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字ivering Bom, vamos lá. Boa noite a todos, sejam bem-vindos. Eu queria comentar aqui dois livros que saíram na França a respeito da Nova Ordem Mundial. Um é do Alain Sorrault sobre o Novo Império e o outro é este aqui, Lucien Serris Neuropiratas, reflexões sobre a engenharia social. Então esses assuntos que vamos ver no Brasil são raríssimos, de vez em vez de raramente você vê uma discussão a respeito. Na França são objetos de uma discussão intensa e tem publicado centenas, centenas de livros sobre o negócio Nova Ordem Mundial, imigração, novo nacionalismo, etc. E eu evidentemente estou sempre procurando obras e opiniões que possam me esclarecer ao agora respeito, mas em geral eu saio frustrado. Pelo seguinte, nessas questões é absolutamente impossível você obter qualquer clareza, qualquer visão clara se você tiver isto um milímetro de comprometimento com alguma agenda. Porque se você está comprometido com agenda você está falando em nome de uma espécie de consciência grupal, coletiva. Nenhuma consciência grupal tem a flexibilidade, a desenvolvimento e a velocidade da consciência individual que é absolutamente impossível. Vamos falar de que você reúne o Fora de São Paulo e você quer fazer uma análise sobre alguma coisa, você vai ter que discutir aquela análise com 100, 200, 300 pessoas durante um ano para daí no fim sair um texto de duas vezes. Isso obviamente não funciona. Então na medida em que o indivíduo tem um rabo preso não que seja desonesto, eu não acredito nem que a Lanço Arral seja desonesto, nem que este Lucien Cerrilo seja desonesto. Ah, tem um terceiro livro que também é muito, muito interessante, que se chama Le Langage d'Amedia, a língua das mesmas comunicação e a autora chama-se Ingrid Riocaque. O livro também é muito bom, mas todos estes sempre têm o mesmo problema. Então na medida em que o indivíduo está metido numa agenda ele vai ter que ver a situação por uma espécie de contradistinção desta agenda. O que ele está tentando é de tudo abordar em que é política, não os inteligências políticas, mas os de ativismo político, cai na famosa definição do Carl Schmidt, política é aquele setor onde não é possível nenhum consenso racional e nenhuma solução racional de problema nenhum e onde só resta portanto de contar os votos, somos amigos contra os inimigos. Então o indivíduo acostumado a fazer isso, evidentemente quando vê um problema, um mal, ele vai tentar definir por contradistinção da sua própria facção a qual, por definição, é inocente. E esta análise é simplesmente impossível, não dá para fazer isso porque uma das características fundamentais da situação atual é a interpenetração das facções. Então não que os conceitos de direita esquerda e outros conceitos similares não valem mais, não, eles valem. Só que a eles não corresponde frequentemente nenhum grupo humano definido, quer dizer os indivíduos estão trocando de grupos, os grupos mudam de composição e mudam de atitude e mudam de discurso ideológico e se mesclam e fazem acordos que você desconhece e no fim, vamos dizer, a identificação das correntes políticas se torna um problema espinhosíssimo, certinho, e evidentemente o indivíduo que está falando em nome de uma agenda ou de uma facção, ele não tem naturalmente o menor interesse em esclarecer qual é o papel da facção dele neste meio. Então vocês viram que todo o resultado que eu tenho graças a Deus, tenho conseguido obter no Brasil, é só por causa deste fator. Eu não apostei nada nas agendas e apostei tudo no negócio que é a força da personalidade. A força da personalidade é a marca característica do escritor. O escritor não pode escrever em nome de uma facção, porque, vou dizer, toda a elaboração dele interior é totalmente individual e não tem como deixar de ser. Você imagina, por exemplo, que seria dos toyappes que tentam que consultar o partido a respeito do que deve acontecer com o personagem, tá certo? O Edmond Russell, tendo que primeiro consultar toda a congregação, depois o que decidiu o que ele ia escrever, isso não funciona. Então, a coisa mais óbvia do mundo é o seguinte, você dá uma aula para uma classe de 40 alunos, é capaz que um deles entenda e os outros 39 não entendam. Agora, você dá uma aula para 40 alunos, de modo que o grupo entenda, mas nenhum deles entenda individualmente isso, é absolutamente impossível. Então, isso quer dizer, a atividade da inteligência é quase que o monopólio do indivíduo humano concreto, indivíduo e carneoso. Também não se pode esquecer que esses grupos, partidos, facções, instituições, etc., não têm uma existência real como existe os seres humanos e carneosos. Não tem que voltar ao Velho Aristóteles, a realidade se constitui eminentemente das substâncias individuais. Agora, você tem substâncias de segunda ordem, que são meio antes de razão, que se constitui, por exemplo, através de um contrato, através de um comprometimento. Você assina o programa do partido e o conjunto das pessoas que assinaram aquele partido são o partido. Qual é a unidade que esse partido tem? É apenas uma unidade, um conjunto de palavras que eles subscreveram. Ele não tem uma unidade substancial, tem uma unidade simbólica, por exemplo, psicológica, até certo ponto. E é claro que essas entidades, sendo constituídas de maneira tão evanescente, elas não pensam, só quem pensa são os indivíduos. E o que você... a gente imagina, às vezes, como consciência coletiva, opinião coletiva, não passa de um espécie denominador comum, um abstrato, que você obtém, por exemplo, somatório e convergência de opiniões similares, certo? Então, não são entre reais. Eles têm alguma realidade. O que é? É a realidade da ação convergente de vários indivíduos. Isso se aplica a partidos, a religiões, a... sociedades secretas, a instituições educacionais, universidades. Todas as instituições e grupos de partidos têm isso. Elas não pensam. E, em geral, as pessoas inseguras, que é a maior parte das pessoas pouco olificadas, são inseguras com boa razão, apostam no apoio coletivo para elas se certificarem do que elas pensam. Quer dizer, quando elas aparecem, me der na cabeça delas, a primeira coisa é consultar todo mundo para ver se ele tem razão. Esse processo é demorado, isso aí é o 8º, a inteligência humana mais lenta, é o caminho seguro do erro. Você sempre vai cair nisso aí. Pouco importa qual é a entidade e nome da qual você está falando, mesmo que seja a mais santa entidade do mundo. Se você pegar a igreja católica, é de você estar falando de nome da igreja católica, para para pensar o que