Então, boa noite a todos, sejam bem-vindos. Hoje eu vou continuar com o tema da última aula. Eu não me lembro se eu li para vocês o capítulo referente ao Eric Fromm. Vocês lembram? Não li. Não li? Então vamos começar com esse aqui. Hoje temos vários personagens. Aqui, nesta parte, eu estou acumulando esses exemplos de fontes da revolução multicultural. Sem nenhuma preocupação de ordem. São apenas amostras. Não se trata de uma narrativa de maneira alguma, mas são apenas exemplos que eu estou dando. Então não estou me preocupando com a cronologia. Talvez para a edição do livro eu faça isso, mas não é importante. Esses livros se dividem em três partes. A primeira parte é a respeito do marxismo exclusivamente, e as duas outras são a respeito da revolução multicultural ou diversitária, cujo símbolo é o movimento de 1968. E olhei a parte de uma hipótese, que é de que todo discurso ideológico tem necessariamente pontos cegos e contradições internas, incoerências internas, e que na sua transfiguração em prática, na hora que aqui do sai do papel, a se tornar ação histórica são justamente essas incoerências e contradições internas que se manifestarão mais claramente até do que o conteúdo explícito do discurso. E eu estou ilustrando isso com dois exemplos. O primeiro do marxismo, em que a sua ambiguidade sobre a posição dos intelectuais na revolução acabou decidindo o destino do regime soviético. E no segundo caso, isso é mais complexo, porque você não tem um discurso ideológico unificado, mas você tem várias fontes, então é justamente a inconsistência desse amálgama que está desencadeando as suas consequências reais. Então, um discurso ideológico ele age mais pelos seus defeitos do que pelo seu conteúdo explícito ou da sua intenção. E eu acredito que isso é necessariamente assim, porque entre o plano no abstrato e o plano da vida concreta, existe também um iato e esses iatos são imprevisíveis. E com todo discurso ideológico, é um plano que se destina a ser traduzido em realidade de maneira coerente e isso é sempre impossível. Então, o que vai acontecer é sempre a inversão do discurso revolucionário. E eu ilustrei isso no caso do marxismo mostrando como, o que se apresentava como uma revolução proletária, vira uma ditadura da inteligência dos intelectuais do partido. Isso não foi um acidente, não foi uma traição, isso foi um desenvolvimento necessário de contradições que estavam na própria formulação originária do marxismo. E isso poderia ter sido percebido antecipadamente se as pessoas soubessem ler o discurso ideológico e saber que não se pode ler jamais como se fosse um discurso filosófico. O discurso ideológico atua pelo que ele diz e pelo que ele esconde, pelo que ele revela e pelo que ele oculta ao mesmo tempo. E isso é uma síntese nem inseparável. E por isso mesmo, os efeitos dele são sempre contraditórios. Então, entre os vários, eu estou enunciando aqui as fontes do maio de 68, sobretudo como uma contestação, aquele absurdo que foi dito pelos venirventuras, de que aquele movimento foi um mistério que de repente, as coisas aconteceram, os jovens começaram a fazer isso aqui. Então, eu estou aqui demonstrando que no meio da década de 50, já estava tudo pronto. Quer dizer, todas as fontes ideológicas, quando reunidas, você percebe que elas demarcam o horizonte inteiro da cultura dos anos 60. Quer dizer, e se você já tem a hegemonia cultural, então para passar da hegemonia cultural a uma ação polícia determinada, é um negócio quase automático. Portanto, aquilo tinha de acontecer necessariamente e tinha de acontecer em escala mundial porque a revolução cultural que antecedeu foi em escala mundial. E para ver isso, é só você ver quais são as fontes. Em seguida, quando você vê que as fontes são completamente heterogêneas e que a coisa não tem um discurso ideológico coerente, mas sim um amálgama de coisas heterogêneas, às vezes até incompatíveis, então é claro que você vê que a unidade desse movimento não está no terreno ideológico, está em algum outro, certamente é o terreno estratégico e tático. Em que portanto, para você entender o curso que as coisas tomaram, você precisa ver quais foram os recursos, as forças sociais efetivas que montaram o movimento. Esse já é um outro problema que você vai abordar na terceira parte. Então, prosseguindo aqui, estou aqui no Parário 22. Eric Fromm, 1980, não foi certamente um dos membros mais brilhantes do Instituto, eu estou me refém do Instituto de Pesquisa Sociais, famosa escola de Frankfurt. Sua doutrina docicada do humanismo socialista parece o Oris Sopinharala, em comparação com os trabalhos dos pesos pesados como o George Lucas, Kurt Levine, Walter Benjamin ou mesmo a dupla Thor Kheimer adoram. Sua importância decisiva veio da imensa popularidade dos seus livros, Escape from Freedom, publicado no Brasil como título de O Médio à Liberdade, Man for Himself, o homem para si mesmo, psicologia e religião, 1950, a sociedade Sadia, 1955, a arte de amar, 1956, zembudismo e psicanálise, 1960, o dogma de Cristo, 1963 e sereis como deuses, uma interpretação radical do Velho Testamento, 1966. Pelo título já se vê que Fromm tentou uma síntese teórica das duas vias anti-occidentais até então trilhadas paralelamente mas separadas a crítica radical socialista e o orientalismo. Já vimos isso nos capítulos anteriores. Juntou-lhes, además, um uso para ação marxista do cristianismo e do judaísmo, antecipando que viria a ser o esforço essencial da teologia da libertação. Era tudo que a juventude anragia e queria. Suas paixões e preferências foram ladas como argumentação