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Então, esta comunicação aos membros do Seminário do Filosofio Online tem por origem uma carta que eu recebi do aluno Bernardo Vieira M.I.K., ao qual muito agradeço. Eles criam o seguinte, Carol Lava, já faço um par de grupos de seus estudantes online dos seminários, estou gostando bastante, especialmente daquela exposição em Vencem Alto, em Seis Vós. Eu tenho uma sugestão a fazer, mas não sei se seria possível ou do seu interesse. O que você acha de criar um curso de história da filosofia no Seminário? Eu imagino que todos os documentos que entraram no site, muitos estarão relacionados ao tema, sem também que você tenha a coleção história essencial da filosofia, porém esta é muito genérica, ao que me parece. A minha sugestão é mais da linha do estudo sistemático da obra dos grandes filósofos. Seria uma história essencial prolongada, cursos sobre Platão, Aristóteles, etc. etc. E aí vai. Deixe-me exemplificar. Poderia haver um curso de umas 20 horas, de umas 2 horas cada, expondo o pensamento de Platão mais formalizadamente, quase como o trabalho do Mario, sobre o diálogo Parmenides. E aí vai. Esses cursos serão realizados ao longo de alguns anos. Depois de completo, seria um substituto aos cursos de filosofia que se encontra nas universidades com duas diferenças. A qualidade da exposição, que não seria a melhor reprodução do texto, mas é uma exposição experimentável, o seu conteúdo e a qualidade dos autores. E assim vai. Então eu agradeço muito a sua sugestão, é uma ideia que já estava mais ou menos no ar e que essa carta acabou de condensar. Então a resposta à sugestão do Bernardo é sim, nós vamos fazer exatamente isso. Exatamente o que você sugira. Só que eu vou ter que fazer do meu modo. Em primeiro lugar, um curso de filosofia, ele não pode por si ter uma estrutura histórica. Existem várias maneiras de você abordar filosofia histórica, é somente uma delas. Mas existe todo um lado, vamos dizer, de formação. Você tem que equipar o aluno para que ele possa fazer suas pesquisas, suas investigações para o quanto é próprio. E isso, uma exposição histórica não o ajudará. Então nós temos que dar também este lado para você dizer metodolórico. Então temos já duas perspectivas. Há histórica e metodolórico. Existe a outra que é a mais importante que seria abordar aporéticas. A abordar por problemas. Você vai pegar a filosofia por certos problemas. E tem finalmente o quarto aspecto que para mim é o mais importante, que é o aspecto propriamente pedagóico e educacional. O Platão já considerava filosofia e educação sua mesmíssima coisa e cada quanto mais tempo passa mais o vergonha que ele tinha, toda razão. Então é o lado propriamente pedagóico. Quer dizer, que você prefere a formação da personalidade do filósofo, a personalidade do estudante? Um pouco na linha do que está no livro do Antonin Ciatian Lavientelet, que é um livro que é considerado básico, que inspirou todos os cursos que eu dou na minha vida, tudo baseado naquilo. Aquilo foi o contapé inicial. Se me existisse esse livro, acho que eu nunca teria achado que era da Curso. Ali está a razão de eu dar esses cursos. E a razão é a seguinte, é que a inteligência que vai estudar, que vai ler Platão, etc., etc., etc., que vai discutir esses problemas, não é uma entidade separada da sua pessoa, é a sua própria pessoa, quer dizer, é o centro da sua consciência. Mas não faz o menor sentido você tentar ensinar um monte de coisa sobre a história da filosofia ou mesmo sobre a técnica filosófica, que vai permanecer periférico. Isso parece uma casca que recobre uma personalidade que, na base, permanece inalterada. Quer dizer, você vai ter a personalidade do homem, no lugar, e em cima você tem uma máscara de filósofos. E isso é exatamente o que acontece praticamente em todos os estudantes que produziam na base. Quer dizer, eles podem ter conhecimento de filósofos, mas eles não têm a personalidade do filósofo. E essa personalidade é que é um instrumento achável com que você vai entender tudo. A partir do momento que define a filosofia com busca da sabedoria, isso tem que ser o objetivo central da sua vida e o eixo de todas as suas ações, decisões, escolhas, etc., etc. Ou seja, você tem que se fazer da sua personalidade inteira, das palmas inteiras, o instrumento de ilucidação. Quer