Bom dia a todos, sejam bem vindos. Espero que todos tenham tido acesso a essa entrevista da Área de Uguem, a filha do Alexandre de Uguem, se possível que tenha lido antes da nossa aula. Se não leu, pode acompanhar alguns trechos que eu vou ler aqui. Essa entrevista é um documento muito interessante que nos leva de volta ao tema da dupla tragéria da Utopia. É um pessoal reclamando que eu larguei aquela série de aulas e não retomei até hoje. De fato, isso foi um acidente porque eu tive cirurgia, não só aquele assunto, mas todos os assuntos desapareceram da minha cabeça e eu fui recomeçando a partir de um ponto de qualquer que se apresentou no momento. É claro que eu pretendo retomar a coisa, se não com uma série contínua, ao menos em algumas aulas esporádicas. E esse documento, de certo modo, nos convida a isso. Aquele panorama que eu estava descrevendo ali é mais ou menos o mesmo a qual a área da Uguina está respondendo. Eu acredito que em face do que o pessoal chama a decadência, a crise do mundo moderno, a crise da modernidade, como queiram chamá-lo, as ideias do professor Alexandre de Uguem se tornam extremamente atrativas porque elas nos prometem realizar todos aqueles valores que a tradição, no sentido de Reneginon, defende. A hierarquia, a ordem divina, a ordem cósmica, a hierarquia dos valores, etc. Tudo isso aí, que foi tão desprezado e quase aniquilado pela modernidade, de repente nos aparece uma promessa de restaurar tudo isso. Então as pessoas começam a dizer se a Ana em tudo está perdida, existe uma esperança, existe uma luz no fim do túnel, etc. Esse é exatamente o tom da entrevista. Eu acho que é um dos pedacinhos que vocês têm uma ideia. Não vou ler tudo porque é muito comprido, mas alguns pedaços. Nós vivemos na era do fim, o fim da cultura, da filosofia, da política, da ideologia. Esse é o tempo sem movimento real. A sombria profecia de Fukuiamo sobre o fim da história torna-se uma espécie da realidade. Essa é a essência da modernidade do Kali Yuga. Bom, Kali Yuga é a fase final de um imenso ciclo cósmico, escrito por Reneginon, um grande estudioso de ciclos cósmicos. A respeito do qual eu sugiro o livro do Gaston Jorger, Le Câtrá de Humanité, As Quatro Hora da Humanidade, está tudo explicadinho lá. Isso não é um tema que nós devemos investigar em profundidade aqui, mas que pode ser importante para vocês. A chegada do Ande Cristo está nessa agenda. À noite exaustível e profunda, a quantidade. Mas essa nova condição, quer dizer, aquela que nós estamos hoje, o Kali Yuga, é o projeto do liberalismo. As ideias trafagrãs de Fuku, aparentemente revolucionárias, depois de uma análise mais corpulosa, mostra a sua base conformista e secretamente liberal, que vai contra a hierarquia tradicional de valores, estabelecendo uma nova ordem pervertida na qual o tópico é ocupado pelo indivíduo que cultua a si mesmo em sua decadência atomista. Isso é verdade. Ali, como eu estava explicando no curso sobre a dupla trajeta da utopia, a reforma interior do programa revolucionar criou uma espécie de inversão. Quer dizer, tudo o que é revolução, se propõe de repente, é invertido o coletivismo, por exemplo, para revolucionar a transforça. É substituído por mais extremo individualismo. Quer um individualismo maior do que um indivíduo impor a sociedade uma preferência sexual, que ele tem uma fantasia sexual, tem uma coisa extremamente individual. E de repente isso se apresenta a valor sacrosanto no qual ninguém pode mexer. Quer dizer, até aqui analisar mais ou menos correto. Esse é o reino da hegemonia cultural. Esse estado do mundo nos incomoda, lutamos contra ele pela ordem divina, pela hierarquia ideal. No mundo moderno, o sistema de castas está completamente esquecido e transformado em uma paródia. Mas ele tem um ponto fundamental. Na República de Prato Platão, lá está um pensamento muito interessante e importante. As castas de hierarquia vertical na política são simplesmente o reflexo do mundo, as ideias do bem superior. Ou seja, existe uma ordem natural das coisas, uma ordem divina, das eternas e mutáveis, da qual a hierarquia de castas no mundo social é um reflexo. E diz ela que esse sistema fica completamente desmantelado no mundo moderno. Isso é totalmente falso. As castas são tipos psicológicos. Elas continuam existindo e continuam sendo a verdadeira hierarquia social. Nada pode mudar isso aí. O que acontece é a decadência interna das castas, a começar pela casta sacerdotal. Quer dizer, quando a casta sacerdotal se corrompe ela estraga tudo embaixo. E ninguém pode segurar isso aí precisamente porque o sistema das castas em si é imutável. Eles dizem, desmantelados, sempre das castas não vão reconstruir. Ele fala, está enxergando tudo errado. As castas não são classes sociais. Elas não são grupos determinados e, como é que se diz, sociologicamente definíveis. São tipos psicológicos. E esses tipos psicológicos, às vezes, em certas sociedades, fazem um esforço para que coincidam com grupos sociais. Quer dizer, você tem família brâmina, família xatri, etc. Eu não sei como fizeram isso na Índia, mas é óbvio que não dá certo. Os tipos psicológicos podem nascer em qualquer classe social. E, no fim das contas, eles vão acabar ocupando os seus lugares. Se o nego nasceu para ser da casta intelectual, sacerdotal, ele vai terminar de qualquer jeito, porque ele não pode ser outra coisa. Ou ele será destruído, será morto, será marginalizado, ou então ele vai exercer a sua função, queiram ou não queiram. Agora, quando a casta se corrompe, enfim, aí a casta, quando a casta supera, se corrompe, todas as outras se corrompe. Se você perguntar, decadentes da casta sacerdotal, é só você olhar a igreja católica hoje, os pastores protestantes, essa gente toda. E você vê o que aconteceu com a casta sacerdotal. Quando você olha, eles são o pessoal das taricas, que são os mais santinhos do mundo, se pretende, e você vê o ambiente porco que existe entre elas, a fofoca interativa, o ódio separa, tudo isso é uma coisa horrível. Então, eu, por mim, eu só vejo decadência em tudo, tudo que eu tenho, casta superior. E eu não sei como restaurar um sistema que nunca caiu. Os intelectuais estão desempenando funções intelectuais, os queixatarias guerreiros estão desempenando funções guerreiras. Vem com os queixatarias hoje, são o quê? Os narcotraficantes. Essa é a classe militar hoje. Os militares de profissão são apenas empregados públicos, são burgueses, são baixa. Então, na terceira casta, os verdadeiros combatentes estão, são guerreiros, terroristas, narcotraficantes, eles continuam exercendo a função deles. Os baixa, que são comerciantes e a gente do dinheiro, continuam