academicamente respeitável. Fromm é sob esse aspecto mais completo e articulado, porta-voa das expectativas da época, mas até do que Alan Watts, o monge inglês, que fundiu a acésia budista com a lógica de Ludwig Wittgenstein. Não lhevo que, aliás, eu desgraçadamente traduzi para a editora 3. Não deixa de ser significativo que Fromm se afastasse do voto de pureza teoretica dos demais membros do Instituto, inscrevendo-se no partido socialista americano em 1950 e participando ativamente das campanhas pelo desarmamento nuclear e contra a participação americana na guerra do Vietnam, que até então era uma paixão unificadora da juventude universitária. Embora Fromm se proclamasse adepto de um socialismo democrático diferente do regime totalitário soviético, nessas duas atividades militantes ele atuou como idiota útil, como fingidor esperto, a favor dos regimes comunistas existentes, já que nos dois casos se tratava de guerra assimétrica, promovida pela inteligência soviética nos Estados Unidos e na Europa Ocidental, pressionando os americanos a desarmar-se unilateralmente e a retirar-se também unilateralmente do Vietnam, sem que jamais exigências semelhantes fosse impostas ao mesmo sugerida ao não-soviético e à China. Então, na época, aqueles imensos movimentos contra a bomba atômica e etc. Mas era só no Ocidente, a bomba atômica soviética foi deixada em paz. Aqui tem uma notinha do trabalho feito por uma cientista política lora Daniels, e ela diz, por exemplo, os soviéticos usaram organizações de fachada para influenciar o movimento anti-nuclear, a iniciativa que mais visivelmente pôs a liderança ocidental na defensiva. O ministro do interior da Alemanha Ocidental e o FBI, os relatórios do FBI concluem que as organizações associadas ao não-soviética estão conseguindo com sucesso a rebatar o movimento de paz, as iniciativas do movimento de paz, para que se conformasse às posições soviéticas. Em 1982, o afiliado americano ao Conselho da Paz Mundial, que era uma organização de fachada soviética, mostrou a habilidade soviética de influenciar secretamente, ou discretamente, uma sessão especial das Nações Unidas sobre desarmamento, perseguindo o comitê que coordena os protestos massivos a focar o movimento nos Estados Unidos e na OTAN, antes que, em todos os ministros que eram a minhaça geral, isso é incluindo os ministros soviéticos, esses foram poupados. Então, os livros do Aircraft foram tiveram sucesso imensa, inclusive no Brasil, acredito que tem ainda que ser um vasto, praticamente todos os livros dele foram traduzidos no Brasil para você ver a amplidão da influência do sujeito. E, por mais que não tenha as obras como plés de Aristóteles, aparece aí um psicanalista em Nova Iorque, dizendo besteira sobre antigo testamento, sobre Cristo, sobre ibudismo e tudo, e fala no sucesso engraçado. Eu confesso que eu fui um dos atingidos por essa propaganda em torno do Aircraft, foram os que ocorreram livros de oublias de verter uns 14, 15 anos, evidentemente eu fiquei muito impressionado. Agora, 23, Kurt Levin, esse é um tipo bem mais interessante. Há dois tipos de influência com o intelectual para desercer. Pode tocar o coração das massas, tornando-se um símbolo unificador das suas expectativas, ou pode fazer a cabeça de uma elite poderosa e discreta, criando meios de ação que ela precisa para ampliar o seu poder. O primeiro é evidentemente o caso de Viram Raj e Erick Frond. O segundo é mais típico dos membros do Instituto, é Kurt Levin. Há pouquíssimas pessoas leonais ao lado de Kurt Levin, fora do círculo especializado do uso estudioso de psicologia e psicologia social e sociologia. Ele é também um exemplo de como um grande intelecto pode colocar a mais alta probabilidade científica a serviço de fins que ele próprio não examina criticamente e que vistos de outro ângulo podem ser jogados em morais. Em geral, essa eventualidade é mencionada no que diz respeito aos cientistas atômicos que construíram a bomba atômica em Los Álamos. Entre eles, pelo menos Julius Robert Oppenheimer, teve uma crise de consciência ao ver os resultados práticos de um projeto cujas implicações morais só lhe ocorreram tarde demais. Mas não é exagero que o trabalho de Kurt Levin produziu resultados mais vastos e duradores do que a bomba de Hiroshima, embora menos visíveis aos horas das massas e continua a produzir-los até hoje em escala mundial sem dar sinal de querer parar no futuro próximo. Desde o início da sua brilhante carreira científica, Levin mostrou interesse pela psicologia aplicada e dava como objetivo dessa ciência aspas, buscar explicações de por que as pessoas se comportam como se comportam e descobrir como elas podem ser ensinadas a comportar-se melhor. Então, a modificação de comportamento esteve entre os objetivos do trabalho e da vida do Kurt Levin desde o início. Mas você percorrendo a obra dele e usar a obra sobre ele, você não vê uma discussão sobre quais os fins que devem orientar essa mudança. Ele simplesmente não discute isso. Ele partiu no princípio de que os fins que ele está visando são bons e esses fins geralmente coincidem com os objetivos da Escola de Frankfurt e da moda local ou dos interesses dos países que estavam contratando os serviços dele. Desde o início, em que consistia exatamente o melhor? Levin não mostrou grande interesse em especulações teóricas de filosofia moral, deu por pressuposto ser maior exame que o melhor eram aquelas modalidades de comportamento em que os objetivos de longo prazo da Escola de Frankfurt coincidiam com as necessidades imediatas dos aliados na Segunda Guerra Mundial. Para