dizer, não é que você vai se impiar na busca da verdade, você vai ter que ser a busca da verdade. E você vai ter que sobrepor isso a todos os demais valores e critérios, porque até critério religioso. Você vai ter que... o que você absorver da religião, você vai ter que absorver por este meio. Quer dizer, é a filosofia que vai interpretar a religião e não jamais ao contrário. Se você fizer o contrário, você não precisa estar a filosofia. É o porque o problema essencial da filosofia é o da inteligibilidade, quer dizer, o entendimento e da transparência. É o problema de você enxergar, enxergar claro. Isso significa que os textos da religião você vai ter que fazer exatamente a mesma coisa. Agora, se você já vem com uma carga de obrigação de entender desto daquela maneira, porque assim foi a dor-treinada de igreja, etc., eu sei que está aqui, a própria dor-treinada de igreja também tem que ser inteligida, ela também tem que ser coada para se tornar transparente. Então, ela não é um instrumento de interpretação, ela também é um objeto a ser interpretado. E você pode tomá-la, caso seja a cristão, como baliza. Quer dizer, em última análise, as conclusões que você já devem decidir com a dor-treinada de igreja, desde que você interva essa dor-treinada. Então, não é para usar a religião como um molde prévio, isso jamais. Se é para fazer isso, também estudo filosofia. Então, um instrumento cognitivo não é a sua inteligência, quem vai conhecer não é a sua inteligência, quem vai conhecer você. Então, esse é o primeiro problema. Quer dizer, quem sou eu que estou fazendo aqui, qual é a responsabilidade que eu tenho nisso e onde é que eu quero chegar? Se você não acredita, aí temos que dizer aquela coisa que você já dizia, regra. Porque o que eu fiz era regra, porque tem muito um aspecto que eu não falo lá tão, tem um aspecto que é um filósofo magnífico, é um titulado filosofia e saber o que era. E dizer, se você não acredita na possibilidade de você tornar o real impeligível, na máxima medida possível, nem entre nisso. Você não acredita na força da inteligência humana? Nem comece. Então, a filosofia é incompatível com a modesta e com a timidez intelectuais. Você tem que estar disposto a furar as questões e dizer que esta opacidade não vai me resistir. Eu vou furar isto aqui e vou entender o que se trata. Então, esta é a primeira advertência. E como nós temos esses quatro lados, nós temos um lado metodológico, um lado histórico, o lado aporético e o lado pedagógico, nós não temos que arquecular as coisas para que tudo isso seja feito ao mesmo tempo. Então, nós mais ou menos seguimos a ordem cronológica, mas sem a preocupação de documentar todos os passos da evolução da história filosofia e sim destacando aquilo que seria o mais necessário, primeiro, para você compreender para o fundamento o que é a tarefa do filósofo e o que se espera de você e quais são as suas obrigações. E segundo lugar, para equipá-lo com os instrumentos técnicos necessários para que você trate dos problemas filosóficos. A questão da técnica filosófica é uma coisa básica e que no ensino filosofia no Brasil é ignorada. Tecnofilosófico significa o seguinte. Ela responde à seguinte questão. Como eu devo atacar os pontos obscuros para tornar-os claros? É a técnica da inteligibilidade, é a técnica do enxergar claro. E existe, evidentemente, ao longo de 2500 anos. Uma série de procedimentos técnicos que você é mais ou menos consagrado, e esse você tem que dominar, você tem que saber o que é. Como é que Platão Aristóteles trataria o problema por onde eles atacariam, que precauções eles tomariam, como é que encaminhar a investigação do negócio e quais são os limites e possibilidades que estariam nas conclusões que eles não tiraram. Então, eu acredito, pessoalmente, que a filosofia é um conhecimento extremamente arreguloso, extremamente certo, extremamente verdadeiro, mais verdadeiro de qualquer ciência, mesmo porque a inteligibilidade de qualquer ciência depende da análise filosófica que você faça dela. Então, você entender um único termo científico e saber a que ordem de realidade corresponde, se é que existe uma realidade correspondente, quais são as várias gradações de realidade e irrealidade comportadas no termo científico, a única maneira de você realmente compreender isso, isso quer dizer que você não