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Bom, boa noite a todos, serão bem-vindos. Hoje não vou propriamente dar uma aula, vamos fazer um comentário sobre alguns acontecimentos das últimas semanas, porque sinceramente esses acontecimentos são tão importantes, tem uma influência tão avassaladora sobre a minha vida que eu não consigo prestar, parar de prestar atenção neles, para prestar atenção em aspas temas filosóficos, abstratos, como faz aí o Pundé ou Pundêu, que sempre trata de questões, esses tipos, existe o livrar-bítrio, como é o conhecimento do mundo exterior, essas questões ditas filosóficas de manóizinhos de filosofia, a minha filosofia ao contrário exige que sempre a abordagem filosófica parta da situação existencial real do momento, e o que eu vou falar hoje tem a ver com a minha situação existencial real. Aconteceu que esta semana o senhor Jean-Uiles disse que recebeu ameaças e insultos, e que estão se sentindo intimidado e por isso mesmo vai embora do país. Acontece o seguinte, o senhor Jean-Uiles, como deputado, ele tem 28 acessores pagos com o nosso dinheiro, mas o número de advogados que ele quiser e guarda costas que ele quiser. Ele tem tudo isso e sofreu umas ameaças. A única que foi publicada foi uma de 2018. Agora é o seguinte, eu estou sofrendo ameaças e insultos desde muito antes, desde o tempo do Orkut. Só no Orkut havia 5 mil pessoas escrevendo contra mim diariamente só o material do Orkut e dá no mínimo 100 mil páginas. Como o Orkut não existe mais, o pessoal pode até negar a existência disso e dizer que eu estou com paranoia, eu estou inventando retroativamente. Não houve nem mesmo um aluno meu que tivesse a amabilidade de coletar esse material para mim, que era uma coisa que evidentemente ultrapassava a minha capacidade e o meu tempo. Eu não podia fazer isso, porque eram muitas pessoas ao mesmo tempo, então precisava alguém dedicar algumas horas do seu dia a isso. Eu pedi e implorei centenas de vezes que fizeram assim, nunca fizeram, nem mesmo isso, nem mesmo coletar o material. Muito bem. Depois que acabou o Orkut, começou no Facebook e no YouTube e alastroce para a grande mídia nacional e internacional. Ou seja, ultrapassando infinitamente a minha capacidade de resposta, infinitamente, materialmente, não pela qualidade das afirmações, mas pelo número, pelo onipresença. Isso foi a maior campanha dessa assinata de deputação, voltada contra um cidadão privado ao longo de toda a história humana. Nunca aconteceu uma coisa dessa, porque eu não sou deputado, não sou governador, não sou político, só apenas um escritor e professor, um cidadão privado. Nunca houve uma campanha desse tipo voltada contra o cidadão privado na história humana inteira, não é na história do Brasil. Muito bem. Em face disso, o que é que eu vejo as nossas autoridades fazer? Você pensa que alguma vez a Polícia Federal se interessou em investigar o que estava acontecendo comigo? Nunca. Algum político alertou os outros contra isso? No máximo, disse duas ou três palavras, admiro muito o professor lá de Carvalho, e quando diz isso ele acredita que eu já sou devedor dele. Mas esta semana em face do caso do Jean Willis, o general Moron, vice-presidenta da República, disse, ameaçaram o deputado em perigo para a democracia. E ameaçaram o sujeito que se tornou o símbolo do movimento que elegeu o presidente da República. Ameaçaram muito mais do que o Jean Willis foi ameaçado. E ameaçaram sem que ele tenha o menor meio de defesa. Isto não é um perigo para a democracia, general. Não, para você não. É, sabe por que? Eu vou dizer para vocês. Durante os anos 90, eu insistentemente em conferências que eu fiz no Clube Militar do Rio de Janeiro, no Círculo Militar de Belo Horizonte, na Escola de Guerra Naval, na Escola de Comandos de Estado Mal, na instituição militar do país. Eu dizia, vocês têm que reagir às mentiras que o pessoal da mídia está escrevendo contra vocês. Porque a mídia foi a primeira área social onde houve a ocupação de espaços pelos comunistas a partir da estratégia gramatiana. Como é que eu sei? Eu estava lá, eu vi esta ocupação. E a mídia inteira foi ocupada, já durante o regime militar, a esquerda tinha o controle total da mídia. A esquerda não, o Partido Comunista, que depois proliferou em novos nomes, PT, PS, NTU, tudo isso é o bom e velho Partido Comunista. Então, eu não só alertei que se eles deixassem esses comunistas tê-ne o domínio monopolístico da