esse fim, ele que é um conjunto de técnicas de modificação comportamental, de grande eficiência e precisão que mais tarde se integrava no conjunto que leva ao genome de engenharia social. Comparar engenharia do social de Levin a psicanálise, a psicologia experimental do começo do século XX, o objeio e orismo grosso de Pavlovskina, é colocar um relógio eletrônico ao lado de uma coleção de ampulhetas. Ao contrário do que sucede com a maioria dos seus companheiros do instituto, a importância e o valor científico dos trabalhos de Curto de Levin são inquestionáveis. Ele era um cientista autêntico muito mais sério do que qualquer outro membro do instituto. Eles eram mais especuladores. Sua contribuição está definitivamente integrada no patrimônio da psicologia mundial acima de quaisquer considerações ideológicas, mesmo porque ele concentrou seus esforços numa área técnica, os meios de fazer determinada coisa. Os valores dessa coisa ele não discutia, quer dizer, nesse ponto era quase um pragmático. O problema da psicologia aplicada é que ela é aplicada. E por si mesmo, não tem a menor condição de jogar os fins em que a realização aplica. É impossível dar aqui uma visão mesmo sumária da amplitude dessas contribuições. Vou limitar alguns tópicos isolados suficientes, no entanto, para que o leitão entenda como Levin, que morou prematuramente em 1947, veio a contribuir para a produção de efeitos que transcendiu de muito a sua imaginação e, muito provavelmente, as suas intenções. Quando Levin estreou no ensino da psicologia, o panorama da profissão se dividia então entre a psicanálise, que estudava problemas da vida real com conceitos frouxes e nebulores, e a psicologia experimental, que estudava com a máxima precisão, e a mil desas de neurologia que não levavam parte alguma. Levin revolucionou o campo inventando meios de descrever com exatidão científica os dramas da vida real e até de representá-los geometricamente. A teoria baseava-se nas ideias de espaço vital, o horizonte de possibilidade de ação do indivíduo humano num dado momento, valência, a importância do objeto da ação, caminho, as vias pelas quais o objeto poderia ser realizado, etc. A representação geométrica era feita por meio da topologia, a geometria qualitativa criada no século XIX por Johann Bernadine Klisting e outros com base em ideias de Leibniz e Euler. Entre 1946 e ano da sua morte foi o ano seguinte, trabalhando para a Comissão Interracial do Estado e Conéctico, que lhe pedia ajuda para descobrir meios de combater preconceitos raciais religiosos. Levin criou a técnica de treinamento de sensibilidade, Sensitivity Training. Joe Psiquiatro Carl Rogers considerou aspas talvez a mais importante invenção social desde o século fecha aspas. O Sensitivity Training foi usado amplamente para modificar atitudes populares e atenuar o conflito de raças, mas segunda avaliação em recentes só serviu para elevar as tensões raciais ao nível do insuportável, algo que a Mera Eitur do noticiário atual confirma integralmente. Se esse resultado frustrou as expectativas iniciais da Comissão Interracial, o fato é que ele contribuiu decisivamente para os objetivos estratégicos da Escola de Franco. Aquela altura, como veremos, já havia formulado sua proposta da negatividade absoluta. O corrosividade total como única alternativa viável para derrotar o capitalismo em uma época em que nenhuma classe social representava legitimamente os interesses do socialismo. Nessa perspectiva, acerrar os conflitos sociais em vez de resolver os erros não só um direito, mas uma obrigação. Como o curso Levina avaliaria essa situação caso estivesse vivo, é algo que jamais saberemos. Mas a mim me parece que avaliar moralmente os resultados da psicologia aplicada é algo que escapa totalmente a definição que ele dava do campo dessa ciência. Ele começou sua carreira com o trabalho da mais alta importância que publicou em 1922 sobre a identidade dos objetos das várias ciências. Isso é uma coisa realmente interessante que ele fez. Por exemplo, para a biologia, um ovo e uma galinha são o mesmo objeto tomado em duas fases do seu desenvolvimento. Mas para a física são dois objetos totalmente diferentes, já que as moléculas de um não estão mais presentes no outro. E ele dizia, essa diferença de enfoque ela é irredutível, não tem como você achar um intervediar, uma ligação entre uma coisa e outra. Do mesmo modo, um ser humano aos 12 ou aos 40 anos é o mesmo sobre um aspecto, mas sobre outro é outro. Daí Levina concluia ser o tópica, toda a esperança de uma unidade das ciências. Justa na época em que o Bertrand Russell e o Whitehead estavam trabalhando no que eles chamavam o enciclopédio de ela da ciência, que era a unificação da ciência, pretendiam criar uma meta-linguária de todas as ciências. Como o nosso Mario Ferreira, entendeu? Diversas unidades básicas de descrição que elas empregam são incominçuráveis. Quanto mais uma ciência progride no conhecimento do seu próprio campo, mais este se fecha num sistema de conceitos autônomos que se afasta dos demais ciências. A mim essa nova maneira de formular um antigo problema escoológico de diferentes objetos, objeto material, objeto formal das ciências, me parece perfeitamente irrefutável. É muito interessante você comparar esse trabalho dele com o que está nas investigações lógicas do mundo rússer, o que ele estudou. Era uma investigação lógica mais ou menos 1910 e 1911, em que o rússer mostra, explica o problema dos vários dominos ontológicos separados e incomunicáveis, resumindo isso na famosa frase, não existe uma trigonometria dos liões nem