é capaz de fazer essa análise filosófica de qualquer termo científico, você não sabe o que está falando. Então, isso é o meu oprível de dizer, toda a atividade científica, sim, a análise filosófica dela é uma coisa ininteligível, é apenas uma manipulação técnica, mais ou menos como se você ensinasse um macaco a dirigir a tomóvel. O macaco pode não a dirigir a tomóvel, mas ele não pode entender os princípios do motor explosão, isso aí é isso que não adianta, explicar que ele não vai entender. Então, não é só você saber dirigir a tomóvel, mas você vê por que ele anda a final de contas. Então, nós podemos, cara, o conjunto da ciência, como se fosse um conjunto de equipamentos, sem esses equipamentos, nós podemos fazê-los funcionar com o lado que é o que se faz na prática diária da investigação científica, mas nós podemos exigir um algo mais que é entender por que que é que ele funciona e se funciona efetivamente. Então, seguindo nessa, vamos dizer, seguir a ordem cronológica tem uma certa vantagem, porque, onde as etapas do desenvolvimento da comunidade humana coincidem mais ou menos com as etapas do aprendizado. Certei com, a ordem da formação da certeza humana, tal como está explicado no livro Teorelos 4 discursos. Quando Aristóteles diz que o conhecimento começa com uma percepção sensível, dá percepção sensível, ele salta para a elaboração imaginativa, quer dizer, aquele trabalho que a memória passivamente, automaticamente faz e que a imaginação interfere aqui criativamente, essa é a segunda etapa. E só depois dessas etapas você pode começar a elaborar os conceitos, isso é você separar o que seria onde eu... separar o conteúdo fatico, a matéria bruta acumulada ali na memória, o seu conteúdo idético, as diferentes essências dos vários entes considerados, e só depois começa uma elaboração crítica racional. Quando Aristóteles diz que a coisa é assim, ele quer dizer exatamente que a ordem dos quatro discursos é a ordem do aprendizado e nós temos uma certa vantagem porque, você vai ver que todo o material chamado pré-filosófico, material que você pode colher nas religiões antigas, dos antigos mitos, etc., todo ele é, é uma delinguária e muito poética. Então se não houver um profundo e imersão na linguagem mito-coética, o que vai acontecer é que você jamais vai saber do que os filósofes estão falando, porque não há nada, nada, nada em toda a filosofia universal que não seja uma simples elaboração do universo mito-coético preexistente. Quando eu falo universo mito-coético, não quer dizer que não estou me refletindo a história inventadas, certo? Uma vez eu perguntava o que que o Cristianinho, ele disse que é um mito verdadeiro, ele disse que é um mito verdadeiro, a expressão parece, parece um traditor, mas a expressão mito verdadeiro quer dizer duas coisas, ele é verdadeiro no seu conteúdo, ou seja, naquilo que ele significa ou nas realidades supremas para fazer ele estar apontando, esse é o primeiro sentido, mas nesse sentido o mito da caverna também é verdadeiro, o que o Cristianinho diz é um segundo, é um mito verdadeiro, no segundo sentido, que aquela história aconteceu mesmo, então é um trecho da história humana, da história real que passou neste mundo, neste planeta, que simbolicamente contei ali a indicação de tudo mais que se seguiu antes e que vai seguir depois, é certo? Então depois que ele, sem esta inmersão no mundo mito-coético, incluindo, vamos dizer que os mitos que são verdadeiros no primeiro sentido, os mitos que são verdadeiros nos dois sentidos, você nunca vai entender nada, um, de exemplo disso, é por exemplo o famoso livro do Northrop Fry, esse é o Underweight Code, o grande código, onde ele vai mostrar aí o que todos os enredos da literatura ocidental e o que não são, senão, elaborações de esquemas bíblicos, isso quer dizer, eu se mento, que aquele conjunto de histórias bíblicos molda a imaginação ocidental de tal modo que você não consegue sair de dentro daquilo, você não inventa mais nada para além de estar ali, você consegue variar em torno e aprofundar camadas e mais camadas e mais camadas e mais camadas de significado, é certo? Então, como o nosso curso foi seguindo aqui a sugestão do Bernardo, o curso de enredo há alguns anos, eu fiz as pontas e disse, olha, isso tem que durar cinco anos, pode depois prolongar, mas para dar o essencial, nós