nenhum, eu vejo por exemplo do dia, recebi um telefonema, um parente do falecido, Dr. Rui Nunes, Rui Nunes, sou professor da Faculdade de Educação da USP, autor da melhor história de educação que alguém já produziu no mundo, um gênio, uma fantástica, mas como ele era católico, muito católico, a vida inteira sofreu perseguição, boicote, etc., etc., ninguém no Brasil jamais disse em público isso que estou dizendo, porque tinha um historiador francês que fez a história de educação na antiguidade e daí morreu, e o Rui Nunes disse eu vou fazer o resto, e fez um negócio magistral, é tão bom, nesse quanto a história da literatura do Carpo, era equivalente na história da educação a história da literatura do Carpo, e ele morreu, eu estava lá conversando com o parente dele, o parente contando as perseguições, boicotes, humilhações que ele sofreu a sua vida inteira, e existe algum romance que conta isso, que conta coisa desse tipo, não, nunca, não tão significa, se você não tem romance também você não tem filme, você não tem filme, não tem novela televisão, não tem persateado, não tem nada, ou seja, a toda uma experiência humana enorme, vastíssima, e simplesmente não aparece na imaginação literária brasileira, então o cara escreveu romance, e quando diziam bom romance sobre isso, não pode ser só romance propagandístico, e os comunistas sempre souberam, você não pode sacrificar a literatura à propaganda, o critério tem que ser literário e não propagandístico, sempre, todo mundo sabe, quando o cara abusa, por exemplo, no começo o Jorge Amado foi muito criticado por isso, você sacrifica a literatura à propaganda, porque ele se tocou, começou a fazer um negócio, não é literário, acabou escrevendo obras primas, como os velhos marianhos, né, mas no começo se escrevia um negócio absolutamente insuportável, o cavaleiro da esperança, a propaganda mesmo, agora, os grandes escritores como o Nissa Cholokov, o Luiz Agon, o Pablo Neruda, nunca fizeram isso, eles colocaram realmente o valor literário acima de tudo, então precisava fazer isso, que devia ter uma literatura conservadora que fosse literária, meu Deus do céu, tivesse um valor literário, não exister, no máximo que existe são obras da literatura católica, tipo Otávio de Faria, ou Gustavo Corsão, mas aqui não é literatura conservadora, é apenas católica, a esperança existencial católica, muito bem feita, claro, o livro do Otávio de Faria, a tragédia burguesa, é leitura indispensável para todos os brasileiros, assim como, e o Corsão, tem o sinto, o Corsão não tinha muito talento romancista, o livro dele, o que ele tentou escrever como romance, não é bem romance, é mais uma poesia, de fato, o talento dele era ensaístico e memorialístico, não ficcional, não tem culpa, cada um tem o nazco, eu também não tenho talento ficcional, foi escrever um romance, seria uma bela porcaria, no começo eu queria, quando era jovem, eu queria escrever um romance, um dia eu cheguei a concluir, mas eu não tenho nenhuma experiência da vida, eu não sei nada a respeito de coisa, nenhuma, então o que eu escrevei eu só vai encher o saco das pessoas, e daí eu decidi estudar e viver, e falar, quando eu tiver a experiência da vida, eu vejo, se eu consigo viver. Então, olha, hoje qualquer Rodrigo Cocô, com 14 anos, já está lá, ele não fez um romance a meu respeito, oh meu Deus do céu, uma coisa maravilhosa. Então, isso significa que a tradição conservadora não está na nossa literatura, pelo menos na literatura ficcional, diga. Eu tenho uma pergunta, o Nelson Rodrigues, ele era até hoje eu consigo perceber conservador católico, etc, mas ele não conseguiu fazer isso. Não, ele era pessoalmente um conservador católico, mas a literatura dele não é conservadora de nenhum, a literatura dele exaltação do lumpo e proletarado até o fim, que ele é só puta e bandido, é um negócio louco. Então, é claro, a literatura dele é uma imensa caricatura da realidade, mas é uma caricatura tão exagerada, que eu acho que perde o efeito, se ele pretendia ter algum efeito moral, ele teve o efeito contrário. Eu não acho o teatro dele uma grande coisa, eu