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O Boa Noite a todos, serão bem vindos. Hoje eu queria começar lendo aqui para vocês um trecho de um livro muito interessante que acaba de chegar aqui para mim. O autor chama-se Yves Morrel e o título é Lavret Pancé de Augustin Acorchamps, o verdadeiro pensamento de Augustin Acorchamps. Augustin Acorchamps é um dos principais historiadores da Revolução Francesa, longo tempo ignorado pelo establishment universitário até que foi desinterrado pelo François Fyré, o autor do livro Cérebre, O Passado e uma ilusão. O Fyré descobriu que este Augustin Acorchamps havia estudado a Revolução Francesa sobre um aspecto totalmente ignorado pela massa dos historiadores. Em geral a história da Revolução Francesa era contada no fim das contas em termos de uma luta de classes, derrobada de uma classe nobre associada ao rei e tomada do poder por uma classe burguesa. É mais ou menos um esquema marxista tradicional. Esse esquema, que as pessoas gostassem ou não, foi dominante durante quase 200 anos. Eu acho que foi mais ou menos no 200º aniversário da Revolução Francesa, mais ou menos por aí que o François Fyré desinterrou esta figura de Augustin Acorchamps, que é um homem que morreu muito jovem, ele morreu na Primeira Guerra com 40 e poucos anos e não deixou nenhuma obra extensa, só deixou fragmentos. Mas esse fragmento, quanto mais gente lê, mais impressionada a gente fica porque para mim a minha impressão é que só ele entendeu realmente o que estava acontecendo. A ideia de uma classe social ser uma agente histórica é uma ideia que a mim sempre me pareceu uma estupidez fora do comum, porque uma classe social não tem unidade de pensamento e de ação suficiente para impor a sua vontade a um país inteiro e muito menos para determinar o curso da história. Por exemplo, se você fala a ideologia burguesa, eu digo que está bom, então você vai me mostrar aqui reuniões de burguesas, reuniões de capitalistas que se juntaram e discutiram na sua fórmula ideológica, qual a fórmula ideológica que nós vamos passar para o povão e que decidiram isso e, como é que se diz, mediante uma ação unificada e organizada fizeram isso. Você nunca vai encontrar isso, nunca na sua vida. Se você estudar, por exemplo, a história da burguesia brasileira, você só vai vê-la em ação efetiva, por exemplo, no tempo do Getúlio Vargas quando importaram a teoria do protecionismo do Mihá Mano Ilesco e, através desse autor estatista, fascista, convencendo o Getúlio Vargas a impor leis protecionistas que então permitiram o surgimento e crescimento da indústria nacional. Depois que o Mihá Mano Ilesco foi seguido por todas as pessoas da CEPAL. O Mihá Mano Ilesco foi o pai ideológico da esquerda brasileira. O próprio partido comunista aceitou totalmente esta visão estatista nacionalista da economia, tanto que o partido não impelia o proletariado revoltar contra a burguesia, mas ao contrário, impelia a juntar-se a chamada burguesia nacional contra imperialismo. O que é isso aí? É a forma do Mihá Mano Ilesco e já era antes, já expliquei para vocês, a fonte do fascismo desde 1910 com o Enrico Coradini, que dizia que não é a classe social que é o agente histórico, o agente histórico é a nação. Para um motivo muito simples, não existe classe social internacional, no meio que é um proletário no país, quando muda o país ele não é um proletário, ele é um indigo, mas até ele conseguiu lugar no proletariado é um problema. Mas ainda o historiador inglês, Yp Thompson, que mostrou que não é possível você definir um proletário só pelos traços econômicos, só uma série de traços culturais, religiosos, sociais, linguísticas, etc. para integrar o cara no proletariado. Portanto, não é fácil você entrar num proletariado num país estrangeiro. Você vê, por exemplo, tem muitos brasileiros que saem do Brasil como empregados especializados na indústria, na agricultura, chega aqui e eles vão ser o que? Vão ser fascinistas, vão trabalhar assim, né? O poste gasolina, eles não se integram no proletariado, então uma classe inferior. Então não existindo proletariado internacional, a Revolução Mundial não pode, segundo a Rio Corradine, ser conduzida por uma classe social, tem que ser por uma nação. Então a briga deixa de ser entre proletariado e burguesia e passa a ser entre nações proletárias e nações burguesias. Isto foi adotado 100% pela esquerda internacional no movimento Terceiro Mundista inventado por Stalin e a história do Partido Comunista brasileiro é definida 100% por esta política. Então isso aí foi para mim um dos exemplos de que uma classe social não é só o proletariado, uma classe social proletar ou burguesia não pode ser um agente histórico. Vão dizer qual é a unidade histórica, a unidade consciência da burguesia? Isso aí não existe, você pegar a burguesia inteira e pede pro burguesio, explica a ideologia burguesia, ele nem conhece. Em geral no Brasil a burguesia botou dinheiro para promover as ideias da esquerda e com as ideias protecionistas. Mas o que que era a burguesia nacional? Era a