precisamos de cinco anos na base de uma aula semanal, digamos, duas, três horas, ou duas aulas quinzenais com maior duração, podendo isso ser, vamos dizer, alternado conforme a minha decolabilidade de tempo, isso aí, se eu só puder dar duas aulas por mês, eu vou esticar a duração dela, se puder dar quatro, cinco minutos, é, e nesses cinco anos, quer dizer, o público vai se sentar com o problema do discurso mitopoético, da apreensão mitopoética da realidade, vai tomar o primeiro ano inteirinho. Então, quer dizer, vamos fazer aquilo que em geral você faz, você faz, dá uma lambidinha, né, um conhecimento pré-filosófico e já salta direto para a Socrática, Socracia, etc., etc. Nós vamos fazer o contrário, nós vamos mergulhar em cá, um quinto do nosso curso vai ser o universo mitopoético, chamado pré-filosófico, chamado erroneamento pré-filosófico. Por quê? Porque você jamais sai desse universo mitopoético. O que você faz é, o que você faz, o que a humanidade fez, está certo? É, lançar mais luz sobre certas dimensões que já estavam ensinuadas ali dentro, já estavam contidas ali dentro, mas que não tinham sido, como diz o Eric Ferdinand, articuladas de maneira muito clara. Quer dizer, há um trabalho de progressivo esclarecimento. Mas esse esclarecimento se opera mais ou menos sobre os mesmos dados que já estavam no universo mitopoético, e que no fundo é o mesmo universo no qual nós passamos os nossos primeiros anos. Quer dizer, há apreensão de infantil do mundo, é também apreensão mitopoético, é por assíntese imaginativa que você está fazendo. Então, se essa foi a infância da humanidade, essa também será a infância nos seus estudos de filosofia, mas é de uma infância sólida e saudável que mais será depois. Vamos dizer, uma filosofia saudável. Vamos dizer, há estrutura material desse curso, quer dizer, os princípios de organização dele, como que nós vamos... Vamos dizer, como que será a intercomunicação entre os alunos, qual é a periodicidade certa, os horários certas, como vai ser a interatividade no mesmo tempo possível. Tudo isso vai ser resolvido depois pelos responsáveis técnicos por esta parte. Eu ainda não sei como é que... Tem vários problemas a resolver, nós já mais ou menos equilibracionamos aqui, mas isso será dado mais tarde para vocês. A função desta comunicação é simplesmente mostrar vocês o espelho da coelha. Para isso nós elaboramos uma bibliografia inicial que será entregue a aqueles alunos que se inscreverem neste curso. Estou fortalecendo, estou pressupondo que nem todos os membros do Seminário Filosofio Online se inscreverão neste curso porque este é um curso sério e eu quero um comprometimento do que é preservar até o fim. Então, ele que não se comprometer até o fim nem começa. E mais tarde quando a discussão estiver completada, é claro que este material todo o curso pode ficar aí a disposição, mas eu não creio que este seja um curso que você possa acompanhar somente pelas gravações. Você precisa dar presença do professor ali mesmo para resolver os problemas que vão surgindo e também que vão surgindo. Então esta bibliografia é evidentemente um conjunto de leituras mínimas que você terá que fazer e você para cada aula vai ter que comparecer com o texto lido e bem lido. Claro que eu vou colocar isso dentro de uma quantificação razoada. Digamos que fosse um traalco de 30 ou 40 params por semana. É muito pouco na verdade, mas como eu sei que eu só tenho pouco tempo, é o que nós vamos poder fazer. E nós vamos analisar certos problemas com uma tremenda seriedade e pouco jamais se fez em uma universidade dos anos, se fez e nem se fará. Quer dizer que nós vamos procurar, puxar o que de melhor existe sobre aqueles pontos de vista, sobre aqueles problemas, melhor e subentrâneos inclusive vamos dizer, uma atualização com o estado atual das investigações, ou seja, o estado questionado e até onde chegou, qual é o ponto em que está. Claro que a bibliografia é somente dos textos que nós vamos ler para as aulas, mas isso não é toda a bibliografia do curso. A bibliografia incorporará também uma série de pobres de consulta e a abertura para algumas centenas de publicações periódicas especializadas, nas quais você pode, em vez enquanto procurar uma informação ou outra, ou uma atualização que você precisa. O objetivo final do curso é habilitar as pessoas a fazer