qualquer representante da igreja católica tem o direito de falar em nome dela. Ele tem o direito, primeiro, repetir o que está na Bíblia. Ótimo. Segundo, ele tem o direito de repetir o que está na doutrina consignada no dogma. Ele pega o catícito da igreja católica, pega o Densiger, que é a lista dos dogmas, enquanto ele está repetindo aquilo, ele está falando certo de nome da igreja católica. Se ele tentar aplicar, mas qualquer, os dogmas, as doutrinas, são afirmações de ordem geral, universal, altamente abstratos. Se ele dever tentar aplicar esses dogmas, doutrinas, a qualquer situação concreta e particular, ele já não está falando de nome da igreja, nem o próprio Papa. Se o Papa decidir amanhã fazer uma análise da política americana, por exemplo, dá uma opinião, ele está falando em nome dele mesmo, ele não está falando de um degreja, nem o Papa tem essa autoridade. Presta atenção. Algumas podem dizer, não, mas o Cristo disse, aqueles que vocês unirem na Terra serão unidos no céu, que separarem na Terra, será separado no céu. Está se referindo a sacramentos. Isso quer dizer que aplicar na doutrina caso particular, no sacerdote, pode fazer no caso da aplicação no sacramento. Ele pode, por exemplo, recusar a comunhão, a certas pessoas que ele acha, então não, que nem o Lula chega lá, não confeça porque não tem o pecado. O Papa deveria ter recusado a comunhão, não recusou porque não quis. Pode recusar, casar uma pessoa, fala, não, não posso casar você porque você já é casado no Mato Grosso. Ou porque eu te conheço, eu já sei que você tem 15 amantes lá fora. Pode, pode dar uma coisa, então, nesse caso específico da aplicação do sacramento, então ele pode ir um passo além do texto da doutrina e interpretá-la para um caso particular, mas só no caso do sacramento. No caso de qualquer opinião que ele tenha sobre qualquer coisa, ele está falando em nome próprio dele. Então, se você acha que o Pado, o Bisto, o Cardial ou o Papa está falando em nome da igreja, você está muito enganado. O Papa fala em nome da igreja, quando ele, ou repete, ou explique o ensinamento dos seus antecessores numa linha logicamente condizente com o ensinamento deles, ou quando ele promulga um novo dogma, se este dogma estiver de acordo com os dogmas anteriores, se não estiver, não vale nada. Então, nem mesmo o Papa pode opinar em nome da igreja sobre os assuntos particulares de concreto. Agora, o número de Pado e de Leguul católico que fala para você como se ele fosse autoridade viva da igreja, é assim, isso é uma epidemia de charlatanismo como nunca se viu no mundo. Então, se você for falar em nome da igreja, bom, então você tem esta limitação. Você se baseia no dogma, mas a aplicação que você faz do dogma ao caso concreto corre por sua conta, não tem validade do trinópolis. Então, isto quer dizer que você chegar assim a captar o que seria a opinião da igreja, opinião válida da igreja sobre isto, aquele ponto. Eu digo, se você esperar dois ou três séculos, eles vão discutindo isso, um dia tem um concílio, ele depois de muita discussão, o Papa, assim, embaixo, diz, ah, esta é a opinião da igreja e ele promulguei isso, excátedra, então fica valendo. Então, opa, chegou aí um convidado. Então, em todos os casos de organizações e instituições e de grupos, você tem este problema, a opinião de um grupo é difícil de você obter e ela só existe hipoteticamente. E a elaboração da opinião grupal é um processo muito complicado que só se dá no nível da intercomunicação verbal. Presta atenção, Santa Tomás aqui nos ensinava que antes de você pensar com palavras, existe um técnico do verbo mentes, que não é uma fala ainda, é algo que está, vamos dizer, engerme dentro da sua mente e é na esfera do verbo mentes que se dá a compreensão de tudo. Quando passa para a linguagem, você está traduzindo, já é uma tradução e portanto uma redução. Eu acho que não existe nenhuma expressão verbal, nem mesmo dos grandes poetas, se você pegar, sei lá, Tia Seloth, Stefano Malarmé, Orranbo, nem os grandes poetas conseguem traduzir o verbo mentes totalmente. Então, a velocidade da intuição humana é uma coisa impressionante e ela não se dá na esfera verbal, na melhora da hipótese, se dá na esfera do verbo mentes e às vezes nem é isso, às vezes é sobre capta, às coisas, eu mesmo, quantas vezes eu nunca captei coisas sob a forma, vamos dizer, de esquemas geométricos ou de chaves, ou simbolicamente, através de uma estrutura qualquer que eu mesmo não saberia expressar verbalmente, leva tempo para você, eu chamo isso de extrusão, extrusão é como você puxar da terra uma estrutura que estará escondida, é uma extrusão verbal, na verdade, esse é um processo complicadíssimo e se o intercâmbio está se dando a discussão, está se dando apenas no nível verbal, você não tem nenhuma garantia de cá efetiva intercomunicação das consciências, você tem apenas, vamos dizer, a coincidência de afirmações externas, portanto tem um processo no qual a inteligência humana está praticamente ausente e sobra apenas, vamos dizer, a convergência de aparências verbais, como é que nós vamos confiar numa coisa dessa como um instrumento diagnóstico para analisar e explicar situações reais da vida, seja da sua vida pessoal, seja da vida nacional, seja da vida universal, seja da religião, seja o que quer que seja, então isso significa o sentido, o único recurso que existe aí é a inteligência operante ativa de uma pessoa de carneoso, um indivíduo humano, você pode ver que todas as grandes descobertas da humanidade nenhuma foi coletiva, nada, é sempre um indivíduo tem ideia primeiro e depois ele conta para os outros, tem algum caso que não foi assim, você imagina o Albert Einstein, a comunidade inteira, a universidade inteira descobre a teoria da relatividade, agora vamos contar para Albert Einstein, é possível uma coisa dessa, ou sei lá, a quinta siforia de Beethoven, orquestra inteira, compõe aqui, agora conta para o Beethoven, isso é impossível, o que eu estou falando é óbvio, mas é um óbvio frequentemente esquecido, quer dizer, a força do número impressiona as pessoas e elas chegam aí postasear, transformar as coletividades como se fossem pessoas, isso é claro que é um tipo de idolatria e sobretudo um tipo de autipnose, então é por isso mesmo que eu nunca me aproximei de grupo nenhum, de partido nenhum, e mesmo assim a minha participação na irrigatória consiste lá confessar como vai sair correndo, assim também, se sair correndo eu não quero saber a opinião do Padre sobre coisa nenhuma, porque se eu tentar ajustar a minha opinião com a dele vai dar só