fazendo a mesma coisa. E o pessoal, o chudra, coitado, está lá trabalhando, carregando pedra, como sempre. Então, dizer que o sistema de castas caiu e tem que ser restaurado, é sonho. E é o tipo do pensamento metonímico. Porque você não vê as castas funcionando de maneira ideal, e perfeito, e linda, representando uma verdadeira ordem social? Então, você acredita que ele cessou de existir. Então, o que você está, quando você não vê uma determinada propriedade de veiater, você nega a existência da substância. Isso é pensamento metonímico. Mas a substância está aí. As castas estão aí. E, portanto, não há o que restaurar nesse sentido. Não há uma ordem social a ser restaurada. O que pode haver, bancer, é uma ordem individual na cabeça dos membros de cada uma das castas, sobretudo da casta intelectual. Quer dizer, o que é todo o esforço da minha vida? É botar um pouco de ordem na cabeça da casta intelectual pelo menos no Brasil. É só isso que eu estou fazendo. Muito bem. Nossa alma nada mais é do que o sistema de castas, com uma ampla harmonia de justiça que une as três partes da alma. A filosófica intelectual, guardião à vontade, o comerçante do desejo. Isso é verdade, mas note bem, se a nossa própria alma tem uma estrutura similar a das castas, então é evidente que nenhuma ordem social pode alterar a maneira alguma. Então, isso não é um sistema social que possa ser montado ou desmontado. Isso é uma constante do Espírito humana, assim como, por exemplo, a noção do caráter, como descrito ali pelo... no... o que é o que é o caráter do lecen? Tem a ver com as classes sociais? Nada. Não dá para saber qual é o caráter do lecen pela classe social que ele nasceu. Ou seja, a classe social é um segundo elemento, a classe social ideologia de classe é um segundo elemento que se suma à casta e o caráter para produzir o quê? A personalidade. A personalidade é a sua matória, o resultado final que você enxerga. Então, a pessoa que você vê dentro dela tem uma casta, tem um caráter que são os elementos estruturais permanentes, tem os elementos mutáveis colocados na relação pelo condicionamento, etc., pela aprendizada, etc. Tudo insomado para dar o quê? A personalidade. Mas, esses elementos imutáveis, eles realmente não mudam, dentro dos quais o caráter e a casta. Só que ela não percebeu aqui que está passando de um pensamento metonímico para um pensamento substantivo. Isso que ela está falando aqui é substantivo. Quer dizer, a nossa alma é uma castanha, uma microscópica do mundo das castas. Dentro de nós existe a casta intelectual, a casta guerreira, nós temos as quatro castas dentro de nós. E justamente porque temos, então, o sistema das castas não podem ser, por si mesmo, uma ordem social. Lutando pela tradição, nós estamos lutando pela nossa natureza profunda como criaturas humanas. O homem não é algo dado, ele é o objetivo e nós estamos lutando pela verdade da natureza humana. Ser humano é buscar a super-humanidade. Isso pode ser chamado de Guerra Santa. Mas, aqui também é verdade. O que é a quarta teoria política? A segunda teoria política é o nome da teoria que o Dugin inventou agora. Dugin inventou, o nacional Bolshevismo, depois o Eurasianismo e agora é a quarta teoria política. O negócio vai mudando de novo, mas continua mais ou menos a mesma coisa, um pouco otimizado. Então, o que é a quarta teoria política que significa para você? Ela é a luz da verdade, de algo raramente autêntico nos tempos pós-modernos. É a ênfase correta nos graus da existência, os acordos naturais das leis do mundo. Ela é algo que cresce sobre as ruínas da experiência e não pode haver sucesso sem as primeiras tentativas. Todas as ideologias passadas continuam insibindo aquilo que causou o seu fracasso. A quarta teoria política é o projeto das melhores partes da ordem divina que podem ser manifestadas em nosso mundo. Do liberalismo, tomamos a ideia da democracia, mas não em seu significado moderno. Do comunismo, aceitamos solidariedade e do anticapitalismo, antidivisualismo, tomamos a ideia de solidariedade, do anticapitalismo, antidivisualismo e da ideia do coletivismo. Do fascismo, tomamos o conceito da hierarquia vertical e da vontade de poder. O que me espanta é o seguinte, todas essas correntes que elas estão mencionando aqui, todas elas convergiram para Nova Era e o 68. Nós acabamos de ver isto. Quer dizer, o que ela está dizendo é que ela está opondo ao mundo do liberalismo e é aquilo que contribuiu para criar o liberalismo e para criar ideologia da Nova Era. Ideologia fucotiana no fim das contas. Aquela não evidentemente está olhando estas correntes, porque não pode ver se está idealístico pelo ideal proclamado e não como forças históricas reais, como forças históricas reais, elas geraram atual estado de coisas e elas não podem maneir alguma oposição. Pode ser oposição nominalmente, porque as palavras usadas, que expressam ideais, elas se opõem vocalmente a um estado de coisas criado pelo liberalismo. É claro, a ideia do anticapitalismo. Diz bom, se você define o mundo atual como capitalista, então evidentemente o marxismo como seu anticapitalismo pode ser o elemento de reação a isto. Mas espere um pouquinho, o que capitalismo nós temos hoje? É o capitalismo onde você tem o controle social quase total. É o capitalismo que o próprio Partido Comunista na China aceita, que é o que é o anticapitalismo que pode nos livrar dos males do mundo moderno se ele mesmo forças que o criaram. Isso que nós temos hoje não é, evidentemente, um capitalismo liberal. É até ridículo chamar isto de liberalismo. Como pode ser liberalismo se tudo está sob o controle do governo? Até os telefonemas que você dá. Você não pode mandar uma carta, você não pode escrever um e-mail. O cara não pode ter um amante sem que o governo saiba e controla isso. Peraí, isto aqui é o mundo ideal da KGB, não tem nada a ver com liberalismo. Já voltamos ao assunto KGB. Do fascismo tomamos o conceito de hierarquia vertical. Sim, a hierarquia vertical é um dos ideais do fascismo. Quer dizer, o fascismo é contra o liberalismo, ele acha que as pessoas melhores e mais poderosas têm que estar em cima e menos capazes e mais fraquinhos têm que estar embaixo. Na verdade, isso não é um ideal, isso é apenas uma tradução do Darwinismo, sobrevivem às vezes os mais aptos. Há uma verdade nisso, sem dúvida, porque há uma verdade, mas não como ideal, sim como realidade. De um mais apto sobrevivem e os outros se ferram. Então, nós não podemos dizer que isso é realmente um ideal, isso é algo que já acontece e acontece aonde? No liberalismo, no capitalismo, no socialismo, no nazismo, toda parte acontece isso. Você pega assim, quem foi que