uma embriologia dos triângulos. Isso não tem como você estudar um triângulo do ponto de vista hibreológico nem o lião do ponto de vista trigonométrico. Embora ele tivesse uma excelente formação em filosofia, especialmente a vista otélica e fenomenológica, e embora as suas pesquisas de campo existissem no princípio rússeriano, de partir sempre da experiência imediata, o Lebenswacht, o mundo da vida, ele nunca teve interesse ou tempo de aprofundar as tremendas consequências culturais e morais dessa constatação, que clama por uma crítica geral das ciências com barro no conhecimento do Lebenswacht. A psicologia aplicada, à medida que se esmerava na formalização matemática dos seus conceitos, se tornava cada vez incapaz de jogar filosoficamente as suas próprias aplicações e de ser jogado desde fora. Quer dizer, isso aí é algo que eu tenho insistido nas minhas aulas, que o objeto de uma ciência nunca é um objeto real. Ele é um recorte abstrativo que só existe dentro do campo definido daquela ciência e dentro dos métodos daquela ciência, no sentido canteano de que o método define o objeto e no objeto define o método. Alguns investigadores acusaram Levine de ver participado e projetos sinistros de manipulação das massas no quadro de Theven Stoke Institute britânico e do OSS, organização do serviço secreto. O serviço de inteligência americana repleta de infiltrados comunistas que antecedeu a CIA. Não tem o meio de averiguar se se trata de fato reais ou de teoria da conspiração. Nem esse é o propósito deste livro. Mas mesmo atendo-nos à narrativa oficial da igreja Levine, que é um verdadeiro culto entorrescado no meio psicologico, é impossível não enxergar a contribuição de Levine. A criação de uma estado de coisa mais favorável à destrutividade absoluta, propognada pela Escola de Frankfurt, do que aos doces objetivos humanitários, é que ele provavelmente com alguma sinceridade acreditava servir. Desde 1947, o sensitivity training realizado através da dinâmica de grupo, outra invenção de Levine, foi aplicada a dezenas de milhões de pessoas nos Estados Unidos e por toda parte, não raro por sentença judicial ou imposição administrativa. Hoje em dia o sujeito, se ele revela, não gostar muito de transexuais, não sei o que ele é obrigado por ler a passada financeira de training para mudar sua concepção, sua conduta, etc. E a coisa realmente funciona. O imposto do administrativo para eliminar preconceitos especialmente de rácia e orindia de sexo. Os resultados foram no 2. De um lado, como assinalou o social canadês, Mati Boc Coté Aspas, basta dirigir o nosso olhar à sociedade americana do pós-guerra para ver o conservadorismo popular conceptualizado a maneira de uma patologia grave para a democracia. Os novos elites progressistas chamados a pilotar o Estado Social, então emergente, ter uma tendência de crer que o povo americano é ináculo para a experiência democrática. Então, por um lado, o democracia é concebida como governo do povo, pelo povo para o povo. Então, o desejo da maioria popular expressa na eleição, é a palavra final. Você tem a democracia concebida como certos valores a qual o membro delito tem um certo apê. E esta última concepção está predominando sobre a primeira agora, fazendo que os resultados das eleições já não significam grande coisa. Christopher Lech acreditará notá-lo desde os anos 50 na sociologia progressista americana porque havia teorizado o conservadorismo associando-o a uma patologia, a das categorias da população que resistiu à modernização social e econômica do pós-guerra. O conservadorismo seria mórbido ao recusar, em bloco, a social democracia e o comunismo. O julgamento globalmente negativo sobre o conservadorismo reduzido a sua caricatura e amalgamado desde esse momento a uma forma da direita tão radical contra o histério seria integrado a ciência sociais. Esta é ainda a concepção do conservadorismo que vigoram na ciência social americana. Apesar do fato de que justamente nessa época, os anos 50, o conservadorismo estava se formulando como uma política com argumentação racional, viável, que se demonstrou já mais do que viável, nos governos do Ronald Reagan e no próprio governo Trump agora. Então, quer dizer, uma concepção um pouco redneck. O conservador é um redneck, é um cara atrasado, um capial, que resiste à modernização tecnológica, etc. Então, ele é um elemento nocivo para a democracia. E o seu voto ainda que ser majoritário deve ser neutralizado de algum modo pela sabedoria da elite. Ora, em 1950, foi justamente o ano em que Teodoro Adorno, com outros membros da Escórdia de Franco, foi publicado pela Harper & Row, de autoritária de personalidade autoritária. Um pretensa estudo sociológico que associava o fascismo ao predominir um certo tipo de personalidade descrito como autoritário e coincidia exatamente com a personalidade do redneck conservador. E para piorar, declarar ser esse o tipo de personalidade mais comum na América. Em suma, sociologicamente, não havia diferença entre a sociedade da qual adoram e seus colegas, tinham fugido para não morrer no campo de concentração e aquela que recebeu de braços abertos concedendo os altos salários e subsídios de pesquisa, total liberdade de expressão, devolta a atenção da mídia e as mais altas horarias acadêmicas. É quase a mesma coisa, você ir parar no campo de concentração, morar de fome, de cama e de gás, e se você ir para Harvard, ver um montão de dinheiro e ficar famoso, é a mesma coisa. Quer dizer, aqui a paralaxia cognitiva é levada ao nível da psicóloga. Ele não sabe onde está. Se isso é sociologia, um ovo é um