problema, vai levar anos para chegar em uma cor de si e chegar, então não adianta isso, agora você no Brasil está cheio de pessoas que são portavozes de grupos e que vem evidentemente com uma opinião pronta e desta opinião tiram conclusões para casos particulares concretos sugerindo sutilmente que esta é a posição católica ortodoxa, que é esta é a verdadeira doutrina, são todos falatranhas, todos vigaristas do primeiro a último, o que o sujeito tem que fazer assim, olha isso aqui o que eu estou dizendo, é minha opinião, como eu vejo a coisa, eu espero, tenho esperança de que isso não esteja contra a doutrina da igreja, porque se eu estiver errado, então os órgãos competentes da igreja que me chamem e me peço explicações, como se fazia, até no tempo da inquisição, a inquisição nunca saía acusando as pessoas de heresia, primeiro eu interrogava o sujeito durante meses ou anos para ter certeza do que ele quis dizer, mas hoje em dia não, qualquer vez é mané, lança anatomas, condena heresias, etc, tudo isso é uma imensa palhaçada, então se você fala em nome de algum grupo, de alguma instituição, mesmo que seja igreja católica, muito provavelmente você vai errar, porque as nuances, as ambiguidades, as sutilezas da situação acabarão sempre atrapalhando a sua visão das coisas, é o que eu reparei por exemplo no livro do Alain Sorral, enquanto o Alain Sorral está falando, vamos dizer, das elites globalistas ocidentais, ele é de uma agudeza incrível, mas quando de repente ele puxa do baú o velho antisemitism francês e começa a defender os tal dos palestinos, árabes, etc, etc, eu digo bom, mas ele não está vendo a relação íntima que existe entre esta facção islâmica ou árabe e esta elite ocidental, ele não está vendo como essa elite globalista protege por todos os meios a ocupação islâmica do ocidente, não, ele não pode ver isso, porque se não ele vai queimar a reputação dos amigos dele, então ele só pode ver uma metade, outra metade ele tem que tampar, e quando se trata de falar da própria elite ocidental, muitos autores franceses fazem a confusão entre isto e sionismo, quando você entra nesse negócio que é comunidade judaica, isso é um saco de gato minha gente, só vamos dizer um antecemito, doido, acredita que existe uma unidade da opinião judaica e que todos os judeus do mundo estão conspirando para a glória de Israel, que é dominar o mundo, mas é só você examinar um pouquinho, que você vê que não é nada disso, aqui nos Estados Unidos 72% dos judeus votaram em Barack Obama, que é um inimigo declarado de Israel, é certo? bom, que ainda votasse na primeira vez, ainda é possível, porque não conheciam todas as opiniões dele, mas depois de ver todas as humilhações que ele submeteu a Israel, os caras ainda vão lá e votam nele, então peraí, quando as pessoas falam, os judeus fizeram isso, os judeus fizeram aquilo, em geral isso era errado, porque não existe uma entidade chamada os judeus, você acha por exemplo que o Jorge Soros ou a família Vábril, qualquer desses globalistas de origem judaica, consulta a raabina, para a raabina eu quero fazer isso ou aquilo, vê se aí está em ortodoxo, vê se está na Torah, eles não fazem coisa, mas nenhuma disso, né? então existe só dentro da comunidade judaica, o número de correntes e de facções antagônicas que tem ali é enorme, tá certo? agora é verdade que os judeus não gostam muito de falar disso, eles gostam de acobertar um pouco as divergências, eu nunca vi um raabino bater de frente dos jores soros, embora os jores soros seriam claramente um inimigo de raab, porque o judeu é só uma comunidade pequena, nessa comunidade as ligações de parentes são muito próximas, então o que você tem de judeu no mundo 20 milhões? é uma cidade do Brasil, né? então se você falar por uma própria palavra israel, ela tem dois significados antagônicos, por um lado israel é uma nação que luta pela sua identidade, pela sua sobrevivência e nesse sentido ela está alinhada com as forças nacionalistas do mundo, tá certo? mas se fala israel, por outro lado você tem um monte de figuras eminentíssimas da comunidade judaica que são a expressão, o suprassubo da expressão do globalismo como o próprio jor soros, então falando que raio de os judeus é isso, né? você não pode esquecer que não, por vezes o pessoal todo que apoia o povo vota no obama, apoia o obama, dá dinheiro para candidatura obama, então fala, peraí, em que sentido esse cara são judeus? são judeus porque não é a sua família judaica, mas eles estão contra, como diziam são judeus do b, o que que é o judeu do b? é aquilo que Cristo levava a sinagoga satanás, que ele definia de uma maneira claríssima, são aqueles que dizem que são judeus, mas não são. Achei desses cara no meio de raio, eles nasceram da família judaica mas eles estão contra, não nem o soviético, já o governo se aproveitou disso, criou uma seção judaica constituída de judeus comunistas para se infiltrar na sinagoga e denunciar o rabino, então foi o famoso caso do rabino chinês, que foi um dos grandes líderes religiosos do judeus do século 20, que passou 16 anos na cadeia por causa disso, agora chega lá o francês com aquele ranço anti-semita que vem do tempo do cadrefi e faz uma ordem de frase cujo sujeito é os judeus, ele vai errar necessariamente, mesmo que não esteja fazendo de má intenção, preta intenção, não estou acusando ninguém de ser desonesto, nem de ser anti-semita, é um simples hábito mental que ninguém incorporou e que não vai lhe permitir entender as coisas com a complexidade que elas têm, tá certo? Ou então se você é pro-islâmico, aqui nos Estados Unidos uma das entidades que mais entusiasticamente combate essas violências lâmicas, tiranias lâmicas, é fundada por um muçulmão, dá também um saco de gato, pode caber tudo, então é difícil você generalizar essas coisas, agora uma análise verdadeira, ela tem que levar em conta todas essas sutilezas, todas essas nuances e isso só é acessível à consciência individual na medida em que ela queira realmente enxergar o que está acontecendo, então, claro, o ser humano é movido pelas suas paixões, mas a paixão de conhecer a verdade não existe, não existe um treco chamado curiosidade, meu Deus do céu, não tem editado a curiosidade, matou o gato, você até o gato tem curiosidade, como é que o ser humano vai ter, é dizer, o ser humano é movido pelas paixões, mas quem diz que a paixão tem que ser paixões partidárias, tem que ser paixões em função de crenças já assimiladas antes de conhecer o assunto, não existe a paixão de conhecer, eu acho que por exemplo, quando eu li o Richard Rorty, ele sempre