burguesia protecionista. Portanto a burguesia da esquerda. Então isso tudo é a noção da classe como agente histórico e sobre a noção da ideologia de classe. Isso aí me pareceu uma palhaçada. O fato mesmo eu já assinalei de que um sujeito nascido numa classe pode aderir a ideologia de uma outra mostra que não há noção, não há uma conexão real entre pertencer a uma classe e adotar o seu discurso ideológico. O próprio Karl Marx, um dos formuladores da ideologia proletária, quando começou a formar essa ideologia ele nunca tinha visto um proletário na vida dele e ele era filho de um juiz de direito, um homem que tinha estatuto ministerial, quer dizer, um homem da grande burguesia, evidentemente, do meu pior ainda o Engels, que era dono do Moindúster até se o riquíssimo, então ele falou que quer dizer que os teóricos da ideologia proletária são burgueses e do mesmo modo você vai encontrar um monte de cara aí na ideologia burguesa que vem, sei lá, a mãe dele é prostituta ou pai APM, isso aí você vê em tudo quanto é lugar, então não há conexão entre posição de classe e ideologia de classe. Isso para mim foi uma descoberta de mais de 30 anos atrás, nunca vi motivo para voltar atrás. A gente não tem ideologia de classe, a noção ideologia de classe é apenas uma figura de linguagem, ela não quer dizer nada, não corresponde a nenhum fenômeno real, mas se a classe não é um agente histórico, eu também me permito duvidar de que o Corradine tivesse razão ao dizer que as nações são agentes históricos, porque se uma classe não tem unidade de inconsciência, muito menos uma nação tem uma nação a conjunto de interesses absurdamente heterogênios e é representada juridicamente por um governante, por partidos políticos, por um parlamento, ou seja, ou por uma planobria etc. Então a unidade de uma nação é uma unidade simbólica, abstrata, não há, assim você pode usar Ernesto Renan dizer que a identidade nacional é um plebiscito de todos os dias, mas você já viu alguma nação fazer plebiscito todos os dias? Não faz, então é um plebiscito implícito, é um plebiscito imaginário, quer dizer, você imagina que, por exemplo, se todos os brasileiros, hoje, tomasse uma decisão favorita, uma coisa que seria a vontade nacional, expressa num plebiscito imaginário, mas isso de fato não existe, essa unidade é apenas potencial e ela é criada por duas ou três pessoas, não é isso? Se você para para pensar, por exemplo, que na Constituição Nacional chegou até a ter artigos que foram inventados para aquele ser de pôs feministas da defesa, que esse é o nome dele, aquele que se vestia de geral. Quem? Não, não, não, na Jobim, na Jobim, na Jobim, durante a noite ele botou na Constituição dois artigos que ninguém leu e no dia seguinte aquilo foi aprovado sem ninguém ter lido, você imagina então o tipo de unidade nacional que aparece na nossa Constituição, isso não existe absolutamente, então continue pensando na quem são os agentes históricos, porque eu cheguei examinando isso aí, falei, antes de eu responder a questão e dizer, pode ser isso, pode ser aquilo, eu tenho que ter um critério identificador, eu tenho que ter, vamos dizer, uma racionalidade metodológica para poder responder essa questão, então antes de dizer concretamente, o agente é isso, eu tenho que perguntar, o que é preciso, o que é necessário para que um grupo se constitua em agente histórico? Então a primeira coisa é a unidade de consciência, isso quer dizer, tem que ser um grupo onde todos saibam as mesmas coisas ao mesmo tempo, está certo? Onde, portanto, a maior parte das questões vitais não são matéria de discussão, mas matéria de consenso, quer dizer, já estão em acordo no essencial e resta apenas discutir questões secundárias, essa é a primeira condição, se você pegar por exemplo a ordem de jesuita, todos os jesuitas estão mais ou menos de acordo, não só com os princípios fundamentais da ladeira, com os dogmas católicos, mas com uma série de normas morais e pedagógicas, etc., que constituem a essência do modo de ser jesuita, depois entende? Então, primeira condição para um grupo qualquer ser agente histórico, é esta unidade de consciência, segundo, para uma ação ser histórica, é preciso que ela dure no tempo mais do que uma vida humana, se a ação morre junto com os seus agentes, não é uma ação histórica, que foi um passado que não deixou marca, então não se integra, vamos dizer, na duração maior do tempo histórico. A terceira condição era que o modo fundamental de existência e de consciência desse grupo pudesse ser transmitido ao longo do tempo, de modo a garantir a continuidade e consciência, portanto a continuidade de ação, que dentro dessa organização, desse grupo, cada geração pensa num jeito, não há continuidade de ação, portanto aquilo não é um agente histórico, então as ações individuais ou as ações grupais que não se integram na duração histórica. Então, você vê, por exemplo, uma dinastia monárquica, ela trata de formar as várias gerações centradas no interesse fundamental da continuidade do seu poder dinástico, se para de acontecer