exemplo da Bíblia de Gutenberg. O uso generalizado do sensitivity training, como arma contra os preconceitos de intolerância, instaurava evidentemente uma guerra psicológica. Não conta uma minoria sectária, mas conta o tipo de personalidade que a própria escola de Franco foi denominada predominante. Então, o que está ferrado? O que está ferrado era a sociedade americana, e ela tinha que mudar ou ser destruída. Então, isso quer dizer que por exemplo, por resultado das eleições, não significava nada, o povo inteiro quer isso, mas eu quero aquilo, eu sou sábio, eu sou iluminado e eles são o Badi Capial Redneck. Barba do Silvarde. Esta é a origem da situação atual, que é o elitismo de esquerda populino de direita. Isso aqui foi no meio dos anos 50, gente. Portanto, nesta época, lendo esse livro, já dava para prever este desenvolvimento, que a coisa iria nesta direção. Na medida em que este elito estivesse meio de ação, era isso que ela iria fazer. Neutralizar a vontade popular e impor as suas próprias decisões e preferências através do que? De técnicas como sensitivity, training, dinâmica de grupo, etc., etc., além da propaganda, através da media, etc. Tata-se em sumo de modificar a mente dos americanos em geral para adaptar a política progressista do dia, cujos fins, valores e metas não apenas ficavam fóreis acima da discussão, mas eram incorporados no trabalho do psicólogo social como critério científico de julgamento. Isso virou a sua sociedade americana. De outro lado, como a onda de sensitivity, training, se ela alastrava para e passo com a campanha dos direitos civis, que praticamente erradicou o racismo anti-nego da cena política americana. Claro que você não eliminou o racismo na cabeça, todo mundo, mas ele dá cena política e ele está escolhido. Você não pode ter um partido racista, uma revista racista, não vai ter, sim, não vai ter. E veio também com o cometentimento, com o uso do próprio sensitivity training para promover o orgulo racial negro, o resultado é que ao longo prazo foi necessário buscar indícios cada vez mais sutis e evanescenses do racismo. Como acontece no Brasil? Espalhando dentro dos brancos o temor de parecer racista por uma palavrinha casual, enquanto líderes negros por outra parte tinham abertamente sobre a proteção do governo, pregam abertamente sobre a proteção do governo, isso tem ação total da raça branca. Então assim você não pode fazer uma piadinha, mesmo em voluntária, você será acusado de racismo e provavelmente será obrigado por ler, submeter o sensitivity training e por outro lado, vários líderes negros e pregam abertamente a extinção total da raça branca, uma orgulha inocida da história. Você vê que os direitos dos negros são infinitamente superiores ao do branco. Claro que isso tem consequências para a própria comunidade negra, o fato de que por exemplo na comunidade negra 75% das crianças vivam sem um dos genitores, o casamento acabou, e os negros proporcionalmente cometem muito mais crimes do que os brancos. Isso tem consequências, realmente o sensitivity training e essa polícia corrompeu os negros completamente. Ao mesmo tempo os negros americanos mal grado da ascensão econômica, que fez a 18ª economia do mundo, sabe? A renda dos negros americanos são a 18ª economia do mundo. Então assim no Brasil, o Brasil é quadragés mesmo, já foi etapa, agora é quadragés. Cometer proporcionalmente 20 vezes mais crimes violentos contra os brancos do que esses cometem contra eles. Os movimentos de protesto dos negros se tornam cada vez mais violentos e a família negra se desmantelou com 75% das crianças vivendo sem um dos progenitor. Esse resultado evidentemente não se parece em nada com o ambiente de melhores relações entre as raças, mas se parece muito com a destrutividade total almejada pela Escola de Frankfurt. Se curtir leventinho alguma consciência do tipo de futuro que estava semeando, é algo que nunca saberemos. Mas com mais probabilidade ele não tinha nenhuma. Em primeiro lugar porque nunca demonstrou ter interesse em problemas éticos além da moralidade convencional do meio acadêmico progressista. Em segundo lugar porque todo o seu método e a sua carreira foram construídos em cima do que ele chamava de princípio da contemporaneidade, segundo o qual as causas temporais remotas não tem peso nenhum na conduta humana e só interessa a situação do momento na vida indígena que é esta aposta ser representada topologicamente e alterada pela ação do psicólogo. Qualquer que seja o caso, como é que ele investigava? Causas remotas históricas remotas de não sei o que está acontecendo. Aí eles não interessavam, interessavam só aquilo que apostava por exemplo numa situação determinada que pudesse ser representada e mapeada, o que é impossível fazer com processo temporário completo. Hoje o pessoal que está em topologia consegue representar evoluções históricas mais complexas, mas naquela época não tinha medo de fazer isso. Qualquer que seja o caso, é mais que provável que ele devine, como o membro da Escola de Franco, o futealto funcionário do externo e do meio científico americano tenha cultivado aquela dupla lealdade do intelectual político recorrecionar que é levado à posição de destaque no quadro do poder burguês, tende fomentado a meio tempo o progresso da sociedade presente em a sua destruição. Isso aconteceu no Brasil, você observa a Lula, a Brisola, todos eles têm essa duplicidade, eles tentam melhorar e tem pior ao meu tempo. Tem que ter satisfação por nós, tem que ter satisfação por eleitorado, por público, por autoridade, por outra vez tem que ter satisfação por