dizia, não, tudo isso é movido por paixões, etc, sim, é paixão, mas qual era a paixão dominando Platão ou de Sócrates? Eu acho que ele estava desesperadamente buscando a verdade, é dizer, o filósofo é eminentemente um indivíduo que numa certa situação ele sente a sua própria desorientação e a desorientação geral e ele tenta para usar a imagem do RTHC, ele é como um álfago, ele está tentando se manter atona para conseguir enxergar o que está acontecendo, essa paixão não só existe como é uma vez que ela despertou em você, é uma das paixões mais fortes do ser humano e é ela que eu procuro despertar em vocês, ou seja, nós podemos ser contra ou a favor disso ou daquilo, e temos todo direito disso e às vezes é bom isso aí, mas você tem que ser em primeiro lugar contra a confusão, contra as trevas, contra a ignorância, tá certo? E contra essas ideias estereotipadas que já vem com metade do diagnóstico pronto antes de ter examinado o doente, né? Então, se for possível desenvolver essa paixão, você fala paixão do conhecimento também é uma coisa ambígua, porque eu pensei, não, paixão do conhecimento é você entrar em universidade, ler o mundo de livro, etc., não, não, universidade, livro, tudo isso são meios para o conhecimento, isso não é o conhecimento, né? Então, por exemplo, a pessoa sempre imagina que eu gosto de ler, eu falo, não gosto de ler não, eu gosto de saber o que está escrito lá, agora se alguém me contar, ler e me contar, eu é muito melhor, né? Isso, mas ninguém faz isso, então eu faço eu mesmo, em geral eu desculpo o livro primeiro, eu leio primeiro, eu conto a vocês, mas se alguém me contasse, por exemplo, a primeira vez que eu tomei conhecimento da filhofedora Heidegger, foi um sujeito que leu o livro e ele me contou inteirinho, me poupou e lei esse livro, né? Então o conhecimento é um estado interior, um estado interior onde os fenômenos da vida seja externo, seja interno, começam a ser articular para você com uma clareza e uma necessidade até o ponto em que você pode dizer, não pode ser de outra maneira, então você chegou no ela da necessidade, que vem do neccede, neccedo latim, é uma coisa que não cede, não pode não ser assim, infelizmente o número de assuntos nos quais nós podemos chegar a esse nível de certeza é pequeno, em geral nós temos que nos contentar com parece que é assim, está certo? E o contrário disso não parece verdadeiro, às vezes não conseguimos passar disso, é o que está nos quatro discursos, não podemos alcançar certeza, nós buscamos a razoabilidade e se não tem razoabilidade, então você busca o menos a velo similhoso, né? Quando não pode nada disso, então você especula a possibilidade, sua imaginação está livre para imaginar o que quiser, então disso aí nós não escapamos realmente. Então, tudo o que eu venho fazer nesse curso em primeiro lugar, o primeiro objetivo é fazer o indivíduo tomar consciência de que ele tem uma inteligência capaz de entender a verdade, isso é um poder que você tem, desse poder está aí todo mundo tem. Em segundo, fornecer ele os instrumentos para ele tomar posse disso, para mim parece que o primeiro instrumento é evidentemente a gramática do seu próprio idioma, porque se você não domina o idioma, então você vai ter um monte de intuições no nível do verbo aumento, que você não vai poder esteroizar e não esteroizando o que acontece, não é que você não comunica, não, não, não, é pior, você esquece, né? Se você escreva o negócio, está certo, então aquilo adquira uma forma estável repetível e toda vez que você voltar a ler aquilo que você mesmo escreveu, voltam as menos intuições, ou seja, o pensamento está sempre fluindo, ele está sempre em movimento e se nós não conseguimos aprender a sua forma e fixá-la de algum modo, ele vai embora. Então, obrigado. Que é isso? Leite? Obrigado. Então, se você não tem um domínio suficiente do seu idioma, você não vai muito longe. Dante, dizer o seguinte, que é gramática, é a construção material da linguagem, ou seja, acima da linguagem, se isso tem uma construção mais sutil, por exemplo, a construção da argumentação, ela não é uma construção de palavras, mas uma construção de argumentos que em princípios poderiam se expor também com outras palavras, então já não é uma construção verbal, é uma construção ideal, lógica, ora, como é que o individual vai guardar na cabeça as construções lógicas se ele não é capaz de guardar a forma material das sentenças. Então insistir na importância da gramática nunca será excessivo. É claro que as regras gramaticais são muitas vezes flexíveis e você deve flexibilizá-las tantas vezes quanto for necessário, mas não é possível você flexibilizar, é uma coisa que você desconhece. Então, isso quer dizer, você jogar com expressões populares, com construções um pouco não ortodoxas, é uma coisa que você pode fazer desde que você saiba com o que você está lidando. Eu mesmo faço isso nos meus postos do Facebook, que está cheio de expressões populares, de construções exitas, que eu copio da linguagem popular, porque também conheço a linguagem popular também é importante. Por quê? Porque senão você se desliga do seu meio. A linguagem popular muda com uma velocidade impressionante, ela coloca milhões de palavras, milhões de impressões, na geração a seguinte, esqueceu tudo. Eu me lembro, por exemplo, nos anos 70, 80 eu lia muito o Pasquim, e o Pasquim tinha a linguagem popular, tipicamente, carioca, que hoje já se tornou quase incompreensível. Isso não é só uma exigência de comunicação, mas uma exigência de compreensão. Se você não capta os jogos de palavras da linguagem popular, você não sabe qual é o meio social que você está, você perda a sensibilidade do meio. Então você está perdido no espaço. O indivíduo pode, por exemplo, agora aqui vou só escrever gramaticalmente, seguir as regras todas, só vou ler o que seja um clássico de idioma, então você fica perdido. Também isso não adianta. Então a tensão entre a regra matical e a expressão popular é um elemento altamente benéfico e fecundante para um escritor, para um tensador, etc. É certo? É um problema que nunca tem solução, e justamente por não ter solução, porque eu chamo uma área de tensão. Essa tensão você observa claramente. Por exemplo, tem um escritor brasileiro que eu aprecio muito, que é o Marque Rebello, um jeito que morreu antes de poder completar a sua obra prima, que chamava o Espelho Partido, mas ele escrevia de uma maneira estritamente gramatical, mas usando o que ele podia das expressões populares carioca. Fica muito bonito no fim do vídeo, funciona pra caramba. Tem uma naturalidade