análise muito rigosa da própria realidade, obtendo o máximo de transparentes, o máximo de luminosidade que até o ponto em que você chegar às investigações é possível alcançar. Ou seja, nós não estamos aqui para brincadeira, não estamos aqui para conquistar títulos acadêmicos, se bem que eu acredite que no futuro um certificado de que você frequentou este curso valerá mais do que 150 diplomas da USP, porque este curso aqui é um curso para valer, aqui tem um filógico, não é um professorzinho de filosofia, é isso. Se uma vez estava com o Eric frequentado com o chefe do departamento dele, o cara diz que era o professor de filosofia e o filho diz que pode ser, mas eu sou um filógico. Essa é a diferença. Se um filógico é um sujeito que, primeiro, consagra a vida dele a busca do exigimento. Portanto, é um sujeito que não toma posições, não tem opiniões, não gosta mais disso aquilo, ele gosta e sabe a verdade. Se você quer isso, será possível, quer não ser possível, mas até onde será possível, ele vai forçar na direção. Segundo, ele tem os equipamentos para fazer isso. Ele absorve o patrimônio técnico da humanidade e o frio para fazer isso. Então, quer dizer, ele não vai esperar que a sua própria cabecinha, operando sozinha, resolva todos os problemas. Ele vai absorver o patrimônio da humanidade. Se você não absorve, o que acontece? Como ninguém pode pensar sozinho, ninguém conhece nada sozinho, você sempre depende do meio cultural. Se você não tem o patrimônio da humanidade desenvolvido ao longo dos milênios, você vai absorver as preferências do seu meio social atual, que você vai ser um caimbir eternamente. O ser humano, quando ele fala, ele vai sempre ter que usar o testemunho do outro. O testemunho implica autoridade do testemunho. Autoridade do testemunho é uma coisa básica. Quer dizer, o suede foi lá e viu tal ou qualquer coisa, e você confia no testemunho dele. Sem esta confiança, não existe conhecimento. Mesmo em ciência. Se você pegar qualquer conhecimento incentivo, você pergunta assim, quantas pessoas tiveram acesso direto a estas experiências? Ou você lê um livro de qualquer, sempre para uma livra de química. E ver assim, quantas dessas experiências eu vou poder refazer pessoalmente? É um livro ínfilo? Você vai sempre depender da confiabilidade do testemunho que é passado dentro de uma comunidade de investigadores, de geração e geração. Se você não absorve isso, você não tem o que a autoridade da ciência. Então você apela que a autoridade do seu meio social atual. Isso acontece com todos os professores dos Leite de Filosofia, eu não conheço uma exceção. São todos dependentes da opinião de seus poleguinhos, porque eles não conhecem direito à opinião de Platão, o que é a direita opinião de Aristóteles, não conhece direito à opinião de Santa Agostinha, Santa Margaquinha, Dan Zesclop. Então eles não podem dialogar com esses caras, não podem chegar para esses caras e dizer o professor como é que é o negócio. Então ele pergunta para o seu chefe de departamento, que é, ou também está quadrado, que nem ele. Aqui não se conversa com o chefe de departamento, aqui nós conversamos com Platão com Aristóteles, ou seja, nós conversamos com aqueles que sabem, com os melhores comunidades que conhecem, seja de fonte ocidental, seja oriental, para nós, tanto faz. Então aprendia a lidar com essas pessoas, por exemplo. Vamos com o que você vai absorver Platão, você vai consagrar um ano da sua vida. Nós vamos consagrar um ano, o segundo ano é só Platão e Aristóteles. E é muito pouco um ano para Platão e Aristóteles, não é nada. Mas não quer dizer que nós vamos botar um assunto, que é, nós vamos habilitar você a continuar lendo Platão e Aristóteles. Para o resto da sua vida, e sempre você vai voltar lá, e sempre vai fazer perguntas, sempre que você exprimir aqueles teus, você vai sair mais coisas, mais coisas, mais coisas, mais coisas. Então aí você começará a reparar como é ridículo você pretender discutir certas opiniões de Platão e Aristóteles, sem você ter absolvido o ensinamento deles. Tá certo? Como fez esse infeliz, desse Karl Popper, no livro A Sociedade Abeste, seus inimigos? Ele pega lá duas ou três opiniões soltas de Platão, que ele já entendeu, começa a discutir, refutar, etc. O que acontece é que ele vai passar longe do que o Platão disse, como dizer, você não entendeu