isso, sei lá, tá aqui o rei, mas o filho dele é republicano, dançou, não vai dar. Então, essas são as condições para um grupo, qualquer poder certido como agente histórico. Foi só depois de fazer isso, ou tem outras, outros preceitos metodológicos também, tem toda uma lógica apriorica que tem que ser respondida antes de você investigar concretamente com isso, quem são os agentes? Mas não precisa dar todos os detalhes agora, baseado nesses critérios e alguns outros, aí eu comecei a descobrir quem são os agentes históricos possíveis. Então você vê, por exemplo, as grandes religiões, é claro que são agentes históricos porque elas têm este modo de formar cada geração dentro de uma unidade de consciência que prolonga, se prolonga ao longo do tempo. Se pode aumentar, pode mudar um pouquinho, mas no fundamental não pode mudar. Se você pegar, por exemplo, sei lá, você pega a religião judaica, vai fazer 5 mil anos que Moisés desceu lá do sinaio com os mandamentos e os caras tão lá até hoje seguindo o que Moisés falou. Então isso aí, claro que houve, houve pior, houve empobrecimento, esse é óbvio, mas no fundamental continua a melhor coisa. No mesmo modo, o Cristianismo é guerra católica, os caras tão fazendo a mesma coisa a 2 mil e tantos anos. Então, claro que as grandes religiões não têm que ser admitidas como agentes históricos. Segundo o tipo de agente histórico, as grandes famílias dinásticas que cuja existência continua atravessa vários séculos e às vezes milênios. Então, em terceiro você tem as famílias dinásticas que não são reais, como por exemplo os Rothschild ou os Rockefeller. Você vê que as ações deles prosseguem ao longo das gerações de uma maneira coerente, coerente com os interesses fundamentais da família. As pessoas sacrificam as suas veleidades pessoais ao interesse da família, porque ele sabe que ele depende disso. Hoje nós temos a família Soros, o Soros inventou uma dinastia, o filho dele é a imagem copiada dele, mesma coisa, mesma cabeça. Então, só tem duas gerações, você vê que está continuando, até quando vai continuar, não sei, mas nós podemos é, a família Soros é um agente histórico. E também você tem que levar em conta as sociedades secretas e iniciáticas, porque o que é a iniciação? É uma série de rituais que moldam a cabeça das pessoas, de modo que elas continuem fiéis ao mesmo corpo de princípios e objetivos ao longo das gerações, como por exemplo as taricas, em árabe certas é turuca, tarica quer dizer palmeira quer dizer caminho. Então essas taricas ou turuca, elas vêm desde o tempo de malmédia, para cada uma você tem uma árvore genealógica, o shake fulano deu iniciação para o shake fulano, que deu iniciação para o outro, para o outro, para o outro, para o outro, para o outro, e aquilo vai continuando ao longo do tempo. E a unidade não é só linear ao longo do tempo, mas ela se espalha a toda geração, a toda geração dos membros atuais, porque pelo tipo de disciplina e de obedência, na tradição que eles querem chamar sufi, não é um termo que na verdade nem existe, foi inventado depois, auditado de que o discípulo está nas mãos do shake, como o cadáver está nas mãos do lavador de cadáver. Na religião islâmica quando o negro mora, tem que lavar o corpo dele a se enterrar, então é evidente que o cadáver não fica se mexendo enquanto está sendo lavado, está totalmente passivo, totalmente entregue nas mãos do lavador de cadáver, e o shake tem autoridade total sobre o discípulo em todos os aspectos da sua vida, não é assim só no ponto do outro, não, não, não, você tem que obedecer assim na sua vida diária, o seu modo de se vestir, o seu modo de cozinhar, o seu modo de comer, o modo de tratar a mulher, tudo, tudo, tudo isso está a mercer de um shake, então por isso essas taricas podem durar mil e tantos anos e continuar com a mesma ação ao longo dos tempos, é evidente que essa ação é, ela é discreta, ela não vai tentar interferir sei lá numa eleição, é uma coisa assim, é uma coisa de mais longo prazo e mais, mais como é que se diz, mais sutil, mas a sua força de continuidade é absolutamente inegável, é certo, e existem também outros tipos de grupos que não tem as vezes a formalidade de uma sociedade secreta, é certo, mas tem os instrumentos de continuidade ideológica garantido, por exemplo, se você quer garantir a continuidade ideológica num país, basta você dominar as universidades e só aceitar tesis que estejam de acordo com os interesses do grupo dominante, no Brasil por exemplo, se você perguntar quantas tesis anticomunistas foram, não digo nem aprovado, aceita para examem, ao longo dos últimos 50 anos a resposta é nenhuma, nenhuma, portanto você tem uma unidade formativa que se prolonga no tempo, se você numa época, numa geração você consegue criar a unidade ideológica entre as várias tesis aprovadas, você garante a continuidade deste poder ideológico na geração seguinte, que fará a mesma coisa assim por dentro, é certo, então este tipo de ação, embora menos formal do que as sociedades secretas iniciáticas, também tem a continuidade de