Então vamos lá, boa noite a todos e bem-vindos. Aqui há pedidos, eu resolvi dedicar esta aula inteirinha a responder perguntas atrasadas. Com todas elas se referem aulas anteriores, é sempre ocasião de retomar alguns temas que foram já estudados aqui. E o Silvio Carvalho pergunta o seguinte, esta pergunta até caberia mais no curso Filosofia e Política e Cultura no Brasil, mas vamos lá. É correto dizer que o controle da mídia pelo Estado com viés marxistas é fundamental para que sejam inibidas com as questões tentativas de desmascaramento da sua estratégia vazia. Viz que somente pela desmoralização e expulsão da sua incoerência ela pode ser combatida. Bem, não é só isso. O controle da mídia pelo Estado, seja numa sociedade já formalmente comunista, seja num Estado meio a meio como o Brasil, tem várias finalidades. Essa é a calar as oposições, calar a denúncia só uma delas. O mais importante é o seguinte, se existe uma lei histórica que funciona, é aquela de que a divulgação dos fatos produz novos fatos. Então aquele que controla o fluxo de informações, ele tem algum controle sobre o fluxo dos acontecimentos, pelo menos aqueles que dependem, ou seja, do conhecimento público de determinados fatos. Vou dizer, este exemplo único brasileiro da supressão das notícias sobre o Foro de São Paulo durante 16 anos por toda a mídia sem exceção, foi isso que permitiu a ascensão do PT. Sem isso jamais teria subido. Então era necessário que o Foro de São Paulo crescesse em segredo, sem ser incomodado, sem ser denunciado, enquanto isso vai criando um esquema de poder que foi uma verdadeira obra de engenharia. E também não podemos esquecer que o Foro de São Paulo, pelo menos no começo, teve muito apoio do diálogo interamericano, que é o Think Tank da esquerda do Partido Democrata Americano, a famosa reunião de 1993, da qual participou o Fernando Henrique, que até hoje não disse uma palavra a respeito e também ninguém lhe pergunta. Então quer dizer que você ouve ali uma operação de mídia claramente orquestrada do exterior por forças globalistas imensamente poderosas, que ordenaram a operação vaca amarela, a operação boca de ciria, e não se fala disso aí. E isso teve efeitos absolutamente devastadores, porque o inimigo foi crescendo, crescendo, crescendo, sobe, esse maravilhoso privilégio da inexistência, aquilo que inexistir não vai ser combatido. Então aí é mais do que um controle das vozes de oposição. Esse lado negativo da coisa, que você tem que remover obstáculo, é só metade da operação, portanto, o principal é que você está fazendo algo positivamente para mudar a situação num terreno que, controlando o fluxo de informações, você controla também. Então tudo isso aí é engenharia social. E eu acho que um dia, essa história da ocultação do Foram-Pôr, ela vai ter que ser investigada, não vai ter que descobrir quem fez isso, de onde vê a ordem, e por que foi tão uniformemente obedecida, e se aí todo mundo vai ter que prestar satisfação, o Otávio Frias, o Steve, o Marinho, todos eles vão ter que responder por isso. Agora, o fato é que essas ocultações, elas criam situações enormemente constrangedoras, onde assim, todo mundo é culpado. Então a tendência é, mesmo depois que cessou, ou dizer, a vigilância que impede a divulgação, a divulgação continua informalmente proibida, quer dizer, não se fala mais disso, porque já criou o Vecham e já criou o comprometimento, como o caso do Obama aqui, com o negócio dos documentos falsos. A coisa mais bem provada do universo é que os documentos deles são falsos. A possibilidade de que sejam autênticos é zero, é só você examinar um pouquinho, ver que não é possível, sobretudo aquele maravilhoso alistamento militar em que ele precisava ter assinado em 1980, assinou em 2008. Portanto já é um documento inválido, e o que ele fez pra mudar a data? Pegou um caímbro de borracha, cortou, o 08 virou, virou 80. De uma coisa infantil, e assim por diante, mas todos os documentos dele são falsos que os demais. Nós não sabemos se são falsos, só o tempo que ele mandou esconder. Agora o Ted Cruz fazendo exatamente a mesma coisa, e ninguém quer tocar, ninguém na grava de mídia quer tocar no assunto. A gente fica sabendo por causa da internet, mas você não vai ver nenhuma discussão séria sobre isso, nem no New York Times, nem no Los Angeles Times, nem na CNN, em parte de alguma. Quer dizer, é uma coisa que todo mundo sabe, mas nos círculos, oficiais e círculos elegantes, não se pode falar. Então fica o sabido pelo não sabido, o conhecido pelo desconhecido. Isso pode se prolongar muito tempo depois de passar da situação que exigiu isso. Porque é sempre uma vergonha, sempre um vexame, e as pessoas não vão sair contando, escondi por causa disso, levei uma propina, recebi uma ameaça, ou eu não presto mesmo. Ninguém vai querer mexer nisso nunca. O número de episódios desse tipo que acontece na mídia internacional não é até aumentado muito. Por exemplo, a questão da fraude científica. Nunca houve tanta fraude científica no mundo que eu estou hoje. Então nós estamos entrando numa espécie de era da Figueirice, porque se você tiver era do genocídio no século 20, agora tem uma era da Figueirice. Bom, não se pode negar que é menos sangrento. Mas é tão destrutivo quanto? O mundo inteiro entrou nisso, saia na Europa. Você vê como é possível, por exemplo, a Europa inteira ser governada por um organismo que não é eleito. Os caras são nomeados e eles baixam decreto que todos os países têm que obedecer. Você vê, no Brasil fizeram uma, introduziram uma cláusula, uma emenda constitucional, de que todo o tratado internacional que o Brasil assine se incorpora automaticamente na constituição como emenda. Eu não vi ninguém comentar isso aí. Isso quer dizer que você tem poderes internacionais mudando a constituição brasileira a seu belo prazer. Súja alguma discussão? Não. O próprio fato, vamos dizer, os famosos 70 mil homicídios anuais. Você viu algum debate na televisão sobre isso? Não. Então, pode se falar genéricamente de violência, etc., etc., mas, olha, isso aqui é um fenômeno inédito. Se eu antes, se é uma situação anormal, nós precisamos discutir isso. Não tem. Então, o que você vê é uma ruptura total, não é só no Brasil, aqui nos Estados Unidos é até pior, sob certo aspecto. É ruptura total entre o povo e a elite falante. A elite falante já decidiu. Tais coisas nós não vamos falar. Ponto final. O povo não pode saber. O povo fica sabendo o mesmo jeito. Mas ele sabe, mas o simples fato dele saber, o marginaliza de algum modo. Então, o povo inteiro está sendo marginalizado. Ele não pode entrar na discussão, nos ambientes elegantes ele não pode falar. Então, você vê, e as pessoas que acreditam, vamos dizer não, progresso da democracia, como diz a Marlene Achaoui, a ampliação dos direitos. Eu digo, é evidente que os direitos estão diminuindo. Você não tem direito nem de dizer certas coisas e nem de ouvirlas. Né? Isso. E qualquer decisão que venha de certo, círculos globalistas, ele imposta a todo o mundo ocidental sem nenhuma possibilidade