acho que como cronista ele era absolutamente insuperável, mas o teatro é mais ou menos. Então, eu acho que ele tinha um grande talento, mas ele achou que o talento era maior ainda. Então, você vê, se não existe uma tradição literária conservadora, como é que você vai criar um movimento conservador? Você vai ter no máximo uma eleição que o direitista ganha, você tem um monte de direitistas, não existe um movimento de direita. Então, a coisa não tem consistência nenhuma, foi apenas, uma revolta que se espalhou por toda a população, em função da roubalheira petista, foi só isso que aconteceu. Então, foi isso que nós temos, foi isso que elegeu Bolsonaro, dizer que isso é um movimento de direita, não, isso é loucura, essa direita não existe, e também a pessoa diz que não existe, meu Deus do céu. Eu tenho pessoas que estão revoltadas com o PT e gostaria de ter alguma outra coisa, eles voltam o Bolsonaro assim, perguntar por que você votou no Bolsonaro, porque era o único que não era ladrão, meu Deus do céu, não tinha nem motivo ideologico, até hoje não sei direito com a lei de ideologia do Bolsonaro, se é que ele tem algum. Então, estas fases na criação do movimento político, não podem ser saltadas, não há como saltar, se você não tem uma longa discussão entre intelectuais, a coisa não anda. E isso tem assim todo o movimento político, inclusive você pegar até movimento gaysista, foi assim, olha, movimento gaysista começa no começo do século, como os escritos do André Gide, como esse século XX, os escritos do André Gide e outros, quanto tempo leva para isso virar um movimento político, ah, e de meio século, é assim que se faz, não tem jeito de saltar isso aí, se você salta o que acontece, bom, depois você vai ter que voltar atrás, aquele negócio que diz o meu amigo, Antônio Carlos Arras, no Bola, o problema de você nascer 100 anos à frente é ter de esperar 100 anos. Então é isso aí, daqui a pouco eu vou te respeitar. Então vamos lá, vamos lá, aqui várias perguntas interessantes, começar essa aqui, Flávio Silva. Quando o COF começou eu falava-se uma conclusão do curso em 5 anos, com os alunos aprendendo trabalhos escritos, porém em 2019 são 10 anos de COF, perguntas sobre o curso ainda terá um fim mais ou menos previsível, você vai continuar indefinidamente. Bom, aconteceu o seguinte, eu planejei esse curso para 100 alunos, não é parecer um 5 mil, é claro que o plano foi todo, o buraco teve que mudar tudo, é certo? Inclusive a medida que mais pessoas entravam, criava-se esse problema de o sujeito vai acompanhar as aulas atuais, ou vai acompanhar desde o início, eu tive que fazer uma série de adaptações e uma delas foi tornar o curso menos formal, eu não vejo como fazer de outra maneira, por exemplo, se vocês querem me mandarem 5 mil trabalhos, quando é que eu vou ler isso? Não vai dar, então de fato não há mais uma conclusão previsível, esse curso terminará quando eu pegar Alzheimer, daí sim eu prometo, eu aviso vocês, vou imburrecer, acabou a brincadeira, é só isso que eu posso prometer, mas de fato eu pensava assim, se eu conseguissem 100 alunos, isso aqui estava maravilho, graças a Deus, para mim, e acho que para o Brasil também, apareceram muito mais pessoas, ainda estão aí, e ainda continua vindo mais gente, graças a Deus, então este material vai todo ficar à disposição de vocês, desde a primeira aula até a atual, quando entra uma pessoa nova, o sujeiro é o seguinte, você acompanha a aula desde a primeira pela ordem, rigorosamente pela ordem, apresenta muita atenção, e no fim de semana se assiste à atual, mas não precisa prestar muita atenção, não precisa nem entender, porque você vai chegar lá um dia, então até hoje nós temos 450 aulas, então é uma massa de informação que supera qualquer curso universitário que você possa imaginar no Brasil ou no mundo, então é isso, vai ter que continuar sendo assim gente, vamos lá, Ailton Silva Mota, Carlo professor, o meu interesse no seu curso é ciência, política e filosofia, gostaria de ser mais direcionado para essas áreas do conhecimento humano, cheguei a fazer sociologia na