ação ao longo do tempo, quando você examina por exemplo qual é a relação entre isso aí e uma classe social, você vai ver que uma classe social não tem essa capacidade, mas um grupo desses pode tomar posse dos meios de atuação pertencentes a uma classe social e assim prolongar ao longo dos anos, das décadas e até dos séculos a continuidade do seu poder de influência, então esses são alguns exemplos de agentes históricos reais, a distância que nós estamos da ideia de classe social, de nação, de raça, essa é a ideia da raça como a gente histórica que tem essa é a mais absurda do mundo, porque por definição dentro de uma raça tem gente que pensa as ideias mais diversas, se você pegar, pega a maior raça negra, bom, a raça negra tem cara ligada a religiões africanas, tem católico, tem protestante, tem ateia, tem comunista, tem tudo, quer dizer como é que essa raça vai ter uma unidade de consciência suficiente para fundamentar uma ação histórica ao longo das décadas e dos séculos, é absurda, tá certo, então todas as pessoas que usam os nomes de nações, de classes ou de raças, tá certo, como nomes de agentes históricos estão todos usando figuras de linguagem como se fossem coisas reais, então essa é uma história feita apenas de palavras e de impressões verbais que chegam no ouvido dos idiotas, e claro que se esse tipo de engano ou de engudo interessa a um determinado agente social, agente histórico real e isso vai se prolongar ao longo do tempo, essa história, por exemplo, a história marxista que no Brasil, por exemplo, o marxismo dominou a atividade historiográfica durante décadas, isso aí pode acontecer, tá certo, mas é claro que a história real não é a história tal como os agentes estão contando, mas é a história dos próprios agentes, é essa a história real, né, isso, então é mais ou menos como assim, o lobo contando para chapéus em vermelho, o que aconteceu com a vó, mas o que aconteceu com a vó, o que aconteceu realmente não foi a história da vó, foi a história do lobo, o que o lobo fez, né, é que é a mesma, a mesmíssima coisa, então este Augustin Couchant, ele, no começo do século 20, ele ainda é jovem, ele colocou este problema, não nesses termos, mas ele não fez visão em teórico que eu estou fazendo, ele não se interessou pela questão teórica geral do agente histórico, mas ele perguntou quem foi o agente histórico da Revolução Francesa e viu que daí ele não podia responder, por exemplo, os três estados, os três estados não podem ser agentes, agentes de nada, né, então se você pegar por exemplo, sei lá, a nobreza, dentro da nobreza tinha tudo, tinha desde os amigos do rei até os caras queriam matar o rei, então como é que essa nobreza, a etocracia podia ser um agente histórico, tinha que ver outro agente histórico, dominando parte dela e utilizando essas partes como instrumentos da sua ação, e ele então descobriu um negócio que se chamava os clubes de pensamento, o que que eram os clubes de pensamento, eram entidades que se espalharam pela França inteira criando discursos uniformes de propaganda ideológica e passando aquele geração em geração e criando de geração em geração os seus novos portavozas, isso aí durou quase um século antes da eclosão da revolução francesa, e ele viu o único fator constante que teve, e suficientemente forte para mudar o curso da história foram esses clubes de pensamento, não foi a nobreza, não foi a burguesia, não foi o clero, foram esses caras, e fez uma série de estudos que não se conhecia, ninguém que quis prestar atenção, porque a ideia da classe social como a gente estava impregnada na cabeça, cabeça tendo os esquerdistas quando os conservadores eles sempre discutiam a coisa assim, houve alguns historiadores que perceberam que havia um outro elemento mais sutil ali em ação, por exemplo, Ipolite Tène, o autor do livro Asorinhas da França Contemporânea, eu considero um dos grandes livros da história de todos os tempos, embora já era os factuais, que a gente, bom, no tempo não tinha, não tinha documentação suficiente, ele falou nisso, falou naquilo, mas no essencial ele apontou um fator fundamental que foi a unificação da linguagem da sociedade francesa, e essa linguagem foi se afastando cada vez mais da experiência comum e concreta, e se pegando em discursos abstratistas, por exemplo esse próprio discurso das classes sociais, um discurso abstratista, e isso foi criado pelos clubes de pensamento, houve no começo do século também uma história chamada Olá, o lá escreveu muita coisa contra o livro do Tène, mas eu não sabia que o Olá estava errado, o Tène estava certo, no essencial, não nos detalhes, diga. Esses clubes de pensamento eu achei que houve alguma resolução das universidades de Cine? Não, as universidades não eram tão importantes, você não tinha tanto, a expansão do ensino superior não era tanto na época, ao contrário, você vai dizer que quando as universidades assumem o papel decisivo que elas têm hoje, esses clubes exerceram influência dentro delas, então as universidades são órgãos dos clubes de pensamento, como depois