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Bom dia então, vamos lá, bom noite a todos, serão bem-vindos. Hoje eu queria tomar com o pretexto algum de acontecimentos da semana para voltar a certas questões que eu tratei na apostila, problemas de método na ciência humana, troquei esse título várias vezes, porque o que se observa em todo o debate público nacional é assim, um despreparo deprimente para analisar qualquer questão, quer dizer, sempre, as pessoas analisam a partir de certas crenças comuns, certos chavões que estão impregnadas e os chavões funcionam então como premissas do raciocínio. A semana publicada esse artigo de chavões da realidade dando uma ideia muito vaga e muito geral de um problema que mereceria ser estudado com mais profundidade, que é esse problema da linguagem dos debates público no Brasil que já alcançou o nível da calamidade, da inepcia total, onde praticamente você não ouve uma opinião sensata, uma análise séria sobre o que quer que seja, você só vê mesmo os slogans, chavões, lugares comuns e os problemas ainda na ação vão se avolvendo, os tornando cada vez mais complicados e as cabeças humanas cada vez mais incapazes de dizer qualquer coisa sensata. Então, é evidentemente uma desproporção entre as dificuldades e as capacidades, quer dizer, quando a sua dificuldade ultrapassa suas capacidades quer dizer que você está perdido, você está liquidado. Isso já está acontecendo no Brasil, vai fazer, eu acho que para mais de dez anos, mas a coisa se agrava de ano em ano. Então, vamos dizer o seguinte, eu coloquei isso na postila, mas me parece que em toda observação da sociedade existe uma certa analogia com o problema das artes plásticas e o problema do desenho. É absolutamente impossível você desenhar qualquer coisa se você não tiver uma noção da distância entre você e o objeto que você está desenhando. Quando um artista pega um lápis e começa a medir as proporções do objeto que ele pretende desenhar, ele está obviamente levando em conta sua própria distância, essa distância que vai determinar a proporção do objeto no quadro. Sem isso não é possível, nada. Então, a lição número um das ciencias sociais é o seguinte, se você não sabe analisar qual a sua posição na sociedade, qual é a sua classe social, quais são os seus grupos de referência, a que interesses você está vinculado, em nome de quem você está falando, se você não sabe fazer isso, então você não sabe fazer nada, é melhor você não dar palpite sobre coisa nenhuma, nunca, nunca, nunca, nunca, nunca. E acontece que no Brasil você não tem, de fato, você não tem opinadores, analistas independentes, não tem nenhum, essa é que é verdade, você soma tudo, você sempre alguém está falando em nome de algum grupo e não tem consciência de qual é esse grupo e de qual é o peso que os interesses do grupo exerce sobre aquilo que ele está dizendo, sobre a visão que ele tem dos acontecimentos. Então nós estamos assim, uma coisa de pré-primário. É aquele negócio do ex-pilência do Meira Pena na Universidade Brasília que ele perguntou para os alunos dele, que classe social você pertence, e isso num curso de ciência política, ninguém sabia, quer dizer, já era terceiro, quarto ano de ciência política, os casas ainda não sabiam que classe social pertence, então que isso é o fim da picada, quer dizer, não se pode ver, a tolerância do público leitorio, ouvinte brasileiro com essas coisas, já passou do paternal e do maternal, você sabe, não? Nós já estamos sendo assim enfermeiros e babás de pseudo intelectuais. Em geral, o público já sempre está mais despreparado ainda, mas mesmo as pessoas preparadas, elas têm perante esse pessoal, sobretudo analistas de mídia, opinadores de mídia, uma atitude de uma subserviência, de um respeito absolutamente indivíduo. Eu agora, mesmo, estava vendo a entrevista do que esse Mario Sergio Conte fez com o João Dionisio Amor, é do fundador do Partido Novo, em que o repórter entra como fiscal, você dá aqui no Brasil, já tem partidos políticos demais, o público você fundou, bom, eu pessoalmente não tenho nada a ver com o Partido Novo, não sou adepto nem indivíduo do Partido Novo, mas eu sei que se me fizesse a minha, essa pergunta, eu fosse o fundador do Partido Novo, e começasse o entrevista assim, eu diria porque agora você é o sensor do Novo de Partidos, abrir partidos é um direito fundamental da democracia, e você não tem nada a ver com isso, nós abrimos quando o Partido quiser e você vai lá, bezzabão, essa é a resposta de Exeste, mas o entrevistador assume aquela pose de examinador ou não teste, como se o outro fosse um aluninho, e o amoeiro que não tem experiência disso, quer dizer, o homem é fundador do Partido, mas experiência política dele é zero, provavelmente a cultura política também é zero, aí ficou, ah eu sei que tem muitos partidos, etc, mas isso é sintoma de uma outra coisa, como nem é, quer dizer, não sabe botar as pessoas no seu devido nível, e sem isso realmente não é possível, quer dizer, se você aceita essas pessoas, absolutamente qualificadas como juízes, e tudo que se passa na nação, então o país está perdido mesmo, então esta semana inclusive começou a ser rolada aí um, quer dizer, mês depois de publicar aquele artigo comunismo dos imbecis, eu já expliquei tudo, tudo, e é, vamos dizer, premissas básicas de uma discussão aí, sem contar aquele artigo estudar antes de falar, em que eu dou a bibliografia inteira do que eu soube, que preciso estudar para abrir a boca sobre o comunismo, quer dizer, não adianta você dar tudo mastigado, não adianta você dar bibliografia inteira, eu falo seguintes casas no público, isso pode estar cheio de professores universitários, de generais, de oficiais de estado maior, de deputados, de senadores, que não entendem absolutamente nada do que estão falando, e nós continuamos a respeitá-los, olha, uma coisa assim, é o indivíduo ser respeitado por aquilo que ele é, por aquilo que ele fez, outra coisa é por um cargo que ele ocupa, então neste caso o respeito é meramente simbólico, o respeito é o cargo e não a pessoa, só que o respeito devido ao cargo se transfere a pessoa, porque o cargo sozinho não fala, não age, assim, então todo mundo vira excelência, todo mundo vira seu doutor, e a conversa vai virando cada vez mais uma palhaçada, inadmissível, porca, nojenta, criminosa, esse é esse aqui é o ponto, não há discussão séria sobre o que quer que seja nesse país, então o pessoal fala, não é preciso não vou ocotar as forças, vou ocotar as universidades, vou ocotar isso, agora falam vou ocotar as forças armadas, falam, nós temos que ocotar toda elite dominante no país, a elite dominante tem o apoio de um porcento, tem noventa e nove porcento contra, e o número de pessoas que estão dispostas a fazer tudo para que um porcento continue dominando os noventa e nove porcento é muito grande, e aqueles mesmo que se opõem ao estado de coisas, às vezes não entende direito, por exemplo, quando o pessoal começou a clamar por intervenção militar, a primeira coisa que eu disse o seguinte, olha eu perdi contato com os militares do riso, eu falei dez anos, eu não sei como está a cabeça deles agora, eu posso analisar até o ponto em que eu observei, e, vamos dizer, em um dos últimos contatos que eu tive, com o então presidente do Clube Militar do Rio de Janeiro, o General de Apina, porque ele estava, querendo, ele estava ansioso por um acordo com o pessoal do jornal a hora do povo, ao mesmo tempo, tinha com o general Meira Matos, presidente de um grupo de intelectuais, entre aspas, do exército, que analisava-se de uma perspectiva nacionalista, essencialmente que o nacionalismo era reduzido a gente americano, o nacionalista brasileiro, uma das coisas mais estranhas do mundo, é um fenômeno único e singular, porque é o nacionalismo geográfico, então quando ele começa a ver esse negócio, eu sou nacionalista, você já sabe que é um bocó de mola, entendeu? O nacionalismo, no mundo inteiro, é o efeito de uma identidade histórica causada pela memória dos feitos em comum, por exemplo, a Guerra de Dependência, a Guerra Civil, aqui no Estados Unidos, a Magna Carta na Inglaterra, a Revolução Francesa ou a Monarquia Francesa na França, assim por dentro, quer dizer, existe uma memória histórica que funda este sentimento de pertencernos a uma identidade histórica que continua existindo. No Brasil não tem nada disso, se você fala dos heróis nacionales, os caras não sabem, ninguém sabe quem foi, no máximo tem uma informação de verbete edicionário, só para comparar você vê o número de edições que existem dos escritos de Thomas Jefferson, aqui nos Estados Unidos, e as edições que existem dos Ebonifácio de Andrade Silva no Brasil, havia só uma edição feita pela Prefeitura de Santos, Caríssimo e Inacessível, depois a Top Book soltou mais um pouquinho, mas ninguém leu isso aí, ou seja, o que pensava o fundador do país, ninguém se interessa saber o que ele pensava, meu Deus do céu. Então que identidade histórica que você pode ter, o que nacionalismo você pode ter? Só o nacionalismo geográfico, as nossas prequesas, o nosso petróleo, confirmando aquilo que dizia Regal, que a América Latina não tem histórias da geografia, e então o nacionalismo geográfico é a coisa mais deprimente e mais autoaviltante que pode haver. O que é dente do povo não está no território que ele ocupa, mas naquilo que ele fez com o território. Então o simples fato de nós dizer, ah, nós temos uns 50 riquezas minerais, sim, o que fizemos com ela? Perdemos tudo jogando pela janela, e o resto não exploramos, nós permitimos que entre qualquer um e faça contrabando. Então a própria riqueza mineral é uma vergonha nacional, não um motivo de orgulho nacional. Quanto a essa apologia da paisagem brasileira é absolutamente ridículo para quem quer que tenha viajado um pouco. Se você olha a salva, a salva amazônica, a salva amazônica, é um negócio monstruoso, feio, atemorizante, de ninguém pode viver, tanto que ninguém vive, o pessoal se agruba em sério dos pontos e nem entra no mato. Se você vê a floresta