de resistência. Você verá, agora a última novidade é os banheiros unisex. Dois anos atrás falava disso como uma maior hipótese. Agora já lei. Quer dizer, não é só a imposição de gaysismo, essa coisa toda. Não, já veio um passo adiante. O banheiro unisex tem que ser universal. Por que? Porque os transexuais se sentem constrangidos nos banheiros de homens. Bom, e as mulheres não se sentem constrangidos num banheiro cheio de homens vestidos de mulher. Mas, você vê, a resistência, essas coisas, toda a resistência, as coisas, vai sendo incorporada na noção de fascismo. Se você falasse isso pro Mussolini, ele ia dizer, mas o que que isso tem a ver com o fascismo, o meu Deus, essa coisa, ele não vai ver. Nos anos 30, quando tinha campanha anti-fascista do Stalin, o próprio Stalin, ele ia dizer, não, mas o que que isso aí tem a ver com fascismo? Ao contrário, você vai falar, o primeiro documento que causou escândalo anti-nasista na Europa. Foi um negócio chamado Brown Book, o livro Marron, criado por Willem Muntzerberg, Otto Katz e outros espiões da KGB, os agentes da KGB. Eles pegavam o episódio do incêndio do Parlamento Alemão do Rastag, e viravam a história de Cabello Fabárfagos, nazistas, inicialmente, culparam os comunistas do incêndio. Os comunistas viraram o jogo, arrumaram os documentos meio verdadeiros, meio falsos e disseram, não, foram os nazistas que fizeram para lançar a culpa na gente. Só que a acusação fundamental é a seguinte, esses nazistas eram um grupo gay. Eles pintaram, assim, o Brown Book inteiro, pintavam os nazistas como um grupo gay. Inclusive, o rapaz que tocou fogo, que era um holandês, chama não sei o que, Fander Lubbke, era apresentar lá como amante do Henry McGillian, e assim por diante. Então, o anti-gaysismo aparece em primeiro lugar como uma iniciativa comunista. Antes não tinha. Então, fazer pintar os nazistas como gay, era automaticamente pintar os gays como nazistas. É óbvio, né? Então, se cria uma onda de rejeição anti-nazista e anti-gay ao mesmo tempo, porque se consolida, por exemplo, no filme do Roberto Rossellini, Roma Cidade Aberta, o oficial alemão que aparece que é o sujeito cruel, torturador, e é evidentemente gay. Se fizesse isso hoje, o Rossellini é para cadeia. Mas durante meio século a moda foi essa. Então, durante meio século, os comunistas acusaram os nazistas de ser gays. Na hora que apareceu um conservador religioso, passou protestante, Scott Liberty, dizendo a mesma coisa, foi ele e um rabino. Escreveu no livro que era pink swastika, né? Swastika colorosa. Dizemos exatamente a mesma coisa que os comunistas diziam, só que com mais documento. Estes caras foram processados por crime contra humanidade. Foi ter repetido mais ou menos aquilo que os comunistas diziam. Agora os comunistas juntaram com os gays. E quem falar contra ele está lascado, passa a ser fascista. E isso é assim, é uniforme na mídia mundial inteira. Gente, isso aí não acontece por acaso. Isso não é assim, a afinidade, que um pensa igual o outro. Não, isso aí é uma instrução que vem de cima mesmo. Quer dizer, é a imposição de novos padrões morais para a civilização inteira, os quais não podem ser discutidos. Mas ainda são convenientes para muita gente. São convenientes inclusive para o mundo eslâmico. Porque se amanhã ou depois eles tiverem que decidirem invadir o ocidente, e falam, como esse pessoal gay e feminista, então vai resistir a isso. Quer dizer, você está realmente criando um desfibramento das pessoas. Quer dizer, o sujeito que se sente mortalmente ofendido porque não deixaram ali usar o banheiro das mulheres, certamente esse sujeito não é um soldado, não é um combatente. O próprio, vamos dizer, do homem viriu, não se sentiu ofendido por pouca coisa. Agora, hoje em dia, o cultivo desse sentimento de ofensas, ressentimento, não me toque, isso aí virou uma coisa universal. Você pode dizer que a ética americana, hoje, é todinha feita, não me toques. Você não pode ofender ninguém. A não ser a classe, você pode ofender cristão. Essa gente toda, a gente tem problema. Então esse pessoal está criando uma confusão moral na cabeça da pessoa, que é um negócio se abismante. E pode haver algum debate sério a respeito? Não, porque os canais de debates são controlados pelos mesmos grupos que estão impondo isso. Então, a única solução, dizer, se não houvesse internet, nós não saberemos de nada. Nós estaríamos exatamente como o cidadão soviético. É por isso que tanto o governo também está interessado em controlar internet, inclusive o nosso agora com esse negócio de diminuir acesso. Isso vai ser uma tragédia para os brasileiros. Os vão ter que gastar muito dinheiro ou vão ter menos acesso. Então o controle de mídia é uma coisa muito mais vasta e muito mais importante do que parece a primeira vista. Não é só calar vozes da oposição, você não está calando opiniões, você está suprimido fatos. Se não deixa as pessoas emitindo suas vidas, pelo menos os fatos circulam. Bom, então você tem uma atmosfera possível para uma discussão, mas hoje não se trata só disso, se trata de você moldar toda a visão que as pessoas têm do mundo e moldar desde pequenininho. Bom, acho que isso responde essa pergunta. Vamos outra aqui. Caio de suas acasarotos? Pergunta. Eu quis dizer que as principais doutrinhas filosóficas modernas estão baseadas na ideia de que a consciência humana é formada deterministicamente por algum princípio ou fundamento secreto que apenas o próprio filósofo tem a pretensão de conhecer. Muito bem, em parte sim, mas depende da extensão temporama que você dá a palavra moderno, porque isso é um fenômeno que começa no século 19, claramente, numa fase de posterior ao idealismo alemão. Que, ao contrário, exaltava o papel da consciência, como por exemplo em Fischt, Fischt dizia que a consciência humana é a única realidade, o resto é tudo duvidoso. Então, mais ou menos como espécie de reação ao idealismo alemão, quando suja o positivismo e as filosofias materialistas, vira o jogo e, então, se trata de reduzir a consciência humana a um efeito periférico de algum fenômeno natural ou histórico que a transcende infinitamente. Então, a consciência humana passa a ser um efeito da hereditariedade ou da luta de classes ou do jogo dos instintos do ser humano e assim por diante. A ideia, vamos dizer, de que tudo que está na nossa consciência está pré formado, por assim dizer, por algum fenômeno externo, ela se elastrou muito. Por exemplo, em Freud, o ego é apenas o resultado do choque entre o id, que são os instintos básicos e o super ego, que são as proibições e códigos morais. Dessa entre choque, então, no meio, espreimido nasce um treco chamado ego. Eu acho isso absolutamente impossível. O ego surgiu apenas de um antagonismo que lhe é estranho. Isso não é uma causa suficiente para surgir um ego, por exemplo, você pode pegar um cachorro, o cachorro tem lá um monte de instintos, você vai lá, bloqueia, frustra todos os instintos dele ver se ele desenvolve um ego. Um cachorro, um gato, um papagaio, o ego não surge assim, tem que ter