universidade federal da Bahia, porém não conclui o curso, sorte sua, ficamos completamente perdidos sem entender de outros pensadores da sociologia, porque a política tiveram suas ideias, e percebiam que não tínhamos conhecimento de filosofia, quando buscaram tal conhecimento percebiam que nem os professores de filosofia sabiam, este que é o problema, os caras estão ensinando coisas que eles não sabem, e não sabem por que, porque o que eles estavam buscando era uma profissão, não era o conhecimento, eu quando comecei a estudar, nunca pensei fazer disso uma profissão, eu trabalhava numa outra coisa, durante anos eu estava trabalhando no jornalismo e escrevia sobre coisas como, por exemplo, jogo de polo, moda, sexualidade juvenil, fotografias de insetos, microfotografia, eu escrevia sobre qualquer coisa, fui trabalhar na revista Planeta, entrevistei o além, falei com o extraterrestre, escrevi sobre um sujeito que machava o espírito, pintava um quadro como um direito, outro com a esquerda, um com o pé direito, outro com o pé esquerda, escrevi sobre tudo isso, era uma besteira descomunal, mas por que eu trabalhava nesse, porque aí eu podia ser freelancer, e sobrava mais tempo para estudar, estudava coisas sobre as coisas que eu não tinha com quem conversava, certo que eu ia conversar dessas coisas com os meus colegas de jornalismo, quem era meu colega de jornalismo, quem eram meus amigos, por exemplo, o Fernando Morais, o homem que escreveu o livro sobre Cuba, comunista, eu ia conversar essas coisas com ele, não dava, a revista Planeta, o Plano do Redepute, foi dirigido pelo Inácio de Loyola, que odiava todos esses assuntos, ele não queria nem ouvir falar de além, de fantasma, de descovador, ele só pensava em mulher, nos livros dele também, depois de eu lhes periguírem, lhes periguírem pelo menos tinha interesse nas macumbas, foi um dos primeiros caras com que eu pude conversar um pouquinho, mas eu acho que ele levava as macumbas um pouco mais a sério do que eu, então realmente não dava, nem para pensar numa profissionalização, ele fala, quem é que vai me pagar, que eu escrevei, sei lá, sobre a filosofia de Aristótia, de Canto, ninguém, e eu pensava, se eu entrar para a universidade, eu vou ganhar aquele salário miserável, e vou ter que ficar puxando o saco do chefe para conseguir ver o meu país, aquele ambiente não serve para mim, eu conheço os caras, ativar as aulas como ouvintes, conheci vários professores, conversei com eles, e eu falei, não, isso aí, eu não posso entrar nisso aí, isso aí não me serve, eu estou buscando conhecimento, não uma profissão, eu já tenho a profissão, que é horrível, minha profissão é horrível, mas é até um pouco melhor que a de professor universitar, porque lá dentro você tem que fingir que sabe aqui, você pode confessar que você é ignorante, então, essa é a realidade que está descrevendo, nós precisamos dar um jeito nisso, não adianta ficar reclamando o Brasil, porque tem esse problema, tem aquele professor, olha, não existe a ação sem o agente, se não há pessoas qualificadas, nenhum problema vai ter solução nunca, quando pegava assim, por exemplo, lia aqueles negócios, a especialista em segurança pública, especialista em segurança pública, era algum advogadinho contratado pelo chefe do narco, o tráfego para defender eles, era esse tipo de pessoa que eles ouviam, gente, a coisa chegou num ponto assim de perdição total, e não é um problema de posição ideológica, não é, porque você vê o pessoal da direita fazendo a mesma coisa, vamos lá, ah, eu também queria esclarecer mais uma coisa, quando eu analiso situações que são estados de fato no Brasil atual, eu faço isso porque isso é a ciência política, ciência política não é você teorizar sobre partidos políticos, sobre ideologia, não é um dia eu recebido o pessoal da fundação do Instituto Érico Vergulim, a seguinte coisa, você é o único sujeito que está fazendo ciência política no sentido em que o Vergulim a entendia, que é a descrição de caso por caso, todas as ciências começam assim, se você vai ver a história da biologia, começou com a Aristóteles descrevendo