do Europa do Estados Unidos, você vê a diferença que existe. E fala, bom, se é para você ter um orgulho estético da paisagem, os americãs teriam que ter muito mais. Mas eles nem pensam nisso, a identidade americana, pouco tem a ver com a paisagem, a identidade histórica é normal em todos os povos. Então quando ele se reconverte nacionalista, você sabe que vem bestia, ele é todo nacionalista, mas se baseia em duas coisas, nacionalista, geográfica e complexo de inferioreidade, americano, louco, isso é tudo. Então naquela época eu já tinha esse grupo nacionalista preocupadíssimo com a possibilidade dos marines invadirem a Amazônia, isso é uma história idiota, absolutamente idiota. Se você acompanha, por exemplo, nos últimos 30 anos, a política americana com relação à América Latina e com o Brasil, é especial, você vê que essa política é baseada na total ausência. Você não tem, mas nem aquilo que se chama diplomacia pública, que é diplomacia pública. É quando alguém fala mal do seu país, o seu embaixador aparece em público defendendo o país. Então isso tem mais. Então o que você vê é um recuo da presença americana, há mais de 30 anos. Um recuo em diferença, aqui abre espaço para fenômenos como o Furo de São Paulo, para fenômenos como o crescimento das FARC, etc., e o crescimento do narcotráfico. Então isso é nem isso que os americanos estão interferindo, sabendo, mas a quantidade de enormes drogas que vem da América Latina para os Estados Unidos, nem isso que o governo americano está tentando parar. Então porque você está preocupado com a invasão de marines na Amazônia? Essa era a ideia dos caras. Há um tempo havia um grupo, o SEBRIS, onde a proposta era o seguinte, nós militares temos que nos juntar com a esquerda contra os tucanos. Essa era a conversa. Assim, expresso, nós temos que fazer um bloco de oposição, o governo FHC, nós, os comunistas, os petistas, etc., essa era a época do CERMA. O que que acontecia na Escola Superior de Guerra? A Escola Superior de Guerra, naquele ponto, já tinha virado um centro de indoutinação comunista, evidentemente. Chegar até a cogitar o Março Morelalves para ser o reitor civil. Eu mesmo nunca entrei lá. Uma vez que ele me convidou para ir lá conhecer o prédio. Ele falou, eu não tenho o seu prédio, eu não iria procurar ele. Você quer que eu vá lá para falar alguma coisa? Eu posso até ir. Ele convidou para falar, eu vou mais ir para visitar o prédio, você está besta. Era isso o que estava acontecendo nos militares. Por outro lado, eu sabia já muito, que as organizações de esquerda têm um trabalho de muitas décadas de penetração na autoficialidade. Esse trabalho foi coordenado durante muito tempo pelo nosso já velho conhecido, Guardinho de Moraes. Outro livro em três volumes chamados, A Esquerda Militar no Brasil. Você tem gente preparada, conhece o militares de estudos, e planejando os meios de entrar lá. Eu digo, se você pegar um militar mais inteligente, eu conheço, qualquer comunista bobo faz ele de trouxa. Essa que é a dura realidade. Se você não avisar os caras do que está acontecendo, eles não se tocam. E quando você avisa, eles continuam não se tocando. Por que? Porque são burros demais. Essa que é verdade. Oficiais brasileiros são tirando alguns, evidentemente, que eu conheci, por exemplo, na Escola de Comandos do Estado Maior, em geral são pessoas despreparadas. E quando são pessoas intelectualmente preparadas, são pessoas sem traqueiro social. O que é um milico? É um neu que vive no quartel, na academia, no clube militar, e não vai mais alugar nenhum. Então quer dizer que a vida social pra ele é a vida social da comunidade, da corporação fora disso, não sabe nada. É um caipira total. Então você vai lá, quando um general, por exemplo, é convidado a dar entrevista no grupo, ele vai lá tremendo de medo, porque ele vai ser julgado pelas celebridades, pelo Bill de Foupipo, milico não tem traquejo pra isso. Um dos poucos que tinha um pouco, o General Leônidas tinha um pouquinho, porque eles sempre tinham uma vida social mais do que os outros. E era criticado por isso o apelido dele no exército era o sabonetão, porque era um jeito que sabia falar, sabia se explicar, não se apertava. Então você vê os outros, então, todos aqui, o pessoal tímido, vendo o homem com aquela desengoltura, todos ficavam com inveja, é um sabonetão. Então o significadozinho, os militares da gente não estão preparados para entender o que se passa, para entender a ação dos comunistas dentro das próprias forças armadas. Esta é a situação. Agora, com esta cerimônia que eu vei de recepção ao novo ministro da defesa, o Aldo Rebeiro, que é um membro aqui como antecessor Jacques Zagre, um membro do Fora de São Paulo. Então você vê que os três comandantes das forças armadas não se conformaram em dar um show de puxar saquismo monumental, mas disseram uma coisa importante. Nós comungamos os mesmos ideais em matéria de defesa, que é que os ideais das forças armadas são os ideais do Fora de São Paulo. Foi isso que eles disseram. Agora, qual é a desculpa que aparece para isso? A desculpa é a mesma de sempre. O Fora de São Paulo não existe, o Fora de São Paulo é relevante. Ou seja, você se faz de superior a uma entidade no mesmo instante que você está se submetendo a ela. Quer dizer, baixa a cabeça, lambe o pé do seu Senhor e disseram, ele não apita nada, ele não é de nada. Nós aqui estamos preparados. Toda essa conversa é boba de novo. Tem um coronel chamado Maeth, que eu acho que é Wesley Maeth, se não me disser a mesma pessoa que eu estou pensando, e publicou essa semana um texto onde eu vou ler um pedaço aqui para vocês. Eu tenho dificuldade para entender o que seria a ameaça comunista na atualidade. Comunismo é a maneira de conduzir o processo produtivo, eliminando a propriedade privada dos meios de produção. Espurga-se a figura do capitalista que produziu os meios de produção e coletiva-se a viver. Em vez de coletivismo, você fica coletiva-se a forma de produção, ou seja, não mais existe a possibilidade de alguém serem pegadas a alguém. Porque é inteiramente absurdo, porque eu sei pegar do governo. A frase está errada. No mundo atual, a ideologia comunista como o Marco Palestado é algo tão surreal como a possibilidade de eu recebendo a visita de Marcianos. Então começa por aí. E aí tenta você explicar que ao longo da sua história só raramente o comunismo, os partidos comunistas entraram numa disputa política com um objetivo explícito de coletivizar o meio de produção. Vocês podem procurar para você pegar a história do Partido Comunista Brasileiro, o Viscá-los Prestes. Vira quantas vezes candidatos comunistas apareceram em público, oradores comunistas, nós vamos coletivizar o meio de produção. Praticamente nunca. Os objetivos eram sempre outros. É o nacionalismo, é o anti-imperialismo, é a defesa da burguesia nacional, a defesa do capital nacional. Isso foi a história do PSB durante 50 anos. Então essa é a maior coisa. O PSB não é comunista porque não está pregando a coletivização dos meios de produção. Da onde esse coronel e outros tantos iguais a ele? Isso aqui é o típico do imbecil coletivo, todos falam a mesma coisa, todos pensam igualzinho. Da onde que ele tirou isso? O método dele consiste o seguinte, consiste em pegar uma definição nominal que ele encontrou na sua disputa, no dicionar, e dessa definição nominal tirar conclusões factuais. Tira conclusões factuais de uma definição nominal, é um método que nem crianças podem seguir. E no entanto, aqui o coronel, o Carlede Coronel, é formado em ciência política. Isso é ciência política, no verdade. Quer dizer, é uma discussão que está abaixo da primária. O importante não é o conteúdo que ele está dizendo, o importante é a demonstração de ignorância total. Porque no Brasil, o problema do Brasil de fato não é o comunismo, não é nem a aromalina, o problema é a inépsia geral, meu Deus do céu. E isso já chegou no nível do calamitoso. Quando você reconhece que 50% dos formantes das universidades são analfabetos funcionais, isso quer dizer, 50% dos formados também são. E os professores que os treinaram são os criadores dessa situação. Portanto, provavelmente, ou eles estão imbecilizando as caras o propositadamente, ou eles também são analfabetos funcionais. E eu digo, como é que é possível que nessa situação, os títulos universitários continuem significando alguma coisa? Isso, eu sei que está presente, eu sou doutor, não sei do que, não sei das quantas. Em 50% dos casos, isso é uma testada em criar analfabetos funcionais e nada mais. E a gente vê isso acontecendo e não aparece sequer um debate sobre a função das universidades. Quer dizer, os universidades estão servindo para as suas finalidades nominais. Será que esse critério de seleção que nós estamos usando para promover as pessoas funciona? Será que não tem algo errado nisso aí? Não, essa questão não se discute. Quer dizer, mas é claro que não se discute porque os ignorantes não vão discutir o problema da ignorância. Porque sobretudo, se foi ter ignorante demais para saber que é ignorante. Então o que a gente continua vivendo é esse teatinho absolutamente miserável. Onde pessoas sem analfabetas de mentalidade subprimária, sublinazena, como esse coronel, vêm e pontificam. Então, eu já escrevi 500 artigos sobre isso dizendo, olha, a estatização dos meios de produção é uma bandeira ideal lançada pelos comunistas para ser realizada segundo calmarcos ao longo de décadas ou séculos. Como é que calmarcos propõe chegar a isso, a estatização do meio de produção? Por um meio progressivo através do imposto de renda crescente. É isso que ele disse. Quando eu levaria isso, ele mesmo disse séculos. Portanto, um objetivo a ser alcançado ao longo de séculos não é uma bandeira pela qual se luta, vamos dizer, se luta no conflito político presente. Então você vê que até mesmo a União Soviética, as instruções das Uniões Soviéticas, os partidos comunistas do mundo inteiro nunca disseram para despegar a coletivização do meio de produção. Ao contrário, você vai pegar qual é o ponto