se tornaram órgãos dos partidos políticos etc etc, então não foi tanta universidade, esses clubes eram assim, eram pessoas de profissões diversas, eram militares, jornalistas, padres, muitos nobres, etc, e eles passavam então o seu discurso anti-establishment, anti-contravo, contra a monarquia, contra a religião, contra o catolicismo, e espalharam isso sobretudo, entra na obreza, porque eles eram intelectuais, eram muito bem recebidos nos salões elegantes da época, no meio do clero, e no meio do militares, se você pensar o povo vão, eles não estão nem ligando para o povo vão, eles procuravam somente pessoas que tinham algum impoder decisório, então eu vou ler aqui o que escreve aqui o Irmão El, sobre esse pedacinho do pensamento do Augustin Cochão, então ele está falando da classe política que surge a partir dos clubes de pensamento, dessa classe política não é em nada comparável aos 30 tiranos de Atenas, ela não instaura a ditadura de uma oligarquia, de um clã, de uma classe, mas ela tem por papel fundamental a elaboração de uma psicologia coletiva, quer dizer, eles não estão disputando cargos, eles estão disputando o poder sobre a psicologia coletiva, nunca ninguém tinha feito isso antes, elaboração da psicologia coletiva, do comportamento, dos reflexos e das crenças e convicções fundamentais da nação, pois bem evidentemente, um povo, isso aqui é importantíssimo, um povo livre, composto de indivíduos perfeitamente autônomos, não pode conceber racionalmente, explicitamente e de maneira consciente e clara a sua unidade moral, mas o povo inteiro de uma nação, se ele for composto de indivíduos independentes, como é que ele vai compor uma unidade moral, você vai reunir 40 milhões de pessoas, 50 milhões de pessoas e discutir, ficaria discutindo o resto da sua vida, ele não pode discernir o seu interesse coletivo e julgar de maneira saudável das iniciativas próprias até se fazer esse último, quais são os interesses fundamentais da nação, você imagina no Brasil por 200 milhões de pessoas, agora vamos discutir quais são os nossos interesses fundamentais e como atendê-los, e esse é o caos total, então alguém tem que formular essas ideias e passar para a maioria, a maioria não vai nem discutir, e ele não pode, é materialmente impossível, deliberar de maneira permanente na praça pública para tentar defini-lo, definir qual é o interesse nacional, são importantes os clubes depois os partidos constituídos sobre o modelo da sociedade pensamento que tem a assegurar, que asseguraram a gênesis que elaborar, que vão elaborar essas convicções e as inculcarão pela sua ação de proselitismo e de propaganda, notadamente por fórmulas simples em forma de slogans, através de slogans, estereótipos, palavras chaves, por exemplo, um número de vezes, quantas vezes no Brasil se ouviu repetido a palavra ordem democrática nos últimos meses, é o tempo todo, todo mundo representa ordem democrática, que lhe daram as palavras de ordem e as regras de conduta, e solicitaram a sua adesão pelo sufragem. Essas convicções não são senão fórmulas verbais que resumem esquematicamente e caricaturalmente conceitos éticos e políticos sumários, então pra negócio democracia, contra a discriminação, essas pessoas que hoje não estão acostumadas, então naquela época os termos eram outros, mas basicamente funcionam do mesmo jeito, só que aqui o Gustavo Couchan não estudou essa parte, porque eles não existiam no tempo da revolução francesa, mas com o tempo não foram só princípios éticos e políticos que foram impostos por essas agências, mas também princípios políticos e políticos legais e científicos. Por exemplo, hoje se você é contra tomar vacina, você mobiliza contra você todos os clubes de pensamento, acalma com a sua vida, pelo simples fato de você, por exemplo, eu sou de estímulio de ovo, sou contra tomar vacina, sou contra do açaí, você tá lascado, quer dizer que o consenso dito científico é imposto da mesma maneira através de slogans, através de chavões infinitamente repetidos. Enquanto tais, elas não são de maneira alguma ideias chamadas à discussão ao debate, portanto a colocação em questão e a controvérsia no quadro da confrontação de uma pluralidade de opiniões diferentes e frequentemente, mutualmente eu posso, elas não estão aí para ser discutidas, elas têm o caráter terminado, fechado, definitivo, duro do conceito que se pode recusar ou analisar, mas não se pode alterar afinando para enriquecê-lo pela discussão e ao perfeizamento. Não há possibilidade de discutir a coisa, você pode até alterar um pouco, mas você não vai discutir. Ao mesmo tempo, elas não têm ardequesa intelectual, a elevação moral, a sutileza de raciocínio, certos conceitos filosóficos, elas se assinalam antes pela pobreza, pela secura e o simplismo das fórmulas que os exprime, as exprime e os chavões e palavras de ordem que os impõem e com os quais elas se confundem. Então isso aí já é, desde o tempo da Revolução Francesa, um rebaixamento formidável no nível da discussão pública, não há mais discussão pública, só a refeitição e