uma linha de Platão e ele fala, isso Karl Popper? E tem gente que considera o Karl Popper um grande filósofo. Eu considero, no máximo, um razão ao professor de lógica e ponto final, não vai passar disso. Ele não é um mestre da filosofia, não é um grande filósofo, não é nada, não é uma pessoa que você nem precisa conhecer obra dele. Então, o próprio Foma de Karl Popper, no século XX, já é uma anomalia, a não ser no domingo das ideias políticas dele, as discussões da política de atualidade, onde ele disse algumas coisas inteligentes, mas coisas assim que tá num livro que não será muito alta do Roberto Campos, entendeu? Então, é, dizer, nós não podemos fazer o Karl Popper fez, que é uma leitura amadorística do Platão. E é o que se faz no Brasil, quando a pessoa lenta, ela lê amadoristicamente, e você não absorveu a tradição de estudos daqui. Você precisa ver que cada linha de Platão já foi lida, processada, analisada, sobre mil aspectos, entendeu? Claro que tem, se você envolver essa bibliografia inteira, tem muita besteira também, meio, muito tempo perdido. Mas tem uma certa linha central, que você não pode ignorar. E, com o século XX, foi bastante rico nessas coisas, porque as pessoas estão tendo esses estudos de Platão, e aqui pelo menos três pessoas acrescentaram alguma coisa essencial, entre o entendimento de Platão, que foi, vamos dizer, o Paul Friedlander, o Eric Frager, e o Giovanni Rear, que é um deus de que você não está atualizado com essas três coisas aí, você não vai... não vai... começar... não está entendendo Platão da maneira melhor e mais profissional que tem. Quer dizer, é... esta noção, quer dizer, de uma consciência profissional, de uma consciência técnica, isso eu não vejo, que você possa dividir num curso de filosofia conhecido no Brasil, porque nunca se tribe. Não é que as pessoas não seram capazes, talvez seram capazes, mas nunca quiseram isso. Mas é o que, exatamente o que mais querendo. Então, conseguindo aqui com a nossa explicação. Eu até hoje, eu só tive a oportunidade de dar cursos de conferências, um curso no qual as pessoas perguntavam o que é exigido de mim, mas não exige nada, é ser... você tem que sentar a escutar, e tentar entender, é só isso. O que que precisa ler? E você tem tudo que eu falar, você vai ler o que você quiser. Não exer é nada, vai prestar atenção aqui, já vai funcionar, porque são apenas... eram apenas conferências, eu nunca pude fazer nada a mais. Mas agora eu vou fazer. Isso quer dizer que nesse curso, os alunos não serão ouvintes, não serão público, serão um pouco de aluno que vai trabalhar e que vai ter que demonstrar, o seu progresso passo a passo, o seu domínio da matéria, e a sua capacidade e as suas qualidades pessoais requeridas. Nessas qualidades pessoais aparecem, às vezes, não tanto no aproveitamento escolar, mas nas próprias atitudes que o sujeito toca. Quer dizer, eu quero ver se o sujeito age como com o filósofo. Isso aí é uma coisa, claro, que é difícil de avaliar, mas eu tenho a impressão que eu tenho alguma experiência nisso. Eu sou capaz de perceber, porque tem pessoas de muito talento, que... Não vou lhes dar um exemplo, não vou citar o nome de um experimento, porque não vou comprometer ninguém, é um problema que já está superado há muitos anos atrás. Eu falo no meu ser muito inteligente, muito talentoso, e que... uma vez que eu fiz uma carta assim, ah, eu tenho lá o professor na Faculdade de Gritura, o cara te falou um monte de besteira e de certa em certa, mas eu não contestei nada, porque eu preciso de uma carta de apresentação dele para ter um lugar composto na minha universidade. Eu falei, você jamais vai ser um filósofo. O filósofo nunca faz isso. Você é superior aí, você não pode se submeter ao inferior. Você é um homicérico que está pesquisando, você não pode baixar a cabeça. Você está entendendo? Você tem obrigação de se sobrepor esse cara e mostrar a autoridade da filosofia, não é a sua autoridade pessoal. Você está entendendo? E se você, ah, eu tenho um emprego, você está falando, passe fome, morra, mas não faça isso. Existe um monte de eros humanos, de pecado, isso é que são compatíveis para a filosofia, mas esse não. Então, esse é o pecado contra a filosofia, o pecado contra a filosofia, o pecado contra o Espírito de Santo. A infidelidade é a verdade. Você não pode fazer isso. Você