seus correligionários. O que é absolutamente certo é que o principal interesse científico de Levine consistiu em descobrir os meios de controlar e modificar à vontade os sentimentos, as escolhas, a ações das pessoas. Fazendo os indivíduos, os grupos da sociedade inteira, marques nas doças operadas por técnicos que as metas e valores não precisam jamais entrar em discussão. Isso é a norma geral, é isso que administra o mundo inteiro no mundo de hoje. Mas ainda, na sua concepção da ciência social, modificar comportamentos não era simples a aplicação de descobertas feitas por meio da observação imparcial. Ao contrário, o esforço de modificar era o único meio de conhecer, segundo ele, a dinâmica da psiquia individual. Ou seja, não é que havia uma pesquisa teórica aqui e daí você criava certos meios de modificar comportamento e aplicava. Não, a pesquisa já era feita por meio de tentativas de modificação. Então, eu pergunto como ela poderia chegar a outro resultado se não da modificação. Quer dizer, essa é uma crítica científica séria que se pode fazer o Levine, quer dizer, você está modificando o comportamento das pessoas para chegar à conclusão de que tem que modificar e de que a modificação tem que ser feita dessa daquela maneira. É uma espécie de circuito fechado. Tente em concebir toda a extensão em que a módula, as dinâmicas de grupo se alastrou por todas as áreas da vida social, indústria, administração, vendas, educação, aconselhamento familiar, treinamento militar, controle da naturalidade, artes, espetáculos, alimentação, coericultura, política partidária, para só citar mais poucas, entenderão duas coisas. Ah, vivemos na era da manipulação comportamental. Vê, vivemos no mundo de Kurt Levine. Ele tem muito menos repercussão pública do que todos esses outros, mas é ele que está, ele que é o chefe do negócio. Para o 24, Leon Festinger. Muitas das contribuições de Kurt Levine não constam dos seus escritos. Isso só são conhecidas por trabalhos experimentais de seus discípulos conduzidos sobre a direção dele. Um desse discípulo foi Leon Festinger, 1919, 1989. Se tornou conhecido pela sua teoria da dissonância cognitiva. Dissonância cognitiva é um mal-estar psicologico que acontece quando um sujeito se pega em flagrante, agindo ou mesmo parecendo agir contra suas próprias convicções, valores ou princípios. Festinger descobriu que na quase totalidade dos casos, o cidadão buscava alívio da dissonância cognitiva, revende e modificando essas convicções, ou menos jurando que nunca as tiveram, que sempre pensaram da maneira coerente com a sua conduta de agora. As consequências disso para o sensitivo de treinamento e de modo geral para toda a psicologia da modificação de comportamento, eram portentosas. Pois até então, se pensaram que as convicções e emoções determinavam os atos, que portanto para modificar uma conduta, para modificar primeiras convicções e emoções, Festinger descobriu que, em contrapartida, os atos podiam modificar retroativamente as convicções e emoções. Pior, o ato não precisava ser nem real, podia ser imaginário. Por exemplo, induzido a criar um relato falso da sua vida, o indivíduo se sentia responsável pelos atos fantasiosos que se atribuía. E se estes fossem contradituos nas suas convicções, experimentava imediatamente a forma atenuada disso a nossa cognitiva, que podia resultar no abandono retroativo dessas convicções. Você ver, no Brasil andou em modo de metodia até a época, um tipo de psicoterapia, tem o nome de psicoterapia, que se chama Fisher Hoffman, havia uma lenda em torno da urina dessa psicoterapia, em que um psiquiatra profissional contava que quem tinha inventado essa psicoterapia, foi o alfaiate dele, e que ele achou genial e desenvolveu e deu a formulação científica, não sei se essa história é verdadeira, mas não é. Mas nessa psicoterapia, a primeira coisa que você fazia era assim, você era, começava a psicoterapia escrevendo um relato da sua vida, na qual sua mãe abusou sexualmente de você, seu pai te estuprou e mais isso, mais aquilo, mais aquilo. Você fazia fazer todo esse relato com detalhes que você tinha que inventar imaginariamente, daí você fazia um ritual enterrando o pai e a mãe imaginários e perdoando-os, depois de você fazer essa cachorrada com eles, as pessoas que se subeteam a isso, elas ficaram o resultado que elas faziam, que elas se produziam, aqui, primeiro lugar, elas se desligaram completamente do mundo afetivo, o pai e a mãe, e ficaram totalmente sujeitas à influência do terapeuta. Era um modo de escravização oferecido como um modo de libertação. Isso é uma aplicação aqui do sensitivity, de treinamento e da adicionância cognitiva. Eu vi ali, nós vimos centenas de pessoas que se submeteiram, e eu não sei se isso continua ainda, espero que não, a história que tinha acabado e também não sei da extensão que isso foi aplicado em outros países, mas no Brasil eu vi que isso fez uma desgraça. É evidente que no quadro dessas seitas, tipo Ilexá, Raje Niche, Munna, etc., etc., essas experiências de modificação de comportamento eram constantes, eu estava o tempo todo fazendo isso. Quantas pessoas passaram por isso? É um número incalculável. Onde estão essas pessoas hoje? Elas podem estar em posições de comando, posições de influência, etc., etc., etc., então esse é o efeito de bola de neve. Imediatamente espalharam, espalharam pelo Estados Unidos, pela Europa, milhares de terapias e dinâmicas de grupo que modificavam rapidamente as convicções básicas dos seus pacientes, sem precisar, sem querer discuti-las, indo direto da mudança experimental da conduta para a mudança retroativa de crianças e valores. Então, o exemplo que eu dei daquela, até que foi muito celebrado pelo Gerol Thomas, o diretor teatral do professor Suéco, que sugeriu que os seus alunos existiam, que eram os alunos de sexo oral masculino, e engolissem o produto. Ele foi se exagero em um relatório científico da experiência. 