um fator positivo. Para o ego surgir ao longo do tempo, para ele se manifestar, ele tem que ser uma possibilidade e um potencial que já está no ser humano, como é que vamos explicar esse potencial? Ele tem que ser, no mínimo, ele tem que ser contemporâneo ao id e ao super ego. E ele se manifesta mais tarde. Mas mesmo assim, quando o super ego entra em ação, você pega um bebê que está no super bercinho e já começa a proibir as coisas para ele, também não. Então o super ego também entra em cena mais tarde, tanto quanto o ego. Então você não pode confundir o tempo da formação com a substância do fator. Não é porque ela aparece mais tarde que ele é um efeito daquilo. É o famoso confusão do post-oc com propter-oc. Depois disso é uma coisa. Por causa disso é outra coisa. É um erro de lógica e de alimentar. Mas a obra inteira do Freud baseado no Nisto. Não quer dizer que essa obra será sem valor. Ao contrário, a obra está cheia de observações pertinentes, sobretudo observações clínicas como a do Jung também. Mas nem Freud, nem Jung, quer dizer que há pessoas com um treinamento filosófico suficiente. Eles eram médicos afinal de contas, não eram passados de médicos. Então qual é o forte deles? São as observações clínicas. São muito valiosas nos dois casos. Mas quando eles começam a teorizar, sai muita besteira. Tanto o Freud quanto o Jung. A Vilna Marascha nem se fala. Todas essas teorizações foram feitas com base, em impressões que essas pessoas tiveram na infância. Por exemplo, porque o Dr. Freud tinha uma problemática sexual, séria. O homem que entra em todas as mulheres do mundo e escolhe comer a cunhada, só para comer as sogra também. É porque ele teve algum problema, meu Deus do céu. Não é isso? O Jung, o Jung, desde pequeno, tinha visões, tinha ações, ele inventou um negócio dos arquétipos. O Adder, provavelmente, era um sujeito baixinho que apanhava todo mundo, então ele começa a explicar tudo pela vontade de poder, pelo fracasso sucesso. Tudo isso não passa numa projeção. Agora, em qualquer ciência humana, você tem que ter essa precaução. Eu falo, olha, tem certas coisas que me impressionaram. Mas não quer dizer que isso seja o mais importante. Foi importante para mim. É isso? Então, quando eu era criança, eu tinha um complexo de ignorância que era um negócio terrível, porque o meu irmão era o primeiro da classe. E eu era o cara sofrível, metade das coisas que falava, eu não entendia nada. Então eu achava que eu nunca ia compreender nada. Mas isso não quer dizer que a minha aburrida seria o centro do universo. A minha luta para superá-la não expressa o sentido da história. A minha luta para superá-la não expressa o sentido do que aconteceu para mim. Então essas impressões primeiras que a gente tem na existência, elas deixam uma marca profunda. E você pode elaborá-las. Mas tudo isso é elaboração poética. O que é a poesia? A poesia é a expressão de impressões. Uma expressão ela expressa sem que esteja incluída a categoria do verdadeiro e do falso. Eu lembro para vocês se eu escrevi um poema que chamava o olho direito, um soneto, que era claramente uma rebelião gnóstica. Mas não quer dizer que eu estou aderindo a rebelião gnóstica, que está naquele momento eu estava sentindo as coisas assim e expressei no poema. Agora quando você vai ver, eu digo para que serve a obra de Freud, Jung, Nietzsche, etc., tudo é expressão poética. Se você as ler assim como expressão de impressões, elas são de um valor extraordinário. Quando você as tenta transformar, vamos dizer, em doutrinas formais sobre a realidade, sobre o estudo da realidade, elas vacacam completamente. Então o que nós temos desde o começo dos meios, desde a metade do século XIX até agora é uma coleção inesgotável de obras literárias, obras poéticas, que tentam passar por obras científicas. Quer dizer, são ensaios de expressão de uma impressão constratevante. Não vai passar disso. A obra de Nietzsche inteira é assim. Só que o Nietzsche já tem o mérito, que num dia ele tem impressão, no dia seguinte ele tem a impressão oposta, ele escreve as duas. Esse é o mérito dele. Tem alguns não que tentam ser coerentes, manter a mesma impressão do começo até o fim. Então o que esses caras fazem? Eles estão impondo a nós a forma da sua subjetividade. A primeira obrigação do investigador é ele não se deixar de enganar pela forma da sua subjetividade. E ele perguntar se eu estou vendo assim, mas como é que aquele outro cara está vendo? Pode ser exatamente o contrário. E daí você articulando as... é um negócio do Aristóteles. Coletionar as opiniões dos sábios, cada um está vendo por um lado. E a gente não diz que vai articulando isso. Ou seja, este sistema de contradições, uma vez articulado, ele revela algo da estrutura do próprio objeto. Quer dizer, as opiniões revelam algo articulado e organizado. As opiniões revelam algo que não está em nenhuma delas, que vai além de todas. É isso. Então é aquele negócio do Raimão Dabelo. Se um acúmulo de contradições intoleráveis provoca um estalo onde você vê algo que está para além das contradições. Agora, um dos temas que primeiro me chamaram a atenção na história das ideias foi justamente esse negócio da consciência. Quer dizer, se todo mundo está procurando reduzir a consciência a um fenômeno secundário, um epifenômeno de algum outro fator reduzindo a amplitude dos poderes da consciência a tal ponto, por que que, por outro lado, as pessoas estão fazendo tanto esforço para dominar a consciência dos outros? Se a consciência não pode nada, então por que que existem hipnose, reflexo condicionados, programação neolinguística, lavar cerebral, tudo isso para moldar a consciência do carque? Porque tanta mobilização de poder para dominar uma coisa que já não é nada. Tem algum erro aí? Eu gostaria de ter escrito um estudo histórico sobre isso, não foi possível, mas eu levantei o tema. Então vamos lá. Gabriel Campos pergunta, partindo do que você nos aprendeu sobre o marxismo nesta aula, como devemos atuar para combater-lo no campo da teoria e no campo da prática? Depende da extrema complexidade e força da KGB, quais devem ser os passos a seguir para combater? Então, primeiro lugar, as pessoas têm que saber que existe a KGB. A KGB é a maior organização de qualquer tipo que já existiu ao longo de toda a história humana. Quer dizer, dentro da União Soviética chegou a ter 700 mil funcionários, só dentro, agora. E a rede de colaboradores informais que tinha em todos os países comunes do mundo. Se chegava lá em Vilain ou Cunhé, tem uma sessão do Partido Comunista lá e dentro dessa sessão tem algum cara que era da KGB, que estava trabalhando para KGB. Às vezes profissionalmente, às vezes não. Então é um negócio absolutamente tentacular. Hoje nós conhecemos mais ou menos a extensão da penetração da KGB no governo americano, no tempo do Roosevelt. Ele é um abismante, ele é o livro da Diana West, American Betrayal. E vocês vão ver que decisões atrás de decisões do governo americano eram ditadas pela KGB. A KGB, quando eu seguia botar a gente, era assim, do