o comportamento, a fisiologia, a embriologia de cada espécie animal, quando surge a primeira teoria geral da biologia, eu acho que parece com o Bifon, com o Gué e depois com o Charles Darwin, e a teoria é uma bela porcaria, então até hoje nós não temos uma teoria abrangente da biologia, nem da biologia, como vamos ter da ciência política, meu Deus do céu, então a ciência começa com a coleta de fatos um por um, é aquele conselho do Descartes que eu acho muito bom, quando você tem um problema muito grande, divida em vários pequenininhos e estuda um por um, então é por isso que eu acerto as minhas previsões com relação à política brasileira, você vê que até na política internacional não entro muito, ah, o Trump, o Putin, eu falo, pera aí, pera aí, aí ultrapassou a minha capacidade, eu só posso examinar um problema de cada vez, tá certo? E, por exemplo, eu não me meteria na política russa por um motivo muito simples, eu não falo russo, porra, como é que eu vou estudar o material de fonte primário de uma língua que eu desconheço, não tem como fazer, entende, então tem que me atter às línguas que eu tenho algum acesso, então, dizer já, as línguas modernas e das lantigas, lá tem um pouquinho de grego e um pouquinho de árabe clássico, isso aí, nem o hebraico, sei porra, então eu tenho meus limites e eu estou consciente dos meus limites, só lido com aquilo que eu tenho, domínio intelectual suficiente, é por isso que eu acerto, e os outros eram porque eles começam a falar de coisa que ultrapassa infinitamente a sua capacidade, lá eles falam isso, eu quero mais outra observação, tenho um aluno meu muito querido que reclamou de eu ficar elogiando a Débora Barbosa, ele disse, ah, mas ela fez uma previsão econômica muito errada, sobre negócio do dólar, então eu não falei para acompanhar as previsões dela, meu Deus do céu, sobretudo previsões econômicas, eu nunca falei isso, né, se você perguntar para a Débora, Débora, você entende economia, ela vai responder, não, o que que eu estudo? Eu estudo serviços secretos e sociedade secreta, isso é isso que eu estou, este é o meu mestrado na faculdade que eu estou fazendo, é disso que eu entendo, só estudo isso e conto que eu sei, mas é claro que as vezes tiram conclusões que vão além disso, mesmo nessa, ela pode cometer, mas acontece o seguinte, ele é a única estudiosa da área que está falando para o público brasileiro, para não dizer que é a única que existe no Brasil, eu estudei esse assunto durante 30 anos, eu tenho aqui instantes imensas, cheias de materiais, sobre isso aí, mas o meu objetivo central não era dar curso sobre isso, o meu objetivo central foi formar pessoas, a isso aí a dona Ima de Marchevil, quando o meu róscopo disse o seguinte, o senhor é um gênio da pedagogia, da educação, você fala, é isso aí que eu quero ser quando eu crescer, então o meu negócio é educar pessoas, e isso como demonstrou o Julius Stenzel no livro Platão Educador, isso é essência da filosofia, o que que Platão fez? Eminentemente educação, formar pessoas, a obra de Platão não são os diálogos, e também não é, não são sequer, os ensinamentos orais que ele deu, a obra de Platão são os filósofos que ele espalhou pelo mundo e continua espalhando até hoje, você pode ler Platão e não chegar a conclusão nenhuma sobre qual era exatamente a doutrina filosófica de Platão, mas você vai sair educado para a filosofia, porque você vai ver o exemplo, a filosofia funcionando na sua frente, o que que é o ensino da filosofia? Ver um filósofo filosofano, se não tem um filósofo vivo, professores de filosofia não adiantam nada, eles vão centrar sempre na doutrina, sobretudo na doutrina escrita, vão ficar anos esmiusando coisinhas, pegam o texto lá de Labrins ou de Schelling, ficou o resto da vida esmiusando aqui, então eles estão tentando aprender a ler obras filosóficas para ver se chega uma conclusão de qual é a doutrina final do cara, nunca nenhum parou para pensar o seguinte, essa doutrina final não existe e não precisa existir, porque quando eu dei a minha definição de filosofia com a busca da unidade, com esse menor, unidade