e tem uma forma no meu tempo. Então a forma que consegue captar o próprio movimento da linguária, essa é uma grande realização literária. Então esse sentido, vamos dizer, o sentido da forma, você começa a pegar pelo estudo gramático, da forma literária, onde você vai ver onde o primeiro sentido da forma é a própria grafia das palavras, como se escreve, tal ou qual a palavra, e por que se escreve assim. É impossível você aprender a ortografia do português do Brasil, então em você notar nela um monte de defeitos. Estas certas defeitos são óbvios, porque são coisas que são muito diferentes do que está escrito. Eu, por exemplo, eu sempre nunca me conformei com a grafia islã com tio, porque o tio significa nasal, é um N, na verdade, e nunca ouviu a palavra islã com N, a islã é com M, então, tem que tirar esse tio e botar um M no final, mas os caras registraram assim, ficou. Eu já decidi, eu nunca escrevo islã com tio, nunca. Os caras vão ficar assim, porque é o certo. O codificador da gramática é enterrado. Do mesmo modo, vamos dizer, essa nova acordo ortográfico que foi firmado aí, é bom, eu acho tremendamente humilhante você ter que se subter um acordo ortográfico promulgado por um semianófabeto, que é o Lula. E tem uma série de absurdos nesse acordo ortográfico, então ele segue naquilo que é possível e viola o código onde for necessário. Mas toda essa constante meditação, vamos dizer, das formas gramaticais e não gramaticais, isso é de uma importância tremenda para quem pretende escrever alguma coisa. Então a língua, na medida em que você absorve esses aspectos conflitivos delas, se torna o organilo vivo na sua mão. Se não fizer isso, você nunca vai escrever nada que preste. E sempre você vai ficar capenga, porque se você tenta ser inteiramente gramatical, você torna artificial e pedante. E se você tenta ser mais popular, você cai na vulgaridade, às vezes não incompressível, você quer uma coisa que na hora tem um efeito. Da nada, três anos depois a gíria já mudou toda, ninguém te entende mais. Nem você se entende assim mesmo. Esse sentido da forma, ele é na verdade tudo, ele é excesso da inteligência humana. O que a inteligência humana faz? Já dizia Aristótia, ela aprende formas. Não é formato, não é desenho. A forma é como se fosse a fórmula, o algoritmo, a chave interior. Então o que nós aprendemos dos seres que nós percebemos são as suas formas e não a sua matéria. Mas quando você vê um elefante, você não põe um elefante na sua cabeça, você aprende a forma dele. O que é a forma? É só o perfil externo. Não, não, não. O perfil externo de um elefante seria um formato de elefante. O qual pode recobrir muitas coisas. Um elefante de porcelana tem formato de elefante e ele não é um elefante. Então na hora que você capta o elefante e capta o elefante de porcelano, você capta duas coisas totalmente diferentes, unidas apenas pelo seu formato. Mas dentro do elefante tem, uma vida, ele está em movimento. Você sabe que ele é um animal, ele dá uma tremenda impressão de força que se incorpora na forma que está na sua mente. Então essa apresenção das formas, ela deve ser treinada no ser humano. Nós todos temos a capacidade naturalmente, como toda capacidade natural, como a capacidade de andar, você nasce com ela, mas você tem que aprendê-la. E a apresenção das formas também. É por isso que eu recomendo muito. As pessoas ouvirem grandes composições musicais, mas ouvirem não uma vez, ouvi mil vezes até você decorar aqui. Na hora que você decora a música, que é a estrutura interna dela, a ordem interna aparece pra você e aí é um negócio quase mágico. A diferença que tem entre isso e a primeira audição que você fez é um negócio monstruoso. E você decorar essas formas que se desenrola no tempo tem uma outra vantagem. O que é uma música, o que é pegar uma composição de Mozart, Petrovna, Bach, o que é? Isso tem uma sequência auditivamente ordenada de emoções sem um correspondente semântico preciso. Você não sabe aqui que a música se refere. Por exemplo, quando você fica triste, você está triste por algum motivo? Pode ser até por um problema orgânico seu. Ou é porque morreu alguém, ou é porque você está sem dinheiro, ou porque sua namorada te largou, você encontrou uma mulher na cama com outra? As suas emoções têm alguma relação com situações da vida real que são o seu lado semântico, o seu significado. Você pode dizer que a música não tem significado, ela tem significado, mas é um significado indefinido e impreciso. Então você tem as emoções e elas são conduzidas pela sequência musical, mas o correspondente semântico significado está em aberto. Você pode preencher com o que você quiser ou pode não preencher com coisa nenhuma. Ora, se ao contrário, nós fizermos como certas escolas de teóricos musicais do começo do século XX, disseram, não, mas tudo isso aí não é música. A música é só a pura estrutura sonora, sem as emoções. Então, isso é a mesma coisa que você dizer que um romance é apenas uma estrutura linguística. A estrutura linguística está lá, evidentemente, é só você abrir o livro, você vê que tem sequência gramatical, sintática, etc. Mas se você tirar totalmente do romance, ao seu lado semiótico, isso é, a que ele se refere? Então fica uma coisa bem diferente de um romance real. Na verdade, o romance é uma sequência de acontecimentos imaginários, nos quais alguns podem ser perfeitamente reais para fazer um romance histórico, aproveitando, sei lá, episódio da vida de Napoleão Bonaparte, de Júlio César. Então a música desprovida da sua contrapartida emocional é o romance esvaziado dos acontecimentos. Então é o romance sem significado. Então, se você disser que a música não tem significado, claro que ela tem, só que o significado é aberto, digamos, para cada frase musical você tem 200 significados possíveis e todos eles estão de algum modo condensados na sequência musical. Por isso que eu chamo de CAMUSC, que é uma sequência de emoções auditivamente ordenadas sem um correspondente semântico definido e preciso, mas que tem algum correspondente semântico, tem. Então, se você tem uma emoção qualquer, é impossível você não associar isso com algo da sua memória. Esse algo que está na sua memória pode não ser exatamente, aliás, o que o Cámus de Geralme não é exatamente o que estava na mente do compositor, mas tem uma semelhança estrutural, uma semelhança interna. Então, na mente de você decorar as músicas, você não está decorando só o som, você decorando a sequência de emoções e a ordem das emoções e, portanto, a conexão entre elas, existe algo melhor para você ficar sequendo