a imposição desses slogans. E a área abrangida por esses slogans, se começou com princípios éticos e políticos, voltados contra a monarquia e contra a igreja, se expandiu formidávelmente abrangendo a ciência, a educação, a pedagogia das crianças, tudo, tudo, tudo, tudo, os hábitos domésticos, o casamento, o sexo, absolutamente tudo. Então, por incrível que pareça, esse tipo de atividade, os clubes de pensamento, hoje em dia é o que se chama de atividade intelectual, quando é exatamente a negação de toda atividade intelectual. Quando você pega, por exemplo, esse pessoal da direita, não é nem da esquerda, os chamados críticos da esquerda. Os quinhocatacoquinhos, o Alexandre Fruta, o arruinal do Zevedo, Rodrigo Cocô, o que que é o discurso dele? A repetição de slogans liberais no começo do século, na escola do Fomises e nada mais. Isso é totalmente, a discussão disso é totalmente impraticado, não é possível discutir isso. Você só pode estar contra o favor. Portanto, a esse grupo de slogans da direita, a pessoa da esquerda impõe lá os seus slogans da esquerda e não vai passar disso. E isso no Brasil é tido com atividade intelectual, você vê que ponto nós baixamos. Você perguntar para mim, o Christian Dunke é um intelectual? Nunca. Nunca. Ele não é um repetidor de slogan da esquerda. O Lobão e o arruinal do Zevedo são intelectuales? Não, são repetidores de slogans publicitários da direita. A direita é liberal, geral. Quinhocatacoquinhos intelectual? Fala claro que não. Jogar o dinheiro a intelectual? Fala claro que não. É um repetidor de slogan. E nesse mundo, então, não existe espaço para a efetiva troca das ideias. Você só pode haver troca das ideias quando há intercomunicação entre as consciências, entre as pessoas entendem umas às outras, como é normal, no debate filosófico. Você pode pegar pessoas que representam estilos ou escolas de pensamento totalmente diversas, mas que um entende o que a outra está falando. E isso se tornou absolutamente impossível. Eu vejo, por exemplo, que o pessoal escreve a meu respeito, não é que é contra, é que eles não estão entendendo nada, mas absolutamente nada. E nem vamos dizer as questões mais obvias que o texto sugere na primeira leitura, ele percebe. Por exemplo, ele quis aqui formar um movimento de direita ideológico usando pessoas de baixo nível cultural. Eu digo, se era isso, por que eu comecei estudando um negócio tipo alquimia, astrologia, religião comparada, budismo. Por que eu fiz isso? Que isso tem a ver com a ideologia da qual você está falando? Isso quer dizer que nem aquilo que o texto sugere, em primeiro lugar, na primeira lista, nem isso eles pegam. O cara ideólogo do governo, a ideologia por definição é um produto coletivo. Uma ideologia se forma nas discussões internas de um movimento ou partido político, meu Deus do céu. Nisso aqui, todos os autores marxistas concordam que é assim. Você não pode inventar uma ideologia, um homem sózinho não pode inventar uma ideologia, segundo eles. E segundo os sociólogos também. Agora, se você pega a minha obra, toda ela foi elaborada na mais absoluta solidão, sem ter um único interlocutor. Eu comecei a ter um interlocutor, mais ou menos, interlocutor espécil, digamos, depois do ano 2010, por aí. Mas a obra já está pronta, meu Deus do céu. Você pega, sei lá, o Jarnes Aflições, o livro de Sobarristó, eu estava debatindo aquilo com quem? Com ninguém. As pessoas nem, até quando eu publiquei o investimento coletivo, que é um livro mais popular, as pessoas não entendiam o que eu estava falando e tão estranho que era para eles. Então, como é que o cara pode ser um ideólogo solitário? Um ideólogo sem movimento político. Claro que depois de anos, afio, aquilo exerce uma influência sobre algum grupo ideológico que absorve uma parte ínfima do que eu disse e, com isso, forma, sei lá, um conjunto de eslogas que eles usam do jeito deles. Mas o que eu tenho a ver com isso? Quer dizer que eu agora serei responsável pela interpretação grosseira que qualquer lobão, o reino Azevedo, o quim Catacochia, deu as minhas palavras, eu sou autor disso. É uma coisa, evidentemente, tão grosseira, tão estúpida que não dá para você discutir. E, me pensa que, eu que eles não entendem, vocês não viram o exemplo que eu dei do Christian Donke e do Fernando Cagada e eles não entendem o texto da escola de Frankfurt, que eles acreditam representar. Eles realmente não entendem o que estão lendo. É o texto que são da especialidade deles e da sua ideologia. Você pensa que é só eles que são assim? São todos assim, Henry Bussetalho, Felipe Feth, estão todos assim, meu Deus do céu. Agora, você pensou que era a vida intelectual brasileira 30 anos atrás. Eu dei uma lista, por exemplo, de uma lista que tinha na época. Uma queda foi tão grande que não é só uma queda, não é que a coisa caiu de nível. Não, se transformou em outra coisa completamente diferente. Como é que eu vou comparar, por exemplo, sei lá, a discussão entre o de Carlos Serda e alguns dos dos da esquerda da época, com a discussão entre o Henry Bussetalho