que é mais decisivo no momento para o aumento do poder do partido comunista e você vai se bater por esse ponto. Então por exemplo, você viu na época da guerra obvete, os comunistas evidentemente coordenaram toda a campanha contra a guerra obvete, contra a participação americana na guerra e isso foi a bandeira durante anos. Ninguém ia falar de estatização do meio de produção, meu Deus do céu. Então este calmar, tudo o que ele sabe do comunismo é o que ele leu no dicionário. Ele vê a definição dominal, vê que aquilo não acontece na realidade, ele diz que não existe. Como é que se estuda um movimento político? Não pode ser pela definição nominal de um ideal utópico que ele se propõe a alcançar ao longo de séculos. Então, isso aí é a mesma coisa que você pensar o cristianismo só em termos do juízo final. Não sabemos quando será o juízo final, não sabemos quem vai ser condenado, quem vai ser eleito, não sabemos absolutamente nada. Então a vida cristiana não consiste em você pensar no juízo final, tem muitas coisas para você pensar antes. O movimento político tem que se estudar não a partir dos seus ideais últimos e nem do seu discurso ideológico, porque discurso ideológico mudam, é só você estudar um pouco, você pega o livro do Kola Kovsky, Main Currence of Marxist. Você vai ver quantas correntes ideológicas existem dentro, só que não estou falando do movimento comunista, do movimento socialista esquerdo, só do marxismo, marxismo é um sentido distrito. Correntes ideológicas são mais de 100 dentro do marxismo. Então evidentemente se for para você esperar uma definição ideológica, você vai esperar sentado. E estuda-se a partir da ação real das suas organizações existentes, quem está lá dentro, qual é o programa de ação, quem que eles estão fazendo, quem que eles apoiam, quem que eles combatem, da onde vem o dinheiro, e assim por exemplo. Então você tem que começar com um estudo concreto real das organizações existentes, o discurso pode mudar. Eu já citei aqui o caso do Ernesto Lacroft que diz que a propaganda revolucionária inventa a classe que ela representa. Quando chega a esse ponto, a maior coisa que você diz é que a ideologia não tem importância nenhuma. O que importa é, vamos dizer, a ação real das organizações, portanto a propaganda revolucionária. Então a própria classe social que o partido de representar é uma invenção, uma criação da propaganda revolucionária. Então é óbvio que você não vai querer entender a ação da sua organização pela propaganda, ter alguma coisa atrás dela, alguma coisa muito mais fundamental. E nesse sentido organizacional, você vê que nos últimos 60 ou 70 anos vem acontecendo um fenômeno absolutamente extraordinário. O primeiro é a progressiva dissolução de toda e qualquer ortodoxia marxista no movimento comunista. Mas desde os anos 60 ou 70 você já começa a observar isso aí. Ou seja, o tempo em que a União Soviética editava as tabas da lei e escomungava os eréticos como estruturistas, revisionistas, reformistas etc. Eu acho que essa fase acabou com o advento da guerra. Em 1939 isso já não existia, isso tem importante. Por que? Porque naquela época o Stalin estava entrando na política do fronte popular. Onde ele esperava angariar o apoio de todas as democracias ocidentais para enfrentar a Alemanha. Então evidentemente ele não ia ficar propondo ideais que feriam os interesses das nações ocidentais. Então a conversa, até a conversa de socialismo sumiu. Falava-se de democracia, de paz, de liberdade. E sobretudo de anti-facismo. Quer dizer, ao mesmo tempo que Stalin fomentava o crescimento do Nazismo Alemão, fornecendo armas, assistência a técnico e deixando o exército alemão treinar dentro do território de subviagem, era proibido. Ao mesmo tempo que ele fazia isso ele fazia a campanha anti-fascista. Então a identidade do movimento comunista naquela época chamava-se anti-facismo e mais nada, isso no mundo inteiro. Então isso quer dizer que a ideia da ortodoxia que é baixada por um comitê central unisapiente e que escomunga os eréticos, ela acabou antes de começar a guerra meu Deus do céu. E ainda tem gente pensando nisso até hoje. Então quer dizer, você te ignora totalmente a história do comunismo, tem a menor ideia do que ser. Você vê, quando Stalin instruiu o Partido Comunista Americano para que não tentasse organizar a militância proletária, mas que se aproximasse sobretudo dos ricos e do beautiful people, show business, etc., etc., você vê que distância você estava da ideia de uma ortodoxia comunista baseada na luta de classes e na estatização dos meios de produção. Então olha, isso aqui é o mesmo erro que provavelmente o Marco Antonio Vila que é o Tanofabela. Tá, não tem estatização dos meios de produção, não tem comunismo, quer dizer só porque não tem um determinado item no discurso dos caras, então as organizações não existem, as verbas não existem, as ações políticas não existem, as associações compromissas e alianças não existem, o boicote ou as adversárias não existem e sobretudo a conquista do poder não existe. Isso quer dizer que este órgão inexistente, que é o Ful de São Paulo, conseguiu existir, ele conseguiu governar uma dúvida de países na América Latina, enquanto os caras vinham com essa conversa, que não, isso não existe, isso não tem importância, é sempre essa conversa do Centro da Culeão em Manso, quer dizer, sim, o Lhulé em Manso, ele fica sobretudo e depois dele comer você, está com a barguinha cheia e ele fica a Manso. Então, e esta conversa aqui, isso se repete em tudo quanto é lugar, após que o Escólio e Comandos de Estado Marcos teve 20 idiotas que falaram a mesma coisa para tranquilizar os outros, e sem poder, sem ter informações ao longo todo esse tempo para saber acompanhar a penetração da esquerda nos meios militares, que eu não tinha informação nenhuma realmente durante esses 10 anos. A gente vê pelos frutos conhecereis quando se proclama abertamente a identidade de propósitos das Forças Armadas e do Ful de São Paulo. Será que precisa ser mais explícito do que isso? Será que alguém ainda vai ficar com complexo do pilpio síndrome, do pilpio dizendo será que eu vi um gatinho, será que eu não vi um gatinho, será que é, será que não é, será que você não está exagerando? É sempre a minha conversa de sempre. Então, o que o Brasil vive hoje, vamos dizer, é uma fantasmagoria verbal em cima de uma tragédia, tragédia que está acontecendo, que parece impossível de deter, que se você pronta, como é que um governo, um por cento da população, conseguiu sobreviver, sei lá, desde março, sem que nada lhe acontecesse, absolutamente nada. E um pessoal ainda falando em impeachment da presidente de como se a presidente, como se a pessoa da Dilma fosse responsável por tudo isso, não sabe que a Dilma não apita nada, Dilma é apenas o décimo, o dedo do Loura. O Loura continuou mandando durante esse tempo todo e agora está mandando mais, mais do que nunca. A Dilma é apenas uma secretária dele. Então, você eliminar a secretária para salvar o patrão é tido como salvação nacional. E no meio disso você não pense assim que esse besterói, esse ignorância vem da esquerda e não vem mais, você pode culpar a esquerda pelo começo do processo. Mas acontece que esse negócio verbal do Sragões já se incorporou de tal modo na mente do brasileiro, que ninguém mais sabe analisar uma situação ainda quando os dados estão na sua cara, estão na sua frente. Então, o problema da destruição da alta cultura no Brasil é o maior dos problemas, que se você não tem, se o cérebro não funciona, o resto também não funciona. Já que você é muito inteligente para entender isso, que se um sujeito é burro, pobre, doente, desempregado, se ele não deixa de ser burro primeiro, ele vai continuar sendo todas essas coisas. Na verdade, você quer resolver todo o problema, pode botar um pouco de inteligência. Mas é um pouco o conceito ornamental da inteligência. A inteligência é a cereja do burro, quer dizer, porque você resolveu todos os problemas e tratou isso. Devemos livrinho para se tornar inteligente. E pelo nível de leituras que as pessoas fazem, às vezes vão fazer essa leitura aos 50, 60 anos, porque se o 80% ele vai ler um pouquinho, adornar a porca-vida dele, você vê como um nível precário. Vira, o que é o sujeito aqui do Foro São Paulo? O Foro São Paulo é uma papagaiada para justificar governos populistas em que grupos políticos se apoderam no poder e sobre a justificativa que precisem, que é de que é preciso. Conduziam o processo de distribuição da renda e da igualdade política, locompletam-se no mais antigo esquema caudilista. O governo, em primeiro lugar, faz isso para justificar que não tem problema nenhum, o ministro da defesa é um comunista, mais a gente vai justificar isso aí. Então, o que quer dizer o seguinte? Não precisamos preocupar com a Fora São Paulo, porque eles não são comunistas, eles são apenas ladrões, eles são bandiladrões. Então, portanto, não tem perigo as Foras Armadas se submeter ao comando de um bandiladrões. Eles não são comunistas, que bom, eles vão só roubar. O cara diz isso, é isso que ele está dizendo, é só raciocínio, mas ele não percebe que é só raciocínio. Quer dizer, não há perigo para as Foras Armadas, porque nós estamos, não sou comando de comunismo, sou comando de ladrões. Não é como se diz que é cientista político, que é o coronavídeo, que certamente fala. Assim, sem a menor inhibição, sem o menor senso de autocrítico, será que eu posso estar errado, quando os aminado para... Não, o cara fala com uma certeza e com uma empáfia monumental. É isso. Ele diz, qualquer pessoa, ele diz, não são comunistas ou qualquer outra egoísta possível, então ele é o natal do poder que é transformar em milionários e garantir uma vida plena de luxo. Bom, eu expliquei já isso essa semana. Existe um movimento comunista interacional, que governa Cuba, governa Venezuela, governa China, etc., etc., etc. É um movimento poderosíssimo, hoje mais unificado, organizado que nunca e mais rinco do que nunca. Esse sistema, independentemente dos discursos