80% de tantos, evidentemente não eram homossexuais antes, acharam a experiência ótima, muito regaladora, muito significativo. Claro, eles vão dizer que fui feio de trouxa, não abriu nada, e não é intuitivo que sou o Power. Calma lá, e se você pegar a amplitude da aplicação disso em todas as áreas da extensão social, você percebe que isso gerou o mais de 68, e está gerando toda a política mundial até hoje. Então, aí o Kurt Levine e o Festiger, eles não inventaram ideologia, eles inventaram apenas os meios técnicos de produzir isso sem que as pessoas tenham menor defesa contra o caso. Isso começou nos anos 50. No livro Maquiavele, o prególogo educador francês Pascal Bernardo, mostrou que em todo o mundo ocidental, por orientação direta da ONU, o abestramento intelectual das crianças na educação primária e secundária tinha sido substituído por práticas desse tipo, visando a produzir as modificações comportamentais favorecidas pelo elite progressista, sem que os valores que orientavam essas modificações entrassem jamais em discussão ou passassem pelo juiz crítico das crianças e dos seus pais. A educação tornou-se pura engenharia comportamental. Então, vocês entendem por que eu acho uma infantilidade chamada de doutrinação? Isso não tem nada a ver com doutrinação. Não se faz propaganda de ideologia nenhuma. O professor Sueco, lá que o gérido Thomas tanto apreciou, ele não fez nenhum discurso em favor da ideologia que exista. Ele simplesmente se experimenta e depois se faz imparcialmente. O relatório. Quer dizer, o que viola a convicção do cara não é uma ideia que se contrapoe. É um comportamento apenas sugerido para que depois ele o julgue democraticamente. Então, eu também vi estudar isso em várias citas. Eu durante um tempo colecionei uma infinidade de documentos sobre essas citas para entender e escrever um livro, mas eu não consegui escrever um livro, porque aquele negócio estava me fazendo mal. Eu falei, vou guardar isso daqui a 20 anos e volto a esse assunto. Em que o novício era ali convidado a participar de ações ilegais, criminosas. Assim, só por experiência, é para a sua iniciação, para você compreender o lado de lado as coisas. Para você aprofundar, para você deixar de ser um idiota burgues, naquilo que só entendo seu circo de vida. Não que o idiota burgues não mereça esse tratamento, ele merece. Porque a vida dele é uma hipocrisia permanente que está convidando o diabo dizendo assim, corrompa-me. Eu hoje mesmo estava lendo no livro do Jacó Vácero, ele tem um outro romance independente chamado Casamento. E o personagem é um advogado de família. E ele é um surreito muito quieto, ele não fala muito, ele não se revela, mas daí ele penetra um pouco nos pensamentos do advogado. E ele começa a fazer uma lista de todos os tipos de casamento corrupto e corrupitor que ele viu na vida. É um negócio horroroso, mas aquilo é o mundo burgues. E nós vemos aí, nós vemos no Brasil, toda semana exemplos de falso moral, tartufismo mesmo, da parte sobretudo de sacerdotes católicos e protestantes, tem uma coisa horrível. Você vê isso, né? Um exemplo que me ocorre é assim, é esses caras que começam a falar mal de astrologia, ocultismo, etc. Não, pera aí, pera aí, pera aí. Se você abolir todos os fenômenos chamados ocultistas, viagem astral, vida após a morte, experiência de quase morte, telepatia, telescinesia, etc. Você reduz o mundo. Vamos dizer, há um aparato material regido pelas leis da física do século XIX. Então só existe esse mundo material, já todinho equacionado e descrito, e do outro lado sobra as invenções da mente humana de que onde entra Deus aí? É impossível um Deus nesse mundo, ou o Deus só vira, então o quê? Uma legislação em... Você não sabe de onde vem. É um imperativo categórico canteiro de ordem moral. Então a religião se reduz ao moralismo idiota, proclama que tudo aquilo que existe não existe e que é por causa de tocar naquilo, e torna absolutamente impossível toda a relação pessoal com Deus. Esse não é possível. Então só sobra o quê? O moralismo idiota, e isso é o que eles chamam de religião. Então, vou te ver. Por exemplo, a eficácia da magia é um dogma da igreja. Se você repete isso, pelo menos qualquer padreco desses, tipo o Celso Porto Nogueira, ou os supostos católicos Jujuba, ou a Salomé de Batina, eles ficam escandalizadinhos, isso é coisa do demônio. O Papa não está falando que é coisa do demônio dos agitados, dizendo que isso existe e materialmente funciona. Então você não pode negar, você negar a eficacia da magia, você vai com todo dogma da igreja, meu Deus do céu. Do mesmo modo, a tua influência dos astros no corpo e o Porto da Conduta Humana, afirmada categoricamente por seu tomate aqui, você nega isso e acha que você está fazendo bonito, acha que você vai para o céu por causa disso. E me lembra que é coisa assim, o mundo vai estar no inferno, acreditar por engano que você está no céu. E no Brasil isso virou endêmico, que é um dos maiores país católicos do mundo, você virou endêmico. Parácticamente o clero inteiro é assim. Então tudo isso é feito deste negócio aqui. Não foi nenhuma propaganda ideológica, não foi nenhum discurso partidário, foi simplesmente uma técnica que os caras inventaram. Dessa técnica assim, eu mudo a sua cabeça