lado do Roosevelt, as assessores mais próximas dele. E ele, no fim da vida, ele já estava meio gaga, ele fazia o que as assessores mandavam. O Roosevelt não era um homem de estudar, por exemplo, ele diz economia, não entendia absolutamente nada. Então, chegava o tal do Hopkins, dizia, faz isso, presidente ele assinava em baixo. O Roosevelt nunca foi um homem de ter convicções a respeitar de coisa nenhuma, ele só queria sair bonito. Então, se ele via aquela sugestão que estava dando para ele, aumentar a popularidade dele, ele assinava em baixo, sem nenhum problema. Então, agora, e no Brasil? No Brasil você tem um livro sobre a KGB no Brasil, não tem nenhum, zero. E com essas pesquisas do Mauro Abranche, que está vendo os arquivos do serviço secreto da Tcheca Lovac, hoje nós sabemos que o governo jogular estava repleto de gente da KGB. Como é que você vai entender a história do país sem isto? Você viu o contraste? Existe 900 livros dizendo que a CIA deu o golpe 64, a CIA preparou o golpe 64. Então, há décadas eu imploro as pessoas que dizem isso, tá bom, então, se a CIA teve uma atuação tão profunda no Brasil, você por favor, me deu o nome de um, entre parênteses, um, né? Um agente da CIA lotado do Brasil na época. Até hoje não apareceu um único. Agora, já que a KGB, já que a KGB já apareceu um monte. Você até quer um embaixador do Brasil em Moscou, era trabalhar para KGB? É uma coisa, isso já sabia antes do Mauro Abranche, está no livro do Cristian Fernando, The Sword and the Field, a espada e o escudo, um baita do Univão do Sul da KGB, tem lá um paragrafinho contando o embaixador brasileiro. Pô, mas se eles chegaram recortar um embaixador? Ele não dá o nome, né? Ele não dá o nome, depois eu descobri o nome, já esqueci. Eu perguntei lá para um funcionário quem era o embaixador, e tal época o cara me informou. E mais ainda, você vê toda hora, jornalistas contando o seu currículo, ele diz, não, trabalhei na Rádio Moscou, trabalhei na Rádio Pequim, trabalhei na Rádio Abranche, não trabalha nesse lugar, é um único cara que não seja do servi secreto. Então, eles podem dizer isso porque eles sabem que o leitor não vai juntar uma coisa com a outra. Eu acho que ele pode sair com outra coisa na testa. Ou da KGB, o leitor diz, ah, KGB não existe. Então ele está brincando, é força de expressão. Então, olha, qualquer operação secreta, ela começa a falhar no momento que ela é revelada. Então, esse é o primeiro passo. Então, qual é a coisa mais urgente nesse sentido? Estudar, conhecer e divulgar toda a atuação da KGB, servi secreto chinês, servi secreto chinês do Banco Brasil, dá o nome de todo mundo, nome, CPF, RG, endereço e telefone, e e-mail. Esse aqui é, aquele é, aquele é, aquele é, com as provas. Enquanto não tiver isso, as pessoas continuam agendo. Você vê, quando um agente é revelado, é preciso trocá-lo. E trocá-lo não é fácil. Então, só de revelar os nomes dos caras, você já desmantela tudo. Claro que você pode estar com isso, condenando uma pessoa a morte, né? Porque o agente que é revelado, os caras chamam de volta para o Moscou, dão-lhe um tiro na nuca e troca por outro. Mas e daí? Ele escolheu essa vida, olha. Você é o quê? Não somos nós que estão matando, é seu patrão mesmo. Então, essa é a primeira coisa. Segundo, é para você revelar as pessoas o modo operante desta coisa. E isso aí, vamos dizer, as pessoas que têm mentalidade teórica, doutrina, gostam de discutir marxismo, socialismo, tudo no plano das puras ideias, como modelo de sociedade. E isso é absolutamente inútil. Eu já demonstrei, isso eu provei. O modelo de sociedade comunista não se destina a ser realizado. Ele não pode ser realizado, não porque ele seja impossível na prática. Porque ele seja econômicamente inviável, mas por uma coisa muito pior, ele é incompatível com o próprio movimento revolucionário. Então, quando o comunista fala que quer fazer a sociedade comunista, ele está mentindo. Ou que ele quer manter o movimento em movimento. E isso é que é o importante. O Dostoevsky já tinha entendido isso. Tudo isso é um negócio, é um movimento. Então esse movimento vai durando ao longo das gerações, os caras adquirem poder, ganham dinheiro, fazem a festa. Daí ele morra, o raio do comuninho não veio, mas e daí? Eu já fiz a minha parte. A geração seguindo está fazendo a mesma coisa e a mesma outra coisa. Então, se o comuninho não se destina a ser realizado, para que discuti-lo? Você tem que discutir, é a realidade, a estrutura, os modos operantes do próprio movimento. E daí você entende coisas como mensalão, petrolão, etc. Você só vai entender por aí. Claro que não é só por aí, você precisa de outras coisas, que eu vou dar no outro curso. Mas isso é indispensável. E na hora que você faz isso e mostra esta mecânica, você quebra de certo modo a mágica do negócio. Hoje mesmo eu coloquei uma notinha no Facebook que vocês deviam prestar atenção, né? Que eu disse o seguinte. Como é possível que o PT, que é odiado por 95% da população, continua falando de nome do povo como se ele fosse o povo e o resto do país fosse elit. É muita cara de pau, não é? É, mas não é. Isso aí está na própria estrutura do marxismo, do marxismo moderno. O marxismo tinha pensado nisso. Mas a partir de Lenin já mudou isso. António Gramsci e o Frank Forteano já mudaram. Isso fica noção do que eles chamaram, a consciência possível. Quando eles viram na Guerra de Quartores, que o proletarado, em vez de se rebelar contra os seus governos burgueses, aderia maciçamente a onda nacionalista e belicista, eles falam por que isso acontece. Daí veio o George Lucas e disse, não, é que o seguinte, nós representamos não a consciência atual do proletarado. Nós representamos a sua consciência possível. Então quer dizer, o que o proletarado acha ou deixa de achar não interessa para o partido. Ele só ouve o proletarado futuro ideal que ele mesmo vai criar. Então em suma, o proletarado que se dane só, minha opinião, interessa. Se eu achar que o proletarado futuro será assim, assado, eu acho, em nome dele, desde já e faço o que quero. Então eu sempre representaria o proletarado, ainda que todos os proletares me odeiem. Não faz diferença. Isso não é uma coisa do PT gente, isso está imbricado profundamente no marxismo moderno. Chegando ao limite, no caso do Ernesto Lacroix, diz que a propaganda revolucionária cria a classe que ela representa. De o que mais você quer para entender que esta vigarice é inerente ao movimento comunista. Ou seja, o marxismo inteiro é vigarice. Se eu soubesse entender isso, não é que eles tinham um belo ideal, eles traíram, etc., nada disso. Então você vê que quando se revelou a roba ali era todo PT, o pessoal ficou escandalizado, está certo? E tentou desde o início desligar a corrupção do movimento comunista. Faz falta a corrupção como se fosse um crime como qualquer outro. Por quê? Porque esta coisa comunista ainda tem um prestígio enorme na cabeça das pessoas. Tem um prestígio moral. Então você vê, você pega o mal vigarista que tem na história e os transforma em guias morais da