e alguém aí da direita, o Renal Zevedo ou o Lobão. Não é a mesma coisa, gente. Então eu estou dizendo que isso é o problema mais grave do Brasil. O resto é brinquedo. A dívida da providência é brinquedo perto disso, porque foi isso que criou a dívida da providência. Você vê como é que você pode botar um partido lá em cima, deixar um partido roubando bilhões durante décadas e levar tempo o pessoal percebeu o que está acontecendo. Digo que dizer, nem no bolso, mas você sente dor. Você ficou tão insensível que esvaziam o seu bolso e não sente nada. Você vê 70 mil homicídios acontecendo por ano e você não percebe o que está acontecendo nada. Então é claro que foi uma descida de nível de consciência que está raendo o animal léssico. E esse pessoal, se você botar todos eles na cadeia, ainda tem o problema. Você não tem quem botar no lugar deles. Nós não formamos gente suficiente para botar no lugar deles. Então este estudo, por exemplo, eu estou fazendo sobre quem são os agentes históricos. Outro dia me escreveram a respeito da Débora Barbosa. Não, essa Débora Barbosa é agente do oracionismo, ou não sei o que, calma aí. A Débora Barbosa está estudando este assunto do ponto de vista historiográfico. É raríssimo você ver no Brasil historiadores ligarem para as sociedades secretas, para os serviços secretos. No Brasil é como se isso não existisse. Por exemplo, a história inteira do século 20 mostra que os serviços secretos expandiram a sua área da ação até abranger a vida inteira da sociedade. Você pegar KGB, KGB, você pensa o que, fazer espionage? Não, KGB dirigiu o movimento editorial, dirigia medicina, dirigiu ensino, as universidades, tudo, tudo, tudo, tudo. Então como é que você vai entender a história do comunismo sem a KGB? Começo com a KGB com um mero detalhe. Agora, quantos livros surgiram no Brasil sobre a KGB? Eu conheço dois, sou daquele rapaz do Paraná, que era da comunidade do Brasil. O Paraniano, acho que chamava Jorge Spató, e depois o do dominador, o da Tchekulovaca, o Mauro Branches. E você também tem alguma coisa que no tempo do Carlos Sérgio mandou traduzido de uma altura francesa, mas pouquíssima coisa. Eu digo, acho que você não tem 10 livros sobre a KGB no Brasil. Agora quanto lhe usam o comunismo? Milhões. Esse pessoal todo que faz da direita, ele lê lá o fomises e descobriam que a economia socialista não funciona e começa a descer o pau, o pau, o pau, o pau. O que ele chama da KGB? Absolutamente nada. Então esse pessoal liberal é tudo tão imbecil, que eles acreditam o seguinte, que o fato da economia socialista não funcionar provoca que a KGB também não funciona. Eu digo, mas o que que uma coisa tem a ver com a outra? A KGB, em matéria de serviço de inteligência, foi maior do mundo. KGB penetrou no governo americano com a profundidade, vocês não imaginam. É o que dizia a Diana Oeste, o que houve aqui não foi infiltração, foi ocupação no tempo do governo Roosevelt, lê um livro dela, vocês vão ver se isso não é verdade. Então em geral o que se publicou sobre isso no Brasil, o que chegou a conhecimento do povo brasileiro a respeito disso, foi coescritão por comunistas, é certo, ou por propagandistas de ideias liberais. Livros sérios sobre a KGB, eu acho que só teve esses dois. E o do Spatof, é um livro que está muito atrasado, ele conta a história até as décadas de 60, daí para, não tem mais nada. E eu mesmo coloquei alguns livros sobre isso em circulação, de pessoas podem gostar para não gostar do livro, por exemplo, aquela mina Débora Barbosa falou mal do livro do Yon M'Hai Pachepa, eu não sei o que ela diz a respeito, mas se ela não gosta, eu também não sei o que pensar a respeito, quem sou eu para poder confirmar o que o chefe da inteligência romana está dizendo sobre o que aconteceu naquela época, não tem menos condição de conferir isso, aliás, eu acho que ela também não tem, mas eu tenho minha opinião da dela e daí. Mas, a presença da Débora Barbosa é uma coisa auspiciosa, porque ela está estudando esse negócio nas universidades, ela é um historiador, ela não é uma agente da KGB, nem anti KGB, nem agente de maçônica ou anti maçônica, nem agente judaico ou anti judaica, não, ela está escrevendo tudo isso como parte de uma formação científica que ela está obtendo, ela pode acertar, pode errar como todo mundo, mas no mundo inteiro existem estudiosos disso, no Brasil não tem, no Brasil só tem palpiteiro, ninguém estudou isso e pelo fato de eu haver estudado, eu me tornei um personagem incompreensível, porque eu estava lá também contando a história da KGB, a história do Forso de São Paulo e daí apareceu o cara, o pessoal da direita e disse, ah, ele é o crítico da esquerda, eu disse, não, crítico da esquerda é o Alexandre Fruta, crítico da esquerda é o Kika Tapa Coquim, eu sou um analista científico da esquerda, meu Deus do céu, eu descobri coisa sobre a esquerda que nenhum analista tinha descoberto antes, é? E eu criei métodos para, usei os métodos consagrados da sensuação, mas também criei mais alguns, então lá na minha apostila questões