sendo assim mesmo? Então, a pergunta que eu faço é o seguinte, você é capaz de perceber o desenrolar de uma sequência emocional dentro de você? Tem gente que não faz isso, nunca fizeram na vida, nunca se lembrarem de que nem sabe que isso é possível fazer. Eu digo, bom, mas se você não sabe isso, como é que você vai contar o que se passou com você? Sabe o que você vai fazer? Você vai pegar estereótipos que você pegou na mídia, na rede global, etc. Você vai contar uma coisa parecida com os estereótipos, não, que realmente se passou com você. Para você contar realmente o que se passou com você, você precisa conhecer uma multidão de formas e ser capaz de combinar elas. Então entenda a importância que esses estudos têm na formação das próprias mentes, das próprias personalidades. Então quando eu falo paixão pelo conhecimento, eu estou falando coisa nesse nível, não é os livros que você lê, os livros são meios, os estudos que você fez na universidade são meios, as pessoas podem ter paixão por isso. Eu uma vez morei com um sujeito, na casa dos estudantes, dividimos o apartamento, ele ficou o dia inteiro lendo, eu já contei esse episódio, ficou o dia inteiro lendo, e depois de alguns meses, um dia ele parou, reprentidamente olhou para mim e falou, diga uma coisa, você entende o que você lê? Eu fiquei aterrorizado aqui, falou o que ele está fazendo aí, né? Se ele não está entendendo o que ele está fazendo, né? Então o próprio ácone de ler pode se transformar num vício. Agora, e os estudos que você faz? Ora, os estudos eles têm todo um lado administrativo e burocrático que pode construir o centro das suas atenções. Por exemplo, eu quero um diploma para poder exercitar o profissão. Ou então, ah, eu quero tirar uma boa nota aqui e o ali, mas espera, a boa nota não reflete realmente o seu conhecimento. A boa nota reflete o julgamento com determinado professor, fez do que você escreveu, disse. A ligação desse conhecimento é muito indireta, o seu conhecimento só pode ter um juiz efetivo que é você mesmo, né? Então você sabe, se sabe e sabe se não sabe, né? Então é a lição imorredora do meu professor, o padre Stanislav Lausanne, ele dizia, se eu sei, eu sei que sei. E se eu sei que sei, eu sei que sei que sei. E assim por diante. Então o saber tem essa espécie de ressonância, não digo infinita, mas ilimitada dentro de você. Quer dizer, é uma consciência que se reforça e se reforça e se reforça, e cada vez que você reitera, você reforça. Reforça mais. E é isso que nós temos que buscar na paixão pelo conhecimento, né? Então quando você então coloca uma pergunta, observe uma situação, chega um ponto em que você diz, pô, eu estou entendendo mesmo. Eu estou vendo a coisa com clareza. Não que eu não consigo explicar, não que eu não consigo convencer ninguém, isso não importa. Também, desta paixão pelo conhecimento, pode surgir a paixão pela sua expressão verbal, artística, de qualquer, de algum modo que seja. Então, outro dia eu estava contando o seguinte, que quando você me descreveu já nas aflições, eu fiquei tão contente de ter conseguido fechar aquela obra tão bem construidinha. A obra só tinha três leitores, que era eu mesmo, o Bruno Tolentino e a Ochani. Eu falei, mas se ninguém mais ler, não tem importância. Eu consegui fazer. Então, as pessoas alguém disse, mas isso é falta de ambição, eu falei, escuta, mas existe ambição maior do que de você criar uma obra perfeita, mesmo que ninguém atestimunhe. Não existe vitória interior maior do que essa. Então, se você estudar a vida do Floberto, ver a obsessão da perfeição formal que ele tinha com a linguagem, você não vai ver nenhum momento, Floberto muito preocupado com o sucesso das edições dos seus livros. Não, porque ele estava tendo... A ambição dele era essa, fazer a coisa perfeita. Se vão ler ou não ler, isso é outro problema. Na verdade, em vez de conseguir um grande sucesso, ele conseguiu um processo por imoralidade, como Mademois Vargas. Totalmente injusto, exatamente. Mas... Então, essa ideia da arte literária como algo que tem em si mesmo um valor moral e um valor psicológico, isso é um acúdico que demorou para se formar no ocidente. Você vê que ela chega no seu auge, no século 19 e depois vai se perdendo. A partir da hora em que as universidades a sambar com a profissão literária, com uma condição nos Estados Unidos, perde a consciência literária, foi pro brejo e surge a consciência profissional, consciência de carreira profissional. Eu conheci o sujeito, um escritor brasileiro, ele já tinha planejado todos os seus livros. Ah, você produzir um livro de tanto e tanto tempo assim, assim, assim, vai vender tanto. Então acabou, não tem mais arte literária nenhuma. Quer dizer, todo o lado interior da elaboração foi pro brejo. E se nós não restaurarmos isso na produção escrita brasileira, nós estamos liquidados. E não adianta você se reunir em movimentos políticos, porque a política é a superfície, é a espuma da sociedade. Não é nada mais do que isso. Quando a democracia é representativa, quer dizer que os caras estão lá representando alguma outra coisa. Eles não são a coisa, eles são os representantes, meu Deus do céu. Eu recomendei já muito o livro escrito por um autor aléio esquerdista americano, que é Wright Mills, o senhor, é o livro Elito do Poder, onde ele faz essa pergunta nos anos 60, quem manda mesmo nesta coisa. E ele vai descobrir mil estruturas de poder, que não tem nada a ver com a política. Chega assim até, pronto, as armantes dos políticos. Você acha que elas não mandam nem um pouco, ou as mulheres dos políticos, ou o clube que os heróis frequentam? A loja maçone, quando ele está, cujos membros de ninguém nunca vai saber, com certeza, a loja maçone tem mais peso na cabeça dele do que o partido dele. Por isso que quando começaram com o negócio do impeachment de Ilma, eu não entusiasmei muito, que eu falei, mas isso aí é só superfície. Quando você vê esse pessoal comunista e procomunista, levou 50 anos criando uma estrutura de poder, que vem do fundo da sociedade, eles começaram assim com as sociedades amigos de bargos, sindicatos, com a igreja, com a escola, com os consultores de psicologia clínica. Eu não negoi lá, ah, estou obrigado com a minha mulher, o psicólogo já tratava de mudar a cabeça do cara, não que ele vá inocular ideias políticas, não, mas vai inocular aptitudes humanas que são favoráveis a determinadas correntes políticas. Então construiu desde baixo, agora você chega e você tira um príncipe do arpulco, e você acha que mudou tudo? Não mudou nada. E no caso brasileiro, nós chegamos a