ideológicos que variam de época a época e de lugar para lugar, tem uma unidade, tem uma estratégia unificada em escala mundial, não só latino-americano, e todo esse movimento aceita o seu Lula, se ele exerceu como seus dignos representantes. Se o Lula está fazendo tudo o que ele fez, foi só para se locompletar sem beneficiar o movimento comunista muito mais, então ele enganou o movimento comunista mundial inteiro. Ele enganou todos os comunistas do mundo e só o seu coronel, seu coronel Mariette, seu Marco Antonio Vila, seu Diogo Mainarde, só esses não se deixaram ludibriar pelo Lula. É possível uma coisa dessa? Então vocês estudem história e veem o seguinte, qual o destino dos oportunistas no movimento comunista? São fusilados. Sempre foram, ninguém jamais roubou um tostão do movimento comunista sem roubar milhões de tostões para o movimento comunista. Isso sempre foi assim. Quer dizer, é a pergunta que eu faço? Será que o movimento que continuou a morte de 100 milhões de pessoas vai poupar a vida de vigaristas chinfrins que o roubarem e humilharam perante o mundo inteiro? É concebível uma coisa dessa? É evidente que não. Eu lembrei até o caso do Vila e o Mônio, que era um vinho, que era muito mais perto do que o Lula, que criou todo o sistema de propaganda comunista mundial. E alguém simplesmente disse se lançou a suspeita, o Vila e o Mônio sempre está roubando um pouco de dinheiro. Mataram o cara imediatamente, nem esperaram para vez de fez ou não fez. Desliem a história dos camaradas que foram grandes financistas do movimento comunista, como o Halec ou a Armand Hammer, todos foram fidelíssimos aos inderes do movimento comunista. Cada vez que o Armand Hammer ganhava 10 dólares, o movimento comunista ganhava mil e por isso ele enriqueceu. E sempre foi assim. Agora, de repente aparece um cara de garanhum, um caipira de garanhum, engana o movimento comunista inteiro, pega todo dinheiro para ele e os caras comunistas continuam aplaudindo, dando prêmio, me achando lindo. Mas como pode passar isso na cabeça de uma pessoa de mais de 10 anos de idade? Não pode passar. Então é Diogo Mainardi, Marcel Bino, Marco Antonio Vila, esse coronel Marietta, todos que estão entrando nisso são analfabetos em mantéria da história do comunista. Eles não sabem nada. Então, o que estão expressando é impressões, às vezes é por um wishful thinking. Eles exageriam que fosse assim, que se fosse assim seria tudo mais fácil e estaria tudo na mais santa normalidade. E, mas se esse pessoal tem razão, então, por que que os diagnósticos guires, quando vinham prognósticos dão sempre errado? Tudo que diz que vai acontecer não acontece, acontece o contrário. Após que esse que vos fala vem fazendo prognóstico acertado há 20 anos. É simples, eu sou um cientista político que eles não. Eu entendo disso que eles não. No Brasil não há mais cientistas políticos, só tem gente destinível aqui. Isso é ciência política no Brasil, é estar bobagem. Eu acho que a tolerância do público brasileiro com esse tipo de pessoa foi longe demais. No tempo que escrevi o imbecil coletivo, eu defini o imbecil coletivo como um agrupamento de pessoas que não são pessoalmente imbeciles, são pessoas de inteligência normal ou mesmo superior que com um acordo ideológico e tal se imbeciliza umas das outras. Hoje em dia já não é mais assim, meu Deus do céu. O tempo do imbecil coletivo passou, gente. Agora são imbeciles individuais mesmo, são pessoas inéptitas. Pessoas que não precisam se imbecilizar porque já vêm imbecilizado do berço. E são pessoas que não apenas são imbeciles e inépticas, mas que não têm a capacidade de melhorar. Por que? Porque já estão comprometidos, já tem um nome lá, já tem uma posição firmada. E já tem um discurso pronto, ele não vai poder mudar. Ele não vai poder amanhã depois. Eu confesso que eu sou uma besta quadrada, não sei nada, até eu só chutei, mas agora eu vou estudar direitinho. E mesmo assim, quando ele decide estudar, sabe o que ele faz? Ele entra numa faculdade, entre 60 anos, agora eu vou me aprimorar, ele que também tenta numa faculdade para aprender com outro que é mais burro do que ele. Quer dizer, até quando nós vamos aguentar isso aí? Quer dizer, parece assim. O país não tem problemas reais, nós temos um espaço para que as pessoas brinquem de ideias, brinquem, jogam, fazem jogos de palavras, se agrada umas às outras com chavões e frases feitas. Tem o tempo a perder, todo o tempo a perder no mundo. Podem perder tempo indefinidamente no parlamento, na mídia, nas universidades. Nunca discutir um problema real conforme as pessoas o vêm. Então... Olha, esse seria o teste. Você pega um sorvete qualquer que está falando em público, você pega o seu Mario Sergio Conte, seu Mario Sergio Conte faz uma análise sociológica da sua pessoa, da onde vem o seu dinheiro, o que que garante a sua sobrevida profissional, qual o seu grupo de referência, a quem o senhor deve favores, quem o senhor representa. É só fazer essas perguntas para ele, ele não vai poder responder, nem vai poder responder. O que é que a resposta é que se... Olha, a minha filha profissional inteira depende do grupo de referência esquerda, qual o meu filho, meu filho aí com a tia dezoito anos de idade, qual a presta satisfação até o receu, fizer pipi fora do pinico, eles acabam com a minha carreira, então continuam dizendo aquilo que eles gostam de ouvir. Essa seria a resposta, essa seria a análise sociológica correta. E não há outro meio de você acender na mídia brasileira. E vocês pensem bem, militares que são pessoas sem um traquejo social, pessoas tímidas, socialmente tímidas, todos que eu conheci, socialmente tímidas, com exceção, com exceção do general Leônix, qual o impacto da mídia sobre essas pessoas? O impacto é terrível, terrível, totalmente atemorizante, paralisante. E por exemplo, eu já vi em vários organizações militares, eles treinando oficiais para ser relacionados com a mídia. Não, nós precisamos ter uma melhor relação com a mídia. Eu digo, uma relação que você diz uma, ter com a mídia é processá-la, toda vez que ela mente contra você. Você viu aquele caso do Caco Barcelo que eu contei? O indusfeito que denunciou que dois terroristas tidos como mortos no acidente foram na realidade assassinados dentro do quartel do exército e depois as forças mais simularam o acidente. Caco Barcelo denunciou isso na Globo, fez uma semana de programação sobre isso, baseado no que estimuiu de um soldado. Eu contei que eu conduvia a história, achei muito estranho e fui averiguar e descobri que aquele soldado, aquele estimuiu até desertado do exército seis meses antes dos acontecimentos. Portanto, ele não podia ser de cima de coisa nenhuma. Este mesmo sujeito, depois de denunciado isso, depois de explicado que era reportado do Caco Barcelo de Mafarto, este mesmo sujeito foi convidado para repetir tudo na comissão da verdade, dez anos depois. E o Caco Barcelo, graças a reportar em furada, ganhou dois primejornalistas. Ora, nós estamos brincando. O que é de jornalismo agora consiste em inventar a escorinha para imbelezar o seu grupo de referência? Até onde nós vamos tolerar isso aí? Tem gente que reclama, mas é porque todas as reações são fracas. Eu nunca vi alguém entrar com uma queixa na DLHC do Consumidor, para dizer, olha, esse jornal está me enganando. Ele me promete uma coisa, mas ele não cumpre. É fácil você juntar provas disso aí. Essa é o meu reportado do Caco Barcelo. É o caso de você dar uma queixa na DLHC do Consumidor, não só contra o jornal, mas contra as entidades que o premiaram. Isso aí foi uma fralde, eles estão premiando uma fralde promovendo como se fosse jornalismo verdadeiro, e eu estou pagando para obter as notícias, estou obtendo a história da carachinha. Agora, quando o Aldo Rebello chama lá um homem da KGB para ser seu assessor, recebendo 27 mil reais por mês, a notícia é que é um ex KGB. Ora, o chefe da KGB é Vladimir Putin, diz, não existe isso de ex KGB. Nunca ninguém saiu da KGB, nunca ninguém saiu do serviço secreto cubano, o serviço secreto, só sai morto, ou é uma falsa saída, quer dizer, você faz de conta que você rompeu para ser uma gente infiltrada em outro lugar. Para vocês terem ideia da penetração dessas organizações de esquerda, do poder que essas organizações de esquerda têm de montar um cenário fictício para enganar a população inteira, você vê para o teu aluno, o Matheus Lacombe, que acabou de descobrir com documentos e provas que o movimento separatista do Sul, que é tido como perigo fascista, etc., é fundado por um membro do Fora do São Paulo, exatamente como aqueles movimentos neonazistas, que existiam na Alemanha Ocidental, todos montados por gente da KGB, para você criar um fantasma do fascismo e dizer, não, se você não vem com a gente, então você vai pro lado daquele e aí você vai ter o fascismo, a sengueira, o morticínio, porque o discurso de ódio, ou o discurso de ódio nazista ou nois, claro, que todo mundo vai escolher o nóis, então, isso está assim, vai fazer, olha, muito tempo, desde quando existe esse movimento separatista, mais de 20 anos, e agora que aparece a informação, porque ninguém se interessou por haver igual, mas o Matheus Lacombe foi lá, ele descobriu, registro do cara, candidatura dele, por partido pertencente ao Fora do São Paulo, e assim é, então, o que é movimento separatista? É uma cortinha de fumaça, pseudo-nazista feito para enganar a trouxa, como a KGB sempre fez no mundo, você vê, quando caiu a Néu Nazista na Alemanha, onde foram parar os movimentos neonazistas na Alemanha, eles sumiram, simplesmente acabou o dinheiro soviético, ele quer parar de fazer, então, se você acha realmente que isso não é que não sai pregando a estatização dos meios de produção, ele não é comunista, ele diz, o único comunista que eu vi na vida, então, foi o Betinho, porque o Betinho diz, olha, eu estou nessas campanhas de caridade, mas não ainda está nada, a solução é a estatização dos meios de produção, foi o único que falou isso ao longo de 50 anos, era suficientemente bom para falar uma coisa