subiu na hierarquia nazista? Os que eram mais capazes de obedecer às ordem do chefe, os que eram menos capazes iam para baixo. Quem é que sobe na KGB? Os mais capazes e os mais incapazes se ferram. Qual é a novidade que se não é um ideal? Isso é um simples fato, tá certo? É... É demais como eu já observei aqui. Nós dizemos hoje na sociedade mais hierarquizada que o mundo já conheceu. O poder dos poderosos nunca foi tão vasto como é hoje. Ao ponto de que entre eles era um cidadão comum, não há diferença quase de um deus para um mortal. Você não sabe onde, se você quiser, sei lá, eu quero acertar a mão na cara do... do Zuckerberg. Onde mora o Zuckerberg? Ninguém sabe, ele está completamente desaparecido. A gente pode você chegar lá, tem inúmeros círculos, né? De guarda-costas, vigilantes, até... Absolutamente inacessível. Você imagina isso aí para um imperador, por exemplo, por um imperador Carlos Magno. Qualquer camponês tinha acesso ao imperador Carlos Magno e dava facada nele, pô. No começo do século 20, não mataram o rei da Arábia Saudíte e de saúde. Era o mais poderoso do Oriente Médio, o mais rico. Acontece que o interesse recebi o povo no audiência pública. Eles foram lendo lá com uma faca, meteu a faca, pronto, acabou. Isso hoje não acontece mais, né? É impossível você acertar, vamos dizer, um potentado. Você pode, talvez, matar um governante eleito que foi colocado lá por um potentado que você nem sabe quem é. Então você... esse é o... como é que se diz? O bode espiatório, você coloca ele na frente para ele ser morto mesmo. Mas as pessoas que realmente deu poder na mão, vocês não sabem quem são, não sabem onde estão e são absolutamente inacessíveis. Isso nunca aconteceu na história humana, gente. Júlio César, como é que mataram Júlio César? Ele estava na rua, pecaram ele e mataram ele ali. Então... A gente deu uma facada no reino, o Esquízi, como é que ele deu uma facada? Ele viu o reino na rua e tacou. Uma faca. Mas os verdadeiros potentados do mundo moderno, especial do Bilderberg, por exemplo, você não usa em conta, não tem como pegá-los. Então, como é que a hierarquia vertical pode ser um ideal para você opor ao mundo moderno? Se ela está realizada no mundo moderno, de uma maneira praticamente invencível. Ela está confundida ideais com realidades, do que é característico do pensamento ideológico. Todas essas ideologias passadas sofrem de graves deficiências da sociedade. A democracia, com excesso de liberalismo, virou tiranio, o pior tipo do regime segundo Platão. O comunismo defendeu o mundo tecnocêntrico sem tradições nem origens. O fascismo seguiu uma orientação geopolítica errada e seu racismo era ocidental moderno, liberal e antitradicional. É verdade que o racismo, em geral, é um fenômeno moderno. Você não tem manifestação de racismo antes do século XVIII. Por que não pode haver o racismo ser um conceito de raça? O conceito de raça aparece, o livro do Wögeling, História da ideia de raça, antes do século XVIII, essa ideia não existe. A ideia de raça como conceito científico não existe. Às vezes usam palavras raça, mas de manhã metafórica. É verdade que o racismo era um conceito moderno, mas era um conceito ocidental? Não, porque os árabes já tinham esse conceito no século XI. A ideia de que os negros são racialmente inferiores é uma ideia humana, surgindo no século XI. Eu escrevi um artigo, faz tempo documentando isso aí. Acho que é significar África as Aversas, uma coisa assim no título, é África as Aversas, mas que está lá os títulos, autores, as coisas... Isso é muito antigo no mundo islâmico e foi certamente importado de lá. A quarta teoria política é a transgressão global desses defeitos, o desenho final da história futura. Se você pegar as ideologias existentes, liberalismo, marxismo, itinásia e fascismo, englobar tudo e dizer que eu vou pegar tudo menos os defeitos, isso aí é a quarta teoria política. Só tem o seguinte, como toda teoria política, ela não diz quem vai realizá-la. Inclusive você vê um ideal pintado no céu totalmente desligado dos meios da sua realização. Então o que acontece é exatamente com marxismo. Eu expliquei isso na começo da série de aulas, a dupla tragédia da utopia, que o marxismo coloca o proletarado como agente transformador, mas na verdade são os intelectuais. E onde que aqui haja o movimento marxista, importante, os intelectuais estão lá mandando nos proletas. Sempre, isso é infalível, está certo? Então o que parece ser, no marxismo, a teoria da revolução proletária, é a teoria da impossibilidade da revolução proletária e a teoria da absoluta necessidade da liderança intelectual. Como mais tarde o próprio Gramsci vai explicitar uma coisa que já estava contida lá dentro. Está certo? Então, a quarta teoria política, ela diz que vai pegar todos os valores tradicionais, os religiosos, os mitológicos, os simbólicos, etc., etc., que foram esquecidos pelo que ele chama de liberalismo, quando na verdade você só vê. Onde que você vê movimentos de renascimento religioso, estudo de simbolismo, nova era, magia, é só no ocidente liberal, meu Deus do céu. Não tem isso em mais lugar nenhum. Você vai ter isso nos países eslâmicos? Não. Nos países comunistas também não. Onde que você vai procurar os especialistas e ensinar? Você quer fazer o estudo de nova era? Eu quero aqui estudar astrologia greco-romano. Onde é que tem isso? Só no liberalismo ocidental, meu Deus do céu. Não tem mais de parte alguma. Então, você está vendo aqui os ideais expostos como se fossem formas platônicas boiando no ar, totalmente desligadas da sua base sociológica, geográfica, etc., etc., e é claro que isso falsifica tudo. Para nós, a verdade, é um mundo multipolar, a florescente variedade de diferentes culturas e tradições. Mas, escuta, pera aí. O que é isso? Isso não é o liberalismo? Quer dizer, ela está opondo o liberalismo, o que é o próprio liberalismo? O liberalismo é isso. Ele é o multiculturalismo, meu Deus do céu. Agora, se você quer o respeito às antigas tradições, não pode ter multiculturalismo, porque o multiculturalismo as nivela todas e acaba com todas. Você está entendendo? Quer dizer, você pode seguir a religião que você quiser, a cultura que você quiser, a tradição que você quiser. Por quê? Porque socialmente isso não vai fazer menor diferença. Isso vai mudar o nosso sistema de produção, por exemplo? Não, você pega o neoliberalismo que é católico tradicionalista, ali você tem o que é católico católico post-conciliar reformista, adepto do Paulo VI. Eles vão com o mesmo trabalho na mesma hora, marcam o membro da Lorte de Pontes e faz a mesma coisa e gastam dinheiro nos membros do supermercado. Portanto, social e