um ponto de inconsciência que eu nunca vi no mundo, esse episódio que aconteceu no Pernambuco, por exemplo, os caras retiraram seus filmes do festival em protesto contra um filme que eles não viram, eles não viram o filme, eles estão imaginando que o filme é uma apologia do Boa Vela do Implitmo, apologia do Gorpi, para que não tem nada a ver com isso absolutamente, mas o que me espantou foi assim, os sete filmes que eles fizeram são curtas metrais, ninguém vai nos ensinar para ver um curto a metrago, portanto um festival é uma das raríssimas oportunidades que o sujeito tem de que o seu curto a metrago seja assistido por alguém, e ele vai ir retira em protesto contra um outro, mas você não estava me fazendo mal nenhum, você estava fazendo mal só a você, daí eu pergunto como é possível uma pessoa não perceber isso? Note isso, não é um problema político, isso é um problema de inconsciência, isso é um problema de psicopatologia gravíssimo, chegamos neste ponto, e pessoas que têm este nível de consciência são as que estão propondo e votando leis, tomando decisões judiciais, até onde vai terminar isso, quer dizer como é que o país pode sobreviver a uma coisa dessa, se você pegar essa nova lei de imigração que eles estão fazendo assim, diga olha, para para pensar o seguinte, o que que são 200 milhões de chineses na China, não são nada, são menos de 10% da população, o chinês que você manda 200 milhões de chineses com o Brasil, é uma facilidade, é vantagem para eles, 200 milhões de chineses ocupam o território nacional em três meses, e pronto acabou o Brasil virou um país integrado na cultura chinesa, a propósito disso, eu queria lembrar um tema que é tratado, esses livros que eu mencionei, mas tratado sempre com um GS grupal, partidário, que deforma a coisa, não deforma totalmente, é que o que eles dizem de verdade é que isso continua sendo verdade, mas o que está acontecendo no mundo é a maior operação de genocídio cultural que já se viu na história, o que é você fazer as pessoas se envergonharem da sua cultura e se proesternarem pela cultura estrangeira, isso é definição do genocídio cultural, e isso está sendo aplicado em todo o ocidente, e é curioso que ninguém deu até hoje o nome de genocídio cultural, é esse fenômeno que sem dúvida é um genocídio cultural, de como é que não percebe isso, por que que se apegam a fazer, a detalhes, está certo, geralmente detalhes materiais que desfrocam as suas emoções habituais, por exemplo quando a gente vê muita gente discutindo movimento gaysista, feminista, abortista, etc, do ponto de vista da moral cristã, isso aí é não fazer absolutamente nada, você se opor essas coisas em nome da moral cristã é a mesma coisa que você criticar o roubo em nome do direito à propriedade, o que você fez absolutamente nada, porque por definição o roubo atenta contra a propriedade privada, se você diz que esse cara está tentando contra a propriedade privada, você só trocou o nome, então o que é preciso fazer, e que sobretudo no Brasil você não vê ninguém preocupado com isso, é você identificar quais são os procedimentos de manipulação da mente humana e de engenharia social que estão por baixo destes movimentos, é isso que interessa, o conteúdo dos movimentos pouco interessa meu filho, você vê se esse pessoal globalista promove ao mesmo tempo, movimento gay e islamismo, que são coisas completamente contraditórias, é porque o conteúdo de um e de outro me interessa, o que interessa é uma coisa mais profunda que está embaixo, então o que interessa é assim, por baixo de tudo isso aí, você vê um conjunto de procedimentos monstrovadamente eficazes de desorganização da mente humana, de fazer com que as pessoas percam todo o contato com o seu verbo mentes e com as suas intuições sensíveis mais diretas, você não consiga mais dizer, não consiga mais dizer o que estão vendo, não consiga dizer o que estão sentidos, só consiga dizer o que os outros querem que elas dêem, digo, ou seja, é toda uma linguagem de chavões que vai se superpondo a expressão pessoal, até o ponto de que essas se tornem inviável, impossível, e isso ele pega um chavão que diz algo que ele nunca viu, algo que ele não sente, e algo que ele nem poderia sentir e ele se apega àquela fórmula verbal como se fosse a palavra de Deus, como se fosse a própria realidade, às vezes você pode expressar esse fenômeno de maneira que parecem até cômicas, mas que não tem nada de cômicas, quando você vê isso que aconteceu em Pernambuco, eu digo, quantas vezes eu, por discutir com certas pessoas e provar meticulosamente que elas estão erradas, não fui chamada de autoritário, ele não aceita a opinião contrária, eu digo, não, aceiteia para discuti-la, então isso é autoritário, mas você proibia a circulação da autoritária, é o por estar de direito, é o por exercício da democracia, o que que é isso? Isso é loucura, evidentemente, isso não é um problema político, o jeito que diz isso, ele está louco mesmo, clinicamente louco, quer dizer, perdeu todo o contato com o seu aparado de percepção, com o seu verbo momento, você só é capaz de repetir chavões, mesmo quando esse chavões diz o contrário que ele está vendo, por que ninguém avisou esse menino de Pernambuco, fala, pera aí, pera aí, vocês na verdade, vocês estão dando plateia para o horário da aflições e tirando a sua própria, eles estão fazendo, né, dizer isso é contra eles, fala, não, um amigo deles deveria dizer isso, mas eles têm algum amigo capaz de avisá-los disso, não, um amigo também não percebe. Você vê todas as reações que a turma petista teve ao impeachment da Dilma, até hoje eu não vi um petista que entendesse o que aconteceu, eu já expliquei para eles o que aconteceu, mesmo depois de explicado, eles continuam não entendendo, eu digo, olha, se você quer roubar o estamento burocrático, você não pode se transformar nele, você tem que fazer outra coisa, você tem que continuar combatendo desde fora e arregimentar o povo, criar uma militância popular, vocês veem que criaram uma militância popular, o que vocês querem, você criaram uma pleia de protegidos aos quais vocês dão dinheiro, então, vocês criaram uma casta privilegiada, veram? Quem não sabe que comunidades gays, comunidades feministas, comunidades negristas, comunidades islâmicas, etc., tem todas as vantagens, tem toda a proteção governamental em todos os países do Ocidente, e quem quer que diga, ah, contra eles, já é chamado de xenofóbico, de homofóbico, de racista, de nazista, de fascista, etc., isso está na cara, está acontecendo todo dia, escutei, você ainda acredita que essas minorias