dessa, de fato, se você sai com a bandeira de estatização dos meios de produção, o seu apoio público vai diminuir muito, agora você pode se falar, preservação das requias nacionais, defender o capital nacional, você vê, o Barbosa Lima, o urinho que sempre foi eleito pelos comunistas, sempre, a vida inteira dele, da Pouco, o governador Pernambuco, depois foi ministro, qual era a conversa dele, defesa do capital nacional, a vida inteira, que você pega a produção da editora civilização brasileira, que foi a maior editora comunista que já existiu no Brasil, quantos livros que eles publicaram, falam de estatização dos meios de produção, eu nunca vi nenhum, claro que eles publicaram Karl Marx, Karl Marx fala de estatização do mesmo produção ao longo de séculos, porque era o capital de Karl Marx, né? O resto é nacionalismo, é democracia, é anti-imperialismo, é essa conversa, então o que esse cara está dizendo é o seguinte, o movimento comunista nunca existiu, nem no nosso viético, está certo? Agora essa entidade inexistente domina a China, domina a Cuba, domina a Venezuela, domina a Argentina, domina tudo, então note bem, não é que eu estou divergindo deste coronel, que o coronel Marietto só me ouvindo, não estou divergindo as suas ideias, eu estou dizendo que o senhor não tem a mais mínima capacidade pra opinião sobre isso, não é que o senhor está mal informado sobre isso aqui, não, o senhor não sabe nada, dizer, o homem que tira conclusões factuais de uma definição nominal, ele não tem o princípio básico do raciocínio lógico, nem isso tem, então você não está qualificado pra ser professor homoginásio, nem no escolar primário, e está eu opinando com base na sua patente nessa porcaria do seu diploma, é o negócio do... pra se escolar, tem diploma, tem diploma, então... ver, qualquer pessoa pode ser um ministro da defesa, porque a capacidade dele influirá efetivamente na condição dos forços, mas é quase zero, porque o decreto 855 está em vigor, o ministro da defesa continua tendo na mão todos os instrumentos, que ele tirar qualquer comandante, remover qualquer um de qualquer cargo, fazer o que ele quiser, o decreto não foi abolido, ouve simplesmente, vamos dizer, uma porcaria que atenuou temporariamente, sem revogá-lo, alguns efeitos imediatos devem provocar algum mal-estar, porque é claro, você não pode dizer que, apesar das forças, mas não tem nenhum orgulho profissional, eles têm, eles têm até demais, então eles farão tudo o que os comunistas quiserem, desde que seja respeitada a sua posição de general, de comandante, etc, etc, lá não vai querer ser rebaixado, quando são rebaixados, quando são postos a serviços comunistas, eles têm que inventar, desculpa, como esses três inventaram agora, há uma perfeitoriedade de concepções entre nós e o seu ministro, entre nós e o Força, então, pera, na década de 90 eu fiz várias conferências no Clube Militar, na Escola de Comandante de Estado da Escola de Guerra da Naval, no Círculo Militar, Minas Gerais, Belo Horizonte, vários outros lugares, sempre dizendo isso, olha, esse negócio de ministério da defesa é um instrumento para colocar as forças armadas na serviço do Força de São Paulo, ou seja, vocês vão acabar obedecendo algum emissário do Força de São Paulo, isso já aconteceu, já que isso vai, e agora, mais ainda, com o Aldo Ribeiro, quer dizer, mesmo quando a coisa acontece, quer dizer, o Provinho Nócio se realiza literalmente, ainda tem gente querendo não ver? Não é que eles querem não ver, eles não podem ver, porque essas pessoas não têm qualificação para analisar a sua própria posição na sociedade, isso quer dizer que para eles é natural, eles falarem não em nome do conhecimento que eles têm, porque eles não têm nenhum, é simplesmente em nome do grupo de referência, em nome dos protetores e amigos deles, portanto, isso é o que se chama exatamente um discurso ideológico, olha, se não existe por trás de você um grupo de interesses que você representa, que você defende, não há discurso ideológico, ninguém pode se assinar no discurso ideológico em defesa de si mesmo, então só existe discurso ideológico quando existe o grupo ao qual essa ideologia serve, esse grupo pode ser um grupo político, religioso, profissional, como as forçaram a nada, é uma corporação, então se a gente fala em nome da corporação, olha, qualquer indivíduo que fale em defesa da sua corporação, está drogando evidentemente em causa própria, e o seu discurso é eminentemente ideológico, ou seja, apenas um vestido de ideias em torno de uma reputação, de um interesse, de uma coisa assim, para você poder se livrar da influência ideológica, a primeira coisa é não estar ligado a grupo algum, essa condição que me parece básica, básica, é alimentar, então você não se filia partido, você não vai sistematicamente falar bem de uns e contra os outros, está certo? A sua clave não é o a favor e contra, não é jamais, tem uma clave de análise da realidade, ou pode seguir conclusões favoráveis ou desfavoráveis, mas sem que haja, uma preferência prévia por determinado grupo, eu não consigo dizer qual grupo que os interesses estão defendendo, porque na verdade eu estou falando de modo todo mundo, então a área de descontentamento com uma pessoa de colado de carvalho, mas desde o PC do B, até a pessoa da São Pio X, católico, ultramontano, evangélico, militarista, generais, em todo esse lugar você encontra pessoas de descontentamento com o lado de carvalho, então claro que a objeção que vocês têm, não é o reflexo de um grupo em disputa com outro, eu não tenho grupo nenhum, eu estou ali para falar o que eu quiser, e para você chegar isso, você primeiro precisa fazer esta análise sociológica de si mesmo, qual é o meu grupo de referência, da onde eu venho, da onde eu tenho meu dinheiro, quem são meus protetores, se é que eu os tenho, e depois de você fazer isso, você vai ver que você está preso dentro da malha de interesse, você não está livre para ver igual a verdade, então você tem que desmonter essa malha, você tem que desfazer a malha, para desfazer a malha você vai ter que criar uma outra estrutura profissional, mais independente, a mais independente possível, independente total não existe, mas você pode se aproximar disso aí, e daí desde uma posição que não corresponde a de nenhum grupo de interesse, você, aí você pode enxergar a constelação inteira dos grupos de interesse que estão em disputa, e você dizer o que está acontecendo, eu sei por experiência própria, e por ter estudado a história, que a personalidade humana, sozinha ela tem às vezes mais força do que todos os grupos de interesse, quando você lhe adivina a comenda, você vê o Dante ali jogando papas no inferno, reis no inferno, joga todo mundo no inferno, Dante inaugura a figura do intelectual independente, quem estava por trás de Dante? Ninguém, é a força da personalidade que expressa uma verdade que ninguém pode negar, é certo, e que fala por si, essa força existe, você ao longo da história toda hora você vê isso aparecer, isso aparece com Sócrates, aparece com Dante Ligueira, é como um monte de personalidades ao longo da história, só que isso não está ao canso da imaginação do que? Do imbecil coletivo e do imbecil individual, que isso acredita na força do número, acredita na força do número e na força do dinheiro, então por exemplo, as pessoas acham que podem derrotar você por esses meios, nós tiramos o emprego dele, eu falei dele quando precisamos do seu emprego, então por exemplo, quando os caras me demitiram do grupo, por certeza eles falam agora ele está acabado, por que? A partir daí eu comecei a ter uma audiência muito maior, o Globo me atrapalhava na verdade, claro que no começo, logo que eu cheguei da Romênia, aquele dinheiro foi bem-vindo, três meses depois eu não precisava mais deles, então, e isso é normal, um escritor tem de ser assim, não precisa ser um escritor que tenha uma influência política, você pega o Paulo Coelho, de quem que o Paulo Coelho depende, depois que ele começou a vender livro que não doido, não depende mais ninguém, então no começo ele pode ter dependido pouco, como todos os nomes, na juventude sempre tem alguém que nos paternaliza e nos defende e que é o qual você deve favore, mas depois você se liberta disso, então, você quer, o João Ramado, o João Ramado começou a carregar sua proteção do Partido Comunista, foi vender o tanto livro que ele não precisava mais do partido, daí começou a falar mal do partido, se livrou daquilo, isso é normal de acontecer, então, um escritor aos 68 anos de idade, ele já tem meios de difusão próprios, os caras não sabem disso, eles nunca tentaram, por que? Eles não tem três leitores esses caras, eles não sabem o que é isso, eles podem ter alguma popularidade, algum público, eles tem que se encostar numa organização, nas forças armadas, na igreja católica, na igreja evangélica, no partido não sei o que, se não eles não são nada, então, quer dizer, o próprio fato do indivíduo ser o portavoz de uma organização significa o seguinte, ele não pode ter objetividade nas suas análises jamais, ele está preso, e o problema do Brasil é que não existe um número suficiente de intelectuais e independentes e capazes para analisar e discutir as coisas, isso não quer dizer que o senhor não possa estar filiado a coisa, mas ele até pode, então, por exemplo, eu conheci bem o Jacó Goren, ele tinha maior apreciação por ele, e acho que ele escreveu talvez o melhor livro sobre a escravidão no Brasil, que é o escravidão colonial, onde ele simplesmente vai, vamos dizer, a contracorrente de toda a economia marxista mundial e diz, olha, a economia brasileira do período colonial não era nem capitalista, nem feudal, nem nada que vocês tenham conhecido, é um tipo suigêneis, de formação que ele mesmo chamou do escravidão colonial, e descreve maravilhosamente de tal maneira que você leia aquilo e fala, olha, é claro que é assim, porque havia uma discussão dentro do Partido Comunista se a classe agrária brasileira, os proprietários de terra eram senhores feudais ou capitalistas, aqueles