de métodos nas sensuações, então, imagina se eu ia gastar, minha gasolina fazendo crítica da esquerda, crítica da esquerda, qualquer deputadinho da direita faz, qualquer Kika Tapa Coquim faz, qualquer Alexandre Fruta faz, qualquer Lobão faz, é? Agora, e as análises que eu fiz? Análises com base nas quais fiz previsões acertadas durante 20 anos, me mostra uma previsão acertada que esse pessoal fez, nunca, não são capazes, claro que pode jutar, mas dá previsão em fundamental, assentificamente, e acertar, nunca fazem, então, significa o seguinte, a discussão, a suposta polêmica entre eu e esses meus críticos da direita da esquerda, essa é um desnível intelectual monstruoso, gente, monstruoso, é? Então, é por isso que você vê que de repente aparece o cagado tendo reação estérica, ele é um lixo humano, etc. Bom, isso é um lixo humano do que merda animal, é? Então, eu estou muito ofendido porque ele me chamou de lixo humano, eu espero que ele faça isso mesmo, porque deve estar doendo, os amigos dele estão tudo indo para a cadeia, a carreira política está acabada, né, e ele vai de tudo o culpa daquilo lá, ele está corrava, então vai xingar, pior ainda, é? Mas o pior é que ele acha que isso não é apenas expressão do seu sofrimento, ele acha que isso é polêmico intelectual, né, e isso mostra que nós estamos num estado de loucura mesmo, só que esse tipo de gente tomou conta de toda a mídia dita cultural, é só isso que você encontra hoje, você não tem um analista político sério na esquerda ou na direita, nenhum, exceto os meus alunos, evidentemente, então o que sobrou, tem aí o Felipe Martins, tem lá o Paulineus, tem lá a meia dúzia, né, às vezes acerta, às vezes é como todo mundo, porém eles são analistas políticos sérios, e esse pessoal que escreve na mídia não é, é só palpiteiro, expressam sentimentos, sentimentos ruins de bárfaros, é só isso que estão fazendo, então assim, não só a cultura brasileira, a cultura superano-brasil acabou, mas a mídia inteira se tornou instrumento de impedimento da volta disso, enquanto esse estifolo de São Paulo, Globo, etc., a cultura superano vai voltar no Brasil, porque os donos dessas coisas diretores também são alfabetos funcionais, piores do que aqueles que eles contratam, porque eles acham que esses caras são intelectuais, imagina um sujeito que contrata o Joel Dinheiro achando que está contratando intelectual, ele é pior do que o Joel Dinheiro evidentemente, então os diretores da mídia são mais analfabés do que os colonistas que eles contratam, e nós temos que dar um jeito nisso e ainda não sei como, mas nós temos que tirar essas pessoas da profissão intelectual, como eu tirei, quando eu lancei o imbecil coletivo foi para isso, vou expulsar várias pessoas da profissão intelectual, eles que vão plantar alface, criar a bicho da seda, criar a galinha da Angola, vão ser torneiros mecânicos, arrua o emprego do descendo, mas intelectuais sem noção você tem que sair daqui, o monte saiu, nunca mais se ouviu falar deles, sumiram, teve um cara diretor das BPC, vai virar plantador de alfato rogando o sul, muito justo, profissão descendo, então nós temos que fazer a mesma coisa, temos que expulsar essas pessoas da vida intelectual, dizer vocês não estão qualificados, vocês estão rebaixando e envergonhando a nossa nação, vocês têm que ficar quietos, vão embora, vocês não têm capacidade para isso, então vai estudar daqui 30 anos, assim, você pega a obra inteira do Olavo, vai lá, se tranca e estuda durante 30 anos talvez você aprenda alguma coisa, porque você vai ter que estudar a nossa obra dele, mas também de todos os livros que ele indicou, dos quais você nunca tem ouvido falar, e até o ano ouviu também, então é claro que tem as pessoas quando vão ver essas ideias, como diz aqui o Edinho, elas não vêem ideias, elas vêem um nicho de mercado, então aqui vamos publicar o livro do Eric Burgle, eles vão publicar no seu quê, eles são pessoas da R.E. R.A. Benicho de Mercado, pega lá o diretor, aquilo é Edson de Oliveira, não leu nada disso, não leu nada, não entende nada, mas posa como se fosse ele, na verdade o catálogo da R.E. R.S.A. Sofiova e Fih Stodinho, nunca recebeu um tostão por isso, então podia até processar o cara por isso mesmo, deixa eu falar, o fato é que eu citei apenas um comerciante de livros e posa como se fosse um reformador cultural, meu Deus do céu, e são todos assim, Quim Catacocinho, Fernando Olhodei, Alexandre Fruta, Henri Buscetalho, o que nós vamos fazer gente, que isso aí, olha, nós estamos fazendo coisa boa no governo brasileiro, por isso é um acordo internacional, essa negocia, não consegui investimentos, etc., mas tudo isso vem por cima, mas a parte de Barça é podre, a sociedade está podre, e nós temos que curar a sociedade também, senão ela mesma vai destruir toda obra que o governo está construindo, então é isso, por hoje é só, eu não vou responder pergunta, eu estou muito cansada, estou com os problemas no olho e não consegui operar ainda, estou com o que eu vou fazer, então até a semana que vem, muito obrigado.