são discriminadas? Não, meu filho, o poder está na mão das minorias ativas, elas são o establishment, ah, e o resto, o resto é o povoão, que está pro barro, então, o regime mudou e vocês serão percebendo, ainda continua expressando a coisa com a linguagem que a Míder lhes ensinou, que os políticos lhes ensinaram, que é uma linguagem, não para expressar o que você vê, mas para substituir o que você vê, então, entender esse processo é claro que é uma questão de salvação nacional e até de salvação da humanidade, mas para aqueles que querem ser estudios, intelectuais, escritores, etc., é uma questão de sobrevivência, porque o único instrumento que você tem é a sua capacidade intuitiva, sua inteligência, sua consciência, e isso é tudo que você tem, se você deixa jogar fora isso, acabou, você vai virar mais um, Leandro Espiritual, mais um desses camaradas que só falam, a indústria de Chavão, não que eu tenha algo que eu tenho, mas não tenho nada contra eles, porque eles não dizem absolutamente nada, tudo que dizem é Chavão repetido, Chavão que aprende aonde, na mídia, e o pior é que existe a crítica da mídia, 100% invertida, se você pegar tudo que o nome Chomos que fala sobre a mídia, tudo que ele diz é verdade, só que o sujeito da frase está trocado, porque quem está fazendo tudo isso, são eles mesmo, não são os outros, então, olha, em muitos países do ocidente, você desafiar qualquer desses grupos, você não desafiar, você contrariar qualquer desses grupos, pode expor você, a exclusão, a discriminação, a execração pública, a processo criminal é a cadeia, em todo o ocidente isso está assim, e você ainda acredita que você está em um antigo regime e que essas comunidades são minorias discriminadas, não existe minorias discriminadas, só existe a maioria discriminada, e a discriminação da maioria é um processo de genocídio cultural, é fazer com que você, no começo você se envergonhe da sua cultura e depois você perca toda a conexão com ela, você já absorveu a cultura adversária e você se entende nos termos dela, eu lendo esse livro maravilhoso William Falkner, Life in Augusto, e tem vários episódios da liqueção sobre o racismo no sul, logo depois da guerra civil, mas você vê que já ali havia já em circulação a teoria da culpabilidade universal da raça branca, já naquele tempo, que eu digo teoriza do isto, claro que naquele tempo era minoritário, mas ao longo das décadas foi se tornando majoritário, olha, a raça branca foi a única raça, a história humana que se interessou pelo destino de alguma outra raça, não tem precedente, mas nem japonês, nem preto, nem árabe, ninguém jamais pensou, não, uma coitadinha desses pretos que você não quer usar, ninguém, só o branco pensou nisso, e mais ainda o branco entrou no comércio escravo muito tarde, o comércio escravo já tinha quase mil anos de idade inventado pelos muçulmanos, e hoje os muçulmanos se alíam às comunidades negras para condenar o branco, e o como é possível encontrar com o destino, então, isto não é um problema de opinião, é uma problemática de percepção, quer dizer que se você sabe, por exemplo, o pessoal fala assim, ah, as cruzadas, tem uns reis que eu fiz no YouTube, no vídeo interessante, mostrando a extensão e amplitude da expansão islâmica, um negócio monstruoso, avassalador, tomou 20 países, matou gente, para cá, daí eu fiz nada cruzada para tomar uma cidade, e as cruzadas são exemplos, vamos dizer, maldade imperialista branca, fala como é possível encontrar com o destino, então, se você, desde pequeno, você é ensinado a repetir frases e chavões, que se dizem ao contrário do que você está vendo, você se torna incapaz de reagir a essas coisas, entende? Então criou-se um analfabetismo funcional, proposital e uma esteria proposital, esteria não é sair dando glicinho não, o maior prazer estérico não dá um grito, não tem chelique, não entende? Eles só dizem aquilo que eu viro em vez daquilo que estão vendo, eles contariam aquilo que estão vendo, é um negócio do Grosso Marcos, afinal você vai acreditar em mim, nos seus próprios olhos, e as pessoas imediatamente, ai em você, é claro, então, isto se disseminou em toda a sociedade, está todo mundo assim, e por isso a sociedade está cada vez mais fácil de administrar, porque você é convence de qualquer bobagem, se você pegar para literatura médica mundial, você vai ver que toda hora surge denúncia de que determinadas substâncias fazem mal, tal que em outro país estão se publicando o número idêntico de estudos que mostram que as substâncias fazem bem, as pessoas acreditam no negócio aqui e no negócio lá, mas que raio de ciência é esta? Se você pegar por exemplo a teoria do gênero, outro dia mesmo saiu de estudo, fala olha, existe aqui 6.800 diferenças genéticas intransponíveis entre homem e mulher, intransponíveis, quer dizer, homem jamais será mulher, mulher jamais será homem, de jeito fácil é o que fizer, pode mudar sua aparência até perante o espelho e pode mudar sua cabeça, mas ser uma mulher você não vai ser jamais, e seu homem ou mulher não vai ser jamais, agora isto é uma coisa terrível, porque eu imagino o sujeito transex, que está lá todo embonecado, tudo lindo e ele sai da festa 3 horas da manhã e vê a barba crescendo, é horrível, não é? Eu não quero encarar isso, se a pessoa não encarar essa realidade que é trágica, está certo, eu tenho que inventar uma teoria, pra aliviar o seu senso de inadequação, senso de inadequação que na verdade é o próprio tecido da sua vida, o próprio nome que fala desforia de gênero, o que é desforia de gênero meu deus do céu, você não está se sentindo bem dentro do formato que você nasceu, então é por definição sentir-se mal, e esse sentir-se mal não vai passar nunca, mesmo que se faça 400 operações plásticas, mas essas coisas todas não são impingidas, né, isso pelos grandes meios de comunicação, pela classe universitária, e chega uma hora em que você acaba vendo do jeito que eles querem, que você veja, você perdeu a capacidade de expressão própria, mas que raio de escritor ou de professor ou de intelectual, de filósofo, você vai ser, se você não acaba nem menos de dizer o que você está vendo, então a recuperação, na verdade da consciência humana, da integridade da inteligência humana, esse é o primeiro passo, né, agora você quer começar tirando por externo da república, pensa em fazer buraco na água, então é isso por hoje é isso, hoje não vou responder perguntas nenhuma, estou meio ocupado aqui, tem um negócio a fazer em seguida, você me desculpa, semana que vem eu vou retornar, então até a semana que vem, muito obrigado.