narrativa, logo os comunistas tomariam o poder sobre o país. Eu não alertei só isso, isso era verdade. Mas eu muitas vezes entreguei aos militares as provas de que as acusações publicadas eram mentiras. E dizer, vocês têm que processar esses caras, vocês não podem deixar isso continuar. O que que eles fizeram? Nada. Então, assim, eu acuso as forças armadas de, por omissão, ter aberto o caminho para a conquista do poder pelos comunistas. Estou acusando formalmente, vocês deixaram isso acontecer. Por quê? Umes por covardia, outros, pelo seguinte, eles estavam muito ressentidos com a queda do regime militar. E diziam, não, vamos deixar os comunistas tomar tudo, até que o pessoal implore pela nossa volta ao poder. E a gente cria a ditadura militar de novo. Por esses dois motivos, ambos são porcos, ambos são objetos, eles não reagiram e deixaram. A esquerda tomaram o poder sobre a narrativa e depois tomaram o poder sobre todo o país. E agora, o que que fizeram? Entregaram o capitão para ser o boi de piranha, enquanto eles, todos os generais, estão por trás. Vocês viram, se todo esse pessoal da Mida escreveu alguma coisa contra algum general nos últimos meses, nada. É contra o Bolsonaro, contra a família do Bolsonaro, contra a mulher do Bolsonaro, contra o filho do Bolsonaro e contra mim, contra o Alavio de Carvalho. E os generais por trás, todos seguros e bem defendidos, né? Então aparece um deles, o seu Heleno, e vai conversar com esses mesmos jornalistas que mantem contra as forças armadas e contra o presidente da república e contra tudo que é decente nesse país e ele diz, estou muito honrado de estar aqui com vocês. Você não tem vergonha, Heleno? Tem vergonha dizer uma coisa dessa? Morar um ser um tem vergonha de puxar o saco desse Jean-Huiles e nada fazer em minha defesa? Não, ele não tem vergonha porque não sente o problema. O problema do Brasil é essa insensibilidade moral total. O um dos direitos fica revoltado porque o outro roubou e não compartilhou dinheiro com ele. É aquele negócio. Eu também quero, senão eu vou contar para todo mundo. Os sensas. A moralidade brasileira é isso, gente. Não passa disso. Claro que há exceções. Há pessoas que não são assim. Mesmo no jornalismo. Eu acredito que o Augusto Nunes não é assim. Eu acredito que o Felipe Moura Brasil não é assim. Eu acredito que o Caio Copola não é assim. Acredito que o Alexandre Garcia não é assim. Tem vários. Mas ele só a minoria infel. A cracionalista inteira está tirando proveito da situação e adorando. Desde o dia que o Bolsonaro tomou posse, eles prometeram para cima. Nós vamos criar um golpe. Nós vamos atacar 24 horas por dia, acusar os caras de tudo. Essa vaga bunda da Samaria do Rosário publicou um negócio acusando os filhos do Bolsonaro de complicitade na tentativa de assassinado do pai e também na assassinada da Marielle e coloca lá como prova uma foto de um ator do filme Tropa de Elite. Ou seja, pode tudo contra o Bolsonaro. Pode tudo e controlá-lo. Ninguém vai reagir. A Polícia Federal não vai nem querer saber. Note bem, o volume do que se escreveu, se publicou contra mim, ultrapassa hoje em dia 500 mil páginas. E aí quando eu reclamo os meus amigos, entre aspas, dizem assim, pare de tocar nesses assuntos desagradáveis, falem de coisas mais interessantes, quantas mensagens dessa eu recebi. Ou seja, eu tenho que me aliar da situação existencial real, que é uma situação absolutamente insuportável e pensar em assuntos interessantes para eu dar na aula de sábado. Vocês pensam que eu sou o Pondet? Isso aqui é falar coisa bonitinha. A filosofa, a partir da realidade, desviar os olhos dessa realidade para falar de abstrações é a Suprema Covardia Filosofa. Isso é a definição da falsa filosofia. Isso é bom para a casa do saber e para a realizações. Onde se confunde, como eu mesmo escrevi, se confunde alta cultura com alta costura. Se confunde alta cultura com chiqueza, que é uma coisa tradicional no Brasil. E, com essas duas instituições, o Pondet representa essa atitude perfeitamente. São pessoas chiques, nunca ficam bravas, nunca dão bronca a ninguém. Que raio de professores que nunca dá bronca nos alunos. Mesmo quando eles estão agindo, deu uma maneira indecente. Indecente com relação a ele mesmo. Esta semana, um aluno chamado João Wood, propôs pela primeira vez fazer um site de defesa do Olavo de Carvalho. É uma boa iniciativa. Só que ele está vindo com pelo menos 10 anos de atraso. Deberia ver isso no tempo