econômica também não faz a menor diferença. Então, o liberalismo aceita tudo porque ele neutraliza tudo. Eu já expliquei que o truque do liberalismo é, para chamá-lo de liberalismo, que está um pouco errado, o truque da sociedade moderna é fazer da economia o único princípio regulador. O resto pode ser como cada um queira, porque econômicamente eles vão estar sempre submetidos ao mesmo mecanismo e vão obeishecendo direitinho. Nós somos contra o racismo, contra o racismo cultural e estratégico da civilização ocidental moderna dos Estados Unidos, que é perfeitamente descrita pelo professor Jona M. Robson. Eu não li esse livro, a Concepção Eurocêntica da Política Mundial. O racismo estrutural aberto ou subliminar destrói a encantador complexidade das sociedades humanas primitivas ou complexidades. Essas complexidades só existem no liberalismo. Que complexidade cultural existe no atributo de índio? Você vai pegar atributo do outro índio e introduzir a cultura dela lá dentro? O pajete mata. Você vai introduzir outros costumes num país islâmico? Não. Num país fintoista? Não funciona. Portanto, esta complexidade é o multiculturalismo que está sendo realizado no liberalismo atual. Você vê como essa mulher está fora do mundo? Ela lida nas ideias, nos ideais. Mas não consegue conectar os ideais com as realidades. E esse, vamos dizer, é o principal efeito do pensamento metonímico. A capacidade de fazer metonímico é das grandes capacidades humanas. Você pensa um pedaço, mas está se refletindo ao todo. Mas a operação inversa não funciona. Você abstrai de um todo, uma porta, mas você abstrai mentalmente só. Você não precisa pensar um elefante, a tromba já pensou elefante. Mas você não separou a tromba realmente do elefante. Você não se enfoca naturalmente. Por exemplo, nós sabemos que qualquer animal tem um percurso de vida. Ele nas pequenininhas cresce, ele defina e mora. Então, este é o bicho real. Mas nós só o pensamos numa determinada idade. Eu estou pensando no gato, eu só penso no gato da idade que ele tem agora. Ou naquela qual eu quero me referir. Eu não preciso percorrer a história dele toda vez que eu vou falar dele. Eu não faço isso. Então, a metonímia é essencial para o pensamento humano. Mas sempre assim, a operação inversa não funciona. Eu não posso pegar o recorde mental que eu fiz e aplicá-lo à realidade da qual eu rentirei esse recorde. Esse é sempre o problema. Isso é quase automático. Isso é um defeito seríssimo da inteligência. Você tem que lutar contra isso o tempo todo. Para você não separar o seu pensamento da realidade. Agora, o meu estava corrigindo o texto do curso que eu dei sobre o Ilavella. E uma das coisas que o Ilavella explica é o seguinte. Você acredita que existe um mundo físico, material, permanente, em que ele é a base e tudo. Acontece o seguinte, todas as percepções que você tem deste mundo são recortadas, são instantâneas. Você está piscando o tempo todo. Você não tem uma visão contínua de nada, nem visão, nem audição, nem coisa nenhuma. Então você só tem pedacinho, pedacinho, pedacinho, pedacinho, pedacinho. Onde está a realidade substantiva deste mundo físico? Só na sua memória, meu filho. O mundo físico existe na sua memória. Sem ela, ele não existe absolutamente. Ele seria uma sucessão de fragmentos absolutamente inconexos e você nem poderia falar de mundo. Eu teria percepções soltas. Então, vamos dizer, a nossa memória e a estrutura do mundo são, por assim dizer, solidárias. Se tirar a estrutura do mundo, então não tem o que lembrar, mas se tirar a memória, também é só a estrutura do mundo. E esse aí é um problema sério, porque você faz certas operações na memória, acreditando que você está modificando o mundo. Mais ou menos como o gato Félix. Ele pensa no negócio com o ponto de exclamação, deu o ponto de exclamação, vira um porrento e ele pega o porrento e bate na cabeça do inimigo. Então, essas pessoas estão todo no mundo gato Félix. Esse é o tipo de exemplo que você pode dizer que a pessoa não sabe pensar, não sabe pensar. Ela confunde pensamento com realidade. Então, saber pensar é o que é? Pensar de acordo com a realidade, vivida e percebida. Não só percebida no seu exterior, mas percebida no exterior, no interior e na articulação deles. Quer dizer, ajustar no nosso pensamento as condições de vida na qual nós estamos. Porque pensar é fácil, de pensar, mas não reumbura, pensar em um automatismo. Só que o pensamento é para onde ele quer, meu Deus do céu, e leva você. E às vezes é muito convincente. As fantasias mais loucas são muito convincentes. Por quê? Justamente porque as nossas percepções são fragmentárias e separadas com uma espécie de poeira. Então, nós temos dificuldade de perceber as coisas inteiras. Nós só percebemos pedaços, na verdade. Tudo que nós sabemos é pedaços. E quando algo, dentro de nós, de repente mostra a figura de um todo organizado, nós temos a impressão de que vimos a luz. Porque claro, o todo organizado parece mais real do que qualquer fragmento. E do que uma coleção heterogênea de fragmentos. Então, essa nossa totalidade se confunde facilmente com a de realidade. É claro que nós sabemos que a realidade é uma totalidade. Só que só Deus conhece essa totalidade. E nós só conhecemos algo da totalidade. Porque através da nossa memória, nós participamos na criação dessa totalidade. Só assim que nós conhecemos. Você usou uma maneira analógica. Então, toda a totalidade que nós percebemos é meramente analógica e sempre deficiente. E nós ficamos desesperados com isso. E nós queremos uma totalidade organizada. Que responda as nossas perguntas. Então, basta um sujeito parecê com uma noção de totalidade. E você tem aquela impressão que o Paula Fargge, o gênero do Karl Marx, teve quando ele ouviu Karl Marx, por a teoria da luta de Klaver, ele disse que eu senti que estavam caindo escamas dos meus olhos. Porque era uma totalidade organizada. Ele disse, mas pera aí, a totalidade organizada não basta para ser uma rede. Tchau, Gu mais. É preciso que além de ser uma totalidade organizada, ela tenha o controle dialético da sua própria deficiência, da sua própria incompletude. E ela precisa ser elaborada com a consciência da participação que o sujeito humano, você mesmo, teve na criação daqui. Não funciona. Você tem que saber, não só a representação que está sendo oferecida para você, mas da onde você tirou esses elementos e como você mesmo os montou. Porque senão você esquece que você é o autor da peça e você começa a sentir o personagem dela. Então, dizer nada dessas belas síntese substituem uma trabalhosa e humilde autoconsciência. Então, por exemplo, eu acho que... Você fala em racismo americano, eu