humanidade. A partir dali, você está completamente desgonecido. Você está ideologicamente desgonecido. Você caiu já na espiral do silêncio. Aí o Tom pergunta, na teologia da libertação e na pedagogia do primílio, quem são os elementos, quem ou quais? Vamos ver primeiro quem e depois quais. Quais elementos antagones fundantes das respectivas doutrinhas revolucionárias? Eu disse muito bem. A teologia da libertação, você leu lá no livro do Patepa, eu acho aquele depoimento muito sério, ele disse, a teologia da libertação veio pronta do escritor do Nikita Khrushchev. Eu mando fazer isto. Eu não sei porquê, porque ele leu António Gramsci e disse, como ensinou António Gramsci, não devemos combater a igreja católica, mas transformá-la em megafone das nossas ideias. Então, ocupá-la por dentro. Stalin já havia pensado nisso, porque a infiltração de elementos como o dito na igreja começou nos anos 20 do século passado. E a Bella Dodd, no livro The School of Darkness, conta que ela pessoalmente introduziu mais de mil agentes na igreja. Uma agenda KGB introduziu mil dentro da igreja. Agora você imagina os outros. Quantos agentes da igreja estão envolvindo essa operação? Eu não sei, mas não eram menos de mil certamente. Então um milhão. Isso quer dizer que você tem o autoclero inteiro de certos países. É constituí-lo de agentes comunistas. No Brasil ele é. A Teologia da Libertação dominou a igreja do Brasil inteira. As exceções são exceções individuais. Então não é que você vê até o Ricardo de La Cierva, que é um grande historiador, ele conta a ascensão e queda da Teologia da Libertação. Sim, meu filho, na Europa. Mas no Brasil não teve queda até agora. A CNBB inteira é Teoria da Libertação. Para a certa, então. Eu não falo de pergunta, não vou ser potente para você perguntar. O Dom Helder é da... Sim, sim, sim. Não formalmente, porque ele não era um cara doutrinário. Ele não escrevia teorias doutrinárias. Mas na prática era o que ele fazia. Agora você vera. A ideia, por exemplo, de que Jesus Cristo era socialista, é uma ideia que todo mundo tem. Inclusive os caras mais antissocialistas do mundo. Tem cara que é contra a igreja católica, porque ele acha que a igreja católica é procomunista. Desde o início, porque Jesus Cristo é isso. Agora você leu o Evangelho pelo amor de Deus e vê o número de exemplos que Jesus Cristo cita da conduta capitalista como sendo o exemplo de conduta normal, etnicamente perfeita, evaliosa. Ele equaliza o próprio Deus ao capitalista. O capitalista contratou tantas pessoas para fazer isso, elas fizeram o serviço. Do céu se assemelha ao... Sim, sim, sim. O céu se assemelha a... Tá, tá, tá. Então, se a conduta capitalista fosse moral em si, Jesus ia comparar o pai dele a um capitalista. O que é isso, gente? É a mesma coisa que dizer que o céu é um bordel, você tá entendendo? Jesus nunca fez isso. O número de exemplos é tão grande que... Vamos dizer, a... A maior ideia de que houvesse uma intenção anticapitalista na cabeça de Jesus tem que ser suprimida e ilimina como indígena de atenção. Mas, a pessoa repete essa coisa porque... Dizia, ah, no tempo tá, eles dividiam os seus bens. Ele disse, sim, você tem uma comunidade religiosa que divide os seus bens como os monhas dividem até hoje. Na hora que o nego entra na... Bom, eu acho que ele não tem mais bem nenhum, meu Deus do céu. Ele renunciou a tudo. Isso quer dizer que todos vão terano... Você não vê isso em parte a uma. A linha A242, nessa passagem, está com uma descrição da situação, não como uma prescrição. Claro, não, não, não é uma descrição de algo que aconteceu e não como uma prescrição, não como um dever. Outra coisa, quando o centurião diz para Jesus, ah, meu escravo tá doente, vou lakura ele, Jesus Cristo manda ele libertar o escravo? Não, ele vai lakura o escravo e vai embora. Quer dizer, veja, Jesus Cristo tinha algo contra escravidão? Não. Nunca disse uma palavra contra ele. Nada, nada, nada, ele aceita isso como um fato que existe. Ou seja, a escravidão em si, isso é importante, ela não tem sentido moral algum. Ela existe ao longo de toda a história humana. Em geral, como efeito das guerras, quer dizer, eles viram prisioneiros de guerra, e depois o cara vai trabalhar. Todo mundo sempre fez isso. E onde entra o elemento moral? O elemento moral entra no tratamento que o patrão dá ao escravo, como entra no tratamento que o patrão dá ao empregado contratado. Se você tem o escravo, e você trata ele como se fosse um filho, você é melhor do que aquele que tem o empregado contratado e o trata como se fosse um cachorro. Quer dizer, a relação legal é uma coisa, a relação moral é outra. Agora as pessoas acham, não, a escravidão foi o mal-crime da humanidade, etc. Mas é muito fácil você condenar a humanidade inteira se você não está lá para julgar a situação. E sobretudo, se você é incapaz de distinguir o que é uma relação jurídica de propriedade, como que é uma relação moral? Veja, a relação jurídica que você tem com as pessoas determina como você vai tratá-las moralmente? Por exemplo, eu tenho um sócio, você faz um negócio com, sei lá, com o Edinho, eu faço um negócio com ele e vira meu sócio, tá certo? E eu, cumprindo as causas contratuais, eu fico o tempo todo humilhando o cara, como a mulher dele, faço tudo para temporar a vida dele, só no mês do dia dele. Tá certo isso? Então você vê, a relação jurídica é uma coisa. Nenhuma relação jurídica abrange todos os aspectos da relação real concreta. Eu recomendo que você leia, existe um discurso do deputado americano, escravagista chamado Calhoun, e ele diz o seguinte, diz, olha, se eu tenho um escravo, eu sou responsável por ele a vida inteira. Eu não posso expulsá-lo, porque ele ficou velho e não pode trabalhar mais. Eu não posso expulsá-lo, eu tenho que cuidar dele até o fim. É como se você fosse um filho. Então, no caso deste cidadão, ele não tinha mais respeito pelo seu escravo do que muitos capitalistas modernos têm pelos seus empregados? Então, aí, o verdadeiro, Jesus Cristo está falando da moral, não da estrutura jurídica. Ele não fala nada sobre as leis, presta atenção. Se ele diz, olha, quem vivia sob a lei era os antigos, agora eles vêm sob o domínio da graça. Então eu não vou discutir lei aqui, meu Deus do céu. O que eu vou discutir é a relação real de um ser humano concreto com o outro ser humano concreto, independentemente dos papéis sociais que eles representem. Tanto que na igreja, desde os primeiros instantes, você teve nobres, oficial militares, milionários e escravos também, escravo, pé rapado, mendigo todo mundo. Então, não interessa qual é a posição da nossa interação, o dever que você tem de tratar o outro como ser ser humano, que é uma moral próxima a ti mesmo. E isso você pode fazer e deve fazer, independentemente da relação jurídica que tem entre você e você outro. Você não astir o filmalista de Schindler? O Schindler não era um membro do partido nazista? Ora, ele tratou, se o deu melhor do que muito líder ocidental estava tratando. Você está entendendo? Então, é o que importa, é o