que achavam que eram senhores feudais tiravam daí uma conclusão de que era preciso fazer uma revolução capitalista, ou seja, é o pessoal do PCB, o Ricardo Prestes, Toledo e outro, então, não é dente você fazer uma revolução socialista num regime feudal, então precisamos primeiro fazer progredir o Brasil capitalista, veja você a que distância estamos na conversa de estabilização dos meios de produção, nós temos que realizar a revolução burguesa, isso era a conversa do Partido Comunista Bras durante 50 anos, e daí apareceu uma outra ala chefeada pelo Caio Prado Juno, que dizia não esses proprietários, não são senhores feudais, são proprietários capitalistas, portanto o regime comunista brasileiro é capitalista, portanto nós temos que fazer uma revolução socialista, e daí surgia as guerrilhas em função das ideias, as idiotas, caio pro ar do rosto, no meio disso apareceu o Cargorendo e ele fala que é verdade, ele fala que não é nem uma coisa nem outra, isso não é nem feudal, nem capitalista, é um outro negócio que só existiu no Brasil, você ver a economia brasileira dependia 100% do escravismo, como a economia romana, a economia de Roma dependia inteiramente do trabalho escravo, o Brasil foi o maior comerçante de escravos do Ocidente, não, ele não pode competir com os muçulmanos, fazia 10 vezes mais, no Ocidente o Brasil foi o país escravista por excelência, já certo, então se a escravista realmente não é nem feudal, porque o feudal não é escravista e nem capitalista, capitalista também não é escravista, é um outro negócio, então eu li o lio Jacó e Guarantefiquei, ele me lhe levou a um lado, quando eu conheci o Cumprinho Anteir, fusilamente, ele não entanto tinha uma filiação partidária, mas essa cabeça dele não estava presa naquele, ele é esse, eu acho que foi o último intelectual comunista que existia no Brasil, um intelectual por direito próprio, não intelectual onorário, como esse seu Moret, Marete e outros, partindo de morais, os intelectuais onorários, do partido, eu acho que ele nem pertencia mais ao partido, essa altura do Borenda, também quando apareceu o caso do Caco Barcelos, quem foi que me ajudou a provar que aquilo é uma farsa, o Jacó Borenda, que no Livre de Memórias dele contava que aqueles dois terroristas, o Caco Barcelos dizia tenecido de assassinada da Tata tal, três meses depois estavam vivos participando de um assalto a banco, eles querem dizer que mesmo dentro de organizações, políticas, podem haver pessoas que são independentes, se você estudar a vida do Gastronomão, aquela biografia do Denis de Moraes, que foi feita inteiramente com o material de arquivo do Paulo Mercadão que já tinha me contado tudo isso 10 anos antes, você vê que o Gastronomão era um intelectual independente dentro do partido, ele não tinha esse problema, porque ele é um homem sem ambição social, isso é uma coisa notável, ele sempre quis ser apenas um zero ninguém, é a mesma pessoa que ele era no interior, ele não tinha, não tem nenhuma vez que ele falou em nome do partido, nunca, só falar em seu próprio nome, às vezes ajudando o partido, às vezes atrapalhando, então isso é possível, o caso do Jorge Amado que é uma independência tardia, mas se aconteceu, então mesmo pessoas que estão vinculadas à organização podem também depender, mas elas têm que ser uma personalidade, que tem que ter uma personalidade intelectual, aqueles que estudaram a questão das 12 camadas, a teoria das 2 camadas vão entender que ter uma personalidade intelectual é uma coisa que vem depois da maturidade moral, depois que você é um espoldaios, um homem plenamente desenvolvido, aí aparece uma personalidade intelectual, não antes, e essas pessoas evidentemente se estão tão ansiosas para ter o apoio dos seus coleginhas, é porque estão na camada 4, são carentes afetivos querendo o apoio de um grupo, e essas pessoas não deveriam ter o direito de dar opinião em público, se dão opinião, pelo menos dois têm o direito de não ouvir, mas vem o nego assim, tem diploma, tem cientista político, coronel do exército, então vamos ouvir, então é tudo intelectual no horário, no Brasil eu também só tenho intelectual no horário, eu às vezes penso assim, eu mesmo relei as minhas alas, e falo assim, olha, quem na universidade brasileira ou nas forças armadas está qualificado para fazer uma análise estrutural da obra do Lávio Carvalho, lia este negócio tudo, vê quais são as linhas de força, os conceitos fundamentais, a ordem interna, etc, etc, eu não digo para fazer uma análise crítica, eu vou fazer uma simples exposição estrutural como eu fiz com a obra do Mário Ferreira na introdução da sabedoria do Arlenha Teatro, a resposta é ninguém, não tem, então assim, eu fiquei como o Mário Ferreira do Santos, um monstro que está pairando no céu, e não alcançar pelo cultura brasileira, eles não sabem do que nós estamos falando, não são capazes de saber, pode achar ruim uma coisa ou outra aqui, mas isso é só fofoca, não é uma crítica, eles falaram, nunca tive críticos, eu nunca tive críticos no Deus do céu, só tive uns caras que faz fofoca, então por exemplo, o Francisco Horácio está, légua-se acima desse cor neomarete, e o Francisco Horácio, o que é, apenas um reieta, um reieta invejozinho, ele não passa disso, sei lá, só que ele é o nome de uma coisa ou outra, críticas desse tipo, a úrtero por filho dele, um ator, um bebê, e de úrtero, críticas desse tipo, então, não estão críticas, são fofocas, então, uma análise, uma simple descrição estrutural, os caras não podem fazer quanto mais uma análise crítica, se você não tem a descrição estrutural do pensamento do cara, não é possível fazer análise crítica, e você não pegou, então, para você entender o almas no filósofo, você precisa ler inteiro ou quase inteira, pelo menos ao ponto de você perceber quais são as linhas de força, os conceitos fundamentais, caras não são capazes de fazer isso, então, o que eles fazem? Tendo inventar filiações, quer dizer, me reduzir alguma coisa que eles entendem, quer dizer, ele é um neocom, ele é de bom, ele escreve um monte de coisa contra o neocom, não tem nada a ver com eles, mas para aquele idiota, é um consolo, ele saber, ele poder dizer, não, ele é um neocom, porque ele não entende o que é um neocom, e o que é o lado de carvalho, não vai entender nunca, do mesmo modo, este cretino, deste furo, que até pretende dar lições sobre o exercício da profissão intelectual, então, ele disse, o lado de carvalho, com todo o respeito que a sua idade merece, quer dizer, ele merece o respeito por ter 68 anos, não capítulo que eu fiz, quer dizer, essa insinuação de senilidade, ele falou, bom, tudo bem, a valiação é um privilégio, pelo menos me liberou de estar senil aos 40 anos, como eu disse, pelo menos se eu estivesse senil agora, pelo menos no meu direito, já tenho direito a minha cota de Alzheimer, não alcancei ainda mais, cansa ainda mais, mas o coronel já pegou isso, aos 38, 41, então, o papel do intelectual, ah, ele não pôs o intelectual, não pode se arvorar no invés de estabelecer, qual deve ser o procedimento de terceiros, bom, eu me lhe perdadam algumas sugestões, não para os militares, porque a questão da intervenção militar, que eu analisei sobre ângulos contraditórios, vendo que os prósios contam, e nunca cheguei a uma conclusão, às vezes moralmente eles são obrigados a fazer isso, mas na prática tem mais isso, tem mais aquilo, tem mais aquilo, mais aquilo, então, após as minhas opiniões sobre a intervenção militar são totalmente inconclusivas, mesmo porque para chegar a uma conclusão precisaria ter a informação correta da penetração da esquerda dos militares, e eu não tinha, agora tenho, graças a Deus, obrigado, Renan Vilagoso, o homem se faleceu, a penetração foi total, daquela do Macaquinho, que chegou no cérebro, Macaquinho ele foi, então, então, não tendo estidade, eu falo, não posso chegar à uma conclusão, então analisei para um lado e para o outro, daí aparece a pessoa que falou, não, ele deu opiniões contraditórias, falei, sim, eu estou analisando os lados contraditórios da situação e não tenho a conclusão, qual é o problema disso, então, uns dizem que eu sou a favora da intervenção, outros dizem que eu sou contra, outros dizem que eu tenho opiniões contraditórias, e ninguém entendeu, fala, não, o cara está analisando ainda e não chegou à conclusão, e não é obrigado a chegar à conclusão, por que, porque não tem os dados, agora tem, então, o papel do inter-ectual, a especial de educador é defender seus princípios, suas convicções, mas não querer impor determinado comportamento do terceiro, mas, mil vezes, se eu esqueci, eu não sou nem a favora da intervenção e ele está, porque não me cabe editar o comportamento do terceiro, sei o que eu devo fazer, quer dizer, onde que ele veio isso aqui, está inventando coisas, quer dizer, não tem base documental alguma, né, a não ser que ele pegue frases isoladas, e se ele disse para a gente fazer isso, vamos dizer, se eu fosse um general da ativa, essa altura ele estava constantemente na rua, então, eu estou analisando esse, pelo lado moral da coisa, de quando o dia seguinte ele diz que eu, olha, agora a intervenção tem essa dificuldade, mais aquela, mais aquela, mais aquela, mais aquela, mais aquela, e é quase impossível, né, então eu analisei a coisa pelo lado moral, de ponto a lado estratégico, e vi que é uma contradição, então, em fato, moralmente, se você tem obrigação de fazer algo, não quer dizer que você não quer fazer o porquê, porque há de impossibilidade nem o temeto, ninguém é obrigado a fazer o impossível, então, se eu digo que você tem obrigação moral, mas que a realidade da estação não lhe permite atender a sua obrigação, ela deixa de ser uma obrigação automaticamente, né, e daí ele depois de dizer isso aí, quer dizer, me atribua uma coisa que eu nunca falei, e que ele está inventando, e daí ele me recomenda que a reeleitura de Max Verbre a política com vocação, e a educação com vocação não existe a educação com vocação, existe a ciência com vocação, você nem o título do livro