digo, só que não conhece a USA. Eu só vejo racismo anti-branco aqui, só. Mas é só. Toda hora aparece um negro na televisão dizendo que precisa extinguir a raça branca. E se ele falasse em serem feitas de qualquer outra raça, iria na cadeia, mas na raça branca pode. O medo que os caras têm de ferir a sensibilidade de algum negro que não pode ser que ele não está nem ligando para isso é um negócio absolutamente psicótico. Você pode dizer, bom, aqui houve um fenômeno racista assim, houve, primeiro. Sempre foi um fenômeno local, nunca foi nacional. Ah, eu não sabia quem era o Robson, eu veio a informação. É um destívio do Eduardo Said, que é, o bom falsário da história. Está servindo tudo pelo lado islâmico, escondendo o barredo para o barro Tapete. Todo, vamos dizer, é o lado comprometedor da história islâmica, inclusive a invenção do racismo. Então, é uma fonte péssima, evidentemente. Você verá... O fenômeno da escravidão entrou na história recente, como sendo eminentemente um fenômeno criado pelo branco contra o negro. Mas, espera, os brancos entraram na história da escravidão a partir de 1500 e entraram como compradores de escravos. De quem que eles compraram escravos? De quem os havia aprisionados, evidentemente. Ora, o aprisionamento de escravos existia na África desde tempos imemoriais. Nunca ninguém reclamou contra essa instituição. Ou seja, os africanos eram escravagistas desde que existiam. E daí, alguns brancos foram lá, houve algum aprisionamento de escravos, mas em geral não aprisionaram nada. Em geral, eles compraram, quer dizer, os caras que eles trouxeram já eram escravos na África. Eles não escravizaram nem... Então, como você pode chamar de escravizador, o serido que comprou alguém que já era escravo? Já é uma inversão total, não é isso? Em segundo lugar, além de ter toda esta prática escravagista, tinha ideologia escravagista criada pelos árabes. Que justificava moralmente a escravidão com todos os argumentos racistas que mais tarde alguém... Dois ou três cara repetiram o ocidente, mas nunca repetiram, vamos dizer, daquela maneira ostensiva. Acho que nem Hitler chegou a dizer coisas que os pensadores árabes diziam dos negros. Nem Hitler, eles falaram isso. Então, nem Hitler, nem Stalin, nem Malthus Ehttunger, nenhum desses caras malvados. Nem o escravagista ocidental falou, disse essas coisas, tudo veio do mundo islâmico, meu Deus do céu. Então, o que você vê é uma guerra contra o europeu branco cristão, evidentemente. Agora, o que é a área do Guina, o maior europeu branco cristão? Só que ela não sabe, ela está atacando o liberalismo sem perceber que está acertando ela mesma. Interessante. Além do seu pai, vai vir quais outros autores você sugeriria aos jovens militantes que que não aprender mais sobre nossas ideias? Eu recomendo que se familiarizem com o livro de Reneginon, Júlio Zéva, Jean Parvulesco, Henri Corbain, Claudio Mouty, Cheyki Imram, Nazar Rossein, Platão, Proklo, Schelling Nietzsche, Martin Heidegger e Mediciorin, Karl Schmidt, Alain de Benoît, Alain Sorral, John Hobson, Fabio Petito, isso eu não conheço, Gilbert Durant e Jorge Mezi. Muito bem, vários desses livros eu também recomendo, são livros clássicos a respeito de autores racionais, etc. Mas a mistura aí é característica, né? Por exemplo, Martin Heidegger, hoje em dia não há mais como esconder com o Martin Heidegger. Tudo que o Martin Heidegger fez era um suporte ideológico do nazismo. Já existe, porque os 20 livros a respeito não tem mais como esconder isso aí. E o que isso tem a ver com Jorge Mezi e com Henri Corbain? Absolutamente nada, mas é a síntese do Gueniana e marxismo, fascismo e islamismo. E não só isso, mas cristianismo e religiões pagantes. Você já tem saída, atualmente saiu dos dois, a revista uma chama Europea Sano e a outra chama, não esqueci. Onde tem lá os mitos vikings, mitos africanos, tudo misturado com cristianismo. Quer dizer, é uma mistura total ainda mais ambiciosa do que a da nova era, porque se você leia tudo isso aqui e depois leia os primeiros programas da nova era que eu vou estudar, alguns eu vou estudar no curso, simbolismo e ordem cómica e outros mais adiantos no continuação do tema da dupla tragédia da utopia, você vê que é substancialmente a mesma coisa. Então, são modelos universais de ordem, tidos como de origem divina, multicultural, que pega contribuições de toda a parte, funde tudo, fazendo de conta que não há incompatibilidade, e que o único coisa incompatível com isso é o que? O acidente moderno, que tem que ser destruída todo o preço. Ora, quando você lê, eu mesmo agora estou lendo o livro, chama-se Preparações Ocultas para uma Nova Era, publicado nos anos 70 pelo grande astrólogo e ocultista, Dane Ruder, astrólogo franco-americano, um homem influentíssimo na Nova Era, tudo o que ela está dizendo aqui já está lá, mesma coisa, o problema é, o anjo do mal é o liberalismo moderno, o capitalismo moderno. E note bem, não é o capitalismo moderno, é o ocidente moderno, portanto, é o mesmo tempo, é a nossa sociedade e a nossa religião, capitalismo liberal e cristianismo, como se capitalismo e cristianismo fossem uma unidade? Como se o capitalismo tivesse saído de dentro do cristianismo, como uma coisa muito natural? Não temos de novo uma síntese universal falando em nome de Deus e pretendendo representar a ordem divina a ser restaurada no mundo, agora não diz o seguinte, quem vai restaurar? Qual é o agente? O agente, evidentemente, é o governo russo. Então isso aí significa o seguinte, o governo russo para realizar isso aqui, ele tem que ter uma autoridade espiritual superior a das religiões envolvidas, superior da guerra católica, superior da guerra distância, superior da judaíza, então aí vem o Tsar imbuído da autoridade espiritual suprema sobre o mundo. Você acha essa perspectiva atraente? É isso que o cara está nos propõe, sinicamente. É aquele famoso problema, todo revolucionário acha que o problema do mundo é que o mundo não está sobre as ordens dele. Quando eu mandar tudo estará resolvido. Qualquer sujeito que tiver uma proposta, é um biruta, qualquer um não interessa. Se o Papa dissesse isso, ele seria louco. Se o Papa quisesse impor a sua vontade a todos os governos do mundo, ele seria louco, porque ele não pode fazer isso. Ele só pode impor a sua autoridade, a quem? A aceite. Você é um membro da guerra católica, você aceite, senão você não é? Quem é que o Papa vai poder fazer? Matar todo mundo. Então nenhum Papa teve essa ambição e nenhum Imperador teve mais essa ambição. Essa ambição desse tamanho só pode aparecer na cabeça do ruso. Porque a Rússia sempre teve esse complexo. Ela sempre achou que ela é a representante