que o ser humano de carne e osso faz, não o papel social que ele representa. Está entendendo? Vocês viram o caso do Massacre de Nankin, quem formou o herói humanitário do Massacre de Nankin, o representando o partido nazista lá, entraram os japoneses matando todo mundo, mulher, criança, velho, mendigo, todo mundo, o que o cara fez? Eu acho que era dito militar alemão, uma coisa assim, autooficial do partido nazista, recolheu todo mundo para que os chineses não matassem. Você vai julgar o cara pelo que? Pelo seu ato humanitário ou pela sua carteirinha do partido? Está entendendo? Agora, a coisa é muito fácil você confundir as dimensões política, jurídica e moral. Falar, por exemplo, de a sociedade e moral, não existe nenhuma sociedade e moral. Existe moralidade e a imoralidade dentro da sociedade, de acordo com as estruturas jurídicas e econômicas existentes, ali existem condutas morais e condutas e morais. Agora, julgar a sociedade inteira, o que é isso? É pensamento metonímico. Você está fugindo da realidade concreta e usando os nomes dos instrumentos jurídicos e existentes. Para julgar a sociedade. Então, o que interessa quando a gente fala? A todo mundo diz que quer a verdade. Eu digo não, você quer a verdade? Tal como você a concebe. Você não quer fazer o que as suas concepções vão gradativamente se amoldando a complexidade real, para poder expressá-la. É uma operação que está ao alcance de qualquer um. Eu quero saber como as coisas aconteceram, mesmo. Então, em primeiro lugar, se você não tem a tolerância para a contradição e a dúvida, você não vai chegar a parte alguma. Resistência. Sim, resistência. Hoje estou em dúvida sobre uma coisa. Quanto tempo aguento continuar na dúvida? E se for para o passar a vida inteira? E você chegar no fim? Eu gosto do livro de memórias do Jung, eu não sei porque no capítulo final eu não estou entendendo mais nada. Eu acho que o fim são maravilhosos. Juntei aqui um monte de fatos, um negócio complicado para caramba e eu mesmo não estou entendendo. Pouquíssimos autores chegam a esse ponto. Ele teve a sua honestidade. Quando você lê as obras do Nietzsche, Nietzsche tem algum medo da contradição? Mas de jeito nenhum. Ele escreve uma coisa hoje e o contrário amanhã porque hoje ele entendeu assim e amanhã ele entendeu assado. Aí é a conclusão final. Não há conclusão final. Nietzsche morreu e nada mais disse e ele foi perguntado. Ele morreu relativamente jovem. Talvez se vivesse mais 40 anos, teve. É normal você juntar um monte de contradição no começo da vida e depois você vai fechando e no fim tira uma conclusão. Mas não deu tempo. O cara morreu no meio do caminho e fazia o quê? Agora esse negócio de libertação, a hipótese inicial de que Jesus era socialista, você tem que ser excluído em límite, não é digno de atenção. Interlectualmente esses caras são desqualificados. Freibetto, Leonardo Boff, Gutiérrez. Eu vi o Rama Komara Samy esmagar o Padre Gutiérrez num debate, mas esmagar mesmo, humilhar, pisar em cima. E o Rama Komara Samy não é nenhum gênio, o Ananda era um gênio, mas o filho não. É apenas um cara que estudou teologia e que também, isso quer umas besteiras de vez em quando. Mas o Padre Gutiérrez não tinha o que responder. Por quê? Quem é o Padre Gutiérrez? É o nego que decidiu obedecer a ordre do Nikita Khrushchev e dar a cara a tapa. Quer dizer, o Nikita Khrushchev ficou escondido até agora. Até o livro do Partiê pra ninguém sabia quem inventou essa pocaria. Então quem saía defendendo aquilo, aquilo que ia levar as porradas. O Gutiérrez, o Boff, o Freibetto e outros palhaços. Estamos atuando contratado pra levar tomate. Adelhen do Oliveiro pergunta sobre o antagonismo. Seria algo no sentido de conflito da existência em si, por exemplo. Eu existo e você existe. Eu tenho ciência de mim através de você. Dialeticamente falando, isso não é verdade. Isso simplesmente não é verdade. Você fala um bebê na cama, o que ele está fazendo? Ele está discutindo com alguém? Não, ele tem uma consciência muito vaga da existência dos outros. Ele está lá mexendo no pé dele, mexendo os dedinhos, olhando para cima. Não é isso que ele está fazendo? Está tomando consciência de símptomas, muito antes de tomar consciência dos outros. Isso qualquer pai ou mãe pode confirmar. Agora, dizer que o neguío só tomou consciência de si, depois que ele descobriu um outro e como? Se ele não tivesse nenhuma consciência de se aparecer com outro, como é que ele ia se ver no outro, como similaridade ao contrato, se ele nada sabe de si mesmo? Isso é tão absurdo, é tão boboca que não dá nem para começar a discutir. E agora, isso que eu estou dizendo, o reguío sabia, não ignorava isso. E acontece que ele está tratando a coisa num livro de altíssima abstração. Ele não está examinando a experiência real. Se ele examinasse, ele entenderia isso que eu estou falando sem, acho que isso tem dificuldade. Então, veja, se você quer ir bem nesse estudo entendendo uma coisa, existe um treco chamado realidade. Se você pega parte da distinção do parássio, do em si e para si, você começou a falsear tudo, porque o que é em si é aquilo que eu sou realmente, independentemente do que eu sei. Agora, o que eu sou realmente está implicado no universo inteiro, por exemplo, o como. Aquilo que eu como vai se transformar no meu sangue, fazendo meu corpo crescer, etc. Eu estou respirando o tempo todo, se eu parar de respirar, eu morro. Então, o número de elementos externos que está atuando no seu corpo, que está presente, não é está que está atuando de fora, que está presente e constituindo o seu corpo, é imenso, é o universo inteiro. Então, o para si é o universo inteiro, e o em si é só aquele pedacinho que você está pensando. Então, não é uma coisa paritária. Não há essa... Não chega a ser uma oposição, porque o para si é tão pequenininho. Não esquece. Quando eu chego a meditar sobre mim mesmo, e bom, que eu saio de uma criança que não consegue fazer isso direito até os 5 anos. Ela tem consciência de si, mas no começo é baseado na sua corporalidade. Para ele ter, vamos dizer, uma consciência de si baseada, por exemplo, em papéis sociais e no contraste em relação aos papéis sociais, aí, já há mais tempo. Ou seja, a sua consciência de si, ela vai aumentando, ficando complexa, mais complexa, mais complexa. Mas não quer dizer que ela não exista desde o começo. Eu acho que existe consciência onde existe o ser humano. Existe consciência de si onde existe o ser humano. Essa consciência é tosca, porque, bom, o conjunto de informações que o neguinho está recebendo também é tosco. Beber só pensa em comer, fazer cocô e chorar. Então, essa informação... isso é ele, vai. Ele é um tubo digestivo, e ele tem consciência disso. O que mais ele poderia ter consciência se não é mais nada além disso? Agora, mais tarde, você começa a elaborar materiais mais complexos, portanto, a sua consciência de si também está mais complexa. O que não quer dizer que ela surja numa etapa posterior. O que não quer dizer que ela não esteja lá desde o começo. Agora, você pensa que