você sabe, você está sentando, você nunca leu, né, porque o Max, o que que é essas duas conferências? Bom, são dois textos que, pelos quais eu tenho uma grande entusiasmo, eu tenho 18 anos de idade, e que deve ainda aparecer muito impressionante para esse querido, onde o Max Verbre fala o que ele chama, contra o que ele chama, profecia acadêmica, professores que ficam criando linhas políticas, partidos políticos e etc, que eu nunca fiz na minha vida, né, ele está avisando, sobretudo, o social democrata, que superlotava as academias, e que todos eles tinham lá um problema político, e está muito certo, mas isso quer dizer que você nunca pode dar um conselho, você nunca pode participar nem mesmo de uma campanha pública qualquer, será que isso que o Max veio a dizer não pode ter sido, porque logo depois de escrever isso, ele quando termina a guerra de 14, ele lança uma campanha para a responsabilização judicial do Tsar e do alto comando alemão pela derrota na guerra, ele inventou isso, e saia fazendo discurso, ou seja, não é para inventar ideologias e problemas políticos e partidos e etc, mas isso não quer dizer que perante uma questão pública séria você não pode se posicionar e dar conselhos, às vezes até mais do que um conselho, né, eu acho que o conselho com o Max Verbre deu foi errado, porque com base nesta inculpação do Kaiser e do alto comando alemão, os caras proclamaram o repúblico e vieram aquela porcaria da república de Wagner, uma coisa absolutamente frágil, defesa, república de Jelle, e os comunistas nazistas fizeram uma ofesta lá dentro da campanha pública, então não era um regime sólido capaz de resistir ao impacto das ideologias de massa, e nós vamos reforçar pela criação do Exo Max Verbre, ele também não era tão inteligente politicamente assim, é? Então você vai jogar a qualificação do cientista político pelo mesmo critério de qualquer ciência, a capacidade de prognosticar, se você sabe como as coisas funcionam e você tem os dados na mão, você deve saber pelo menos qual é o próximo capítulo, o que vai acontecer em seguida, no Brasil não tem ninguém, né, os caras não são capazes de ver, não é o que vai acontecer em seguida, não estão capazes de ver o que já aconteceu, né, e saem aí dando palpite, né, ele deve estar fazendo, ele deveria enrelhear essas conferências do Max Verbre e refletir melhor no papel que está exercendo atualmente, outro dia o que você vai dizer, ligado a Morgan de Pitch, um amicodisto, que diz que eu deveria enreler o imbecil coletivo, porque eles, os seus seguidores, né, são um nó, o imbecil coletivo, eles não pensam por si mesmo, né, eu digo para ele, se você lê o imbecil coletivo, o imbecil coletivo se refere a intelectuais, não é a massa de estudantes, eu não estou reclamando ali que é a massa de estudantes que todo mundo pensa igual, é normal uma massa de estudantes pensados igual, ninguém aos 18 anos tem uma independência intelectual, ninguém tem, né, eu estou falando de intelectuais, como a senhora por exemplo, né, então a mulher me recomenda um livro que ela não lê esse livro e eu não entendo, ela acha que onde que é que existem pessoas repetindo a mesma opinião, é um fenômeno do imbecil coletivo, fala que está exigendo impossível, você está exigendo que milhões de pessoas, toda população recebe uma plena de indigênios intelectuais independentes e você não faz sem ver esse coletivo, fala que não, meu filho, quem tem obrigação de ser intelectuais independente, são aqueles que são intelectuais de profissão, né, então que se esse pessoal não sabe ler, meu Deus do céu, né, e daí saem, evidentemente, essas, sobretudo, esse emocionalismo barato de bater no peito, eles estão nos preparados, saem todo o conjunto de slogans e chagões da esquerda também, ou seja, se era na esquerda, se era na direita, você só vê imbecilidade hoje, e pessoas absolutamente desqualificadas, então eles, por exemplo, eu pensei, seu João Dionisio Amoedo, que foi lá no Programa do Marus Serro Conte, eu não acho ele uma pessoa qualificada para chefear um partido, mas acho que é um homem honesto, um homem sincero, estava na cara que ele estava tentando ser sincero, e o Marus Serro Conte estava maliciando tudo, é certo? Então você conta o favor do partido do novo, nem conta, nem favor, né, que sentido faz você, conta o favor da existência de um partido, e eu mesmo acabei de dizer, abrir o partido, abrir o partido é um direito alimentar numa democracia, há um ponto que se enem, e eu recomendava antigamente, olha, o problema do Brasil não é que tem muito partido, o problema é a dificuldade de registrar um partido, de modo que o governo controla quem pode quem não pode, e isso aqui está errado, registrar um partido deveria ser simples, você faz o registro e o cartor está aberto o partido, não precisa de outra relação de mais ninguém, e isso deveria ser o certo, ainda aí teria 400 partidos, não tem importância, aqui nos Estados Unidos você pensa que ela tem dois partidos, e o que você não sabe nada, então, eles pensam assim, também nem que ela tenha sido de dois partidos, e diz que está bom, só tem dois partidos, tem o Trabalhista e o Conservador, que partiu porque ele deixou o Gladstone, o terceiro partido liberal, assim como o terceiro, o quarto, o quinto, tem quantos partidos que foram necessários, eu, em vista da dificuldade de abrir um partido no Brasil, eu recomendava às jovens militantes interessados de abrir um partido que não fizessem, que ao contrário, entrassem num partido já existente, e o reformassem por dentro, que é uma coisa muito mais fácil do que abrir um partido que precisa de 50 milhões de assinaturas, eu vi aquele pessoal do partido Federalista, coletando assinatura ao longo de 453 anos, ele não conseguiu abrir o raio do partido até agora, eu falava para que passar por toda essa humilhação, que você entra num partido, é qualquer, pode ser um partido comunista, e entra lá, vira tudo, derruba o chefe, muda o programa e pronto, você está lá com seu partido, quer um partido conservador, faz assim, quantas vezes partiu já num mudar de programa, né? Aqui, nos Estados Unidos, no século 19, o Partido Republicano era a esquerda, e o democrata era a direita, então mudou, mudou por quê? Entrou outras pessoas lá, entra outras pessoas virando tudo em cabeça para baixo. Então, eu às vezes dou esses conselhos, que é a obrigação minha, eu não estou aqui para liderar coisa nenhuma, nem para dar direitriz para ninguém, mas é do máximo para sugerir e aconselhar, né? E aí vem este idiota, este fofoqueiro, este fofoqueiro de cortiço, inventar ideia e me dar conselho, que eu deveria ler, o Mac leu, eu falei, eu e o Mac, eu ia com o tempo 18 anos, você acabou de ler, agora você não sabe nem o título da coisa que você leu. Então, não é educação com o que eu caçava, ciência com o que eu caçava, política com o que eu caçava. E eu acho que o único texto do Mac, o livro, é que todo mundo leu no Congresso Nacional, todo mundo cita isso aí, por quê? Quem botou isso em circulação brasil foi, o grande Ricardo, ele falou, daí todo mundo foi lá, ele um pouquinho, ele disse, tá bom meu filho, mas agora vai ler economia e sociedade, vai ler os textos de metodologia do Mac, que são maravilhas, vai ler o peso pesado, não essa coisinha que foi feita para divulgação, esse é um ensaio, não tem 20 par, não tem 30 no máximo, isso é tudo que os caras lê, e ficam aí arrotando isso até hoje, isso é até quando nós vamos aceitar esses palhaços fazendo pagão de intelectuais, se você não está qualificado pelo exercício da profissão intelectual, no qual o primeiro requisito que eu vou dizer é fazer análise sociológica de si mesmo, você não precisa fazer isso, se você for ser matemático, físico, químico, médico, não precisa, mas se você vai entrar na análise sociológica, de ser humana, de filosofia, isso é a primeira obrigação, desde onde eu estou olhando a situação, quais são os fatores de distorção, de deformação da emarga e pesam sobre mim, sua minha inteligência, não, eu sou a do vizinho, eu sabia do vizinho, eu preciso saber a minha primeira, que não tem outra ponta de comparação, então, depois que eu me afastei do pessoal comunista, eu tinha o quê, de 20 anos, uma coisa assim, de 20, 21, eu passei anos examinando o peso desse grupo social na minha visão das coisas, 20 anos, faz uma verdadeira psicanálise, por quê? Porque eu queria, eu queria ter uma opinião própria, você acha que é fácil ter uma opinião própria? Você acha que é uma obrigação ter uma opinião própria? Não, ter uma obrigação própria é uma felicidade, você consegue depois de anos de esforço, eu queria ver as coisas como eram, não queria ter opinião própria, eu queria ter opinião verdadeira, eu quero ver as coisas como estão, como estão mesmo, baseado no negócio do Leo Poldus von Rahn, que é a função da história, contar as coisas como elas realmente aconteceram, era isso que eu queria, eu contar, esquinhar os 20 e poucos anos, eu li o livro do Zé Honor Rodrigues, ele é Zé Honor Rodrigues, mas há um grande estourador, sobretudo tremendo, professor de metodologia da história, ele oliu o que se chama A Vida Histórica, a coleção de ensaios sobre os grandes historiadores, Leo Poldus von Rahn, Jacob Boecker, Monsen, isso aí fiquei absolutamente fácil. Então, a ciência histórica, quando você vai ver, ela é muito mais exato do que as ciências exatas, para usar um exemplo do próprio Max Weber, ele diz que até mais fácil você prever o resultado de uma eleição, porque você dizer, e quantos fragmentos vai se quebrar uma pedra que você joga do Vigé desmundado? Da verdade, não dá para saber. Quando você vai ver que tudo na ciência física é probabilístico, então às vezes na história não é tão probabilístico assim, e tem coisas que você tem certeza absoluta. E assim a ciência histórica, eu aproveitei muito desde o Leo Poldus von Rahn, que é uma coisa extraordinária que os caras conseguem fazer em matéria de história, mas parece que todo o encanto e o atrativo dessa disco não toca essa consulta. Elas nunca pensaram assim, eu quero saber