de consciência, e vice-versa, essa foi não foi uma definição filosófica, essa foi uma definição científica, e eu me perguntei, o que que está presente em todos os filósofos e só neles, independente de qual seja o conteúdo da filosofia deles, isto é o que todos estão fazendo realmente, um faz de um jeito, o outro faz do outro, um chega a uma conclusão, outro chega a outro, mas todos estão buscando isto, eu desafio qualquer um a me provar que existiu um filósofo que não fez isso, não tem, ou uma outra pessoa que fez isso sem ser filósofo, não tem, se o cara começa a fazer isso com a ideia de, sei lá, por exemplo, quero fazer uma história da literatura, mas acaba buscando a unidade do conhecimento, na unidade da consciência, ele já virou filósofo, e assim por diante, isso, então, eu estou muito grato à Débora, por ela colocar toda essa material à disposição das pessoas, eu nunca teria o tempo e nem o saco de fazer isto, mas se eu vou dar uma aula sobre John Dee, ou sobre John Lily, não vou fazer isso, ou eu sou morando via France, o tempo que eu estudei esse assunto astrologico já passou, e para mim já foi o suficiente, eu já entendi do que se tratava e pronto, passo a diante, eu não tenho saco para voltar a isso, dá para entender? Se o cara vai me falar de mapa astrologia, eu considero, porque você não xinga logo a minha mãe? Eu já lidei com isso 35 anos atrás, olha, o que eu li sobre isso é uma grandeza, e cheguei às minhas conclusões que eu resumi no curso da Açúcar Geutologia, e está lá todo gravado, está lá com a minha querida aluna e amiga, a Lúcia de Fatima, ela tem tudo isso lá, eu vi o pedindo para as pessoas a ajudar, a publicar, e ninguém ajudou, mas um dia isso vai sair, tem lá o Tratado de As Caracterologia planejado para 5 Volumes, que é uma pesquisa que eu fiz sobre um determinado assunto, qual é realmente a relação entre a astrologia, como os caras desenvolveram, tradicionalmente e modernamente, e o que nós formamos a Caracterologia, ou a Tipologia, qual é a relação efetiva? Essa relação pode ser descrita científicamente? É só isso o assunto, mas me tomou alguns anos. O restante do lado esotérico, ocultista, etc., etc., eu também estudei bastante, e inclusive arrisquei a minha pele, quando eu entrei lá na Tarica do Chão, eu estava arriscando a minha pele, a minha saúde mental, o meu saco, tudo isso para ver se aprendi alguma coisa, aprendi e tirei as minhas conclusões, e não haveria tempo de eu contar para vocês. Então, alguém precisa fazer isso, meu Deus do céu, ela está fazendo, ela não sabe o quanto ela está me ajudando, ela não sabe o quanto os vídeos dela, ajudam os meus alunos a entender o que eu estou dizendo, mesmo quando está errado o que ela está falando, porque ela tem vidro de 3 anos, meu Deus do céu, ela não pode acertar em tudo, sobretudo, não pode acertar em áreas, que ela conhece mal como, por exemplo, economia. O que importa é não julgar uma pessoa pelo que os outros acham que ela deveria fazer, mas para aquilo que ela quer fazer. Ela só quer divulgar o que ela estudou sobre sociedade secretas e serviço secreto. Veja, aqui nos Estados Unidos, tem milhões de pessoas que estudam, a bibliografia é imensamente rica, está certo? Eu tenho muito desses livros, tenho muito mais do que ela, coletionei livros, estou coletionado há 50 anos, está certo? E no Brasil não tem nada, sabe o que é nada? Existem livros que são publicados por gente da sociedade secretas e às vezes por pessoas da igreja que estão condenando a sociedade secreta, mas que não estão explicando. Então, em geral, para o doutrinário católico, só interessa uma coisa, isso aí combina com a doutrina da igreja? Sim ou não? Se não combina com a doutrina da igreja, ele está condenado e acabou. Não está interessado em explicar isso historicamente, dizer como é que essas coisas adquiriram o poder que adquiriram, não vai estudar esse aspecto. Então, o povo brasileiro é o mais desinformado do mundo, não só a respeito de sociedade secreta, mas até a respeito de serviço secreto, tanto que o pessoal confunde, sia com o KGB, acabei de falar disso