eu nasci sabendo disso que eu estou falando? Não. Eu antes de conseguir somar dois mais dois, eu estava lá lendo o Dr. Freud e achando lindo. Foi só mais tarde que eu fui fazer as perguntas. Quer dizer, eu também fui trouxa, quer dizer, eu lia a todos esses caras, até o dia que eu percebi o seguinte, eles querem que eu não interaspeito mais eles do que respeito ao nosso senhor. Não vai dar, porra. Quer dizer, esses caras viram deuses, viram totens. Eu não digo que você não deva respeitar o esforço deles, deve ser pra respeitar, mas como se respeitam igual. Se você pegar, os maiores filóteses, o Leibniz, o Aristóteles, o Platão, eles não são deuses, meu Deus do céu. O que não quer dizer que eles estejam errados, é isso, o ponto. Porque às vezes a pessoa para se livrar da impressão de que o outro é um Deus, ele precisa mostrar que o outro está errado em alguma coisa. O ponto não é este, mesmo que ele estivesse certo em tudo, o tudo dele é pequenininho, no abrângio universo inteiro. Ele só fala de algumas coisas e de outras não. O Popo Aristótico, quando ele só deixou aquela lista de perguntas, eu li o que é atribuído a ele, não sei se é dele, mas que tem perguntas ou questões, milhares de questões que ele não sabia a resposta. Então, está ali, Deus sabe tudo isso aqui, todos perguntam da Aristótica e Deus sabe a resposta, mas a Aristótica não sabe. Então, não se trata de erro, mas está de horizonte de consciência, o nosso horizonte de consciência é sempre limitado. Que basta isso para ver que você não é Deus, mesmo que você tenha acertado em tudo, tudo que está dentro de sua horizonte de consciência está tudo certinho, só que ele termina aqui. Então, se é verdade que eu tome consciência de mim através do outro, então o processo não será relativo à essência, mas sim à existência, mas só que isso é errado. Você não toma consciência de si pelo outro, você toma consciência do outro por você, é porque você já sabe algo de você. É a mesma coisa que eu disse, eu me aviso ali um antropólogo dizendo, nós não temos identidade nenhuma, é a sociedade que nos confere uma, que nos dá um nome e nos chama pelo mesmo nome. Eu digo, ah, quando diz o nome, como é que eu sei que aquele é o meu nome? Ah? Ah? A mãe que é, sabe que a mãe quando fica abracha, é a gente pelo nome mais interna. Então, vamos chamar o Lavalouiste, e aí vem, lá vem Crinca. Como é que eu vou saber quanto é o Lavalouiste e sou eu? Se a única referência que eu tenho é o próprio nome, eu preciso ter uma referência interopa, eu vou poder associar o nome com ela. É isso? Então, as pessoas dizem essas coisas, que você vê que o negro não está pensando, não está pensando nem um pouco, eu só está falando, ele está expressando impressões. Como expressão de impressões pode ser válida? Às vezes a gente tem impressão, que a gente não é nada, foram os outros que nos fizeram, você já não teve essa impressão? Eu sou um pedaço de hegeleia, que as pessoas modulam, eu sou macinha, é brinquedo macinho, macia um. Já tive essa impressão, e já tive impressão contrária, de que eu era o papo deus, criador do universo. Todos nós tivemos essas impressões, elas todas estão erradas, e quando você aprende a expressá-las, é importante, porque se você não expressa, você não pode confrontá-las. Mas, a obra da inteligência humana termina na expressão de impressões. Você vai encontrar as sociedades, que não tem, por exemplo, nenhuma matemática, nenhuma ciência física, não tem nenhuma filosofia, mas você não vai encontrar uma, que não tem a manifestação poética, porque essa é o começo de tudo. Agora, é o começo, e não é para terminar ali. Então, os caras pegam, por exemplo, nítico, nítico é para mim um poeta, ele não é um filósofo, é um tremendo do um poeta. Porque tudo que você procura dá uma mão, se for algum, e ele disse alguma coisa daqui a negócio. Agora, tenta juntar, o Aguilfin, que era o secretário do Hitler, tentou, o Hitler, o secretário do Hitler, o secretário do Husser, tentou sistematizar a filosofia de Nietzsche. Ele disse, olha, terminou o seguinte, aqui tem cinco filosofias, não tem uma, e as cinco são incompatíveis. Bom, acho que, podiam separar por aí, que horas são no Brasil? 10 para as 10? Então, fazemos a segunda parte, então, com o novo, fazendo a segunda parte, com novas perguntas. Pode mandar agora. Então, vamos lá. Aqui, em primeiro lugar, o Felipe Lessage informa que, em agosto, será realizado o primeiro encontro europeu de estudantes feminais de filosofia. ocorrerá entre os dias 5 e 7 de agosto, em Lyon, França. Então, ele pede que a gente divulgue as inscrições desse evento durante o cofre que eu estou fazendo agora. E os interessados podem escrever para o e-mail FelipeLessage Lessage com S só FelipeLessage arrobajimeio.com Muito bem, Felipe, eu gostar, adorei esta iniciativa, tomar aqui de certo, faz mal sucesso. E, em seguida, o FelipeLessage pergunta o seguinte, estou certo a pensar que a restauração da música na letra é a maior empresa para um músico que ao mesmo contribuir para restauração da normalidade do seu país, mas é claro que sim, é isso mesmo que tem que fazer. A música, ela tem um efeito quase que de um comando. Você ouvindo a música, você não resiste a você ter aquela sequência de emoção, porque a música programou para você. A música é uma arte do comando, isso é importantíssimo. Então, é claro que você, se o ritual está indo para um lado e a música vai para o outro, você vai seguir a música. Caiu-me escita, cheguei um momento nos estudos, em que eu realmente não sei mais o que fazer. Estou lendo literatura, poesia e história. Treino a escrita, fiz diversos exercícios com o senhor de colombo do curso, mas eu cheguei a um ponto em que não sei qual é o próximo passo. Estou absolutamente lendo literatura. Uai, só continuar fazendo o que você está fazendo, não precisa fazer mais nada. Continua sim. Não tem que dar um próximo passo. Continua, continua, continua. Não vejo o que mais você poderia fazer. Ou talvez você deveria mandar em perguntas do amanheiro um pouco mais concreta, um pouco mais detalhada, não... Aquele conceito que o que está fazendo para? Sim, o que está fazendo para não parar. E também, como diz o Dr. Milner, quando você não sabe o que fazer faz o que é do seu dever. João Vitor Fafá Roncete. Lembro que na aula do curso de Político o senhor falou que só um dos revolucionários francês era burgues. E um pouco a respeito do que... e no pouco ele a respeito eu vi que havia outros. Sim, quando eu digo que é um só, isso é uma força de expressão, numéricamente um. Agora quando você fala de burgues, bom, tem pessoas que nasceram na burguesia, mas estou falando de burgueses capitalistas, dedicadas a uma atividade capitalista. E aí realmente eu só conheço um, que era o Neckar. Talvez exista um outro, mas é possível. O que eu queria dizer é o seguinte, é que eram ínfimos, os líderes principais, óbis, Pierre, Marra, nem um deles era um capitalista. Deu o próprio Napoleão Moraparte, que vira o herdeiro de tudo, nunca dirigiu um armazém. A língua geral tem