o que está realmente acontecendo, nunca tiveram essa ideia, nunca eles passaram pela cabeça, muitos não acreditam que isso era possível, já partem do princípio de que é tudo discurso ideológico, então eu decidi fazer mais um. Mas será que é mesmo tudo ideológico? Eu penso no meu próprio caso, como o meu discurso poderia ser ideológico, você não tem um grupo de referência nenhum, zero. Se o protetor estou livre para lá contra, para lá contra, eu posso serrar com o folgueão, mas o problema não é o erro, o problema é a distorção ideológica. Agora, se o indivíduo me filia a um grupo da imaginação dele, então naturalmente ele vai interpretar tudo que eu disse, como um discurso ideológico a favor de esse daqui. Então fica aí a pergunta. Tem muita gente indignada com o Petrolão, com o Mensalão, com o negócio do BNDES. Agora também começar, esse festival de puxar saquinhos, bom, depois que a sua armadilha se filaram num recinto fechado, para se defender do cu, e ficaram dançando funk para a presidenta, o que mais você pode esperar dele? Na verdade, esse general Vila Bua, subcomandante do exército, quando ele fez uma exposição sobre ameaças externas, e botou lá um quadro das ameaças externas, e não tinha lá força de São Paulo, ele falou, e... já entendia. Mas não quis, e não se ainda... bom, vamos esperar algum dado, alguma informação, não precisei esperar muito, porque ele mesmo deu informação. Nós temos perfeita unidade de ideais e propostos com o seu ministro, o homem do Forso Escapado. Quer dizer, você é real confesso, Vila Bua. Não vai tentar a minha, não vem quando se conversa, não vem quando... Quer dizer isso? As tradições, a pátria, não vem bater no peito com mim. Vocês são todos empregadinhos do Forso de São Paulo, todos, se estão ganhando dinheiro, não, com isso não sei. Mas eu sei que às vezes, a aprovação no grupo e um sorrezinho do seu ministro, vale mais do que dinheiro, não é isso? Então, todo mundo fica indignado com essas coisas, mas o problema central é que essa destruição da Autocubru, a invasão dos postos de formador opinião, de entrepão, é muito importante como esse coronel Maetre não está causando indignação suficiente, mas é essa a raiz de tudo, meu Deus do céu. Você releia o imbecil coletivo, eu que estou recomendando, releia o imbecil coletivo, eu vejo como a coisa estava 20 anos atrás, já estava muito grado. Depois é muito pior, e o pior sempre é neste sentido. Quer dizer, pessoas cada vez mais analfabetas, cada vez mais despreparadas, cada vez mais presunciosas. As pessoas têm que ser varridas do debate público, elas podem dar um palpite, um botequinho, uma coisa assim, não podem espalhar para o povo inteiro, não podem botar isso num livro, não podem botar na internet, para multiplicar milhões de exemplares da focaria. Não basta você, não cabe discussão, não pode discutir com esse coronel Maetre, porque não se trata de refrutar ideias, mas de infundir inteligência na cabeça do imbecil, o que não está no meu poder. Eu posso ajudar você a desenvolver sua inteligência se você estiver, que é o caso de todos vocês. Vocês querem desenvolver isso? Eu sei como é que faz. Faz isso, faz aquilo, leia isso, tente tal coisa, faz tal experiência. 100% dos meus alunos dissem que ficaram mais inteligentes, e ficaram mesmo, que a gente vê as coisas que fazem, o que é que me escreve. Mas com um cara desse que acha que já sabe, eu não posso fazer nada. Esse é incurável, não tem jeito. Esse não tem jeito, o Vila Boa não tem jeito. Você vira o tipo que eu fiz, foi o discurso do Vila Boa. Falar, se forçar mais isso para garantir a estabilidade. Mas é, estabilidade é uma qualidade, não é uma coisa. Existem coisas estáveis. Então eu coloco esta garrafa aqui, ela fica de pé, eu coloco, esse garro cai, ele não tem estabilidade, ela tem. Então, estabilidade do quê? Ele não disse. Então isso é um raciocínio fetichista, que a palavra estabilidade, eu foco a uma coisa boa. Ou não sabemos qual é a estabilidade do poder do Coro Santo Paulo. É intocado, ninguém vai tocar. E não precisa de apoio da população para isso, porque eles têm o dinheiro, eles têm os cargos, eles têm a caneta na mão e têm as armas na mão. Com tudo isso, essa coisa não será estável para a mãe, porque 39% da população encontra. E porque, dor a vante, com este procedimento destes militares, logo nós veremos o picho leco fardado, flutuando nas ruas, e veremos, generais, serem tratados como foi tratado esses seus adãs. E serão tratados assim com toda a justiça. Ela vai procurar sua turma, vai procurar a turma do Coro Santo Paulo, vai puxar o saco da Aldorbeiro, não queremos saber de você. Isso vai acontecer, quer dizer que o longo conquista do prestígio das forças armadas, que em pesquisa atrás de pesquisa se mostrava a organização mais confiável para o Pino Público, tudo isso em um dia, os três patetas demoliram. E ainda vem o advogado deles com esta defesa idiota, ridículo, que é pura desconverso ideológico. Então, olha, a pergunta é o seguinte, este curso existe, para que essas coisas não aconteçam mais. Vocês têm a obrigação de crescer e ocupar esses lugares, botar esse cara para fora. Dê um céu charlatanímo, a vigarice, onde quer que apareça? Eu já recomendei muitas vezes, os alunos falam, vocês estão frequentando a faculdade, você que aparece e o filofone investia, você o desmoralize em público. Se fizer isso uma vez, duas vezes, você vai ter dez até o fim do curso, porque não vai querer crenca com você. Então, ele, o inimigo abriu o caminho para você, não poupe ninguém. Isso funciona, já foi testado. Todo vigarista no fundo sabe que é vigarista, só no fundo. Você precisa trazer esse fundo para a superfície, o nosso trabalho está bem escondidinho dentro de você, mas todo mundo aqui está vendo. Eu já fiz isso com tanta gente, em geral, os caras desapareceram do cenário público. Nunca mais se eu falar nele, fico quietinho. Então, se a gente afastar essas pessoas e botar a gente mais qualificada, nós não temos a solução para os problemas nacionais, mas as soluções dependem do imenso diálogo público, do imenso debate público. O que é importante, é qualificar pessoas para esse debate público. Qualificar não só intelectualmente, mas também moralmente, pessoas adultas, maduras, que têm experiência da vida. Outro dia eu escrevi um negócio sobre a relação sexual, homem e mulher. E fica uma coisa que nunca ninguém tinha escrito no Brasil. Eu falei, mas as pessoas não têm experiência sexual, nunca pensaram. Eles têm, só não tem o seguinte, não vão prestar atenção. Nunca pensaram, o que eu estou fazendo aqui? O que aconteceu? Vamos expressar a experiência. Essa ideia de expressar a experiência já acabou no Brasil. Todo mundo só quer julgar e dar opinião e ver com frase feita. Antes de você fazer isso, você descreva. Vocês não sabem descrever. Vocês sabem descrever a experiência banal. Bom, quase todo mundo transou alguma vez na vida, no mínimo uma. Quem é aquele velhinho? Sexologia? Quem é aquele que tem relações sexuais todos os dias? Metade de levantar? Quem tem um ano de semana? Que tem uma vez por mês? Que tem uma vez por ano? Tem um velhinho só? É lindo assim. Você tem razão de se voar na frente do ano? Se eu estar rindo, é porque hoje... Mesmo esse velhinho sabe alguma coisa a respeito? Então, até a experiência banal como uma sírvus transada, o pessoal não sabe expressar. Eu acho que mais uma experiência mais complexa e mais... uma experiência religiosa das pessoas, por exemplo. Você não encontra uma descrição. Você já vê tudo com frase feita, tomada de posição, indignação. Indignação é o que? Qual é o objeto? O que eu falei no artigo? Chavões, em realidade. O objeto não aparece coitado. Ele fica fora da festa. Só fica os égos ali, um se afagando a outro, um ofendendo a outra. É só isso que isso grota. Não tem mais discussão objetiva sobre coisa nenhuma. Só quem pode consertar isso são vocês. Porque ninguém mais está interessado em consertar. E vai demorar. Por isso que eu acho que muita participação política e etc. Agora é a colação precoce. Os movimentos políticos não vão dar nada. Porque não tem liderança, não formou liderança. De 2 milhões de pessoas na rua gritando. Mas eu sei que com líder revolucionário não faria com isso. Eu pensei em Marcos Solini, Martin Luther King, Lenin, Robespierre. O que eles não fariam com 2 milhões de pessoas? Derrubar o regime em 24 horas? Mas em vez disso eles pensavam fazer marcha para Brasil, fazer pedir de impeachment. É um macro movimento com líderes diminutivos. Então, em vez de os líderes potencializar o poder novo, eles deprimem, transformam em uma coisinha de nada. E entram na fila para esperar o Bené Prasto, enquanto o seu Eduardo Cunha negocia com a outra lá, você me tira do inquérito, que eu tiro você do impeachment. E isso que vai dar. O Congresso é isso. E força armada é o que vocês viram. Estamos em unidade de propósitos com força ontal. Com quem que você pode... Olha. Duas semanas antes de sair disso, eu botei na Facebook. Não contem com os políticos, não contem com a grande milha. Não contem com as forças armadas, não contem com ninguém. É o povo contra o resto. Ó, o povo tem força. Então, é o povo organizado. Derruba tudo isso com a maior facilidade. Agora, se você ficar esperando o que um outro faça, não vai acontecer nada. O Congresso vai fazer força armada, vai fazer ninguém. Estão todos comprometidos. Com dinheiro, sem dinheiro, estão todos vendidos. O pior é aquele que se vende de graça. Vende por um sorrezinho do seu ministro. Ao menos se cobrasse alguma coisa boa. Então, tem uma justificativa racional. Então, gente, é isso aí. Hoje, a gente não foi longe demais, então não vou fazer a segunda parte com as perguntas. Tem que se houver perguntas e dificuldades. Fica para a semana que vem. Agradeço aqui ao Mateu Lacondo pela sua descoberta sobre o negócio do movimento separatista. Eu vou escrever algo sobre isso. Vou dar uma divulgação maior. Mas, por enquanto, para nós, vocês já ficam sabendo mais uma treta. Até semana que vem. Muito obrigado.