aí, a SIA é um serviço secreto para atuação no exterior. Os Estados Unidos não tiveram um serviço secreto para atuação fora do território americano, até a Segunda Guerra. Eles começaram a constituir na Segunda Guerra, chamava-se OSS, Organização de Serviço Secreto. Depois virou Centro Inteligente Agents. Depois, cheio de comunistas desde o início, por quê? Porque quando eles começaram a montar um negócio, a nossa viagem que era parceira, era considerada amiga, então encheu de comunista, está cheio de comunista até hoje. Então, e no Brasil, a nossa ABIN, eu sei lá o que está acontecendo na ABIN, está certo? Veja, já no tempo dos militares que tinham SNI, o pouco de informação que ele tinha deles, me mostrava assim, o nível intelectual era muito baixo. Eu não acredito em sujeitos de ser culto, se ele não tem cultura literária. Porque cultura literária é o domínio da linguagem. Se você não tem isto, você nunca vai entender coisa nenhuma. Você só pode ler, por exemplo, livro de física, você pode ler, claro, você vai entender. Mas se você entrar num problema de ciência política, você não vai entender. Porque você não tem, vamos dizer, a flexibilidade da linguagem. Você só consegue ler coisas onde as palavras têm significados estáveis, onde o significado dicionalizado é tudo. Então, se você não tem cultura literária, você não vai entender nada o que está fazendo. Porque o pessoal, os intelectuais comunistas, todos os grandes intelectuais comunistas, até o próprio Karl Marx, tem uma cultura literária monstruosa. Karl Marx relia, bauxaque, Shakespeare todo ano. Aliás, o Erick Wilkner também relia Shakespeare todo ano. É por isso que ele entende as coisas. Então, é por isso que eu estou muito grato a Débora e os erros dela não tem importância, gente. No Brasil, todo mundo exige perfeição dos outros. Jesus Cristo diz, sede perfeito como o Pai é perfeito. No Brasil diz, sede perfeito como eu sou perfeito. Você veram? Na Bíblia, não tem um monte de personagens cometeram pecados horríveis e Deus considerou perfeitos. Por que? Não porque é do pecado evidentemente. Mas simplesmente por causa da própria busca da perfeição. Quando você perfeita o meu Pai, você acha que Jesus Cristo é burro de achar que alguém pode ser perfeito como o Pai dele é perfeito? Não, ele não disse isso. Ele disse que você tem que buscar a perfeição. No sentido em que você vê a perfeição de Deus, você tem que imitar. É isso que ele está dizendo. Não que você vai chegar lá. Você não precisa chegar. Ele te põe lá. Ele te aperfeiçou. Ele termina o serviço para você. Edivaldo de Carvalho. Por favor, estou dedicando muito tempo a um projeto. Estou criando uma ordem cristã conservadora para fazer o trabalho de base. E isso é o que eu preciso fazer. Gostaria de saber se isso ajudaria a longo pra quando está louco. Claro, claro. Porque o poder não está em Brasil. O poder não está na presidência da República. O poder está na sociedade. O que é o poder? O poder pode ser, expressa a seguinte, quantas pessoas te obedecem? Então você precisa ter pessoas treinadas no fundo da sociedade, nas escolas, nos sindicatos, nas associações de bairro, nas firmas, nas empresas. Em tudo quanto é lugar, é isso que tem que fazer. Não adianta ficar falando com deputados, discutindo lá assim. Não, tem que ser em barro. Coisa que ninguém vai ver. É um trabalho de formiguinho. É pior, é um trabalho de formiguinho invisível. É isso que tem que fazer. Vai em frente. Não ponha esse nome de instituto ao lado de Carvalho pelo amor de Deus. Você pôs, é isso. Põe um nome inocuo. O instituto não sei do que. Não sei lá. Põe um outro. Instituto Santa Rita. Ninguém vai saber o que está fazendo. Então vamos lá. Raquel Selena Minetti Sturza. Comecei o cofre em Abril, no início do curso o senhor pediu que lêssemos alguma ordem filosofia aos poucos, sempre nos remetendo à realidade. É fato que o senhor possui grande entendimento sobre vários filósofios, e saber se suas leituras foram sempre dessa forma. Mas é claro que foram. Mas você viu quando eu comecei a ler livros filosofias? No começo. Eu não tinha trabalho