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Gráficos e Acessibilidade
nota: pensar em acessibilidade dos gráficos e de imediato pensar em como o fazer usando leitores de ecrã, nunca me pareceu uma boa ideia. Geralmente quem pensa neste binómio e pensa que isso é acessibilidade, coloca-se numa empreitada complexa e as soluções que encontro são sempre uma aberração da natureza. Exemplo disto é o trabalho que a Microsoft fez com o PowerBI. Desrespeitou os leitores de ecrã e a forma natural com que estes navegam e inventou uma nova forma de navegar que obrigam a uma curva de aprendizagem e, mesmo depois de passar pela curva, a navegação é complexa e difícil de auxiliar os seus utilizadores a criarem um mapa mental do gráfico.
Até ao presente momento lembro-me de um exemplo que foi trazido pelo Charles McNeville, ex-colaborador do W3C, que mostrou que era possível pegar numa imagem gráfica em SVG e ao lê-la com um leitor de ecrã esta apresentava-se como se de uma tabela de dados se tratasse.
Princípios de acessibilidade funcional na consulta de gráficos:
- Percepção não visual: Tabela de dados que deu origem ao gráfico
- Percepção não visual: Descrição longa com os pontos chave a destacar na leitura do gráfico
- Percepção não visual: Descrição curta contendo a legenda do gráfico - uma identificação do gráfico
- Percepção visual: Info transmitida apenas pela cor - importante diferenciar as cores - esse exercício tem de ser feito também por pessoas que não conseguem percepcionar a cor - testar gráficos com escala de cinzentos ajuda a perceber se estamos a cumprir este ponto
- Teclado+Rato: Navegar pelas partes do gráfico para revelar detalhes tem de ser possível com o uso do rato (dispositivos apontadores) mas também através do teclado e dos dispositivos que emulam teclado (p.e. softwares de varrimento).
- Google Charts: https://developers.google.com/chart
2022/2025 - Book A11Y - Bloco de notas sobre acessibilidade digital