fez isso uma vez que está ligado. Aí, infelizmente, o rapaz acordou, percebeu que estava fazendo um barro e voltou atrás. Então, você pode ser, tem várias mais qualidades, você pode ser preguiçoso, você pode ser moleirango, pode ser bêbado, ativiado, tudo isso é compatível com a filosofia, e é problema, é claro, na maioria das vezes, você vai ter conflito. Mas tudo isso não tem a radical incompatibilidade com a filosofia. Mas, vamos dizer, a fraqueza perante é a opinião. A fraqueza perante é isso que a Igreja chamou o mundo. É isso. A Igreja falou que quais são os inimigos da Alma? São três. O mundo, o diabo e a carne. A Igreja não sabe o que é isso. O diabo é aquilo que Cristo chamava dos principais potestades. É a estrutura do poder espiritual maligno. Muita pessoa pensa que o diabo é aquilo que inspira. Faz um moleque tocar punheta do dinheiro, ou não, faz ele tocar punheta do dinheiro? É a natureza. Agora, o diabo é aquilo que leva, não é esse o aquele indivíduo, mas o conjunto da humanidade para o mal. Então, em geral, o diabo está muito mais está ocupado com coisas em verga doura muito maior do que esta. E esses pecadinhos, ele diz que o jeito faz sozinha, não precisa dar duro de diabo, ele vai fazer sozinho. Então, entender, fazer estruturas do mal no mundo, é uma coisa importante, e nós vamos ter que, algum dia, nós vamos ter que enfrentar isso aí. Mas o segundo inimigo da Alma é a carne. O que é a carne? A carne é aquele pedaço que diz que você existe. Você acredita que você existe. A prática da filosofia, ali, mostrará, meu filho, que você só existe no seu conflonto com a infinitude. Você só existe, vamos dizer como uma contrapartida pequenininha daquilo que eu vejo, e ele chama o fundamento da existência. Você não tem fundamento da existência, não tem consciência pessoal, então, como eu digo, não tem identidade nenhuma. Então, quando o Lávio nos pergunta por que existe o ser, que não antes ou nada, tem muita gente que trata desta questão, mas, para para pensar o seguinte, eu digo em por que que você existe? Você já teve profundamente a experiência da sua própria contingência inulidavel. É assim que você vence o desafio da carne. Porque a carne é onde concentra o seu corpo. E ali pode concentrar o seu corpo, você acha que é você que tal? E a continuidade do seu corpo lhe dá uma ilusão de continuidade substancial da sua psique, do seu pensamento, etc. E isso fará, então, você raciocinar e enxergar o mundo inteiro em função da sua personinha. E daí vai sair o gulho, inveja, tudo vai sair daí, besquinha, tudo vai sair por causa disso aí. Então, o remédio disso aí é você, se você é cristão, ou de Deus, então, quando você rezar, você lembrar isso. Eu estou rezando aqui, mas o que que Deus me fez? Eu me faria, eu me invadaria, eu me criaria a mim mesmo? Não, para você ter criado. Você só existe um ato da graça, da misericórdia. Total arbitrariedade do amor de Deus. É só isso que, só por isso que você existe. Então, você é na nada. Você é um zero, zero, zero, zero, zero. Você tem que saber isso por experiência. Você tem que várias vezes perceber isso claramente. Ou não, por que você fica terrorizado. Eu também terrorizado do meu homem, mas agora me lembro disso, até sinto um certo reconforto nesse momento. É a Espírito de Santa Agostinha, eu sei que sou, mas eu não sei por que eu sou, entendeu? Que é colocado no plano certo, no plano humano, a mesma premôdo larmes, porque existe o certo e não antes do nada? Por que que existo eu e não um zero no meu lugar? A hora que você vê a sua total contingência, total desnecessidade que o universo, que a realidade, tende você mesmo, pronto, você não está mais no plano da carne. A carne, assim, quando dá fome, você, se lhe parece extraordinariamente importante, você acaba de interpretar o mundo inteiro a luz da sua fome, dá o desejo sexual, você interpreta o mundo inteiro a luz do seu desejo sexual. Você tem tudo isso aí, não? Você já mentira nada, entendeu? E que você realmente é um nada, né? Você é um nada que está conforme, você é um nada que está com tesão, você está começando a ver as coisas na perspectiva de vida. E o terceiro inimigo chama-se o mundo, o mundo que quer, o que as pessoas falam. É o mundo, até a galilice, as crenças que circulam em volta. Então existe uma prática que eu aliás vou colocar aqui nesse