para apresentar. Eu não tinha um professor para me julgar. Eu estava buscando conhecimento. Portanto, se eu não entendesse tudo aquilo concretamente, na realidade, eu não entendia nada. Tudo que eu li pro plano, do que esse cara está falando? Do que ele está falando na realidade? Por exemplo, como é que eu cheguei às minhas conclusões sobre o Descartes? Eu li o Descartes e ele faz aquele projeto de... A busca do conhecimento, eu falei, eu vou tentar realizar esse projeto como ele fez. Depois de tentar durante 20 anos ver que não dá, eu falei, isso aqui é impossível. Mas eu estou dizendo isso porque? Porque eu tentei? Eu não li aquilo para fazer exames no fim do ano. Eu não tinha... ninguém é quem prestar satisfação. Então era... eu ia dizer, era minha própria inteligência que eu estava formando para investigar a realidade não para o passar de ano. Daniel Reberdo Sánchez, o necrológio é uma maneira de deixar de ser idiota, relar sua vida pessoal, de deixar tomar as próprias... Claro, claro, deixar de tomar as piores decisões. É evidente que é porque o exercício do necrológio faz você formular pela primeira vez assim, quem eu quero ser no conjunto da vida, quem eu quero chegar a ser. Você vai mudar de ideia muitas vezes, quer dizer, você forma um projeto hoje, depois você vê que não era bem. Errado, incompleto, você correge e vê de novo. É a melhor reflexão que você tem sobre o conjunto da sua vida. Porque eu, ao longo do tempo, eu reparei que muitas pessoas, a maior parte das pessoas, não têm ideia da sua própria vida como conjunto. Então, se você escrever um romance, o que é um romance? O romance é a história de uma vida. Todo romance é a história de uma vida. Às vezes não precisa ser inteirinha, mas é o esquema geral. Então, é possível que essa vida tenha uma forma, ela tenha um tema, ela tenha um problema específico, que é o problema dela. Por exemplo, se você pega o crime de castigo, o que é o problema do rapaz do Azkôni Kov? Ele quer ser um grande homem, ele quer ser uma espécie napoleonbola, e ele não tem dinheiro. Esse é o tema da vida dele. Tudo vai girar em torno disso. Claro que tem dias que ele não vai estar nem pensando nisso. Claro que sim. Ele não está estudando a faculdade, então ele tem que pensar em outras coisas. Mas, este é o tema. Então, todo romance é a unidade de uma vida. O que é uma biografia? É a unidade de uma vida. Se você for estudar, por exemplo, sei lá, a biografia do T.S. Eliot, sei lá, qualquer poeta, Victor Hugo. Então, você vai ver que a vida do cara é a sua vocação literária e os percausos que ele passou para poder chegar a produzir o que produziu. Se ele diz que a vida é napoleonbola, a parte que é, ele queria ser imperador do mundo. E ele lutou para isto. Então, toda a vida tem um tema escondido. Esse tema é a unidade da sua vida. E a unidade, se você percebe, na seguinte pergunta, o que eu quero ter sido quando eu morrei? Então, hoje, eu tenho certeza que eu estou sendo exatamente o que eu queria ser. Claro que eu perdi o caminho muitas vezes, tive que retomar isso, mas hoje estou fazendo exatamente o que eu achava que eu devia fazer. Claro que estou aperfeiçoando, desculpo novas coisas todo dia. Vejo os meus heros, tenho que corrigir isso. Mas, eu estou indo na direção do que era a meta da minha vida. Sem isto, você nunca vai ser uma pessoa séria, porque você não tem responsabilidade sobre a sua própria vida. Como é que você vai ter responsabilidade moral, política, econômica, etc. Até sexual, se você não tem responsabilidade sobre o caminho da sua vida, meu Deus do céu. Você não sabe quem você quer ser quando crescer. Então, este é a primeira coisa. O Necrologia de Exerciz, o Necrologia de Logo no começo, porque ele é básico. E refazê-lo muitas vezes é importante. No começo, eu me proponho a ler e ajudar os caras, mas quando chegou 5 mil óleos, eu não estava vendo aquele evidente que não dá. Aí seria dirigir 5 mil vidas. Eu não tenho capacidade para isso. Então, é isso aí, gente. Eu acho que por hoje é só. Espero que tenha ajudado a dar uma coisa até a semana que vem. Muito obrigado.