sem você nem pensar no assunto. Foi assim, agora. E aqui o capítulo seguinte, ainda não escrito. Em 1957, parece tudo isso, todos essas fontes, que eu estou dando uma fonte por natureza anterior, o acontecimento, todas elas são dos anos 50. E ainda temos que abordar a ito, a libertação, antipsiciatria, champa-au-sartes, é uma montanha. Então quando você vê a cultura do maio de 1968, ela já era dominante no mundo ocidental inteiro, 10 anos antes do maio de 1968. Como é que você vai dizer que isso surgiu do nada, que foi um mistério? E se você perguntasse como que isso se tornou possível, como que essas ideias se difundiram de tal maneira, então você vai ter que responder a pergunta, quem pagou pelo espetáculo? E na hora que você vê quem pagou, você vê que esses que tiraram mais vantagem do processo. Olha, esse é o que eu pretendo escrever na terceira parte do livro. Terceira parte do livro. Em 1957, um membro da escola de Frankfurt, chamado Carl Wittfogel, publicou um livro chamado O Despotismo Oriental. Ele tinha morado na China há muito tempo e aplicou os conceitos do marxismo, a descrição da sociedade chinesa tradicional. E ele viu o seguinte, durante milênios, a China tinha vivido praticamente só da agricultura. E por causa do sistema, do rio, sistema orográfico ali da China, os rios não bastavam para irrigar tudo, então precisavam de um sistema de irrigação. Quem fez? O governo, exatamente. Então isso quer dizer que todos os produtores da China dependiam diretamente do governo. Se nós não tínhamos água, o governo evidentemente podia abrir ou fechar o rejeite de água de qualquer um que ele quisesse. E através disso, se criou um sistema despótico praticamente indestrutível. E ele dizia que se podia fazer a mesma coisa no ocidente, dava para fazer. É certo? Então um governo de tipo assistencialista que vai promover o progresso material, na medida que ele prover de fato esse progresso material, ele adquire o domínio de toda a sociedade. Não tem escapatória. Ora, o processo de dominação que existia na antiga China foi fichinha perto do que os comunistas implantaram depois, porque eles acrescentaram a isso, a propaganda maciça, o método de lavar cerebral, que é a invenção chinesa que depois eu vou abordar, que não tem nada a ver com essas coisas que eu estou falando, que o pessoal mistura tudo. Qualquer propagandinha eles derem que era de lavar cerebral. Sensitivos e treinantes de que lavar cerebral, não sabe o que eles estão falando. Lavar cerebral, os campos de concentração, o gulag, e a famosa revolução cultural, que antecedeu de dois anos a revolução de mais de 68 anos. E o mais de 68 se inspirou amplamente no modelo chinês. O livro vermelho dos pensamentos do presidente Mao era o emblema, era o símbolo unificador daqueles protestos de mais de 68. Você pode ver isso no filme do Jean-Luc Godard, La Chinase. O filme é chato pra caramba, mas como o documento de época é indispensável. Então, você vê, essas são as fontes. Antes que o primeiro estudante tinha a rajeçais na rua, já estava tudo pronto. Um discurso ideológico, atático, estratégico, tudo, tudo, tudo, tudo, tudo. Então, nós podemos dizer, essa ainda é a cultura dominante no mundo. Claro que a partir dos anos 90, sobretudo depois da queda da nossa viética, surgiram outras fontes que estão reagindo bravamente contra isso, mas um pouco tarde, creio eu, né? E se você perguntar isso aí, o que foi? Foi revolução proetária? Não, isso foi revolução capitalista. Isso é uma coisa pra mim que tá mais claro, porque tudo isso foi feito sob o pretexto de destruir o capitalismo através da destruição cultural e civilização. Só que você pergunta assim, o capitalismo foi prejudicado por isso? Em nada. Ele, por rede formidávelmente, tornou tão forte, um ponto de sinal indestrutível. Então, quer dizer, o socialismo é apenas um pretexto pra promover o capitalismo. Acabou sendo um pretexto pra promover o capitalismo. E isso já estava dado no próprio conteúdo lógico da ideologia multicultural desde o início. Dava a própria ideia que era isso que ia acontecer. Qualquer pessoa que visse assim, de total destruição dos valores civilizacionais, morais, religiosas, etc. E de onde virão os valores que vão orientar a sociedade? Virão de quem tem os meios de poder pra disseminá-los. E quem são eles? Os capitalistas. Então, criou-se um capitalismo que livre das limitações que eram impostas por valores tradicionais herdados e antiquíssimos, pode inventar suas próprias regras como o super-homem de Nietzsche. E esses os caras estão fazendo hoje. Então, por isso aqui eu chamo isso, eu vou dizer, a dupla tragédia da utopia. Inventar duas utopias e fizer exatamente o contrário. Porém, examinando as doutrinas que embasaram essa utopia, você vê que já dá pra prever isso desde o começo. Agora, qualquer pessoa que é afetada, mesmo que serem minimamente, pelo encanto dessa ideologia, ela não vai poder perceber isso jamais. Então, é o seguinte, nunca houve tantos idiotas úteis no mundo. Esses idiotas úteis não trabalham para KGB. Eles trabalham para o Jorge Soros, para o Bill Gates, para o Jorque Fela e não sabem. É uma coisa assim, chega a ser patético. Então, você pensa bem, esse cara de especial que é de esquerda, não, de esquerda sou eu. O que eu estou falando é que realmente antes de ter aberto, porque eles não são. Eu vou parar por aqui e não vou responder perguntas hoje, porque eu estou com muita alergia demais na lixo correndo, tudo sim. Então, o negócio horroroso é isso aqui. Vai acabar daqui a pouco, mas vocês têm paciência comigo. Até a semana que vem, muito obrigado.