da ordem divina e o resto do mundo não obedece. Antes era o comunismo. O problema é que nós aqui trazemos a solução do sobrando o mundo, que o comunismo ninguém nos obedece. Agora já não é mais o comunismo, é o erosianismo, a poca a dia que seria. Mas é sempre a Rússia. Então note bem, quando a senhora na profecia ela não falou em comunismo, ela falou erros da Rússia. E esse é mais um erro da Rússia. Erros no comunismo. Anterrou o comunismo? Claro. Já um pouco anterrou e agora renasceu outra forma. Então gente, nenhuma instituição, nenhum partido, nenhum movimento coletivo vai trazer uma melhora para este mundo. Não vai. O tempo em que isso era possível já acabou, gente. Nós estamos realmente no Caliúga. O Caliúga é significativo e seguinte. Ninguém está do nosso lado. Só existe o quê? A inteligência individual, a consciência individual. É o que nós temos. E ela por si, a longo prazo, ela tem todos os meios de resistir a isso. É só você não se apegar a uma autoridade superior. Você não precisa de um respaldo, de uma organização, uma luta poderosa, como ontem de dia. Nós não precisamos disso. Eu não sei se é só não acreditar, é só não embarcar nisso. Está certo? Muito bem. Vamos fazer uma pausa aqui fazendo as outras. Então vamos lá. Vou começar aqui com a pergunta do Felipe Lessar, que ele já me mandou por e-mail aqui duas semanas atrás. Como distinguir aquilo que é inelotávelmente impossível, daquilo que só oé circunstancialmente ou por uma questão de falta de fé? Você está se referindo à impossibilidade de certas ações, ou certos objetivos humanos. Não à impossibilidade no sentido geral. Mas no sentido geral, a gente distingue a impossibilidade metafísica e a impossibilidade física. A impossibilidade metafísica absoluta é aquela que na qual está embutida uma autocontradição. Uma coisa não pode ser e não ser ao mesmo tempo. Na coragem do negócio, é impossível Deus mentir. Sim, porque ele é Deus, mentir não seria Deus, então não pode fazer isso. Mas há outras coisas que ele não pode fazer. Por exemplo, você não pode dizer que Deus não pode fazer o acontecido desacontecer. Por que? Porque isso também seria autocontraditório. É aquilo que acontece, por determinação divina, e ele não vai negar o bom fundamento de uma decisão dele mesmo. Portanto, ele não vai fazer desacontecer. E há vários... Quanto você fala de impossibilidade física ou relativa, existem vários graus dependendo do âmbito que você está falando. Está certo? Então, por exemplo, os nossos objetivos humanos, até que pontos, nossos sonhos podem ser realizados ou não podem. Então, isso depende de uma constelação de fatores que você tem que delinear muito bem. Você pega o plano que você quer realizar e que está ali parecendo impossível. Então, em primeiro lugar, você está usando o impossível como se não no improvável, apenas, porque se você tem esse plano, ele não pode ter nada de autocontraditório nele, por mais difícil que ele, sei lá, você quer virar papo. É muito difícil, quando tem nada de autocontraditório, e alguém quer ser o papo, ou querer ser o rei da Inglaterra. Você pode dizer muito difícil, mas não é impossível, isso é apenas uma imensa improbabilidade. Então, você tem que medir o grau certo de improbabilidade na sua coisa. Mas isso, aí, já não é estar afetado pelo nosso próprio estado mental. Quer dizer, nós enxergamos dificuldades dependendo do nosso grau de tristeza, de depressão, etc. Mas eu acho que a maneira certa que ele dá com isso é nunca medir a impossibilidade de alguma coisa, nunca se preocupar com a impossibilidade. Se eu faço aí como fazer aquilo que eu quero fazer, se é impossível ou não, o Deus vai decidir e, por assim dizer, não é da minha conta. Então, eu tenho o Bruno Torrentino que dizia aquilo. Aí, ele era o sujeito que não sabia que aquilo era impossível, então ele foi lá e fez. Ele dizia isso a respeito de mim mesmo. Então, não sabia que era impossível e então nós fizemos. Então, nós não sabemos, faz parte da estrutura da nossa vida, você não saber se os seus planos são possíveis ou impossíveis. Por isso mesmo, pensar na impossibilidade deles é uma atividade dociosa que só vai fazer mal. Você não tem que pensar se eles são possíveis. Esqueça isso. Faz o plano e vai em frente. Deus não se desistir é possível ou não? Muito bem. Segunda pergunta. Marcos Campos pergunta. O que chega a nossa memória passa para um filtro da estrutura de pensamento de cada um. Não é isso totalmente diferente da realidade? Pode ser de algumas as pras coincidentes com parte da realidade? Não, essa é a pergunta. Cantina já dei aulas inteiras sobre isso. Não é assim. Existe uma realidade externa pronta e a nossa mente filtra um pedacinho. As coisas não são assim. A realidade externa é composta sempre de aspectos que se mostram e outros que se escondem. Eu tenho aqui algumas pessoas na minha frente, estou vendo só elas pela frente e não estou vendo pelas costas. Então, eu juro que elas têm costas, mas eu não posso ver. Essa é uma dificuldade minha. Não é delas também. Você é capaz de ficar de frente de costas ao mesmo tempo? Não. Então, não é eu que não posso enxergar os dois lados? A pessoa não pode mostrar os dois lados. É um exemplo que eu dou do dado. Você tem um dado, um cubo. Um cubo tem seis lados. Você só pode mostrar três. Eu só posso ver três. Agora, é uma limitação minha ou do cubo? O cubo pode estar em seis lados ao mesmo tempo. Ele não pode coitado. Ele tem um cubo projetado no plano. Como na realmente descriptiva, ele não seria um cubo mais. Você vê o animal, você só está vendo a superfície dele. Você não está vendo os órgãos internos. Então, se ele não tiver órgãos internos, ele não pode viver. Você está vendo os órgãos internos? Não. Você não pode ver. É a limitação da sua visão? Não. Aqui estou vendo um urso, um gato, um cavalo. Eles podem andar com seus órgãos internos à amostra. Não podem coitado. Eles vão reirinho. Então, as limitações da nossa memória, o enquadramento da nossa memória, o enquadramento da nossa percepção, ele não é uma distorção em relação à realidade. Ele equivale exatamente a estrutura da realidade. Não existe uma realidade integral chapada que você pode ver toda uma vez. Isso não existe. A realidade é por natureza, subdividida em aspectos. A realidade tem uma natureza perspectivística. Ela é toda subdividida em diferentes perspectivas e ela se mostra a nós exatamente assim. Então, você não vê o conjunto da realidade. Ah, então eu não posso saber o conjunto da realidade. Espera um pouquinho. Você é infinito. Você tem a duração infinita? Não. Então, para que serve um bicho infinito ter uma visão infinita? Ou seja, a visão que você