curso que eu vou dar de metodologia, vou dar este mês aqui na Polonohydes. Quer de você rastrear para ver da onde saíram as suas crenças? O dia que você primeira vez fizer isso, então, repete para todas as suas crenças e ver como é que elas entraram na minha cabeça? Você já viu, eu descobri uma coisa terrível, você é um papagaio. Você nunca pensou coisa nenhuma com sua própria conta, você não conhece nada, você só repete o que eu vi. Ora, você tem direito a um conhecimento próprio, você tem direito à investigação e à certeza, claro, à certeza razoável, à certeza que é possível daquele domínio, mas pessoalmente fica muito abaixo disso, porque elas se contentam quando elas dizem uma coisa que as pessoas que elas gostam concordam. Entendendo? Então é daí que fica aquele grupo de idiota que se ama, um mentindo e o outro é mentindo. Então isso é o que a Bíblia chama o mundo, está aí, estou? O diabo, a carne e o mundo. Então também nesse sentido de censuratologia é você adquirir a virtude resultante de você lutar para vencer os inimigos da alma, não fazendo um sentido religioso, não é uma prática religiosa, é uma prática cognitiva. Sem a causa é uma prática religiosa até perdi sentido. Dizem que tem diferença, tem que dar uma nota, as coisas não se interpenetram assim tão facilmente. Então, nesse ponto vamos dizer da virtude própria do filósofo, que não só as virtudes mais em geral não são virtudes, é uma específica. Mas que se você continuar ela pode servir de base para grandativamente você desenvolver as outras. Se isso for necessário, eu acredito que alguém possa ter todas as virtudes por igual. Então você capricha numas e as outras você pede que Deus perdoe, isso é mais que suficiente. Então isso aí mostra para vocês que vão ter um nível de seriedade e de exigência que nós vamos fazer nesse curso. Em função disso, nem todos os membros do Seminar de Filosofia Onelife serão alunos desse curso, só que eles quiserem que se comprometer primeiro a ler o que eles foram recomendar, segundo estar presente nas aulas, terceiro fazer os trabalhos e quarto lutar para desenvolver em si as virtudes do filósofo, a virtude de ódio intelectual e cognitivo, mas também de ódio moral. Como o curso vai ter duração de cinco anos, então você terá um compromisso de cinco anos. Terminado isso, você vai se avaliar não só ao mediante trabalho, mas mediante interquestionários, interrogações, conversas ao longo do curso. No final, terminado a parte expositiva do curso, você terá seis meses, um ano para você apresentar um trabalho e sobre um tema que você escolherá ao longo do curso e que eu vou orientar cada um pessoalmente para isso. No fim, o dono certificado, o certificado significa o seguinte, você foi aluno do único filósofo que existe no Brasil, e não é que eu sou o maior filósofo que existe no Brasil, não tem nenhum, então só tem que sobrou eu. Então, ser o maior, onde não há concorrente, se é a coisa mais fácil do mundo, eu não considero que será mérito algum, aliás, eu considero, para um, é isso, um mérito, você avaliar a situação, porque se o melhor filósofo sou eu, entro na minha situação, é a de calamidade pública, mas é o que tem. Então, se você não aprender filósofo aqui, você não vai aprender lugar nenhum, você não vai aprender na última, você não vai aprender na única, é o que tem. Então, fica aí exposto, essa gravação será colocada no seminário de filósofo, na parte do seminário de filósofo, para os interessados, daí nós daremos um prazo para nós termos as inscrições, as pessoas vão, assim não, vão promiscar até o fim. E se tiver um geto e até o fim, ah, tá bom, fica aí, ó, tu vai, mas tu vai pagar até a última insemidada, porque aí você vai pagar a fragmentar ou tu vai pagar a influentada. Então, isso vai ser um contrato, uma coisa séria para você até o fim. Quer dizer que eu não pretendo cobrar nada extra, embora este curso, ele não tenha sido prometido na fórmula do inicio ao seminário, ele é uma coisa extra que não pode cobrar nada mais, eu só pretendo ter esse compromisso, porque os ossos não têm o compromisso, pode estar no par do seminário mesmo, no outro mês, ele não se inscreve, pula dois, três meses, depois volta, aí neste curso não é preciso de ir até o fim. Então, fica aí daqui uns 15 dias termos mais notícias sobre este programa, então, o que você tem que ver.