essas coisas, a gente se permite. Não tem nenhum, quer dizer que tem só um pouquinho. Isso aí é a questão de você afinar o ouvido, para saber se eu estou fazendo uma afirmação formal, se acertou a figura língua, já é aproximativa. Francisco Augusto perguntou se eu situa a Flávia da Marga de Moser, de um lugar lindo como a obra amassônica. Poderia falar um pouco mais a respeito. Pergunto que sempre admira essa obra, de vista estético musical, mas de fato quando havia vinha minha mente uma certa ideia de iniciação no final, no final não. Então, a obra inteira é uma iniciação amassônica. O Mozart fez esta ópera como uma obra de propaganda para convencer os maçons a aceitar as iniciações femininas, que na época não tinha. Esta foi a ideia, porque o Mozart era um cara que não tinha estudos legulares. Tudo o que ele aprendeu foi dentro da maçonaria, a maçonaria foi a escola dele. Então o universo inteiro dele é o universo da maçonaria da época. E você vê que o simples fato de a princesa passar para a iniciação junto com o príncipe, já é uma espécie de declaração de princípios. No resto você vê todas as cenas, aquela caminhada deles para um labirinto, o negócio de ficar fechado num gabinete, tudo isso é a iniciação maçonica, formalmente, cada passo. André Menacho, pergunta. O senhor recomendaria a história da filosofia do Giovanna Reale? Muito, muito. Qual a potência para a história da filosofia? Bom, aí depende. Existem vários modelos de história da filosofia. Um é simplesmente uma obra de documentação, por exemplo, o Coppiston. Ele não faz muita ligação histórica entre um filósofo ou outro. Ele pega cada filósofo, pelo órgão, o órgão, e vai expondo uma biografia, o sistema, etc. Outras procuram ser uma interpretação, do movimento histórico como tudo, com as famosas lições sobre a história da filosofia, de regio, que são uma obra prima na fim das contas, ainda que a gente não possa concordar com o esquema todo, mas não deixa de ser uma obra admirável. Já a história da filosofia do Bertrand Russell é mais assim, uma análise crítica de cada filosofia à luz da filosofia analítica do próprio Bertrand Russell. E assim por idade, quer dizer, pelo nome da disciplina, não tem como responder. Quer dizer, depende de qual história da filosofia que você está dentro, a utilidade delas varia de acordo com cada uma. Se me perguntasse, existe algum livro de história da filosofia que eu admiro muito, falaram em conto nenhuma história global da filosofia que eu digo, não, eu gostaria de ter escrito isso. Eu me aproveito todas, mas nenhuma até hoje me satisfecho por completo. As mais informativas, se você pegar a história da filosofia da Pleiade, que é dirigida pelo Yvonne Belaval, ela tem tudo ali, tem tudo, é uma montanha de informações, só que são 40 autores, a coisa não tem uma unidade de interpretação do começo até o fim. E as outras, pelo menos do Bertrand Russell, eu não gosto nem um pouco, ele é muito metido da Pulpite, o capítulo dele sobre Hegel é um desastre, entender uma linha, agora o Corpus não é muito melhor, evidentemente. Mas existem alguns livros sobre história parcial da filosofia, ou pega um período, ou pega um autor, que são obras primas e cuja leitura, eu recomendo muito, muito, muito. O livro do William Staseus sobre Hegel, acho que é o melhor livro que se escreveu sobre Hegel, embora o autor seja um reguelhano de carteirinha, o livro do Paul Friedlander sobre Platão, são livros que não podem deixar de ler, mas nenhum... Eu gosto da história da filosofia grega do Edward Seller, ela tem mais continuidade, mas é uma obra tão monstruosamente erudita, e a bibliografia que ele dá é um negócio tão oceânico, que é uma coisa que precisa ficar lendo o resto da sua vida, não vai acabar. Eu até hoje não acabei de ler, na verdade, eu li três volumes, continuei até hoje, mas é uma obra que eu recomendo, mas é só a filosofia grega. O que mais? Eu gosto muito da história da filosofia do Albert Rivaud, que é difícil de encontrar hoje, mas é um livro que escreve maravilhosamente, que entende tudo que lê. Ensaios históricos do Eric Vio, eu não conheço outro expositor de filosofias alheias melhor do que o Eric Vio, ele é um livro tão compreensível, procura sempre entender o autor nos seus próprios termos, isso é uma maravilha, mas são ensaios históricos, um sobre cantos, sobre reggae, sobre o seu fígio de pomponades, são histórias parciais. Vamos lá. Marcelo Rondon pergunta, o que será a possibilidade de estar sendo preparada para tentar de grandes proporções para justificar a situação do estado de defesa e anular o impeachment? Prefiro responder isso no outro curso, eles são um dos assuntos de lá. Um modelo da psicóloga Elisa Bette Kubler-Ross propôs uma descrição de cinco estados discrets por que as pessoas passam a lidar com a perda, o luto e a tragédia. Os estados são primeiro negação, isso não pode estar acontecendo. Rai, porque eu não é justo, três, negociação, deixam de viver apenas até ver meus filhos crescerem. Quatro, depressão, estou tão triste, porque me preocupo qualquer coisa. Cinco, aceitação, vai tudo ficar bem, não consegui fazer nada, você é melhor para preparar. Tenho a impressão de que passei por essas fases quando comecei a aprender com o senhor. Foi um desastre total, para muitas pessoas foi, assim, meu mundo caiu. Mas quem mandou ter um mundo? Se não tivesse, nenhum, se tivesse no mundo aberto, tudo pode acontecer, você não ficaria assustado. Eu acho que para nem todas as pessoas a experiência foi tão traumática assim, para muitos foi. Eu mesmo, quando fui me desligando da primeira coisa, uma visão marxista, não foi um negócio traumático, de maneira alguma, foi mais lento, de vaga. Eu não rompico o movimento como isso, eu sempre me afastei e falei, vou para casa pensar, não estou entendendo mais nada, vou para casa pensar. Fiquei pensando 20 anos, não foi nada traumático, mas foi muito divertido. Augusto Tomazinho, ele diz que está fundando um instituto em Cuiabá, Mato Grosso, e pede seu posso oriental. Posso, aí precisamos conversar por S.K.I.P.S. não é assim, não é uma questão passada falando na aula. Mais tarde, podemos conversar por S.K.I.P.S. mas espere terminar o curso, Político e Cultura, por favor. Não acho que o prúgio eu vou parar por aqui, já foi demais. Então, está muito bem. Novamente agradeço, ajuda que me deram para promover o curso Político e Cultura. O dinheiro que eu precisava levantar, eu levantei, o problema já está praticamente resolvido. Graças a Deus, senão eu teria que estar dando essa aula na rua. Então, até a semana que veio, muito obrigado. Ah, pera aí. A minha mãe, Dona Nisse, foi o lançamento do livro do Carlos da Zambuja, a Idra Vermelha, e disse que quando descobriu que é ela, isso que é aplaudindo, eu agradeço muito a todos da gentiliza que tiveram com a minha mãe, que é de fato uma pessoa extraordinária, uma heroína, uma mulher sempre foi de uma coragem extraordinária. Eu devo muito, muito, muito, não tem como retribuir em dez vidas. Então, muito obrigado a todos. Muito obrigado.