tem na realidade é comproporcional à sua estrutura e àquela seleção de aspectos que a realidade mostra para você e não para outro. Por exemplo, eu estou aqui na minha sala vendo as coisas tal como elas aparecem na minha sala. Não como aparecem na casa do vizinho. Nenhum de nós está, como é que se diz, lesado por isso. A nossa visão não está prejudicada por isso. Não é uma distorção. Isso é a própria estrutura da realidade. Eu acho ser humano notávelmente bem instalado na estrutura da realidade. É o único bicho capaz de conhecimento realmente objetivo. Porque ele tem uma visão, vamos dizer, uma anti-visão, de infinito, de totalidade cósmica, de Deus, etc. E os bichos não têm nada disso. Então, pelo simples fato de nós sabermos, a limitação do que nós estamos vendo, nós já sabemos mais do que sabemos. Porque a limitação, eu sei o horizonte, eu tenho ideia do meu horizonte porque eu sei que tem algo para lá. É o famoso tema do Aperu, do Anáximando. Tudo que nós vemos é um recorte de coisas claras e estão recortadas sobre um fundo obscuro. Mas eu sei que esse fundo obscuro está lá. E, portanto, eu sei da minha limitação e sei, vamos dizer que o perfil do meu mundo não conhecido exatamente com o perfil do mundo inteiro. Portanto, eu estou muito bem informado. Passar disso é impossível. Impulsível é perfeitamente inútil. Vamos ver aqui mais. André, vindo nisso. Há algum critério de avalação que possa ser usado para validar e verificar as visões de totalidade que não são apresentadas para que possamos ter certeza e corresponda à realidade de fato e não somente conceitos fora do real? Bom, a simples pretensão de totalidade ela contém algo de errado. Totalidade é uma coisa que só se oferece ao ser total que é o ser o próprio Deus. Nós temos totalidades, o esquema que são recortadas. Esses esquemas não apenas relativos a outros aspectos que as totalidades não abrem, mas são relativos à subjetividade do autor que estará expondo e a sua própria subjetividade. Então o que você nem é compensar uma coisa pela outra. O que eu estou fazendo nessa aula? Exatamente isso. Eu pego essa bela totalidade que a Dara Duguina nos descreve e pergunto como é possível que eu esteja vendo isso? E deu ver que eu não estou vendo. De fato. Eu estou ouvindo ela mesmo, mas eu não estou vendo o que ela está me dizendo. Eu posso me deixar levar se eu aceito o pensamento metonímico. E quando eu estou vendo um pedacinho, eu acredito que estou vendo a totalidade. Então eu não estou criticando o pensamento dela, mas eu critico a minha leitura daquilo. Eu estou vendo isso que ela está me mostrando? Não, eu só estou ouvindo. Parece que eu estou vendo, não estou vendo. Por que? Certas coisas que ela está dizendo, não dá para ver porque elas não existem. Por exemplo, esse plano todo. Já tem um plano político para o mundo. Restaurar a ordem cosmológica, a ordem ontológica dentro do planeta Terra. Bom, o plano é enorme, mas dá para fazer um treco desse sem o agente. Um agente que empreende essa blogueosa mudança. Não. Quem é o agente? É, essa é a pergunta. É a pergunta do Calmar. Nós vamos instalar aqui o socialismo. A verdade de cada um conforme sua possibilidade, de cada um conforme sua necessidade, todo mundo da idade barriga-cheia, todo mundo feliz. E quem vai fazer essa bocaria? Ele diz que é o proletariado, mas quando você vai ver na dialeta da coisa, não é o proletariado. Então é o seguinte, quanto mais você vê o socialismo mais, vai ter um grupo de intelectuais mandando nos proletários. E naturalmente, a divisão dos bens é correspondente à quantidade de autoridade que cada um precisa ter para desempenhar sua função. O cara, para comandar uma máquina, ele precisa apenas saber como funciona a máquina, ele manda ali naquela máquina. E o cara, para comandar todos os proletários, estou lendo com todas as máquinas, ele precisa saber muito mais do que isso. Ele precisa ter uma autoridade muito menor, então sempre os intelectuais, ou está mandando os proletários, acabou o fim de papo. Não vai passar disso. Então por que o Calmar não disse isso? Porque daí ele não ia conseguir a adesão dos proletários. Ele vai dizer, vocês todos vão trabalhar para não mandar em vocês. Se ele dissesse isso, não haveria um único município na faz da Terra. Então ele teve que enganar todo mundo prometendo aos proletários como autoridade um poder que eles não podem ter de maneira alguma. Então é o problema, vamos dizer, do autor do processo fica escondido. Então não basta você saber o plano, você tem que saber quem vai fazer e quais são os meios de ação. Esse aqui é um princípio historográfico simples. Se não há os meios de ação, não há ação. Segundo princípio, se você diz que vai fazer uma coisa impossível, alguma coisa ele vai fazer, mas não vai ser essa, vai ser uma outra, qual ele vai dar o nome dessa. Então o único agente à disposição do Dugin para realizar isso é o governo rússico. Quem é que é o governo rússico? É a FSB, que é a própria KGB. Então a KGB, depois dela ter feito crimes em quantidade inimaginável, depois dela ter sido a encarnação do mal do anisei meio certo, agora ela quer ser a encarnação do bem. Eu digo, se eu tivesse matado tanta gente assim, eu também ia querer ser santo. Nós aqui não precisamos ser santo, porque nós não fizemos tanto de mal assim, nós somos apenas um zermané, nós chegamos nos vejos final, não esperando, não esperando, né? Deus vai botar a cor na nossa cabeça. E eu a minha única esperança é que eu chegar lá e já inscrito e falei, olha, entra de pressa, aqui não tem ninguém olhando. Isso aí para mim está mais que satisfeito, está mais que bom. Então me dá um lugarzinho, né? Pede você, isso que eu quero. Agora, se nós tivéssemos sujadas as nossas mãos, toneladas e orceanos de sangue começaram a sujar, porque isso é normal que depois não tivéssemos, vamos dizer, uma exaltação imaginativa, fazendo um plano maravilhoso para ver se nós limpa. E pior que eles não estão dizendo, não, nós estamos querendo resgatar a nossa culpa. Não, eles estão querendo dar a ideia de que eles refentidamente viraram santo. Não dá para gritar, isso é de uma hipocrisia absolutamente monstruosa. Isso não é para lá que sou cognitivo, não é? Não é? Isso é mentira mesmo. É mentira, fingimento, presunção, uma coisa absolutamente desprezível. Tão desprezível quanto as coisas que eles estão criticando. E que no fim é bastante parecido. Então nós temos três esquemas globalistas, nenhum dos três vale nada. Essa gente é gente ruim. Os caras que prometem o Califado Universal são gente ruim. Os caras que prometem a Império Eurazine não são gente ruim. Os caras que prometem a Nova Ordem Global são gente