do Orkut. Gente que estava metido no Orkut está progredindo no assalto à moralidade e reputação do Olavo de Carvalho. Por que a Polícia Federal não investiga isso? Se notariamente pelo menos dois dos meus atacantes tem ligações quase diretas com o governo russo. O seu Julio São Zero e o Carlos Velhaco. Ambos são eurasianos entusiastas. E pelo menos o Julio já teve várias viagens. A Rússia paga pelo governo russo. Por que não vai investigar isso aí? Isso não é uma intervenção estrangeira num assunto nacional. A Polícia Federal está se interessada. Não está. Ela está interessada em averiguar as ameaças que foram feitas ao João Willis. Embora haja sérias suspeitas de que o João Willis pode ter sido um dos mandantes do atentado contra a vida do então candidato Jair Bolsonaro. Ou seja, a imoralidade brasileira já passou, ultrapassou o limite do descritível. Se eu quiser descrever o que fizeram contra mim, eu não consigo descrever. Porque o material é denso demais. Eu precisaria de pelo menos cinco ou seis funcionários documentando e catalogando tudo isso. Mas eu não tenho nenhum funcionário. Eu não tenho uma secretária para tomar ditado. Agora, o General Morão está comovido com a sorte do coitadinho do João Willis, que só tem vinte e oito funcionários e advogados inúmeros ilimitados e guarda costas. Além do dinheiro que ele ganhou no show da Globo. Quer dizer, o homem é um melhorar, bem defendido por dinheiro público, e o vice-presidente militar, o general, está preocupado com o caso dele, não está nem ligando ao meu. Ora, sem destruir a figura do Olavo, não seria possível haver esse ataque maci, só o Jair Bolsonaro. Eles tiveram que pregar primeiro o elemento simbólico para depois pegar o poder estatal concreto. É sempre assim. Sempre ataca a base cultural para depois atacar o poder constituído. E quem é a base cultural? Parece que sou eu mesmo. Eu não sou guru do Bolsonaro, eu conversei com o Bolsonaro três vezes, sei que leio o meu livro. Isso não é suficiente para fazer um guru. Imagina que eu sou uma espécie de bênerg, estou lá o tempo todo atrás dos políticos orientando. Se eu estivesse orientando o político, nada disso estaria acontecendo. Porque eu pergunto a vocês, o que o governo constituído fez até agora contra os seus inimigos? Nada. Nada, porque está cercado de generais que dizem para não fazer nada. Está cercado de generais que quando são entrevistados por repórter, se sentem maravilhados, como um garotinho de escola que foi posto no show. Está grato aos professores que colocaram para brilhar no show. Essa era a cara do General Heleno e essa é a cara do Morão quando aparece na televisão. Por que que é isso? Porque militar no Brasil só vive no meio militar. Portanto, não tem traquejo social fora disso. E quando ele está entre repórter ou figura do show business, se mija nas calças. De temor reverencial e de prazer. Esse é o problema. Nos Estados Unidos os militares estão envolvidos em todas as atividades da sociedade. Eles participam de tudo. Toda semana em alguma igreja protestante ou católica tem lá um militar fazendo sermão e dando um depoimento. Os militares, a que onde eles vão são aplaudidos na rua. Os militares são a parte ativa da sociedade o tempo todo. No Brasil não. Eles são fechados tanto que quando tomaram poder em 1964 a primeira coisa que fez foi tirar os políticos civis do poder. E governar. Eles próprios mais um banco de técnicos. Muitos não sabem que isso é positivismo. Veja você. Se a gente diz olha os militares brasileiros tinham essa noção positivista da tecnocracia. Os caras são tão incultos que eles fazem isso e não sabem que isso é positivismo. Nunca estudaram. Não sabem o que estão fazendo. Não sabem onde estão. São muito metidos. Mas não são valentes. Um homem valente jamais diria estando no meio dos inimigos. No meio dos difamadores do presidente. Jamais diria que estou muito honrado. Então resta a minha mensagem. Eu estou a ponto de desistir de falar da política brasileira. E se eu desistir de falar da política brasileira eu vou desistir de falar de tudo. Se a política é o que está me afetando. Não porque pelo interesse que eu tenho por ela. Mas porque ela me ataca. E porque que ainda tem o poder de influenciar a massa está me atacando. Se eu me desvio do assunto existência real, a minha filosofia será puramente ornamental. Como a do Pondé e outros tipos como esse. E eu não quero ser isso. Bom, gente. Eu sei, Manoque, muito obrigado.