ruim. Todos eles são gente ruim. E as pessoas que poderiam oferecer alguma resistência, não total, quer dizer, oferecer um novo plano. Já pareceu um novo plano global já vem com treta. Mas por isso vai agir a Católica poder oferecer alguma resistência. Ponto álbum, não oferece. E o pessoal, desagir a protesta, tudo cumpre-se das apacarias. E a maçonaria. Também tudo cumpre das apacarias. Então os caras que poderiam oferecer uma resistência, ao contrário, estão colaborando com o mal. Então só o que que sobra? Olha. A revista é tudo tradicional. Quando morreu na igreja, não alcoólicou uma edição especial, comemorativa. E lá tem um parágrafo inscrito no sujeito, que assinava J.Ponto se Ponto, que eu não sei o que é. Não é Jesus Cristo, mas parece. E eles diziam assim, virar um tempo logo, em breve, em que o indivíduo humano não terá nenhum canal externo para ele se comunicar com Deus. Ele vai ter que encontrar dentro dele mesmo. Dentro dele mesmo, não quer dizer que você vai inventar uma outra religião, que você vai interpretar as coisas da sua maneira. Não. E você é fiel à sua igreja, por isso é que ele é católico. Você vai ter que ser dentro de você mesmo. Não é você frequentar a igreja. Não é você se meter nos movimentos católicos. E não é você adquirir uma identidade grupal. Outro dia, o Jordan Peterson falou uma coisa que achei maravilhosa. Eu não sou fã de pessoas que colocam a identidade grupal em primeiro lugar. Se o amigo chega e já vem com o emblema, eu sou católico, eu sou judeu, eu sou mação, eu sou euraziano, eu sou comunista, eu sou raio coparta, eu sou petista. Então, o que é isso? Isso é só prova que você não é ninguém. Eu, felizmente, eu só consegui ser o Olavo de Carvato. É tudo que eu tenho para apresentar, não tem mais nada. Não tem ninguém pelas costas, não tem uma identidade grupal para oferecer. E eu acho que cada um de nós, se fizer isso, eu acho que Deus vê isso com bons olhos. Você não vai. Quando eu digo que você seguir a sua consciência, não é você se opor a tudo em nome da sua consciência? Não. Tem que existir, vamos dizer, autoridade intelectual, existir autoridade divina, você tem que ser fiel, mas fiel dentro do seu coração. Não interessa o que o outro está pensando. O outro pode ser que você é herége, que você é maior putanhero, você tem que acerta a sua coisa com Deus dentro da sua consciência todos os dias. Com o meu dado, pedindo para ele que perdoa, e faz o melhor que você puder. E isso é tudo. Enquanto houver pessoas que fazem isso, esses grandes esquemas estarão destinados ao fracasso. O alifado universal já fracasou mil vezes, o governo mundial também, o oracionismo também vai fracasar mil vezes. Veja, o Rockefeller queria o governo mundial nos anos 80. O soco passou quatro décadas, o que aconteceu? Não vai acontecer. Simplesmente não vai acontecer. Isso aí é como assim? O Nazismo, nós vamos fazer um raja que vai durar mil anos. Durou 12, mas fez um estrago universal. O Comunismo, nós vamos implantar aqui um novo regime mundial. Não vai ser mundial, mas vai estragar um bocado de coisa. Vai reduzir um monte de gente a miséria, vai matar mais um monte. Isso vocês fazem. O monte de porcaria. O califado universal também está aí, fizeram o califado universal? Ah não, nós vamos expulsar, Israel pulmar. Espulsou, Israel pulmar, não expulsou. Mas quando a gente já morreu no esforço disso aí. Então, essas são pretensões, presunções demoníacas. Tudo que nós podemos fazer é manter mais ou menos a sanidade da nossa mente individual. E confiar em Deus nesse aspecto. Não quer dizer que Deus vai sempre quebrar o gajo. Porque pessoas já, as portas do inferno não prevaleceram. É verdade, isso aí não diz quantas pessoas vão sobrar nessa igreja. A igreja sairá limpa. Sim, só vai ter meia dúzia de pessoa lá dentro. Não pode acontecer. Então, não contar assim com a intervenção divina para modificar o mundo no sentido que você deseja. Deus já falou que ele vai fazer um outro mundo, que é dizer que ele não presta, ele vai acabar. Então, por que você está querendo consertar tudo? Não vai consertar, mas vamos preservar as nossas almas. Serem todas as pessoas que você puder. É só isso aí o máximo que a gente pode fazer. Se eu tivesse proponido outra coisa, então eu seria invadir o eurazenismo e seria o ladismo universal. E eu seria tão louco como esses caras. Bom, acho que hoje não dá mais. Deixa eu ver. O liberalismo, citado pela filha da professora, do que está no âmbito econômico, ela cita como liberalismo o ocidente moderno. Então, misture capitalismo e cristianismo. Capitalismo, cristianismo e ateísmo. É o composto que vem aqui. Então, você está lutando quando você entrega que nem existe, não é verdade? Porque isso aqui é um fecho de contradições, um bloco que você está imaginando. Mas enfim, o ódio ocidente moderno é uma coisa constante dessa gente. É constante do ruso, é constante dos chineses, é constante dos pessoal islâmico, todos eles estão. Porque é assim, esses malditos cristãos judeus, só eles ganham dinheiro. Então, tem que acabar com eles. É sempre essa porcaria. Agora, é o seguinte, nós ganhamos dinheiro, nós temos cabeça, e porque nem todos nós acreditamos nas besteiras que nós mesmo dizemos. Nós já temos nossos programas, sobra um pouco, vamos dizer, de bom senso. E nós temos também a nossa tradição religiosa, que nós não acabamos com ela totalmente. Mas é verdade, amarramos a mão da autoridade religiosa. Mas será que ela não merecia, não? Você olha os... A história da autoridade religiosa nos séculos antigos, quantas vezes elas abusaram? Então, só passando o momento de humilhação, esse momento de humilhação vai curar os seus pecados e depois restar na sua autoridade, quando eles melhoraram um pouquinho. Então é isso, gente. Até a semana que vem, muito obrigado. Ah, pela ímã. Ah, as inscrições estão abertas para o curso simbolismo e ordem cósmica. Então, lá na parte do Seminar da Filosofia. Nesse curso, claro que eu vou aprofundar alguns temas que eu toquei nesta aula, aprofundar muito. Também indicar alguns livros e autores que ajudem vocês a compreender o que é o estado atual do Cristianismo no Ocidente. É um elemento muito importante para saber o que fazer diante dessa conversa euraziana. E também atualizar vocês com o material que foi usado já pela nova era e pelo pessoal genoniano tradicionalista, e ver o que nós que não somos nem nova era, nem genonianos, podemos fazer com isso. Isso é o que chega já de o pessoal ficar com o medinho de todo este material, simbólico e fugir. Achei, não, isso aí é tudo de nós, tem que vôo fugir. E, palhaçado. As coisas simples não são assim. Até a semana que vem, muito obrigado.